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Início » Blogs » Blog do ISA » Covid-19: Enterro e cremação dos falecidos indígenas

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terça-feira, 14 de Abril de 2020 Povos Indígenas no Brasil

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Vale do Ribeira
Programa: Rio Negro
Povos Indígenas no Brasil Xingu

Conferência do Clima 2015

Padre Justino Sarmento Rezende, indígena Tuyuka*

Iniciando a conversa! Áreas Protegidas


Eu nasci no ano de 1961. Papai era do povo Ʉtãpinopona-Tuyuka e mamãe do povo Yepamasa-Tukano,
da região de Pari-Cachoeira. Os Desano, Mirititapuia, Yebamasa, Bará, Hupda, Tukano, Carapanã,
Tariano, Piratapuia, Wanano, Kubeu, Arapaso são nossos conterrâneos da bacia do Rio Uaupés, do
município de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas - Brasil. Nos anos de 2010-2016 convivi com os
Yanomami do rio Marauiá, no município de Santa Isabel do Rio Negro. Em 2020 voltei para esta região.

Antes que eu entrasse na área, devido à Covid-19 surgiram as medidas dos governos, na esfera
municipal e estadual, decretando a quarentena, isolamento social, suspensão de atividades escolares no
Amazonas. Seguindo essas orientações os Yanomami decidiram sair de seus xaponos (comunidades)
para os acampamentos mais distantes. É uma forma de se protegerem.

É pela primeira vez que eu vejo, com os meus 59 anos, uma pandemia tão assustadora. No tempo em
que eu era criança chegaram as epidemias de sarampo e coqueluche que fizeram muitas vítimas, assim
contavam os meus pais. Na epidemia de coqueluche morreu a minha irmã mais velha, primeira filha de
meus pais. Minha mãe contava que eu sobrevivi de coqueluche. No tempo em que eu estava estudando
no internato salesiano, pelo ano de 1973, morreu outra irmãzinha de 6 anos de idade, de coqueluche.

As experiências tristes de perder filhas faziam com que os meus pais ficassem com muito medo ao ouvir
dizer que vinha a epidemia de sarampo e coqueluche. Já se organizavam para ir aos acampamentos,
distantes da comunidade. Desses acampamentos vinham à roça buscar as mandiocas para extrair goma
(tapioca) para poder fazer beiju e farinha. Cada família ou grupos de famílias formavam os
acampamentos próprios. Ali surgia estilo de vida próprio, de convivência e trabalho.

Os isolamentos sociais serviam para defender as famílias de uma região. Alguma família mais corajosa
Placar Terras
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Identificadas 0
NÃO, OBRIGADO SIM
Declaradas 0
Homologadas 0
Dados referentes a 2020, a
partir de 01/01/2020.

Placar Unidades
de Conservação

Novos
conselhos 1
Padre Justino Tuyuka com o Papa Francisco nPadre Justino Tuyuka com o Papa Francisco no Vaticano,
durante reunião preparatória para o Sínodo da Amazônia, realizado em outubro de 2019
Criadas
1
Planos de
permanecia na comunidade para servir de ponte entre as comunidades da região e as famílias Manejo 7
acampadas. Ela que informava como estava a situação da epidemia na região.
Dados referentes a 2020, a

Conversando sobre o enterro dos falecidos partir de 01/01/2020.

Quando eu era criança eu vi minha mãe chorando várias vezes sentada no chão, no centro da nossa
casa. Com a curiosidade de uma criança eu perguntava: mamãe, por que está chorando? Ela me dizia:
deixa-me chorar, vá brincar! Posteriormente, o meu pai contou que a minha mãe chorava ali no centro da
Instituto So…
190 mil curtidas
casa, pois ali estava enterrada a minha irmã. Ele dizia que ela continuava vivendo conosco. Poucas
vezes eu vi o falecimento das pessoas, pois os nossos pais não permitiam que nos aproximássemos do
falecido, pois segundo eles a mesma doença que levou à óbito poderia atingir quem não estivesse
protegido. Os sábios com um cigarro faziam rápida cerimônia de proteção. O pai da família chamava Curtiu
seus filhos, fumava o cigarro e soprava a fumaça sobre o corpo da criança. Também os velhos faziam o
mesmo procedimento. Você e outros 473 amigos
curtiram isso
Os adultos juntavam-se na casa do falecido. As mulheres sentadas próximo do parente do falecido
choravam em voz alta, narrando sobre as ações boas que o (a) falecido (a) realizava dentro da família e
na comunidade. Também alguns homens choravam. Choravam em grupo. Enquanto isso, alguns homens
iam buscar uma canoa. Depois cortavam em duas partes para colocar dentro o corpo do falecido. Outros
homens iam à capoeira ou no cemitério cavar o túmulo. Os parentes choravam inconsolavelmente até o
enterro. Onde atuamos
Os parentes ainda choravam por mais alguns dias. Depois o Basegʉ, agenciador da proteção (benzedor),
usando o seu cigarro ou bebida no nível metafísico, desliga o fio de conexão existente entre as pessoas
que vivem no mundo dos vivos e quem vive no Boriwi – mundo dos falecidos. O basegʉ envia todas as
coisas utilizadas pelo falecido no Boriwi. Aos parentes oferece a cuia de bebida da alegria, faz fumar o
cigarro da alegria e os deixa sentar no banco da vida e alegria. Desta forma, os parentes nesse mundo e
o falecido noutro mundo seguem vivendo. Apesar dessa crença, o meu avô me contava que os falecidos
visitam aos seus parentes todos os dias, chegam em forma de ventania leve no final de cada dia.

Conversando sobre a cremação dos falecidos


Nos anos de 2010-2016, aceitando a sugestão dos meus superiores salesianos fui ajudar na missão
salesiana junto ao povo Yanomami, no Rio Marauiá, nos seguintes xaponos: Komixiwë, Pohoroá,
Tabuleiro, Balaio, Piranha e Serrinha. Foi a primeira vez que convivi com os Yanomami.

A minha vida tuyuka e minha trajetória acadêmica em Filosofia, Teologia e Educação não foi suficiente
para me ajudar na aceitação das tradições do povo Yanomami. Senti um profundo estranhamento de mim
mesmo e de outro povo. Teórica e discursivamente possuía um bom domínio sobre a questão da
interculturalidade, diversidades socioculturais, inculturação (encarnação), fortalecimento das culturas, Projetos Estratégicos
autonomia, autodeterminação dos povos, valorização e respeito pelas culturas. Na prática tinha que
ressignificar todos esses instrumentos mentais.
O povo Yanomami possui muitas práticas culturais que garantem
Deseja a sustentabilidade
receber notícias do ISA de suas vidas no
diretamente e de
seus xaponos: cerimônias diárias de paricá, os especialistas cantam e dançam com suas vozes fortes
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que ressoam longe, somem nas florestas, sobem nas alturas, penetram no nosso chão e subterrâneo.
Seus sons circulam pelas casas circularmente organizadas. Se no cotidiano é assim, nas festas é muito Gestão das Terras Indígenas das
mais, quando todos os homens, mulheres, jovens e crianças bem pintados com urucum e com detalhes bacias do Rio Negro e Xingu
com linhas pretas em seus corpos dançam, gritam todos ao mesmo NÃO, tempo,OBRIGADO
suam. SIM
EM EXECUÇÃO / 2016
Os homens usam braceletes nos seus braços com plumas de pássaros papagaio e arara. Nos seus Sociobiodiversidade Produtiva no
cabelos enfeitam com plumas de mutum, gavião, etc. Quando todos cantam os sons se espalham pelo Xingu
xapono, pela floresta que está muito próxima do xapono, os sons das pisadas penetram no subterrâneo e
ENCERRADO / 2017
sons se espalham entre as nuvens.

Ai estava eu com o meu modo tuyuka. Eles pintavam todo o meu corpo com suas pinturas. Às vezes eu
queria pintar minhas pinturas tuyuka, mas eles me diziam: não dá para ver nada! Vamos pintar com as
nossas pinturas. Eu precisei ser iniciado mesmo na academia Yanomami. Os velhos xamãs e seus filhos
diziam: vamos pintar com as pinturas próprias do tuxaua! Eu dizia: eu não sou tuxaua! Eles diziam: o
padre é como um tuxaua. Eu pensava: será que eu vou me acostumar com esse povo e sua cultura?

Um pouco sobre a festa fúnebre Yanomami


Eu nem imaginava como era essa festa. Para o meu espanto os jovens e as crianças vinham contando
com alegria: padre, nós teremos uma grande festa! Eu perguntava: festa de que? Eles logo diziam:
morreu o nosso parente; o senhor vai participar? Eu dizia: não sei como funciona? De todas as maneiras
eu percebia que eles estavam alegres.

Os Yanomami aos quais eu me refiro nesse texto são dos xaponos citados acima, não conheço as
diversidades de práticas Yanomami sobre os funerais. Nos xaponos onde eu convivi durante sete anos,
quando alguém morre realizam a cerimônia de cremação do falecido. Somente numa ocasião eu
presenciei a morte de uma criança em um dos xaponos. Alguns homens encarregados buscam a lenha,
preparam o fogo e fazem a cremação. Os parentes choram. Choram até a realização da festa. No final da
cremação, os homens encarregados juntam os ossos no cesto e guardam bem protegidos para a festa.

Para mim, a festa fúnebre marcou profundamente. Passado alguns dias e semanas os parentes
organizam a festa. Muitas vezes convidam os parentes de outros xaponos e outras vezes até de outra
região. Buscam muitos cachos de banana pacovan e deixam amarrados no travessão da casa de
cacique. Os homens bons de caça são indicados a irem se acampar, matar a caça e moquear (secar ao
fogo) quantidade suficiente para oferecer no almoço da grande festa. Nesse período no xapono começa a
dança em cada noite: até meia noite são as mulheres que cantam e dançam; depois da meia noite até ao
amanhecer são os homens. Eu participei em diversas festas.

No penúltimo dia de tarde é a chegada dos caçadores. Todos os moradores se juntam num lugar para as
pinturas, caciques, mulheres, jovens, adolescentes e crianças. É uma festa! Eu era convidado e
participava. Deixava que eles pintassem todo o meu corpo, seguindo a sua tradição. Os homens fazem a
cerimônia de soprar o paricá nesses momentos.

Os caçadores chegam e entram no xapono dançando e gritando. Em suas costas carregam jamaxis
grandes de carne de caça. Os demais ficam assistindo a dança deles. Quando eles terminam é a vez de
quem ficou no xapono. Costumam entrar em pares a cada vez, um segue dançando para direita do
xapono e outro para o lado esquerdo. Deve-se dar uma volta inteira no xapono. No final todos se juntam
para dançar e cantar enfileirados. Dança e canto continua a noite toda.

Ao amanhecer, um encarregado ou familiar do falecido carrega o cesto com os ossos para dançar. Todos
os moradores dançam e cantam. Os parentes ainda choram pelo falecido. Terminada a dança, todos se
juntam na casa do cacique para a cerimônia de pilação dos ossos. São os mesmos homens que
cremaram o corpo que fazem a pilação. Duram duas horas aproximadamente. Os parentes próximos
choram. Os demais ficam olhando, sentados e outros deitados na rede. As mulheres encarregadas de
preparar a alimentação seguem trabalhando. Mas a grande quantidade de mingau de banana pacovan já
está pronta.

Concluída a cerimônia de pilação, os organizadores pedem para trazer as panelas de mingau de banana.
Os caciques põem as cinzas de falecido no mingau e mexem bem antes de tomar. Os familiares do
falecido e os caciques são os primeiro a tomar o mingau. Eles tomam bastante, pelo menos três cuias.

Eu nunca tinha participado dessa cerimônia. No fundo do meu coração eu estava torcendo para que eles
não me convidassem para tomar o mingau.Porém, os tuxauas logo me convidaram para tomar o mingau
misturado com as cinzas de falecido. Meu corpo estava resistindo àquele momento. Com muito custo
terminei de tomar os três copos previstos. A resistência psicológica àquela prática cultural me deu a
sensação de que eu estar com febre, diarreia, dor deDeseja receber
cabeça, etc. Eunotícias do ISAna
fiquei deitado diretamente
minha rede no
e
pensando naquele momento. Eu parecia estar muito arrependido
seu navegador e triste.
web? Eu estava consciente de que
para os Yanomami é um grande evento sociocultural. Eu pensei comigo mesmo: eu tenho sair desse meu
sentimento. Levantei e voltei para ver a festa que continuava ainda, com as crianças tomando o mingau.
Eles me perguntaram: você gostou de tomar mingau? Eu disse: sim, gostei bastante. Somente na
NÃO, OBRIGADO SIM
primeira vez que eu senti daquele jeito. Nos sete anos de permanência participei dessas festas várias
vezes.

Fechando a conversa
A pandemia Covid-19 provocou-me a refletir sobre esse tema de enterro e cremação dos falecidos:
Covid-19 atinge as raízes das cerimônias rituais fúnebres dos povos do noroeste amazônico e o povo
Yanomami?

Enquanto a pandemia estava distante daqui e com poucas informações não causava grande
preocupação. Na medida em que a pandemia veio nos cercando de todas as formas, em quantidade
grande de informações, de países atingidos, número de casos suspeitos, confirmados e mortes foi
gerando mais medo. Está pertinho de nós e nos preocupa. Entramos em regime de quarentena e
isolamento social.

Eu percebo que a Covid-19 é uma doença destrutiva mesma. Há quem não acredita nisso. Ela destrói o
sentido familiar e social que se tem pelo doente e ao falecido. Vejo que os parentes não podem nem
chegar perto para despedir-se no caso da morte. Em diversos países cremaram e noutros enterraram em
números grandes numa mesma cova. Essas situações me provocam a pensar em nossos povos do
noroeste amazônico e ao povo Yanomami. De algumas semanas para cá eu ficava refletindo comigo o
quão trágico seria se atingisse o povo Yanomami da região donde eu atuo, onde a tradição é cremar e
fazer a festa. Igualmente triste seria para os povos do Alto Rio Negro que despedem de seus entes
queridos chorando de perto.

Com a morte do primeiro Yanomami, vítima de Covid-19, em Boa Vista, na semana passada surge uma
questão que eu imaginei que apareceria. As lideranças Yanomami reivindicam explicações pelo enterro
do jovem na cidade, sem escutar e sem consentimento dos parentes.

É um tema que precisa ser estudado conjuntamente, Yanomami, os médicos, especialistas em leis e
especialistas de outras ciências. A vítima de Covid-19 que foi a óbito, ainda transmite o vírus? Qual é o
alcance de coronavírus no corpo humano? Atinge até aos ossos?

O que me parece estar em disputa para a tradição yanomami é o aproveitamento dos ossos do falecido
como matéria importante da festa fúnebre. O aproveitamento das cinzas da vítima de Covid-19
contaminaria aos Yanomami se tomarem o mingau de banana misturado com as cinzas do falecido,
vítima do coronavírus?

Fico a imaginar que não é somente um problema judicial que poderia levar a dizer: nós queremos levar o
corpo de nosso parente para o nosso xapono para cremar segundo a nossa tradição; não envolveria
somente a questão do advogado e juiz dar a causa ganha para essa reivindicação. De diferentes
pareceres de especialistas teria que se questionar se tal ação não põe em risco as vidas de outros
Yanomami? Yanomamimente teria que decidir para o bem de todos, que dessa vez não é possível seguir
a tradição. Certamente, já tenha algum estudo desse tipo.

A Covid-19 atinge profundamente as cerimônias rituais fúnebres dos povos do noroeste amazônico, dos
Yanomami e de todos os povos do mundo, pois tira a dignidade da pessoa humana viva e do falecido, de
fazer despedida e de ser despedido, de agradecer e ser agradecido pelos familiares, amigos e
conhecidos. No caso do povo Yanomami impossibilitaria a realização da cerimônia ritual fúnebre do
parente, com a participação dos moradores de um xapono e os parentes de outros xaponos. A cerimônia
ritual fúnebre cria conexões com as vidas humanas, vida dos espíritos, vidas do mundo, harmonização da
convivência e apaziguamento de tudo que pode nos prejudicar.

*Padre Justino Tuyuka é do povo Ʉtãpinopona-Tuyuka, Sacerdote salesiano. Licenciado em Filosofia,


bacharel em Teologia, mestre em Educação, doutorando em Antropologia Social (PPGAS/UFAM) e
pesquisador do Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI/UFAM).

Yanomami
Yanomami Covid-19
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Pandemia Cremação
Cremação Cerimônia
Cerimônia fúnebre
fúnebre

Imagens:
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Cerimônia fúnebre realizada para enterrar as amostras de sangue Yanomami repatriadas em 2015,
devolvidas pela Universidade do Estado da Pennsylvania (EUA). O material foi coletado no Brasil por
pesquisadores norte-americanos em 1967, sem consentimento dos Yanomami|Leonardo Prado/Secom
PGR

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