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ESTUDO DIRIGIDO CIÊNCIA E PROFISSÃO

1.Quais as principais diferenças entre o conhecimento do senso comum e


da psicologia?
A psicologia se baseia em ciência, compreensão teórica e pesquisas, mas o
senso comum se baseia na experiência e raciocínio, sendo assim Psicologia
refere-se ao estudo científico dos processos mentais e comportamento do ser
humano, enquanto que o senso comum decorre de sua fonte de conhecimento.

2.De acordo com Ana Bock a diversidade de objetos de estudo da


Psicologia pode ser explicada por quais motivos?
A diversidade de objetos da Psicologia é explicada pelo fato de este campo do
conhecimento ter-se constituído como área do conhecimento científico só muito
recentemente (final do século 19), a despeito de existir há muito tempo na
Filosofia enquanto preocupação humana. Esse fato é importante, já que a
ciência se caracteriza pela exatidão de sua construção teórica, e, quando uma
ciência é muito nova, ela não teve tempo ainda de apresentar teorias acabadas
e definitivas, que permitam determinar com maior precisão seu objeto de
estudo.
Um outro motivo que contribui para dificultar uma clara definição de objeto da
Psicologia é o fato de o cientista — o pesquisador — confundir-se com o objeto
a ser pesquisado. No sentido mais amplo, o objeto de estudo da Psicologia é o
homem, e neste caso o pesquisador está inserido na categoria a ser estudada.
O objeto da Psicologia deveria ser aquele que reunisse condições de aglutinar
uma ampla variedade de fenômenos psicológicos. Ao estabelecer o padrão de
descrição, medida, controle e interpretação, o psicólogo está também
estabelecendo um determinado critério de seleção dos fenômenos psicológicos
e assim definindo um objeto.

3.Afirmar que o “Homem” é objeto de estudo da psicologia auxilia a


realizar uma divisão mais ampla inserindo essa disciplina em qual área?
No sentido mais amplo, o objeto de estudo da Psicologia é o homem, e neste
caso o pesquisador está inserido na categoria a ser estudada.
O objeto da Psicologia deveria ser aquele que reunisse condições de aglutinar
uma ampla variedade de fenômenos psicológicos. Ao estabelecer o padrão de
descrição, medida, controle e interpretação, o psicólogo está também
estabelecendo um determinado critério de seleção dos fenômenos psicológicos
e assim definindo um objeto.
Esta situação leva-nos a questionar a caracterização da Psicologia como
ciência e a postular que no momento não existe uma psicologia, mas Ciências
psicológicas embrionárias e em desenvolvimento.

4.Descreva de forma detalhada as teorias e sistemas que fizeram parte do


processo de desenvolvimento da Psicologia enquanto ciência:
associacionismo, estruturalismo e funcionalismo.

Essas abordagens são:


A) O Funcionalismo é considerado como a primeira sistematização
genuinamente americana de conhecimentos em Psicologia. Uma sociedade
que exigia o pragmatismo para seu desenvolvimento econômico acaba por
exigir dos cientistas americanos o mesmo espírito.
Desse modo, para a escola funcionalista de W. James, importa responder “o
que fazem os homens” e “por que o fazem”. Para responder a isto, W. James
elege a consciência como o centro de suas preocupações e busca a
compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem a usa para
adaptar-se ao meio.
b) O Estruturalismo está preocupado com a compreensão do mesmo fenômeno
que o Funcionalismo: a consciência. Mas, diferentemente de W. James,
Titchner irá estudá-la em seus aspectos estruturais, isto é, os estados
elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central. Esta
escola foi inaugurada por Wundt, mas foi Titchner, seguidor de Wundt, quem
usou o termo
estruturalismo pela primeira vez, no sentido de diferenciá-la do Funcionalismo.
O método de observação de Titchner, assim como o de Wundt, é o
introspeccionismo, e os conhecimentos psicológicos produzidos são
eminentemente experimentais, isto é, produzidos a partir do laboratório.
c)O Associacionismo é Edward L. Thorndike, e sua importância está em ter
sido o formulador de uma primeira teoria de aprendizagem na Psicologia. Sua
produção de conhecimentos pautava-se por uma visão de utilidade deste
conhecimento, muito mais do que por questões filosóficas que perpassam a
Psicologia.
O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se
dá por um processo de associação das idéias — das mais simples às mais
complexas. Assim, para aprender um conteúdo complexo, a pessoa precisaria
primeiro aprender as idéias mais simples, que estariam associadas àquele
conteúdo.
Thorndike formulou a Lei do Efeito, que seria de grande utilidade para a
Psicologia Comportamentalista. De acordo com essa lei, todo comportamento
de um organismo vivo (um homem, um pombo, um rato etc.) tende a se repetir,
se nós recompensarmos (efeito) o organismo assim que este emitir o
comportamento. Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer, se
o organismo for castigado (efeito) após sua ocorrência. E, pela Lei do Efeito, o
organismo irá associar essas situações com outras semelhantes. Por exemplo,
se, ao apertarmos um dos botões do rádio, formos “premiados” com música,
em outras oportunidades apertaremos o mesmo botão, bem como
generalizaremos
essa aprendizagem para outros aparelhos, como toca-discos, gravadores
etc.

5. De acordo com Ana Bock quais são as características da


subjetividade?
É o mundo interno do indivíduo, caracteriza principalmente o julgamento
de cada pessoa, o que diz respeito a sua opinião sobre algum assunto.
Subjetividade muda de acordo com cada gosto pessoal, sentimento e habito. A
identidade da Psicologia é o que a diferencia dos demais ramos das ciências
humanas, e pode ser obtida considerando-se que cada um desses ramos
enfoca o homem de maneira particular. Nossa matéria-prima, portanto, é o
homem em todas as suas expressões, as visíveis (nosso comportamento) e as
invisíveis (nossos sentimentos), as singulares (porque somos o que somos) e
as genéricas (porque somos todos assim) — é o homem-corpo, homem-
pensamento, homem-afeto, homem-ação e tudo isso está sintetizado no termo
subjetividade.
A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai
constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as
experiências da vida social e cultural; é uma síntese que nos identifica, de um
lado, por ser única, e nos iguala, de outro lado, na medida em que os
elementos que a constituem são experienciados no campo comum da
objetividade social. Esta síntese — a subjetividade — é o mundo de idéias,
significados e emoções construído internamente pelo sujeito a partir de suas
relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica; é, também,
fonte de suas manifestações afetivas e comportamentais.
O mundo social e cultural, conforme vai sendo experienciado por nós,
possibilita-nos a construção de um mundo interior. São diversos fatores que se
combinam e nos levam a uma vivência muito particular. A subjetividade é a
maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um. É o que
constitui o nosso modo de ser, cada qual é o que é: sua singularidade.
Entretanto, a síntese que a subjetividade representa não é inata ao
indivíduo. Ele a constrói aos poucos, apropriando-se do material do mundo
social e cultural, e faz isso ao mesmo tempo em que atua sobre este mundo,
ou seja, é ativo na sua construção. Criando e transformando o mundo
(externo), o homem constrói e transforma a si próprio.
De um certo modo, podemos dizer que a subjetividade não só é
fabricada, produzida, moldada, mas também é automoldável, ou seja, o homem
pode promover novas formas de subjetividade, recusando-se ao as
sujeitamento e à perda de memória imposta pela fugacidade da informação;
recusando a massificação que exclui e estigmatiza o diferente, a aceitação
social condicionada ao consumo, a medicalização do sofrimento. Por fim,
podemos dizer que estudar a subjetividade, nos tempos atuais, é tentar
compreender a produção de novos modos de ser, isto é, as subjetividades
emergentes, cuja fabricação é social e histórica.

7. Descreva qual era o método de pesquisa utilizado por Wilhelm Wunt


para explorar a mente ou a consciência dos indivíduos através da auto-
observação.
O berço da Psicologia moderna foi a Alemanha do final do século 19. Wundt,
Weber e Fechner trabalharam juntos na Universidade de Leipzig. Seguiram
para aquele país muitos estudiosos dessa nova ciência, como o inglês Edward
B. Titchner e o americano William James.
Seu status de ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia, que
marcou sua história até aqui, e atrai novos estudiosos e pesquisadores, que,
sob os novos padrões de produção de conhecimento, passam a:
• definir seu objeto de estudo (o comportamento, a vida psíquica, a
consciência);
• delimitar seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de
conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia;
• formular métodos de estudo desse objeto;
• formular teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos na área.
Essas teorias devem obedecer aos critérios básicos da metodologia científica,
isto é, deve-se buscar a neutralidade do conhecimento científico, os dados
devem ser passíveis de comprovação, e o conhecimento deve ser cumulativo e
servir de ponto de partida para outros experimentos e pesquisas na área.
Os pioneiros da Psicologia procuraram, dentro das possibilidades, atingir tais
critérios e formular teorias. Entretanto os conhecimentos produzidos
inicialmente caracterizaram-se, muito mais, como postura metodológica que
norteava a pesquisa e a construção teórica.

8. Disserte fazendo uma argumentação sobre a diversidade de objetos e


métodos de estudo da psicologia

Considerando toda essa dificuldade na conceituação única do objeto de


estudo da Psicologia, optamos por apresentar uma definição que lhe
sirva como referência para os próximos capítulos, uma vez que você irá
se deparar com diversos enfoques que trazem definições específicas
desse objeto, (o comportamento, o inconsciente, a consciência etc.).
A identidade da Psicologia é o que a diferencia dos demais ramos
das ciências humanas, e pode ser obtida considerando-se que cada um
desses ramos enfoca o homem de maneira particular. Assim, cada
especialidade — a Economia, a Política, a História etc. — trabalha essa
matéria-prima de maneira particular, construindo conhecimentos distintos
e específicos a respeito dela. A Psicologia colabora com o estudo da
subjetividade: é essa a sua forma particular, específica decontribuição
para a compreensão da totalidade da vida humana. Nossa matéria-prima,
portanto, é o homem em todas as suas expressões, as visíveis (nosso
comportamento) e as invisíveis (nossos sentimentos), as singulares
(porque somos o que somos) e as genéricas (porque somos todos assim)
— é o homem-corpo, homem-pensamento, homem-afeto, homem-ação e
tudo isso está sintetizado no termo subjetividade.
A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai
constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as
experiências da vida social e cultural; é uma síntese que nos identifica,
de um lado, por ser única, e nos iguala, de outro lado, na medida em que
os elementos que a constituem são experienciados no campo comum da
objetividade social. Esta síntese — a subjetividade — é o mundo de
idéias, significados e emoções construído internamente pelo sujeito a
partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua constituição
biológica; é, também, fonte de suas manifestações afetivas e
comportamentais.
O mundo social e cultural, conforme vai sendo experienciado por nós,
possibilita-nos a construção de um mundo interior.
A subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e
fazer de cada um. Em síntese que a subjetividade representa não é
inata ao indivíduo. Ele a constrói aos poucos, apropriando-se do material
do mundo social e cultural, e faz isso ao mesmo tempo em que atua
sobre este mundo, ou seja, é ativo na sua construção. Criando e
transformando
o mundo (externo), o homem constrói e transforma a si próprio.
Um mundo objetivo, em movimento, porque seres humanos o
movimentam permanentemente com suas intervenções; um mundo
subjetivo em movimento porque os indivíduos estão permanentemente
se apropriando de novas matérias-primas para constituírem suas
subjetividades.
De um certo modo, podemos dizer que a subjetividade não só é
fabricada, produzida, moldada, mas também é automoldável, ou seja, o
homem pode promover novas formas de subjetividade, recusando-se ao
assujeitamento
e à perda de memória imposta pela fugacidade da informação;
recusando a massificação que exclui e estigmatiza o diferente, a
aceitação social condicionada ao consumo, a medicalização do
sofrimento. Nesse sentido,
retomamos a utopia que cada homem pode participar na construção do
seu destino e de sua coletividade.
Por fim, podemos dizer que estudar a subjetividade, nos tempos atuais, é
tentar compreender a produção de novos modos de ser, isto é, as
subjetividades emergentes, cuja fabricação é social e histórica. O estudo
dessas novas subjetividades vai desvendando as relações do cultural, do
político, do econômico e do histórico na produção do mais íntimo e do
mais observável no homem — aquilo que o captura, submete-o ou
mobiliza-o para pensar e agir sobre os efeitos das formas de submissão
da subjetividade (como dizia o filósofo francês Michel Foucault).
O movimento e a transformação são os elementos básicos de toda
essa história. E aproveitamos para citar Guimarães Rosa, que em
Grande Sertão: Veredas, consegue expressar, de modo muito adequado
e rico, o que aqui vale a pena registrar: “O importante e bonito do mundo é isso:
que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão
sempre mudando. Afinam e desafinam”.
Convidamos você a refletir um pouco sobre esse pensamento de
Guimarães Rosa. As pessoas não estão sempre iguais. Ainda não foram
terminadas. Na verdade, as pessoas nunca serão terminadas, pois
estarão sempre se modificando. Mas por quê? Como? Simplesmente
porque a subjetividade — este mundo interno construído pelo homem
como síntese de suas determinações — não cessará de se modificar,
pois as experiências sempre trarão novos elementos para renová-la.
Talvez você esteja pensando: mas eu acho que sou o que sempre fui —
eu não me modifico! Por acompanhar de perto suas próprias
transformações (não poderia ser diferente!), você pode não percebê-las e
ter a impressão de ser como sempre foi. Você é o construtor da sua
transformação (veja capítulo 13) e, por isso, ela pode passar
despercebida, fazendo-o pensar que não se transformou. Mas você
cresceu, mudou de corpo, de vontades, de gostos, de amigos, de
atividades, afinou e desafinou, enfim, tudo em sua vida muda e, com ela,
suas vivências subjetivas, seu conteúdo psicológico, sua subjetividade.
Isso acontece com todos nós.
Bem, esperamos que você já tenha uma noção do que seja subjetividade
e possamos, então, voltar a nossa discussão sobre o objeto da
Psicologia.
A Psicologia, como já dissemos anteriormente, é um ramo das Ciências
Humanas e a sua identidade, isto é, aquilo que a diferencia, pode ser
obtida considerando-se que cada um desses ramos enfoca de maneira
particular o objeto homem, construindo conhecimentos distintos e
específicos a respeito dele. Assim, com o estudo da subjetividade, a
Psicologia contribui para a compreensão da totalidade da vida humana.
É claro que a forma de se abordar a subjetividade, e mesmo a forma de
concebê-la, dependerá da concepção de homem adotada pelas
diferentes escolas psicológicas . No momento, pelo pouco
desenvolvimento da Psicologia, essas escolas acabam formulando um
conhecimento fragmentário de uma única e mesma totalidade — o ser
humano: o seu mundo interno e as suas manifestações. A superação do
atual impasse levará a uma Psicologia que enquadre esse homem como
ser concreto e multideterminado (veja capítulo 10). Esse é o papel de
uma ciência crítica, da compreensão, da comunicação e do encontro do
homem com o mundo em que vive, já que o homem que compreende a
História (o mundo externo) também compreende a si mesmo (sua
subjetividade), e o homem que compreende a si mesmo pode
compreender o engendramento do mundo e criar novas rotas e utopias.
Algumas correntes da Psicologia consideram-na pertencente ao campo
das Ciências do Comportamento e, outras, das Ciências Sociais.
Acreditamos que o campo das Ciências Humanas é mais abrangente e
condizente com a nossa proposta, que vincula a Psicologia à História, à
Antropologia, à Economia etc.

9 Quais são as principais contribuições da psicologia jurídica?


Atua no âmbito da Justiça, nas instituições governamentais e não-
governamentais, colaborando no planejamento e execução de políticas de
cidadania, direitos humanos e prevenção da violência. Para tanto, sua atuação
é centrada na orientação do dado psicológico repassado não só para os
juristas como também aos sujeitos que carecem de tal intervenção. Contribui
para a formulação, revisões e interpretação das leis.
1- Assessora na formulação, revisão e execução de leis.
2- Colabora na formulação e implantação das políticas de cidadania e direitos
humanos.
3- Realiza pesquisa visando a construção e ampliação do conhecimento
psicológico aplicado ao campo do Direito.
4- Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças adolescentes e
adultos em conexão processos jurídicos, seja por deficiência mental e
insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares adotivos, posse e
guarda de crianças ou determinação da responsabilidade legal por atos
criminosos.
5- Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, justiça do trabalho, da
família, da criança e do adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias a
serem anexados aos processos.
6- Elabora petições que serão juntadas ao processo, sempre que solicitar
alguma
providência, ou haja necessidade de comunicar-se com o juiz, durante a
execução da perícia.
7- Eventualmente participa de audiência para esclarecer aspectos técnicos em
Psicologia que possam necessitar de maiores informações a leigos ou leitores
do trabalho pericial psicológico(juízes, curadores e advogados).
8- Elabora laudos, relatórios e pareceres, colaborando não só com a ordem
jurídica como com o indivíduo envolvido com a Justiça, através da avaliação
das
personalidade destes e fornecendo subsídios ao processo judicial quando
solicitado por uma autoridade competente, podendo utilizar-se de consulta aos
processos e coletar dados considerar necessários a elaboração do estudo
psicológico.
9- Realiza atendimento psicológico através de trabalho acessível e
comprometido com a busca de decisões próprias na organização familiar dos
que recorrem a Varas de Família para a resolução de questões.
10- Realiza atendimento a crianças envolvidas em situações que chegam às
Instituições de Direito, visando a preservação de sua saúde mental, bem como
presta atendimento e orientação a detentos e seus familiares.
11- Participa da elaboração e execução de programas sócio educativos
destinados a criança de rua, abandonadas ou infratoras.
12- Orienta a administração e os colegiados do sistema penitenciário, sob o
ponto de vista psicológico, quanto as tarefas educativas e profissionais que os
internos possam exercer nos estabelecimentos penais.
13- Assessora autoridades judiciais no encaminhamento à terapias
psicológicas, quando necessário.
14- Participa da elaboração e do processo de Execução Penal e assessorar a
administração dos estabelecimentos penais quanto a formulação da política
penal e no treinamento de pessoal para aplicá-la.
15- Atua em pesquisas e programas de prevenção à violência e desenvolve
estudos e pesquisas sobre a pesquisa criminal, construindo ou adaptando
instrumentos de investigação psicológica.

10 .Quais são as atribuições do psicólogo do esporte?


Detalhamento das Atribuições
1- Procede o exame das características psicológicas dos esportistas, visando o
diagnóstico individual ou do grupo, dentro da atividade em que se encontram.
2- Desenvolve ações utilizando-se de técnicas psicológicas contribuindo em
nível individual, para realização pessoal e melhoria do desempenho do
esportista e em nível grupal, favorecendo a otimização das relações entre
esportistas, pessoal técnico e dirigentes.
3- Realiza atendimento individual ou em grupo de esportistas, visando a
preparação psicológica no desempenho da atividade física em geral.
4- Acompanha, assessora e observa o comportamento dos esportistas, visando
o estudo das variáveis psicológicas que interferem no desempenho de suas
atividades específicas(treinos, torneios e competições).
5- Orienta pais ou responsáveis visando facilitar o acompanhamento e o
desenvolvimento dos esportistas.
6- Realiza atendimento individual ou em grupo com esportista, visando a
preparação psicológica no desempenho da atividade física em geral.
7- Realiza estudos e pesquisas individualmente ou em equipe multidisciplinar,
visando o conhecimento teórico-prático do comportamento dos esportistas,
dirigentes e públicos no contexto da atividade esportiva.
8- Elabora e participa de programas e estudos educacionais, recreativos e de
reabilitação física orientando a efetivação de um trabalho de caráter profilático
ou corretivo, visando o bem-estar dos indivíduos.
9- Colabora para a compreensão e mudança, se necessário do comportamento
de educadores no processo de ensino-aprendizagem e nas relações inter intra
pessoais que ocorrem no ambiente esportivo.
10- Elabora e emite pareceres sobre aspectos psicológicos envolvidos na
situação esportiva, quando solicitado.
11- Encaminha o esportista a atendimento clínico quando houver necessidade
de uma intervenção psicológica que transcenda as atividades esportivas.
12- Ministrar aulas de psicologia no esporte em cursos de psicologia e
educação física, oportunizando a formação necessária a estes profissionais, a
prática das atividades esportivas e seus aspectos psicológicos.

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