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Ministério Público do Estado de Mato Grosso

1ª Promotoria de Justiça Cível de Tangará da Serra

NOTIFICAÇÃO RECOMENDATÓRIA Nº 04/2020

NOTIFICANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO

NOTIFICADO: MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA/MT

SIMP: 000254-009/2020

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO, por


intermédio do Promotor de Justiça, que esta subscreve, no uso de suas atribuições que lhe
são conferidas pela Lei Orgânica Nacional do Ministério Público – Lei nº 8.625/1993,
aplicando subsidiariamente a Lei Orgânica do Ministério Público – Lei Complementar nº
75/1993, especialmente a norma do artigo 6º, XX, que autoriza “(...) expedir recomendações,
visando a melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como o respeito aos
interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para adoção das
providências cabíveis.”

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 1º, incisos II e III; e 3º, inciso


IV, ambos da Constituição Federal, que impõem, respectivamente, como fundamentos da
República Federativa do Brasil, "a cidadania" e a "dignidade da pessoa humana" e como seu
objetivo primeiro, a promoção do “bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer formas de discriminação";

CONSIDERANDO o disciplinado no artigo 196, da Constituição


Federal, que preconiza ser “a saúde direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”;

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CONSIDERANDO o contido no artigo 197, também da Constituição


Federal, ao dispor que "são de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao
Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle”;

CONSIDERANDO que a Constituição Federal dá prioridade às ações


preventivas, conforme depreende do art. 198;

CONSIDERANDO o contido no artigo 127, da Constituição Federal da


República, que dispõe que “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e
dos interesses sociais e individuais indisponíveis";

CONSIDERANDO o disposto no artigo 129, II, da Magna Carta, que


atribue ao Ministério Público a função institucional de “zelar pelo efetivo respeito dos
Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta
Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público “promover


ações, na forma da lei: para a proteção, prevenção e reparação de danos causados ao meio
ambiente, ao consumidor, aos bens direitos de valor artístico, estético, histórico e
paisagístico, e a outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveis e
homogêneos” (art. 25, inciso IV, letra "a", da Lei 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério
Público) e art. 22, inciso IV, letra "a", da Lei Complementar nº 27, de 19.11.93 - Lei Orgânica
do Ministério Público Estadual);

CONSIDERANDO a disposição do art. 27, parágrafo único, IV, da Lei


Federal n.º 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, o qual faculta ao Ministério Público expedir
recomendação administrativa aos órgãos da administração pública federal, estadual e
municipal, requisitando ao destinatário adequada e imediata divulgação e a disposição do
art. 15, da Lei Complementar nº 40 de 1981, que salienta caber ao Ministério Público a
expedição de notificações visando a melhoria dos serviços públicos e de relevância pública;

CONSIDERANDO que a Lei nº 8.080/90 atribuiu competência aos


Municípios para execução das ações de vigilância epidemiológica, nos termos do art. 18;

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CONSIDERANDO que, igualmente, a Portaria do Ministério da Saúde


MS/GM n° 1172/2004, ao regulamentar as ações de vigilância epidemiológica, define as
competências municipais estritamente de acordo com a Constituição Federal e a Lei Federal
n° 8.080/90;

CONSIDERANDO que em razão do período chuvoso, típico para esta


época do ano na cidade de Tangará da Serra/MT, esta Promotoria de Justiça instaurou
procedimento, registrado no SIMP: 000254-009/2020, para averiguar as medidas tomadas
pelo Poder Público para evitar os casos de Dengue e Zica Vírus;

CONSIDERANDO que, segundo informado pela Secretaria Municipal


de Saúde de Tangará da Serra/MT, foram registrados 619 casos de infecção por dengue
apenas nos meses de janeiro e fevereiro de 2020;

CONSIDERANDO que a Dengue é considerada, hoje, uma das doenças


emergente mais graves no mundo, tornando-se, ao longo dos anos, cada vez mais difícil a sua
erradicação, dada à capacidade de fácil e rápida transmissão e alastramento;

CONSIDERANDO que a Dengue está associada ao acondicionamento


indevido de materiais nos interiores de residências, casas, empresas, firmas, enfim, em
propriedades privadas, com o aumento significativo do risco de contração da doença, em
razão da falta de controle dos focos;

CONSIDERANDO que a ação mais simples para prevenção da Dengue


é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que
combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a
reprodução. A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer
tipo de recipiente;

CONSIDERANDO que cada cidadão deve cumprir sua obrigação


individual para evitar a proliferação do mosquito transmissor da Dengue, de cuja obrigação
não vem se desincumbindo os proprietários dos imóveis neste município, haja vista o alto
índice de casos na cidade;

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CONSIDERANDO que o Poder Público tem a possibilidade, em caso de


omissão e/ou falta de atendimento do cidadão aos deveres de auxiliar no combate à Dengue,
não apenas tomar medidas inerentes ao poder de polícia (com limpeza compulsória e
aplicação de multa administrativa), como também remessa de cópia do procedimento de
autuação ao Ministério Público;

CONSIDERANDO que o Código Penal regra, em seu art. 132, que é


crime, “expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”, com pena de
detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave;

CONSIDERANDO que também no Código Penal, art. 267, é


considerado crime “causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos”, com
pena de reclusão, de dez a quinze anos e, “se do fato resulta morte, a pena é aplicada em
dobro”, bem como, no “no caso de culpa, a pena é de detenção, de um a dois anos, ou, se
resulta morte, de dois a quatro anos”;

CONSIDERANDO que, o mesmo Código Penal prevê em seu art. 268,


que é crime “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou
propagação de doença contagiosa”, com pena de detenção, de um mês a um ano, e multa”;

CONSIDERANDO que, embora seja importante a participação da


população na eliminação de criadouros, de forma alguma se pode atribuir apenas a ela o
controle de vetor: só o poder público pode mantê-lo nos índices aceitáveis, monitorando o
índice de infestação predial, fiscalizando a existência de potenciais criadouros em
macrofocos ou pontos estratégicos (cemitérios, borracharias, praças públicas, terrenos
baldios) e nos domicílios, educando a população para eliminação dos focos, o que só pode
ser realizado de maneira eficiente mediante as visitas previstas no Programa Nacional de
Combate à Dengue e Manual de Normas Técnicas;

CONSIDERANDO que as Diretrizes Nacionais do Ministério da Saúde


para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue preconizam como ideal a disponibilidade
de um agente de controle de endemias para cada 800 a 1.000 imóveis, critério que não está
sendo observado no Município de Tangará da Serra/MT;

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CONSIDERANDO que há apenas 35 (trinta e cinco) agentes de


controle de endemias em efetivo trabalho de campo no Município de Tangará da Serra/MT,
número insuficiente de profissionais para eficaz execução de ações de controle do vetor, o
que causou os atuais índices de infestação pelo vetor e levou ao surto e ao risco de
epidemia, colocando em risco a população local;

CONSIDERANDO que os cargos de agentes de controle de endemia


(ACEs) devem ser providos pela própria Municipalidade com cargos e provimento por
concurso público, visto que não há autorização constitucional para a contratação temporária
de profissionais para executar ações de vigilância epidemiológica e controle do vetor, pois
não há excepcionalidade nestas ações;

CONSIDERANDO assim que a contratação para exercer funções de


controle ordinário à dengue e outras doenças transmitidas por vetores (durante todo o ano),
não tem determinabilidade temporal, já que o controle à dengue e outras doenças
transmitidas por vetores precisa ser permanente;

CONSIDERANDO que a contratação para manutenção de 1 ACE para


cada 800/1000 imóveis e um supervisor para cada 10 ACEs (recomendação mínima do
PNCD), como mínimo obrigatório para prevenção permanente (o ano todo), deve ser feita
com estabilidade e eficiência1;

CONSIDERANDO que não é tolerável indefinida contratação de


agentes de controle de endemias em número insuficiente para execução das ações de
vigilância epidemiológica e controle do vetor, já que a falta de profissionais aumentou o risco
de surto, conforme já descrito;

CONSIDERANDO, que isso denota insuficiente adoção de medidas


preventivas para combate ao vetor da dengue, de forma a favorecer as condições para
proliferação do mosquito Aedes aegypti, constituindo infração sanitária, tipificada no art. 1,
inciso V, do Código Sanitário do Estado de Mato Grosso (Lei Estadual n. 7.110/1999);

CONSIDERANDO, por fim, a existência de Lei Ordinária Municipal n.


3.222/2009, que trata da prevenção e controle da dengue e da febre amarela no âmbito do

1https://www.saude.gov.br/noticias/722-svs-noticias/42279-parametros-ace-municipios

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Município de Tangará da Serra/MT, e traz diretrizes e regras de competência sobre as


medidas de combate as referidas doenças, que devem ser observadas pelo município;

Por todo o exposto, resolve o Ministério Público do Estado de Mato


Grosso, por meio da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Tangará da Serra, expedir a presente
NOTIFICAÇÃO RECOMENDATÓRIA, para recomendar ao MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA
SERRA, na pessoa do seu gestor, Exmo. Sr. Prefeito Fábio Martins Junqueira, a adoção de
medidas que respeitem as legislações acima referidas, especificamente para:

A) INFORMAR maciçamente à população local, para que, em respeito


à saúde de todos, via disque denúncia que deverá ser instituído para
tal fim, denunciem à vigilância sanitária/vigilância epidemiológica
municipal as pessoas que não estão respeitando as normas de
prevenção da dengue, mormente aquelas que não estão a manter
seus imóveis e terrenos limpos e que não estão a evitar o lançamento
de pneus, latas, plásticos e outros recipientes que possam acumular
água, bem como estão a manter depósitos irregulares de água (v.g.,
caixas d’água descobertas, piscinas abandonadas, etc);

B) DAR encaminhamento aos processos administrativos de autuação


do cidadão transgressor das normas de prevenção previstas no PNCD
(Programa Nacional de Controle de Dengue) e que levados a efeito no
âmbito local com base lei municipal n.º 3.222 de 29 de outubro de
2009, procedendo à identificação pormenorizada dos responsáveis
legais do imóvel, bem como a individualização do causador direto –
por omissão – da existência de foco de vetores na propriedade,
direcionando todo o apurado à autoridade policial para as
providências a seu cargo, de molde a viabilizar o ingresso de futura
ação penal decorrente do cometimento de crimes previstos no código
penal e legislação especial.

C) DISPONIBILIZAR imediatamente agentes de controle de endemia


(ACEs) suficientes para todos os bairros e regiões descobertas (1 ACE
para cada 1.000 habitantes), seja através da realização de novo

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concurso ou chamando a tomar posse eventuais aprovados de


concurso com validade, bem como a devida capacitação dos
mesmos, em razão do perfil epidemiológico de outros anos e face a
inclusão do Município dentre aqueles de alto risco de epidemia, com
visitas, por seus agentes, 100% (cem por cento) dos pontos
estratégicos que deverão ser previamente delimitados, com ação
focal, perifocal quando for necessário e eliminação de criadouros
quinzenalmente, visando coibir, tratar, vedar e cobrir a totalidade das
caixas d’água, tanques e outros depósitos de água localizados no
Município, bem como visitar continuamente, a totalidade das
instalações domiciliares, comerciais e industriais localizadas em sua
área territorial, edificadas ou não, no mínimo, a cada 02 (dois)
meses, para o controle e prevenção do vetor em todas as suas formas
de vida, cumprindo pelo menos seis (06) visitas anualmente,
totalizando o que se denomina de seis ciclos, que deverão ficar
registrados no imóvel visitado, garantir o treinamento de médicos e
enfermeiros no trabalho de diagnóstico e manejo clínico de dengue,
adequar o quantitativo dos supervisores aos agentes de combate de
endemias, visando o cumprimento das metas bimestrais de visita
casa a casa, ampliando o quantitativo de digitadores, técnicos
responsáveis pelas notificações e busca ativa na vigilância em saúde,
utilizar os sistemas de informação existentes para planejar e
readequar as ações de controle, adequar a alimentação dos sistemas
de informação (semanalmente);

D) PROMOVER os chamados mutirões não apenas envolvendo


agentes de controle de endemia (ACEs) mas, principalmente, com a
participação ativa da comunidade;

E) PROMOVER a limpeza de córregos e outros mananciais (leito,


margens e barrancos);

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F) ATERRAR os grandes buracos, valas abertas pela erosão nas


localidades sem asfaltamento e poços desativados;

G) NIVELAR com cavidades e promover a drenagem de áreas que


acumulam água;

H) RESOLVER os problemas repassados pelos agentes de controle de


endemia (ACEs) aos supervisores, principalmente os referentes aos
imóveis fechados, terrenos baldios e recusa de moradores às visitas
dos agentes;

I) ESTABELECER o sistema de notificação das infrações sanitárias


baseadas no código de posturas, leis ambientais e outras formas de
exercer o chamado controle legal no município, bem como remover o
lixo acumulado e providenciar a retirada de pneus, garrafas e demais
materiais que possam servir de criadouro ao mosquito, quando o
proprietário do terreno ou do estabelecimento infrator não o faça,
promovendo, ao mesmo tempo, ações de responsabilidade no
âmbito administrativo, cível e penal;

J) ELABORAR plano de contingência para tratamento de pacientes


com dengue e prover as unidades de saúde com os materiais e
insumos necessários (kit dengue);

Além do aceite ou não à presente Notificação Recomendatória no


prazo de 10 (dez) dias, deverá ser encaminhado ao Ministério Público u m cronograma com
as ações que serão implementadas, no prazo máximo de 20 (vinte) dias , sendo que a falta
de resposta ou do cronograma serão considerados como negativas ao cumprimento das
providências aqui elencadas, o que poderá implicar na adoção de medidas judiciais e
extrajudicias, bem como eventual responsabilidade civil/administrativa do gestor, por
omissão quanto ao seu dever de implementar políticas de saúde eficazes que garantam o
direito da população à redução do risco de doenças, especificamente falando em relação ao
controle da dengue/zika/chikungunya.

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Sem mais para o momento, e na certeza do atendimento imediato da


presente Recomendação Ministerial, colocamos a 1ª Promotoria de Justiça Cível de Tangará
da Serra/MT à disposição para mais informações e esclarecimentos.

Remeta-se cópia da presente notificação para rádios, TVs, jornais,


para dar publicidade e levar ao conhecimento da população local as medidas necessárias de
combate ao mosquito da dengue.

Por fim, remeta-se cópia da presente à Câmara Municipal, para


conhecimento e fiscalização.

Cumpra-se, expedindo o necessário.

Tangará da Serra/MT, 24 de abril de 2020.

Thiago Scarpellini Vieira


Promotor de Justiça

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