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8 PROBLEMAS ÍNTIMOS

FEMININOS QUE TÊM ORIGEM


NAS EMOÇÕES

Sentimentos mal resolvidos causam dor no sexo,


infecção urinária, cistite, candidíase e mais
Você já tentou disfarçar aquela cara de insatisfação?
Esforçou-se para segurar o choro, mas ainda assim a
lágrima acabou escorrendo ou ficou clara sua vontade de
chorar?

O corpo é a expressão da nossa alma. Quando sentimos


algo internamente, o corpo manifesta isso e, às vezes,
não dá nem pra disfarçar. A verdade é que a medicina se
divide em diferentes especialidades para ajudar os
profissionais a focarem melhor em determinadas questões
físicas. No entanto, não somos somente um corpo físico,
somos emoção, mente e espírito num corpo físico – e não
podemos tratar nossas questões separadamente.
Portanto, se queremos mesmo cuidar de alguma
disfunção do corpo, precisamos entender a raiz desse
problema – que geralmente vem de uma insatisfação ou
desarmonia na vida e nas emoções.
William Reich, quem deu origem à orgonoterapia –
que hoje é chamada de psicoterapia corporal
reichiana – nomeia as emoções mal resolvidas
guardadas no corpo de “couraças”.

Essas “couraças” são tensões musculares que


impedem tanto o fluxo sanguíneo, quanto o fluxo
energético. Muitas outras ciências partem do mesmo
princípio e até mesmo a nossa ciência ocidental já
vem considerando tal possibilidade. Um exemplo
disso é a própria Organização Mundial de Saúde
(OMS), que define saúde como sendo “um estado de
harmonia entre bem-estar físico, psíquico e social – e
não apenas a ausência de doença”.
Portanto, agora que essa correlação de corpo e
emoções ficou mais clara, vamos nos aprofundar um
pouco mais nos conhecimentos da sexualidade
feminina. Eu lhe convido a observar suas dificuldades
sexuais e até mesmo as disfunções que apresenta
nesse sentido, como um caminho para o
autoconhecimento. Isto com certeza levará você a
transformar sua sexualidade e também diversos setores
da vida, afinal, como pode ver, tudo tem origem no
silêncio do nosso interior.

Veja a seguir o que algumas disfunções e


dificuldades sexuais sinalizam:
CISTITE (INFECÇÃO URINÁRIA)
Sinaliza que suas emoções estão inflamadas. Acontece quando
não permitimos que as situações da vida sigam seu fluxo normal
e contemos emoções – assim como contemos o fluxo de urina,
segurando o xixi e deixando para ir ao banheiro depois. Isso
acaba causando a infecção urinária.

Quando segura o choro, você também está segurando suas


mágoas, impedindo que essas águas (lágrimas) fluam pelo seu
corpo. Vale lembrar que a água simboliza as emoções.
Fisicamente, a bexiga é o órgão responsável por reter a água do
corpo e filtrá-la, eliminando o que não serve e dando de volta o
que ainda pode ser usufruído. Metaforicamente, isso tem a ver
com sua capacidade de tirar proveito das lições emocionais da
vida, filtrando, eliminando ou usufruindo cada experiência que se
apresenta.
DICAS PARA O PROBLEMA:

Para prevenir a infecção urinária, deixe ir o que não lhe pertence


mais, livre-se de emoções reprimidas, abandone as mágoas, não
segure mais suas emoções, chore. Também não segure a urina,
coloque-se em primeiro lugar, o trabalho ou qualquer outra
responsabilidade pode esperar. Quando a infecção aparece, a
pessoa sente dor ao urinar. Esse desconforto físico pode ser
comparado à dor de deixar ir embora aquilo que você não quer
perder, ou o medo de seguir adiante.

Se já está sofrendo de cistite, a dica é: quando for urinar, sente-se no


assento e relaxe. Preste atenção no seu períneo (região entre a
vagina e o ânus), que também deve estar bem relaxado. Depois que
urinar tudo, conte até três e force novamente para sair o resto da
urina. É esse resto de urina que normalmente leva à cistite –
caracterizada por uma tensão muscular, que nada mais é do que um
reflexo no corpo, do ato de segurar aquilo que precisamos deixar ir.
CANDIDÍASE

A candidíase, assim como a cistite, também sugere que suas


emoções estão contidas. Mas, além disso, o problema sinaliza que
você está se forçando a fazer coisas, sem ter vontade.

Os sintomas da candidíase são: coceira, mau cheiro e corrimento


espesso e amarelado ou branco opaco. Dá para fazer uma
comparação com aquelas situações que fazem você se “coçar de
raiva”, mas ainda assim se deixa submeter a elas. Por exemplo:
fazer sexo por obrigação, sem estar com vontade; ou estar em um
trabalho por necessidade, mas não aguentar mais aquilo, contendo
raivas e passando por muito estresse.
DICAS PARA O PROBLEMA

A dica emocional, para prevenir o problema, é aprender a dizer


não, a se ouvir e se respeitar mais. Isso significa que deve ouvir
sua voz interior e, se não quiser fazer algo, busque saídas ao
invés de ficar inerte, não se submeta ao que não faz parte de
você, respeite-se.

A dica fisiológica é: Faça banhos de assento com vinagre de maçã


ou Kombucha, isso irá equilibrar o pH vaginal além de aliviar a
coceira. Evite sabonetes e absorventes íntimos ou com gel, pois
estes produtos alteram a acidez da vagina, que é a proteção da
mulher contra fungos e bactérias, sem falar nos produtos de
sexshop com açúcar, como chocolate ou leite condensado. Este
tipo de prática não deve ser adotada, pois a glicose também altera
o pH vaginal, o que pode dar origem a doenças como candidíase.
BARTOLINITE (INFLAMAÇÃO DAS GLÂNDULAS DE BARTOLIN)

A glândula de Bartolin fica localizada nas extremidades laterais da


parede vaginal e tem a função de lubrificar a vagina para o ato
sexual. A Bartolinite, por sua vez, acontece quando esta glândula
inflama.

Para entender as questões emocionais por trás deste problema, é


preciso saber que o Elemento Água representa a emoção. Então, o
líquido liberado no ato sexual simboliza a entrega emocional neste
momento ou as dificuldades que a pessoa enfrenta.

Por exemplo: ira, raiva ou nervosismo contido, que podem gerar a


inflamação da glândula, causando a Bartolinite.
DICAS PARA O PROBLEMA

Para prevenir o problema, desabafe seus sentimentos com a


pessoa parceira, retire isso completamente do seu coração.
Conforme essas emoções forem eliminadas, compreendidas e
perdoadas, a glândula também vazará a inflamação para fora,
sanando o problema.

Já a dica fisiológica é realizar o pompoarismo, para trabalhar a


musculatura vaginal, permitindo a flexibilidade do tecido e a
possibilidade de expelir o pus, contribuindo para o melhor
funcionamento da glândula.
MAMAS MUITO OU POUCO SENSÍVEIS

Dentro da metafísica a mama representa o lado maternal feminino, o


aconchego, a capacidade da mulher em dar carinho e amor sem
receio. Veja se faz sentido para você: mulheres com seios fartos,
que abraçam forte e de forma calorosa, tendem a transmitir uma
sensação de que são mais maternais e carinhosas, criando uma
atmosfera de intimidade e acolhimento. Portanto, a mama também
representa a facilidade de lidar com o doar e receber.

Ou seja, a capacidade de se entregar e ganhar com mais facilidade.

Se esta parte de seu corpo está muito ou pouco sensível,


experimente se autoavaliar, identificando se vem se doando o
suficiente dentro de suas relações, se está conseguindo expressar
seu lado maternal e também se está bem resolvida com suas
questões maternais e femininas.
DICAS PARA O PROBLEMA

Doe mais seu amor, abrace com mais frequência e de forma


mais acolhedora e verdadeira, entregue-se às relações e aja
com mais sinceridade e transparência, sem medo de
julgamentos.

Para o físico, a dica é tomar sol nas mamas, em horários


adequados, pois isso tende a normalizar suas terminações
nervosas e aumentar sua resistência e sensibilidade. Outra
possibilidade é oferecer diferentes estímulos para as mamas,
como por exemplo: vibração, estímulos com gel, sensações de
calor e frio, toque com luvas espessas, etc. Isso ajudará a
mama muito sensível a ganhar resistência e a pouco sensível
a despertar as terminações nervosas e melhorar sua
sensibilidade.
DOR NO SEXO (DISPAREUNIA)

As dores na relação sexual geralmente acontecem nas paredes vaginais, no


momento do ato, mas também podem surgir depois do sexo, no baixo ventre.
A dispareunia é uma resposta de proteção do corpo para a mulher não sentir
dor, seja ela física ou emocional. Por exemplo: você decide fazer sexo com
uma pessoa que, lá no fundo, sabe que pode se arrepender depois. Nesse
caso, sua musculatura vaginal tensiona e você sente dor no ato sexual.
Outro motivo das dores são os nódulos musculares – também chamado de
couraças – que ficam instalados no canal vaginal e, ao entrarem em atrito
com o pênis, causam dor. Esses nódulos podem ser adquiridos por traumas
ou defesas sexuais, ou qualquer outro teor sexual, amoroso, maternal ou que
tenha relação com autoestima. A dor nos músculos vaginais representa a
falta de flexibilidade que você tem no amor ou na sua sexualidade.
Isso pode acontecer por vários motivos, como: conflitos com sua identidade
e crenças pessoais; criação repressora; ou vontade de se libertar e se soltar
para o sexo, mas sem coragem para tal, o que a faz se sentir presa.

Para tentar resolver o problema, pense a respeito da falta de flexibilidade


que tende a adotar nesses campos da vida e tente se adaptar à situações
que a vida lhe apresenta.
DICAS PARA O PROBLEMA

Para prevenir o problema, permita-se receber o prazer, confie em


quem está com você e, principalmente, em si mesma.

Sinta o desejo e a excitação e conduza a relação sexual no seu


ritmo, percebendo quais são suas dores emocionais no amor e na
sexualidade. Além disso, fale, perdoe e então deixe que o prazer
de viver outras emoções fale mais alto.

TRAUMAS SEXUAIS FICAM REGISTRADOS NO


ÚTERO E NO CANAL VAGINAL
No Tantra reduzimos as tensões, despertando o prazer em todo o corpo,
não focando somente na região vaginal, o corpo vai se abrindo
naturalmente, no seu tempo, sobrepondo a experiência traumática com
novas informações relativas ao prazer e ao orgasmo, um trabalho
complexo de reintegração da aceitação e do afeto, permitindo-se
experimentar novos níveis de aprofundamento sensorial, sem armar as
defesas que produziam a tensão e a dor que afetam o ato sexual.
ANORGASMIA (AUSÊNCIA DE ORGASMO OU DIFICULDADE PARA ALCANÇÁ-
LO)

A anorgasmia não se trata de uma disfunção física, já que o orgasmo, por si só, é
emocional. Quando a mulher tem alguma disfunção nesse quesito, muitas vezes
não há nada de tão grave. Devemos lembrar que todo processo fisiológico
feminino para sexualidade é muito complexo. Portanto, para que a mulher possa
usufruir do auge desse prazer, é preciso que antes ela tenha seguido as etapas
que irão preparar seu corpo para isso:

Primeiro o desejo pelo sexo e pela pessoa parceira;

Depois a excitação (que são as respostas do desejo no corpo, como
lubrificação, aumento da frequência respiratória, cardíaca, etc.).

Por exemplo: uma mulher que é acordada no meio da madrugada pela pessoa
parceira, que tem o intuito de rapidamente querer iniciar o ato sexual.

Como ela não passou pelo desejo e excitação antes do sexo e não pôde preparar
seu corpo, é provável que – além de sentir dores, porque a vagina não estará
completamente aberta para receber o pênis – não chegue ao orgasmo, já que não
houve sangue suficiente para preencher a esponja uretral e tantas outras partes
necessárias. Além disso, os estímulos neurais também não estarão alinhados
com o resto do corpo. Portanto, mesmo aquelas mulheres que conseguem chegar
ao orgasmo sem desejo e excitação, ainda assim não estão explorando todo
potencial desse clímax – o que muitas vezes causa dúvidas se o que elas sentirão
foi, de fato, um orgasmo.
DICAS PARA O PROBLEMA:

O sexo é uma expressão da alma. Isso significa que você precisa


se libertar para sentir o momento – sem julgar ou racionalizar.

É algo que você não deve pensar a respeito, apenas fazer.


Funciona como uma dança, na qual não se avisa os passos que
serão dados, eles são apenas feitos e a outra pessoa lhe
acompanha. Portanto, se você é racional ou controladora demais,
isso lhe impedirá de ter orgasmos.
A terapia tântrica tem se mostrado muito eficaz no tratamento da
anorgasmia. A abordagem que o terapeuta tântrico costuma adotar
nesses casos, geralmente, se inicia com a desgenitalização do orgasmo.
A sensação orgástica – as descargas bioelétricas geradas por
agrupamentos musculares devidamente estimulados – não está vinculada
estritamente aos genitais, como a maioria imagina. É possível sentí-la
com estímulos em todo o corpo. No tratamento da anorgasmia, essa
expansão da sensibilidade pode ser libertadora e só o início desse
processo já apresenta uma série de relatos de cura.
CÓLICAS MENSTRUAIS FORTES E FREQUENTES

O útero guarda memórias de bloqueios emocionais


amorosos, sexuais e relacionados à autoestima,
autoconhecimento e maternidade. Isso significa que todas
as questões que estão ali guardadas serão “apertadas”, na
forma de cólicas menstruais, para serem eliminadas junto
ao sangue – que também é um ato de limpeza do corpo.

Esse sistema sinaliza uma inteligência corporal.

Massagens, de modo geral, são capazes de eliminar


couraças de raivas e mágoas guardadas em uma região
específica. Como não temos acesso aos sentimentos
guardados no útero, o corpo faz essa “massagem” para nós,
no intuito de eliminá-los, por meio do que sentimos como
cólicas.
DICAS PARA O PROBLEMA

É preciso resolver seus problemas relacionados às mágoas


amorosas: desapegue de possíveis traições que tenha
sofrido, chegou a hora de parar de remoê-las. Desligue-se
dos amores do passado, guarde apenas uma boa lembrança
no coração e respeito pelas pessoas que passaram pela sua
vida. No geral, a lição é aprender a viver no presente – e não
com base nas memórias do passado – e, principalmente, se
amar como mulher e se harmonizar com os seus ciclos,
comparando-os aos ciclos da natureza e buscando
compreender a menstruação e o que ela tem para lhe dizer.
Repare que nos meses de maior estresse o sangue
menstrual sairá mais espesso, escuro e até fétido, enquanto
nas épocas de maior tranquilidade ele terá uma cor vermelho
vivo. Ame seus ciclos e a condição de ser mulher. Assim,
você verá que – como mágica – tudo se arranjará.
OBESIDADE

A origem da palavra obesidade vem do latim “obesita”, que significa


“devorar”. Metaforicamente, o problema pode ser comparado a um casulo,
no qual a pessoa vai se enchendo de tecido adiposo, como se formasse
uma gordura de proteção contra o mundo e seus medos.

Geralmente existe nesta pessoa uma fragilidade interior e um desespero


em lidar com relações familiares, afetivas, profissionais e sociais, além da
dificuldade em enfrentar obstáculos e assumir suas fraquezas ou
expressar seus medos e seus desgostos. Com isso, tenta reprimir essa
vontade de se expressar buscando outros tipos de prazeres, como o da
comida. Em muitos casos o prazer em comer preenche o vazio interior
que sente.

O problema é que quanto mais se esconde nesse casulo dos seus medos,
fragilidades e inseguranças, mais precisará lidar com possíveis questões
de autoestima, como comportamentos neuróticos e até mesmo padrões
de ciúmes que antes não existiam. Por ser um problema tão comum entre
as mulheres, esta disfunção está sendo tratada neste artigo também.
DICAS PARA O PROBLEMA

Cuide do seu corpo como um gesto de carinho e respeito consigo


mesma – não com os outros ou porque a sociedade pede.

Aceite que você tem medo de não ser aceita e veja como poderá
lidar com isso, mas não se engane. Tenha consciência da sua
realidade corporal e enfrente-a, se olhe mais no espelho e esteja
disposta a mudar suas dificuldades emocionais. Evitar olhar para
sua imagem corporal só tende a piorar os efeitos emocionais
nocivos.

Questione-se: qual efeito o excesso de peso causa na minha vida?


O simples fato de você estar enfrentando as situações já ajudará a
quebrar os padrões emocionais que levam à obesidade. Uma prova
disso é quando a pessoa não faz grandes esforços e, mesmo
assim, emagrece. Acima de tudo, não busque ter um corpo
diferente para ter mais autoestima, mas aprenda a reconhecer seus
valores e ter amor próprio antes de qualquer coisa.
LIVRE-SE DOS BLOQUEIOS E

TRAUMAS NA SUA VIDA SEXUAL

E TODO O RESTO FLUIRÁ!

EMOÇÕES SÃO ÁGUAS E O NOSSO CORPO NÃO


DEVE SER UMA REPRESA!

GRATIDÃO PELA PARTICIPAÇÃO

Andreza Hack de Abreu


Instrutora de Reiki, Terapeuta e Coach Holística
@andrezahaterapias

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