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SEMINÁRIO PRESBITERIANO
“REV. JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO”

“Se nós não planejarmos, outros o farão para nós, por nós... (...ou contra nós...)”

ADMINISTRAÇÃO
ECLESIÁSTICA

Planejar Liderar

Controlar Organizar

REV. GILDÁSIO JESUS B. DOS REIS


2007

Copyright @ 2006 Gildásio Jesus Barbosa dos Reis.


Proibida a Reprodução sem a autorização por escrito do autor
2

ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
Rev. Gildásio Reis

CONCEITUAÇÕES

I. CONCEITO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO

O termo “administração” vem do latim ad (direção, tendência para) e minister


(subordinação ou obediência), designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos
de um grupo.

O conceito de Administração é bastante amplo 1 , mas em todas as definições existem


duas palavras-chave: gerenciamento e organização. Isso pode ser comprovado nas
palavras dos estudiosos Stoner e Feeman, os quais ensinam que Administração é o
"processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da
organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os
objetivos definidos" 2

A administração é uma ciência social que está relacionada a todas as atividades que
envolvem planejamento, organização, direção e controle. [...] a tarefa da administração
é a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação
organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os
esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de
alcançar tais objetivos de maneira mais adequada à situação. 3

A administração já foi chamada de “a arte de fazer as coisas através de pessoas”. Esta


definição foi dada por Mary Parker Follet. 4

A administração é essencial em toda a cooperação organizada (e a igreja se enquadra), é


a ação de dirigir o bom andamento dos propósitos estabelecidos. Em nosso caso, como
igreja,. O pastor, presbítero, tem que acompanhar os objetivos propostos pela igreja e
transformá-los em ação através de planejamento, organização, direção e controle de
todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis a fim de atingir tais
objetivos 5

II. ORIGEM

Desde o início dos primeiros grupos sociais, a fim de conduzir bem os trabalhos, criou-
se a necessidade de estabelecer uma escala de comando cuja função seria dirigir e gerir
esses trabalhos coletivos. Diga-se de passagem, que a Igreja é um agrupamento humano
com um objetivo a ser alcançado, um propósito a ser atingido, um alvo para cumprir.

1
Veja na página seguinte as diversas teorias da administração .
2
STONER, J.F., FEEMAN, R.E. Administração. 5ed. Rio de Janeiro: Editora LTC. P.4
3
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo:
Makron, 1993. p.12
4
Citado por Stoner, Op Cit., p. 5
5
Nemuel Kessler e Samuel Câmara, Administração Eclesiástica. Ed. CPAD ( Rio de Janeiro: 1987) p. 21
3
A administração é necessária pois desde muito cedo verificou-se que é impossível ao
homem realizar a maioria das atividades que a própria sobrevivência lhe exigia, sem o
auxílio de outras pessoas. Mas esse auxílio só poderia ser eficaz em determinadas
circunstâncias, que pouco a pouco passou a conhecer. Como resultado imediato, surgiu
um conjunto de atividades e de atitudes que tomaria o nome de administração e que,
com o decorrer do tempo, se transformou num campo definido de conhecimentos
científicos. 6

Muitos autores têm negado que a administração constitua uma ciência na exata
expressão da palavra. Na verdade, toda ciência se caracteriza pelo conhecimento
metodizado da verdade em relação a um conjunto definido de fenômenos ou fatos. Se
bem que, como todas as ciências sociais, a administração apresente uma grande
complexidade, devido aos inúmeros fatores integrantes de seus fenômenos.

A administração apareceu como ciência independente no fim do século XIX. “Todo


homem procura obter o máximo com o mínimo de esforço”. Este princípio determinou a
procura do rendimento máximo para qualquer atividade humana e, conseqüentemente, o
estudo de como obter esse rendimento. Frederick W. Taylor nos estados Unidos já no
século XVIII comprovou que a baixa produção em qualquer atividade se deve à falta de
uma metodologia da produção.

A realização de um objetivo, porém, se faz por meio de um processo divisível em partes


ou etapas que, na sua continuação, levam ao resultado final. Essas etapas podem ser
definidas e caracterizadas por funções específicas, marcadas por um grau maior ou
menor de dificuldades que exigirão um grau maior ou menor de especialização. Assim o
processo de realização de um objetivo pode ser estudado como uma série de funções
especializadas; funções que devem ser reunidas para se obter, da forma mais eficiente, o
resultado almejado.

ASPECTOS ABORDAGENS PRESCRITIVAS E NORMATIVAS DE


PRINCIPAIS ADMINISTRAÇÃO

TEORIA TEORIA DAS TEORIA


CLÁSSICA RELAÇÕES NEOCLÁSSICA
HUMANAS

Nas tarefas e na No ecletismo: tarefas,


Ênfase estrutura Nas pessoas pessoas e estrutura
organizacional

Abordagem da Organização formal Organização informal Organização formal e


Organização exclusivamente exclusivamente informal

Estrutura formal como Sistema social com


Conceito conjunto de órgãos, Sistema social como objetivos a serem
de Organização cargos e tarefas conjunto de papéis alcançados

6
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na
estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. (Cf.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Makron,
1993.
4
sociais racionalmente

Mayo, Follet,
Principais Taylor, Fayol, Roethlisberger, Dublin, Drucker, Koontz,
Representantes Gilbreth, Gantt, Cartwright, French, Jucius, Newman,
Gulick, Urwick, Zalesnick, Odiorne, Humble,
Mooney, Emerson Tannenbaum, Lewin. Gelinier, Schleh, Dale.

Técnica social básica e


Característica Básica Engenharia Humana/ Ciência Social administração por
da Administração Engenharia de Aplicada objetivos
Produção

Concepção Homo Economicus Homo Social Homem Organizacional


do Homem e administrativo

Ser isolado que reage Ser social que reage Ser racional e social
Comportamento como indivíduo como membro de voltado para o alcance
Organizacional do (atomismo tayloriano) grupo social de objetivos individuais
Indivíduo e organizacionais.

Sistema de Incentivos Incentivos materiais e Incentivos sociais e Incentivos mistos, tanto


salariais simbólicos materiais como sociais.

Relação entre Identidade de Identidade de Integração entre


Objetivos interesses. Não há interesses. Todo objetivos
Organizacionais e conflito perceptível. conflito é indesejável e organizacionais e
Objetivos Individuais deve ser evitado objetivos individuais

Resultados Máxima Satisfação Eficiência


Almejados eficiência do operário e eficácia.
Tabela 01: Esquema Comparativo das Teorias da Administração
Fonte: CHIAVENATO,1993, 627

II. A ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA

Embora possamos adotar alguns princípios da administração secular, não obstante, a


Igreja precisa ser norteada por outros princípios. Em virtude de sua natureza, a Igreja
não se confunde com nenhuma sociedade ou grupos éticos. A sua corporalidade,
organicidade, fraternidade, unicidade e consensualidade nascem, estruturam-se e se
perpetuam na regeneração em Cristo Jesus, o criador da comunhão dos santos.

A missão da igreja é ser serva de Jesus Cristo pelo culto permanente e exclusivo à
Trindade; pelo amor interno, que confraterniza seus membros; pela fidelidade às
Escrituras; pela igualdade de seus componentes; pela missão evangelizadora entre todos
os povos; pelo incansável testemunho cristão.

1) O Termo Bíblico para Administração

A palavra oivkono,moj é um termo que significa “administração de uma casa”. NO VT as


ocorrências deste termo são poucas e centram ao redor do ofício do mordomo de uma
casa; um administrador de palácio (Cf. Isaias 22:19, 21).
5
O Testamento Novo contém só vinte ocorrências totais de todas as formas de
oivkono,moj. Notavelmente, acontece em Lc 16:1-17 na Parábola do Mordomo Injusto.
Lucas usa o palavra intercabiavelmente em outro lugar com δουλοσ, mas o significado
é mais provável a alguém que administra uma casa.

A significação teológica e pastoral de oivkono,moj vem quando Paulo usa a palavra em


referência para a tarefa apostólica dele (I Cor 4:2; Tito 1:7; I Pe 4:10). A conexão para o
oivkono,moi (casa) é de importância óbvia. As pessoas de Deus, a comunidade de Deus,
são a casa dele que ele constrói pelo trabalho desses que ele chamou à tarefa, a quem ele
confia o cargo de despenseiro da casa. Eles não são chamados para olhar seus próprios
negócios domésticos mas eles são os mordomos dos bens a eles confiados para dar
contas de sua administração. ( I Co 9:17, Ef 3:9 ) Nestas duas passagens a ênfase de
Paulo é que o pastor é alguém que cuida das coisas da casa de Deus.

O pastor, segundo a CI/IPB, possui “funções privativas(art. 31) e “atribuições (art.36),


que quando desenvolvidas, demonstram que está sendo um bom administrador, um bom
mordomo dos bens que pertencem ao Senhor:

2) Funções privativas.

a) Administrar os sacramentos.
b) Invocar a Benção Apostólica sobre o povo de Deus.
c) Celebrar casamento religioso com efeito civil.
d) Orientar e supervisionar a liturgia na Igreja de que é pastor.

3) Atribuições.

a) Orar com o rebanho e por ele.


b) Apascentá-lo na doutrina Cristã.
c) Exercer as suas funções com zelo.
d) Orientar e superintender as atividades da Igreja, a fim de tornar eficiente a vida
espiritual do povo de Deus.
e) Prestar assistência pastoral.
f) Instruir os neófitos, dedicar atenção à infância, à adolescência, à mocidade, bem
como aos necessitados, aflitos, enfermos e desviados.
g) Exercer, juntamente com outros presbíteros, o poder coletivo de governo.

IV. FUNÇÕES PRECÍPUAS DA ADMINISTRAÇÃO

Como já afirmamos anteriormente, Stoner e Feeman, ensinam que Administração é o


"processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da
organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os
objetivos definidos" 7

Veremos agora, quatro aspectos do processo da administração secular e que são também
importantes na vida da igreja:

1) Planejar: Significa esstabelecer os objetivos da igreja, especificando a forma como


eles serão alcançados. Parte de uma sondagem do presente, passado e futuro,
desenvolvendo um plano de ações para atingir os objetivos traçados. É a primeira das

7
STONER, J.F., FEEMAN, R.E. Administração. 5ed. Rio de Janeiro: Editora LTC.
6
funções, já que servirá de base diretora à operacionalização das outras funções. Ao
fazer o planejamento perguntamos: o que queremos, quais são os nossos objetivos, qual
nossa missão; que recursos dispomos e quais deveremos buscar; quem nos irá ajudar
nesta tarefa, etc. 8

2) Organizar: É a forma de coordenar todos os recursos da igreja, sejam humanos,


financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento
estabelecido.

3) Dirigir ou liderar: Contrate e forme líderes que administrem a igreja. Guardada as


devidas proporções, é como um jogo de futebol, que em cada jogo (obstáculo) tenha que
ser vencido para que se ganhe o campeonato (planejamento). Motivar e incentivar a
equipe.

Delegue autoridade e responsabilidade e cobre resultados. Elogie, premie, e comemore.


Lidere a equipe motivada e satisfeita para que o time alcance os objetivos. O trabalho
em equipe é que leva a igreja a ter sucesso pois acabou a era do “eu sozinho”. Não
acredito na administração democrática, mas sim na participativa, onde as equipes
envolvidas nos processos eleitos para se atingir os objetivos do planejamento buscam
juntas as soluções.

4) Controle ou Coordenação: O que não é medido é difícil de ser avaliado. O que não
é cobrado não é feito. Esta atividade é que nos permite dirigir e corrigir os trabalhos que
não estão sendo feitos dentro do nosso planejamento. Com o controle o líder pode
premiar as equipes que atingem os objetivos.

8
RUSH, Myron. Adminsitração – Uma Abordagem Bíblica. Belo Horizonte: MG. Editora Betânia. 2005.
p.84
7
A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
“Ponha as primeiras coisas em primeiro lugar e teremos as
segundas a seguir; ponha as segundas coisas em primeiro lugar e
perderemos ambas” C.S. Lewis

“Que insensatez temer o pensamento de desperdiçar a vida de uma


só vez, mas por outro lado, não ter nenhuma preocupação em jogá-
la fora aos poucos” John Howe

Nada caracteriza melhor a vida moderna do que o lamento, “Se eu tivesse tempo...” 9

Esta é uma frase muito comum em nosso dia a dia.


Aqueles que estão sempre reclamando de falta de tempo
geralmente não têm métodos para utilizá-lo e, somente,
comprovam que a problemática do tempo é não saber o que
fazer com ele.

Uma análise das tarefas realizadas pelo pastor nos leva a


fazermos a seguinte lista: as inúmeras e cobradas visitas
pastorais nos lares, reuniões com os presbíteros, reuniões
para discussões sobre os planos de trabalho, 4 ou cinco
sermões semanais, estudos bíblicos, cada um com uma média
de duas a três horas de preparação, o boletim semanal,
compromissos para falar em outras igrejas, casamentos,
funerais, colocar em dia a leitura, visitas aos hospitais,
algumas prioritárias (especialmente os idosos) etc.

Normalmente, o resultado desta correria para atender a tantos compromissos da agenda


é a constante tirania do urgente. Uma coisa é planejar nosso trabalho; outra é trabalhar
nosso plano.

Perguntas para reflexão:

1) Quais tarefas inacabadas são motivo de grande preocupação para você neste
instante?
2) Faça uma lista de dois ou três objetivos mais importantes em sua vida para as
duas próximas semanas.
3) Quando foi a última vez que você separou ao menos uma hora para analisar a
direção em que você está indo?

Há uma grande diferença entre estar muito ocupado e ser produtivo. Claramente,
podemos observar que existem pessoas que se esgotam trabalhando e não conseguem
progresso algum, enquanto outras, com menor esforço, atingem objetivos e são bem
sucedidas. Não podemos esquecer também aqueles que vencem na vida trabalhando
tanto que chegam a sacrificar alguns valores extremamente importantes como o lazer, a
família e, às vezes, até a saúde. Há também aqueles que estão sempre girando em torno
de tudo, como verdadeiros furacões, em grande movimento. Contudo, quando
analisados com profundidade, pouca coisa apresentam de produtivo .

9
HUMMEL, Charles E. Livres da Tirania da Urgência. São Paulo, SP: Editorial Press. 2001. p.9
8
É provável que você já tenha ouvido o termo "workaholic".É uma expressão
americana que teve origem na palavra alcoholic (alcoólatra).
Serve para denotar uma pessoa viciada, não em álcool mas em trabalho.
As pessoas viciadas em trabalho sempre existiram, no entanto, esta última década
acentuou sua existência motivada pela alta competição, necessidade (talvez mais
adequado seria dizer obsessão) por dinheiro, vaidade, sobrevivência ou ainda alguma
necessidade pessoal de provar algo a alguém ou a si mesmo. Podemos encontrar esta
figura também no Ministério pastoral.

Veja como podemos caracterizar o "workaholic":

1. Trabalha mais que onze horas


2. Almoça trabalhando
3. Não tira férias de vinte dias há três anos
4. Eternamente insatisfeito
5. Acha que trabalha mais que os outros
6. Fala ao telefone mais de uma hora por dia (13% do dia)
7. Avalia as pessoas pelo seu aspecto profissional e, depois, pelo pessoal

Em corolário das características acima, podemos antever alguns sintomas geralmente


diagnosticados:

1. Ambiente tenso no lar;


2. Sensação de fracasso pessoal;
3. Dificuldades financeiras;
4. Exigência de um padrão de vida sempre superior, ou melhor.

Para não recebermos o rótulo de "workaholic", primeiramente, necessitamos nos


organizar melhor em relação ao tempo e, dessa forma, conhecer os tipos de "ladrões ou
desperdiçadores de tempo", e como podemos resolvê-los. Mas antes, precisamos
entender que o tempo é :

Tempo: uma estrutura teológica

O Salmo 118:24 não deveria ser apenas um fato mas nosso alvo em nosso uso do
tempo: este é o dia que o Senhor fez. Nosso alvo é que nosso uso do tempo deste dia
reflita uma genuína autoria de Deus. O puritano Jeremiah Burroughs estabeleceu um
excelente princípio:

Esteja certo de seu chamado para todo empreendimento que você tiver à frente. Mesmo
que seja o menor empreendimento, esteja certo de seu chamado para o mesmo. Então,
com o que for que se encontrar, você pode aquietar seu coração com isto: eu sei que
estou onde Deus gostaria que eu estivesse. Nada no mundo aquietará o coração tanto
quanto isto: quando me encontro com alguma cruz, eu sei que estou onde Deus gostaria
que eu estivesse, em meu lugar e em meu chamado: estou no trabalho que Deus
10
estabeleceu para mim.

Claramente isto envolve considerar antecipadamente o que Deus nos tem chamado a
fazer, confiante de que este será o mais feliz e satisfatório uso de nosso tempo.

10
J. Burroughts, The Rare Jewek of Christian Contentment, Edinburgh, banner of Truth, reimpressão,
1964 (primeira publicação em 1648), p. 217.
9
Um princípio semelhante chega até nós através de Efésios 5:16, traduzido como
‘remindo o tempo’ e ‘fazendo o melhor de cada oportunidade’. O verbo é exagorazo. O
ágora era o mercado onde se comprava mercadorias e escravos. Exagorazo é fazer sua
seleção a partir das opções disponíveis. Em Efésios 5:16 o que está disponível é ton
kairon: o tempo, mas tempo de um certo tipo (pois existem duas palavras para tempo
em grego): o tempo de hoje visto como oportunidade, cheio de possibilidades de
realizações ou perdas ressentidas.

Se combinarmos as palavras chegamos a este pensamento. Procuramos


assegurar, como visto tão extraordinariamente na vida de nosso Senhor, a autoria de
Deus de nosso tempo de tal forma que possamos dizer com confiança, ‘Este dia, o modo
como está rendendo, é o dia que o Senhor fez; alegro-me e regozijo-me nele.’ É para
esta tarefa que nos voltamos.

O gerenciamento do tempo é tanto uma arte quanto uma ciência, e tem uma
literatura profusa. Uma grande quantidade de cursos sobre isto está disponível tanto nas
organizações seculares como nas cristãs.

Nas páginas a seguir daremos algumas dicas que serão úteis para que possamos
gerenciar melhor o nosso tempo:

1. Mitos sobre a administração do tempo.


2. Razões para administrar o tempo:
3. Desperdiçadores e economizadores de tempo;
4. Dicas para se economizar tempo;
5. Soluções práticas para economizar tempo;
6. Como fazer reuniões criativas.

I. Mitos sobre Administração do Tempo

Comecemos por analisar alguns mitos acerca da administração do tempo.

1) O primeiro é que quem administra o tempo torna-se escravo do relógio. A verdade


é bem o contrário. Quem administra o tempo coloca-o sob controle, torna-se senhor
dele. Quem não o administra é por ele dominado, pois acaba fazendo as coisas ao sabor
das pressões do momento, não na ordem e no momento em que desejaria.

A verdade é que administrar o tempo não é programar a vida nos mínimos detalhes: é
adquirir controle sobre ela. É necessário planejar, sem dúvida. Mas é preciso ser
flexível, saber fazer correções de curso. Se você está fazendo algum trabalho e está
inspirado, produzindo bem, não há razão para parar, simplesmente porque o tempo
alocado àquela tarefa expirou. Se a tarefa que viria a seguir, em seu planejamento, puder
ser re-agendada, sem maiores problemas, não interrompa o que você vem fazendo bem.
Administrar o tempo é fazer o que você considera importante e prioritário, é ser senhor
do próprio tempo, não é programá-lo nos mínimos detalhes e depois tornar-se escravo
dele.

2) O segundo mito é que a gente só produz mesmo, ou então só trabalha melhor, sob
pressão. Esse é um mito criado para racionalizar a preguiça, a indecisão, a tendência à
procrastinação. Não há evidência que o justifique, até porque os que assim agem poucas
vezes tentam trabalhar sem pressão para comparar os resultados - sobre si mesmos e
10
sobre os que os circundam. A evidência, na verdade, justifica o contrário daquilo que
expressa o mito. Em contextos escolares, por exemplo, quem estuda ao longo do ano,
com calma e sem pressões, sai-se, geralmente, muito melhor do que quem deixa para
estudar nas vésperas das provas e, por isso, vê-se obrigado a passar noites em claro para
fazer aquilo que deveria vir fazendo durante o tempo todo. Nada nos permite concluir
que o que vale no contexto escolar, a esse respeito, não valha em outros contextos.

3) O terceiro mito é que administrar o tempo é algo que se aplica apenas à vida
profissional. Falso. Certamente há muitas coisas em sua vida pessoal e familiar que
você reconhece que deve e deseja fazer mas não faz - "por falta de tempo". Você pode
estar querendo, há anos, reformar algumas coisas em sua casa, escrever um livro ou um
artigo, aprender uma outra língua, desenvolver algum hobby, tirar duas semanas sem
perturbações para descansar, curtir os filhos que estão crescendo, tudo isso sem
conseguir. A culpa vai sempre na falta de tempo. A administração do tempo poderá
permitir que você faça essas coisas em sua vida pessoal e familiar.

4) O quarto mito é que ter tempo é questão de querer ter tempo. Você certamente já
ouviu muita gente dizer isso. De certo modo essa afirmação é verdadeira - até onde ela
vai. Normalmente damos um jeito de arrumar tempo para fazer aquilo que realmente
queremos fazer. Mas a afirmação não diz tudo. Não basta simplesmente querer ter
tempo para ter tempo. É preciso também querer o meio indispensável de obter mais
tempo - e esse meio é a administração do tempo.

Contrária a esses mitos, a verdade é que administrar o tempo é saber usá-lo para fazer
aquelas coisas que você considera importantes e prioritárias, tanto no ministério
pastoral, quanto na vida pessoal. Administrar o tempo é organizar a sua vida de tal
maneira que você obtenha tempo para fazer as coisas que realmente gostaria de estar
fazendo, e que possivelmente não vem fazendo porque anda tão ocupado com tarefas
urgentes e de rotina (muitas delas não tão urgentes nem tão prioritárias) que não sobra
tempo.

Quem tem tempo não é quem não faz nada: é quem consegue administrar o tempo que
tem. Todos nós conhecemos pessoas (um tio idoso, uma prima) que (pelos nossos
padrões) não fazem nada o dia inteiro e, no entanto, constantemente se dizem sem
tempo.

Por outro lado, quem administra o tempo não é quem está todo o tempo ocupadíssimo.
Pelo contrário. Se você vir algum que trabalha o tempo todo, fica até mais tarde no
serviço, traz trabalho para casa à noite e no fim de semana, pode concluir, com certeza,
que essa pessoa não sabe administrar o tempo. Quem administra o tempo geralmente
não vive numa corrida perpétua contra o tempo, não precisa trabalhar horas extras - e,
geralmente, produz muito mais!

Mas não se engane: o processo de administrar o tempo não é fácil. É preciso realmente
querer tornar-se senhor de seu tempo para conseguir administrá-lo.
11
11
II. Razões para administrar o tempo:
1) Tempo é Vida: o tempo é o recurso fundamental da nossa vida, a matéria prima
básica de nossa atividade.

Quando o nosso tempo termina, acaba a nossa vida. Não há maneiras de obter mais. Por
isso, tempo é vida. Quem administra o tempo ganha vida, mesmo vivendo o mesmo
tempo. Prolongar a duração de nossa vida não é algo sobre o qual tenhamos muito
controle. Aumentar a nossa vida ganhando tempo dentro da duração que ela tem é algo,
porém, que está ao alcance de todos.

O tempo é um recurso não renovável e perecível. Quando o tempo acaba, ele acaba
mesmo. E o tempo não usado não pode ser estocado para ser usado no futuro. O tempo
não é como riquezas, que podem ser acumuladas para uso posterior. Quem não
administra o seu tempo joga sua vida fora, porque um dia só pode ser vivido uma vez.
Se o tempo de um dia não for usado sabiamente, não há como aproveitá-lo no dia
seguinte. Amanhã será sempre um novo dia e o hoje perdido terá sido perdido para
sempre.

Mas o tempo, embora não renovável e perecível, é um recurso democraticamente


distribuído. A capacidade mental, a habilidade, a inteligência, as características físicas
são muito desigualmente distribuídas entre as pessoas. O tempo, porém, enquanto
estamos vivos, é distribuído igualmente para todos. O dia tem 24 horas tanto para o
mais alto executivo como para o mais pobre desempregado.

Todos recebemos 24 horas de tempo por dia. Na verdade, temos todo o tempo que
existe: não existe tempo que alguém possa guardar para si, em detrimento dos outros.
Alguém pode roubar meu dinheiro, os objetos que possuo. Mas ninguém consegue
roubar meu tempo: outra pessoa só conseguir determinar como eu vou usar meu tempo
se eu o consentir.

Se é assim, devemos nos perguntar por que alguns produzem tanto com o tempo de que
dispõem e outros não conseguem produzir nada - no mesmo tempo. Não é que os
últimos não façam nada (não são daqueles que se levantam mais cedo apenas para ter
mais tempo para não fazer nada): às vezes são ocupadíssimos, e, no entanto, pouco ou
mesmo nada produzem. A explicação está no seguinte: o importante é o que fazemos
com nosso tempo.

2) Tempo é Dinheiro
É importante se compenetrar do fato de que nosso tempo é valioso. Há pessoas e
instituições que estão dispostas a pagar dinheiro pelo nosso tempo. Por isso é que se diz
que tempo é dinheiro . Quem administra o tempo, na verdade, ganha não apenas vida:
pode também transformar esse ganho de vida em ganho de dinheiro.

Para alcançar um determinado resultado ou produzir alguma coisa, com determinado


nível de qualidade, precisamos investir fundamentalmente tempo e/ou dinheiro.

Imaginemos exemplos corriqueiros. Seu carro está precisando de uma limpeza. Ou é


preciso consertar a instalação elétrica de sua casa. Suponhamos que você saiba lavar um

11
CHAVES, Eduardo. Administração do Tempo. Curso ministrado na Faculdade de Campinas. Apostila
não publicada.
12
carro e fazer um conserto elétrico com um nível de qualidade aceitável, e que em
ambos os casos o serviço vai levar cerca de uma hora de seu tempo.

Independentemente de quanto valha a hora de seu tempo, se você não tem mais nada
que realmente queira fazer (como dormir, assistir a um jogo de futebol na TV, etc.),
provavelmente vai concluir que vale mais a pena você mesmo lavar o carro, ou
consertar a instalação elétrica, do que pagar um lava-carro ou um eletricista para fazer o
serviço. O uso de seu tempo economiza dinheiro, nesse caso. Se, porém, você pode
empregar seu tempo ganhando mais dinheiro do que você vai economizar, ou, então, se
há coisas que você queira fazer que são mais importantes, para você, do que o dinheiro
que irá gastar, provavelmente vai concluir que vale mais a pena pagar um lava-carro ou
um eletricista para fazer o serviço.

Por outro lado, mesmo que você tenha tempo, se você deseja um trabalho de melhor
nível de qualidade do que aquele que é capaz de produzir, pode valer mais a pena pagar
um bom profissional para fazer o serviço.

A questão a manter em mente é que o tempo tem um valor monetário para quem tem
objetivos: a decisão de empregá-lo ou não em determinada tarefa deve levar em
consideração esse valor. Se lavar o carro leva uma hora e você economiza dez reais
fazendo, você mesmo, a tarefa, então seu tempo, naquela situação, vale dez reais por
hora. Por outro lado, se você não tem nada mais a fazer, além da tarefa que está
contemplando realizar, então o fator tempo deixa de ser uma variável relevante.

Um outro exemplo pode ajudar. Suponhamos que você não possua nem bicicleta, nem
carro, nem helicóptero e queira ir a uma certa cidade. Você pode ir a pé (e levar três
dias), alugar uma bicicleta (e levar várias horas), ir de ônibus (e levar cerca de três
horas, ponto a ponto), tomar um taxi (e levar um hora), ou fretar um helicóptero (e levar
quinze minutos). Cada uma dessas opções envolve um certo uso de tempo e um
determinado dispêndio de dinheiro. Se você tem pouco tempo e bastante dinheiro, pode
decidir gastar mais dinheiro e fretar o helicóptero. Se você tem pouco dinheiro e
bastante tempo, pode decidir ir a pé. Dependendo da "mistura", você pode escolher uma
das opções intermediárias.

A qualidade do resultado, porém, também precisa ser levada em consideração. Indo a


pé, você vai chegar à cidade cansado, sujo, estropiado. Indo de helicóptero, você vai
chegar como saiu. Isso pode eventualmente pesar na decisão.

Digamos, portanto, que um investimento de tempo T e de dinheiro $ produz um


resultado com um determinado nível de qualidade Q.

Se continuarmos a investir a mesma quantidade de tempo e de dinheiro, é de esperar que


a qualidade vai se manter a mesma. Se aumentarmos o investimento de tempo, podemos
manter a qualidade diminuindo o investimento de dinheiro, ou vice versa.

Se aumentarmos o investimento de tempo, mantendo o investimento de dinheiro


estacionário, ou vice-versa, podemos melhorar a qualidade, que pode ser mais
melhorada ainda se aumentarmos ambos os investimentos. Se diminuirmos o
investimento de tempo, mantendo o investimento de dinheiro estacionário, ou vice-
versa, iremos piorar a qualidade, que pode ser pior ainda se reduzirmos ambos os
investimentos.
13

Por aí você vê que pode trocar seu tempo por dinheiro. Na verdade, o trabalho é uma
permuta de tempo por dinheiro: alguém me paga pelo meu tempo (isto é, pelo meu
tempo produtivo). E isso nos traz à questão da produtividade.

3) Administração do Tempo e Produtividade


Quem administra o tempo, aumenta sua produtividade. Produtividade é o produto da
eficácia pela eficiência.

Ser eficaz é fazer as coisas certas, isto é, fazer aquilo que consideramos importante e
prioritário. Ser eficiente é fazer as coisas certo, isto é, com a menor quantidade de
recursos possível.

Ser produtivo é fazer certo as coisas certas, isto é, fazer aquilo que consideramos
importante e prioritário com a menor quantidade de recursos possível. E tempo é um
recurso fundamental: nada pode ser feito sem tempo. Por isso ele é freqüentemente
escasso e caro.

É possível ser eficaz, isto é, fazer o que precisa ser feito, sem ser eficiente. Todos
conhecemos pessoas que fazem o que devem fazer, mas levam tempo demasiado, ou
gastam muito dinheiro, para fazê-lo. Essas pessoas são eficazes mas ineficientes.

Por outro lado, todos conhecemos pessoas que fazem, de maneira extremamente
eficiente, coisas que não são essenciais, que não têm a menor importância. Quem
consegue colocar cem mil pedras de dominó em pé‚ sem derrubar nenhuma,
possivelmente seja muito eficiente nessa tarefa - mas extremamente ineficaz.

Vemos, talvez até mais freqüentemente, pessoas que são ineficazes e ineficientes. Todos
já vimos o balconista de loja ou o caixa de banco que tenta atender a mais de um freguês
ou cliente ao mesmo tempo, que simultaneamente tenta responder às perguntas de outro,
conversar com colegas que vêm pedir informações ou jogar conversa fora, etc. Esse
indivíduo parece ocupado - na verdade está ocupado - mas é improdutivo: no mais das
vezes não consegue fazer as coisas que devem ser feitas nem fazer o que faz de maneira
correta.

Tornar mais eficiente quem é ineficaz (por exemplo, dando-lhe um computador) às


vezes até piora a situação. Um exemplo exagerado pode ajudar. Um bêbado a pé é
ineficaz e (felizmente) ineficiente. Se o colocarmos ao volante de um automóvel, poderá
tornar-se muito mais eficiente em sua ineficácia (isto é, fazer muito mais rapidamente o
que não deveria fazer, causando um dano muito maior).

Ser produtivo, portanto, não é a mesma coisa que ser ocupado. Está errado o ditado
americano que diz: "Se você quer algo feito, dê isso para uma pessoa ocupada". A
pessoa pode ser ocupada e não produtiva, em cujo caso não fará a tarefa adicional que
lhe está sendo pedida.

4) Administração do Tempo e Redução de Stress


Quem administra o tempo reduz o stress causado pelo mau uso do tempo. Aqui também
a idéia de mau uso ou desperdício do tempo pressupõe a noção de objetivos.

Se não tenho nenhum objetivo, seja profissional, seja pessoal, então provavelmente vou
deixar o tempo fluir, despreocupadamente, como um rio que passa por debaixo de uma
14
ponte. Não há como avaliar meu uso do tempo nesse caso. A única coisa que posso
querer fazer é "matar o tempo". Numa situação como essa, provavelmente não vou ter
stress.

O tempo aparece como bem ou mal usado apenas para a pessoa que tem objetivos, que
quer realizar alguma coisa. O bom ou mau uso do tempo depende do que se pretende
alcançar . O mau uso do tempo causa stress porque tempo mal usado é tempo usado
para fazer aquilo que não consideramos importante e prioritário.

Usar o tempo de forma não planejada não equivale, necessariamente, a fazer mau uso do
tempo (como já se indicou). Freqüentemente temos que alterar nosso planejamento,
fazer coisas que não estavam na nossa agenda. Nosso tempo só terá sido desperdiçado
se essas alterações nos levarem a fazer coisas que não consideramos importantes.

Mau uso do tempo não é ficar sem fazer nada, gastar tempo no lazer, dedicar tempo a
hobbies ou à família, se é isso que julgamos importante e queremos - e todos nós
desejamos isso em determinados momentos. Se, entretanto, num dado momento, você
realmente quer estar lendo um livro, ou trabalhando num relatório, e se vê obrigado a
fazer um passeio com as crianças, ou a entreter familiares, você se sente tenso, porque o
tempo não estará sendo utilizado para aquilo que você considera importante e prioritário
naquele momento - e, portanto, não estará sendo bem usado.

É sempre bom lembrar que, da mesma forma que o mau uso do tempo causa stress, o
bom uso do tempo normalmente traz satisfação, sentido de realização e felicidade.

III. LADRÕES E CONOMIZADORES DE TEMPO

Entendemos por "desperdiçadores de tempo" disfunções que provocam o uso


inadequado ou insatisfatório do tempo na perspectiva do pastor e líder ou da igreja.

Uma pesquisa feita em vinte e um países, com aproximadamente dois mil executivos de
várias organizações, apresentou como desperdiçadores de tempo mais comuns, trinta e
sete itens. 12

Vamos detalhar abaixo os principais desperdiçadores de tempo que tenho visto no meu
pastorado:
1. Falta de Planejamento;
2. Telefonemas
3. Distrações
4. Visitas inesperadas;
5. Tarefas inacabadas ou falta de disciplina no cumprimento da agenda;
6. Definição clara de objetivos na execução das tarefas;
7. Falta de delegação ou Centralização de poder. Excesso de compromissos:
Incapacidade de dizer "não": O excesso de tarefas freqüentemente paralisa: a
pessoa não sabe por onde começar e acaba ficando imobilizada.
8. Menosprezo ou ênfase inadequada em certas atividades;
9. Indefinição de prioridades e cobrança incompleta e descontínua;
10. Fragmentação e superficialidade;
11. Excesso de reuniões (algumas desnecessárias) e burocracia interna;

12
ALEXANDER, Roy. GUIA PARA A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO, Rio de Janeiro: Campus,
1994. p. 147
15
12. Indefinição de prioridades;
13. Má utilização dos recursos (telefone, fax, computador, Internet,);
14. Mesa entulhada ou desorganização pessoal;
15. Arquivamente ineficiente
16. Proscrastinação: É preciso distinguir a tendência à procrastinação do bom senso
que recomenda não tomar uma decisão no calor de uma discussão, ou quando não há
informações suficientes, ou coisa equivalente.

Por outro lado, você poderá utilizar-se dos “economizadores de tempo” através da:

IV. DICAS PARA SE ECONOMIZAR TEMPO 13

A seguir, apresentamos sete técnicas eficazes, atitudes e comportamentos que podem


economizar seu tempo:

Planejamento: toda hora aplicada em planejamento eficiente poupa três ou quatro na


execução e produz melhores resultados.

Organização: a organização é um outro fator facilitador na execução das tarefas; uma


aliada do tempo. Ela deve existir principalmente nas informações.

Delegação: atribuição de tarefas para outras pessoas a fim de liberar o tempo para
tarefas mais importantes. É a chave da administração eficaz.

Benefícios da delegação: 1) A delegação facilita o trabalho do pastor; 2) A delegação


aumenta a produtividade, 3) A delegação dá oportunidade a outros de desenvolver a
capacidade de liderança, 4) A delegação dá ao líder mais tempo de desenvolver sua vida
espiritual. 14

Telefone: use-o para evitar deslocamento desnecessário para obter informações.

Comunicação: a linguagem simples, concisa e isenta de ambigüidades assegura a


compreensão e poupa o tempo com mal-entendidos.

Tomada de decisões: a análise de decisão tem que ser precisa e baseada em


informações seguras para que o problema possa ser atacado de forma imediata.

Concentração: tempo mínimo (anterior a ação) que se julgar necessário para conseguir
progresso em menos tempo.

Enumeramos abaixo soluções práticas que o ajudarão a economizar tempo:15

1. Estabeleça metas: anuais, mensais, semanais e diárias;


2. Programe suas tarefas e atividades da semana e do dia, em função dessas metas;
3. Faça as coisas em ordem de prioridade;
4. Saiba onde seu tempo é realmente empregado;
5. Estabeleça data e hora para início e fim de cada atividade;
13
COVEY, Stephen R. . COMO DEFINIR PRIORIDADES NUM MUNDO SEM TEMPO. Rio de
Janeiro: Campus, 1994. 453p
14
RUSH, Biron, Op Cit., pp.142-145
15
Pereira, Guilherme Luiz de Oliveira. ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO É FUNDAMENTAL PARA O
SUCESSO. Diário do Comércio, 08/04/2003.
16
6. Elimine desperdiçadores de tempo;
7. Utilize uma agenda ou um calendário de reuniões;
8. Crie uma lista de afazeres;
9. Organize as tarefas;
10. Organize seu acesso com rapidez de informações usadas com freqüência.

COMO FAZER REUNIÕES CRIATIVAS

Vamos a algumas dicas que tornarão suas reuniões mais criativas e geradora de
resultados:

1. Só convoque uma reunião quando totalmente indispensável;


2. Estabeleça os objetivos;
3. Elabore uma pauta, fixando tempo para cada assunto;
4. Coloque só as pessoas às quais o assunto interessa;
5. Mantenha o rumo da discussão;
6. Sintetize as conclusões;
7. Faça o acompanhamento de todas as decisões tomadas.

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS TAREFAS E COMPROMISSOS

Os critérios de classificação das tarefas e compromissos são pontos fundamentais para


corrigirmos nossos desperdiçadores de tempo. Quantas vezes não nos deparamos com
situações em que determinado compromisso era considerado como urgente? Geralmente
os critérios são distorcidos. Algumas tarefas são importantes e não urgentes; outras, são
importantes e urgentes; algumas, não são nem importantes nem urgentes, de acordo com
o quadro abaixo.
17
Critérios de Classificação:

URGENTE NÃO URGENTE

- Crises Maiores - Preparação


- Pressão dos Projetos - Planejamento
- Limite Crítico no - Prevenção de
IMPORTANTE Projeto Crises
- Emergências - Criando
Familiares Relacionamento
- Desastres Naturais - Manutenção

- Interrupções - Dia-a-dia
- Alguns e-mails e - Alguns e-mails e
telefonemas telefonemas
- Algumas reuniões - Algumas reuniões
NÃO IMPORTANTE
- Pressão nos projetos - Pressão nos
devido à proximidade projetos devido à
dos prazos proximidade dos
prazos

Tendo em vista a otimização do tempo, a idéia principal não é conseguir corrigir todos
os itens que nos levam ao desperdício de tempo. Até porque isso é impossível, visto que
muitos destes itens decorrem de fatores que não correspondem apenas ao lado pessoal,
como o ambiente de trabalho, por exemplo. Se focarmos em tentar resolver quatro ou
cinco pontos que consideramos críticos na nossa rotina cotidiana, teremos uma
considerável melhoria nos resultados, aumentando, assim, a produtividade.

Ratificando as citações acima relatadas, denota-se que o tempo é distribuído


democraticamente para todos, sem distinção alguma. Percebemos vinte e quatro horas,
igualitárias, a fim de utilizarmos da maneira mais apropriada e conveniente.
Infelizmente, não temos muito controle para prolongarmos a nossa vida. O que podemos
fazer, é aumentarmos a vida, ganhando tempo dentro dela. E isso está ao alcance de
todos, basta um pouco de esforço e determinação.
18

TÉCNICAS DE REUNIÃO
Normas Gerais de Condução de Reuniões

Resultados desejados a curto prazo

1. Reuniões mais curtas e eficientes


2. Maior compreensão das propostas
3. Melhor qualidade nas decisões tomadas
4. Maior compromisso dos participantes
5. Reuniões menos tensas e mais produtivas

CONTEÚDO

I. O planejamento prévio: O ANTES

1. Só convoque uma reunião quando totalmente indispensável;


2. Elabore uma pauta, fixando tempo para cada assunto. Coloque em ordem de
prioridade. Distribua antecipadamente; tenha cópias extras no dia da reunião.
3. A escolha dos recursos- audio-visuais
4. Leve material para consulta durante a reunião. Só apresente ser for
necessário.
5. A preparação de você próprio.
6. Estabeleça um limite de tempo. Estabeleça um limite de inicio e conclusão
para as reuniões, e comunique isso aos participantes.

II. A condução da Reunião: O DURANTE

1. Explique a intenção da reunião, mencionado os principais itens da pauta e de


quanto tempo se dispõe para discuti-los.

2. Mantenha o rumo da discussão. Comece a reunião estabelecendo objetivos


específicos e concretos a serem alcançados naquela reunião. Evite que assuntos novos
entrem para a pauta uma vez que a agenda já foi preparada. Minimize conversas
paralelas desnecessárias.

3. Fale com objetividade, somente o essencial – resuma. Evite expressar suas


idéias pessoais e só o faça depois que os outros as tenham expressado. Seu objetivo
principal é dirigir e não participar calorosamente da discussão.

4. Definir sempre:

• O “O que” será feito


• O “Quem” ficara responsável
• O “Quando” estará concluído
19
5. Como lidar com participantes difíceis

Sabemos que é diferente o comportamento dos indivíduos isoladamente e em grupo. Não há


regras gerais, pois cada grupo é um grupo, mas é frequente observarmos alguns tipos
(estereótipos) nos grupos, são eles:
• O Belicoso
Não conteste. Mantenha a calma. Tome cuidado para que ele não monopolize a reunião.
• O Positivo
Ele é um ponto de apoio. Permita que ele faça o uso da palavra sempre que necessário,
pois normalmente contribui com informações positivas e de interesse geral.
• O Sabe Tudo
Convém, em muitas circunstâncias, deixá-lo habilmente por conta do grupo.
• O Falante
Interrompa-o com habilidade. Limite o tempo que ele tem para falar, pois tende a
divagar e ser prolixo.
• O Acanhado
Motive-o a participar fazendo perguntas fáceis para que tenha condições de respondê-
las, de preferência algo relacionado com o que ele já conheça, com isto a autoconfiança
aumenta gradativamente. Agradeça sempre sua contribuição, mas não exagere com esta
técnica.
• O que Não Aceita e Não Coopera
Explore sua ambição. Reconheça e use sua experiência e seu conhecimento. Respeite-o,
mas não se deixe persuadir por ele. Use sua experiência e bom senso de líder.
• O Desinteressado
Dirija-lhe perguntas sobre sua atividade profissional. Solicite habilmente exemplos de
algo que ele esteja interessado. Procure motivá-lo e conscientizá-lo da importância de
sua participação.
• O Desdenhoso
Não o critique, seja hábil, use a técnica do "sim, mas...". Não tente justificativas diretas,
pois seja exatamente isto que ele queira, para se auto-afirmar perante todos.
O Perguntador Persistente
Normalmente atrapalha o líder. Convém passar suas perguntas para o grupo respondê-las,
entretanto, não convém exageros desta técnica pois pode causar impressão aos demais de que o
líder se deixou persuadir por ele ou está inseguro.

6. Escuta ativa: a prática da escuta eficaz, onde estamos atentos ao que nos é dito,
ou ao que dizemos aos demais, para percebermos se faz sentido.

7. Sintetize as conclusões.

Obs. Para longas reuniões separe 10 minutos de intervalo para cada 90 minutos. O
tempo economizado por não ter um intervalo é perdido pela redução da atenção e baixa
produtividade.

III. O Acompanhamento - O APÓS

1. O “follow-up” 16 sobre os próximos passos. Faça o acompanhamento de todas as


decisões tomadas.
2. Cobre o secretário ou a pessoa que ficou de acompanhar as decisões tomadas.

16
Follow-up significa, a rigor, o acompanhamento de ações e campanhas de marketing, com o objetivo de
aferir seus resultados concretos. Na prática, virou sinônimo de qualquer atividade de monitoração
desenvolvida após o lançamento de um projeto.
20

Conclusão: Em qualquer reunião poderão estar presentes alguns “participantes” não


convidados. São eles:

1. Emoções - o perigo aqui é com o descontrole emocional. Tomar decisões sem


equilíbrio pode levar a verdadeiros desastres. Podem surgir, também, problemas
de relacionamento sérios se as palavras forem proferidas sem o temperamento
do amor e do respeito mútuo.
2. Problemas familiares
3. Problemas e preocupações pessoais
4. Preconceitos
5. Vaidade e egoísmo

Da próxima vez, espero que tenha uma boa reunião!

Rev. Gildásio Reis


21

MODELOS DE ATAS
1. Ata de reunião de Conselho
2. Ata da Assembléia Extraordinária
3. Ata da Assembléia Ordinária

ASSEMBLÉIAS DA IGREJA LOCAL.

1 – Sistema: O sistema de governo da Igreja é democrático e representativo; compõe-se de


Assembléia e Conselho.

2 - A Assembléia (Art. 91 da C/IPB).

A Assembléia no sistema presbiteriano, tem poderes votivos e referendários, não sendo de


natureza parlamentar, como acontece nos sistemas congregacionais de governo. A Assembléia,
pois, em virtude de sua natureza, não gera e nem discute nenhum documento, apenas, mediante
o voto, aprova ou rejeita.

3 - Poderes da Assembléia:

Poder para Eleger. O poder da Assembléia é primariamente eletivo, escrutinador, competindo-


lhe eleger pastor e oficiais por maioria absoluta, isto é, metade mais um. Se antes do pleito, o
Conselho determinar que “metade mais meio caracteriza maioria absoluta”, se vier a ocorrer o
fato, o candidato em questão será declarado eleito.

Poder para Referendar. É poder da Assembléia referendar resoluções do Conselho, ou negar-


lhe referendo.

Poder para aprovar.

No caso de voto para aprovação dos Estatutos da Igreja. Esse voto tem poder final e valor
jurídico ( eleição pastores, venda ou compra de bens )

Natureza das Assembléias:.

Reunião ordinária.

Esta não precisa de verificação de quorum, em livro especial.

Reunião extraordinária

Esta, obrigatoriamente, será extraordinária, com participação de todos os membros da Igreja em


plena comunhão. Assinatura de todos os membros ( quorum 1/3 ).

Reunião de efeito jurídico.

Realizar-se-á com membros civilmente capazes, segundo as leis do pais. Nesta, haverá
verificação de quorum, como na anterior, mas após lida e aprovada a Ata, todos os presentes,
que compuseram o quorum, deverão assiná-la, dando-lhe legitimidade jurídica. São desta
natureza as assembléias para: compra, venda e permuta de imóveis, alienação de patrimônio,
doações ou legados, fundação e organização de instituições que se tornarão pessoas jurídicas.
Estas reuniões serão sempre extraordinárias e devidamente qualificadas juridicamente.
22
CONSELHO DA IGREJA

Funções do Conselho.

O Conselho, exerce suas funções na esfera da doutrina, da disciplina, do governo, da


beneficência ou ação social e pastoreio do povo de Deus. O ministério pastoral se insere no
contexto colegiado do Conselho como Presbítero Docente.

Quorum do Conselho.

Regular.

O quorum regular do Conselho é constituído do pastor, seu presidente, e de 1/3 dos presbíteros.
não podendo o número de presbítero ser inferior a dois. Isto significa que uma Igreja pode
funcionar com um Conselho de apenas dois presbíteros (Art. 76 da C/IPB). Quando não for
possível reunir-se o Conselho para exame de candidatos à profissão de fé, o pastor pode fazer,
relatando o feito ao Conselho em sua primeira reunião, quando alegará o motivo justo que o
levou a agir assim (Art. 76 ‘ 31 da C/IPB).

Administrativo.
Este quorum, que pode ter a inclusão dos diáconos, será com maioria absoluta, isto é, a metade
mais um, cabendo a mesma exigência para a Junta Diaconal, se os diáconos passarem a compor
o quorum administrativo (Art. 77 combinado com o Art. 81 e seus parágrafos da C/IPB). Este
quorum é para tratar de assuntos de natureza civil tais como compra e venda de imóveis,
aprovação de plantas de construção civil e outros semelhantes.

Eclesiástico.
Quando para exame de candidatos à profissão de fé e para resolver problemas de ordem
doutrinária e eclesial da Igreja. Em reunião desta natureza não participarão diáconos, e o
quorum será de um terço dos presbítero.

Tribunal.
Este quorum, para tratar de questões disciplinares, constituir-se-á de metade mais um, por
analogia com os tribunais de recurso e pela tremenda responsabilidade das decisões.

ATA DE CONSELHO -(Lembre-se da pauta – preparação prévia da reunião)

Reunião do Conselho da I.P.O 04 de Julho de 2004

Assunto Deferido/indefer Responsável Prazo


ido Observações
01 Troca de piano

02 Relatório Ministro: Rev. Gildásio

03 Relatório Ministro: Rev. Ricardo

04 Relatório Ministro: Rev. Roberto

05 Avaliação dos presbíteros.

06 Carta de Transferência

07 Caso Alfabetização – Mackenzie

08
23
i
Ata número 708 da reunião do Conselho da Igreja Presbiteriana de Osasco, reunido
no dia 27 de Novembro de 2002, no templo da Igreja, sito à Rua Rev. Paulo Licio
Rizzo, numero duzentos e sete, centro neste município de Osasco, SP. A reunião foi
presidida pelo Rev. Gildásio Jesus Barbosa dos Reis, e teve início às 20H10M.
Estavam presentes os presbíteros ii : Luiz Carlos Ariozo, Osmar Silva Fogaça, Nimrod
Dias, Antônio Carlos Barbara, Luiz Miiller, Celso Fernandes e João Batista de Araújo
Pereira. Estava ausente o presbítero iii : Francisco de Paula Pereira. O momento
devocional constou de uma oração feita pelo presbítero Antônio Carlos. I - Assuntos
Internos - 1. Ata Anterior iv : Foram lidas as Atas de número 704 e 707, aprovadas sem
observações. 2. Atividades Realizadas: Recebe-se os seguintes documentos: DOC
067/2002 v – Folheto relatando o assunto sobre Drogas na vida do adolescente. O
Conselho toma conhecimento e resolve convidar o preletor o senhor Miguel Adailton,
indicado no folder a ministrar uma palestra na IPO no dia 08 de Dezembro p.f.
aprovando-se verba de R$100,00 de oferta ao palestrante. DOC 068/2002 vi – Carta da
Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, agradecendo a ajuda à missionária
Vildene Lopes e relatando o seu problema de saúde que requer cuidados especiais. O
Conselho toma conhecimento e resolve divulgar na igreja. DOC 069/2002 vii – Carta da
irmã em Cristo Vanessa da Silva Fonseca, prestando esclarecimentos a respeito de seu
relacionamento seu noivo. O Conselho toma conhecimento e resolve convidá-la a
comparecer na próxima reunião que será realizada no dia 14 de dezembro p.f. DOC
070/2002 viii – Carta do irmão em Cristo XXXXXXXXXXXXXXXXXX Nascimento,
solicitando informações a respeito da sua situação financeira nos meses de Dezembro de
2002 e Janeiro de 2003, quando estará gozando suas férias. O Conselho decide: quanto
as férias período de 7 de dezembro de 2002 à 6 de Janeiro de 2003 e pagar
integralmente, quanto ao mês de Janeiro de 2003 é nomeado o Presb. Nimrod para estar
conversando com o seminarista a razão do Conselho não concordar em abonar o mês de
Janeiro de 2003. DOC 071/2002 ix – Carta do irmão em Cristo XXXXXXXX
comunicando a sua decisão de se separar de sua esposa XXXXXXXXXXXX. O
Conselho toma conhecimento e resolve convidar os irmãos em Cristo para estarem
conversando e ver a possibilidade de uma reaproximação do casal. Aprova-se uma
verba x de R$ 73,00 (Setenta e tres reais) para pagamento de um plano saúde da
zeladoria da IPO. O Conselho resolve demitir xi a secretária da IPO a irmã em Cristo
XXXXXXXXXXXXXXX. Autoriza-se o Reverendo Gildásio a aceitar o convite da
Congregação do Seminário JMC para lecionar xii aulas naquele Seminário no ano letivo
de 2003. Resolve-se mediante pedido do tesoureiro do PROP, fazer um empréstimo no
valor de 3.000,00 (Três mil reais) e posteriormente junto á CE-PROP estudar a forma
de devolução do mesmo. TÉRMINO DA REUNIÃO xiii Não havendo mais nada para
ser tratado nesta reunião, encerrou-se a presente às 22:20H, com uma oração feita pelo
Presb. João Batista. Eu Presb. João Batista secretário deste conselho, anotei e redigi à
presente ata, que será lavrada e assinada por mim e pelo presidente.
______________________________________________________________________
24
ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ata da ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA da Igreja Presbiteriana de Osasco 17


que devidamente convocada nos termos dos Estatutos da Igreja, reúne-se em 26 de outubro de
2003 18 , em seu templo, localizado à Rua Rev. Paulo Lício Rizzo, nº 207, Osasco, SP, Comarca
onde a Igreja tem sua sede e Foro Civil. A reunião tem início às 10 horas e 45 minutos, sob a
presidência do Rev. Gildásio de Jesus Barbosa dos Reis. São convidados para compor á
mesa, a secretária de Atas das Assembléias da Igreja, a irmã Maria Aparecida Perround
Miiler e o Vice-Presidente do Conselho, Presb. Luiz Miiller. O Sr. Presidente verificou o
Livro de Presença e tendo constatado o comparecimento de 111 membros 19 , número suficiente
para o seu funcionamento, uma vez que o número regimental seria de 87 membros. Isto posto, o
Sr. Presidente declara instalada a Assembléia da Igreja, que é iniciada às11:00 horas, com a
leitura Bíblica no texto de Ef. 4:1-6 , hino 298 e uma oração pelo irmã Ivone Biral Bossan
invocando as bênçãos de Deus bem como a direção desta Assembléia convocada com base no
Artigo 110 20 da Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil “Cabe à assembléia da igreja
local, quando o respectivo Conselho julgar oportuno, eleger Pastor, Presbíteros e Diáconos”.
Ato contínuo, o Sr. Presidente deu conhecimento à Assembléia de carta enviada ao Conselho
pelo Presbítero Luiz Carlos Arioso solicitando sua exoneração do presbiterato da Igreja, , tendo
em vista as prioridades que sua vida pessoal e familiar exigem no momento, e não podendo
dispor de mais tempo para exercer dignamente tão honroso ofício, prefere desligar-se do cargo.
Discutido o assunto e colocado em votação por aclamação, verificou-se a aceitação daquele
pedido. Em seguida é informado à Assembléia que a mesma foi convocada para eleger 4
Presbíteros e 4 Diáconos tendo em vista que estão vencendo os mandatos dos Presbíteros:
Osmar Silva Fogaça, Nimrod Dias e dos Diáconos Edir Vieira e João Lo Turco. É esclarecido
que o Conselho abriu mais 2 vagas tanto no Conselho como na Junta Diaconal tendo a
necessidade de mais irmãos para colaborar no oficialato da Igreja. Sr. Presidente esclarece à
assembléia o que preceitua o Artigo 111 da CI-IPB que diz: “O Conselho convocará a
assembléia e determinará o número de oficiais que deverão ser eleitos. Ato contínuo, é
esclarecido á assembléia, que o Conselho, para esta eleição abriu mão de seu direito
constitucional de fazer a indicação de nomes conforme prescreve o artigo 111 da CI-IPB que diz
“O Conselho...... poderá sugerir nomes dos que lhe pareçam aptos para os cargos ..., e que os
nomes apresentados na cédula são os indicados pelas igreja. Conforme artigo supra citado,
informa ainda o Sr. Presidente que a fim de encaminhar harmoniosamente esta assembléia, e,
para melhor andamento deste pleito, não será permitida a indicação de nomes enquanto a
assembléia se realiza. É esclarecido que o objetivo não é cercear a liberdade da assembléia
votar, mas sim encaminhar harmoniosamente a eleição, e por isso, mesmo não podendo indicar
nomes a assembléia tem liberdade para votar em outros nomes. Esclarece também os Artigo
113 da CI-IPB que preceitua o seguinte: “Eleito alguém que aceite o cargo, e não havendo
objeção do Conselho, designará este o lugar, dia e hora da ordenação, que serão realizadas
perante a igreja”, e o Artigo 114 “Só poderá ser ordenado e instalado quem depois de
instruído, aceitar a doutrina, o governo e a disciplina da Igreja Presbiteriana do Brasil...” Ato
contínuo o Sr. Presidente esclarece a Artigo 112, que reza o seguinte: “Só poderão votar e ser
votados nas assembléias da Igreja local, os membros em plena comunhão...”. O Sr. Presidente
informa à Assembléia que aqueles que não tiverem seus nomes no rol da igreja organizado pelo
Conselho não poderão fazer parte da eleição. Poderão permanecer na assembléia, entretanto sem
direito à palavra e a voto. O Sr. Presidente informa à assembléia que a votação será por
escrutínio secreto 21 , conforme a prática Presbiteriana; concomitantemente para presbíteros e
diáconos numa mesma cédula e a apuração será feita através de uma mesa escrutinadora. Inicia-
se com oração efetuada pelo Rev. Gildásio de Jesus Barbosa dos Reis. Passa-se então à
indicação de nomes para compor a mesa. Foram indicados e aprovados os seguintes irmãos para
fazer parte da mesa escrutinadora: Ivanice Francisco Campos Navas, Élio Antoninho Borsari,

17
Ata da Assembléia Geral Extraordinária da Igreja Presbiteriana de Osasco
18
Data 26/10/2003.
19
Quorum da Assembléia 111 Membros
20
Pauta: Eleição de 4 Presbíteros e Diáconos
21
Modo de votação: a votação será por escrutínio secreto
25
Jair Delgado Scalco e Liliane Perround Miiler . É esclarecido pelo Sr. Presidente, que o
Conselho realizou uma reunião no último dia 19/10 com todos os irmãos indicados pela igreja, e
que aqueles nomes que não constam na cédula de votação é porque declinaram da indicação. É
esclarecido também que na cédula constam os nomes dos indicados, bem como espaço opcional
para a votação de outros nomes. Passa-se em seguida à eleição. Às 11h25, as irmãs Ielti de
Araújo e Janete dos Santos Araújo, solicitas à assembléia retirada por motivo de saúde, o que é
concedida. Após a apuração obtêm-se o seguinte resultado no primeiro escrutínio, sendo eleitos
os irmãos para Presbíteros 22 : Osmar Silva Fogaça com 101 votos, Nimrod Dias com 94 votos,
Eliseu da Cruz Alves com 82 votos, Rogério de Camargo com 71 votos. Sendo Eleitos para o
diaconato 23 : João Lo Turco com 99 votos, Alaor Luiz Vieira com 90 votos, Antonio de Paula
Alves com 82 votos, José Vicente Rodrigues com 66 votos. Cumpridas as exigências legais para
as quais fora convocada, e nada mais havendo a tratar, encerra-se a assembléia 24 , às
12:15_horas 25 após a leitura e aprovação da ata, com a oração feita pelo José Carlos Nunes, a
irmã Maria Aparecida Perround Miiler secretária da Assembléia, redigi e transcrevi a presente
ata, que é assinada por mim e pelo senhor Presidente. Osasco, 26 de Outubro de
2003.________________________________________________________________________
__________________

ATA DA ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA

Ata 26 da Assembléia Ordinária da Igreja Presbiteriana de Osasco que devidamente


convocada nos termos dos Estatutos da Igreja, reúne-se no dia 02 de Março de 2003, em
seu templo, localizado à Rua Rev. Paulo Lício Rizzo, número 207 (duzentos e sete),
Osasco, São Paulo. Em virtude da ausência da secretária , toma assento o secretário Ad
Oc de Atas da Assembléia, Carlos Eduardo de Melo. Sob a presidência do Rev.
Gildásio de Jesus Barbosa dos Reis, conforme Artigo 10, da Constituição da Igreja
Presbiteriana do Brasil. Verificando-se a lista de presença constata-se a assinatura de 40
membros 27 . Ora a irmã Lenir Fogaça, dando assim início a assembléia invocando as
bênçãos de Deus bem como a direção desta Assembléia. Ato contínuo passa-se á eleição
do secretário de Atas das Assembléias da IPO. Foi eleita a irmã Maria Aparecida
Perround Muller, a qual toma assento. Em seguida o Sr. Presidente informa que a
Assembléia foi convocada com base no Art 4º parágrafo 1º alínea A e C. Informa-se
sobre o movimento financeiro do ano de 2002 e orçamento para o ano de 2003 28 ,
para conhecimento da Assembléia e esclarecimentos que se fizerem necessários.
Cumpridas as exigências legais para as quais fora convocada, e nada mais havendo a
tratar, encerra-se 29 ás 11h05 com uma oração pela irmã Dirce Cancissú Zaneti. Eu,
Maria Aparecida Perround Muller , secretário da Assembléia, redigi e transcrevi a
presente ata, que é assinada por mim e pelo senhor presidente. Osasco, 02 de março de
2003.

22
Presbíteros eleitos: Osmar Silva Fogaça com 101 votos, Nimrod Dias com 94 votos, Eliseu da Cruz Alves com 82 votos, Rogério
de Camargo com 71 votos
23
Diáconos eleitos João Lo Turco com 99 votos, Alaor Luiz Vieira com 90 votos, Antonio de Paula Alves com 82 votos, José
Vicente Rodrigues com 66 votos
24
Término: Encerra-se a assembléia, às 12:15_horas 24 com a oração feita pelo irmão José Carlos Nunes

26
Ata da Assembléia Ordinária da IPO – 02/03/03
27
Presença de 40 membros
Secretária da Assembléia
28
Movimento financeiro de 2002 e orçamento de 2003
29
Encerra-se ás 11h05 horas
26
ATA ELEIÇÃO DE PASTOR

Ata 30 da Assembléia Extraordinária da Igreja Presbiteriana de Osasco, que devidamente


convocada, reúne-se no dia 31 19 de Agosto de 2001, às 10 horas e 30 minutos, em seu templo
sito à R. Rev. Paulo Lício Rizzo nº 207, Centro neste município de Osasco, São Paulo. Preside a
Assembléia o Vice-Presidente do Conselho, Presbítero Osmar Silva Fogaça, conforme artigo
10, parágrafo único da Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil. Verificando o livro de
presença, constata-se a assinatura 32 de 167 membros comungantes. Conforme Art 6 do Estatuto
da Igreja Presbiteriana de Osasco: “A Reunião Extraordinária da Assembléia deverá ser
convocada com antecedência de pelo menos oito dias e só poderá funcionar com a presença
mínima de membros em número correpondente a um terço dos residentes da sede”. Havendo
quorum, o Sr. Presidente declara instalada a Assembléia da Igreja, que é iniciada às 10 horas e
45 minutos com uma oração pelo irmão Lafaiete Alpider Cancissú invocando as bênçãos de
Deus bom como a direção desta assembléia convocada com base no artigo 110 da Constituição
da Igreja Presbiteriana do Brasil 33 . “Cabe à Assembléia da igreja local, quando o respectivo
conselho julgar oportuno, eleger pastor efetivo”. Ato contínuo o Sr. Presidente esclarece o Art.
112, que reza o seguinte: “Só poderão votar e ser votados nas assembléias da Igreja local os
membros em plena comunhão...”. O Sr. Presidente informa à assembléia que aqueles que não
tiverem seus nomes no rol de membros da Igreja organizado pelo Conselho não poderão fazer
parte da eleição; poderão ficar na assembléia mas sem direito a voto. Informa ainda que a
eleição pastoral conforme decisão do Conselho será para o triênio 2002-2004. Conforme Art 83
“e” da CI-IPB, a fim de encaminhar harmoniosamente esta assembléia, o Conselho resolveu que
os membros da igreja deveriam ficar livres para indicar nomes de possíveis candidatos ao
pastorado da Igreja, até 30 de abril. Considerando que este prazo se encerrou, não será permitida
a indicação de nomes no transcorrer desta assembléia. O Sr. Presidente esclarece à asembléia
que o Rev. Gildásio Jesus Barbosa dos Reis, atual pastor da Igreja é o candidato do Conselho à
reeleição, considerando frutuoso o ministério até aqui realizado, não seria o momento de trocar
de pastor. Esclarece ainda que mesmo a assembléia não podendo no momento fazer indicações,
os irmãos têm liberdade de votar em qualquer ministro da IPB. O Sr. Presidente informa à
assembléia que o Conselho oferece ao Rev. Gildásio, ou ao pastor eleito (salário) , despesas com
combustível e residência, 100% do INSS e 8 % de Fuep. Informa também que a votação será
por escrutíneo secreto e a apuração será feita através de uma mesa escrutinadora. Passa-se então
à indicação de nomes para compor a mesa. Foram indicados os seguintes irmãos para fazer parte
da mesa escrutinadora 34 : Presb. Lúcio Manoel de Campos, Élio Antoninho Borsari, Lílian Mara
Perroud Miilher e Presb. Josmar da Silva Costa. Ato contínuo, passa-se à eleição, logo após uma
oração feita pelo Rev. Rubens Pires do Amaral Osório. Após a apuração obtém-se o seguinte
resultado no primeiro escrutíneo 35 : 03 Votos Nulos , 30 Votos em Branco, 11 Votos para o Rev.
Rubens Pires do Amaral Osório, 02 Votos para Rev. Paulo José da Fonseca, 01 Voto para Rev.
Dídimo de Freitas, 01 Voto para Rev. Armando Araújo Silvestre e eleito 36 com 119 votos o
Rev. Gildásio Jesus Barbosa dos Reis. Cumpridas às exigências legais para as quais fora
convocada, e nada mais havendo a se tratar, a mesma encerra-se 37 às 11 horas e 22 minutos.
Após a leitura e aprovação da Ata, com uma oração feita pelo Presb. Ruy Motta da Silva Onça.
Eu, Maria Aparecida Souza Perroud Miilher, secretária da Assembléia, redigi e transcrevi a
presente Ata que é assinada por mim e pelo Sr. Presidente, Presb. Osmar Silva Fogaça.

30
Ata da Assembléia Extraordinária da IPO.
31
Data: 19/08/2001 às 10:30 horas.
32
Quorum da Assembléia: 167 membros.
33
Pauta: Eleição de Pastor Efetivo
34
Mesa Escrutinadora: Lúcio Manoel de Campos, Élio Antoninho Borsari, Lílian Mara Perroud Miilher, Josmar da Silva Costa
35
Eleito o Rev. Gildásio Jesus Barbosa dos Reis
36
Eleito o Rev. Gildásio Jesus B. dos Reis com 119 votos
37
Encerramento da Assembléia: às 11: 22 horas.
27

ESTATUTOS, REGIMENTOS E
NORMAS

ESTATUTOS
DA IGREJA PRESBITERIANA DE OSASCO
Cap. I – DA DENOMINAÇÃO, SEDE FINS E DURAÇÃO

Art. 1o A Igreja Presbiteriana de Osasco é uma sociedade religiosa


constituída de crentes em Nosso Senhor Jesus Cristo, com sede em Osasco e foro
civil em São Paulo, organizada de conformidade com a Constituição da Igreja
Presbiteriana do Brasil, tem por fim prestar culto a Deus em espírito e verdade,
pregar o Evangelho, batizar os conversos, seus filhos e menores sob sua guarda e
ensinar os fiéis a guardar a doutrina e prática das Escrituras do Antigo e Novo
Testamentos, na sua pureza e integridade, bem como promover a aplicação dos
princípios de fraternidade cristã e o crescimento de seus membros na graça e no
conhecimento do Nosso Salvador Jesus Cristo.
Parágrafo único, - A igreja funciona por tempo indeterminado.

Cap. II – DA ADMINISTRAÇÃO CIVIL E DA REPRESENTAÇÃO

Art. 2o A administração civil da igreja compete ao Conselho, que se compõe


de pastor, ou pastores, e dos presbíteros.
Parágrafo 1o O Conselho, quando julgar conveniente, poderá consultar os
diáconos sobre questões administrativas, ou incluí-los pelo tempo que julgar
necessário, na administração civil;
Parágrafo 2o A administração civil só poderá reunir-se e deliberar, estando
presente a maioria dos seus membros e nesse número a maioria dos presbíteros.
Parágrafo 3o Será ilegal qualquer reunião do Conselho, sem convocação
pública ou individual de todos os membros, com tempo bastante para o
comparecimento.
Parágrafo 4o O Conselho elegerá anualmente um vice-presidente, um ou mais
secretários e um tesoureiro, sendo este de preferência oficial da igreja.
Art. 3o A presidência do Conselho compete ao pastor; se a igreja tiver mais
de um pastor, exercerão a presidência alternadamente, salvo outro entendimento.
Parágrafo único : - O presidente ou o seu substituto em exercício representará
a igreja ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente.

Cap. III – DA ASSEMBLÉIA

Art. 4o A assembléia geral constará de todos os membros da igreja em plena


comunhão, e se reunirá ordinariamente ao menos uma vez por ano e
extraordinariamente quando convocada pelo Conselho.
28
o
Parágrafo 1 A assembléia se reunirá ordinariamente para :
a) ouvir, para informação, o relatório de movimento da igreja, no ano
anterior, e tomar conhecimento do orçamento para o ano em curso;
b) pronunciar-se sobre questões orçamentarias e administrativas, quando isto
lhe for solicitado pelo Conselho ;
c) Eleger anualmente um secretário de atas.
Parágrafo 2o A assembléia se reunirá extraordinariamente para :
a) eleger pastor e oficiais da Igreja;
b) pedir exoneração deles ou opinar a respeito, quando solicitada pelo
Conselho;
c) aprovar os seus estatutos e deliberar quanto à sua constituição em pessoa
jurídica;
d) adquirir, permutar, alienar, gravar de ônus real, dar em pagamento imóvel
de sua propriedade, e aceitar doações ou legados onerosos ou não mediante parecer
prévio do Conselho e, se julgar conveniente, também do respectivo Presbitério;
e) conferir a dignidade de pastor emérito, presbítero emérito e diácono
emérito.
Parágrafo 3o Para tratar dos assuntos a que se refere as alíneas “b” do
parágrafo 1o, “c” e “d” do parágrafo 2o a assembléia deverá constituir-se de membros
civilmente capazes.
Art. 5o A reunião ordinária da assembléia se fará sempre em primeira
convocação, seja qual for o número de seus membros presentes.
Art. 6o A reunião extraordinária da assembléia deverá ser convocada com
antecedência de pelo menos oito dias e só poderá funcionar com a presença mínima
de membros em número correspondente a um terço dos residentes na sede.
Parágrafo Único: - Em Segunda convocação a reunião extraordinária da
assembléia se realizará, com qualquer número de presentes, oito dias depois no
mínimo.
Art. 7o A presidência da assembléia da igreja cabe ao pastor e na ausência ou
impedimento deste ao pastor auxiliar ou ao vice-presidente do Conselho, caso a
igreja não tenha pastor auxiliar.

Cap. IV – DOS BENS E DOS RENDIMENTOS E DA SUA


APLICAÇÃO

Art. 8o são bens da igreja ofertas, dízimos, doações, legados, bens móveis ou
imóveis, títulos, apólices, juros e quaisquer outras rendas permitidas por lei.
Parágrafo único : - Os rendimentos serão aplicados na manutenção dos
serviços religiosos e no que for necessário ao cumprimento dos fins da igreja.
Art. 9o Os membros da igreja respondem com os bens desta e não
individualmente ou subsidiariamente, pelas obrigações por ela contraídas.
Art. 10o O tesoureiro da igreja responde com seus bens, havidos e por haver,
pelas importâncias sob sua responsabilidade.
Parágrafo 1o O tesoureiro depositará em estabelecimento de crédito da
escolha do Conselho as importâncias sob guarda desde que estas sejam superiores
aquilo que o Conselho estabelecer anualmente.
Parágrafo 2o As contas bancárias serão movimentadas com a assinatura do
presidente do Conselho e do tesoureiro.
29
Cap. V – DA COMISSÃO DE EXAME DE CONTAS

Art. 11o O Conselho nomeará, anualmente, uma comissão de exame de


contas da tesouraria, composta de três pessoas.
Parágrafo 1 o A escolha poderá recair sobre quaisquer membros da Igreja.
Parágrafo 2 o O tesoureiro fornecerá a essa comissão de três em três meses e
ainda no fim de cada exercício, um balancete de tesouraria, acompanhado de todos
os livros e comprovantes, inclusive contas bancárias.
Parágrafo 3 o A comissão de exame de contas, por sua vez, prestará relatório
ao Conselho de três em três meses e ainda uma relatório geral do exercício findo,
relatórios esses que devem ser acompanhados dos balancetes da tesouraria.

Cap. VI – DO PATRIMONIO EM CASO DE CISMA OU


DISSOLUÇÃO

Art. 12o A igreja poderá extinguir-se na forma da legislação em vigor, por


determinação do Presbitério a que se subordina.
Parágrafo 1o No caso de dissolução da igreja, liquidado o passivo, os bens
remanescentes passarão a pertencer ao Presbitério sob cuja jurisdição estiver.
Parágrafo 2o No caso de cisma ou cisão os bens da igreja passarão a pertencer
à parte fiel à Igreja Presbiteriana do Brasil; e sendo total o cisma, reverterão os bens
ao Presbitério a que estiver jurisdicionada.

Cap. VII – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 13o Estes estatutos são reformáveis mediante proposta estudada pelo
Conselho, aprovada em primeiro turno por uma assembléia geral convocada
especialmente para o fim, aprovada em segundo turno pelo Presbitério a que se
subordina esta igreja, e em terceiro turno, de sanção, por nova assembléia geral da
igreja.
Art. 14o São nulas de pleno direito quaisquer disposições, que, no todo eu
em parte, implícita ou expressamente, contrariarem ou ferirem a Constituição da
Igreja Presbiteriana do Brasil.
Art. 15o Nas reuniões do Conselho, em que tomarem parte os diáconos só se
tratará de matéria civil.

Aprovados pela Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana de Osasco em sua


reunião extraordinária.

Rev. Gildásio Jesus Barbosa dos Reis


Presidente do Conselho
30
Normatização para a saída (participação) dos
conjuntos musicais e solistas da Igreja em
outras igrejas

I – QUANTO À PERIODICIDADE:

a) Ao domingos: Autoriza-se a saída dos Conjuntos e Solistas, uma vez


a cada três meses, com intervalo mínimo de 60 dias, e desde que não
prejudique as atividades da Igreja.

b) Outros dias da Semana: Autoriza-se sempre a saída, desde que não


prejudique as atividades da Igreja.

II – QUANTO ÀS IGREJAS E EVENTOS:

Autoriza-se a participação em Igrejas que sejam reconhecidamente


evangélicas e em eventos que não sejam contrárias à fé presbiteriana, e em
casos duvidosos fica a critério do Conselho quando da aprovação do
convite.

III – QUANTO AO CONVITE:

O convite deve ser encaminhado ao Conselho da IPO, através do seu


conselheiro, com antecedência mínima de 30 dias, devendo constar na carta
convite a denominação da Igreja, o objetivo da Programação a data, horário
e local. Casos excepcionais serão tratados à parte pelo Conselho da IPO.

Estas normas passam a funcionar nesta data ( 10/11/2001 )

Conselho da IPO
31
Normas Regulamentadoras da Zeladoria
__________________________________
A fim de disciplinar a contratação e dispensa de ZELADOR, bem como sobre seus
direitos e obrigações, o CONSELHO baixou as seguintes normas regulamentadoras:

I - DA ADMISSÃO E SUBORDINAÇÃO:

1.1 Será admitido para prestar os serviços de zeladoria nas dependências da


IPO., uma pessoa casada na faixa etária entre 30 e 60 anos de idade.

1.2 O casal deverá ter no máximo dois (2) filhos;

1.3 Compete a uma COMISSÃO nomeada pelo CONSELHO para selecionar e


sugerir a contratação dos funcionários para a ZELADORIA.

1.4 O salário e demais condições para admissão do(a) ZELADOR(A),


(cônjuges) deverão ser previamente apreSentados pelo RELATOR da COMISSÃO ao
CONSELHO para as devidas apreciações e aprovação.

1.5 No ato da admissão e na vigência do Pacto Laboral deverão ser cumpridas


as exigências do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, instituída pela
Norma Regulamentadora nº 7 (NR. 7), com exames médicos obrigatórios, a saber:

1.6 Horário de trabalho do zelador

a) exame médico admissional;


b) exame médico periódico;
c) exame médico de retorno ao trabalho;
d) exame médico de mudança de função;
e) exame médico demissional;

1.6 Recomenda-se que o zelador seja devidamente registrado;

1.7 Será vedada a contratação, mesmo a título precário de pessoas que estejam
recebendo auxílio desemprego ou percebendo auxílio doença do Ministério da
Previdência e Assistência Social.

1.8 O zelador(a), antes de ser admitido, deverá ser membro professo e em plena
comunhão com sua Igreja, que tenha bom testemunho e cuja denominação deverá
professar a fé reformada, sendo que após o término do contrato de experiência e se
efetivado deverá ser transferido para a IPO.

1.9 O ZELADOR estará subordinado à JUNTA DIACONAL, e diretamente ao


seu PRESIDENTE, que definirá suas atribuições e fiscalizará o cumprimento das
mesmas.

1.10 As reclamações e ou reivindicações dos membros da IPO, quanto a


ZELADORIA
32
deverão ser encaminhadas ao PRESIDENTE DA JUNTA DIACONAL para as
devidas providências.

1.11 Os casos complexos a juízo do SR. PRESIDENTE DA JUNTA


DIACONAL serão encaminhados, pessoalmente nas reuniões mensais do CONSELHO
e no seu interregno ao RELATOR DA COMISSÃO.

II - DIREITOS:

2.1 Os ZELADORES terão direito ao uso do imóvel, destinado a residência da


ZELADORIA, mediante pagamento de aluguel, correspondente a 20% do salário,
além do consumo de água, luz e telefone, sendo que as ligações interurbanas serão
apuradas mensalmente e descontadas nos salários.

2.2 O ZELADOR será registrado como empregado da IPO, fazendo jus a todos
os direito trabalhistas, inclusive FGTS, Férias, 13º Salário, etc.

2.3 Após completar um ano de casa, o ZELADOR terá direito ao gozo de férias,
cujo período deverá ser ao que melhor atenda aos interesses da IPO, e de conformidade
com a Legislação Trabalhista Vigente.

2.4 Semanalmente o ZELADOR terá direito ao descanso semanal remunerado,


cujo dia de descanso será determinado pelo PRESIDENTE DA JUNTA DIACONAL,
com a aprovação do Conselho da Igreja.

2.5 O salário será reajustado com o piso de categoria estabelecido em


negociação com o sindicato.

2.6 Os funcionários terão direito a um convênio básico.

III - OBRIGAÇÕES:

3.1 Abrir as portas de entrada da Igreja e demais dependências, com


antecedência mínima de 40 minutos do início dos trabalhos programados.

3.2 Fechar as portas de entrada da Igreja, seus vitroux, janelas e demais portas
de acesso às dependências da Igreja, após 60 minutos do encerramento dos trabalhos e
verificar a inexistência de qualquer pessoa dentro da IGREJA.

3.3 Estar presente em todas as atividades da IPO, quer sejam espirituais, quer
sejam sociais, a fim de atender às necessidades pertinentes a ZELADORIA durante a
realização dos eventos.

3.4 Manter constantemente limpas 38 todas as dependências da IPO,


especialmente as escadarias da entrada, corredores, banheiros, móveis e utensílios, e
fiscalizar e supervisionar a limpeza realizada pela faxineira. (empresa especializada)

3.5 Manter sempre limpas as bandejas e toalhas da Santa Ceia.

38
Esclarece-se que a responsabilidade quanto á limpesa é de apenas manter limpa, considerando-se a
contratação de uma faxineira para fazer toda a limpeza da igreja.
33

3.8 Cuidar diariamente das plantas e vasos.

3.9 Manter os portões e demais dependências da IPO, fechados à chave nos dias
e horários em que não há atividades.

3.10 Atender somente pelo interfone, pessoas não membros da Igreja em


horários diversos das programações.

3.11 Não permitir que os familiares do ZELADOR e ou amigos da família


pernoitem na casa da ZELADORIA e ou de mais dependências da Igreja, devendo
receber visitas em sua residência em horário que não haja programação na IPO.

3.12 Antes de fechar as dependências da IPO, inspecionar e desligar todas luzes


e aparelhos, inclusive desconectar das tomadas os referidos aparelhos.

Osasco, 07 de Outubro de 2000

Conselho da IPO
34

NORMAS PARA USO DO TEMPLO, SALÃO


SOCIAL E ANFITEATRO

A fim de disciplinar o uso do templo e salão social da IGREJA PREBITERIANA DE


OSASCO, o conselho baixa a seguinte resolução:
-I-

Poderão ser usados o TEMPLO ou SALÃO SOCIAL DA IGREJA para casamentos, ofícios
fúnebres e comemorações correlatas, quando solicitado com tempo de não alterar prejudicialmente o
seu calendário anual.
-II-

DO CASAMENTO

1.0 - Reconhece o Conselho ser direito único e exclusivo dos MEMBROS em plena
comunhão com a Igreja, o uso do TEMPLO para a cerimônia referente ao seu casamento.

1.1 - Os MEMBROS da IPO estão isentos de pagamento de quaisquer taxas.

2.0 - Quando apenas um dos nubentes ser membro da IGREJA, fica a critério do PASTOR
investigar sobre a doutrina do nubente não evangélico, ou evangélico, membro de outra denominação,
e após concluída a investigação poderá querendo levar o assunto a apreciação do CONSELHO, antes
de decidir sobre a cessão ou não do TEMPLO.

3.0 - Fica vedada a autorização do uso do TEMPLO por outras denominações


evangélicas. Em caso de membros da IPB, poderá haver a autorização desde que sejam observadas as
seguintes normas:

3.1 - que o PASTOR solicitante faça o pedido por escrito a este Conselho e se
responsabilize pelos atos pastorais, sujeitando-se, ainda, ao cumprimento das exigências estabelecidas
nesta RESOLUÇÃO.

3.2- mediante prévio pagamento de uma taxa equivalente a 1 salário mínimo para cobrir as
despesas com água, luz e limpeza do templo.

3.3- mediante entrega de um cheque no valor de R$ 500,00 de caução que será descontado
pela Igreja Presbiteriana de Osasco, sempre que:
a) se observe qualquer dano em algum patrimônio da Igreja.
b) os nubentes ou quem os represente remover o piano, mesa de santa ceia, órgão, bancos,
cadeiras, púlpito de seus lugares.
c) houver atraso do casamento acima de 20 minutos. Casos especiais serão analisados pelo
pastor da Igreja juntamente com o vice-presidente do conselho, considerando que em caso de atrasos
deve-se imperar o bom-senso.

4.0- O TEMPLO estará disponível aos NUBENTES uma hora antes do oficio em estado de
absoluta limpeza.

5.0- A utilização do TEMPLO será acompanhada de um diácono da Igreja.

6.0 - A ornamentação do TEMPLO é de responsabilidade única dos interessados.


Lembramos que a ornamentação não deve ser retirada após o casamento.
35

7.0- Os nubentes deverão apresentar com antecedência a programação musical ao Pastor da


Igreja para aprovação. Será permitida música clássica, ficando vedada a inclusão de música profana
para o cerimonial .

8.0 - Aos nubentes cumpre apresentar antecipadamente ao OFICIANTE o devido registro


Civil do seu Casamento de acordo com as normas do país e os princípios de liturgia da IPB ( art. 19),
sem o que não poderá ser realizada a cerimônia.

9.0 - O comportamento e trajes dos noivos e testemunhas deverão observar a reverência e


decência requeridas na IGREJA durante a cerimônia.

10.0 - Os nubentes deverão cumprir o horário estabelecido para o inicio da cerimônia, com
tolerância de até 20 minutos. Após essa tolerância aplica-se o item 3.3 Letra “C”

II. OFICIO FÚNEBRES

1.0 - O TEMPLO poderá receber o corpo de MEMBRO da IGREJA, desde que não altere os
programas normais da IGREJA. A critério do Conselho, casos especiais poderão ser estudados.

2.0 - Quando a solicitação ocorrer em sábados a cessão dependerá da programação


anteriormente elaborada.

3.0 - Quando a morte for de causa não esclarecida e houver suspeita da mesma Ter sido
causada por doença infecciosas, também, não haverá cessão.

III- DO SALÃO SOCIAL E ANFITEATRO

1.0 - O salão social e Anfiteatro somente serão cedidos aos Departamentos internos e aos
Membros em plena comunhão com a IPO, para comemorações e eventos sociais.

1.1 - A solicitação deverá ser apresentada por escrito ao Conselho, com as suas justificativas.

1.2 - A utilização do uso do salão social e Anfiteatro não poderá ficar restrita a grupos de
pessoas, mas deverá ser extensiva, indistintamente a todos os membros da Igreja.

1.3 - Faculta-se a divulgação pública ou não do evento.

1.4 - Os responsáveis pelos eventos poderão ornamentar o local nas condições que julguem
necessárias ás suas realizações, desde que não firam a moral cristã.

1.5 - Após a utilização deverão entregar o local limpo e em condições de ser usado
novamente.

1.6 - Não será permitida nas comemorações o uso de bebidas alcoólicas, nem tampouco
fumar no local.

1.7 - Os solicitantes ficam responsáveis pelos eventuais danos causados nos bens da Igreja,
devendo para tal fim assinar TERMO DE RESPONSABILIDADE,

1.8 - Fica vedado o uso de música profana, danças e algazarras.

A presente resolução entrará em vigor a partir da sua aprovação e divulgação


pelo

CONSELHO DA IPO
36

ORIENTAÇÃO SOBRE ORDEM, DISCIPLINA E REVERÊNCIA NA IGREJA:

A Junta Diaconal e o Conselho da I.P.O. há algum tempo vem se preocupando com a


ordem e disciplina no Templo. Desde já agradecemos a atenção e pedimos que Deus
esteja abençoando a cada criança, adolescente, jovem e adulto de nossa Igreja para cada
vez mais nos aperfeiçoarmos na ORDEM, DISCIPLINA E REVERÊNCIA.

I – ORIENTAÇÃO AOS PAIS:


01 – Ensine o seu filho antes de vir para o Templo, sobre o dever de se comportar na
Casa de Deus, preparando-o psicologicamente.
02 – Ao chegar para o culto, antes de entrar no Templo, leve suas crianças ao banheiro.
03 – Não dê balas ou chicletes para as crianças à caminho do Templo ou dentro dele.
04 – Mantenha seus filhos assentado sempre próximos à você, de preferência, no
mesmo banco.
05 – Os pais com crianças pequenas, devem utilizar de preferência sempre os últimos
bancos do Templo, ou aqueles próximos da saída lateral.
06 – Não traga qualquer tipo de brinquedo para dentro do Templo.
07 – No caso de seu filho estar chorando evite ficar dentro do Templo ou no átrio. Faça
uso do berçário.
08 – Não deixe seu filho subir no púlpito, mexer nos instrumentos musicais e nem
correr dentro do Templo ou no Salão Social.
09 – No caso dos filhos não se assentarem com vocês, tenham a preocupação de tê-los
sempre a vista.
10 – Oriente-os para não formarem “rodinhas” nas dependências do Templo durante o
horário de culto ou outras programações.
11 – Ensinem seus filhos a acatarem as orientações dadas pelos diáconos.

II – ORIENTAÇÕES SOBRE ORDEM ANTES E DURANTE O CULTO:


01 – Chegue pelo menos 5 minutos antes do horário do culto, trazendo alegremente sua
Bíblia e Hinário.
02 – Se tiver carro, estacione-o em lugar permitido, sem obstruir a saída de outros
veículos em suas garagens.
03 – Cumprimente quem estiver na chegada, mas entre logo e prepare-se em oração.
04 – Ao entrar no Templo evite qualquer tipo de conversa.
05 – Siga as orientações do diácono à porta do Templo.
06 – Não entre no Templo durante a Leitura Bíblica e Oração.
07 – Não chupe balas ou chicletes no Templo.
08 – Desligue seu telefone celular, Pager ou alarme do relógio quando estiver
participando do culto ou outra programação no templo.
09 – Evite transitar no Templo durante o horário de culto.
10 – Após o culto, evite ficar conversando dentro do Templo.
11 – Tenha sempre em mente, que você está na Igreja para ouvir a Palavra de Deus e
prestar culto a Ele, evitando namorar, conversar ou ter atitudes inconvenientes durante o
horário de culto.

III – DISCIPLINA E ORDEM NA PARTICIPAÇÃO NO CULTO:


01 – Não leia revistas, jornal ou outra literatura, nem mesmo a Bíblia em textos que não
tenham sido referidos pelo Pregador.
02 – Concentre-se e participe dos hinos e orações. Louve a Deus com fidelidade e
energia adorando-O, como Ele requer.
37
03 – Ore intimamente pelo Pregador e pelos ouvintes para que a vontade de Deus seja
exaltada.
04 – Ao orar em voz alta, faça-o de maneira que todos compreendam, não seja prolixo,
seja objetivo.
05 – Ofereça a sua Bíblia e Hinário ao visitante. Faça-o participar.

IV – DISCIPLINA E ORDEM NA SAÍDA DO TEMPLO:


01 – Ao término do culto, sente-se permanecendo em oração silenciosa, aguardando que
o pregador chegue até à porta e que o Coral saia do Templo, só então, levante-se para
sair.
02 – Após o culto cumprimente a todos alegremente.
03 – Dispense especial atenção aos visitantes, convidando-os para voltar outras vezes ou
em trabalhos especiais.

V – DISCIPLINA E ORDEM NO SENTIDO GERAL:


01 – Não existe intervalo entre a abertura da Escola Dominical e o início das aulas, por
isso não fique conversando pelos corredores da Igreja.
02 – Evite tratar de assuntos comerciais na Igreja.
03 – Use o telefone da Igreja somente para assuntos muito necessários e de pequena
duração. Esperamos contar com a colaboração dos irmãos com referência aos assuntos
que descrevemos acima para obtermos uma melhor ordem na Igreja, despedimo-nos no
amor fraternal de Cristo. Junta Diaconal IPO – outubro 2001.
38

REGIMENTO INTERNO DO CONJUNTO EXPRESSÃO


DE LOUVOR

Capítulo I
Do conjunto e seus afins:

Artigo 1º. O Conjunto Expressão de Louvor é um órgão oficial da Igreja Presbiteriana


da Osasco, com sede à Rua Ver. Paulo Licio Rizzo, 207 – Osasco, SP, e membro
integrante da Comissão de Música, e tem como fim primordial louvar a Deus e
proclamar a Sua mensagem de salvação através dos cânticos entoados.

Capítulo II
Da Liderança;

Artigo 2º. A liderança do Conjunto será composta de:


Diretor;
2 Secretários, que serão eleitos anualmente.

§ 1º - Somente poderão ocupar cargos eletivos os membros professos e em


comunhão com a igreja Presbiteriana da Osasco, pelo menos 6 meses
antes da eleição. Para alguém se considerar eleito, deverá alcançar no
mínimo metade mais um dos votos;
§ 2º - Qualquer vacância que venha ocorrer nos cargos de liderança será
preenchida por nova eleição.
Das Atribuições

Artigo 3º - São atribuições do Diretor:


a. Presidir as reuniões do Conjunto Expressão de Louvor;
b. Representa-lo onde se fizer necessário;
c. Coordenar as partes devocionais e administrativas do Conjunto, visando o
seu crescimento espiritual e organizacional;
d. Orientar o Conjunto no que tange a sua finalidade primordial (Art. 1º);
e. Zelar pelo cumprimento dos compromissos assumidos nos serviços
religiosos para os quais o Conjunto for escalado ou convidado;
f. Procurar formar novos líderes dentro do Conjunto;
g. Coordenar a programação dos ensaios, buscando ao aperfeiçoamento vocal e
instrumental;
h. Responsabilizar-se pelos equipamentos eletrônicos e de som confiados pela
igreja ao Conjunto, bem como indicar as pessoas, devidamente habilitadas e
autorizadas para maneja-los;
i. Conduzir o Conjunto, tendo como objetivo a promoção da paz, harmonia,
respeito mútuo e amor cristão entre todos os seus componentes e com todos
os filhos de Deus reunidos nesta igreja.
39

Artigo 4º - São atribuições dos Secretários


a. Redigir atas, quando se tratar de reuniões devidamente convocadas pelo
diretor, para tratar de assuntos pertinentes à ordem administrativa-
organizacional do Conjunto ou fato relevante;
b. Manter a conservação de todo material utilizado pelo Conjunto, bem como o
controlar e distribuir cópias aos seus componentes;
c. O segundo secretário, será responsável pela movimentação das verbas
destinadas ao Conjunto que deverão ser escrituradas no livro-caixa.

CAPÍTULO III
Dos Componentes e Composição do Conjunto:
Artigo 5º - O Conjunto é formado pelas seguintes categorias:
a. Vocais: Sopranos, Contraltos, Tenores e Baixos;
b. Instrumentais: Todos os componentes que tenham dom para tocar algum
instrumento e também os que coordenam a aparelhagem de som.

Artigo 6º - Por se tratar de um Conjunto, o mesmo não deverá possuir mais que 15
componentes, sendo que estes serão divididos dentro das categorias citadas no
artigo 5º. Se por qualquer motivo surgir alguma vaga no Conjunto, esta poderá
ser preenchida, desde que o pretendente possua as seguintes atribuições:

a. Aptidão musical (passará por um teste vocal/instrumental);


b. Experiência vocal anterior em coral ou conjunto;
c. Conhecimento técnico em música.

CAPÍTULO IV
Das Disposições Gerais
Artigo 7º - Os Casos omissos neste regimento serão decididos pela maioria do
Conjunto, que para isso devera contar com quorum mínimo de mais da metade
de seus componentes, tendo como parâmetros as Sagradas Escrituras, os
Símbolos de Fé da Igreja Presbiteriana da Osasco, a Constituição da Igreja
Presbiteriana do Brasil e os Estatutos da Igreja Presbiteriana da Osasco.

Artigo 8º - São nulas de pleno direito, quaisquer disposições que, no todo ou em parte,
implícita ou expressamente, contrariem ou firam os parâmetros definidos no
artigo 7º deste regimento.

Artigo 9º - Este regimento poderá ser reformado:


a. Quando a maioria, composta de metade mais um dos componentes do
Conjunto acharem necessário, especificando as suas razões;
b. Por determinação do Conselho da Igreja.

São Paulo, 27 de fevereiro de 1997.


40
ORIENTAÇÕES PARA O BERÇARIO
01) AOS QUE USAM O BERÇÁRIO
MATEUS 18:5 - "e qualquer um que receber a um destes pequeninos em meu nome recebe à
mim".
Nosso objetivo em prover o berçário para as suas crianças é recebe-Ias em nome de
Jesus, nosso Salvador. Nosso desejo é que sua criança, se sinta bem em nossa Igreja, tenha boas
experiências aqui e aprenda sobre Jesus, nosso Amigo e Salvador. Nós também queremos que
eles sintam que pertencem a um grupo muito especial e tenham um crescimento físico, mental e
espiritual aos seus próprios olhos.
Nosso berçário é dirigido por pessoas qualificadas e preocupadas, em forma de
comissão com este ministério. Você pode confiar plenamente que sua criança estará em
segurança e feliz.
A cada semana fica responsável um dos membros cujo nome está na escala do boletim
semanal.
Estes membros amam e respeitam as suas crianças e desejam, atrevas deste trabalho,
colocar sementes para o futuro crescimento espiritual.

02) QUATRO RAZÕES PARA SE TER UM BERÇÁRIO

1 - Bebês e pequenas crianças causam distração nos cultos da Igreja. Nós gostaríamos que a
Congregação ouvisse cada palavra do sermão, porque nada é mais importante que a pregação da
palavra de Deus.
2 - Bebês e crianças pequenas ficam mais confortáveis num lugar adequado à sua idade. Eles
podem lá brincar, descansar, comer e serem trocados sem causar distração e tem total liberdade
para andar e falar o que quiserem.
3 - Nós podemos trazer princípios Bíblicos para a vida destas crianças de acordo com o nível de
idade.
4 - Os pais destas crianças podem estar livres para servir na Igreja em seus respectivos trabalhos
e ficarem tranqüilos sabendo que suas crianças estão sendo bem cuidadas.

03) OBJETIVOS DO BERÇÁRIO

DESENVOLVIMENTO MENTAL
- Encorajamento à criança para aprender através de reconhecimento e percepção do mundo à sua
volta. Isto é feito com cores, letras, músicas, objetos

DESENVOLVIMENTO SOCIAL
- Ensinar boas maneiras: por favor, obrigado, com licença.
- Ensinar a criança a respeitar os outros.
- Ensinar a criança a respeitar o que é dos outros.
- Oferecer encorajamento e dar uma auto imagem adequada.

DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL
- Ensinar a criança a distinguir entre o certo e o errado.
- Prover um ambiente que combine liberdade com restrições e ajuda.

DESENVOLVIMENTO FÍSICO
- Oferecer um seguro e feliz ambiente para seu desenvolvimento motor: atividades físicas,
atividades auditivas, descanso e lanche.
41
DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL

- Ensinar a associar Deus com as coisas que o cercam.


- Ensinar a criança que Jesus é bom, amoroso e perdoador e que nos ama individualmente.
- Ensinar que a Bíblia é a palavra de Deus.
- Ensinar que orar é falar com Deus e incentivá-las a orar também.
- Prover a oportunidade de repartir e oferecer coisas.

4) INSTRUÇOES DO BERÇÁRIO PARA OS PAIS

01. Prepare a sua criança durante a semana para o tempo em que ela ficará com seu grupo
etário no berçário (ou culto infantil) e que você estará sempre por perto e retomará para
pegá-lo no berçário assim que terminar os trabalhos da Igreja.
02. Ninguém pode entrar no berçário exceto os que lá trabalham e as crianças.
03. Não passe no berçário para dar uma olhada em sua criança. Venha apenas retirá-la quando
você for embora. Em caso de emergência você será chamado imediatamente.
04. Deixe sua criança imediatamente. ela se acostumará depressa com o berçário se você agir
desta forma. te.
05. Traga mamadeira, fraldas, chupeta, etc. e identifique os pertences dela com seu nome.
06- Identifique os pertences de sua criança com seu nome.
07. Deixe-nos instruções por escrito, em caso de necessidade.
06. Não traga crianças doentes ao berçário.
08. As crianças só serão entregues aos pais.
09. Ao fim dos trabalhos retire sua criança imediatamente. Por favor, não pare para conversar
com todos os amigos que encontrar.
10. Não traga brinquedo de casa (2 a 4 anos) para evitar que sejam quebrados por outras
crianças.
11. Aos 4 anos de idade, sua(s) criança(s) serão promovidas para as classes de 4 e 5 anos de
idade.
12. Dirija qualquer crítica ou sugestão aos responsáveis pelo berçário.

05) AOS QUE TEM O MINISTÉRIO NO BERÇÁRIO

A) Introdução
Eu espero que você considere seu ministério no berçário como muito importante e assim
deve ser, por estarmos servindo a Deus. É uma benção para as crianças dar-lhe um lugar
bom para aprender e brincar sem atrapalhar os cultos e trabalhos da Igreja e benção
também para os pais, pois podem se concentrar no louvor a Deus com o mínimo de
distração e preocupação. É uma bênção para toda a congregação porque os pais podem
trazer tranqüilos seus filhos à Igreja e eles serão bem cuidados no berçário.
Pela importância que tem o berçário, espaço e brinquedos tem sido
adquiridos para um perfeito funcionamento, bem como outros
melhoramentos para tornar o berçário o mais conveniente possível.
Pedimos a sua oração pelo berçário e a sua parte nele. Certamente o
Senhor chamou os pequeninos para irem a Ele e irá abençoar você na
medida em que fizer o seu melhor para suprir as necessidades de cada
criança.
Em nome de nossa Igreja, eu pessoalmente, como líder do corpo, digo
muito obrigado pela sua ajuda e encorajamento neste importante
ministério com os nossos pequeninos.
42

b) INSTRUÇÕES PARA OS QUE TRABALHAM NO BERÇÁRIO

1 - Ore diariamente pelas crianças do berçário.


2 - Se possível, visite as crianças, para conhecê-las melhor.
3 - Tente chegar pelo menos 10 MINUTOS antes do inicio.
4 - Sempre use um tom de voz gentil e suave.
5 - Faça sua parte. Pode haver certas coisas que ninguém liga para fazer mas a sua parte com
boa vontade.
6 - Se não puder vir, contate um substituto.
7 - Nenhum adulto, que não seja do berçário, pode entrar no referido recinto.
8 - Crianças mais velhas não podem entrar no berçário.
9 - Não entregue as crianças a ninguém, exceto aos pais.
10 - Mostre amor às crianças usando palavras de aceitação e aprovação.
11 - Chame a (s) criança (s) pelo nome quando falar com ela (s). Isto é muito importante para
ela (s):
12 - Sempre esteja pronto para ensinar a criança em todas as aulas e relacione coisas com nosso
amigo Jesus Cristo.
13 - Familiarize-se com as crianças inscritas no berçário.

(O TEXTO ACIMA FOI ADAPTADO DO FOLHETO "BENVINDO AO BERÇÁRIO' DA


IGREJA INTERNACIONAL DO CALVÁRIO)

NORMAS DE AÇÃO PARA A EQUIPE DE CANTICOS DA IGREJA PRESBITERIANA DE


OSASCO

Considerando que o culto a Deus deve ser prestado em espírito e em verdade, com
decência e ordem e que os que conduzem o povo de Deus em alguma atividade nele, devem
ministrar com consciência e santidade, o Conselho da Igreja Presbiteriana de Osasco, em sua
reunião de 03 de Junho de 2.000, aprova as seguintes normas para orientar a Equipe de Cânticos:

1. Seus dirigentes serão nomeados e destituídos por este Conselho.


2. Todos os colaboradores da equipe deverão ser membros professos da Igreja Presbiteriana de
Osasco, em plena comunhão com a igreja, e terão seus nomes homologados ou não pelo
Conselho.
3. A Equipe de cânticos estará sob a supervisão musical e disciplinar da COM e litúrgica dos
pastores da IPO.
4. Por orientação do pastor-efetivo da IPO, a quem cabe conduzir a liturgia do culto, deverão ser
cantados dois cânticos pela manhã e três à noite, sem o uso de palavras explicativas entre um
cântico e outro, à não ser a leitura de um versículo bíblico ou no máximo dois.
5. O ensino de cânticos novos deverá ser feito no culto da noite, em virtude da maior
disponibilidade de tempo, depois de serem analisados por um dos pastores da igreja.
6. Fica assegurado aos pastores da IPO o direito de vetarem algum cântico em virtude de sua
letra ou modificá-lo para que se enquadre dentro daquilo que cremos.
7. O pastor que fizer a liturgia escolherá os c\ânticos, devendo para isso, na medida do possível,
comunicar-se com a equipe escalada.
8. Os instrumentos a serem usados pela equipe de cânticos nos cultos regulares, quando irmãos
de todas as idades estão presentes, são: teclado, piano, violino, flauta, sax, violão, guitarra e
contra-baixo e deverão ser usados com preparo, humildade e reverência, sem exibicionismo, e
o uso de qualquer outro deverá ser solicitado ao conselho previamente.
9. Será permitido o uso da bateria eletrônica com moderação, nas atividades que envolverem
jovens e adolescentes somente. O princípio que norteia esta decisão não é o que Deus aceita ou
não no culto e sim o respeito que devemos ter para com os mais velhos.
10. Por questão de espaço os instrumentos usados pela equipe de louvor não deverão ser montados
no tablado da mesa de Santa Ceia.
43
11. Os cantores poderão ocupar os degraus ou a plataforma da mesa da Santa Ceia.
12. O controle do volume de todos os instrumentos não poderá ser feito da frente, por quem está
tocando, e sim pela mesa de som central do templo.
13. Deverá haver o maior cuidado para que, antes e após o culto, momentos que devem ser
silenciosos para que o povo de Deus reflita sobre o culto, não sejam tocadas músicas altas ou
muito ritmadas e, muito menos, sejam feitas brincadeiras com os instrumentos.

14. Quinze minutos antes do início do culto todos os instrumentos deverão estar afinados e
ligados, não devendo ninguém tocar mais nada nesta hora, a não ser que esteja na escala da
COM para o prelúdio.
15. Os membros da equipe de cânticos deverão participar de todo o culto com disposição e
entusiasmo sendo exemplo de adoração não só quando cantam e tocam.
16. Os escalados para os cânticos com a igreja deverão assentar-se nos primeiros bancos, tanto
antes como depois dos cânticos, para evitar movimentação na hora do culto.
17. Os membros escalados para cantar com a igreja deverão trajar-se com cuidado e zelo.
18. A equipe de cânticos deverá preparar-se espiritualmente também, tendo momentos
devocionais nos ensaios e antes dos cultos em que forem participar.
19. Os cânticos serão usados preferencialmente impressos no Boletim, mas também poderão ser
projetados de forma ordeira e discreta.
20. A ênfase para quem toca deve ser sempre a de que os instrumentos são para acompanhar os
cânticos apenas, estando sempre em volume menor que estes.
21. Durante os ensaios, principalmente dentro do templo, não se deverá tocar ou ouvir qualquer
tipo de música que não essencialmente evangélica ou clássica.
22. O Conselho nomeará uma comissão permanente para atualizar e revisar o Manual de Cânticos.
44
O DIACONATO DA IPO E SEUS
FUNDAMENTOS
Origem do Diaconato

Nosso Senhor Jesus Cristo, como Rei e Cabeça de Sua Igreja, foi servido que nela houvesse "socorros"
ou Diáconos que tivessem a seu cargo especial o socorro dos necessitados.

Vê-se na Sagrada Escritura que, a princípio, os mesmos Apóstolos tinham a seu cargo
todos os negócios temporais da Igreja, visto como era a seus pés que se depositava o
preço do que se vendia com o fim de ser esse produto empregado no suprimento das
necessidades individuais dos cristãos. Lê-se em Atos 4:34-35: "Nenhum necessitado
havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os
valores correspondentes, e depositavam, aos pés dos apóstolos; estão se distribuía a cada
um à medida que alguém tinha necessidade."

De Atos 6:1-6 vê-se, porém, que tendo crescido o número de discípulos e havendo se
suscitado uma murmuração dos gregos contra os hebreus porque suas viúvas eram
desprezadas no serviço diário, os doze, convocando a multidão dos discípulos, os
convidaram a que escolhessem de entre sí sete varões de boa reputação, cheios do
Espírito Santo e de sabedoria, a quem constituíssem sobre esse negócio.

Diz a Escritura que este discurso agradou a toda a multidão e que, eleitos sete varões,
foram estes apresentados aos apóstolos, que, orando, lhes impuseram as mãos. Tal foi a
origem do diaconato na Igreja Cristã.

Que este ofício continuou a ser considerado necessário e importante na Igreja, prova-o o
fato de ser dirigida uma epístola por "Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos
os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos (juntamente) com os Bispos e
Diáconos" e assim também a descrição de suas qualificações em Atos 6:3 e 1º Tm 3:8-
10, 12 e 13. No primeiro destes lugares lê-se que os diáconos sejam de boa reputação,
cheios do Espírito Santo e de sabedoria. "Semelhantemente, quanto a diáconos, é
necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não
cobiçosos de sórdida ganância, conservando o mistério da fé com a consciência limpa.
Também sejam estes primeiramente experimentados; e, se se mostrarem irrepreensíveis,
exerçam o diaconato. O diácono seja marido de uma só mulher, e governe bem seus
filhos e sua própria casa. Pois os que desempenharem bem o diaconato, alcançam para
si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus."

No desempenho do seu ofício os diáconos são sujeitos à direção do Conselho de sua


Igreja, e lhes compete:

1. Receber e guardar fielmente as ofertas da Igreja para os pobres e para os outros


fins piedosos.
2. Distribuir estas ofertas segundo o desígnio da Igreja e as necessidades dos
pobres.
3. Zelar pela boa ordem no serviço divino e pela decência, limpeza e ordem no
templo e suas dependências.

Os diáconos, portanto, são na Igreja os Ministros da Distribuição e Caridade Fraternal, da


Ordem do Culto.
45
Regimento Interno da Junta Diaconal
da Igreja Presbiteriana de Osasco
Da Organização

Art. 1º - A Junta Diaconal da Igreja Presbiteriana de Osasco, é uma comissão


eclesiástica, constituída de todos os diáconos da Igreja que, sob a orientação do
Conselho, executa as funções estabelecidas na Constituição da Igreja Presbiteriana do
Brasil e neste regimento, pelo qual é regida.

Art. 2º - A Junta Diaconal é composta por membros da Igreja, maiores de 18 (dezoito)


anos, eleitos pela Igreja reunida em assembléia; cujo números de diáconos será definido
pelo Conselho da Igreja.

Art. 3º - A Junta Diaconal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, com a maioria
dos seus membros, para ouvir a leitura da Ata da reunião anterior e relatórios dos
diáconos, estudar a situação da obra diaconal, propor e corrigir planos de ação.

Art. 4º - A Junta Diaconal poderá, por convocação do seu Presidente ou de 1/3 (um
terço) de seus membros, reunir-se extraordinariamente.

Art. 5º - As reuniões ordinárias ou extraordinárias realizar-se-ão nas dependências da


Igreja.

Art. 6º - A Junta Diaconal será dirigida por uma diretoria composta de 1 (um)
Presidente, 01 (um) Vice-Presidente, 01 (um) Secretário, eleitos anualmente, para o
mandato de 01 (um) ano, em reunião extraordinária.

Art. 7º - São atribuições do Presidente da Junta Diaconal: Convocar e presidir as


reuniões ordinárias e extraordinárias; Nomear diáconos ou instruir comissões para
trabalhos especiais e específicos; Receber os repasses da verba destinada à Junta
Diaconal; Prestar relatório das atividades; Cumprir e fazer cumprir este regimento.

Art. 8º - São atribuições do Vice-Presidente: Substituir o Presidente em suas ausências


eventuais; Coordenar as atividades de confraternização; Organizar as escalas de plantão
e distribuí-las; Cumprir e fazer cumprir este regimento.

Art. 9º - São atribuições do Secretário: Manter o rol de diáconos sempre atualizado;


Remeter o calendário de atividades aos diáconos, após a reunião ordinária que o definir;
Preparar as atas das reuniões ordinárias e extraordinárias; Controlar o tempo durante as
reuniões ordinárias; Preparar as correspondências a serem encaminhadas ao Conselho;
Preparar o material informativo da Junta Diaconal a ser vinculado no Boletim da Igreja.
Das Competências e Responsabilidades.

Este estatuto continua ( ver modelo no Manual Presbiteriano)


46

ESCALA DOS GRUPOS MUSICAIS

1º Domingo:
• Coral Shalon
• Solistas

2º Domingo:
• Conjunto Canaã
• Equipe de Louvor dos Jovens

3º Domingo:
• Coral Shalon
• Solistas
• Equipe de Louvor dos Jovens

4º Domingo:
• Coral Louvores do Coração
• Equipe de Louvor dos Jovens

5º Domingo:
• Solistas
• Grupos Musicais Convidados

OBS.:
• A saída de qualquer grupo musical da igreja está sujeita à aprovação do
Conselho, conforme normas publicadas no Mural da IPO
47
TERMO DE CASAMENTO RELIGIOSO
COM EFEITO CIVIL
Aos 17 ( dezessete) dias do mês de julho do ano 2004, às 19 horas, perante mim Reverendo
Gildásio Jesus Barbosa dos Reis e as testemunhas abaixo nomeadas, todas capazes, no templo
da Primeira Igreja Batista de Uberaba, à rua Coronel Manoel Borges, 320 – Centro – Minas
Gerais, lugar acessível a qualquer pessoa, e de portas abertas, após haverem assumido o
compromisso de se casarem livremente e de espontânea vontade, não tendo havido qualquer
impedimento, receberam-se em matrimônio, Devanir Hermsdorff e c. O contraente é
brasileiro, com ______ (_____) anos de idade, nascido aos 14 (quatorze) dias do mês de
fevereiro do ano de 1970 (mil novecentos e setenta), em São Paulo, SP, solteiro, funcionário
público municipal, residente e domiciliado na rua Cuevas, 87 – Osasco - São Paulo, SP, filho
de Eli Francisco de Melo, com 61 anos de idade, natural de Pernambuco e de Vastir Cavalcante
de Melo, com 63 anos de idade, natural de Pernambuco, ambos residentes e domiciliados nesta
Capital. A contraente é brasileira, com 27 (vinte e sete) anos de idade, nascida aos 02 (dois) dias
do mês de setembro do ano de 1972 (mil novecentos e setenta e dois), em São Paulo, SP,
solteira, advogada, residente e domiciliada na rua Scipião, 32 – Lapa - São Paulo,
SP, filha de Sidney Buccelli, com 56 anos de idade, natural de São Paulo, e de Anna Maria
Cormes Buccelli, com 51 anos de idade, natural de São Paulo, ambos residentes e domiciliados
em Caraguatatuba, SP. A contraente passará a se chamar Andréia Oliveira Vilela
Hermnsdorff, sendo o casamento realizado sob o regime da comunhão parcial de bens. O edital
de proclamas foi afixado no dia ____________________ de 2004, pelo Cartório de Registro
Civil da Lapa, 14o subdistrito do Município e Comarca da Capital do Estado de São Paulo, à rua
Albion, 230, e publicado na imprensa no dia 27 de abril de 2000, sendo considerado os
contraentes habilitados conforme certidão expedida pelo cartório em 10 de maio de 2000. O
casamento foi realizado sob o rito religioso com efeito civil nos termos do art. 71 da Lei de
Registros Públicos n. 6015/73. Foram testemunhas: Helcio José Amalfi Meca, casado,
autônomo, com 63 anos de idade, RG nº. 2.151.025, e Terezinha Jocelen Masson, casada,
professora, com 51 anos de idade, RG nº. 4.799.132, ambos domiciliados nesta Capital, na rua
Professor Horácio Berlink, 650; Wagner da Silva Machado, casado, autônomo, com 37 anos de
idade, RG nº. 9.286.507, e Vilma Ferreira Machado, casada, assistente administrativo, com 30
anos de idade, RG nº. 19.118.921, ambos residentes e domiciliados nesta Capital na rua
Embaixador Alexandre Conty, 265. Após a cerimônia, os noivos foram instituídos, na Bíblia
Sagrada, sob a nova condição de marido e mulher. Do que, para constar, lavrei a presente
certidão, para que produza efeitos legais a que se destina. São Paulo, 27 (vinte e sete) de Maio
de 2000.

MINISTRO OFICIANTE: _________________________________________________

ESPOSO:
________________________________________________________________
ESPOSA:
________________________________________________________________

TESTEMUNHAS:
_________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________
_________________________________________________________

OBS.: O presente termo deverá ser apresentado para registro no Oficial de Registro Civil da
Lapa, à Rua Albion, 230 – 1º andar, no prazo de até 30 trinta dias a contar da data da
celebração do casamento.
48
ROMANEIO
IGREJA PRESBITERIANA DE OSASCO, associação civil de finalidade religiosa, sem fins
lucrativos, estabelecido em Osasco/SP, à R. Paulo Lício Rizzo, nº 207, CEP 06018-010, fone
3682-3075, CNPJ 44.327.682/0001-17, emite o presente ROMANEIO para documentar
deslocamentos de materiais, novos e/ou usados, Cientificamos, a quem interessar possa, que
os materiais abaixo relacionados não serão comercializados, mas utilizados em proveito
próprio.

DESTINATÁRIO:

QUANTI UNID. MERCADORIA


DADE

Osasco, de de 2.004
_____________________________
Emitente do romaneio.

RETIRADO POR
RG
PLACA DO VEÍCULO
ENDEREÇO

Ass./Ident. do recebedor: DATA:

Nenhum equipamento de propriedade da IPO deverá ser retirado sem a devida autorização do
responsável e preenchido este Romaneio.
49

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALEXANDER, Roy. GUIA PARA A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO, Rio de Janeiro: Campus, 1994.

Kenneth K. Kilinski e Jerry C. Wofford, Organização e Liderança na Igreja Local, Ed. Vida Nova ( São
Paulo: 1987)

COVEY, Stephen R. . COMO DEFINIR PRIORIDADES NUM MUNDO SEM TEMPO. Rio de Janeiro:
Campus, 1994. 453p

Nemuel Kessler e Samuel Câmara, Administração Eclesiástica. Ed. CPAD ( Rio de Janeiro: 1987)

ALEXANDER, Roy. GUIA PARA A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO, Rio de Janeiro: Campus, 1994

Revista de Administração - Volume 19(2) - abril/junho/84 - Pág. 53 a 58.

COSTA, Arildo Francisco da. Administração do tempo. Goiânia: SEBRAE, S.d.

Pereira, Guilherme Luiz de Oliveira. ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO É FUNDAMENTAL PARA O


SUCESSO. Diário do Comércio, 08/04/2003.

ADMINISTRE SEU TEMPO E SEJA MUITO MAIS FELIZ. Valor Econômico , 31/03/2004.

ENGSTROM, Ted W. Administração do tempo. São Paulo, SP: Ed. Vida 1980.

STONER, J.F., FEEMAN, R.E. Administração. 5ed. Rio de Janeiro: Editora LTC. P.4

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Makron, 1993

COVEY, Stephen R. . COMO DEFINIR PRIORIDADES NUM MUNDO SEM TEMPO. Rio de Janeiro:
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Pereira, Guilherme Luiz de Oliveira. ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO É FUNDAMENTAL PARA O


SUCESSO. Diário do Comércio

Howard G. Hendricks, O Ministério da Administração. Ed. Candeia.

HUMMEL, Charles E. Livres da Tirania da Urgência. São Paulo, SP: Editorial Press. 2001.

RUSH, Myron. Adminsitração – Uma Abordagem Bíblica. Belo Horizonte: MG. Editora Betânia. 2005

CHAVES, Eduardo. Administração do Tempo. Curso ministrado na Faculdade de Campinas. Apostila


não publicada.
i
Ata 708 do dia 27 de novembro de 2002. Início às 20H00M.
ii
Presbíteros Presentes: Luiz Carlos,. Nimrod, Osmar, Antônio Carlos, Luiz Miiller, Celso e João Batista.
iii
Presbíteros ausentes: Francisco
iv
Leitura e Aprovação das Atas 704 e 707.
v
Folder abordando assunto sobre drogas.
vi
Carta da Agência de Missões Transculturais, relatando a saúde da missionária Vildene
vii
Carta da irmã em Cristo Vanessa.
viii
Carta do irmão em Cristo o seminarista Aldo Marcos.
ix
Carta do Irmão em Cristo XXXXXXX.
x
Verba de R$ 73,00 para pagto de Plano saúde para os zeladores.
xi
Demissão da secretária da IPO.
xii
Autorização para o Pastor Gildásio a ministrar aulas no JMC.
xiii
Término Ata 708 às 22:20H.

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