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O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários
e na jurisprudência dos Tribunais.
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Conhecimentos Aplicados ao Oficial de Justiça Avaliador
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SUMÁRIO
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1. CRIME DE PREVARICAÇÃO
Prevaricação
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo
contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
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Na prova, o candidato deverá estar atento, pois o examinador irá abordar o tema em
um caso concreto, com o exemplo de um funcionário que está retardando, omitindo-se,
praticando, ato de ofício, e, mostrando o porque, motivo pelo qual o funcionário está
praticando aquele ato. Neste caso, o candidato deverá prestar atenção pois, se agente
estiver cometendo o ilícito para satisfação de interesse pessoal, é prevaricação, no entanto,
caso o examinador não coloque nada a respeito de interesse pessoal, e, configure que o
funcionário está cedendo a pedido ou influência de outrem, estará configurado o crime de
corrupção passiva privilegiada.
2. RESISTÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA
Enquanto os crimes de prevaricação e corrupção passiva privilegiada são crimes
praticados pelo funcionário público contra a própria administração pública, crimes
funcionais, aqui na Resistência e Desobediência são crimes contra a administração pública,
contudo, o sujeito ativo é particular que resiste ou desobedece a ordem de funcionário
público.
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3. DESACATO
CP, Desacato
Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
Em 2016, o STJ manifestou em uma decisão polêmica, dizendo que o desacato não
seria mais crime, entendendo que não poderia ter o funcionário público em uma situação
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No 327 caput, temos o conceito de funcionário público, sendo aquele sujeito que
exerce um cargo público, uma função pública, ainda que transitoriamente e, ainda que sem
remuneração.
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Nota do Monitor: O crime de desacato não mais subsiste em nosso ordenamento jurídico
por ser incompatível com o artigo 13 do Pacto de San José da Costa Rica. A criminalização do
desacato está na contramão do humanismo, porque ressalta a preponderância do Estado -
personificado em seus agentes - sobre o indivíduo. A existência deste crime em nosso ordenamento
jurídico é anacrônica, pois traduz desigualdade entre funcionários e particulares, o que é inaceitável
no Estado Democrático de Direito preconizado pela CF/88 e pela Convenção Americana de Direitos
Humanos (STJ. 5ª Turma. REsp 1640084/SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 15/12/2016).
2 Nota do Monitor: Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela
continua a ser crime, conforme previsto no art. 331 do Código Penal (STJ. 3ª Seção. HC 379.269/MS,
Rel. para acórdão Min. Antonio Saldanha Palheiro, julgado em 24/05/2017).
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