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Avaliação 4
Avaliação 4
RESUMO
ABSTRACT
various physical therapy techniques presented in the results of the studies were effective, but
there are few quality studies such as randomized controlled trials on the rehabilitation of these
patients.
INTRODUÇÃO
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
excluídos estudos secundários, assim como artigos que não se enquadravam nos
critérios de inclusão.
A busca dos estudos foi realizada no período de setembro a outubro de 2014,
nas bases de dados PubMed e Bireme, sendo utilizados descritores em português,
inglês e espanhol estabelecidos pelos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da
Biblioteca Virtual da Saúde (Tabela 1). A estratégia foi baseada na busca de
descritores usados pelos autores nos títulos ou resumos, sendo adotada a expressão
“e” nos três idiomas. Os descritores que foram utilizados são apresentados na Tabela
1.
Arthroplasty, Artroplastia de
Artroplastia de quadril
Replacement, Hip Reemplazo de Cadera
Cuidados
Cuidados pós-operatórios PostoperativeCare
Postoperatorios
RESULTADOS
UNLU et al. Avaliar o efeito de 26=9 (grupo1) Grupo 1: programa de Torque de abdução Torque isométrico de abdução do Tanto exercícios
(2006) exercícios 8 (grupo2) e exercícios domiciliares de ADM, isométrica máxima do quadril melhorou nos grupos 1 e 2. supervisionados quando
domiciliares em 9 (grupo3) isométricos e excêntricos para o quadril operado Velocidade da marcha e cadência domiciliares são eficazes
relação a exercícios quadril bilateral; Grupo 2: (Dinamômetro melhoraram nos 3 grupos. Na após artroplastia de quadril.
hospitalares na força mesmos exercícios do grupo isocinéticoCybex 2); comparação entre os 3 grupos, o
do quadril, velocidade anterior, porém eram realizados Cálculo da velocidade e grupo 2 apresentou maior melhora
da marcha e no hospital com supervisão de cadência da marcha. no torque isométrico de abdução
cadência. fisioterapeutas; Grupo 3: do quadril.
controle - foram instruídos
apenas a caminhar. Duração de
6 semanas.
STRÖM et Mensurar efeitos na 36 pacientes Grupo 1: descarga de peso sem Descarga de peso em Após 6 e 12 meses de pós Instruir os pacientes a
al. (2006) força muscular e nos divididos em 2 restrições, combinada com cada perna durante a operatório não houve diferenças sustentação parcial de peso
resultados clínicos da grupos: 17 (grupo 1) fisioterapia intensiva marcha (Tekscan); entre os grupos em relação a parece ser eficaz, embora
sustentação de peso e 19 (grupo 2). Grupo 2: descarga de peso Força de abdução descarga de peso. A força muitas vezes eles
sem restrições e da parcial por 3 meses combinadas isométrica do quadril muscular aumentou em ambos os descarreguem mais peso que
fisioterapia intensiva com um programa de auto- (Dinamômetro CSD grupos após 6 meses, mas não o solicitado. A descarga total
após artroplastia de treinamento. Duração de 3 400). houve diferença entre os grupos. de peso também foi eficaz.
quadrilnão meses. Os efeitos da fisioterapia
cimentada. intensiva sobre a força
muscular e resultados clínicos
é questionável.
LARSEN et Comparar o custo- 87=42 (grupo Grupo padrão: começou no 1º Cálculo dos custos A intervenção acelerada foi eficaz Protocolo de reabilitação
al. (2009) benefícioda padrão) e 45 (grupo dia de pós-operatório, desde a consulta pré- em relação à intervenção padrão, acelerado pode ser mais
reabilitação acelerado). mobilização gradual de acordo operatória até 1 ano de com uma redução no tempo de eficaz clinicamente e na
acelerada com o da com a tolerância do paciente (4h pós operatório; permanência hospitalar e ganho redução de custos no período
reabilitação padrão por dia); Grupo acelerado: Qualidade de vida no em qualidade de vida. O protocolo pós-operatório.
exercício iniciado no dia da pós operatório acelerado também gera menos
cirurgia, mobilização intensa dos (QUALYs); Tempo de custos em relação ao padrão.
pacientes (8h por dia). permanência no
hospital.
STOCKTON Investigar o efeito de 57 pacientes: 27 Grupo A (controle): fisioterapia Nível de assistência em Grupo que fez fisioterapia 2x por Pacientes com fisioterapia 2x
et al. (2009) fisioterapia duas (Grupo A) e 30 uma vez por dia, que incluiu a 3 e 6 dias de pós dia apresentou melhora mais cedo por dia apresentaram
vezes por dia na (Grupo B). mobilização, exercícios e prática operatório (Escore na mobilidade e transferências. tendência de melhora mais
independência, de transferência; Grupo B: Iowa); Tempo de Não foram encontradas diferenças cedo na mobilidade e
mobilidade e tratamento de fisioterapia 2x por internação hospitalar. clinicamente significativas no Iowa transferências mas não
transferências e no dia concentrando-se em no 3° e 6°dia de pós-operatório, houveram mudanças no
tempo de internação alcançar metas funcionais, isto nem no tempo de internação tempo de internação.
hospitalar. é, transferências do leito e hospitalar.
mobilidade.
RAHMANN Avaliar o efeito da 65pacientes: 20 Fisioterapia aquática: Força A força dos abdutores do quadril foi Um programa de fisioterapia
et al. (2009) fisioterapia aquática e (grupo controle); 24 exercícios para função e força (HandHeldDinamometer maior após a intervenção aquática específica tem um
da fisioterapia (fisioterapia aquática) no pós-operatório precoce; ), capacidade funcional fisioterapêutica aquática do que o efeito positivo na recuperação
ambulatorial na força, e 21 (exercícios na Exercícios na água: série de (WOMAC e TUG) e tratamento do grupo controle ou precoce da artroplastia de
função e velocidade água). exercícios gerais em ambiente velocidade de marcha exercício na água no 14° dia. As quadril.
da marcha. aquático; Grupo controle: no14° dia. outras medidas de desfecho não
exercícios em solo apresentaram diferenças em seus
(ambulatorial).Pacientes resultados, mas as diferenças
avaliados no pré-operatório e relativas favoreceram a
após 14, 90 e 180 dias de pós- intervenção fisioterapêutica
operatório. aquática no 14° dia.
APRILE et Comparar os efeitos 27= 13 (reabilitação Individual: submetidos à sessão Avaliação clínica e Os resultados apresentados entre O programa de reabilitação
al. (2011) da reabilitação em em grupo) e 14 diária de duração de uma hora; incapacidade (JOA e os grupos não apontam diferença em grupo é tão eficiente
grupo com a (individual). Reabilitação em grupo: realizou DI); qualidade de vida significativa em todas as medidas quanto a reabilitação
reabilitação individual sessão diária com duração de (SF-36), função de desfecho. individual.
duas horas. Ambos realizaram (WOMAC, HHS), dor
exercícios de propriocepção, (EVA) e avaliação
força e flexibilidade. Pacientes psicológica (BIG FIVE).
avaliados após 15 e 30 dias de
tratamento.
AUTORES/ Nº DE MEDIDAS DE
OBJETIVO INTERVENÇÃO REALIZADA RESULTADOS CONCLUSÃO
ANO PARTICIPANTES DESFECHO
BARKER et Verificar se um 80= 40 (grupo Grupo de reabilitação avançada: Auto-relato de função e O grupo com reabilitação O programa de fisioterapia
al. (2013) programa de reabilitação padrão) recuperação avançada, qualidade de vida (OHS, acelerada apresentou melhores acelerado apresentou
reabilitação e 40 (grupo de exercícios focados na melhoria HOOS, UCLA, e resultados nas medidas de melhores resultados
avançada é mais reabilitação da amplitude ativa de EuroQol), avaliação do desfecho em relação ao controle, funcionais e ADM após
eficaz do que a avançada). movimento e de força dos sinal de Trendlenberg, com exceção da força muscular. artroplastia de quadril.
reabilitação padrão. membros inferiores; Grupo ADM (goniômetro) força
controle: exercícios de carga muscular para flexão,
parcial, para a amplitude de abdução e extensão do
movimento e fortalecimentos quadril
isométricos. O tratamento teve (HandHeldDinamometer
duração de 52 semanas. ).
ATQ: Artroplastia Total de Quadril; ADM: Amplitude De Movimento; QUALYs: Quality-Adjusted Life-Years; WOMAC: Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index; TUG:
TimedUp& Go; JOA: Japanese Orthopaedic Association; DI: Deambulation Index; HHS: Harris Hip Scores; EVA: Escala Visual Analógica; OHS: Oxford Hip Score; HOOS: Hip disability and
Osteoarthritis Outcome Score
A partir de uma mostra preliminar, oito artigos foram selecionados para análise
final. Nos artigos selecionados, diversas foram as abordagens fisioterapêuticas
adotadas, destacando-se os exercícios para amplitude de movimento (BARKER et al,
2013), força muscular (BARKER et al., 2013; STRÖN; HUSS; LARSSON, 2006;
RAHMANN; BRAUER; NITZ, 2009; LIEBS et al., 2012), flexibilidade (APRILE et al.,
2011), coordenação (LIEBS et al., 2012), propriocepção (LIEBS et al., 2012), marcha
(UNLU et al, 2007; RAHMANN; BRAUER; NITZ, 2009), mobilidade no leito e
transferências (STOCKTON; MENGERSEN, 2009). Sendo que os exercícios eram
realizados em ambiente hospitalar (UNLU et al., 2007), em alguns estudos e em outros
em meio ambulatorial (RAHMANN; BRAUER; NITZ, 2009), no solo (RAHMANN;
BRAUER; NITZ, 2009) ou na água (RAHMANN; BRAUER; NITZ, 2009; LIEBS et al.,
2012) e também em domicílio (UNLUet al., 2007), realizados individualmente ou em
grupos (APRILE et al., 2011).
As medidas de desfecho analisadas nos estudos foram diversas: força
muscular(BARKER et al., 2013; STRÖN; HUSS; LARSSON, 2006; RAHMANN;
BRAUER; NITZ, 2009; LIEBS et al., 2012), velocidade da marcha (UNLU et al., 2007;
RAHMANN; BRAUER; NITZ, 2009), cadência (UNLU et al., 2007), descarga de peso
(STRÖN; HUSS; LARSSON, 2006), custos de internação (LARSEN et al., 2009),
qualidade de vida (BARKER et al., 2013; APRILE et al., 2011; LARSEN et al., 2009),
tempo de internação hospitalar (STOCKTON; MENGERSEN, 2009), amplitude de
movimento (BARKER et al., 2013), nível de assistência no pós operatório
(STOCKTON; MENGERSEN, 2009), capacidade funcional (RAHMANN;
BRAUER; NITZ, 2009), dor (APRILE et al., 2011), entre outras.
Uma questão discutida nos estudos são os benefícios da reabilitação acelerada
em relação aos protocolos padrão, visando o menor tempo de internação hospitalar e
redução nos custos da internação. Nesse sentido, Larsen et al. (2009), compararam
o custo-benefício da reabilitação acelerada e da reabilitação padrão, tendo como
principal desfecho a duração da estadia no hospital. Os protocolos dos grupos eram
constituídos em: grupo padrão iniciou o tratamento no 1º dia de pós-operatório com
mobilização gradual de acordo com a tolerância do paciente (4h por dia); o grupo
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
APRILE, I., et al. Group rehabilitation versus individual rehabilitation following knee
and hip replacement: a pilot study with randomized, single-blind, cross-over design.
European Journal of Physical and Rehabilitation Medicine. v.47, n.4, p.551-559,
2011.
AROKOSKI, M.H. et al. Physical function in men with and without hip osteoarthritis.
Archives of Physical Medicine and Rehabilitation. v.85, n.4, p.574-581, 2004.
LIEBS, T.R. et al. Multicenter randomized controlled trial comparing early versus late
aquatic therapy after total hip or knee arthroplasty. Archives of Physical Medicine
and Rehabilitation. v.93, n.2, p.192-199, 2012.
STRÖM, H.; HUSS, K.; LARSSON, S. Unrestricted weight bearing and intensive
Physiotherapy after uncemented total hip arthroplasty. Scandinavian Journal
Surgery. v. 95, n. 1, p. 55-60, 2006.
WAGENMAKERS, R., et al. Habitual physical activity behavior of patients after primary
total hip arthroplasty. Physical Therapy. v. 88, n. 9, p. 1039-1048, 2008.