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Tipos de Geração de Energia

Prof. Edmar Egidio P. de Souza

Centro Universitário Ruy Barbosa


Especialização em Energias Renováveis
edmar.souza@frb.edu.br

15 de outubro de 2019

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Conteúdo

1 Introdução

2 Gerador Elétrico

3 Geração Distribuída

4 Sistema de Compensação de Energia Elétrica

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Introdução

Máquinas CA

Definição
As máquinas CA são geradores que convertem energia mecânica em ener-
gia elétrica CA e motores que convertem energia elétrica CA em energia
mecânica.
Há duas classes principais de máquinas CA – máquinas síncronas e máquinas
de indução.
As máquinas síncronas são motores e geradores cuja corrente de campo
magnético é fornecida por uma fonte de potência CC separada;
Máquinas de indução são motores e geradores cuja corrente de campo
é fornecida por indução magnética (ação de transformador) em seus
enrolamentos de campo;

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Introdução

Máquinas CA

Os circuitos de campo da maioria das máquinas síncronas e de indução estão


localizados em seus rotores.

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Introdução

Máquinas CA

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Introdução

Máquinas CA

O campo magnético girante desse estator pode ser representado como um


polo norte (onde o fluxo deixa o estator) e um polo sul (onde o fluxo entra
no estator).

Esses polos magnéticos dão uma volta mecânica completa ao redor do


estator para cada ciclo elétrico da corrente aplicada.
Portanto, a velocidade mecânica de rotação do campo magnético, em
rotações por segundo, é igual à frequência elétrica em Hz:

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Introdução

Máquinas CA

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Introdução

Máquinas CA - Rotores

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Introdução

Máquinas CA - Rotores

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Introdução

Processo de Produção

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Introdução

Máquinas CA - Estator

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Introdução

Motor de indução

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Introdução

Perdas de Conversão

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Geradores Elétricos

O rotor de um gerador síncrono é essencialmente um grande eletroímã. Os


polos magnéticos do rotor podem ser construídos de duas formas: salientes
ou não salientes.

O termo saliente significa “protuberante” ou “que se projeta para fora”


e um polo saliente é um polo magnético que se sobressai radialmente
do rotor.
Um polo não saliente é um polo magnético com os enrolamentos encai-
xados e nivelados com a superfície do rotor.

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Gerador Elétrico

Geradores Elétricos

Figura: (a) Rotor de seis polos salientes de uma máquina síncrona. (b) Fotografia
de rotor de oito polos salientes de uma máquina síncrona

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Geradores Elétricos

Aspectos sobre instalações: Escape


A direção da saída do sistema de escape também deve ser considerada
com atenção.
O escape nunca deve ser direcionado para o teto de um edifício ou
superfícies inflamáveis.
O escape de um motor diesel é quente e contém fuligem e outros con-
taminantes que podem aderir nas superfícies vizinhas.
Instalar a saída do escape e direcione-a para fora das entradas de ar de
ventilação.
A tubulação de escape e os silenciosos devem ser isolados termicamente
para evitar queimaduras por contato acidental;

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Geradores Elétricos

Aspectos sobre instalações: Escape


A função do sistema de escape é conduzir com segurança os gases de
escape do motor para fora do edifício e dispersar a fumaça;
A fuligem e isolar o ruído do escape de pessoas e edifícios.
O sistema de escape deve ser projetado para minimizar a contrapressão
no motor.
A restrição excessiva ao escape resultará em aumento no consumo de
combustível, em temperaturas anormalmente altas do escape, em falhas
relativas a altas temperaturas do escape e em excesso de fumaça preta.

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Geradores Elétricos

Aspectos sobre base de combustível:


Quando um grupo gerador é montado sobre um tanque de combustível
sob a base, os isoladores de vibração devem ser instalados entre o grupo
gerador e o tanque de combustível.
O tanque de combustível deve ser capaz de suportar o peso do grupo e
resistir às cargas dinâmicas.
O tanque deve ser montado de modo que haja um espaço de ar entre
a base do tanque e o piso para reduzir a corrosão e permitir inspeções
visuais quanto a vazamentos.

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

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Gerador Elétrico

Gerador Elétrico

https://www.youtube.com/watch?v=r7aHcCXdis8

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Geração Distribuída

Geração Distribuída

Conceito
É o termo utilizado para referenciar a energia elétrica que é gerada próxima
ou no local de consumo.

Geração de energia feita em pontos diversos, através de sistemas gerado-


res que ficam próximos ou até mesmo na própria unidade consumidora;
São ligados a rede elétrica pública.
Difere da geração centralizada, onde as grandes usinas geradoras é que
produzem a energia e a enviam aos consumidores através das linhas e
redes de transmissão;
Resolução Normativa No 482 da ANEEL (Agência Nacional de Energia
Elétrica);

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Geração Distribuída

Geração Distribuída

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Geração Distribuída

Geração Distribuída

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída

Geração Distribuída

Definiu-se a Microgeração e Minigeração distribuída:


Microgeração – Sistema gerador de energia elétrica através de fontes
renováveis, com potência instalada inferior ou igual a 75 kW (qui-
lowatts).
Minigeração – Sistema gerador de energia elétrica, com potência insta-
lada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW (para fonte hídrica)
e menor ou igual a 5 MW para as demais fontes renováveis (Solar,
eólica, biomassa e cogeração qualificada).

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Vantagens

Os estímulos à geração distribuída se justificam pelos potenciais benefícios


que tal modalidade pode proporcionar ao sistema elétrico. Entre eles, estão:

O adiamento de investimentos em expansão dos sistemas de transmissão


e distribuição;
O baixo impacto ambiental;
A redução no carregamento das redes;
A minimização das perdas;
Diversificação da matriz energética.

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Fluxo de Solicitação

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Auto consumo remoto

Sistema de Compensação:
Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for su-
perior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com
créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses se-
guintes.
De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou
de 36 para 60 meses;
Sendo que eles podem também ser usados para abater o consumo de
unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local;
Desde que na área de atendimento de uma mesma distribuidora. Esse
tipo de utilização dos créditos foi denominado “autoconsumo remoto”.

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Fluxo de Solicitação

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Geração Cooperativa

Sistema de Compensação:
Possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios (em-
preendimentos de múltiplas unidades consumidoras).
Nessa configuração, a energia gerada pode ser repartida entre os condô-
minos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.
A ANEEL criou ainda a figura da “geração compartilhada”, possibili-
tando que diversos interessados se unam em um consórcio ou em uma
cooperativa;

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Crédito de Energia

Crédito de energia
Caso a energia injetada na rede seja superior à consumida, cria-se um
“crédito de energia” que não pode ser revertido em dinheiro, mas
pode ser utilizado para abater o consumo da unidade consumidora;
Um exemplo é o da microgeração por fonte solar fotovoltaica: de dia,
a “sobra” da energia gerada pela central é passada para a rede;
À noite, a rede devolve a energia para a unidade consumidora e supre
necessidades adicionais.
Portanto, a rede funciona como uma bateria, armazenando o excedente
até o momento em que a unidade consumidora necessite de energia
proveniente da distribuidora.

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Compensação

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Geração Distribuída

Geração Distribuída

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Geração Distribuída

Geração Distribuída

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Tipo de Geração

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Tipo de Consumo

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Adesão

Condições para a adesão


Compete ao consumidor a iniciativa de instalação de micro ou minige-
ração distribuída;
A ANEEL não estabelece o custo dos geradores e tampouco eventuais
condições de financiamento;
Unidades consumidoras conectadas em baixa tensão (grupo B), ainda
que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o
pagamento referente ao custo de disponibilidade;
Valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico)
ou 100 kWh (trifásico).
O consumidor deve analisar a relação custo/benefício para instalação
dos geradores, com base em diversas variáveis:

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Adesão

Condições para a adesão Variáveis:


1 - Tipo da fonte de energia (painéis solares, turbinas eólicas, geradores
a biomassa, etc);
2 - Tecnologia dos equipamentos, porte da unidade consumidora e da
central geradora, localização (rural ou urbana);
3 - Valor da tarifa à qual a unidade consumidora está submetida, con-
dições de pagamento/financiamento do projeto;
4 - E existência de outras unidades consumidoras que possam usufruir
dos créditos do sistema de compensação de energia elétrica.

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Geração Distribuída

Geração Distribuída

https://www.youtube.com/watch?v=itBJDps3nKI

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Adeesão

Grupo A
Já para os consumidores conectados em alta tensão (grupo A), a parcela
de energia da fatura poderá ser zerada;
Ccaso a quantidade de energia injetada ao longo do mês seja maior ou
igual à quantidade de energia consumida;
Sendo que a parcela da fatura correspondente à demanda contratada
será faturada normalmente.

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Geração Distribuída

Geração Distribuída

http://g1.globo.com/pa/para/videos/v/conheca-os-beneficios-da-energia-
solar-para-a-geracao-energia/7815996/

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Geração Distribuída

Geração Distribuída - Unidades Consumidoras

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Sistema de Compensação

Quando a energia injetada na rede for maior que a consumida, o consumidor


receberá um crédito em energia (kWh).

Pode ser utilizado para abater o consumo em outro posto tarifário;


Ou na fatura dos meses subsequentes.
Os créditos de energia gerados continuam válidos por 60 meses.

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Sist. Compensação

Unidades consumidoras conectadas em baixa tensão (grupo B), ainda


que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o
pagamento referente ao custo de disponibilidade;
Valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico);
50 kWh (bifásico) ou 100 kWh (trifásico).
Para os consumidores do grupo A será devida apenas a parcela da fatura
correspondente à demanda contratada.

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Sistema de Compensação

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Sistema de Compensação - Faturamento

Como deve ser realizado o faturamento quando a micro ou minigeração


distribuída está instalada no mesmo local de consumo?

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Sistema de Compensação - Faturamento


Pocedimentos adotados quando a geração está instalada no mesmo local de
consumo:
A energia injetada em determinado posto tarifário (ponta, fora de ponta
ou intermediário), se houver, deve ser utilizada para compensar a energia
consumida nesse mesmo posto;
Se houver excedente, os créditos de energia ativa devem ser utiliza-
dos para compensar o consumo em outro posto horário, se houver, na
mesma unidade consumidora e no mesmo ciclo de faturamento;
O valor a ser faturado é a diferença positiva entre a energia consu-
mida e a injetada, considerando-se também eventuais créditos de meses
anteriores;
Sendo que caso esse valor seja inferior ao custo de disponibilidade, para
o caso de consumidores do Grupo B (baixa tensão), será cobrado o
custo de disponibilidade
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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Sistema de Compensação - Faturamento

Para os consumidores do Grupo A (alta tensão), não há valor mínimo


a ser pago a título de energia. Contudo, os consumidores continuam
sendo normalmente faturados pela demanda;
Após a compensação na mesma unidade consumidora onde está
instalada a micro ou minigeração distribuída, se ainda houver
excedente, um percentual dos créditos poderá ser utilizado para abater
o consumo de outras unidades escolhidas pelo consumidor no mesmo
ciclo de faturamento;
Os créditos remanescentes podem ser utilizados por até 60 meses após
a data do faturamento.

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Sistema de Compensação - Faturamento

Como deve ser realizado o faturamento quando a micro ou minigeração


distribuída está instalada em local diferente do consumo?

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Sistema de Compensação - Faturamento

Para o caso de autoconsumo remoto e geração compartilhada, a energia


excedente é a diferença positiva entre a energia injetada e a energia
consumida.
Já para empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras (condo-
mínios), o excedente é igual à energia injetada.
Compete ao titular da unidade consumidora com micro ou minigeração
distribuída informar à distribuidora o percentual da energia excedente
a ser alocada entre as demais unidades consumidoras caracterizadas
como autoconsumo remoto, geração compartilhada ou integrante de
empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras;
O valor a ser faturado em cada uma dessas unidades é a diferença
positiva entre a energia consumida e os créditos alocados no mês para
a unidade consumidora;

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Sistema de Compensação - Faturamento

Considera-se também eventuais créditos de meses anteriores, sendo que,


caso esse valor seja inferior ao custo de disponibilidade, para o caso
de consumidores do Grupo B (baixa tensão), será cobrado o custo de
disponibilidade;
Para os consumidores do Grupo A (alta tensão), não há valor mínimo
a ser pago a título de energia. Contudo, os consumidores continuam
sendo normalmente faturados pela demanda.
Os créditos podem ser utilizados por até 60 meses após a data do
faturamento.

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Compensação - Ex.:1

Para efeitos de cálculo, foi utilizada a tarifa de 0,51 R$/kWh da Cemig, sem
a incidência de impostos federais e estaduais (PIS/COFINS e ICMS).

Considerar a existência de uma unidade consumidora trifásica (custo de


disponibilidade igual ao valor em reais equivalente a 100 kWh);
Localizada na cidade de Belo Horizonte;
Que tenha instalado equipamentos de microgeração solar fotovoltaica
com potência de 2 kW (pico);
E cujo consumo médio mensal seja de 418 kWh.

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Compensação - Ex.:1

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Compensação - Ex.:1

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Compensação - Ex.:2

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Compensação - Ex.:2

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Compensação - Ex.:2

No exemplo em questão, houve um excedente de energia injetada na


rede no período fora de ponta;
Esse saldo, para abater o consumo do período de ponta, deve ser sub-
metido ao fator de ajuste;
O fator de ajuste é o resultado da divisão do valor de uma componente
da tarifa (a componente TE – Tarifa de Energia) de ponta pela fora de
ponta (nos casos do excedente ser originado no posto tarifário ponta);
Ou da tarifa fora de ponta pela tarifa de ponta, quando o excedente
surgir no posto fora de ponta.

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Compensação - Ex.:2

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Compensação - Ex.:2

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Compensação - Ex.:2

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Compensação - Ex.:3

Consideremos agora que o consumidor do Ex.1 possua outras unidades


consumidoras (UC2 e UC3), também do grupo B, localizadas na mesma
área de concessão (Cemig).
UC2 e UC3 são atendidas por circuitos trifásicos, portanto, o custo de
disponibilidade aplicável a elas será o valor em reais equivalente a 100
kWh.
Como a tarifa utilizada no exemplo é de 0,51 R$/kWh, esse custo de
disponibilidade, quando aplicável, será de R$ 51,00.

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Compensação - Ex.:3

Consumidor optou por instalar uma microgeração com potência maior,


equivalente a 10 kW (pico), com o intuito de utilizar os créditos rema-
nescentes da unidade com microgeração (UC1) em suas outras unidades
(UC2 e UC3).
O consumidor indicou para a distribuidora o percentual da energia ex-
cedente da UC1 que será utilizado para compensar o consumo da UC2
(70%) e da UC3 (30%).

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Compensação - Ex.:3

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Compensação - Ex.:3

Da Tabela 7 pode-se observar que, para o mês de janeiro, a injeção na


UC1 (1764 kWh) foi maior que seu consumo (330 kWh);
A energia excedente nesse mês foi de 1434 kWh (1764-330), a qual será
alocada para demais unidades conforme os percentuais pré-estabelecido
pelo consumidor (70para UC3);
Assim, o consumo a ser faturado na UC1 será de 100 kWh, referente
ao custo de disponibilidade.
Para a UC2, como foi alocada maior quantidade de energia em janeiro
(1004 kWh) do que o consumo medido (990 kWh), utilizaram-se 890
kWh dos créditos de forma a faturar apenas o valor do custo de dis-
ponibilidade e o restante foi acumulado para uso nos meses seguintes
(1004- 890 = 114 kWh).

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Compensação - Ex.:3

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Compensação - Ex.:3

Faturamento para a UC3 e, para janeiro, o consumo (495 kWh) foi


ligeiramente superior ao crédito alocado (430 kWh), resultando na uti-
lização de parte desse crédito (395 kWh), acúmulo de 35 kWh para uso
nos meses seguintes e pagamento de 100 kWh, equivalente ao custo de
disponibilidade.
Consumo faturado março UC3 = 690 kWh (consumo medido) – 432
kWh (crédito alocado) – 46 kWh (crédito acumulado até fevereiro) =
212 kWh
Fatura março UC3 = 212 kWh x 0,51 R/kWh = R 108,12

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Compensação - Ex.:4
Condomínio com geração distribuída
Consideremos que um condomínio comercial é atendido em alta tensão
(Grupo A);
Possui 4 lojas instaladas dentro do mesmo local, as quais são
atendidas em baixa tensão (Grupo B).

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Compensação - Ex.:4

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Compensação - Ex.:4

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Compensação - Ex.:4

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Compensação - Ex.:4

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Compensação - Ex.:4

Encerrada a compensação de energia dentro do mesmo ciclo de fa-


turamento, os créditos remanescentes devem permanecer na unidade
consumidora a que foram destinados.
Por fim, deve-se ressaltar que a unidade consumidora condomínio (Grupo
A) deverá pagar pela demanda contratada (100 kW na ponta e 400 kW
fora da ponta);
Pelo consumo faturado na ponta (7.895 kWh) e pelo consumo faturado
fora da ponta após a compensação dos créditos (20.156 kWh).
Para as demais unidades integrantes do condomínio (Grupo B), aplicam-
se apenas o consumo faturado após a alocação dos créditos, sendo iguais
ao custo de disponibilidade para as UC2 e UC4, e 235 kWh (UC1) e
500 kWh (UC3).

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