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rede telefónica;
serviços de correio;
ligação à sede de concelho por transporte público;
serviços bancários e de seguros;
serviços de apoio sociocultural.
O investimento nas redes de transportes rodoviários e ferroviários tem contribuído de forma
decisiva para ultrapassar desfasamentos das redes existentes perante as novas necessidades
da população, reduzindo os tempos de deslocação, aumentando o conforto e permitindo uma
organização do território mais equilibrada, que promova a desconcentração e o
descongestionamento urbano do litoral do país e dê maior importância às cidades de pequena
e média dimensão.
Se, por um lado, as redes de transporte principais possibilitam a estruturação do território e a
sua ligação ao resto da Europa e ao Mundo, por outro lado,a maior complementariedade entre
as áreas rurais e as áreas urbanas conduziu à necessidade de reforço de redes de transporte
secundárias, em conexão com as anteriores, e ao desenvolvimento dos sistemas de
transportes regionais mais eficazes.
O crescimento da mobilidade e a multiplicação dos equipamentos têm levado a uma menor
oposição entre a cidade e o campo. A elevação do nível de vida, a preocupação acrescida com
a higiene, a ampla difusão das técnicas e a instalação de população urbana em muitas aldeias,
procurando conjugar as vantagens da maior aproximidade da natureza com as vantagens da
cidade, proporcionaram progressivamente ao mundo rural as mesmas redes de equipamentos
coletivos que já beneficiam as cidades: a distribuição de água generalizou-se, assim como a de
eletricidade ou a rede de saneamento. Este facto tornou-se importante, particularmente nas
aldeias em que a proximidade de vias rápidas lhes permite ligar-se facilmente às cidades para
as quais desenvolvem migrações diárias.
A composição dos espaços rurais tem-se modificado de forma significativa. Na atualidade, o
facto de se viver numa aldeia não obriga a ter um modo de vida diferente daquele que se tem
numa cidade. As áreas rurais deixam, assim, de ser áreas êxodo de população e passam a
participar num espaço regional de mobilidade no qual o seu papel se vai transformando. Esta
transformação reflete-se, por exemplo, no tipo de habitações que vão sendo construídas de
novo, bem como nas antigas que são o objeto de reconstrução. Em ambos os casos é notória a
preocupação com a melhoria do conforto. Outro exemplo desta transformação é a cada vez
mais frequente adaptação do automóvel as zonas rurais.
Não obstante as transformações que vão ocorrendo nas áreas rurais, as mesmas não impedem
que subsistam diferenças entre a aldeia e a cidade.