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1. INTRODUÇÃO
II . FUNDAMENTAÇAO
a) Desinfecção Química:
A desinfecção por agentes químicos é indicada quando o material
ou instrumental não pode ser esterilizado pelo calor e não se conta
com o recurso de um gás est erilizante . (16)
Um desinfetante é um agente químico que destroe microorganis
mos patogênicos, mas n ã o seus esporos(16) . Bem poucos agent es quí
micos, ou combinação deles, podem ter açã o esporicida em t empo
hábil. Por isto, no termo "desinfetante ", não se inclui a destruição
de form as esporuladas . Aos poucos agent e s químicos que possuem est a
aç ão, deve-se acrescent ar o termo "esporicida", podendo então este
produto ser utilizado com o "agent e est erilizante" . Deve-se ainda le
var em consideração que alguns agentes químiCOS podem ser " espo
ricidas" ou "deixar de ser", conforme a sua concentração.
A diferença entre " desinfecção" e esterilização agora t orna-se
clara : o processo de desinfecção pode o u não destruir a s formas de
vida microbiana cont idas no obj eto tratado , mas o processo d e es
t eririlização deve "garantir" est a destruiçã o .
a . 1 . 1 1 . Tensão superficial
- a tensão superficial promove o
cont acto entre o a gente químic o e o micr oorganismo. O contacto é
essencial para a destruição da célula m ic robiana . Um desinfetante
r edutor d e tensão superficial tem seu poder de desinfecção aumeu:
tado, diminuindo por isso seu tempo de expos ição necessário. Sã o
r edutores da tensão superficial : fenóis, cresóis e sabões(2.3 ) . Em
muitas aplicações p ráticas, tal como a desinfecção de superfícies
porosas, a adição de um redutor de tensão superficial à solução de
um germicida, porl.e ser um fator importante pois aumenta o con
t acto da solução com o microorganismo(14 ) .
bactericida para formas ve remove o resíduo ativo do hexaclorofeno conservação de pinças ser
getativas incluindo Mi anulando a ação antissética do mesmo. ventes pré autoclavadas.
cobacterium tuberculosis, ( 2 , 19, 2 1 , 32 ) .
Echerichiacoli e Pseudomo
nas aeruginosa ; ação viru não tem ação esporicida (2 , 7, 14, 1 6 ) . po para degermação de mãos
cida contra o Herpes sim dendo sofrer contaminação com esporos e antebraços quando usa
ples, vacinia e influenza tU, 1 8) . do com fricção com gase
2, 6, 14, leo, 27, 29, 3 1 ) . por 2 mino (2, 14, 19) .
em concentrações inferiores a 7 0 % por
apresenta sinergismo quan peso não tem atividade germicida ( 14, 16,
do acrescentado ao iodo ou 18) . antissepsia da área opera
ao formald.eido, que se tra tória com fricção por 2
duz pelo redução do tempo irritante de mucosas ( 14, 1 9 ) , mino ( 19 ) .
de exposição ou pelo au
mento do e spectro de ativi sua ati vida de tuberculocida não é manti
dade ( 12, 27, 29, 3 1 ) . da satisfatoriamente em sup erfície conta limpeza do mobiliário da
minada com exsudatos purulentos ( 2 6 ) . S.O.
tem ação detergente e
grande poder umectante ( 2 , corroe metal, a não ser que uma solução
12) . a 0,2 % de nitrito de sódio sej a adicionada. desinfecção de termômetro
clínico ( 14 ) .
custo razoável ( 2 , 1 2 ) . não pode ser usado em instrumento ótico
por agir sobre o material adesivo usado
facilmente encontrado no para fixar as lentes, causando opacidade
comércio ( 2 ) n a s lentes de instrumentos endoscópicos .
evapora facilmente ( 7, 1 4 ) .
II - Fenóis
II . a . Fenóis e Cresóis a 5 %
e fetivo para formas b acte não tem ação esporiclda estes co mpos tos estão supe
rianas vegetativas, Myco rados devido as suas des
bacterlum tub erculosls e odor característico vantagens (35) e porque
alguns virus quando apli seus derivados são mais
cado com escavação ade cáustico eficazes.
quada.
não é inativado por maté tóxico podem ser usados para c1e
ria orgânica ou sab ão. s i nf ec cã o d e fezes e urina
-
( 14 ) .
bactericida em 1 0 min o ( 9 ) . os enterovirus são resistentes aos com
postos.
ação bactericida tuberculo facilmente absorvido por substâncias po conservação de pinças ser
cida, (2, 1 6, 27, 2 9 ) . rosas, tais como tubulações de borracha ventes pré autoclavadas.
(7) .
virucida ( 2 ) . não pode ser usado em instrumentos óti desinfecção dQ tubos catgut
cos, borrachas ou materiais porosos ( 7 ) . ( 7 ) , 18 hs.
esporicida em 3 hs. ( 2 , 27, corroe metal ( necessário a adesão de ni desinfecçã.o de âmpolas
29) . trito de sódio a 0,2 % para prevenir a cor ( solução corada com eritro- .
rosão ) . sina) ( 7 ) .
bactericida de largo espec não tem ação esporicida ( 27, 29 ) . inadequado devido ao seu
tro, tuberculocida e virucl forte odor ( 17) .
da (6, 27, 29) .
III . Compostos !enó licos
IV - Compostos iodados
IV . a . Iodo
o iodo livre é um bom ger a afinidad.e do iodo livre pela matéria não deve ser usado devido
micida para todas as for orgânica interfere em sua atividade anti as suas desvantagens .
mas vegetativas bacteria microbiana, pois s e u poder oxid.ante po
nas ( 14, 1 6, 3 3 ) . de ser consumido pelo excesso de subs
na concentração a 2 % é tância orgânica antes que ocorra a des
esporicid.a ( 1 6 ) . truição microbiana ( 3 3 ) .
altamente irritante para pele e mucosas .
mancha pele e roupas.
IV . b . Iodóforos - 0,5 - 2 % em álcool 70 % peso - consistem em preparações nas quais o iodo elementar forma
são mais ativos para bac inativo para esporos (2, 14, 16) . devido suas senas contra
térias Gram + ( l O, 1 6 , 33 ) . inativo para : Mycobacterium tuberculosis, indicações , seu uso é incon
preço razoável. Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella, En ve niente em ambiente hos
grande poder umectante terobacter, Serratia e Proteus sp. (2, 6, pitalar ( 3 5 ) .
pois são redutores de ten 14, 16, 3 1 ) . preparo da pele na meto
a ção bactericida para for não deve ser usado para ' material poroso na esterilização ou desin
mas vegetativas e virucida pois há absorção do agente químico, cau fecção de instrumentos óti
em 15' ( 14) . sando irritação da pele e mucosas. cos ( 2 ) .
tuberculicida em 15' ( 14) . o material em preparo deve ser muito pinças s erventes e frascos
bem lavado com soro fisiológico ou água reCipientes pré autoclava
ação esporicida em 3 hs ( 2 , estéril antes de s er utilizado para evitar dos.
14) . irritação de pele e mucosas.
instrumentos de superfície
não é inativado por sabão, pode ser corrosivo se usado por tempo lisa que não podem ser au
detergentes ou substâncias prolongado ( 24 hs.) como solução de con toclavados.
orgânicas . ( 14 ) . servação.
equipamento de anestesia
não mancha. uma vez ativada, a solução é efetiva no quando bem lavados antes
máximo por 14 dias. de serem utilizados.
III - METODOLOGIA
III . 1 . População
- ESPADOL metacloroxilenol
fenol ( item lIa )
sigla utilizada : Fa
FORMALINA parafórmico
fenol ( item Uc )
sigla utilizada : Fc
IV - RESULTADOS E COMENTARIOS
TABELA 1
1 x x
2 x x
3 x x
4 x x
5 x x
6 x x
7 x x ·
8 x x
9 x x
10 x x
11 x x
12 x x
13 x x
14 x x
15 x x
16 x x
TOTAL 6 5 1 3 1 4 11 1
TABELA 2
Hospitais
Agente Utilizado D .o %
Fa 4 25,00
CQA + Fa * 3 18,75
CQA 1 6,25
CQA + Fa 1 6,25
TOTAL 16 100,00
TABELA 3
I
Hospitais
Agente Utilizado n .o %
Fc 2 12,50
Água e sabão 5 3 1 ,25
CQA + Fa 1 6, 2 5
CQA + Fa + conservação em Fc 1 6 ,25
D 1 6 ,2 5
D + conservação em Fc 1 (;·,25
CQA + Fa * 2 12,50
TOTAL 16 100,00
TABELA 4
Hospitais
Fc 3 1 8 ,75
Agua e sabão 6 37,50
CQA + Fa 1 6,25
CQA + Fa + conservação em Fc 1 6,25
D 1 6,25
D + conservação em Fc 1 6,25
Vapor d 'água sob presão + conservação em Fc 1 6,25
CQA + Fa * 2 1 2,50
TOTAL 16 1 00,00
TABELA 5
I
Hospitais
TOTAL 16 100,CO
TABELA ' 6
Adequação H os p itais
esterilização 0 .° % 0 .° % n.o %
TABELA 7
Hospitais
Agente Químico
n.o %
FS2 5 3 1 ,25
CQA - Fa 3 18,75
Fa 2 12,50
Fb 1 6,25
TOTAL 16 100.00
TABELA 8
Hospitais
Agente Químico
n.O %
CQA - Fa 4 25 ,00
FS. 3 18,75
FS , 2 12,50
Fa 1 6,25
TOTAL 16 1 00,00
A G E N T ES Q U t M I C O S
TABELA 1 0
Tempo de A g e n t e s Q u í m i c o s
exposição e
CQA + Fa* Fc Total
concentração
n.O % n.O % n.O %
Insuficiente 3 23,2 21 9 1 ,3 24 66 7 ,
TABELA 11
Enxague do A G E N T E QUíMICO
material antes
CQA + Fa * CQA + Fa Fc solução Total
de ser usado
especial
no paciente
n.o % n.o % n .o % n.O % n.o %
Sim 4 40,0 4 1 1 ,4
VI - REFERP:NCIAS BIBLIOGR.ÁIFCAS
ANEXO I
NOME DO HOSPITAL : ....................................... .......................................... . ........ . . . . . ............ . . . . ..... " " " " " " "
ANEXO II
1. Instrumental,
2. Ponta de bisturi elétrico,
3. Conservação de pinça servente, qual o tempo de troca da solução,
4. Conservação de fios,
5. Limpeza da S . O . de uma operação a outra,
6. Limpeza do piso do C . C . ,
7. Limpeza terminal das paredes,
8. Limpeza dos aparelhos na S . O . ( aspirador, AGA) ,
9. Solução colocada no aparelho de aspiração na sala,
10 . Degermação e antlssepsia de mãos e antebraços,
11. Solução usada na sala contaminada,
454 REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM
12 . Tubulações de popietileno,
13 . Instrumentos óticos,
14 . Equipamento de anestesia,
15 . Equipamento de e ndoscopia,
16 . Catéteres de hemodinâmica,
17 . Outros materiais elétricos,
18 . Material de borracha,
19 . Bird .
20. Ampolas,
2 1. Escovas.