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Introdução à Astrofísica
- Transformações Galileanas!
- Transformações de Lorentz!
- Espaço e Tempo na Relatividade Restrita!
- Momento e Energia!
O Experimento de Michelson-Morley
Relatividade Especial
Após a descoberta das Leis de Maxwell, por volta de 1860, foi reconhecido que as equações
de Maxwell não obedeciam ao principio da relatividade newtoniana, ou seja que as equações
não eram invariantes segundo transformações de Galileu. Na época os cientistas não teriam
se importado com isso se não fosse o fato de que as equações de Maxwell previam a
existência de ondas eletromagnéticas com velocidade c (com verificação experimental).
Assim sendo no século XIX foi postulado que as ondas eletromagnéticas se propagavam em
um meio material (o “éter”). Desta forma vários experimentos foram realizados tentando
medir a velocidade da luz em relação ao “éter”.
!
Para entender o experimento consideremos o seguinte exercício (Exemplo 1-3 do livro Física
Moderna, Tipler & Llewellyn). Considere dois remadores que conseguem desenvolver uma
velocidade c em água parada. A água do rio está movendo-se com uma velocidade v. Como
na figura, o barco 1 vai vai do ponto A ao ponto B percorrendo uma distância L e volta ao
ponto A. O barco 2 vai do ponto A ao C e volta ao ponto A. Qual dos dois remadores ganha a
corrida ? (supondo que c > v)
B
v
v (c2-v2)1/2 c (c2-v2)1/2
c
L
v
A➔B B➔A
L
A C
O tempo de percurso para o barco 1 pode ser escrito como
!
Relatividade Especial
O barco 2 vai do ponto A ao C com velocidade c+v e retorna com velocidade c-v. O tempo
total é então:
!
ou
Uma vez que coordenadas perpendiculares (y,z) não são afetadas por movimento na direção
x, r e r’ devem ser iguais independente do tempo. Assim:
eq 2.3
Esta condição é válida para todos os valores de x e t. Assim, os coeficientes devem ser:
7
Isto nos dá 3 equações para 3 variáveis γ, m e n
8
Mas as soluções devem valer também no limite Galileano quando v/c tende a 0. Assim,
tomamos a raiz positiva da equação acima.
9
Da equação (a) temos:
eq 2.4
eq 2.5
eq 2.6
eq 2.7
10
Exemplo: Calcule o fator de Lorentz quando a velocidade relativa v é 10% da velocidade
de luz e 90% da velocidade da luz.
11
Estranhamente, as transformações de Lorentz eram conhecidas mesmo antes do advento da
Relatividade Especial! Elas eram conhecidas como as transformações que sob as quais as
equações de Maxwell eram invariantes, mas seu significado físico não era totalmente
entendido. Assim, as equações de Maxwell eram vistas como não relativísticas.
A Relatividade Especial
elimina o tempo absoluto; ao
invés disso temos uma
relatividade da simultaneidade
12
Contração do Comprimento
Considere uma vara de comprimento Lo em repouso no sistema ; a vara é orientada na
direção . Qual o comprimento da vara no sistema S ?
eq 2.9
eq 2.10
Mostre que a partir da equação 2.9 podemos escrever a equação 2.10, usando a equação 2.8
Vamos considerar um relógio o qual é fixo no sistema referência . Dois eventos no sistema
são separados por . Qual intervalo de tempo um observador no sistema S
mede para estes dois eventos ? Uma vez que o relógio é fixo em , ∆ = 0 e assim:
15
Paradoxo dos Gêmeos
Neste caso temos dois gêmeos, o primeiro viaja com velocidade constante até uma estrela
distante e volta à Terra, a uma velocidade igual a 0.8c, enquanto o segundo permanece na
Terra o tempo todo. O primeiro gêmeo quando retorna percebe que o segundo está mais
velho. Esta observação está em acordo com a RE, mas vai de encontro com nossa visão
intuitiva do mundo que nos cerca.
!
O paradoxo resulta da afirmação de que todo movimento é relativo. Sendo esse o caso cada
um dos gêmeos poderia ter a impressão de que foi o outro que viajou e portanto o outro que
retornou mais jovem, levando a uma contradição lógica.
!
A simetria dos movimentos é quebrada quando percebemos que o segundo gêmeo permanece
o tempo todo no mesmo referencial inercial, enquanto que o primeiro muda várias vezes de
referencial. Consideremos a figura abaixo:
ct
linha de Universo de (2)
16
A análise correta baseia-se no intervalo invariante.
!
!
!
!
Consideremos que para o segundo gêmeo que ficou na Terra passaram-se 10 anos (5 anos de
ida e 5 anos de volta). No sistema do primeiro gêmeo então Δtʹ = Δt / 𝛾 = 3 anos. Então, do
ponto de vista do primeiro gêmeo Δx = 0 e Δt = 𝜏 = 3 anos (tempo próprio).
!
No entanto, do ponto de vista do gêmeo que ficou na Terra
!
!
!
e como (Δx/c)2 é sempre positivo, ele sempre observa um tempo Δt > 𝜏. Então, do ponto de
vista do segundo gêmeo Δx = 0.8c Δt e portanto
!
(Δt)2 = (3 anos)2 + (0.8c Δt/c)2
!
ou seja Δt = 5 anos, ou 10 anos para a viagem completa.
!
17
Transformações de Velocidade
Na transformação Galileana a adição de velocidades é simples, no caso da transformação de
Lorentz as coisas são diferentes. Considere novamente dois sistemas, S e em configuração
padrão. Suponha que uma partícula em S tem velocidade u = (ux , uy , uz ). Qual é sua
velocidade em .. .
Assuma que a partícula move-se uniformemente, então podemos escrever sua velocidade nos
dois sistemas como:
eq 2.11
eq 2.12
eq 2.13
eq 2.14
eq 2.15
18
Efeito Doppler Relativístico
Considere primeiro o efeito doppler clássico. Suponha que tenhamos uma fonte de luz
emitindo radiação com comprimento de onda λo . Considere um observador em S, relativo ao
qual a fonte está em movimento com velocidade radial ur .
!
Seja o tempo entre dois pulsos sucessivos no referencial onde a fonte está em repouso ∆ .
A distância que estes dois pulsos têm de viajar para alcançar S difere por ur ∆ . Já que os
pulsos viajam a velocidade c, eles chegam em S com uma diferença de tempo
S
ur
eq 2.16
19
Agora consideremos o efeito doppler relativístico. Já que está em movimento com respeito
a S, o intervalo de tempo entre os pulsos de acordo com S é γ∆ , devido a dilatação do
tempo. Assim:
eq 2.17
eq 2.18
eq 2.19
20
Exemplo: No referencial em repouso o Quasar SDSS 1030+0524 produz uma
emissão de Hidrogênio no comprimento de onda λrep = 121.6 nm. Na Terra a
linha de emissão é observada com λobs = 885.2 nm.
!
O redshift do Quasar é então z = (λobs - λrep )/ λrep = 6.28
!
Usando a equação 2.18 temos:
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
Importante lembrar que estes objetos possuem grandes velocidades de recessão
mas não devido a movimento relativo, mas a expansão do Universo como
veremos no capítulo de Cosmologia.
!
!
21
Massa Relativística
Na mecânica Newtoniana,
eq 2.20
22
No referencial do centro de massa do sistema, uma
partícula de massa M(0) está em repouso depois da
colisão; as duas partículas colidem com velocidades
iguais e opostas. Lembre que o sistema deve se mover
com velocidade U em relação a S. Da conservação de
massa no sistema S temos:
eq 2.21
ou
eq 2.22
23
A partícula a esquerda tem velocidade U relativo ao sistema . por sua vez tem uma
velocidade U relativo a S. Adicionando estas duas velocidades encontramos a velocidade da
partícula, u em S.
eq 2.23
eq 2.24
24
a qual tem raízes
eq 2.25
No limite u 0, esta equação deve produzir um resultado finito, logo temos de tomar o
sinal negativo na solução.
!
Substituindo na equação 2.22 obtemos:
25
eq 2.26
eq 2.27
26
A equação 2.27 implica que fótons possuem massa de repouso zero. Este é o motivo pelo
qual fótons movem-se a velocidade da luz; para qualquer partícula de massa de repouso não-
nula m(u) ∞ quando u c
eq 2.28
Note que o lado direito da equação se assemelha a uma constante mais a energia cinética,
assim a massa relativística contém em si a expressão para a energia cinética clássica. Na
verdade, a conservação da massa relativística leva a conservação de energia no limite
Newtoniano.
!
Vejamos este ponto em maior detalhe. Suponha que tenhamos duas partículas com massas de
repouso m0.1 e m0,2 que colidem; suas velocidades iniciais são vi,1 e vi,2 e suas velocidades
finais são vf,1 e vf,2 . Conservação da massa relativística requer que:
eq 2.30
27
No limite Newtoniano (v/c << 1 para todos os valores de v), podemos expandir os γ’s na
equação 2.30:
eq 2.31
eq 2.32
Para u/c << 1, esta equação se reduz a usual K = (1/2)mou2. Similarmente, o momentum
relativístico é:
28
Classicamente, energia e momentum são relacionados pelas equações E = (1/2)mv2 = p2/2m.
Qual é a relação relativística?
!
Elevando ao quadrado a expressão para o momentum relativístico obtemos:
eq 2.33
29
Note que podemos ter partículas com massa de repouso zero (e.g. fótons) com energia e
momentum não-nulos; estas partículas obedecem a relação
E=pc eq 2.34
deve convergir para um valor finito quando mo 0; isto requer que u c quando mo 0
Assim, todas as partículas sem massa devem viajar a velocidade da luz, c.
eq 2.35
Já que E = h ν,
eq 2.36
Já que a massa inercial relativística do fóton é não-nula, fótons são afetados por gravitação
(como enunciado no Princípio da Equivalência).
30
Redshift Gravitacional
Suponha que um fóton de freqüência υe é emitido na superfície de um corpo de massa M e
raio R. O fóton escapa para o infinito. Qual a freqüência do fóton como observado no infinito
?
!
Para escapar do campo gravitacional, o fóton deve realizar trabalho. O trabalho realizado por
unidade de massa é
eq 2.37
ou
31
É convencional definir o redshift por
eq 2.38
De maneira equivalente, uma vez que podemos interpretar átomos que emitem como
relógios, podemos também entender este redshift gravitacional como uma dilatação
gravitacional do tempo: relógios se atrasam em um campo gravitacional.
eq 2.39
Veja as referências Phys. Rev. Lett. 45, 2081–2084 (1980), Phys. Rev. Lett. 3, 439–441
(1959), sobre testes relativos a teoria da relatividade.
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Espaço Tempo
Como vimos anteriormente:
As coordenadas espaço e tempo são “misturadas” para diferentes observadores. Logo, não
faz mais sentido falar em espaço e tempo como entidades separadas, mas como uma só
entidade quadri-dimensional chamada espaçotempo.
!
A quantidade fundamental neste espaçotempo é o evento. O evento é especificado por 4
quantidades, e.g. x,y,z,t.
!
Considere um evento O, que tomamos como a origem do nosso sistema de coordenadas.
Emitimos um pulso de luz em O. O que veremos com o passar do tempo ? A frente de onda
irá expandir a uma velocidade c, logo após um tempo t irá alcançar uma distância ct da
origem O. Como o diagrama espaçotempo se parecerá ? (não podemos visualizar em 4D).
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Futuro
Cone de Luz
Passado
Com uma dimensão suprimida, a frente de onda do pulso de luz parece um cone. Este é
chamado o cone de luz. Com o eixo vertical expresso em ct, o cone de luz faz um ângulo de
45o com os eixos espaciais e o eixo ct.
!Podemos considerar também um certo tempo -t antes do evento O. Somente fótons a uma
distância ct de O podem alcançar O entre os tempos -t e O. Quando -t se aproxima de O, o
tamanho da frente de onda do pulso de luz que pode alcançar O colapsa.
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Assim, nós temos um cone de luz passado e um cone de luz futuro. Já que nada pode viajar a
uma velocidade maior do que c, o cone de luz divide o espaçotempo (como visto pelo
observador em O) em regiões acessíveis e inacessíveis, nem todas as direções são
equivalentes no diagrama espaçotempo.
Se consideramos dois eventos que são conectados por um raio de luz, então:
Isto significa dizer que a distância percorrida por um raio de luz, c∆ t, é igual a distância
espacial entre dois eventos, [∆ x2 + ∆ y2 + ∆ z2]1/2 . Lembrando a transformação de Lorentz:
35
Usando estas expressões, podemos mostrar que:
36
Existe uma importante distinção: ∆ r2 é sempre positivo, o que não é verdadeiro para o
intervalo ∆ s2 = c2∆ t2 - ∆ r2 , o qual pode ser positivo, negativo ou zero.
!
Como já vimos, para dois eventos separados por um raio de luz,
ou
em qualquer referencial inercial (uma vez que ∆ s2 é um invariante de Lorentz). Isto significa
que é possível para um observador movendo-se com velocidade uniforme v < c, viajar de um
evento ao outro; no sistema de referência do observador ∆ r = 0 e a separação em tempo
entre os dois eventos é ∆ t = ∆ s / c.
!
Assim, quando ∆ s > 0, ∆ s é igual a c vezes a diferença de tempo, ∆ t, entre os eventos,
como visto pelo observador num referencial inercial para o qual os eventos acontecem no
mesmo ponto. Logo, eventos para os quais ∆ s > 0, acontecem sobre linhas de Universo de
uma partícula material.
37
Se ∆ s2 < 0, isto significa que
o que, novamente, é verdadeiro em qualquer sistema inercial. É impossível para dois eventos
com ∆ s2 < 0 serem conectados por um raio de luz, ou se localizar na linha de Universo de
uma partícula material, uma vez que isso iria requer uma viagem superluminal.
!
No entanto, existe ainda um significado físico neste caso:
Passado Absoluto
38
∆ s < 0 é denominado de separação tipo espaço
39
Em suma: (∆ s)2 = c2(∆t)2 - (∆x)2
Os eventos em questão estão dentro do cone de luz um do outro. Neste caso existe um
sistema de referência no qual ∆x = 0 e ∆s = ± c∆t. Se dois eventos são separados por
um intervalo tipo tempo não existe nenhum sistema de referência onde eles são
simultâneos. Se ∆t = 0 então (∆s)2 não pode ser positivo. Neste caso o intervalo de
tempo é denominado intervalo de tempo próprio.
Neste caso os eventos estão fora do cone de luz um do outro. Existe um sistema de
referência onde ∆t = 0 e ∆s = ± i |∆x|. Não existe um sistema de referência onde os
eventos ocorram na mesma localização. Se ∆x = 0, (∆s)2 não pode ser negativo. Neste
caso tempo próprio não é definido.
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Suponhamos que temos uma partícula em movimento (por conveniência o movimento é ao
longo do eixo-x). Se fizermos um gráfico de suas posições em função do tempo, construímos
o diagrama espaço tempo. Nas transformações de Lorentz, espaço e tempo são misturados.
Como relacionamos os diagramas de S e ?
Seja o eixo vertical dado em unidades de ct; então um raio de luz tem inclinação de 45o .
Como sempre sincronizamos os relógios em t = = 0. Quais são os eixos c e neste
diagrama ?
A partir das transformações de Lorentz,
eq 2.40
eq 2.41
O eixo c é a linha = 0; a partir da equação 2.40, isto significa Linhas de Universo de
pontos fixos em
41
Exemplo: Dois eventos ocorrem em (ct1,x1,y1,z1) = (3,7,0,0) e
(ct2,x2,y2,z2) = (5,5,0,0). Qual a separação medida no espaço-tempo ?
!
Δx = (5-7) = -2m and cΔt = (5-3) = 2m. Já que a separação no espaço-tempo
é (Δs)2 = (cΔt)2 - (Δx)2, neste caso segue que
!
(Δs)2 = (2)2 − (2)2 = 0. O valor (Δs)2 = 0 descreve a situação em que dois
eventos podem ser ligados por um sinal luminoso. Esta separação é
denominada “tipo luz”.
42
Quadrivetores
Qualquer conjunto de quatro quantidades que seguem as transformações de Lorentz é
denominado um quadrivetor. Em um dado sistema de referência as três primeiras
componentes (espaciais) de um quadrivetor forma um trivetor ordinário; a quarta
componente é a componente temporal.
Se uma lei física pode ser expressa pode ser expressa como uma relação entre quadrivetores,
sua covariância relativística estará assegurada.
eq 2.42
43
Se uma quantidade é invariante, seu valor pode ser calculado em qualquer sistema de
referência adequado. Num sistema de repouso de um corpo, p = 0 e E = m c2 . Logo o valor
do invariante deve ser -m2c2. Assim, temos a relação:
ou eqüivalentemente,
eq 2.43
O quadrivetor momentum-energia pode ser escrito como P = (E/c, p), onde o momentum é
definido pelo vetor (px , py , pz).
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Exercícios
1 - Mostre que a equação de onda ∂2Ψ/∂x2-(1/c2)(∂2Ψ/∂t2) = 0 é invariante sob transformação
de Lorentz, mas não é invariante sob transformação de Galileo.
3- Um píon é criado numa colisão de partículas com uma velocidade tal que γ = 100, e é
observado viajar uma distância de 300m antes de decair espontaneamente. Por quanto tempo
o píon existe em seu referencial de repouso ?
4- No acelerador LEP no CERN, elétrons são acelerados a energias de cerca de 50 GeV. Por
quanto a velocidade dos elétrons desvia da velocidade da luz, c ?
5 - Uma partícula em repouso com massa M decai em duas partículas de massas iguais.
Calcule a velocidade das duas partículas que são criadas após o decaimento. De uma
resposta numérica para o caso de um méson rho (M = 770 MeV/c2) em dois píons carregados
(m = 140 MeV/c2).
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Exercícios
6 - Mostre que a massa de uma partícula é inalterada por transformação de Lorentz.
7 -Um astronauta numa nave espacial viaja até α-Centaurus, que está a uma
distância de 4 anos-luz medido a partir da Terra, a uma velocidade u/c = 0.8. a)
Quanto tempo demora a viagem a α-Centaurus medido por um relógio na Terra ?; b)
Quanto tempo demora a viagem a α-Centaurus medido pelo piloto da nave
espacial ?
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9 - O diagrama espaçotempo mostra 5 estrelas que
explodem como supernovas (SN) nos pontos A,B,C,D
e E. Estas supernovas são observadas por astrônomos
na Terra e também por cientistas a bordo de uma nave
que move-se rapidamente. As linhas de Universo da
Terra e da nave são mostradas na figura. Responda às
seguintes perguntas:
!
1 - em que ordem cronológica as 5 SNs ocorrem no
sistema de referência da Terra ?
2 - em que ordem cronológica as 5 SNs ocorrem no
sistema de referência da nave
3 - em que ordem cronológica os astrônomos na Terra
vêm as SNs ?
4 - em que ordem cronológica os cientistas na nave
vêm as supernovas ?
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Exercícios
10 - Como medido num sistema de referencia Sʹ, uma fonte de luz está em repouso e
irradia em todas as direções igualmente. Em particular, metade da luz é emitida
sobre um hemisfério (xʹ positivo). Nesta situação quão diferente será a forma do
feixe de luz como visto do referencia S, o qual mede a fonte de luz viajando na
direção de x positivo com uma velocidade relativística u ?
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