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¹Bacharel em Ciências Contábeis – Universidade Estadual de Goiás de Anápolis, Goiás em 2011 - Analista
Tributário da empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A desde 2008.
joao.luiz.1985@hotmail.com
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1. INTRODUÇÃO
Este artigo tem como tema, o estudo da obrigatoriedade da escrituração contábil para as
empresas do Simples Nacional. O alcance do estudo pretende fornecer elementos para a correta
interpretação do disposto no artigo 27 da Lei Complementar 123 de 2006. Conforme os artigos
970 e 1.179 da Lei 10.406/2002, que institui o Código Civil do Brasil, a escrituração contábil
no Brasil é obrigatória a todas as empresas independente de seu porte, ou regime tributário, com
exceção ao pequeno empresário e ao produtor rural. Além dos artigos supracitados, também
existem fundamentos na Constituição Federal, Lei Complementar 123/2006, Código Tributário
Nacional, Normas Brasileiras de Contabilidade. O artigo 27 da Lei Complementar 123 de 2006,
diz:
Art. 27. As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples
Nacional poderão, opcionalmente, adotar contabilidade simplificada para os registros
e controles das operações realizadas, conforme regulamentação do Comitê Gestor.
(Efeitos: a partir de 01/07/2007)
artigo 27 da Lei Complementar 123/2006. Para a construção dos argumentos da pesquisa foram
utilizadas leis, livros de contabilidade, normas contábeis e publicações do Conselho Federal de
Contabilidade, com foco obrigatoriedade da escrituração contábil para as empresas optantes do
regime tributário Simples Nacional, excluindo-se a análise de outros regimes tributários
existentes no Brasil. Foi utilizando como abordagem, o método dedutivo partindo do geral para
o particular. As análises foram qualitativas, que conforme Prodanov e Freitas (2013), o
pesquisador faz uma abstração, além dos dados obtidos, buscando possíveis explicações
(implícitas nos discursos ou documentos), para estabelecer configurações e fluxos de causa e
efeito. Ainda segundo Prodanov e Freitas (2013), a pesquisa documental, e pode ser confundida
como pesquisa bibliográfica:
Pesquisa documental: a pesquisa documental, devido a suas características, pode ser
confundida com a pesquisa bibliográfica. Gil (2008) destaca como principal diferença
entre esses tipos de pesquisa a natureza das fontes de ambas as pesquisas. Enquanto a
pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições de vários autores
sobre determinado assunto, a pesquisa documental baseia-se em materiais que não
receberam ainda um tratamento analítico ou que podem ser reelaborados de acordo
com os objetivos da pesquisa. (PRODANOV; FREITAS, 2013, p.55)
Para que a o raciocínio lógico desta pesquisa pudesse ser construído, a bases legais que
fundamentam a obrigatoriedade da escrituração contábil para as empresas do Simples Nacional,
partiram da Constituição Federal de 1988. O artigo 5º da Constituição Federal de 1988, declara
que todos são iguais perante a lei e que ninguém será obrigado ou desobrigado a algo, se não
em virtude de lei.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude
de lei;
O artigo 146 da Constituição Federal de 1988, determina que cabe à lei complementar
dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, entre outras disposições. A alínea “d” do inciso III, do artigo
146, apresenta previsão legal para dispositivos da Lei Complementar 123/2006:
O Simples Nacional foi criado pela Lei Complementar 123 de 2006, que entrou em vigor
em 2007, com o objetivo de unificar a arrecadação dos tributos devidos pelas micro e pequenas
empresas brasileiras, nas esferas do governo federal, estadual e municipal. A Lei Complementar
123 de 2006, também instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno
Porte, também conhecido como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Criada a partir de
medida provisória que foi convertida Lei nº 9.317, de 1996, pelo Governo do Brasil cujo
objetivo é facilitar o recolhimento de contribuições das microempresas e médias empresas.
A Lei Complementar 123/2006 estabelece normas gerais relativas ao tratamento
diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no
âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em
consonância com os artigos 146 e 179 da Constituição Federal de 1988.
O inciso primeiro e segundo do artigo 3º da Lei Complementar 123 de 2006 determina
com base na receita bruta, a classificação das empresas para efeitos da lei:
Art. 25. A microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional
deverá apresentar anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil declaração
única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais, que deverá ser
disponibilizada aos órgãos de fiscalização tributária e previdenciária, observados
prazo e modelo aprovado pelo CGSN e observado o disposto no § 15-A do art. 18.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011, (efeitos:
a partir de 01/01/ 2012)
No artigo 26, parágrafo 2º, a Lei Complementar 123/2006, traz o dever de manter o
livro-caixa, onde deverá constar a escrituração da movimentação financeira e bancaria.
Art. 65. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional poderá, opcionalmente, adotar
contabilidade simplificada para os registros e controles das operações realizadas,
atendendo-se às disposições previstas no Código Civil e nas Normas Brasileiras de
Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 27)
Parágrafo único. Aplica-se ao empresário individual com receita bruta anual de até R$
60.000,00 (sessenta mil reais) a dispensa prevista no § 2º do art. 1.179 da Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 68)
Art. 2º Fica acrescido o art. 13-A na Resolução CGSN nº 10, de 28 de junho de 2007,
com a seguinte redação:
Em 2009, foi emitida a Resolução CFC Nº 1.255/2009, que aprovou a NBC T 19.41 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, tendo esta, sua sigla alterada para NBC TG
1000 pela Resolução CFC 1.329/2011. Em 2011, a Resolução CFC 1.330/2011 revogou a NBC
T 19.13, e aprovou a ITG 2000 – Escrituração Contábil.
As Normas Brasileiras de Contabilidade, regulamentadas na Resolução CFC nº
1.328/11, são classificadas em normas Profissionais e Técnicas. Atualmente a norma que trata
das microempresas, pequenas e medias empresas, é a NBC TG 1000, aprovada pela Resolução
CFC nº 1.255, de 10 de dezembro de 2009, que substituiu a antiga NBC T19.13 aprovada pela
Resolução CFC nº 1.115, de 14 de dezembro de 2007.
O artigo 68 da Lei Complementar 123 de 2006 define que dispositivos do Código Civil
Brasileiro que tratam da escrituração contábil devem ser observados:
O atual Código Civil do Brasil foi instituído pela Lei 10.406 de 2002. Em seu artigo
186, determina que, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
O artigo 1.009 do Código Civil, dispõem sobre a distribuição de lucros, e para que um
sócio não incorra na distribuição de lucros ilícitos ou fictícios em uma empresa do Simples
Nacional, só é possível se esta empresa possuir escrituração contábil, mesmo que simplificada:
Art. 1.169. O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se substituir no
desempenho da preposição, sob pena de responder pessoalmente pelos atos do
substituto e pelas obrigações por ele contraídas.
De acordo com os artigos 1.177 e 1.178 do Código Civil, o contador pode violar
preceitos legais em suas funções, de duas formas, de modo voluntario e involuntário, são eles
quem caracterizam a responsabilidade do agente. Supondo que a escrituração contábil hoje deve
ser desempenhada pelo contador, mesmo que de forma simplificada, a não escrituração pode
levar o profissional contábil a responder civilmente.
Art. 1.177. Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos
prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de
má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele.
Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente
responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros,
solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.
Art. 1.178. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos,
praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não
autorizados por escrito.
Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente
obrigarão o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento
pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor.
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O artigo 1.180, dispõem que a adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado
para o lançamento do balanço patrimonial e do resultado do econômico.
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que
pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o
lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.
O artigo 1.181 determina que, salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e,
se for o caso, as fichas, antes de postos em uso devem ser autenticados no Registro de Empresa
Mercantis ou seja na Junta Comercial de Goiás, em nosso caso. A autenticação não se fará sem
que o empresário esteja inscrito, ou a sociedade, que poderá fazer autenticar livros não
obrigatórios.
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as
fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticadas no Registro Público de
Empresas Mercantis.
Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou
a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.
O artigo 1.183, determina que a escrituração deverá ser feita em idioma e moeda
corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos
em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens. É
permitido o uso de código de números ou abreviaturas, que constem de livro próprio,
regularmente autenticado.
Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma
contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem
entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.
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Art. 195 Para efeitos da legislação tributária não tem aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos,
documentos, papeis e efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes, industriais ou
produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.
Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os
comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a
prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
Art. 70. As pessoas de que trata o art. 1º desta Lei e que se incluam nos conceitos de
microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos da legislação vigente, sujeitam-
se às normas deste Capítulo.
§ 1o As microempresas e as empresas de pequeno porte, conforme definidas em lei,
poderão apresentar plano especial de recuperação judicial, desde que afirmem sua
intenção de fazê-lo na petição inicial de que trata o art. 51 desta Lei.
Com base nos artigos 51 e 70 da Lei 11.101/2005, uma empresa optante do Simples
Nacional, caso não esteja com a escrituração contábil regular, correrá o risco de perder o
benefício da recuperação judicial em caso de falência. Caso o contador não cumpra o que foi
definido pelo art. 51 da lei 11.101/05, ele responderá ao art. 168 da mesma lei citada
anteriormente, estendendo ao empresário:
Art. 168. Praticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a
recuperação judicial ou homologar a recuperação extrajudicial, ato fraudulento de que
resulte ou possa resultar prejuízo aos credores, com o fim de obter ou assegurar
vantagem indevida para si ou para outrem.
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
Aumento da pena
§ 1o A pena aumenta-se de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se o agente:
I – elabora escrituração contábil ou balanço com dados inexatos;
II – omite, na escrituração contábil ou no balanço, lançamento que deles deveria constar,
ou altera escrituração ou balanço verdadeiros;
III – destrói, apaga ou corrompe dados contábeis ou negociais armazenados em
computador ou sistema informatizado;
IV – simula a composição do capital social;
V – destrói, oculta ou inutiliza, total ou parcialmente, os documentos de escrituração
contábil obrigatórios.
Contabilidade paralela
§ 2o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até metade se o devedor manteve ou
movimentou recursos ou valores paralelamente à contabilidade exigida pela legislação.
No artigo 1º da Lei Nº 10.268, de 28 de Agosto De 2001, que altera os artigos 342 e 343
do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), constitui-se crime contra
a administração da justiça, o profissional contábil fazer afirmação falsa, passível de pena de
reclusão, de três a quatro anos, e multa.
No artigo 24, da Resolução CFC Nº 1.370/2011, que trata do Regulamento Geral dos
Conselhos de Contabilidade, prevê que constitui infração, no inciso “V” transgredir os
Princípios de Contabilidade e as Normas de Brasileiras de Contabilidade. Ao passo que, como
apresentadas os fundamentos legais e normas brasileiras de contabilidade, deixar de fazer a
escrituração contábil de uma empresa optante do Simples Nacional, constitui infração.
Analisando ainda o inciso “XII” da Resolução CFC Nº 1.370/2011, observa-se também
que, não havendo escrituração contábil regular de uma empresa optante do Simples Nacional,
e considerando situações listadas neste trabalho em que se faz necessário apresentação de
demonstrações, como por exemplo o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do
Exercício, constitui infração, emitir peças contábeis com valores divergentes dos constantes da
escrituração contábil. Em outras palavras, se o profissional contábil não dispor de elementos
para a elaboração de demonstrações, estará cometendo infração se considerar valores irreais ou
divergentes.
Art. 24.Constitui infração:
V - transgredir os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade;
XII - elaborar peças contábeis sem lastro em documentação hábil e idônea;
XIII - emitir peças contábeis com valores divergentes dos constantes da escrituração
contábil;
Com base No artigo 25, da Resolução CFC Nº 1.370/2011, as penas consistem em:
IV - censura pública;
V - suspensão do exercício profissional;
VI - cassação do exercício profissional.
§ 1ºOs critérios para enquadramento das infrações e da aplicação de penas serão
estabelecidos por ato do CFC.
§ 2ºPara conhecer e instaurar processo destinado à apreciação e à punição, é competente
o CRC da base territorial onde tenha ocorrido a infração, feita a imediata e obrigatória
comunicação, quando for o caso, ao CRC do registro principal.
§ 3º A suspensão do exercício profissional por falta de pagamento de multa cessará,
automaticamente, com a satisfação da dívida.
§ 4ºOs sócios respondem solidariamente pelos atos relacionados ao exercício da
profissão contábil praticados por profissionais ou por leigos em nome da organização
contábil.
Art. 26.Cabe, privativamente, aos Conselhos de Contabilidade, Federal e Regionais,
dentro dos limites de suas competências, aplicarem penalidades a quem infringir
disposições deste Regulamento Geral e da legislação vigente.
Parágrafo único. Os Conselhos de Contabilidade atuam e deliberam, de ofício, sem
necessidade de representação de autoridade, de qualquer de seus membros ou de terceiro
interessado, por meio de processo regular, no qual será assegurado o amplo direito de
defesa e ao contraditório.
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3. CONCLUSÃO
REFERENCIAS
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jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outras providências.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm > Acesso em 31 de Outubro de
2016, 13:45
Lei nº 5.172, de 25 de Outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui
normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Disponível em: <
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172.htm > Acesso 23 de Outubro de 2016, às
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Lei nº 8.137, de 27 de Dezembro de 1990. Define crimes contra a ordem tributária, econômica
e contra as relações de consumo, e dá outras providências. Disponível em: <
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8137.htm> Acesso em 20 de Outubro de 2016, às
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Resolução CFC nº 750/93, Dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC). Disponível em:
< http://cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_750.doc > Acesso em 13 de Outubro de 2016, às 15:21
Resolução CFC 1282/10. Atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93, que
dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade Disponível em: <
http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_1282.doc > Acesso em 10 de Outubro de 2016, às
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