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Por que tantas igrejas estão sendo destruídas na América Latina?

Nas últimas semanas, meses e anos o site Observatório


Católico tem denunciado ataques sistemáticos a igrejas católicas
em todo o mundo e também a padres e freiras. Ultimamente, tem
chamado a atenção o elevado número de casos, que se tornaram
rotineiros na América Latina. Qual a razão disso?
As manifestações extremas da esquerda nos países latinos,
incluindo até mesmo o Brasil não ficam restritas às ruas ou aos
prédios públicos. Elas tem se direcionado de forma articulada
contra as igrejas em diversos países ao centro e sul do continente
de forma avassaladora. Quando as construções não são pichadas,
tem seus ícones destruídos ou mesmo é toda incendiada.
A causa primária está no fato de que a presença física da
Igreja Católica incomoda muita gente, por ser naturalmente anti-
revolucionária. Desde que Jesus afirmou que seu reino não era
deste mundo, destruindo a crença corrente na vinda do messias
libertador pela luta armada, esta gente, através dos tempos, tem
odiado a construção física e a cosmovisão católica. Ela é um
impeditivo do processo revolucionário como um todo.
A Cosmovisão Católica que compreende que Deus
transcende ao homem, ou seja, está além do homem, por ser ele
sua criatura, vem de encontro à Cosmovisão Gnóstica de que
Deus seria imanente, presente em toda a Natureza, sendo o
homem também Deus, através da Centelha Divina presente em si.
Para tanto, é necessária a ação revolucionária, da mais
rudimentar, que é a praticada nos países latinos, que ainda
alimentam a chama socialista, até os mais sofisticados, que vão
dos conceitos maçônicos e cabalistas.
O homem seria, segundo esta cosmovisão, um ser em
contínuo processo evolutivo e sua forma externa seria apenas um
estágio físico de um ente futuro ainda mais elaborado pela força
do atrito dialético presente nos embates entre esquerda e direita,
por exemplo.
A presença da igreja física é literalmente uma pedra no
caminho da Gnose. Ela deve ser destruída para que o processo
revolucionário em cada uma de suas camadas coexista
plenamente. Não é exagero afirmar que existe uma hegemonia da
cosmovisão gnóstica, que alimenta uma sociedade atomizada, de
semi-deuses conduzindo suas vidas em prol apenas de si mesmos.
Quem quer hoje formar uma família? Quantas mulheres querem
ser mães? Quantos homens querem ser viris, sem sentir vergonha
disto? A cultura evolucionária alimenta-se do apocalipse
ecológico, do marxismo cultural, da necessária luta de classes,
cores, sexos, raças, etc.
A presença sólida da Igreja Católica destrói e impede o
avanço da massa disforme e líquida a que tem sido reduzida a
sociedade humana como um todo. Pra quê verdade, pra quê senso
comum? Valores cristãos são substituídos por opiniões, achismos,
devaneios e mesmo piadas.
Esta é a razão dos sistemáticos ataques às construções
físicas que o Catolicismo nos deixou como herança através dos
séculos e esta herança precisa ser destruída, pois o processo
revolucionário acredita que o mesmo deve chegar a um fim. Tudo
serve a este propósito, no qual o processo revolucionário conduz a
uma hecatombe revolucionária que faça abrir as pétalas de uma
nova e desconhecida flor e esta flor contém os aromas do mal.
Enquanto houver Igreja Católica, sustenta-se a sociedade,
mas quando as construções sólidas e mesmo físicas do
Catolicismo ruírem, finda-se também a Humanidade como a
conhecemos e inaugura-se a humanidade sem corpo e, portanto,
sem alma.

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