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Sistemas hidráulicos 002

Eng. Priscilla K. de Matos Silva Siqueira


2019
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Fonte: josiarioalmeida.com.br
Sistema
Abastecimento indireto hidropneumático
Os pontos de utilização são abastecidos por um conjunto pressurizador, sem
reservação especial. O sistema hidropneumático é constituído por uma
bomba centrífuga, um injetor de ar e um tanque de pressão.

Fonte: Cavazzana
Sistema
Abastecimento indireto hidropneumático
Sistema que utiliza um equipamento para pressurização da água a partir de
um reservatório inferior abastecido pela rede pública.

Conveniente nas seguintes situações:


1. Quando o sistema convencional (reservatório superior com pressão por
gravidade) não é capaz de disponibilizar uma determinada pressão em
determinado ponto da rede, de modo que somente pela pressurização pode-
se atingir tal pressão. Ex.: equipamentos industriais.
2. Quando, por questões técnicas e/ou econômicas, não é viável construir um
reservatório superior.

Devantagens:
- Custo Elevado
- Necessidade de manutenção 3
- Necessita de fornecimento de energia elétrica
Fonte: Cavazzana
Componentes do sistema predial hidráulico

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Instalações água fria- componentes

REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO


Conjunto de tubulações constituídos de barriletes, colunas de
distribuição, ramais e sub-ramais

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Componentes do
sistema predial
hidráulico

Fonte: UF São Carlos


Instalações água fria
RAMAL PREDIAL
Tubulação entre a rede pública e a instalação predial.
O diâmetro mínimo da ligação é 3/4"(20mm).
A velocidade média da água no alimentador predial deverá estar entre 0,60 m/s e
1.0 m/s.

Fonte: Knapik, UFPR


Instalações água fria- componentes

ALIMENTADOR PREDIAL
Tubulação entre o ramal predial e a primeira derivação. Tubulação que liga a fonte
de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico.

Fonte: E-civil
Instalações água fria- componentes

BARRILETE
Conjunto de tubulações que se origina do reservatório e da qual
partem as colunas de distribuição

Fonte: Knapik, UFPR


Instalações água fria- componentes

HIDRÔMETRO

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HIDRÔMETRO

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Instalações água fria- componentes

COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO
Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais.

Coluna de distribuição

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Fonte: UF São Carlos


Instalações água fria- componentes

RAMAL
Tubulação derivada da coluna de distribuição e alimenta os sub-
ramais

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Fonte: Construindo
Instalações água fria- componentes

SUB-RAMAL
Tubulação que liga
o ramal ao aparelho

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Fonte: Construindo
Instalações água fria- componentes

TUBULAÇÃO DE RECALQUE
- tubulação compreendida entre o
orifício de saída da bomba e o ponto de
descarga no reservatório de distribuição

Recalque

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Fonte: UF São Carlos


Instalações água fria- componentes

INSTALAÇÃO ELEVATÓRIA
Conjunto de tubulações, equipamentos destinados a elevar a água até
o reservatório de distribuição

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Fonte: Knapik, UFPR


Instalações água fria- componentes

TUBULAÇÃO DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA

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Fonte: engcivil
Instalações água fria- componentes

TUBULAÇÃO DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA

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Fonte: Cavazzana T. L.
Instalações água fria- componentes

TUBULAÇÃO DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA

Extravasor – escoamento do excesso de água


Dreno- a tubulação de drenagem dos reservatórios devem ser calculados levando
em consideração o tempo máximo de esvaziamento de 2 horas, usual d= 25mm
R.I. e 32mm R.S.
Automático de bóia- dispositivo instalado no interior de um reservatório para
permitir o funcionamento automático da instalação elevatória entre os n

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Fonte: Souza e Damasceno. UF Viçosa


Instalações água fria- componentes

RESERVATÓRIO DE ÁGUA
- Superior ou inferior

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Fonte: Knapik, UFPR


Panorama brasileiro
Atendimento
• 83,3% dos brasileiros são
atendidos com
abastecimento de água
tratada.
• São mais de 35 milhões de
brasileiros sem o acesso a
este serviço básico.

Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento


(SNIS 2016)
Fonte: Perdas de Água - Desafios para Disponibilidade Hídrica e
Avanço da Eficiência do Saneamento Básico – 2018
Fonte: UNICEF – Pobreza na Infância 2018
Fonte: O saneamento e a vida da mulher brasileira 2018 –
Instituto Trata Brasil
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Panorama brasileiro
• http://www3.ana.gov.br/portal/ANA/panorama-das-aguas/balanco-hidrico/balanco-hidrico

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1. Fontes de Abastecimento

Abastecimento de uma Inst. Predial de Água Fria:

a) Rede Pública
Opção preferencial, visto que pode-se garantir a
potabilidade a água. O padrão de potabilidade é
estabelecido pelo Ministério da Saúde.
NBR 5626 : 1998

3.2 água potável: Água que atende ao padrão de potabilidade


determinado pela Portaria nº 36 do Ministério da Saúde.
A Portaria nº 36 de 1990 foi revista pela Portaria nº 518 de 2004.

Pode-se abastecer parcialmente um sistema de água fria com água


não potável, desde que sejam tomadas medidas para evitar que esta
entre em contato com a água potável (conexão cruzada), bem como
medidas para identificar pontos de utilização que forneçam esta água
não potável.
NBR 5626 : 1998

5.2.1.3 A instalação predial de água fria abastecida com água não potável deve ser
totalmente independente daquela destinada ao uso da água potável, ou seja, deve-se
evitar a conexão cruzada. A água não potável pode ser utilizada para limpeza de
bacias sanitárias e mictórios, para combate a incêndios e para outros usos onde o
requisito de potabilidade não se faça necessário.
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3.11 conexão cruzada: Qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro
arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água
de qualidade desconhecida ou não potável.
Nos sistemas prediais, considera-se água não potável aquela proveniente de fontes alternativas sendo as
águas subterrâneas, águas pluviais e as águas cinzas as mais utilizadas. Denominam-se águas cinzas os
efluentes de lavatórios, chuveiros, banheiras, tanques e máquinas de lavar roupas. (Peixoto, 2008)

b) Fonte Particular

NBR 5626 : 1998

5.1.3.3 Quando for prevista utilização de água proveniente de poços, o órgão público responsável pelo
gerenciamento dos recursos hídricos deve ser consultado previamente (o referido órgão na maioria das
vezes não é a concessionária).

5.1.3.4 Quando houver utilização simultânea de água fornecida pela concessionária e água de outra fonte
de abastecimento, o projeto deve prever meios para impedir o refluxo da água proveniente da fonte
particular para a rede pública. Nestes casos, a concessionária deve ser notificada previamente.

Normas ABNT sobre Poços Artesianos:

NBR 12212 : 1992 - Projeto de poço para captação de água


subterrânea
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NBR 12244 : 1992 - Construção de poço para captação de água
subterrânea
Situação no Brasil?

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18/02/2019 SP- Lixo invadiu Parque de Lavras em Salto — Foto: Anderson Cerejo/TV TEM
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Fonte: Fernanda Caetano


ABNT NBR 5626:1998

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Instalações água fria

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Fonte: Knapik , UFPR


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Materiais
Ferro Fundido
Utilizado nas tubulações de sucção e recalque de um sistema de bombeamento.

Vantagens:
- Resistência à temperaturas elevadas, sendo
- Resistência à altas variações de pressão
incombustível (PPCI).
- golpes de aríete
- Resistência mecânica: quebras por quedas no
- necessidade futura de aumento de vazão
manuseio, quebras no transporte e estocagem.
- Resistência à corrosão - Isolamento acústico
- Durabilidade

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P.V.C .

O Policloreto de Vinila (PVC), produzido a partir do petróleo e do cloreto de sódio, é um dos


plásticos mais versáteis existentes e por este motivo, é um dos materiais mais utilizados e
estudados. (Brandão, 2010)

É termoplástico, isto é, um plástico (polímero artificial) que, a uma dada temperatura, apresenta
alta viscosidade, podendo ser conformado e moldado. Quando sujeito à ação de calor,
facilmente se deforma podendo ser remodelado e novamente solidificado mantendo a sua nova
estrutura.
Vantagens (Catálogo “PVC na Construção e Arquitetura”, Braskem)
- Estável quimicamente (não ocorre decomposição ou reação com outros produtos em condições normais)
- Não inflamável, não queima sozinho e nem é facilmente queimado, devido à presença do cloro em sua molécula.
- Longa vida útil (não corrosivo)
- Por ser um termoplástico, é totalmente reciclável.
- Boa resistência à luz, bom isolamento acústico e térmico.
- Baixa perda de carga
- Baixo custo
- Leve: facilita a instalação e o transporte dentro da obra.

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PEX

Polietileno Reticulado
https://www.youtube.com/watch?v=VD4F_PcE5R4

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P.V.C .

É o material mais utilizado em tubulações para instalações prediais de água fria.


Vendidos em barras de 3m ou 6m.
Juntas do tipo Soldável ou Roscável.
Junta soldável: tubos e conexões fabricados na cor marrom.
Junta rosqueável: tubos e conexões fabricados na cor branca.
Existem conexões mistas (joelho, tê e luva):
- Cor marrom: bolsas soldáveis e roscáveis, e rosca no próprio PVC .
- Cor azul: bolsas soldáveis e roscáveis, com rosca em bucha de latão reforçada, ser utilizado
em peças e aparelhos possuem uma peça de coneção de metal.

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Cobre
Vantagens

- Flexibilidade: Tubo é totalmente modelável, permitindo uniões, dobras, ajuste a qualquer


contorno ou ângulo e fácil instalação;

- Durabilidade: o cobre não sofre corrosão com a água ou o ar;

- Facilidade de transporte por ser leve;

- Sutentável: 100% reciclável (cerca de 38% do metal utilizado já foi reciclado) sem perder sua
qualidade.

- Aceito por qualquer regulamento de sistemas hidráulicos

- Antichama: não queimam nem espalham a chama, além de não produzirem gases tóxicos.

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Cobre
Os tubos rígidos de cobre são divididos em três categorias - "A", "E" e "I“ - de
acordo com a finalidade da instalação e a pressão de serviço (espessura de parede do
tubo).

Classe "A" : possuem espessura de parede entre 0,70 mm e 1,50 mm e são


indicados para instalações de água quente, água fria, rede de hidrantes e rede de
sprinklers.

Classe "E" : usados nas mesmas situações dos da classe "A", além de instalações de
calefação e locais com pressões de serviço entre 14 e 41 kgf/cm2. Têm espessura de
parede de 0,50 mm a 1,20 mm.

Classe "I“: espessura de parede entre 1 e 2 mm, é voltada para instalações de gás
combustível, gases medicinais e instalações em que as pressões de serviço variam de
20 a 88 kgf/cm2.
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A durabilidade das tubulações em uso nos edifícios depende de uma série
de fatores, cuja estimativa é difícil de ser feita com precisão.
Alguns fatores se destacam:
Natureza do material dos tubos e conexões - PVC, cobre, aço galvanizado
ou ferro fundido,
Tipo de junta - solda, rosca com vedante, fusão pelo calor, fusão por adesivo
solvente, anel de borracha elástico,
Condições de exposição - embutido em alvenaria, dentro de argamassa de
contrapiso de laje, instalação aparente com e sem incidência de radiação
solar, sujeição a variações térmicas, sujeição a movimentações e
acomodações estruturais, sujeição a oscilações cíclicas de pressão interna,
Natureza química e temperatura do líquido transportado pela tubulação
- água potável clorada, água quente, esgoto doméstico, águas pluviais e
outros.

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Para tubos de PVC - cerca de 20 a 25 anos - (podendo chegar a 45
anos);
Para tubos de aço galvanizado com conexões de ferro maleável
- cerca de 12 a 18 anos - (porém atualmente apenas de 8 a 10 anos
em certas localidades);
Mais de 80 anos para os tubos de cobre com conexões de
cobre/bronze, quando expostos a água não agressiva.

Tubulações com materiais de tecnologia de produção mais


recente, como o CPVC (cloreto de polivinila clorado), o
polietileno reticulado (PEX) e o polipropileno random
(PPR), ainda não alcançaram idade em uso suficiente para a
avaliação econômica do tempo de vida útil, por hora
estimando-se para eles uma durabilidade semelhante à do 38
PVC.
Substituindo-se as antigas válvulas de descarga por bacias
sanitárias com caixas de descarga embutidas ou
acopladas, que demandam tubos com diâmetros muito
menores que os existentes, pode-se obter economia de
execução das tubulações e ainda redução no consumo mensal
de água na edificação de até 40%, que ajudará a amortizar
os custos com o passar do tempo.
Também nessa oportunidade deve ser avaliada a
viabilidade técnica e econômica da instalação de
medidores individuais de consumo de água potável para
os apartamentos (os hidrômetros individuais),
destinados ao rateio interno das despesas mensais do
condomínio com água, de forma proporcional ao consumo
efetivamente verificado em cada unidade condominial. 39
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