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07 - Usinagem PDF
07 - Usinagem PDF
O mecânico usa a escala para tomar medidas lineares, quando não há exigência
de grande rigor ou precisão.
ESCALA
Fig. I
As menores divisões, que permitem clara leitura nas graduações da escala, são as
de milímetro e 1/32 da polegada. Mas estas últimas, quase sempre, sòmente existem ein
parte da escala, que se apresenta em tamanhos diversos, sendo mais comuns as de 6"
(152,4 mm) e 12" (304,8 mm).
USOS DA ESCALA
APLICAÇUES
edição de comprimento
com face intevna de referência.
CONSERVAÇÃO DA ESCALA
1) Evite quedas e o contacto da escala com 4) Não flexione a escala, para que não se
ferramentas comuns de trabalho. empene e não se quebre.
2) Não bata com a mesma. 5) Limpe, após o uso, para remover o suor e
3) Evite arranhaduras ou entalhes que preju- as sujeiras.
diquem a graduação. 6) Aplique ligeira camada de 6leo fino na
escala, antes de guardá-la.
QUESTIONARIO
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3 x 3
1) O contacto dos encostos com as superfícies bem correta. Qualquer inclinação dêste,
da peça deve ser suave. Não se deve fazer altera a medida.
pressão exagerada no impulsor ou no para- 3) Antes da medição, limpe bem as superfi-
fuso de chamada. cies dos encostos e as faces de contacto da
2) Contacto cuidadoso dos encostos com a Peça.
peçaJ mantendo 0 paquímetro em posição 4) Meça a peça na temperatura normal. O
calor dilata a mesma e altera a medida.
1) Deve ser manejado com todo o cuidado, 5) Dê completa limpeza após o uso, lubrifi-
evitando-se quedas. que com óleo fino.
2) Evite quaisquer choques. O paquímetro 6) Náo pressione o cursor, ao fazer uma me-
não deve ficar em contacto com as ferra- dição.
mentas usuais de trabalho mecânico. 7 ) De vez em vez, afira o paquímetro, isto é,
3) Evite arranhaduras ou entalhes, que pre- compare sua medida com outra medida
judicam a graduação. padrão rigorosa ou precisa.
4) O paquímetro deve ser guardado em estojo
próprio.
QUESTIONARIO
I
1
'O MEC - 1965 - 15.000
I...
-- .. - - I
Fig. 2 - Paquimetro de
orelha.
(Medição externa).
I/ Fig. 1 - Paquimetro de orelha.
(Medição interna).
\orofuso de chwnoda
Na fig. 8, a leitura é 59,4 mm, porque Na fig. 9 , a leitura é 1,3 mm, porque
o 59 da escala está antes do "zero" do vernier o 1 (milímetro) da escala está antes do "zero"
e a coincidência se dá no 4.O traço do vernier. do vernier e a coincidência se dá no 3.O traço
7- do mesmo.
Fig. 8 Fig. 9 -
(Graduações ampliadas). (Graduações ampliadas).
Fig. 10 (Cr~.adziaçõesampliadas).
F6LHA DE
AJUSTADOR PAQUÍMETRO DE 1/ 128" INFORMAÇÃO 3612
TECNOL6GICA
7" 1"
SOMA: 2 --g--+--=2 64 654
6" 1
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Fig. 2 - Vernier de 1/128" Fig. 3 - Leitura 1 29/128"
(Desenho amplzado) (Desenho ampliado)
Ora, cada divisão da escala mede 8/ 128" (= 1/ 16"). Resulta que cada divisão do
vernier é 1/128" menor do que cada divisão da escala. A partir, pois, de traços em coin-
cidência (de "0" para "8" ou, no sentido contrário de "8" para "0") os 1.OVraços do ver-
nier e da escala se distanciam de 1/ 128"; os 2."" traços de 2 / 128" (ou 1/64"); os 3." tra-
ços de 3/ 128"; os 4."' traços de 4/ 128" (ou 1/32"); os 5."" traços de 5/ 128"; os 6."" traços
de 6 / 128" (ou 3/64"); os 7 . " ~ r a ç o sde 7 / 128".
Exemplo - Na fig. 3, a leitura é 1 29/128", porque o zero do vernier está entre
1 3/16" e 1 4/16" e a coincidência se dá no 5.0 traço. Então:
3 "
16
5 " 24 "
- 1 ---
128
+ 128
5" - 1 ---
--- -
29 "
128
QUESTIONAR10
Escreva abaixo de cada figura, a leitura correspondente:
1 I I 111r, 'li!llil 1
S.
I 4-
1 I I I I I I 1 1 : 1 1 I
tu
I 2-
MICRÔMETRO
É um instrumento de medida de gran- pacidades de medida. O micrômetro da fig.
de precisão, feito em aço inoxidável. A fig. 1 1 permite uma aproximação de medida de
apresenta um micrômetro de uso normal nas 1/100 mm (1 centésimo de milímetro). A
oficinas mecânicas, graduado em milímetros graduação circular do tambor é de 50 partes
e meios milímetros, podendo medir até . . . . iguais: O a 50, numeradas de 5 em 5.
25 mm. Usualmente é chamado de micrôme- O fixador, que serve para firmar uma
tro de "O a 25 mm". Há micrômetros do determinada abertura (distância da haste do
mesmo tipo que medem a partir de 25 mm encôsto) pode ser de botão (fig. 1) ou de anel
até 50 mm e outros existem para maiores ca- (fig. 2).
CONSERVA$AO DO MICROMETRO
1) Deve ser manejado com todo o cuidado, 4) Deve ser guardado em estojo próprio.
evitando-se quedas e choques. 5) Usar o botão de fricção ou catraca, para o
2) Evitar arranhaduras ou entalhes que pre- contacto na medição da peça.
judiquem as graduações. 6) Aferir, isto é, acertar a abertura com uma
3) Completa limpeza após o uso e lubrifica- medida padrão precisa.
ção com óleo fino.
FÔLHA DE
RETIFICADOR MICROMETRO INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
1.24
A fig. 2 apresenta um tipo, para medir bainha, está dividida em 40 partes iguais e a
com aproximação de 1/1000 da polegada, graduação circular do tambor apresenta 25
até 1". Há tipos quemedem de 1" a 2", divisões iguais.
outros de 2" a 3", etc. Uma polegada, na
QUESTIQNARIO
PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO
I
uma volta completa do tambor faz com que
a face da haste se desloque longitudinalmente
iguais, pode-se medir qualquer deslocamento
da face da haste, por muito pequeno êle seja. 1
I
Fig. 1 - Micrômetro.
tambor ao 1.O traço de 1 milímetro. Então, ção de: 1/50 X 0,5 mm = 0,5150 = 51500 =
o deslocamento de apenas uma divisão da = 1/100 de milímetro.
graduação circular do tambor dá a aproxima-
A perfeição do contacto das superfícies extremo do tambor. Qualquer dos dois siste-
da peça a medir com as faces da haste e do mas (fricção ou catraca) permite que se pro-
encosto do micrômetro é garantida por meio duza um contacto preciso, sem que haja pres-
de um mecanismo de fricção ou de uma ca- são capaz de forçar o mecanismo delicado do
traca. O seu botão de acionamento fica no micrômetro. A medição é, assim, exata.
QUESTIONARIO
Apresenta um vernier gravado na bai- 1/ 100 mm, a 1.a divisão do vernier, a partir
nha. este vernier tem 10 divisões, cujo com- de traços em coincidência, dará. 1/ 10 de . . .
primento total corresponde a 9 divisões da 11 100, ou seja 1110 100 = 111000 mm.
graduação do tambor. Então, cada divisão do
vernier é 1/ 10 menor do que cada divisão do A 2." divisão do vernier dará . . . . . . .
tambor. Ora, cada divisão do tambor dando 2/ 1.000 mm, a 3.a dará 3/ 1.000 mm, etc.
Fig. 1 - Micrômetro de l / l . O O O m m ( c o m
z~ernier).Aproxima até 1 /1.000 de milímetro.
LEITURA
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40
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I
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MLHA DE
RETIFICADOR MICRBMETROS COM VERMTER INFORMAÇÁO
TECNOL6CICA
1-28
LEITURA
-ao
Fig. 7 i-
-
Fig. 8
-#
Fig. 10
1 /o
A) B) C) D)
I.
Os miaômetros para polegadas têm, é o que dá a aproximação de 1/ 1.000 da po-
em geral, divisões decimais. O mais comum legada,
u :a
'...e
Fig. 1 - Me~snismointerno de um micrhetro.
crômetro de i / 1.000" - Vi-se que o meca- dida em 4 0 partes de 0,025" cada uma. O
QUESTIONARIO
I
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*xfr C) poz.
52 a-- ----- -
C I
MICR.6METRO DE TRÊS CONTATOS, FBLHA DE
RFTIFICADOR PARA FUROS. ("IMICRO") INFORMAÇÁO
TECNOLÓGICA
4.1 1
-
I
FTJNCIONAMENTO
FBLHA DE '
Para diferentes usos nas oficinas mecânicas, encontram-se variados tipos de micrô-
metros, seja para medições em milímetros, seja para medições em polegadas.
TIPOS DE MICRUMETROS
-
E>-
.
-
nos@ de nmsas m
113
I
- -- -- --- - - -
- . - - - "-
USOS DO MICR6METRO
Fig. 12 - LTso do nzic~dnzetrode gl ande capa- Fig. 13 - Uso do micrômefro de arco pro-
cidade para medir os diâmetros de uma peça fundo, n u m a medição de parte saliente.
montada n u m tôrno.
7 14
1
MICROMETRO DE TRÊS CONTATOS, FBLHA DE
RETIFICADOR PARA FUROS. ("IMICRO) INFORMAÇAO 4.2
.
I
I . TECNOL6GICA
QUESTIONARIO
$0
h
FBLHA DE
AJUSTADOR SUTA INFORMAÇAO
TECNOL~GICA
4211
I
As necessita o mecânico trans- nomina-se Suta. É comum chamar-se também
portar ou verificar um ângulo, na tarefa que o instrumento de "falso esquadro". Deve-se po-
está executando. O instrumento que lhe per- rém evitar tal denominação.
mite êsse transporte, ou essa verificação, de-
A SUTA
Fig. 1
O tipo mais comum de suta é o apre- nada de ângulo, afrouxa-se ligeiramente a bor-
sentado na figura 1. O instrumento compõe- boleta, desliza-se a lâmina, faz-se a sua aber-
se de duas peças principais, ambas de aço (a tura em relação à base. Em seguida, adapta-se
Base e a Lâmina), sendo suas bordas tempera- o instrumento ao ângulo, seja êle um ângulo
das, paralelas e retificadas, e de uma Porca de duas faces de uma medida padrão ou de
borboleta, com a respectiva arruela, para a um transferidor. Aperta-se, em seguida, a bor-
boleta, tendo-se, nesse momento, o cuidado ne-
fixação das peças principais. Dois rasgos lon-
cessário para que não haja qualquer desloca-
gitudinais, um na lâmina, outro na base, per- mento, capaz de falsear a medida tomada.
mitem variadas disposições de uma peça em Fica assim a suta transformada em um instru-
relação à outra. mento de verificação de um determinado ân-
Para se tomar uma abertura determi- gulo da peça, no ialor que foi fixado.
Fig. 2 Fig. 3
. ,
Fig. 4
Fig. 9
A suta comum usada no traçado
de retas paralelas.
QUESTIONARIO
wli Apalpador
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
61
COMPARADOR CENTESJMAL FBLHA -DE
FRESADOR (TIPOS USUAIS - FUNCIONAMENTO
MONTAGEM)
- INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
3.9
I
PRECAUÇÃO IMPORTANTE
CONSERVAÇÃO DO COMPARADOR
Para verificar, por comparação, o pa- ferenças de medidas em relação a uma me-
ralelismo de duas superfícies, ou um alinha- dida-padrão, o mecânico usa o comparador.
mento, ou a excentricidade, ou, ainda, as di-
I
COMPARADOR (figs. 1 e 2) I
Fig. 8
medida da pega é 54,9 mm 0,05 mm = sentido contrário ao da seta de, por exemplo,
= 54,95 mm, ou seja, 5 centésimos de milí- 3 centésimos, a peça teria medida menor que
metro mais que a medida-padrão. o padrão: 54,9 mm - 0,03 mm = 54,87 mm.
QUESTIONARIO
1) A que medida corresponde uma divisão do mostrador no com-
parador?
2) Para que serve o comparador? Cite exemplos.
3) Que é o comparador centesimal?
4) Por que meio o comparador acusa diferenças ou desvios de medidas?
Qual a ordem de grandeza dessas diferenças?
- - -
FBLHA DE
AJUSTADOR G O N I ~ M E T R O E TRANSFERIDOR INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
4311
L
O mecânico tem necessidade de medir O instrumento que usa, para medir ou verifi-
ou verificar ângulos nas peças que executa: a car ângulos, é um Goniômetro ou Transferi-
fim de usinar ou preparar determinadas su- dor.
perfícies com o rigor indicado pelos desenhos.
\
MEDIGÃO DE UM ÂNGULO
CONIQMETRO
Em geral, o goniômetro, ou instrumen- dro universal, que possui mais duas peças (es-
to de medida angular, pode apresentar, ou um quadro de centrar e esquadro com meia es-
círculo graduado (360°), ou um semi-circulo quadris).
graduado (1800), ou um quadrante graduado O fixador prende o disco graduado e a
(90°). Praticamente, 1 grau é a menor divisão regua. O alinhamento dos traços extremos do
apresentada diretamente na graduação do go-
disco (900 - 90°) fica paralelo aos bordos da
niômetro. Quando possui vernier, pode dar
aproximação de 5 minutos. O goniômetro de régua. No arco, encontra-se um traço " 0 " de
alta precisão aproxima até 1 minuto. referência. Quando a base é perpendicular à
Um tipo de goniômetro muito usado borda da régua, a referência "0" do arco coin-
na oficina é o Transferidor universal (fig. 1). cide com O "90°" do disco. Quando a base é
Suas duas peças fazem parte de um conjunto paralela à régua, os "zeros" do disco e do arco
denominado Esquadro combinado ou Esqua- coincidem.
Rlgua graduo
,
MEC - 1965 - 15.000
I
-- --
F6LHA DE
AJUSTADOR GONIBMETRO E TRANSFERIDOR ~NFORMAÇAO
TECNOL6GICA
43/2
Ranhura
Fig. 4
Fig. 7
CARACTERÍSTICAS DO BOM GONIOMETRO OU TRANSFERIDOR
Fig. 2
Lâmina pequena
É colocada e m lugar da lâmina
grnnde, e m casos especiais de me-
diqões de ângulos.
O disco graduado e o esquadro formam com uma das bordas do esquadro, aos lados
uma só peça. O disco graduado apresenta ou às faces do ângulo que se quer medir. A
quatro graduações de O0 a 90°. O articulador posição variável da lâmina em torno do disco
gira com o disco do vernier e, em sua extre- graduado permite, pois, a medição de qual-
midade, há um ressalto adaptável à ranhura quer ângulo e o vernier aproxima esta me-
da lâmina. Estando fixado o articulador na dição até 5 minutos de ângulo.
lâmina, pode-se girá-la de modo a adaptá-la,
USOS DO GQNIUMETRO
Fig. 3
I Fig. q
F6LHA DE
RE?'IFICADOR GONIOMETRO COM VERNãER INFORMACÁO 3.4
TECNOL6GICA
I
Fig. 9
-.
EXERCÍCIO
Fig. 14
FBLHA DE
AJUSTADOR GABARITOS INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
2611
A planeza das faces das peças verifica- trumentos auxiliares de controle, estará então
se por meio de réguas ou planos de controle. habilitado a verificar a forma que vai dando
Os ângulos entre faces podem ser verificados à peça, em obediência aos desenhos orienta-
por esquadros, goniômetros ou transferidores. dores da sua execução. Tais moldes ou mo-
Quando, entretanto, o mecânico necessita delos são chamados gabaritos.
executar uma peça com um perfil complexo
como, por exemplo, o da fig. 1, não bastam
os recursos citados.
Há curvaturas e formas especiais cujo
rigor tem que ser controlado durante a exe-
cução da peça, sem o que ela irá apresentar
defeitos e não poderá ser utilizada.
Em tais casos, o mecânico será obriga-
do a utilizar modelos ou moldes exatos de
partes do perfil. Muitas vêzes, terá mesmo
que confeccionar, antes da execução da peça,
um ou mais moldes do perfil. Com êsses ins- Fig. 1
Fig. 2 Fig. 5
Fig. 4
EstGjo de gabaritos de
curvaturas.
Fig. 3 Fig. 6
GABARITOS DIVERSQS
O ferreiro, o serralheiro e o caldeireiro usam como gabarito uma peça inteira, exe-
usam com frequência gabaritos para confeccio- cutada cuidadosamente em primeiro lugar
narem as suas peças. A maioria dêsses gaba- (exemplo: ornatos, peças curvadas, etc.). Na
ritos é de chapa. confecção das demais peças iguais, vai o ope-
Podem ser de dois tipos: 1) chapas re- rador dando-lhe formas sucessivas, cada vez
cortadas 2) simples traçados sôbre chapas. mais aproximadas do gabarito, até atingir
Por vêzes, entretanto, em trabalhos seriados, aquela que com êle coincida.
QUESTIONARIO
I
I28 MEC - 1965 - 15.000
FÔLHA DE
TORNEIRO VERIFICADORES DE ÂNGULOS INFORMACAO 7.3
MECÂNICO TECNOLÓGICA
MODO DE USAR
I
MEC - 1965 - 1 5.000 123
I
TORNEIR0 VERIFICADORES DE ÂNGULOS FOLHA DE
INFORMACAO 7.4
MECÂNICO TECNOLÓGICA
i
Fig. 5 -
Verificador de ângulos
Fig. 4 - Verificador de ângulos universal para ferramentas de ferramentas para roscar.
de tôrno, brocas, porcas sextavadas.
'
A produção em série exige que todas Nos conjuntos sujeitos a .ajustes é fre-
as peças fabricadas sejam verificadas com o quente a existência de peças roscadas, cuja
máximo rigor. Essa verificação abrange não confecção deve ser verificada com todo o cui-
sòmente as dimensões e o acabamento, mas dado, sem o que não poderão ser aproveitadas,
ainda outros aspectos da execução que possam perdendo-se, pois, tempo, dinheiro e material.
influir no'ajuste, quando as peças tivei-ciii tle
ser montadas no conjunto mecânico no qual
irão funcionar.
CALIBRADORES DE ROSCAS
Fig. 1 Fig. 2
CALIBRADORES COMUNS
Quando não se exige que as roscas se- a rosca de uma porca, dentro das especifica-
jam executadas com grande precisão e não se qões e medidas do desenho, a porca será o
trata de produção em grande série, o proces- calibrador. O mecânico abre as roscas corres-
so comum é calibrar uma das peças por meio pondentes em diversos parafusos e controla a
de outra ("macho" com "fêmea" ou vice-ver- ajustagem usando a porca.
sa). Por exemplo, preparada cuidadosamente
QUESTIONARIO
Em tais casos se diz que qualquer des- cota nominal. Os números em algarismos me-
sas medidas fixa uma tolerância de fabricação nores precedidos de sinal, representam os
ou uma tolerância de usinagem. O número limites da tolerância admitidos para a usina-
principal, em algarismos maiores (nos exem- gem, em relação à cota nominal.
plos acima: 45, 63, 200, 63 e 450) indica a
Exemplo - A medida com tolerância 200 admite dois limites:
1.O) Superior: 200 = 200,000 mm + 0,016 mm = 200,016 mm
2.O)Inferior: 200 = 200,000 mm - 0,013 mm = 199,987 mm
de tal modo que a diferença entre os dois limites tem o valor:
Por três motivos principais: isto é, peças por assim dizer idênticas,
com formas e medidas tão aproximadas
1.O) Máquinas, numerosos aparelhos, enfim entre si, que umas se substituem às ou-
conjuntos mecânicos os mais variados só tras sem que o conjunto mecânico, no
funcionam bem e se conservam por longo qual venham a ser montadas, sofra qual-
tempo quando suas peças se ajustam quer alteração no seu funcionamento.
bem, ou seja, quando têm entre si uma
folga ou um apêrto, controlados por me- 3.O) Uma medida exata, que seja rigorosa-
dições rigorosas. mente a cota nominal indicada no pro-
jeto ou no desenho, é difícil de se obter
2.O) Uma característica importante da indús- na prática, pelas seguintes causas, que
tria moderna é a produção de peças em pr~duzemêrros inevitáveis:
série, isto é, em grandes quantidades, a) Imperfeição dos materiais ou das ferra-
para que o custo do produto possa ser mentas;
o menor possível. Como conseqüência
b) Desgaste das ferramentas ou folgas nos
dessa necessidade econômica, surgiu, ães- órgãos das máquinas;
de o início do século XX, êsse novo
método de produção. Por tal sistema, tô- c) Maior ou menor habilidade do operador
das as peças executadas mediante um que executa a peça;
projeto, um desenho ou uma ordem de d) Imperfeição dos métodos, instrumentos ou
serviço, se tornam peças intercambiáveis, aparelhos de verificação.
DEFINIÇãO DA TOLERÂNCIA
De um modo geral, segundo o estado 2) Usinadas, que são as trabalhadas por ferra-
exigido para as suas superfícies, as peças exe- menta de corte, mas livres;
cutadas ém mecânica são de um dos três gru-
3) Ajustadas, que são usinadas, mas devem
pos seguintes:
ter contato com outras superfícies usina-
1) Brutas, isto é, não trabalhadas por uma das, com maior ou menor folga ou aperto.
ferramenta de corte;
-- - - - C
I' '
F6LHA DE
FRESADOR NOÇUES DE TOLERANCIA DE MEDIDAS INFORMA-
TECNOL661CA
10.2
A tolerância de fabricação só diz res- (figs. 3 e 4), por exemplo, uma bucha, um
peito ao grupo das ajustadas - Um jogo de encaixe prismático.
pesas ajustadas compreende duas partes: 1)
A peça macho, que é a que se encaixa (figs. As figs. 5 e 6 apresentam dois conjun-
1 e 2), por exemplo, um eixo, um prisma; tos ou jogos de peças ajustadas: Fig. 5 - eixo
2) A peça fêmea, que é a que oferece encaixe e furo; Fig. 6 - prisma e encaixe.
Pig. 3 Fig. 5
€!!i9 Fig. 4
Pig. 2 Fig. 6
---
r
--
P
FBLHA DE
' NOÇÕES SOBRE PEÇAS INTERCAMBIAVEIS INFORMAÇAO
B FRESADOR E S6BRE CALIBRADORES DE TOLERÂNCLA 10.3
TECNOL6GICA
Sendo pràticamente impossivel fabricar ficação das medidas dentro de tais limites tem
peças que tenham medidas EXATAS, pode-se, que ser feita cuidadosamente durante a exe-
entretanto, executá-las com medidas dentro cução. Para êsse controle se empregam instru-
de certos LIMITES BEM PRÓXIMOS,indicados no mentos de medidas fixas, correspondentes aos
projeto ou desenho. Nestas condições, a veri- limites.
PEÇAS INTERCAMBIAVEIS
I
CALIBRADORES DE TOLERANCIA
da direita, de diâmetro 50 mm 0,030 mm sendo possivel, as peças são aceitas desde que 1
ou 50,030 mm não passa através do furo da suas medidas estejam dentro dos limites da i
bucha. tolerância. Estes vêm indicados nos desenhos,
Em informação tecnológica anterior foi de acordo com as funções que as peças irão
explicado que a dimensão ou cota ideal é a ter nas máquinas ou nos conjuntos mecânic~s.
107 I
OUTROS 'TIPOS DE CALIBRADORES DE TOLERANCIA
(figs. 2 a. 6)
Corte
Pr#ru traiwamu
Fig: 3
POSBO' 'NSQ parna
Fig. 2
A -Passa
(Nw pinos
da brota)
Os números e símbolos nas placas dos calibradores (por exemplo 125 H71SO) cor-
respondem a medidas e tolerâncias estandardizadas de um sistema internacional. "ISO"
significa International Sistem Organization.
-- -1
- -
ÍNDICES DE POSIÇÃO
1 Letras A a Z (maiúsculas) para as tole- para as tolerâncias dos eixos correspondentes.
râncias dos furos e letras a a x (minúsculas)
NO^^$^
1 . IRETIFICA~~K CONVENÇdES DB
SISTEMA INTERNACIONAL
" I S O DE TOLERÂNCIAS I
I.<. . .
Com o auxilio da figura, pode-se tam- principais tipos de ajustagem, relacionados
bém entender as especificações do quadro com os respectivos ándices de posição, no sis-
abaixo, que indica, de um .modo geral, os tema de furo calibrado normal H.
I ROTATIVAAJUSTAGQUI A-B-GD-E-F-C
PURO '
a-b-c-d-e-r-g
EIXO
DESLIWTE H h
PoRçADA ~~ J 1
FORCADA &IA K k
FORçADb DURA M-N m-n
PBEPISADA p-r-e-t-a-v.., 2 .
São números, de 1 até 16, que se rela- precisão com que devem ser controladas as
ciona, em cada posição (A, B, C, . . . ou a, usinagens das peças:
b, c, . . .), à precisão ou qualidade de fabri- fndices 1-2-3-4: alta precisão (calgos pa-
cação, ou seja, à maior ou menor tolerância drões, calibres, etc.)
exigida, conforme a cota nominal da ajus- fndices 5-6: precisão de ferramentm e
tagem. p e ~ mde máq.irinas
Variando a tolerância na razão direta
'
dos valores das cotas nominais (quanto maior fndices 7-8: tolerdncia de imecânica de
a cota nominal, maior a tolerância), estabe- b o m acnbamento
leceram-se, na normalização "ISO", 13 grupos fndices 9-10-11-12-13-14-15-16: s e m
c$e cotas nominais, desde a de 1 mm até a de piecisão
500 mm, cada grupo com os seus respectivos Assim, as tolerâncias mais finas (de 1i-
limites de tolerância. mites mais próximos) correspondem aos ín-
Quanto aos 16 indices de qualidade, dices mais baixos. Quanto mais alto o número
estão êles classificados da forma seguinte, com índice de qualidade, maior será a tolerância,
a finalidade de caracterizar os graus de qua- e, portanto, menor a característica de precisão
lidade das ajustagens, ou seja, os graus de da ajustagem.
Para o exame das condições das ajus- quais irão depender dos dois fatores seguin-
tagens, é usual considerar-se o conjunto ci- tes:
lindrico de eixo (peça macho) e furo (peça
1) Dimensões Telatiuas do eixo- e do furo.
fêmea). Poder-se-ão apresentar, nos proble-
mas de acabamento dessas duas peças, dife- 2) Estado de acabamento das superffcies ou
rentes tipos ou categorias de ajustagem, os qualidade de fabricação.
Fzg. 1 Fig. 2
-QITESTZONARIO
QUESTIONARIO
1) Quando o sistema de tolerância ISO se denomina normal?
2) Quais são as equivalências de Dmin. e de Dmax. no sistema normal?
3) Faça os gráficos das ajustagens do furo calibrado iiormal "H" com
OS eixos e, f, g, h, j, m e p.
151
.
F6LHA DE
RETIFICADOR FURO PADRÃO "H" E SEUS AJUSTES USUAIS INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
21-4
Estabelecido que o diâmetro mínimo do furo "H" É IGUAL à cota nominal, todos os
demais elementos de ajustagem com eixos diversòs ficarão em funqão da posição "H" e o
sistema de tolerância se denomina normal.
Temos, então, no sistema normal: Dmin. de H-Cota nominal de H e, portanto,
+
Dmax. de H-Cota nominal de H Tolerância.
As figs. 1 e 2 dão a representação gráfica do sistema H nas ajustagens com 7 posi-
ções de eixos.
Fig. 2
Alargadores cõnicos
Broca de centrar
Broca de guia
Contra molde
-
Cossinete Tarraxa - 49-
Desandador
Compasso de ferreiro 4
Compas~o de centrar R
Compasso de pontas /9
Contra - estampo cl =
I. ' '
Porca calibre
Ferro de soldar
Graminho
Limas murças
Limas bastardas
Macete
Macho
Malho
Martelo Verificador d e
cone morse 3 Q=
Molde
€i7 Verificador de rosca €E
Morsa de mão
@+ Vazador 'd
Mandril - manivela % Vazador chato
V
Punção de bico
'ii'
Fresa escatel
SE
A morsa serve para fixar, por apêrto, por meio de um dispositivo de parafuso e
a peça na qual o mecânico trabalha. A adapta- porca.
ção da peça na morsa e seu apêrto são feitos
A MORSA PARALELA
\
Fig. 1 - Morsa de bancada de base fixa.
my Corto I r i i r i o r n l da
=.-I,.
Fig. 3
Corte transversal. L
Fzg. 4
MORDENTES FIXOS
QUESTIONARIO
A Lixa serve para o polimento das su- mas de fitas, folhas retangulares ou discos de
perfícies das peças, por meio de um material pano ou de papel, nos quais está colada a subs-
abrasivo. Apresenta-se, para o uso, sob as for- tância abrasiva.
CONSTITUIÇÃO DA LIXA
A figura mostra, para maior clareza, um que os grãos fiquem ligados uns aos ou-
corte bem aumentado de uma lixa, segundo a tros e também ao fundo. É uma cola ani-
direção transversal. Encontram-se três partes mal ou vegetal, ou uma resina sintética.
distintas: 3.O) O fundo, de papel ou de pano, que cons-
1.O) A granulação abrasiva, constituída de titui o suporte comum de toda a granu-
inúmeros grãos duríssimos e de arestas lação abrasiva:
vivas. São êstes grãos que, por atrito, ar- 1) de papel tipo manilha ou de fibra de
rancam minúsculas partículas da super- juta (lixas para madeira, couro e ma-
fície da peça. teriais macios);
2.O) O aglomerante ou aglutinante, ao qual 2) de pano (lixas para metais e lixas de
é aplicada a granulação abrasiva, para fita ou esteira).
1
2nd0
w
-
T
m
r
*-l
*O obrorlvor Aglomemnte
Dureza de a na
Mohs.
'
mistura de óxidos de ferro e de alumínio.
de dureza de
9,6 na escala de Mohs.
5) O Durexite e o Alundum são as marcas
mais comuns dos abrasivos artificiais de
2) O "Flint" ou Pederneira é o abrasivo na- óxido de alumínio. Dureza 9,4 na escala
tural de menor eficiência. Dureza de 6,8 de Mohs.
a 7 na escala de Mohs.
ESCALAS DE GRANULAÇÃO
Na fabricação, o abrasivo C moído em seja, 400 orifícios (20 X 20) por polegada qua-
vários tamanhos e separado por peneiramen- drada.
to (grãos), ou por meio de deposição lenta das As peneiras de malhas mais finas (pe-
partículas na água (pós). neiras de sêda) são as de n.O 240, isto é, com
A escala antiga de 'g-ranulagão adotava 57.600 orifícios por polegada quadrada (240 X
uma numeração arbitrária. Na escala moder- X 240). Para pós mais finos, os números cor-
na, há correspondência com os números das respondem aos tempos que as partículas levam
peneiras. Assim, a granulaçzo n.O 20 indica para se depositarem no fundo, sendo a profun-
que os grãos passam nos orifícios de uma pe- didade determinada e a água de densidade
neira de 20 orifícios por polegada linear, ou também determinada.
1
MEC - 1965 - 15.000 185
FBLHA DE
AJUSTADOR LIXA INFORMAÇÃO
TECNOL6GICA
41 / 2
1210 600
Pd ll/O 500 500
lO/O 400 400
360
9/o 320 320
MUITO 280 280
FINA 81° 280
710 240 240 240
610 410 220 220 220
3/8 180
510 s/o 150 180 180
4/O 2Io 2/O 120 150 150
FINA 120 120
310 110
110 100
210 1O0 1O0
I12 I12 80
I/o 1 8O 80
MÉDIA 1 60
I12 1112 5O 60 60
1 2 1 112 5o 5o
2 112 2 40
n 112 40 40
GROSSA 2 112
2 3 36 36 36
2 112 3 30 30 3O
3 24 24 24
MUITO 3 112 20 20 20
GROSSA 4 16 16
4 112 12 12
Fig. 1
CLASSIFICAÇÃO
LIMA F6LHA DE
AJUSTADOR (NOMENCLATURA - CLASSIFICAÇÃO INFORMAÇAO 312
CONSERVAÇÃO) TECNOL~GICA
I
Fig. 11 - Lima de bordos redondos. Fig. 12 - Lima faca.
- a
Fig. 13 - Lima quadrada. Fig. 14 - Lima redonda.
Lima paralela bastarda de 10", lima redonda muna de 6", lima faca bastarda de 4", etc.
LIMPEZA
C;ONSERVA@O
O uso da lima apresenta certas parti- sável ao mecânico, para que faça melhor
cularidades. O seu conhecimento é indispen- trabalho e obtenha maior rendimento.
Ao iniciar o golpe (fig. 1): a pressão No fim do golpe (fig. 3), PI deve ser
da mão, no cabo, deve ser MENOR do que MAIOR do que P2, porque a distância de Pi à
a pressão da mão, na ponta, isto é, Pl deve pesa é menor.
ser MENOR do que P2, porque a distância da .O movimento de volta da lima se faz
pressão Pi à peça é maior. ALIVIANDO-SE AS P R E S S ~ E S , pois. no retorno,
A medida que a lima avança, a pressão NÃO SE DANDO O CORTE. deve-se evitar DES-
P2 deve ir decrescendo e a pressão Pi deve GASTE OU QUEBRA DOS DENTES.
ir aumentando. Nos casos mais cornuns de limar, o mo-
Assim, no meio do golpe (fig. 2), Pi do de segurar a lima deve ser'o indicado nas
deve ser IGUAL a P2, porque as distâncias são figuras 1 a 4.
iguais.
Fig. 1 Fig. 2
AJUSTADOR
LIMA
(USOS - RECOMENDAÇõES)
FOLHA DE
INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
1312
1 L
1
I
I
Qualquer crosta de ferro fundido, ou de convém, por que geralmente desliza sô-
I forja, ou oxidada (enferrujada), sòmente
deve ser limada com lima bastarda que
bre o latão e oferece muita resistência ao
movimento sôbre o cobre.
já tenha bastante uso. É aconselhável, às
vêzes, eliminar essa crosta, raspando coni 8) Não lime com rapidez nem vagarosamen-
a ponta da lima. te; 60 golpes por minuto é boa média.
6) Para desbaste, use lima bastarda. Para 9) Não dê golpe de lima nem muito longo,
acabamento, limas murças. nem muito curto. Use todo o compri-
mento útil da lima.
7) As limas murças usadas, que não sirvam
para aço duro, são as melhores para li- 10) Não lime continuamente. Controle o tra-
mar latão e cobre. A lima bastarda não balho, nos intervalos.
A ação cortante da lima depende de três fatores: picado (tipo de' dente), quali-
dade do aço da lima e têmpera da parte picada.
A pressão sobre a lima deve ser feita durante a fase de ida (fig. 1). Na volta, alivia-
se essa pressão.
Fig. 2 CI- C *v
t rinrttiaf
A profundidade dos riscos feitos pelos minuída pelo emprêgo de limas de picado
I
dentes da lima é que determina o grau de mais fino e por uma técnica de trabalho mais
acabamento da superfície da peça. A aspere- eficiente (limagem a traços cruzados).
za ou rugosidade causada pelos riscos será di-
MUDANÇA DE LIMAS
Partindo de superfície bruta, atinge-se cada tipo de picado são aconselháveis os se-
gradualmente o acabamento fino, usando-se guintes limites na espessura do material a des-
sucessivamente limas de picado mais fino. Para gastar na peça:
I
MEC .- 1965 - 15.000 183
I
--- - .. -
r -
LIMA F6LHA DE
AJUSTADOR
(CORTE - PREPARO DA SUPERF~CIEDA PEÇA)
INFORMA AO 40/2
TEcNoLJlC*
i
Não se deve usar lima bastardinha ou bastarda, para que o trabalho não seja can-
lima murça senão depois do desbaste por lima sativo.
Não se consegue bom acabamento, li- a) A lima deve ser inclinada a 45O
mando sempre na mesma direção. Convém
b) Em cada golpe, NO RETORNO DA LIMA,des-
limar a traços cruzados (figs. 3 e 4). O cru-
zamento em duas direções reduz a profundi- loque-a lateralmente cêrca de metade da
dade dos riscos da lima. Além disso, dá um sua largura. .
controle visual do trabalho, pois os últimos c) Dê uma passada, a 45O, de um extremo a
riscos da lima se distinguem bem dos ante- outro da peça.
riores.
d) Cruze a passada seguinte, a 45O, de um
CUIDADOS A OBSERVAR, na limagem a extremo a outro da peça, e assim sucessi-
traços cruzados: vamente.
QUESTIONARIO
1 - Quais as distâncias aproximadas entre dentes das I'imas bastarda, bastardinha e murça?
2 - De que fatores depende a ação cortante da lima?
3 - Por que o picado da lima arranca cavacos (limalha) da peça?
4 - Quais os limites de espessura de material (a ser removido da peça) que aconselham
os usos de limas bastarda, bastardinha ou murça?
5 - Qual o efeito da têmpera no picado?
6 - Quais os cuidados a observar, quando se lima a traços cruzados?
7 - Na operação de limar, quando se exerce pressão sobre a lima?
FOLHA DE
AJUSTADOR ARCO E LÂMINA DE SERRA INFORMACÃO
TECNOLóGICA
17 / 1
A operação manual de serrar tem três de fenda, engastar uma mola de lâmina, ou
finalidades: 1) cortar barras ou chapas metá- dar à peça certa elasticidade).
licas em pedaços; 2) cortar segundo um con-
torno traçado prèviamente; 3) abrir fendas Para serrar, o mecânico usa o ARCO
numa peça (com a finalidade, por exemplo, DE SERRA, ao qual adapta uma LÂMINA
de apertar um parafuso por meio de chave DE SERRA ADEQUADA.
Cabo de modeira
Cobo de matéria
ARCO DE SERRA
LÂMINA DE SERRA
É uma peça estreita e fina (fig. 5), de ge toda a lâmina, ela é chamada rígida, de-
aço ao carbono temperável ou de aço rápido. vendo ser usada com cuidado, porque se torna
Estas últimas, em geral; são empregadas nas frágil. Quando apenas o dentado é temperado,
máquinas de serrar. Quando a têmpera abran- ela é denominada flexível, ou semi-flexível.
h Comprimento comercial
r
88 MEC
I
- 1965 - 15.000
AJUSTADOR MARTELO
I FBLHA DE
INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA I g/ 1
MARTELO
Compõe-se de duas partes (fig. 1): 2) Cabo de madeira, de seção oval, com um
1) Martelo pròpriamente dito, que é urna ligeiro estreitamento na parte próxima ao
peça de aço de forma especial. martelo.
C aba
7
CMPQ
Cunk
TIPOS DE MARTELOS
São usuais, na oficina mecânica, os ti- Os pesos dêsses martelos variam desde
pos apresentados nas figs. l , 2, 3 e 4. 150 gramas, para trabalhos delicados, até 800
gramas, para tarefas mais pesadas.
,Ponò cruzado
1) Madeira de boa qualidade, flexível, sem 4) Grossura do cabo de acordo com o pêso do
defeitos. martelo e com as proporções da mãci de
2) Ajustamento forçado do extremo do cabo quem martela.
no olha1 do martelo. 5) Comprimento do cabo: 30 a 35 centíme-
3) Uso da cunha para apêrto efetivo. tros.
MODO
Fig. 5
QUESTIONARIO
Um dos processos usados para unir £ir- tagem,. Consiste na ligação por meio de rebi-
memente duas ou mais chapas de metal, ou tes, geralmente do mesmo metal das peças
que devem ser unidas.
I
duas ou mais peças chatas de metal, é a rebi- I
O REBITE
É uma peça de aço, cobre, alumínio ou latão, de um dos formatos indicados nas
figs. 1 a 3, nos casos mais comuns.
I I
Fig. 1 - Rebite d e cabeça Fig. 2 - Rebite d e cabeça Fig. 3 - Rebite de cabeça I
Na fabricação dos rebites observam-se midade oposta à cabeça (figs. 4 a 6). Nestas I
certas proporções das suas partes, em relação figuras está indicado como determinar o ex- 1
ao diâmetro, conforme está indicado em cada cesso do material necessário para formar a
uma das figuras. cabeça. Resulta um apêrto enérgico de uma
Os comprimentos variam de acordo chapa contra outra, ficando ambas firme-
com a espessura total das chapas que devem mente unidas. Consiste a estampagem no uso
ser unidas. Exemplos de especificações: Re- de um molde que dá, à outra extremidade,
bite de aço de 1/4" X Gr' (1/4" = diâmetro e uma forma semelhante à da cabeça do rebite.
i/2 = comprimento útil c), de cabeça redonda Os furos nas peças a rebitar devem ter
- Rebite de latão de I/s" X 1/4", de cabeça es- diâmetro pouco maior do que o do rebite.
careada - Rebite de alumínio de 3/32" X 1/4", A rebitagem em aço pode ser feita a
de cabeça chata. frio até rebites de cêrca de 6 mm de diâmetro.
O rebite é introduzido através de hros Para os de maiores dimensões, a rebitagem
coincidentes das peças que devem ser unidas, deve ser a quente, com os rebites aquecidos
e depois martelado ou ESTAMPADO na extre- até a cor vermelho-claro.
REBITAGEM MANUAL
I Para rebitar por processo manual, usa o mecânico as seguintes ferramentas: o Con-
tra-Estampo (fig. 7), o Repuxador (fig. 8), o Estampo (fig. 9) e o Martelo.
Furo Cabeeo
7
Fig. 7 - Contra-estampo.
Fig. 9 - Estampo para rebite.
I
196 MEC - 1965 - 15.0C
F6LHA DE
AJUSTADOR PUNÇÃO DE BICO INFORMAÇHO
TECNOLÓGICA
1O/ 1
O modo de usar o punção de marcar é distribuição feita de modo que possam desa-
idêntico ao do punção de centrar (figs. 3 e 4). parecer completamente com a usinagem da
As marcas do punção devem ser leves e sua peça.
QUESTIONARIO
TALHADEIRA E BEDAME
Cunha
#
'
Lar -. -
Fig. 1 - Talhadeira.
Cunho Corpo
/ /
Cort
I - 1965 - 15.000
MEC
I
125
1 ' " AJUSTADOR TALHADEIRA E BEDAME
FBLHA DE
INFORMAÇÁO
TECNOLóGICA
2512
L 1
l
A fig. 7 mostra como se deve empunhar na fig 9 o exemplo de uma cunha penetrando
a ferramenta, com a mão esquerda. Com a na madeira).
mão direita dão-se golpes de martelo na cabeça A fig. 8 mostra claramente a ação cor-
tante da talhadeira ou do bedame e indica os
da ferramenta (talhadeira ou bedame), resul-
nomes dos ângulos. Vê-se que a inclinação
tandO u-ila p*ssÃO DE (P) que faz a mais conveniente da ferramenta é de 380 e
ponta PENETRAR no material (fig. 8), uma vez que 0 ângulo de folga ou incidência deve ser
que ela ATUA COMO SE FOSSE UMA CUNHA (veja de 3O a 8O.
QUESTIONARIO
I MEC - 1965 - I
15.000
I
126 . I
FdLHA DE
AJUSTADOR RÉGUA DE CONTROLE INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
411
A régua de controle serve para o mecâ- das operações de limar ou de raspar superfí-
nico verificar se uma superfície é plana. Seu cies planas.
emprêgo mais frequente se dá na verificação
Fig. 4
Fig. 8
I L
FBLHA DE
AJUSTADOR RÉGUA DE CONTROLE INFORMAÇÃO 412
TECNOL6GICA
-
-
Aplica-se o fio retificado da régua, ou cie seja aceita como plana, é indispensável que
a face retificada, se for o caso, sôbre a super- sejam comprovados sucessivos contatos da ré-
fície, cuja planeza se quer controlar (figs. 9 a gua no decorrer da operação de acabamento
11). O contato da régua deve ser suave. Não (limar ou raspar). As direções são as indica-
se desliza o fio retificado, ou a face, sôbre a das na figura 12: AB, BD, CD, CA e, ainda,
superfície a verificar. Para que uma superfí- segundo as diagonais AD e BC.
Fig. 10
Fig. 9 Fig. 11
Fig. 12
CONSERVAÇAO
I CUIDADOS A OBSERVAR
II
a) Não deslize e não atrite a régua contra a su- d) Após o uso, proteja a régua, contra a oxi-
perf ície. dação.
b) Evite choques com a mesma. e) Guarde-a, de preferência, em estojo.
f) Em caso de oxidação (ferrugem) nas su-
c) Não a mantenha em contato com outros perfícies da régua, limpe-a com pedra-po-
instrumentos. mes e óleo. Não use lixa.
I
I 1
QUESTIONARIO
Antes de usinar uma peça, o mecânico fato de Cobre ou Verniz, ou Alvaiade, para
precisa, às vêzes, executar um traçado em que os traços se destaquem com bastante ni-
uma ou mais de suas faces, para localizar, com tidez.
rigor, rebaixos, ranhuras, furos, recortes, pla- Além disso, para essa traçagem num só
nos ou outras superfícies que irão caracterizar plano, tornam-se necessários:
e dar a forma definitiva à peça. 1) Um plano rigoroso de referência ou
Tal traçado exige, antes de tudo, que mesa de traçagem, sobre os quais possa des-
as superfícies da mesma recebam uma pintura lizar livremente o instrumento que executa
que, nos casos mais comuns, é feita com Sul- os riscos; 2) O instrumento que faz os riscos.
I
, Passa-se leve camada, por meio de pin- çar deixa riscos bein nítidos. Ao usar sulfato
cel, nas faces da peça que devem receber o de cobre, deve-se tomar cuidado com os ins-
traçado. Utiliza-se, geralmente, verniz ou sul- trumentos para não ficarem manchados. Nas
fato de cobre em faces já usinadas. Resulta faces brutas de peças fundidas ou forjadas
uni fundo com uma cor determinada, no emprega-se o Alvaiade, dis'solvido em água.
qual, depois, a ponta do instrumento de tra-
MESA DE TRAÇAGEM
Plano
7
I
MEC - 1965 - 15.000
Fig. 3
75
I
2
GRAMINHO
Ponta
v',Q~O
QUESTIONARIO
5
uma ou mais faces da peça. Este traçado orien-
ta-o na execução de diversas fases do seu tra-
balho. O traçado tem por finalidade marcar.
Bordo
linhas ou pontos de referência na peça, tais
como: contorno da peça, rebaixos, posições de
eixos eQuando
de furos,
a traçagem
etc. é em faces planas, Fig. 1
ESQUADRO Fig. 5
I I
MEC - 1965 - 15.000 51
-1
I r 'AJ"Sí*DOR RÉGUA DE TRAGAR, RISCADOR E ESQUADRO
FÔLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
612
I
.: O esquadro é um instrumento utilizado junto mecânico em relação a planos ou
com grande frequência pelo mecânico, pois arestas de outras peças com as quais este-
possibilita: jam conjugadas;
1) verificar-se a perpendicularidade de faces 3) verificar-se a perpendicularidade do eixo
ou de arestas de uma peça, isto é, com- geométrico de certas ferramentas, em rela-
provar-se se as faces formam o ângulo de $50 ao plano da peça que será atacado
90°, ou se as arestas formam o ângulo
- de pelas ferramentas.
90°, ou, ainda, se aresta e face se dis-
Além dêsses trabalhos de verificação, o
põem segundo o ângulo de 90°;
esquadro permite, também, a execuqão do
2) verificar-se a perpendicularidade do eixo traçado de retas perpendiculares (veja Ref.
geométrico de certas peças de um con- FIT 6).
ESQUADRO COMUM
O tipo de esquadro de emprêgo
mais generalizado na oficina mecânica se
encontra na fig. 1. É um instrumento
composto de uma lâmina de aço e de
uma base. Esta pode ser de aço, de alu-
mínio ou ainda de madeira chapeada de
metal, com faces paralelas.
A lâmina, de planos paralelos e
de bordas paralelas e retificadas, é mon-
tada na base, de modo que se formam
ângulos de 900, quer entre bordas e fa-
ces internas, quer entre bordas e faces
externas. .: ' I.
Fig. 1
Pode-se, portanto, verificar ângulos de
90° com o esquadro, em qualquer das quatro
combinações: Borda interna com face interna
- Borda. interna com face externa - Borda
externa com face interna - Borda externa
com face externa.
A fig. 2 dá um exemplo do uso do es-
quadro comum na verifica~ãoda perpendi-
cularidade das faces de uma peça. Ao aplicar
o esquadro, suas bordas e faces, assim como
as da peça, devem estar bem limpas.
Verifica-se se há perfeito contato, exa-
minando-se o conjunto contra a luz. Se hou-
ver correta adaptação entre as bordas e as
faces do esquadro e as faces da peça, não passa Fiç. 2
luminosidade. Em caso contrário, percebe-se
claramente luz através da fresta resultante da
imperfeição do contato entre o instrumento
e a peça. . L:. ',. .
,l'..),.t,::; I 1
. '... ....-.. i ? ;. !
! :. ,
t m
f FdLHA .DE
RETlFlCADOR ESQUADRO INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
5.2
Fig. 4
Por êsse motivo, prestam-se bem para desempenos de precisão (fig. 5) ou das mesas
verificações de perpendicularidade sobre su- das máquinas-ferramentas.
perfícies, tais como as das mesas de traçar, dos
QUESTIONARIO
1) Para que serve o esquadro? Quais as regras para sua conservação?
2) Descreva as características de um esquadro comum.
3) Como se verifica perpendicularidade com o esquadro? Quais os
cuidados?
4) Quais as características do esquadro de fios retificados?
FaLHA DE
TORNEIRO BLOCO PRISMATICO PARA APOIO DE PESAS INFORMAÇAO 1 6.1
MECÂNICO TECNOLÓGICA
1
O BLOCO PRISMATICO
Fig. I Fig. 2
Fiç. 3
As figs. 5 e 7 mostram trabalhos de tra- $50, sobre uma geratriz traçada num cilindro.
çagem em superfícies cilíndricas e a fig. 6 uma A fig. 9 apresenta o exemplo de um trabalho
determinação de centro num topo de cilindro. de furação no cilindro, perpendicularmente
A fig. 8 dá um exemplo de marcação com pun- ao seu eixo
Fig. 7 Fig. 8
Fig. 9
QUESTIONARIO
1) Para que serve o bloco prismático? De que materiais pode ser fa-
bricado?
2) Quais as condições a que um bloco prismático deve satisfazer?
3) Faça esboços de três tipos de blocos prisniáticos.
2) NA PLACA
NA
MAGNÉTICA
MESA DA RETIFICADORA
I
dora. Há três tipos distintos de fixação da
peça: 3) NA MORSA
São usadas aos pares (fig. 8) ou tambémisoladas, com um anteparo de fixação junto à I
outra face da ~ e c a .
Fig. 9
W T O N E I R A S (fig. 10)
CUNHAS DE PRESSA0
Numa das abas, com parafusos e gram-
São usadas para fixar peças delgadas na pos, se prende a peça. A outra aba se fixa B
mesa, conforme mostra a fig. 9. mesa, com parafusos.
121
-- - - -
FBLHA DE
RETIFICADOR FIXAÇAO DE PESAS NA RETIFICADORA INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
13.2
I
2) PLACA MAGNÉTICA
Por efeito magnético, permite a fixação
de grande variedade de peças na sua face su-
perior. É utilizada na fixação de trabalhos
leves, suprimindo totalmente as operações de
colocação ou mudança de acessórios de apêrto.
Existem placas de magnetismo permanente
(fig. 11) e placas de eletro-magnetismo, que
funcionam com corrente elétrica contínua.
w
tre as mandíbulas da morsa; cunhas de apêrto
(fig. 15) e cilindros de apêrto (fig. 16), peças
de aço que têm a função de permitir correta Fig. 15
adaptação da peça entre as mandíbulas da
morsa.
& 63
Fig. 14 Fig. I 6
Antes de cada assentamento da peça, leve na peça, com, macête, para conseguir
faz-se rigorosa limpeza das superfícies da peça bom assentamento. Por fim, dá-se apêrto
e da morsa. Assenta-se a peça e os acessórios enérgico na morsa.
e dá-se ligeiro apêrto na morsa. Bate-se de
. Fig. 17
Aplrii~7ni1101lio
da face I Aplainamento dn fnrc 7 , perpendicular a 1
I
122
Aplainamento da /uce 3, paralela a 2
- -- - - --- -- --- - - -- --
Aplainamelito da face 4, paralela a 1
--*---
I
FÔLHA DE
,lTORNEIRO O GRAMINHO E SEUS USOS INFORMAÇÃO 16.5
":' MECÂNICO TECNOLóGICA
USOS DO GRAMINHO
Quando possui, na base, uma ranhura da sôbre o barramento do torno; sobre uma
em "V" (exemplo da fig. 2), pode o graminho face plana de um dos carros ou do barramento
apoiar-se, em casos especiais, sôbre um cilin- do torno; ou a própria Mesa de uma das m5-
dro ou uma guia prismática, se necessário. Na quinas-ferramentas, como a plaina, a fresado-
maioria dos seus usos, porém, o graminho ope- ra, a furadeira.
ra apoiado, pela base, ein uma SUPERFÍCIE Em certos casos, usa-se o graminho man-
RIGOROSAMENTE PLANA E NIVELADA: a face su- tendo-o parado. Em outros trabalha-se desli-
perior de uma Mesa de traçar; ou a face su- zando-o sôbre a superfície plana e horizontal
perior de uma Placa nivelada e plana, coloca- de apoio.
I I
MEC - 1965 - 15.000 223
O GRAMINHO E SEUS USOS
I FBLHA DE
lNFO~Y*5~0
TECNOLÓGICA
I 1 16.6
i t -
A base do graminho tem sua FACE INFE- ralela ao plano de apoio sobre o qual desliza
RIOR PLANA. A haste do graminho é PERPEN- o graminho.
DICULAR AO PLANO DA BASE. A ponta da agu- Se o graminho é estacionário, a ponta
lha do graminho, enquanto se dá o desloca- do riscador serve como ponto fixo de referên-
mente, risca a face da peça; logo, qualquer cia. Pode servir também para um trajado de
que seja a inclinação da agulha, sua ponta referência no topo da peca (caso de peja que
traça sempre, na face da peca, uma linha pa- está sendo centrada na placa).
Fig. 6 - Centragem por traçado feito n a face. Fig. 7 - Centragenz d e biicha e m clzlns metades.
QUESTIONARIO
I
MEC - 1965 - 15.000
TRAÇAGEM COM GRAMINHO F6LHA DE
AJUSTADOR (MODO DE EXECUTAR)
INFORMAÇÁO
TECNOL6GICA
371 1
i
L ---
U
eng@ Fig. 3
Fig. 1 Fig. 2
Tmçodo
em E
L5
Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6
I
MEC - 1965 - 15.000 ld
I- TRAÇAGEM COM GRAMINHO FBLHA DE
-
Para
Para apoiar
calçar pe!F
cilin-
a peça. dricas.
O Esquadro é usado frequentemente, diculares entre si, para que a peça seja suces-
Para 0 controle das diversas posições da Peça sivamente apoiada no desempeno, paralela-
sobre a mesa de traçar. mente a tais planos.
A finalidade do traçado é situar, na
peça, furos, pontos de concordância, planos Para a colocação da peça, utilizam-se,
ou outras superfícies a serem usinadase Ter- conforme o caso, calços comuns, macacos, can-
na-se necessária, então, a escolha 2 na peça toneiras ou outros acessórios. AS figs. 10 a 15
- de três planos ideais de referência, perpen- dão um exemplo de colocação e traçado.
e
Peça fundida ( e m bruto). Peça acabada. Traçcrdo paralelo d base.
Fig. 10 Fig. 11
:o
QUESTIONARIO
A broca helicoidal é a ferramenta que, to da broca, cujo corpo se apresenta com ares-
adaptada à máquina, produz na peça um furo tas e canais em forma de uma curva denomi-
cilíndrico, em conseqüência de dois movimen- nada hélice.
tos que se realizam ao mesmo tempo: rotação A broca helicoidal é também chamada
e avanço. broca americana.
O nome "helicoidal" é devido ao aspec-
MATERIAL DA BROCA
Éfabricada, em geral, de aço ao car- lor do atrito, desgastam-se menos, podem tra-
bono. Para trabalhos que exijam, porém, alta balhar com mais rapidez, sendo, portanto,
rotação, usam-se brocas de aço rápido. Estas mais econômicas.
oferecem maior resistência ao corte e ao ca-
rn
1) Ponta da broca
É constituída por duas superfícies cônicas A ação da aresta é a de calcar o mate-
que, no seu encontro, formam a aresta da rial, mediante a grande pressão causada pelo
ponta (figs. 1 a 3). O ângulo destas duas movimento de avanço (fig. 3). A aresta da
superfícies cônicas é denominado ângulo ponta não corta o material.
da ponta.
2) Corpo da broca
a) Guias - São estreitas superfícies heli-
coidais que mantêm a broca em posição
correta dentro do furo, sem produzir
corte. O DIÂMETRO DA BROCA É MEDIDO
ENTRE AS DUAS GUTAS (fig. 4).
QUESTIONARIO
58
MEC - 1965 - 15.000
FBLHA DE
BROCA HELICOIDAL
AJUSTADOR (ÂNGULOS E AFIAÇÃO) TECNOL6GICA
INFORMAÇÃO
2711
I
&
(fig. 2). YJ
Valores especiais que a prática já con-
sagrou:
1500, para aços duros;
1250, para aços tratados ou forjados;
100°, para o cobre e o alumínio;
900, para o ferro fundido macio e ligas le-
ves; Fig. 3
600, para baquelite, fibra e madeira.
I
8
2.a) As arestas cortantes devem ter, rigorosa- Fig. 2
mente, comprimentos iguais, isto é, A =
= A (fig. 3).
.-OI
O ângulo de folga ou de incidência deve
ter de 90 a 15O (fig. 4).Nestas condições,
dá-se melhor penetração da broca.
Estando a broca corretamente afiada,
a aresta da ponta faz um ângulo de 1300 com
uma reta que passe pelo centro das guias
(fig. 6).
Quando isto acontece, o ângulo de fol-
ga tem o valor mais adequado, entre go e 150.
4.a)No caso de brocas de maiores diâmetros,
a aresta da ponta, devido ao seu tama- Fig. 4 Fig. 5
nho, dificulta a centragem da broca e tam-
bém a sua penetraqão no metal. É neces-
sário, então, reduzir sua largura. Desbas-
tam-se, para isso, os canais da broca, nas
proximidades da ponta (fig. 5 e 7). Ete
desbaste, feito na esmerilhadora, tem que
ser muito cuidadoso, devendo-se retirar
rigorosamente a mesma espessura, num
e noutro canal.
Fig. 6 Fig. 7
b
MEC - 1965 - 15.000 139
I AJUSTADOR
BROCA HELICOIDAL
(ÂNGULOS E AFIAÇAO)
Para a verificação do ângulo da ponta, e dos comprimentos das arestas cortantes, usa-
se o tipo de verificador da fig. 8.
AFIAÇÃO DA BROCA
QUESTIONARIO
Ao mecânico se apresenta, por vêzes, a mecânico a ser construído, não possa ou não
necessidade de rebaixar furos cilíndricos, de deva ficar saliente. Tais são os casos de alguns
modo a formar um encaixe. Destina-se êste, tipos de pinos com cabeça, parafusos, rebites
em geral, à adaptação da cabeça de uma peça de cravação, etc.
de ligação, que, pelas condições do conjunto
Os casos mais comuns são os indicados o furo; encaixe cônico, ou escareado pròpria-
nas figuras acima: encaixe cilíndrico (fig. l), mente dito (fig. 2); fundo esférico (fig. 3).
ou rebaixo cilíndrico, de maior diâmetro que
ESCAREADOR
r
MEC - 1965 - 15.000 I
FBLHA DE
I AJUSTADOR ESCAREADOR INFORMAÇÃO 1 112
TECNOL6GICA
i
A fig. 7 apresenta outro tipo de escarea-
dor cônico. Na fig. 8 se vê um escareador es-
Espiga
férico, com espiga sextavada para encaixe em
mandril próprio.
Bpigo
I
-Haste
Fig. 7 Fig. 8
MEDIDAS E ÂNGULOS DOS ESCAREADORES
São variadas as medidas, de acordo com os escareadores. Quanto aos ângulos dos esca-
os furos cilíndricos em que devem ser usados readores cônicos, variam de 60° a 900.
Fig. 9.
QUESTIONARIO
1) Para que serve o escareador com guia?
2) De que material são feitos os escareadores?
3) Quanto mede o ângulo do escareador cônico?
4) Como se faz a montagem e a centragem de um escareador cônico?
5) Que C o escareador? Dê a nomenclatura das partes.
6) Para que serve o esceareador cônico?
7) Que vantagem apresenta o escareador-rebaixador de navalhas intercambiáveis?
f
I
As vêzes, necessita o mecânico abrir menta chamada desandador (fig. 1) num furo
rôsca manualmente, ou num furo passante, feito em medida conveniente. O desandador
ou num furo não passante. Utiliza, então, funciona como uma alavanca, que possibilita
uma ferramenta chamada macho (fig. l), ca- imprimir o movimento de rotação necessário
paz de penetrar, pouco a pouco, por meio do à penetração do macho no furo.
movimento de rotação que lhe dá outra ferra-
3 e:::.:.:.:.
,::$33$;
Fig. I
São ferramentas de aço de boa quali- 3 e 4). Não se usa o macho isoladamente. Em
dade, temperado e revenido. Seu corpo apre- geral, são repassados no furo três tipos de ma-
senta a maior parte roscada e interrompida chos que apresentam entre si algumas dife-
por quatro ranhuras longitudinais (figs. 2, renças.
MACHO DESBASTADOR
Filetes de rosca Calor ( marco)
Reconhecido pelo n.O 1,
por entalhe circular, ou por
I Colar na haste - É cônico em certa L!
porção, a partir da extremidade ros-
cada, tendo, por isso, alguns
-
fil.êtes
I
CiI
achatados (fig. 2). Fig. 2 - Macho desbastador.
I
( E ~ C lixe
C quadrado)
MACHO ACABADOR
N.O 3, ou com três entalhes
circulares - Apenas a entrada (cêr-
ca de dois filêtes achatados) é côni-
ca. O restante do corpo apresenta
dentes de perfil triangular de vér- Fig. 4 - Macho acabador.
tice agudo (fig. 4).
DESANDADORES
Os desandadores são de aço. Para ma- na fig. 1 (vista lateral) e na fig. 5 (vista de
chos grandes e médios usa-se o tipo mostrado planta).
I I
MEC - 1965 - 15.000
181
F6LHA DE
, AJUSTADOR MACHOS DE USO MANUAL E DESANDADORES TECNOLÓGICA
INFORMAÇÁO 3912
C H81
J
Fig. 7
MODO DE ROSCAR COM MACHO E DESANDADOR
--
..r- .-,c .cnnn
FERRO FUNDIDO FdLHA DE
AJUSTADOR (TIPOS, USOS, CARACTERÍSTICAS) INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
19/ 1
CARACTERf STICAS
1) O carbono, neste tipo, é inteiramente o branco .e pode ser trabalhado com ferramen-
combinado com o ferro, constituindo um tas comuns de oficina, isto é, sofrer acaba-
mento posterior como aplainamento, tornea-
.
carbonêto de ferro (Cementite).
mento, perfuração, roscamento, etc.; ao passo
2) Quando quebrado, a parte fraturada é que o branco só pode ser trabalhado com
brilhante e quase branca. ferramentas especiais, e, assim mesmo, com
3) Tem baixo teor de carbono (2,5 a 3 %) dificuldade, ou então com esmeril. Além
de silicio (menos de 1 yo). disso, o ferro fundido cinzento apresenta
ainda apreciável resistência à corrosão. Possui,
4) Muito duro, quebradiço e difícil de ser
usinado. Pêso específico: 7,1 g/cm3. também, mais capacidade de amortecer vibra-
ções do que o aço. O emprêgo do ferro fun-
5) Funde-se a 1.160° C, mas não é Para dido branco se limita aos casos em que se
a mO1dagem, Porque Permanece Pouco busca dureza e resistência ao desgaste muito
tempo em estado bem líquido. altas, sem que a peça necessite ser ao mesmo
Concluímos, assim, que o ferro fundido tempo ductil. Por isso, dos dois tipos de ferro
cinzento é menos duro e menos frágil do que fundido, o cinzento é o mais empregado.
I QUESTIONARIO
i
98 MEC - 1965 - 15.000
AJUSTADOR
AÇO AO CARBONO FBLHA DE
INFORMAÇÁO 111
I
(NOÇÕES GERAIS) TECNOLóGICA
1
-TrefiloCBo de arames
I
MEC - 1965 - 15.000 31
AJUSTADOR
AÇO AO CARBONO
(NOÇOES GERAIS)
I FBLHA DE
INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
I 112
Os aços, que têm maior quantidade de macios, vulgarmente conhecidos por FERRO
carbono, podem ser endurecidos por um pro- ou AÇO DOCE. Quando esmerilhados, despren-
cesso de aquecimento e resfriamento rápido dem fagulhas em forma de riscos (fig. 9).
Os aços, que têm grande porcentagem
chamado TÊMPERA.
de carbono, adquirem têmpera, são mais du-
0 s aços, que têm Pequena quantidade ros e desprendem fagulhas e m formas de "es-
de carbono, não adquirem têmpera: são aços trelinhas" (fig. 10).
Fig. 10
RESUMO
Mil0
f-----FundrnR~~
QUESTIONARIO
Para diferentes usos industriais, o aço camada de zinco, por meio de banho, e Cha-
se apresenta usualmente sob as formas de Ver- pas Estanhadas (folhas-de-flandres) que, pelo
galhões, Perfilados, Chapas, Fios e Tubos. mesmo processo, são revestidas de uma camada
Particularmente a denominação "Perfilados" de estanho.
se reserva aos vergalhões de aço de secções Os tubos de aço podem ser: Com cos-
especiais como "L" (cantoneiras), "T", "Du- tura; comuns, os que resultam da curvatura
plo T", "Z", "U", etc. de chapas estreitas, cujas bordas são encosta-
Os Aços de baixo teor de Carbono (até das e soldadas por processo automático, e Sem
0,30 %) se apresentam em todas as formas costura, produzidos por meio de perfuração, a
acima indicadas. Os Aços de Têmpera, isto é, quente, em máquinas chamadas Prensas de
de médio e alto teor de carbono (acima de Extltusão. Ambos os tipos podem ser galvani-
0,30 %) se encontram no comércio mais co- zados ou não.
mumente sob as formas de vergalhões (chatos,
quadrados, redondos, sextavados), de chapas
e de fios. São também comuns os aços chatos, TABELAS COMERCIAIS
de têmpera, para molas.
As chapas de aço são, em geral: Chapas A título de exemplo, seguem-se tabelas
Pretas, tais como saem dos laminadores, Cha- parciais de Aços, com pesos unitários, para
pas Galvanizadas, que sáo revestidas de uma cálculos e orçamentos.
(continua) I
I I
MEC - 1965 - 15.000 73
i
Aço F6LHA DE
INFORMAÇÁO
AJUSTADOR (FORMAS COMERCIAIS) TECNOLÓGICA 1412
(continuação)
--
AÇOS QUADRADO, REDONDO, SEXTAVADO ( vEEGALEÕEs: 6m - PESOS EM QUILOS POR METRO)
MEDIDA
H
2 1/4" 25,620
2 5/16" 27,060
2 3/8" 28,540
2 7/16" 30,060
2 1/2" 31,620
2 5/8" 34,870
2 3/4" 38,270
2 7/8" 41,820
3" 45,540
s&L II
CANTONEIE LBAS IGUAIS PI&BFILADOS "T" DE ABAS ICBAIS
ESPESSURA DE ESPESSWB DE 3/16'
ABAS ABAS kg/m
l"xltl 1,730
1 1/8"xl 1/8" 1,960
1 1/4"x1 1/41' 2,190
1 1/2I1x1 1/2" 2,660
1 3/4"xl 3/4' 3,150
2 "x2 I' 3,630
2 1/4"x2 1/4" 4,090
2 1/2"x2 1/2" 4,570
2 3/4"x2 3/4" 5,040
II CHAPAS PRETAS I
ESPESSWB
II
ESPESSUBA
FIEIRA "USOt1lkglm2 FIEIRA "USOn
QUESTIONARIO
MEC - 1965 -
1
15.000
I I
FaLHA DE
AJUSTADOR USOS INDUSTRIAIS DOS AÇOS-LIGAS INFORMAÇÁO 18/1
TECNOLÓGICA
PORCEN-
TIPO DO
AÇO-LIGA TAGEM DA CARACTERÍSTICAS DO AÇO USOS INDUSTRTAIS
ADIÇAO
11 a 17 % Inoxidáveis
Aparelhos e instrumentos de
de cromo medida - Cutelaria
4
w 0,5 a 1,5 % Grande resistência
0.
W
de cromo
125 a 5 %
Grande dureza - Muita resis-
tência aos choques, torção e
Virabrequins - Engrenagens
Eixos - Peças de motores de
Z
W de níquel flexão grande velocidade - Bielas
Mandíbulas de britadores
7a20% Extrema dureza Eixos de carros e vagões
de manganês Grande resistência aos choques Agulhas, cruzamentos e curvas
e ao desgaste de trilhos
Peças de dragas
Resistência à ruptura
Molas - Chapas de induzidos
1a3% Elevado limite de elasticidade de máquinas elétricas
de silício Propriedade de anular o
Núcleos de bobinas elétricas
magnetismo
AEC - 1965 -
I
FÔLHA DE
AJUSTADOR USOS INDUSTRIAIS DOS AÇOS-LIGAS INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
1812
i TIPO DO
AÇO-LIGA
PORCEN*
TAGEM DA
ADIÇÃO
CAISACTERÍSTICAS DO AÇO USOS INDUSTRIAIS
3
' 1 % silício Molas diversas
0 3 "3.
ow C 1 % manga-
Grande resistência a ruptura
Molas de automóveis e de car-
-qjz nês Elevado limite de elasticidade ros e vagões
rn 4
2
2 Dureza - Resistência a ruptu- Ferramentas de corte para al-
Z
I ÕF 1 a 9 % de ra - Resistência ao calor da tas velocidades
tungstênio abrasão (fricção) Matrizes
I gzZ Propriedades magnéticas Fabricação de ímãs
Fi
Dureza - Resistência a ruptu- Não é comum o aço-molibdê-
õL$ @l
go - ra - Resistência ao calor da nio simples - O molibdênio
ZQ abrasão (fricção) se associa a outros elementos
I
Uureza - Resistência a ruptu- Não é usual o aço-vanádio sim-
ra - Resistência ao calor da ples - O vanádio se associa a
abrasão (fricção) outros elementos
FASES DA OPERAÇAO
Êsse método de avaliação pelas cores, peraturas exige um aparelho de medida sen-
ainda que muito usado, conduz a erros até sível e delicado, que se denomina PIRBME-
150° C aproximadamente, pois depende de TRO. Os tipos usuais são:
apreciações pessoais pouco rigorosas. Não é
a) pirômetro termoelétrico;
aconselhável em têmperas de responsabilida-
de, das quais devam resultar propriedades b) pirômetro btico;
muito especiais do aço. c) pirômetro de dilatação;
2.O) A determinação precisa das tem- d) cones fusíveis.
MEIOS DE RESFRIAMENTO
QUESTIONARIO
CORES DO REVENIMENTO
Amarelo claro
Amarelo palha
Amarelo
Amarelo escuro
Amarelo de ouro
Castanho claro
Castanho avermelhado
Violeta
Azul escuro
Azul marinho
Azul claro
Azul acinzentado
1 Como no caso da têmpera, uma vez atin- calor por alguns momentos, de modo a per-
gida a temperatura desejada (acusada pelo pi- mitir que o grau de aquecimento se torne uni-
rômetro ou pela cor), mantém-se a peça ao forme na peça.
RESFRIAMENTO
QUESTIONÁRIO
MEC
I
- 1965 - 15.000
' RETIFICADOR Aço FÔLHA DE
INFORMACÃO '1.31
(CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇKO) TECNOLóGICA
Dos materiais metálicos o aqo é o mais que se presta, em virtude das suas proprieda- -
CARACTERÍSTICAS
Para fins práticos, classificam-se os aços Quando se diz, por exemplo, que um
pela resistência à ruptura. Esta característica aço tem a resistência de 45 kg/mm2, isto signi-
mecânica se verifica experimentalmente em fica que o fio dêste aço, com a seçáo de 1 mm2,
laboratórios. A resistência à ruptura é medida rompe-se, quando o esforço aplicado nos ex-
em quilogramas por milímetro quadrado tremos fôr de 45 kg.
(abreviatura: kg/mm2).
I
A porcentagem de carbono influi em
importantes características do aço. Quando
Aumenta o carbono no aço resulta:
1) Aumento da dureza e da resistência à tra-
2) Diminuição da Resiliência e da Maleabili-
dade.
Sòmente se consegue efeito sensível da
têmpera (endurecimento do aço) a partir de
0,4 % de carbono. A têmpera, aumentando a
I
ção.
dureza do aqo permite-lhe usos industriais de
grande importância.
Há duas classes gerais: Aços ao Carbo- casáo, a adição de um ou mais dos elementos
no e Aços fipeciais ou Aços-Liga. Estes são seguintes: Níquel, Cromo, Vanádio, Cobalto,
os que, além do carbono, recebem, na fabri- Silicio, Manganês, etc.
.~
. .
. .
Aço F6LHA DE
RE'TIFICAWR (CARACTERÍSTICAS E - CLASSIFICAWO) INFORMAÇÃO
TECNOL6GICA 1.32 -
I
I
CLASSIFICAÇAO DOS AÇOS AO CARBONO E SEUS USOS GERAIS
zq-
QUANTO A TÊMPERA
Não
MALEABILIDADE
E
SOLDABILIDADE
Grande
USOS
Muito
Adquire Peças de grande duréza -
difícil
Meioduro boa Ferramentas de corte -
para
têmpera 1 Molas - Trilhos
soldar-se
QUESTIONARIO
Manganês Vanádio
Os aços com 1,5 a 5 O;1, de manganês Melhora, nos aços, a resistência à ira-
são frágeis. O manganês, entretanto, quando ção, sem perda de dutilidade, e eleva os limi-
adicionado em quantidade conveniente, au- tes de elasticidade e de fadiga.
Os aços-cromo-vanádio contêm, geral-
menta a resistência do aço ao desgaste e aos mente, de 0,5 a 1,5 yo de cromo, de 0,15 a
choques, mantendo-o dútil. 0,3 yo de vanádio e de 0,13 a 1,l Oj', de car-
O aço-manganês contém usualmente de 11 bono.
a 14 % de manganês e de 0,8 a 1,5 0/, de car-
bono. Silício
Aumenta a elasticidade e a resistência
Tungstênio dós aços.
Os aços-silício contêm de 1 ' a 2 O;1, de
É geralmente adicion;ido aos aços com
silício e de 0,l a 0,4 yo de carbono.
outros elementos. O tungsthio aumenta a O silício tem o efeito de isolar ou supri-
resistência ao calor, a dureza, a resistência à mir o magnetismo.
ruptura e o limite de elasticidade.
- 0 s aços com 3 a 18 yo de tungstênio e Cobalto
0,2 a 1,5 % de carbono apresentam grande Influi favoràvelmente nas propriedades
resistência mesmo em elevada temperatura. magnéticas dos aços. Além disso, o cobalto,
em associação com o tungstênio, aumenta a
Molibdênio resistência dos aços ao calor.
Sua ação nos aços é semelhante à do Alumínio
tungstênio. Emprega-se, em geral, adicionado
Desoxida o aço. No processo de trata-
com 0 cromo, produzindo os c r o m ~ m O - mento termo-químico chamado nitretaçáo,
libdênio, de grande resistência, principal- combina-se com o azoto, favorecendo a forma-
mente a esforços repetidos. ção de uma camada superficial duríssima.
Qualquer tratamento térmico do aço 2) seja para restabelecer no aço (cuja estru-
pode servir: trutura se alterou pelo trabalho de marte-
1) seja para dar-lhe propriedades particulares lagem ou de laminaçáo, por exemplo, ou '
(tais como dureza ou maleabilidade, por por outro tratamento térmico) as proprie-
exemplo) qlxe permitam seu emprêgo em dades que êle apresentava anteriormen-
condições mais favoráveis; te.
RECQZIMENTO
NITRETAÇÃO
QUESTIONARIO
1) Em poucas palavras, diga o que é cada um dos tratamentos térmicos.
2) Quais as finalidades do tratamento dos aços?
3) Quais são os tratamentos térmicos que sòmente alteram a camada superficial do aço?
4) Quais são os tratamentos térmicos que atingem toda a massa do aço?
I
MEC - 1965 - 15.000 8
FERRAMENTAS DE AÇO RAPIDO DA PLAINA F6LHA DE
AJUSTADOR (ÂNGULOS E PERFIS)
,NFo~~Ac. 1612
TECNOLÓGICA
As figs. 3 e 4 mostram as estrias ou ra- Para remover essa aspereza basta que,
nhuras da superfície aplainada que resultam na ferramenta de alisar (Fig. 5), se esmerilhe
respectivamente do uso de uma ferramenta de um pequeno achatamento medindo 1, 5 a 2
ponta aguda e de uma ferramenta de ponta vêzes o avanço por golpe.
arredondada.
I
I
86
Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10 Fig. 11 Fig. 12
MEC
I
I
- 1965 - 15.000
FERRAMENTAS DE CORTE DA PLAINA FBLHA DE
AJUSTADOR (CARACTERÍSTICAS E FORMAS GERAIS) INFORMAÇAO
TECNOLóGICA 21/ 1
O mecânico usa, na plaina limadora, duro, para usinar o ferro fundido, o aço e ou-
uma ferramenta de corte, de material muito tras ligas ou metais.
Arrrf
anti
Fig. 3 Fig. 4
Assim se procura facilitar o conheci- entendimento das posições dos diversos ângu-
mento da forma da parte ativa da ferramenta, los que influem na ação cortante.
para possibilitar, oportunamente, o melhor
1) Ser de material muito duro e resistente ao riências e a prática indicam como os que
desgaste e ao calor. dão maior rendimento para a ação cortante.
2) Ser rígida e perfeitamente fixada no seu 4) Ter bom acabamento nas superfícies de
suporte. folga ou incidência (face frontal e flanco)
3) Ser bem preparada na parte cortante, de e na superfície de saída do cavaco ou de
modo a apresentar ângulos que as expe- ataque (face) (fig. 4).
A ferramenta de corte pode ser: 1) tipo (fig. 7); 4) "bite", ou-seja, pequeno prisma de
monobloco, isto é, toda ela de aço rápido (fig. aço rápido (fig. 8), que se fixa conveniente-
5) forjada e esmerilhada pelo mecânico; 2) mente em suporte reto (fig. 9) ou inclinado
calçada com bico de aço rápido, por meio de (fig. 10), prendendo-se, por sua vez, o suporte
solda elétrica ou solda forte (fig. 6); 3) com no porta-ferramenta da plaina.
bico soldado de pastilha de carbonêto metálico
Fig. 5 Fig. 6
Suportes debites
É o ângulo s, que faz com que o cavaco ou negativo (fig. 13), conforme as condições
deslize pela face, diminuindo o atrito. Pode de trabalho exigidas e a espécie do material a
ser um ângulo positivo (fig. 1l), nulo (fig. 12) usinar.
FERRAMENTA DE DESBASTAR
I
MEC - 1965 - 15.000 5
1
QUESTIONÁRIO
.h
Fig. 1
f i c ~trlilrnta
?
fric,r!ci 1. ti
reta d e
direita.
/ 1 Fig. 2
lu?-iuiiiriita reta d e
Fig. 3 Fig. 4
-tirnentcr reta d e Ferrarrirtr t c ~reta de
-ror ir dirr,ita. facear 2 esquerda.
5
F P Iramenta curva d e
direita.
FERRAMENTA DE FACEAK
fl I= f 1 Ferramenta faca
Fig. 7 Fig. 8
em passes profundos, com pequeno avanço e para os lados, isto é, se o gume é lateral, o
produzindo faceamento no rebaixo que deixa corte se dá do centro para o exterior; se a
na peça. As figs. 7 e 8 mostram as duas fer- face é inclinada para trás, isto é, se o gume
ramentas: faca direita e faca esquerda. é frontal, o corte se dá do exterior para o
O faceamento com as ferramentas in- centro, qualquer que seja a forma da ferra-
dicadas nas figs. de 1 a 4 é feito do centro menta: reta ou curva.
para o exterior da peça. Quando a ferramenta
tem a face de saída ou de ataque, conforme As ferramentas das figs. 1, 2, 3 e 4 são
indicado nas figs. 5 e 6, o corte é feito do montadas com pequena inclinação em relação
exterior para o centro. O que influi, então, ao eixo longitudinal da peça. As das figs. 5,
no sentido de deslocamento da ferramenta, é 6, 7 e 8 são fixadas com o eixo longitudinal
a forma da face de ataque: se ela é inclinada perpendicular ao eixo longitudinal da peça.
l J
1 !6 MEC - 1965 - 15.000
FOLHA DE
TORNEIRO
MECÂNICO
FERRAMENTA DE SANGRAR (BEDAME) INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
3.5
FERRAMENTA DE SANGRAR
A ferramenta de sangrar, também de- te, afia-se a aresta de corte ou gume com LI-
nominada Bedame, apresenta usualmente uma GEIRA INCLINA~ÃO,a fim de conseguir a com-
das formas indicadas nas figs. 1 e 2 pleta remoção de rebarbas na parte a ser des-
Quando se prepara o bedame para cor- tacada da peGa (fig. 2).
- Fig. 4
vore do torno, como mostra a fig. 5. Empre- casos, a inversão da ferramenta e da rotação
ga-se também o bedame "pescoço de cisne" forçam a árvore do torno contra os seus man-
ou bedame de "gancho" (fig. 6), fixado ao con- cais inferiores, eliminando pràticamente a vi-
trário e ainda com inversão da rotação da ár- bração. A desvantagem é que, conforme a
i vore. Esta £erramenta turva oferece maior fle- pressão do corte, a placa montada no extremo
1
xibilidade que a ferramenta r'eta. Nos dois da árvore tende a deslocar-se.
FLUIDOS DE CORTE
Função lubrificante
Durante o corte, o óleo forma uma pe-
lícula entre a ferramenta e o material, impe-
dindo quase totalmente o contacto direto
entre os mesmos (fig. 2).
Função anti-soldante
Algum contacto, de metal com metal,
sempre existe em áreas reduzidas. Em vista
da alta temperatura nestas áreas, as partículas
de metal podem soldar-se à peça ou à ferra- Fig. 3 (ampliada).
menta, prejudicando o seu corte. Para avitar
isto, adicionam-se, ao fluido, enxofre, cloro
ou outros produtos químicos.
TIPO DE TRABALHO
MATEI1IAL A TRABALHAR Reti- ROSCAR
Tornear F u r a r Fresar .o ponta c, machos
nar ficar dé i e r r . on'tarraxa
Aço a o carbono 1 2
0,18 a 0,30%C 2 2 2 1O 8
R t = 50 kg/mm2 2 8
Aço ao carbono 0,30 3
-
a 0,60%C A o s - l i g a
P 3 3 3 3 10 8
Rt= 90 k g / p 9
Aço ao carbono acima 3
de 0,60$C -A o s - l i g a 3 3 3 3 1O 8
Rt- 90 kg/mm 8 4
3
Aços i n o x i d á v e i s 3 13 3 3 12 6 7
F e r r o fundido 1 1 1 1 10 9 8
5
Aluminio e s u a s l i g a s 7 7 7 11 7 7
7
1 1
Bronze e l a t ã o 2 2 1 11 8
2 8
Cobre ;L 7 2 2 11 4 7
QUESTIONARIO
MEC
I
- 1965 - 15.000
ABRASIVOS EM P ó E .EM PEDRAS FBLHA DE.
AJUSTADOR - AS PEDRAS DE AFIAR -
INFORMAÇÁO
TECNOL6GICA
2411
PEDRAS DE AFIAR
São peças de abrasivo artificial muito mente variados, contra a superfície da peça
fino que, uma vez aglomerado, recebe pren- em acabamento. O desgaste se faz progressiva-
sagem capaz de lhe dar formas variadas (fig. mente, removendo lentamente todas as rugo-
sidades e defeitos superficiais até se obter uma
l), tais como prismas, cilindros, meias-canas, superfície polida ou "espelhada",
etc.
Para o uso, seja na rodagem, seja na
afiação de ferramentas, passa-se óleo na su-
perfície da pedra, a fim de evitar que os poros
desta sejam obstruídos e para permitir a re-
moção das partículas de metal que são arran-
cadas pela ação do abrasivo.
Consiste a rodagem em atritar a pedra
oleada, por meio de movimentos constante- Fig. 1
QUESTIONARIO
I
' I
L
114 MEC - 1965 - 15.000
I
FaLHA DE
AJUSTADOR REBOLO INFORMAÇÁO
TECNOLÓGICA
221 1
MONTAGEM DO REBOLO
CONSTITUIJÃO DO REBOLO
Fig. 5
ABRASIVOS ARTIFICIAIS
Até fins do século passado, sòmente se ta, que se aplica ainda hoje aos rebolos, de
conheciam os abrasivos naturais. Dêstes, um maneira geral: Rebolos de Esmeril. O esmeril
dos mais empregados era o Esmeril, mineral tem dureza inferior a 9 na Escala de Mohs,
de cor preta, com cêrca de 40 % de óxido de que é uma escala padrão de dureza na qual o
ferro e 60 % de óxido de alumínio. Dêle vem Diamante ocupa o número 10: o mais duro.
a denominaqão comum, mas raramente exa-
F6LHA DE
AJUSTADOR REBOLO INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
2212
Nò ano de 1891, pesquisas técnicas le- 2.0) Abrasivos Aluminosos, obtidos no forno
varam à descoberta de abrasivos artificiais de elétrico, pela fusão da Bauxita (minério
dureza muito próxima de 10, mais vantajo- de Óxidos de Alz~minio,Silício e Ferro).
sos do que o esmeril para os usos industriais.
Dureza Mol-is: 9,4. Nomes comerciais mais
São êles:
comuns: Aloxite (da The Carborundum
1.O A brasivos Siliciosos, constituídos de Car- Company) e Alundum (da The Norton
bonêto de Silicio, fabricados em fornos
elétricos e com dureza 9,6 (Mohs). No- Compan y). Recomendam-se para metais
mes comerciais mais comuns: Carborun- mais resistentes à tração, como o A ~ O
eO
dum (da The Carborundum Company) BRONZE FOSFOROSO.
e Crystolon (da The Norton Company).
Recomendam-se para metais de fraca re- A granulação dos abrasivos é classifi-
sistência à tração (FERRO FUNDIDO, LA-~-Ão, cada por números, correspondentes às quan-
COBRE, ALUMÍNIO) e para MATERIAIS NÃO tidades de malhas por polegada das ~eneiras
METÁLICOS. nas quais se faz a separação dos grãos.
ACLOMERANTES
. QUESTIONARIO
1 J
110 MEC - 1965 - 15.000
F6LHA DE
AJ USTADOR ESPECIFICAÇ~ESCOMERCIAIS DOS REBOLOS INFORMACÁO
TECNOLÓGICA
2311
A figura 1 apresenta o esquema do rebôlo guns de formas especiais, usados em geral para
de forma usual. As figuras 2 a 6 mostram al- trabalhos de retificação e afiação.
1 Ataque
Fig. I Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6
I
MEC - 1965 - 15.000 11
MUITO GROSSA GROSSA MÉDIA FINA EXTRA-FINA Pb
8 12 30 70 150 280
1O 14 36 8O 180 320
16 46 90 220 400
2O 6O 1 O0 240 500
24 120 600
DESICNAÇÃO DO GRAU
As letras indicativas da resistência ou dureza do aglomerante seguem a ordem alfa-
bética, à medida do aumento da dureza:
r
ESPAÇAMENTO CERRADO ESPAÇAMENTO MÉDIO ESPAÇAMENTO ABERTO
APOIOS DA FERRAMENTA
Os apoios da ferramenta são articula- ranzentas) nas quais o apoio tem articulações
dos para permitir a colocação da aresta de diversas, peças de fixação da ferramenta e gra-
corte em contacto com a superfície do rebôlo, duações de precisão, para se obterem ângulos
na posição apropriada (exemplos nas figuras rigorosos. Nessas máquinas a afiação se faz la-
3, 4 e 5, no caso de ferramentas de torno). teralmente, na face de um rebôlo especial (Re-
Há esmerilhadoras (Afiadoras de Fer- bÔ1o Cilindrico).
Fig. 3 Fig. 4
QUESTIONARIO
FURADEIRA FBLHA DE
INFORMAÇAO 8/ 1
(~LAsSIFICA@O- TIPOS PORTATIL I$ SENSITIVA) TECNOL~GICA
.
A furadeira é a máquina com a qual se material da peça, mediante pressão longitu-
produzem furos circulares nas peças, por meio dinal.
do giro de uma ferramenta de corte, com certa A ferramenta de corte usada na fura-
velocidade. Tem a sua penetração forçado no deira em gera', uma Broca Ou um
reador.
Motor Engrenagens
A fig. 1 mostra um tipo usual. A trans-
missão da rotação do motor ao eixo porta-bro- Presa0
VELOCIDADE OTAÇÃO
É definida pelo núrnero de rotações da fig. 3, por exemplo. há três velocidades dife-
broca em um minuto (rpm). Depende do mo- rentes, conforme a correia esteja no no
tor e da trans~nissão.No caso da furadeira da 2.O ou no 3.O degraus da polia.
1) O motor elétrico (para o giro da broca). axial, para forçar a penetração da broca
2) O dispositivo de transmissão do giro do na peça.
motor à broca. 4) O dispositivo fixador da broca (mandril
3) O mecanismo de pressão longitudinal ou porta-broca).
5) O dispositivo fixador da peça.
QUESTIONARIO
A eficiência da broca, ao furar, .de- avanço por rotação. Esta folha, portanto, in-
pende: formará sobre velocidade de rotação e avan-
1) da afiação tecnicamente correta da ço, fatores de grande importância dos pontos
mesma; 2) da velocidade de rotação; 3) do de vista técnico e econômico.
VELOCIDADE DE ROTAÇÃO
I
MEC - 1965 - 15.000 I
179
I
Qualquer máquina de furar tem nú- abaixo de 915 rpm, velocidade recomendada
mero limitado de velocidades de rotação, por pela tabela.
exemplo: 142 rpm - 226 rprn - 350 rprn -
AVANÇO - Na execução do furo, à
555 rprn - 890 rprn - 1410 rpm.
medida que a broca gira, é necessário que ela
Consultando-se a tabela, para determi- penetre no material, quer por pressão ma-
nada broca e determinado material a furar, nual, quer automàticamente.
deve-se adotar, na furadeira, a velocidade logo
O avanço da broca é a medida da sua
abaixo do valor da tabela.
penetração no waterial, em milímetros o u
fração de milímetro por volta (abreviadamen-
EXEMPLO: te mm/volta ou mmlv ou mm/r).
O avanço manual não pode ser medido
Entre as seis velocidades acima indica- porque é irregular, depende da ação pessoal.
das, para furar aço de baixo teor de carbono O avanço automático, porém, é regulado. Há
com uma broca de aço rápido de 318" (2.a furadeiras automáticas com um ou mais avan-
tabela) deve-se p6r a furadeira a funcionar na ços, por exemplo, 0,l mm/v - 0,2 mm/v -
velocidade de 890 rpm. &te é o valor logo O,3 mm/v.
QUESTIONARIO
Para furar uma peça na furadeira, tor- Um dos acessórios mais empregados
na-se necessário fixá-la em posição bem deter- para a fixação de peças na furadeira é a morsa.
minada e de maneira estável, firme.
MORSA DE MAQUINA
Na forma, a morsa de máquina (fig. 1)
se apresenta diferente da morsa de bancada.
O princípio de funcionamento é, en-
tretanto, o mesmo. Sôbre uma base fixa, fa-
zendo corpo com a mandíbula fixa, se desloca
a mandíbula móvel, por meio de um parafuso
de rosca quadrada, em geral.
A porca dêste parafuso se acha no outro
bloco da base, que fica oposto à mandíbula
fixa. A mandíbula móvel é guiada no seu des-
locamento. Possui um ressalto em sua parte
inferior, que se encaixa em um rasgo da base. Fig. 1
Por meio de orelhas com rasgos e para-
fusos com porcas, faz-se a fixação da morsa
na mesa da máquina. Tôdas as máquinas-
ferramentas possuem mesa de ferro fundido
com ranhuras de seção em "T" (fig. 2). Nestas
ranhuras são introduzidas as cabeças quadra-
das dos parafusos de fixação. Em tais condi-
ções, pode a morsa ser deslocada sôbre a mesa,
pelo desapêrto das porcas. Localizando-a cui-
dadosamente no ponto desejado, é aí firmada
pelo apêrto das porcas. Fig. 2
FIXAÇÃO DIRETA
Fig. 3
OBSERVACÃQ IMPORTANTE
Não é aconselhável o mecânico firmar neira, SÒMENTE SE FURA UMA PESA QUANDO
a peça com a mão, para ser furada, salvo se a ELA SE ACHA FIRMEMENTE FIXADA, OU NA
broca é fina e a forma da peça permite segu- MORSA, OU DIRETAMENTE NA MESA.
rá-Ia e apoiá-la com firmeza. De outra ma-
.
Cixa~So6 IUI cfllndro
QUESTIONARIO
-
142 MEC - 1965 - 15.000
FBLHA DE
AJUSTADOR MAQUINA DE SERRAR HORIZONTAL DE FITA INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
45/1
A máquina de serrar horizontal de fita, ra, apresenta maior rendimento que a máqui-
devido ao movimento contínuo da fita de ser- na de serrar alternativa.
NOMENCLATURA E FUNCIONAMENTO
Rolos
Fig. 2
Fenda de
""
Fig. 3
VELOCIDADES PRATICAS
VELOCIDADE 1
Fig. 2
A máquina do tipo da fig. 2 tem três dades são para materiais macios e as menores
velocidades de trabalho: 80, 100 ou 135 gol- velocidades para materiais duros.
pes da lâmina por minuto. As maiores veloci-
Sejam: D o diâmetro da biela (em mm) dente qualquer da lâmina é 2D. No fim de N
e N o número de golpes por minuto. Em golpes (ou seja, em 1 minuto), tem-se a velo-
cada golpe, o caminho percorrido por um cidade V:
2 DN DN
V = 2 X D X N milímetros ou V = 1 O00 m/min ou V = -
500 m/min
500 V
Resulta, como valor de N: N =
D
São muito usadas as lâminas de 14 dentes por pol.egada. Em materiais mais ma-
cios, empregam-se as de 10 dentes/ l".
QUESTIONARIO
A Plaina limadora é uma das máquinas mesa móvel apropriada, tem um deslocamen-
que permite a obtenção de Superfícies planas, to lateral compassado (fig. 1).
quando a sua ferramenta cortante ataca o Dessa forma, em passes ou passadas
metal de uma peça. paralelas e sucessivas, a ferramenta corta a
A ferramenta de corte da plaina lima- superfície da peça, da qual arranca cavacos.
dora é dotada de um movimento retilíneo Pode-se dizer que, na plaina limadora,
de "vaivémJJ (movimento retilineo alterna- a ferramenta tem o movimento principal en-
t ivo). quanto a peça tem o movimento de alimen-
Ao mesmo tempo, a peça, fixada numa tação.
I
MEC - 1965 - 15.000 I
99
--
I
? !. AJUSTADOR
PLAINA LIMADORA
(NOMENCLATURA - CARACTERÍSTICAS)
*
.
.r\,-i
Fig. 2 - Volante.
Fig. 1
-
MECANISMO DO MOVIMENTO DE ALIMENTAGÃO
Êste mecanismo, que produz o desloca- montada no eixo do parafuso de avanço trans-
mento transversal da mesa, fica fora do corpo versal T (figa 4). Resulta que 0 parafuso dá
uma fração de giro e arrasta a mesa, por meio
da plaina, o que está indicado na fig. 4.
de uma porca.
A cada retorno do cabeçote, o excêntrico O avanço é regulado pelo desloca-
(fig. 4) aciona, pela alavanca AJ a unha U. mento do pino B do excêntrico, afastando-o
Esta engrena na roda dentada R, que está ou aproximando-o do centro.
Fig. 4
4 mm 4
---
v=
40 divisões - 40 -
--1 = 0,l mm
Fig. I Fig. 2 I
- 10
Desloca-se a mesa e gira-se novamente a manivela até que o traço "15" do anel
coincida com o traço de referência (fig. 4). O passe é de 1,s mm, pois a ponta da ferra-
menta baixou de 15 divisões X 0,l mm = 1,5 mm.
Outro exemplo: se fosse necessário dar um passe de
2 mm, far-se-ia a coincidência do traço "20" com a referên-
cia, pois: 20 divisões X 0,l mm = 2 mm.
Nas plainas com graduações em polegadas (norte-ame-
ricanas e inglêsas) encontra-se, por exemplo, o anel graduado
com 250 divisões (fig. 5) e o parafuso do carro com 4 fios por
polegada. Então, profundidade de passe correspondente a
uma divisão do anel graduado será: Fig. 5
1/4polegadas 114 1 1 1
250 divisões = w T X W = ~ =
5 mm 5
----- 1
1= - 0,l mm
50 divisões - 50 - 10
1/ 5
1/5 polegada ----
200 divisões - 200 - 5
x
Fig. 7
I
158 MEC
I
- 1965 - 15.000
RECOMENDAÇõES SOBRE O TRABALHO NA FOLHA DE
AJUSTADOR I ' PLAINA LIMADORA
INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA 3411
1) Conserve a plaina limpa e bem lubrifi- 5) Assegure-se de que não há cavacos nas
cada. superfícies de assentamento ou de fixação
da morsa, dos calços e da peça.
2) Empregue a chave ou a manivela ade-
quada. Quando não estiver em uso, guar- 6) Remova cuidadosamente as rebarbas re-
de-a em lugar próprio. sultantes de aplainamento anterior, a fim
de evitar defeitos no assentamento e na
3) A mandíbula de morsa defeituosa, arra-
fixação da peça.
nhada ou amassada é prejudicial. O me-
cânico verdadeiro é cuidadoso. Na fixa- 7) Escolha a ferramenta apropriada, esmeri-
ção de material grosseiro (em barras, pe- lhando-a e afiando-a na pedra. O profis-
ças fundidas ou forjadas) use latão, cobre sional é frequentemente julgado pelas
ou papelão para proteger as mandíbulas. ferramentas que usa.
4) Os calços de fixação e apêrto devem ser 8) Para assentar a peça, empregue um ma-
mantidos limpos, sem rebarbas, sem em- cête de material macio (metal). Nunca
penos, com faces paralelas e esquadreja- use uma chave da plaina.
das. Examine-os antes de usá-los. Esteja
certo de que, pelo menos, se acham lim- 9) Não martele a peça enèrgicamente com
pos e sem rebarbas. Não martele com o macête. Bata-o levemente na peça, o
uma peça grosseira ou áspera sobre um bastante para conseguir o assentamento
calço de fixação. desta.
10) Não dê novo apêrto na morsa, depois de b) coloque uma tira de papel de sêda
assentada a peça. Se o fizer, poderá resul- sobre a superfície e embaixo da ferra-
tar provàvelmente um ligeiro levanta- menta;
mento da mesma em relação ao seu c) mova a manivela do carro porta-ferra-
assento. menta, baixando a ferramenta até que
sua ponta toque de leve o papel.
11) Para determinar rigoroso assentamento
da peça, use tiras de papel de sêda, como 15) Ao fixar uma peça de forma complexa
"calibradores de espessura", entre os cal- ou irregular, verifique se o porta-ferra-
ços e a própria peça. inenta e, também, a parte inferior do
cabeçote passarão livremente pela peça
12) Não aperte enèrgicamente uma peça del-
em todo o comprimento do golpe e, tam-
gada entre as mandíbulas da morsa. Se o
bém, em toda a largura do corte.
fizer, poderá acontecer que ela se deforme
e fique empenada, mesmo depois de 16) Certifique-se sempre de que o porta-fer-
afrouxado o apêrto. ramenta está adequadamente colocado e
de que trabalhará livremente. Qualquer
13) Antes de fixar novamente a morsa, que descuido pode causar a inutilização da
tenha sido retirada da mesa, certifique-se
de que estão limpas e sem mossas ou re- peça-
barbas as superfícies da mesa e da face 17) Para inclinar a base do porta-ferramenta,
inferior da base da morsa. nunca use o martelo. Se o fizer, podem
resultar mossas que provivelmente con-
14) Para ajustar a ponta da ferramenta de correrão para emperrar o bloco porta-
corte a uma superfície já acabada ou à ferramenta.
face de um bloco padrão, proceda assim:
a) verifique se o porta-ferramenta está 18) Mantenha boa conservação para todos os
firme e na posição adequada; acessórios da plaina.
VELOCIDADE DE CORTE
MATERIAL A APLAINAR
I
MEC - 1965 - 15.000 173
I
VELOCIDADE DE CORTE, AVANÇO E TEMPO FBLHA DE
". '1 * .AJUSTADOR INFoRMAFAo 35,2
DE CORTE NA PLAINA LIMADORA TECNOL6GICA
I
I Tem-se (fig. 1)
C = 250 mm
(com folgas) e
+ 20 min = 270 mm
aproximadamente.
Usa-se então a velocidade imediatamen-
te inferior da gama da plaina, isto é, 23 'gol-
pes/minuts.
I
Além dos elementos velocidade e curso, - Calcular o tempo de execução de uma pas-
já considerados, intervém, nos problemas de sada completa de profundidade p (passe do
cálculo de aplainamento, o avanço a, ou seja, a anel graduado do porta-ferramenta) na peça
alimentação ao corte que a peça oferece ifer- da figura, sendo V = 14 m/min, L (largu-
ramenta, numa profundidade P ou passe, ao ra) = 40 mm, 1 (comprimento) = 250 mm e
ser dado cada golpe. a = 0,2 mm (avanço por golpe). Velocidades
Aplicação ao cálculo do tempo de corte da plaina:
I
40 mm 1000 V 14.000 14.000
Tem-se t =
0,2 mm X N
e N=
2C 2 +
(250 20)- 540 = 26 golpes/minuto.
40 mm --- 40
4,6 - 8 minutos e 7 décimos aproximadamente.
t=
0,2 mm X 23-
I
174 MEC - 1965 - 15.000
TORNEIRO
MECÂNICO I T 6 R N O MECÂNICO HORIZONTAL
(NOMENCLATURA E CARACTERISTICAS) I
FBLHA DE
INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
Fig. 2 Fig. 3
Tdrno mecânico horizontal com t~ansmissão T ô r n o mecânico horizon-
externa. Vista lateral. , tal com transmissão inter-
na. Vista lateral.
NOMENCLATURA
' I
QUESTIONARIO
1) No aspecto externo, em que diferem os tornos modernos dos -antigos? Qual a vanta-
gem principal, quanto ao novo aspecto externo?
2) Diga as características principais de um torno mecânico horizontal.
3) Em que consiste a operação de tornear?
i
34 MEC - 1965 - 15.000
TORNEIRO TORNO MECÂNICO HORIZONTAL F6LHA DE
Z da Olowsnca
Para fazer êsses dois movimentos, pos- 3) transmjtir os movimentos, a partir do mo-
sui o torno robustas estruturas de "ferro" tor elétrico;
(barramento, pés, cabeçotes e carro) que su- 4) modificar os movimentos ou as velocida-
portam o conjunto de órgãos e de mecanismos des;
destinados às seguintes funções: 5) comandar as modificações dos movimentos
1) prender ou suportar a peça a tornear: ou das velocidades.
A figura apresenta um esquema geral
2) fixar a ferramenta de corte; dos órgãos e mecanismos do torno.
*
I
MEC - 1965 - 15.000 155
J
QUESTIONARIO
AVENTAL DO TORNO
Fig. 1
CARRO DO TORNO
A ESPERA
É o órgão que serve de base ao porta- graduação angular, para mostrar qualquer in-
ferramentas. O deslocamento da espera se faz clinação da direção de avanço da ferramenta
girando o volante, que move um parafuso em relação ao eixo da peça que está sendo tor-
conjugado a uma porca existente na mesma. neada.
Um anel graduado, no eixo do volante, faci-
lita a execução manual de avanços micromé- O porta-ferramenta é o órgão superior
tricos da ferramenta de corte. A base da es- que suporta e prende a ferramenta de corte,
pera apresenta uma base cilíndrica, com uma mediante parafusos de apêrto.
QUESTIONARIO
A transmissão do movimento
se faz, logo no início, através do
mecanismo inversor da rotação (figs.
1, 3 e 4). O exame destas figuras
esclarece o funcionamento do dis-
positivo. A alavanca exterior mano-
bra uma peça P, que se desloca em
torno do eixo do inversor e leva o
conjunto das rodas R2 e K3 a uma
das posi~õesseguintes:
Pos~jÃo1 - R3 engrena coin
RI. Em virtude de R2, a rotação
de R4 terti sentido contrário ao de
R1 (fig. 1). P'ig. 1 - Marcha i~zuertidn. I'ig. 2 - Esquema da derivação
d e marcha.
PosrjÃo 2 - R2 e R3 não en-
grenam com R1. O sistema esti em
<'
ponto morto". Não transmite, pois,
rotação ao eixo do inversor, que co-
manda o mecanismo de avanço do
carro (fig. 4).
Pos~jÃo3 - R2 engrena com
R1. Como K3 fica desengatada, o
conjunto funciona apenas com :i
engrenagens e, em conseqüência,
R1 e R4 giram no mesmo sentido
(fig. 3).
Como R1 e R4 têm o inesmo
diârtietro, o eixo do inversor gira
à mesma velocidade da árvore do
torno. As rodas R2 e R3 são sim-
ples transmissoras da rotação, não
alterando a velocidade de rotação F;~3
. - Mai.chu d i r e t i F'ig. 3 - Avanço desligado
entre a árvore do tôrno e o eixo do
inversnr '
MEC.4NTSMO DA G U D E
As engrenagens da grade formam um e o fuso, nos tornos que não possuem caixa
dispositivo de ligação entre o eiso I do in- Norton. A grade é uma peca de ferro fundido
versor de avanco e o eixo condutor A da articulada em torno do eiko A, podendo ser
caixa Norton (figs. 5 e 6), ou entre o inversor
TORNEIR0 MECANISMO DE INVERSA0 DO AVANÇO DO FBLHA DE
MECÂNICO CARRO DO TORNO - MECANISMO DA GRADE
INFORMAÇÃO
TECNOL~GICA
12.4
I I
I , Redução =
40 X 30 30
60 x 4 0 6 0 = 2
1
QUESTIONARIQ
F6LHA DE
TORNEIRO RECOMENDAÇÕES SOBRE O USO DO T O R N O INFORMACÃO 1.8
MECÂNICO TECNOLÓGICA
26) Não saia deixando o torno em movimen- Não deixe também peças ou ferramentas
to. Se £ar obrigado a afastar-se da máqui- sobre o barramento do torno.
na, desligue-a antes. 28) Não torneie com o carro transversal e a
27) Não deixe cair ou chocar-se a placa de cas- espera muito salientes em relação à cor-
tanhas, a placa lisa ou a placa de arrasto rediça da sua base.
contra as guias do barramento do torno.
i
i
TORNEIRO FIXAÇÃO DA FERRAMENTA DE CORTE
(NORMAS GERAIS)
INFORMACÃO 1.1 1
MECÂN ICO TECNOLÓGICA
Fig. 1 Fig. 2
Para se obter a altura desejada, em máximo de 2 mm), para que não se dê flexão
cada fixação de ferramenta, é usual o em- da ferramenta e pressão exagerada sobre o
prêgo de um ou mais calços de aço, entre a carro do torno.
parte inferior da ferramenta e a base do Quanto ao ângulo do eixo longitudinal
porta-ferramenta (fig. 2). da ferramenta com o eixo longitudinal da
Se a ponta da ferramenta fica abaixo peça, o valor é variável, conforme o tipo de
do centro da peqa, a aresta cortante tem maior trabalho. Por exemplo, reto (900) na operação
penetração, a ferramenta fica forçada, o metal de desbastar (fig. 3) e pouco inferior a 90°
é arrancado, os cavacos têm saída difícil e o na operação de facear (fig. 4).
Fig.. 4
TIPOS DE PORTA-FERRAMENTA
São usuais os indicados nas figs. 5, 6 e 7: o de poste (fig. 5), o de placa ajustável
(fig. 6) e a tôrre quadrada (fig. 7).
Fig. 5
R Fig. 6
Os dois prirneiros se prestam A fixação último, mais reforçado, serve para trabalhos
da ferramenta de corte em trabalhos leves. O pesados, nos quais é grande o esforço de corte.
Fig. 8 Fig. 9
I Cuidados a tomar:
1) Coloque a placa sobre um calço de madeira apropriado, no barramento do torno,
como mostra a fig. 1.
Fig. /
1) Não prenda na placa peças fundidas em 4) Lubrifique com graxa os pinhões e a coroa
bruto ou barras em bruto, com larninaçáo dentada da placa. Niio convém lubrificar a
defeituosa. ranhura espiral, a fiin de evitar a aderên-
2) Não introduza canos no rnanípulo da cha- cia de sujeira ou cavacos.
ve de manobra com a finalidade de aumen- 5) De vez em quando, ou se houver alguma
tar o braço de alavanca e tornar mais enér- anormalidade no funcionamento da placa,
gico o apêrto. desmonte-a e limpe cuidadosamente todas
3) Para tornar melhor o apêrto da peça, as peças do seu mecanismo.
basta usar a chave de manobra nos três
encaixes dos pinhões da placa.
1) No caso de peças de grandes diâmetros, 3) Não fixe peças cônicas na placa, pois não
prenda-as nos últimos degraus, evitando há possibilidade de mantê-las firmes.
que as castanhas fiquem muito 4) A peça bruta, com empenarnento ou irre-
ou seja, com pequeno encaixe nas ranhu- gularidade, não deve ser fixada na placa
ras (fig. 4). universal. Esta só é usada para a centragem
2) A parte saliente da peça (figs. 5 e 6) não de peças bem uniformes.
deverá, em regra geral, ser superior a três
vêzes o diâmetro da peça (A 3 d).
Fig. 4 Fig. 5
OS ANaIS GRADUADOS
Para explicar como se controla a pene- duado tenha 80 divisões iguais, conforme a
tração, admitamos que o parafuso do carro figura 2.
tenha o passo p = 4 mm e que o anel gra-
I I
MEC - 1965 - 15.000 51
TORNEIRO
MEC*NICO I OS ANÉIS GRADUADOS DO T O R N O
I FOLHA DE
INFORMAÇAO
TECNOLóGICA I 2.4,
Aplicações
Como a penetração da ferramenta é radial,
1) Com o anel e o parafuso do exemplo an-
obtém-se no diâmetro uma redução de duas
terior, calcular qual o número de divisões vêzes a penetra5ão dada. ~ ~se a penetra-
~ i ~
adeslocar para se ter Uma profundidade çãodaferramentafôrde0,1mm,odiâmetro
de corte de a' = 0,015". sofre uma redução de 0,2 mm.
QUESTIONARIO
I
MEC - 1965 - 15.000
I TORNEIRO
MECíiNICO I R O T A G Ã O POR MINLTTC) N O T O R N O
(TABELAS)
I FõLHA DE
iNFOKYACI0
TECNOLÓGICA
1 1 13.2
DIÂMETROS I
UTERIAL A TORNEAR MINUTO (r.p.m )
F e r r o fundido
Aço doce
Aço semi- duro
Aço duro
Bronze .
Latão e Alumínio
1 MATERIAL A TORNEAR 1 NO
- DE MINUTO
F e r r o fundido
Aço doca
Aço semi-duro
Aço duro
Bronze
Latão e A l d n i o
@ TABELA DE "r.p.mn P.ARA ACABAMENTO COM FEWtAMENTA DE AÇO R&IDO
DIÂMETROS (m)- 28 32
MATERIAL A TORNEAR -0 DE BOTAÇ~ESPOR M I N ~ o (r.p.a )
F e r r o fundido 205 179 159 143 1 2 7 1 1 5 1 0 4 95 88 82 76 72 6 4 57
Aço doce 241 298 265 239 212 1 9 1 1 7 4 1 5 9 1 4 7 1 3 6 1 2 7 1 1 9 1 0 6 95
Aço eemi-duro 250 219 195 175 1 5 6 1 4 0 1 2 7 1 1 7 1 0 8 100 9 3 8 8 78 7 0
Aço duro 182 159 141 127 1 1 3 1 0 2 9 3 85 78 7 3 6 8 6 4 57 5 1
Bronze 341 298 265 239 212 1 9 1 1 7 4 1 5 9 1 4 7 1 3 6 1 2 7 1 1 9 1 0 6 9 5
Latão e Alumínio b68 497 442 398 354 318 289 2 6 5 2 4 5 227 212 1 9 9 1 7 7 ~ 5 9
EXEMPLOS: 3.0) Obter, nas. tabelas, as r.p.m. para desbas-
tar ferro fundido corn ferramenta de aço
1.0) Obter, nas tabelas, as r.p.m. para desbas- rápido, diâmetro da peça 40 mm. Res-
tar aço duro com ferramenta de aço rá- posta: 111 r.p.m. (tab. 3).
pido, diâmetro da peça 55 tnm. Res-
posta: 69 r.p.m. (Tab. 3). OBSERVA~ÃO:
No caso de diâmetros que não constam
2.') Obter, nas tabelas, as r.p.m. para traba- nas tabelas, tomar a ''r.p.m.J', indicada para
lhos de acabamento em latão coni ferra- menor + próximo. Exemplo: para des-
menta de aço ao carbono, diâmetro da bastar bronze com ferramenta de aço rápido,
peça 90 mm. Resposta: 106 r.p.m. (tabela diâmetro da peça 72 mm, deve-se trabalhar
I
2).
I
com 91 r . ~ . m .
L
I
68 MEC - 1965 - 15.000
FaLHA DE
TORNEIR0 BROCAS DE CENTRAR INFORMAÇÃO 3.3
MECÃNICO TECNOLÓGICA
I
Para se tornear urna peça que deva ser contraponta. Quando se precisa tornear, pren-
ap~iadaentre a ponta e a contraponta, é ne- dendo a peça na placa e apoiando o outro
cessário fazer centros nas faces dos dois topos. extremo na contraponta, também se pratica
Os centros são furos de forma cônica, aos uin furo de centro, na face dêsse outro topo,
quais se adaptam os cones da ponta e da para adaptação da contraponta.
Fig. I
Fig. 4
I
- I PALT - I
M F ~ E; nnn
TORNEIR0 F ~ L H ADE
MECÂNICO
BROCAS DE CENTRAR INFORMAÇÁO
TECNOL6GICA
3.4
BROCAS DE CENTRAR
Para a execusão dos centros nas peças, sua forma, executam, numa só operação, o
usam-se brocas especiais, as Brocas de centrar, furo cilíndrico, o cone e, ainda, o escareado
cujos tipos mais comuns são indicados a se- (fig. 6).
guir: broca de centrar simples (fig. 5) e As medidas dos centros devem ser ado-
broca de centrar com chanfro de proteção tadas em proporção com os diâmetros das
(fig. 6). A primeira é, em geral, de aço car- peças. A tabela abaixo apresenta dados práti-
bono; e a segunda de aço rápido. Devido à cos.
.-
Fig. 5 Fig. 6
EXECUGÃO DO CENTRO
QUESTIONARIO
QUESTIONARIO
PLACA ARRASTADORA
Fig. 3 Fig. 4
Placa de arrasto, de pino. Placa de arrasto, de segurança.
I
MONTAGEM E DESMONTACEM DA PLACA ARRASTADORA
ARRASTADORES
O tipo de arrastador mais empregado é o de haste reta (figs. 5 e 6) que trabalha com
a placa de pino ou com a placa de segurança.
94 MEC - 1965 - 15
P O N T A E CONTRAPONTA. MONTAGEM DA FOLHA DE
TORNEIRO PEÇA ENTREPONTAS. CUIDADOS EM VIRTUDE INFORMACÁO 5.3
MECÂNICO DA DILATAÇÃO DA PEÇA ENTREPONTAS TECNOLÓGICA
As pontas do tôrno são cones duplos de se adaptam aos centros da peça a tornear. cutli
aço, temperados e retificados, cujos extremos o fim de apoiá-la (figs. I e 2).
PONTA E CONTKAPONlA
1) Para retirar a ponta da árvore do torno, 2) Para afrouxar o apêrto da haste da contra-
mantém-se sua extremidade, envolvida em ponta no mangote, gira-se o volante do
estopa, coni uma das mãos. Com a outra cabeçote móvel da direita para a esquerda,
mão, dá-se uma pancada firme em uma até que as extremidades internas da con-
haste própria que tenha sido introduzida traponta e do parafuso de movimento do
no furo da árvore. Dêsse modo se conse- mangote se toquem. Com uma ligeira
gue afrouxar o apêrto da haste da ponta pressão, girando no niesmo sentido, con-
e esta é retirada, em seguida, com todo o segue-se afrouxar a contraponta.
cuidado, protegida pela estôpa.
I I
MEC - 1965 - 15.000 95
TORNEIRO
MECÃNICO
ONTA E CONTRAPONTA. MONTAGEM DA PESA
ENTREPONTAS. CUIDADOS EM VIRTUDE DA
' DILATAÇÃO DA PEGA ENTREPONTAS I FOLHA DE
INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA 1 1.4
PONTA ROTATIVA
O mecânico utiliza, no torno, uma fer- para usinar o ferro fundido, o aço e outros
ramenta de corte, de material muito duro, metais ou ligas.
Fig. 1 Fig. 2
2 ) Aço Rápido - É uma liga de ferro, car- 3) Carbonêto Metálico - É mais duro que o
bono e tungstênio. Apresenta também, em aço rápido, apresentando-se em pequenas
menores porcentagens, outros elementos pastilhas, duríssimas e de diferentes for-
como cromo, cobalto, vanádio e molibdê- mas. Suas marcas mais conhecidas são: Wi-
nio. Fica muito duro (grau 65 da escala dia, Carboloy e Estelite. Estas pastilhas
de dureza "Rockwell C"), uma vez tempe- são soldadas numa haste de aGo, que for-
rado, até a temperatura de 550 a 6000 C. ma o corpo da ferramenta de corte.
I
Fig. 6
Fig. 8
QUESTIONARIO
I
126 MEC - 1965 - 15.00
TORNEIRO
MECÂNICO I ÂNGULOS DAS FERRAMENTAS DE CORTE
(CARACTERIZAÇÃO E VALORES USUAIS)
I
FGLHA DE
INFORMACAO
TECNOL~GICA
1 7.7
I
MEC - 1965 - 15.000 1
O ângulo de saída ou de ataque varia material. Há casos em que convém mesmo um
com a dureza do material a tornear: seu valor ângulo de saída nulo (fig. 2) e, às vêzes, um
deve ser tanto menor quanto mais duro for o ângulo de saída negativo (fig. 3).
Fig. 2 .
VALORES USUAIS DOS ÂNGULOS DA FERRAMENTA DE CORTE
MATERIAL A TORNEBR
Na saída lateral da ferramenta de des- aresta lateral de corte). Sendo, por ex., s ,=
bastar, devem ser distinguidos dois ângulos. = 10°, sl = 15" e a1 = 40°, o cálculo dá um
Além do ângulo de saída lateral (que se mede valor de 1 7 O 42' para o ângulo de obliquida-
num plano perpendicular ao eixo longitudi- de de corte.
na1 da ferramenta) há o ângulo real de saida
lateral ou ângulo de obliquidade do corte,
que se mede num plano CC' perpendicular à
Plano CC' prrptndiculor à
aresta lateral de corte (fig. 4). Êste ângulo in- erecto loterol dk corte.
flui no enrolamento do cavaco, ao qual de-
termina a direção de saída.
O ângulo de obliquidade do corte na
ferramenta de desbastar depende de três ân-
gulos (fig. 4): s (saída posterior que moderna-
mente está sendo abandonado neste tipo de
ferramenta), sl (saída lateral) e a1 (ângulo da
QUESTIONARIO
Para se preparar a face que forma o 2.0) o rebôlo destinado à afiacão de ferra-
ângulo de folga ou de incidência, emprega-se, mentas deve ser reservado sòmente para
'
de preferência, um rebolo que corta na face essa operação.
(figs. 1, 2 e 3). Na falta dos rebolos indicados nas £i-
Nos dois casos, a afiação se faz na face guras acima, pode-se afiar a ferramenta na
plana do rebôlo que, como se vê na figura 3, periferia de um rebôlo plano. É êste um pro-
é uma coroa circular. A ferramenta deve ter cesso de frequente emprêgo nas nossas ofici-
sua base firmemente assentada sôbre um nas. Deve ser evitado, sefnpre que possível,
apoio, com a inclinação adequada ao ângulo pois produz desgaste irregular do rebôlo, o
de folga que se pretende obter. que, além de prejudicial à sua duração, influi
Para boa conservação do rebolo dois desfavoràvelmente nas condições de afiação
cuidados são indispensáveis: da ferramenta.
1.O) a ferramenta deve ficar em contato com A face de folga ou de ataque deve ser
toda a face plana do rebôlo, para o que sempre plana. Por isso, não é aconselhável
deve ela ser deslocada constantemente, prepará-la na periferia do rebôlo plano, pois
sôbre o apoio, para um lado e outro. esta produziria uma face côncava que difi-
Assim se evita a formação de canaletas cultaria ou impediria o correto controle do
ou o arredondamento das guias do re- ângulo.
bolo;
Para ferramentas com a face de saída tato com a coroa plana do rebôlo, na incli-
plana, a afiação se faz também em rebolo que nação desejada para o ângulo de saída.
corta pela face. A ferramenta é posta em con-
-
-
I
I
Fig. 5 Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8
QUESTIONARIO
146 MEC
.
- 1965 - 15.000
TORNEIR0 FÔLHA DE
MECÂNICO
FERRAMENTA DE ALISAR INFORMAÇÁO
TECNOL6GlCA
8.3
FERRAMENTA DE ALISAR
A ferramenta de alisar pode ter uma Os dois tipos devem ser cuidadosamen-
das formas indicadas nas figs. 1 e 2. A de te afiados na pedra untada de óleo. Quanto
fig. 1 é a Ferramenta de alisar de bico urre- mais caprichada for a afiação dos gumes des-
dondado, mais comum. Apresenta U M LIGEIRO sas ferramentas, mais aprimorado será o ali-
ACHATAMENTO N A PONTA, MEDINDO 1,5 A 2 SamentO da Superfície.
VÊZES O AVANCO POR GOLPE. É RIGOROSAMENTE Na operação de alisar deve haver tam-
PARALELO À SUPERF~CIE A ACABAR. A da fig. bém unia refrigeração abundante, que con-
2 é a Ferramenta de alisar de bico quadrado. serve a aresta cortante da ferramenta. É tam-
Seu gume, também rigorosamente paralelo à bém conveniente que as ferramentas de alisar
superfície em acabamento, é largo, produ- trabalhem com profundidade de corte e avan-
zindo mais acentuada pressão de corte, razão 50 reduzidos e com rotação elevada.
pela qual esta ferramenta provoca trepidação O grau de acabamento de uma super-
quando há folga, por menor que seja, nos fície alisada é relativo e depende das condi-
mancais da árvore. O avanço, por volta, pode ções de ajustagem a que a peça deverá satis-
ir até perto da metade da largura do gume. fazer quando for montada num conjunto
mecânico.
Fig. 3
Fig. 6 Fiç. 7
QUESTIONARIO
Entre as ferramentas de abrir roscas depois esmerilhadas com a parte útil ou cor-
usadas pelo mecânico, são usuais os bites de tante calçadas em aço rápido (fig. 2) ou com
aço rápido montados em porta-ferramentas pastilhas soldadas de duríssimo carbonêto me-
(fig. l ) e as ferramentas forjadas em aco tenaz tálico (figs. 3 e 4).
Fig. I
Fig. 5
FOLHA DE
TORNEIR0 FERRAMENTAS DE ABRIR ROSCAS INFORMACÃO 12.2
MECÂNICO TRIANGULARES TECNOLÓGICA
I
I
178 MEC - 1965 - 15.000
I TORNEIRO
MECÃNICO I FERRAMENTA DE ABRIR ROSCA QUADRADA
- SUPORTES FLEXÍVEIS -
I FOLHA DE
TECNOLÓGICA
INFORMA~AO 1 1
15.1
Fig. I Fig. 2
Os ângulos de folga frontal (f) e de saí- Quando o passo da rosca for à direita,
da (s) devem ter os valores usuais, indicados na a face BB' deve ter maior folga lateral (fl) que
tabela geral de ângulos das ferramentas de a face AA' (fig. 1). Quando o passo for à es-
corte. querda, BB' deve ter menor ângulo de folga
As faces laterais apresentam ligeira in- lateral que AA'.
clinaqão para trás, de cêrca de 10.
Fig. 3
POSIÇÕES DA FERRAMENTA
Fig. 6
SUPORTES FLEXÍVEIS
Ao montar a
peça destinada ao
torneamento cônico
por meio dêste pro-
cesso, dá-se um pe-
queno deslocamento
transversal e à con-
traponta (fig. 1 ) .
Ê s s e deslocamento
não é qualquer: cal-
cula-se, tendo e m
Fig. I
conta certas medidas
da peça e da parte
cônica que se deseja
tornear.
Resulta, das condições de montagem feituoso contato do cone da ponta com o cone
da peça entrepontas, um desalinhamento, do do furo de centro. Isso acontece tanto na
eixo geométrico da peça, em relação ao eixo ponta como na contraponta. Nos trabalhos de
do torno. estes dois eixos passam a formar, grande precisão, tal defeito é prejudicial, mo-
portanto, um pequeno ângulo (fig. 1). tivo por que é aconselhável o uso de pontas
O torneamento cônico pelo processo de esféricas, como está mostrado na fig. 3.
desalinhamento da contraponta sòmente é No torneamento de uma série de peças
realizável nas seguintes condições: cônicas iguais, é indispensável que os furos de
centro sejam executados com grande cuidado
1.o) peças colocadas entrepontas;
e precisão, sem o que haverá variação sensível
2.0 torneamento de cones externos nas conicidades.
(conseqiiência do 1.O item);
-4 peça, mon-
tada entrepontas e
prêsa pelo arrasta-
dor, gira em torno
do seu eixo geomé-
trico XX' que, com
o desalinhamento e
da contraponta. não
é paralelo à direção
do deslocamento da
ferramenta. Fica en-
tão uma superfície
cônica (fig. 4).
Sendo C o
comprimento total Fig. 4
da peça, c o compri-
mento do cone, D o diâmetro maior e d o di2rne~ronienor do cone, calcula-se o desali-
nliamento e da contraponta pela fórmula:
(D - d) X C 1.O exemplo: Sendo D = 42 mm, d = 38 mm, C = 160 mm e
e=
2Xc c = I 20 mm, resulta:
(42 - 38) X 160 -- 4-
X-160 2 X 160 160
e= - 2,66 mm ou
2x120 - 2 X 1 2 0 120 - 6 0
aproximadamente, e = 2,7 m m
2 O exemplo: Sendo D = 46 mm, d = 40 mm, C = 130 mm e c = 100 mm, tem-se:
(46 - 40) X 130 6 X 130 3 X 130 390 -
e= - 3,9 mm.
2 X 100 -2 X 1 0 0 100 - 100
Em lugar de todas as medidas indicadas, pode-se, às vêzes, ter apenas, como ele-
mentos de cálculo, o comprimento total da peça (C) e a conicidade dada em percentagem.
Aplica-se, então, a fórmula:
conicidade
e= X C
2
1.0 exemplo - Sendo L = 164 mm e a conicidade de 8 %, tem-se 8 % = 0,08.
O 08
Então e = LX 164 = 0,04 X 164 = 6,56 mm
2
2.0 exemplo - L = 120 mm e a conicidade de 6 %. Sendo 6 yo = 0,06, resulta: e =
-- X 120 = 0,O3 X 120 = 3,6 mm.
-- 2
QUESTIONAR10
. .-- -- - - - -- I
TORNEIR0 FOLHA DE
MECÂNICO
FEKRAWIENTA DE FORMA OU DE PERFILAR INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
5.7
As vêzes, no torno, precisa-se dar à peça Êste trabalho é, entretanto, difícil, exi-
uma forma variada mas regular, cujo perfil, ge muita perícia, redobrados cuidados e fre-
formado de retas e curvas, seja simétrico em quentes controles da forma por meio de mol-
relação ao eixo geométrico da peça. Serve essa des ou modelos chamados Gabaritos. Para uma
operação para tornear um Sólido de revolu- só peça ainda serve. Para o torneamento de
ção perfilado. A usinageii~no torno pode ser várias peças, em série, é, entretanto, uma ope-
feita, como está na fig. 1, por movimentos ração imprópria, capaz de produzir, apesar dos
combinados de avanços transversais e longi- cuidados, variações de formas e de medidas,
tuclinais da ferramenta. além de exigir longo tempo.
1114
Fig. 1
L"
Fig. 3 Fig. f Fig.
- 5 Fig. 6
rzg. Efg. 8
Fig. 9
de &do uu de ataque
FemmenfaC I R U I O ~
dC OlGqW
Fig. I I Fig. I0
QUESTIONARIO
MECÃNICO
O USO DA BROCA HELICOIDAL N O TORNO INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
4.5
I
A broca helicoidal 6, por vêzes, usada 2) para a execução de furo, definitivo, com
em trabalhos no torno. Eis alguns casos: diâmetro pequeno, quando não é posslvel
fazer nêle penetrar uma ferramenta de
1) para a execução de furo, que deva ser pos-
torno;
teriormente torneado no seu interior por
uma das ferramentas de torno, tais como 3) para a execução de furo em peça fixada na
a de broquear, a de facear interno, ou a espera superior. Em tal caso, monta-se a
de abrir rosca interna; broca na árvore do torno.
No caso mais comum do uso da broca dem ser de haste cilíndrica, não exigindo gran-
no torno, é ela fixada no cabeçote móvel, en- de pressão de corte, faz-se a fixacão no man-
quanto a peça se prende geralmente numa pla- gote por meio de um mandril (fig. 1).
ca de castanhas: a broca é então fixa, a peça As brocas maiores devem ser de haste
possui o movimento de corte e o avanço é cônica e se fixam, ou diretamente no mangote,
dado manúalmente no volante do cabeçote se forem iguais os cones Morse, ou por meio
móvel, pelo deslocamento do mangote. da bucha de redução que for adequada (fig. 2).
Para brocas até cerca de 1/2", que po-
\
I . Ir'-
Fig. 1
A aresta da ponta da broca ao iniciar até que suas arestas cortantes tenham pene-
a penetração na peça, devido A rotação desta, trado bem na peça.
tende a desviar-se, podendo assim descentrar Em trabalhos comuns, usa-se guiar a
o furo. I? necessário, portanto, guiar a broca, broca, no inicio do furo, por iueio de uma
1 I
MEC - 1965 - 15.000 87
-.-e . . . --
TORNEIR0 FÔLHA DE
MECÂNICO O USO DA BROCA HELICOIDAL NO T O R N O INFORMAÇÁO
TECNOLõGICA
4.6
I
Fig. 3
Fig. 4
QUESTIONARIO
RECARTILHAS
REGARTILHADO
ferramenta usual de tornear. Na fig. 8 se mos- duz, de uma vez, o estriado cruzado.
Levam-se em conta o material e as di- recartilhado. Eis uma pequena tabela que es-
mensões das peças. para dar boa aparência ao pecifica dimensões (ver figs. 9 e 10).
1
-r
Fig. 9 - Simples.
4
Fig. 10 - Cruzado.
QUESTIONÁRIO
Quando o torneiro fura uma peça no A operação que o torneiro executa para
tôrno, com uma broca, obtém geralmente o desbaste e o acabamento das superfícies in-
uma superfície interna rugosa que nem sem- ternas dos furos, com diâmetro preciso e bom
pre se apresenta bem centrada e perfeita- estado de superfície, se chama broquear. Por
mente cilíndrica. Por outro lado, as brocas essa operação se produzem interiormente
de diâmetros grandes são muito caras e, por tanto superfícies cilíndricas como superfícies
isso, raramente se usam nos trabalhos de cônicas.
tôrno.
FERRAMENTA DE BROQUEAK
Fig. I Fig. 2
Fig. 3 Fig. 4
Fiç. 8
neira que a parte mais elevada da aresta de Figura, a seguir, uma tabela de valores
corte fica à altura do eixo da barra, como se dos ângulos de folga ou incidência e de saída
vê na fig. 8. ou ataque para alguns materiais, com ferra-
A curvatura do bico deve dar uma in- mentas de broquear de aso rápido (indicadas
clinação lateral segundo o ângulo de 30°. O por R) e com ferramentas de pastilhas de
ângulo de direção é também de 30° (fig. 9). carbonêto metálico (CM):
MONTAGEM DA F E R U M E N T A DE BROQUEAR
QUESTIONARIO
A operação de facear interno ou a de nos fundos dos furos não passantes, ou nos re-
rebaixar interno serve para terminar o tor- baixos internos de qualquer tipo.
neamento com uma ferramenta apropriada,
A mesma ferramenta pode tanto facear posição do seu gume em relação à face em usi-
como rebaixar. Sua ponta é bem aguda (figs. nagem, a ferramenta de facear interno não
1, 2 e 3) para a obtenção de cantos vivos na deve ser utilizada em trabalho de desbaste
interseçáo da superfície cilíndrica interna do grosso mas apenas em operações de acaba-
furo com os planos transversais do fundo ou mento.
do rebaixo. Como as demais ferramentas de torno,
(vista de cima).
Sua aresta cortante deve fazer um ân- a de facear interno é forjada em aço ao car-
gulo de 80 a 1 2 O com o plano transversal que bono ou em aço rápido, esmerilhada e afiada
por ela está sendo executado, como está na para formar as faces, os ângulos e as arestas de
fig. 2. Vê-se, na fig. 3, a posição em que a fer- corte. Após essa preparação, passam ainda pe-
ramenta faceia o fundo do orifício. Observa- los processos de têmpera e revenimento. As
se, ainda, na fig. 2, que apenas uma pequena ferramentas de usinagem interna (broquear,
parte da aresta cortante, próxima ao bico, ata- facear interno, abrir rosca interna) são de con-
ca a superfície do material. fecção mais difícil que as de torneamento ex-
Por ter ponta bem aguda, e devido à terno, devido às suas formas especiais.
Fig. 3
Para evitar o trabalhoso processo de for- de aço rápido, bem esmerilhado, afiado no
jamento da ferramenta, pode-se usar um bite extremo cortante e montado etn suporte pró-
I
MEC - 1965 - 15.000 19
FÔLHA DE
TORNEIRO FERRAMENTA DE FACEAR INTERNO INFORMACÁO 14.6
MECÂNICO TECNOLÓGICA
QUESTIONARIO
As ferramentas de abrir roscas internas, na sua forma geral, podem apresentar-se se-
I
gundo do& tipos: ferramenta forjada e bite.
É uma pequena peça de aço rápido, em Quando o furo a roscar não é vazado, a
cuja extremidade útil se esmerilham e se afiam rosca é terminada numa ranhura cilíndrica
os ângulos e o perfil do tipo de rosca que deve (rebaixo de saída), preparada antes no fundo.
ser aberta. O bite é montado num suporte Neste caso adota-se um sistema de apêrto di-
próprio, reforçado, de forma cilíndrica, con- ferente (fig. 7), uma vez que s parafuso no
forme ilustra a fig. 6. Aí se aloja num orifício topo de ataque impediria o acabamento da
transversal, de seção quadrada ou retangular, rosca no fundo. O parafuso é disposto no topo
no qual é apertado por meio de um parafuso contrário e o apêrto é transmitido através de
de pressão. uma haste alojada num furo central.
Fig. 6 Fig. 7
OBSERVAJ~ES
:
1) A parti: livre da ferramenta forjada deve 3) A altura do gume deve coincidir com a al-
ter o comprimento estritamente necessá- tura do eixo da peça.
rio a cada operação, de acordo com a pro-
fundidade do furo. 4) É preferível ouso do porta-ferramenta com
bite ao emprêgo da ferramenta forjada,
2) O bite deve ter também o comprimento es- que apresenta dificuldade em sua confec-
tritamente necessário para não embaraçar ção e, em certos casos, não executa acaba-
a manobra do porta-ferramenta no inte- mento tão bom quanto o do bite.
rior do furo.
QUESTIONARIO
CONES NORMALIZADOS
ARVORE
I
MEC - 1965 - 15.000
I
205
TORNEIRO
I CABEÇOTE FIXO DO ,TORNO - ARVORE
REDUTOR DE VELOCIDADE DA ARVORE
i
I FBLHA DE
iNFORMA~A0
TECNOLóGICA
115.41
Fig. 1 - A polia P gira livremente na (1.igadas por uma bucha e deslizantes no seu
árvore do torno ("polia louca") e constitui um eixo E) se desengrenam das rodas dentadas su-
só conjunto com a roda de engrenagem A e periores A e D (deslocamento para a esquerda)
a parte esquerda da luva L de acoplamento. quando a luva de acoplamento se fecha. Neste
A parte direita desta luva desliza longitudi- caso produz-se marcha direta.
nalmente na árvore, por meio de rasgos de Na marcha com velocidade reduzida, o
chavêta ou de estrias, com pequeno desloca- acionamento da alavanca exterior engrena as
mento, suficiente para que, ao acionar-se uma rodas B e C com as rodas A e D (deslocamento
alavanca exterior, ela se una à parte esquerda para a direita), ao mesmo tempo que a luva
ou dela se afaste. A fig. 1 mostra a luva aberta. de acoplamento se abre (posição da fig. l),
As duas rodas dentadas inferiores B e C resultando a marcha reduzida.
-
liga a roda dentada D à polia em degraus
ou as desliga. A roda D é prêsa à árvore.
Pela alavanca E se gira uma bucha de
furo excêntrico, o que faz o conjunto das ro-
das B e C engrenar nas rodas A e D ou, ao
contrário, desengrenar.
Na posição indicada na fig. 3, as qua-
tro rodas estãa engrenadas e o pino de en-
gate solto. A rotação 'da polia em degraus se Fig. 3 - Vista do cabeçote, por cima.
transmite por A, através das rodas B e C, à
roda dentada D, resultando marcha reduzida sengrenam de A e D. Move-se o pino de en-
da árvore. gate, que prende a roda D à polia em degraus,
Acionando-se a alavanca do excêntrico e a marcha será direta, tendo então a árvore
E em sentido contrário, as rodas B e C se de- a mesma rota~ãoda polia em degraus.
Fig. 1
MARCHA DIRETA
---
25 X 20 500
------
1
Redução
- 50 X 60 - 3000 - 6
NUMERO DE VELOCIDADES
I
O número de velocidades da árvore do 8 velocidades da árvore: 4 velocidades por
torno, com os mecanismos indicados, é depen- acionamento direto e 4 velocidades reduzidas,
dente do número de degraus da polia. Para ou com o "torno dobrado".
QUESTIONARIO
V'írias operações de tornearia mecânica exigem que a peça seja prêsa, apenas por
uma das partes, em uma placa que possa mantê-la firmemente durante a usinagem. A
placa de quatro castanhas independentes é uin dos tipos utilizados para êsse fim.
I
i IMEc - 1965 - 15.000 I I
22 1
I '
I 1
(fig. 4):
Devem ser observados os mesmos cui- peito da colocação e remoção da placa univer-
dados e regras que já foram indicados a res- sal
QUESTIONARIO
peça com a linha dos centros do torno. Há vá- seguir indicados três dêles. I
i I
I
1) PROCESSO DO GIZ I
2) PROCESSO DO GRAMINHO
I
MEC - 1565 - 15.000 22: 1
TORNEIRO
MECÂNICO
NOÇC>ESSOBRE CENTRAGEM DE PEÇAS NA PLA-
CA DE QUATRO CASTANHAS INDEPENDENTES
FGLHA DE
INFORMASAO
TECNOLÓGICA ,6.8
I
3) PROCESSO DO COMPARADOR
QUESTIONÁRIO
C
226 MEC - 1965 - 15.000I
1
- -. -- - 7
Fig. 1
2. na peça = fixa a uma mesa móvel segundo 3 eixos ortogonais ou dotada de movimento
giratório.
Fig. 2
1. fresadora vertical.
2. fresadora vertical semi-automática para
furos oblongos.
3. fresadora horizontal.
4. fresadora horizontal semi-automática.
5. fresadora horizontal semi-automática pa-
ra furos oblongos.
6. fresadora tipicamente copiadora.
7. fresadora para engrenagens cilíndricas.
8. fresadora pantográfica.
9. fresadora-plaina.
10. fresadora universal.
(Segundo especificações da Indústria
Brasileira de .Máquinas-ferramentas)
As fresadoras universais, nas quais bàsi- condições de trabalho tanto nas linhas de pro-
camente deverão ser executadas as tarefas pre- dução como nos trabalhos de manutenção, gra-
vistas dêste curso, apresentam excepcionais ças à sua.versailidade e alto rendimento.
d F6LHA DE
1.3
I
FRESADOR APRESENTAÇÃO, TIPOS E NOMENCLATURA INFORMACAO
TECNOLóGICA
I
Nas fresadoras universais a fresa pode - fixar a peça durante toda a operação;
ocupar uma posição qualquer no espaço e - realizar fresagens equiangulares, em
trabalhar em qualquer ângulo satisfazendo,
torno de uma peça circular (dentes de
portanto, a todas exigências do trabalho,
realizando inúmeras formas e perfis de peças engrenagens);
mediante o emprêgo de fresas adequadas. - executar ranhuras helicoidais, ao longo
É também usada para produção em série de uma superfície cilíndrica;
e apresenta as seguintes características essen- - dispositivo para plainar vertical, com mo-
ciais :
vimento alternativo;
- mesa fixadora da peça, orientável segundo
- dispositivo para fresar cremalheiras;
o eixo da fresa;
- dispositivo para fresar um eixo vertical ou - mesas circulares giratórias (platôs girató-
oblíquo; rios) a 360°, com divisor para fresagens es-
peciais.
- possibilidade de adaptação à mesa de um
aparelho divisor universal para a fresagem
de engrenagens cilíndricas ou cônicas de A fresaáora universal, automática, têm
dentes retos ou helicoidais. O divisor per- todos os movimentos (avanços da mesa) auto-
mite : máticos.
Fig. 3 Fig. 4
.
L- F6LHA DE
+. I,'<'.
FRESADOR 1.- ?
. LIMPEZA E CONSEVAÇAO DAS FRESADORAS INFORMAÇÁO
TECNOLóGICA 1.4
Uma fôlha de papel colocada sob a peça A êsse armário devem ter acesso sòmente
permite a retenção e retirada do cavaco sem os responsáveis pela fresadora e pela reafia-
que se esparrame pela mesa da fresadora. As ção das ferramentas.
vêzes recorre-se a um pedaço de couro ou A reparação ou substituição de parafu-
oleado, ou a uma caixa de ferro, baixa; adap- sos, porcas, pinos, arruelas, molas, etc. que se
tável à base de alguns acessórios, como a mor- estraguem, deve ser feita imediatamente.
sa, por exemplo. Se um acidente mais grave ocorrer, provi-
Uma tela de arame ou um punhado de dencie a reparação, porém, investigue a causa
estôpa colocado num ponto conveniente, serve e corrija o defeito, a fim de evitar sua re-
de filtro para o óleo de corte e retem os petição.
cavacos. Os tirantes que prendem os porta-fresas
Com pequenos recursos e um pouco de costumam gastar-se e terminam por não ofe-
imaginação facilita-se a limpeza diária com- recer a segurança a que são destinados. Veri-
pleta da fresadora. fique-os e substitua-os antes que provoquem
Terminado o período de trábalho diário, acidentes graves.
ou após o uso de um acessório ou ferramenta, Antes de ligar a fresadora, examine os
habitue-se a limpá-lo e passar uma camada de travadores para que êles não impeçam ou di-
óleo viscoso ou graxa nas partes polidas, guias ficultem os movimentos.
e parafusos etc. Faça-o, porém, com um pano Verifique periòdicamente os limitadores
ou um punhado de estôpa; nunca com os fixos para que as mesas não ultrapassem os
dedos. limites estabelecidos e funcionem quando
Isto evita a ferrugem, os acidentes e a necessário.
desagradável tarefa de remover a grossa ca- Para a boa conservação da fresadora, o
mada de pó que #e agrega à graxa excessiva mais importante talvez seja a lubrificação.
colocada nessas partes. Algumas partes, como as guias, os fusos
Não use lixa, lima, qualquer objeto ou e os mancais devem ser lubrificados várias
droga que arranhem ou desgastem a máquina vêzes durante o dia. Outras partes, basta uma
ou os acessórios. vez por dia. Há também partes que devem
Conserve-os limpos e sempre com uma ser lubrificadas cada semana, mês, semestre
fina camada de óleo. ou ano. Examine cuidadosamente a fresadora
Após o uso de uma ferramenta, habitue- e veja que há conjuntos que devem trabalhar
se a examiná-la detidamente e, se necessário, imersos num banho de óleo. Complete os ní-
providencie a sua reafiação imediatamente, veis quando o óleo chegar ao limite mínimo
substituindo-a por uma já reafiada ou nova. ou substitua-o completamente quando neces-
É bom costume utilizar-se um armário sário. Antes de fazer a substituição lave as
onde são guardadas as ferramentas de reserva, caixas com querozene.
reafiadas ou novas, e da qual se separou uma Examine as bombas de óleo e providen-
parte para as ferramentas que devem ser re- cie a reparação antes que elas deixem de
paradas ou reafiadas. funcionar.
-
I FRESADOR
5'
PRINCIPAIS OPERAÇõES DAS FRESADORAS
F6LHA DE
INFORMAÇÁO 1.5
TECNOL6GICA
I - .-
Fresagem com
t r e m de fresas
' -
+ A
27
i
F6LHA DE
FRESADOR FRESAS - DIREÇÃO DE CORTE INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
7.6
I
Fig. 1 Fkg. 2
Montando-se o cabeçote vertical nas fresadoras é possível a fresagem de superfícies
planas horizontais, verticais, inclinadas e perfiladas como apresentam as figuras 3, 4, 5 e 6.
- " o -
~ u a n d onuma determinada peça existirem diversas formas de perfis, pode-se coiiibinar
várias fresas que atendam às suas características e teremos aí os chamados "trens de fresas"
(fig. 7). Tal recurso possibilita um ótimo rendimento de trabalho bem como fácil usina-
gem da peça.
a =avanço da ferramenta e m m l m i n .
a =avanço por dente
L = profundidade do passo
â = ângulo de folga
b = ângulo de saida
avanço = a
deslocação d o eixo da fresa = d'
avanço = a'
deslocação d o eixo da fresa = d
L = profundidade de corte
E = espessura da fresa
V = velocidade de corte e m m l m i n .
ÂNGULOADE ÂNGULO DE
MATERIAL A USINAR SAfDA b SAfDA A
30
- - - -
Exemplo:
Uma fresa de 51 mm de diâmetro usinando a 75 rprn qual será sua VC?
3. CALCULO DE R P M (DEDUÇAO)
Para o cálculo de rprn deduz-se da fórmula conhecida de VC.
Se V C = D X n X r p m
deduzindo temos:
Exemplo :
Do exercício anterior temos:
VC = 12.010,5 mm/min
D=51mm
,r = 3,114
rprn =
12.010,5 - 12.010,5 = 75.
51 X 3,14 - 160,14
EXERCÍCTO:
Calcular o número de rpm a ser dada numa fresa de 32 mm de diâmetro, quando
a velocidade de corte indicada é de 25 m/min.
A solução será:
VC - 25 m/min
-- - 25 X 1.000
rprn = -- = 249.
D X n 32mmX3,14 32X3,14
I
Isto porque:
1.O - nas máquinas operatrizes, a velocidade é SEMPRE DADA EM METROS POR MINUTO;
2.O - os desenhos técnicos têm sempre suas cotas em mm e, portanto, as leituras das
medidas nas peças são sempre feitas em mm;
3.O - é uma constante diuisora.
Pode-se simplificar essa fórmula. Façamos, por exemplo:
VC
rprn = -, perfeitamente igual à anterior.
DXn
Estude agora a igualdade:
VC - VC 1 5 5 - 5 1
rpm =--
DXn
-D
X - como se fosse:
?r
- ----
6 - 3 x 2 3 ' 2
1
Sabe-se que n é constante e que, portanto, - também é constante. Pode-se, pois, efe-
+
tuar a operação 1 r, achando-se: 0,3 18:
?r !
I
VC X 1 O00
rprn = -X 0,318, que pode ser assim expressa:
D
VC
rprn = -X 1 O00 X 0,318.
D
Efetuando a operação 1 000 X 0,3 18 tem-se 3 18, simplesmente, ficando a fórmula
VC
rprn = -simplif icada para:
DXT
rpm = - X 318
D
EXERCÍCIC -
_I
32
VELOCIDADE DE CORTE E
AVANÇO PARA FRESAGEM.
(TABELA) I FBLHA DE
INFORMAÇAO
TECNOL~GICA I 1.11
Aço até 100 kg/mm2 10-14 35-45 10-12 45-70 8-10 25-35
Aço até 75 kg/mm2 14-18 45-70 12-14 70-100 10-12 40-60
Aço até 70 kg/mm2 18-22 60-90 16-18 . 90-150 12-14 60-80
Ferro fundido 14-18 70-1O0 12-14 100-170 10-12 70-100
Metais leves 200-300 100-150 150-250 150-300 150-200 90-150
Latão 40-60 100-160 30-40 160-220 30-40 100-150
TRTS.\S COM I-T'ISTTS
(largura até GO mm)
Aço até 100 kg/mm2 16-18 45-55 12-14 15-25 12-14 10-15
Aço até 75 kg/mm2 18-20 55-16 14-16 25-40 14-16 15-25
Aço até 70 kg/mm2 20-24 75-100 16-18 35-55 16-18 20-30
Ferro fundido 18-20 80-1 10 14-16 40-75 14-16 30-40
Metais leves 150-180 70-100 140-180 50-90 140-180 30-50
Latão 50-60 100-140 30-40 60-100 30-40 40-60
FRES !S C,ILíSDRTC.iS
COA1 CC)I171-I- FIlOS-1-1
(largura até 100 mm)
Aço até 100 kg/mm2 12-40 30-40 10-12 45-60 8-10 23-35
Aço até 75 kg/mm2 16-18 40-60 12-14 70-90 10-12 35-55
Aço até 70 kg/mm2 20-22 60-80 16-18 90-130 12-14 55-75
Ferro fundido 16-18 70-90 12-14 100-150 10-12 60-80
Metais leves 200-300 90-140 150-250 140-280 150-250 80-140
Latão 40-60 90-150 30-40 150-250 30-40 90-140
-%,y?yr;?J,
r.
... . .. -5
(largura até 200 mm)
,. *+:,--r
Q.iz'c,
..
:-&
b,23? .-;*fi
::i
-.A.
;\.&;i*.&-;T$>5.: $2:
Aço até 100 kg/mm2 15-20 20-35 12-15 35-50 10-12 15-25
Aço até 75 kg/mm2 20-25 30-60 16-18 60-75 12-15 30-40
Aço até 70 kg/mm2 25-30 40-70 20-25 70-100 15-20 35-50
Ferro fundido 20-25 40-80 18-22 90- 120 12-18 45-60
Metais leves 200-400 80-150 200-300 150-300 200-300 70-150
Latão 50-80 90-150 40-60 180-220 40-60 90-120
FRT-SA - DISCOS
(largura até 20 mm)
Aço até 100 kg/mm2 10-14 10-20 10-12 40-60 8-10 20-30
Aço até 75 kg/mm2 14-18 15-25 12-14 70-90 10-18 30-50
Aço até 70 kg/mm2 18-22 20-45 16-18 90-120 12-14 40-70
Ferro fundido 14-18 25-50 12-14 100-150 10-12 50-90
Metais leves 200-300 60-120 150-250 150-300 150-200 80-150
Latão 40-60 40-75 30-40 140-200 30-40 70-120
RCU
(largura até' 3 mm)
Aço até 100 kg/mm2 25-30 30-40 20-25 20-30 15-20 10-15
Aço até 75 kg/mm2 35-40 45-60 30-35 35-50 25-30 20-25
Aço até 70 kg/mm2 45-50 60-75 40-45 45-60 35-40 25-30
Ferro fundido 30-40 60-80 30-35 45-60 20-30 25-30
Metais leves 300-400 200-400 300-350 150-200 200-300 80-140
Latão 30-40 90-150 40-60 150-220 40-60 70-130
3
FBLHA DE
FRESADOR FIXAÇÃO DE PEÇAS NA FRESADORA 1NFORMAÇAO
TECNOLWICA
1.12
Para furar ou Eresar uma peça na fre- Um dos acessórios mais empregados
sadora, torna-se necessário fixá-la em posição para a fixação de peças na fresadora é a morsa.
bem determinada e de maneira estável, firme.
MOMA DE MAQUINA
a
Na forma, morsa de máquina (fig. 1)
se apresenta diferente da morsa de bancada.
O princípio de funcionamento é, en-
tretanto, o mesmo. Sôbre uma base fixa, £a-
zendo corpo com a mandíbula fixa, se desloca
a mandíbula móvel, por meio de um parafuso
de rôsca quadrada, em geral.
A porca dêste parafuso se acha no outro
bloco da bse, que fica oposto à mandíbula
fixa. A mandíbula móvel é guiada no seu des-
locamento. Possui um ressalto em sua parte
inferior, que se encaixa em um rasgo da base.
Fig. 1
Por meio de orelhas com rasgos e para-
fusos com porcas, faz-se a fixação da morsa
na mesa da máquina. Tôdas as máquinas-
ferramentas possuem mesa de ferro fundido
com ranhuras de seção em "T" (fig. 2). Nestas
ranhuras são introduzidas as cabeças quadra-
das dos parafusos de fixação.. Em tais condi-
ções, pode a morsa ser deslocada sôbre a mesa,
pelo desapêrto das porcas. Localizando-a cui-
dadosamente no ponto desejado, é aí firmada
pelo apêrto das porcas.
Fig. 2
FIXAGXO ESPECIAL
Por vêzes, não se pode ou não convém
usar a morsa. Prende-se então a peça direta-
mente na mesa da máquina. Para isso, usam-se
dispositivos variados, compreendendo calços,
placas com ranhuras, parafusos e porcas, blo-
cos em degraus, blocos em "V", etc. (Fig. 2a)
34
FBLHA DE
FRESADOR FIXAÇÁO DE PEÇAS NA FRESADORA TECNOL~GICA
INFORMAÇÁO 1.1 3
u
C o m a face e m "V" para frente. C o m a face plana para frente.
,
6
Placa Universal
Fig. 8
\ calco poroleio
Fig. 10 Fig. I 1
Chapas e parafusos de aperto, reguláveis ou simples (figs. 12, 13, 14, 1.5 e 16).
Bloco Hexagonal
P
,Colco opoiodor
7
Calco de opêrto
I
Fig. 12 Fig. 13
Enc6sto fixo
Fixasão na mesa
Encosto regulável
FC(
I
-- Corte l
n R
R
Parafusos
1
-. .-.
Fig. 17
t Fig. 18
t
Fig. 20
37
FBLHA DE
ESQUADRO INFORMAÇAO 1.16
TECNOLóGICA
Outros tipos de esquadros comuns são os de base larga, mostrados nas figs. 3 e 4.
Suas bases oferecem amplo e estável apoio.
Por êsse motivo, prestam-se bem para desempenos de precisão (fig. 5) ou das mesas
verificações de perpendicularidade sobre su- das máquinas-ferramentas.
perfícies, tais como as das mesas de traçar, dos
CONSERVAÇÃO
--
FBLHA DE
FRESADOR OS m É I S GRADUADOS DA FRESADORA INFORMAÇÃO
TECNOLóGICA
1.20
Para remover certa espessura de mate- produzir o avanço, permita o exato e cuida-
rial, ou seja, "dar um passe", o fresador ne- doso controle dêste avanço.
cessita fazer avançar a peça eontra a ferra- O controle dos avanços, em qualquer dos
menta, na medida determinada. A fim de que movimentos, se faz por meio de graduações
o trabalho se execute de modo preciso, a me- circulares ou anéis cilíndricos solidários com
dida da espessura a remover deve ser fixada os eixos dos parafusos de movimento, e junto
e garantida por um mecanismo que, além de aos volantes ou às manivelas.
, t
)>i..ALC 1''
L*
APLICAÇ~ES
: 2) Com um parafuso de 4 fios por pole-
gada e um anel de 125 divisões, calcular a
1) Com o anel e o parafuso do exemplo
profundidade de corte correspondente a 1
anterior, calcular qual o número de divisões
divisão.
a deslocar para se ter uma profundidade de
corte de a' = 0,015". RESPOSTA:
1 - montagem comum
2 - montagem para desprender o cone
t - haste
a - arruela
e - porca, passo a esquerda
3 - haste em 3 partes
t - haste
e1 - porca com contrapino
e2 - porca intermediária
1 - luva intermediária
a - cône tipo americano
b - cone Morse
2 - luva intermediária
a - cone Morse
b - cône Brown & Sharp
t - haste de fixação
f - fresa
d - luva
e - porca extratora
I
FÔLHA DE_
FRESADOR MONTAGEM DAS FRESAS INFORMACAO
TECNOLÓGICA
2.2
a - suporte cilíndrico
b - luva-guia
c - anéis dentro do suporte
d - porca
e - anéis de distância
f - fresa para ranhurar "3 cortes"
g - ranhura para chavêta
i - V~~R~FICAÇAO
DE PLANEZA 1 PARAX'ELISMO DO
FUNDO DA MORSA (fig. 1)
I '
Colocam-se, no fundo da morsa, dois cal-
ços paralelos de precisão, iguais ou maiores
do que a largura do fundo, e dispostos trans-
versalmente. Monta-se um comparador no
mandril da fresadora, por meio de uma haste
cilíndrica. Põe-se o apalpador do comparador
em contato, sob ligeira pressão, com a face
superior do paralelo. Move-se a mesa da fre-
sadora, a mão, para a frente e para trás, obser-
vando-se atentamente o ponteiro do compa-
rador.
Fig. I
Se a morsa estiver correta, o ponteiro não
acusará desvio. Procede-se idênticamente com
o apalpador sobre o outro paralelo.
Fig. 2
VERIFICAÇAO DAS SUPERF~CIESDE ASSENTO FBLHA DE
FRESADOR INFORMAFIO
E DA POSIÇAO DA MORSA DA FRESADORA TECNOLóG,CA
Limpeza rigorosa do fundo da morsa, das faces internas das mandíbulas e dos aces-
sórios (calços e esquadro).
- -
2 2 d
(1) tang oc = --
A 30 30
(1) cc = 30 AC
(3) tang = = -
AB
OD
(2) OB = AC
sen = = Y (4) AB =
tang =
Cálculo de v Cálculo de AB
L
OD R 14 AC 2 20 P.: ;
Y = sen cc -- - 28 min AB = -- - 34, 662 mm
sen = 0,5 tang = tang oc 0,577
Cálculo de x
1.1 - Ângulos complementares, são dois ângulos que somados dão 90°.
11.1 - COMPLEMENTO de um ângulo, é o ângulo que falta ao outro para com-
pletar 90°.
11.2 - EXEMPLOS:
Bcm
68
FBLHA Dlj
FRESADOR NOÇõES DE TRIGONOMETRIA INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
5.5
Adjacente Oposto
VERIFICA-SE
QUE O RESULTADO FOI SEMPRE O MESMO E QUE HOUVE UMA R-ELAÇÃO
CONSTANTE.
69
FRESADOR
I NOÇBES DE TRIGONOMETRIA
2.2 - A ESSA RELAÇÃO CONSTANTE (lado oposto dividido pela hipotenusa), DA-
SE O NOME DE SENO DO ÂNGULO B.
2 . 3 - DIVIDINDO-SE AGORA:
BF (adjacente) por BG (hipotenusa)
BD (adjacente) por BE (hipotenusa)
IO RESULTADO SERA
SEMPRE
AB (adjacente) por BC (hipotenusa) O MESMO
A RSTE RESULTADO, OU A ESSA RELAÇAO CONSTANTE (lado adjacente
dividido pela hipotenusa), dá-se o nome de co-SENODO ÂNGULO B.
a
FG (oposto) por BF (adjacente)
DE (oposto) por BD (adjacente)
AC (oposto) por AB (adjacente)
I TER-SE-A O MESMO RESULTADO
BF - BD - -
AB - lado adjacente ao ângulo B
2.0) -
BG
--
BE BC hipotenusa = CO-SENO de B
BD - --
4.0)
BF
- =- - 'AB - lado oposto ao ângulo B = CO-TANGENTE
FG DE AC lado adjaCente ao ângulo B de B .
oposto
I '
I) hipotenusa = Sen B
adjacente
') hipotenusa = Cos B
I oposto
adjacente
=T g B
1 adjacente
4, oposto
= Cotg B .
ÂNGULO C ÂNGULO B
Sen C = Sen B =
Cos C = Cos B =
Tg C= Tg B=
Cotg C = Cotg B =
2:
'#.;'i
,:
; NOÇõES DE TRIGONOMETRIA
FBLHA DE
IhIFORMACAO
TECNOL~GICA I -
.u I
- DEDUÇÃO DE
I 4
I I Dominados os conhecimentos sobre as funções, pode-se abordar a dedução dos têrmos das
f6rmulas organizadas no quadro anterior (item 3) e referentes ao ângulo C.
Para se verificar se a dedução está certa, pode-se atribuir valores fictícios As fórmulas da
primeira coluna horizontal, como exemplo. Assim fazendo-se:
Sen C = 0,4
E substituindo-se as letras pelos seus
valores numéricos, ter-se-á:
I
I
i
i.
I
72
NOÇõES DE TRIGONOMETRIA
FBLHA DE
INFORMAÇAO 5.9
I
FRESADOR TECNOL6GlCA
1 c = 4sm Fu4;
~ ~ 7
~ -~ a
- ~ ~ c =~ 4 c~ m~ g L . ~ = v ~ Sen_53°10'=0,8
_
~
. -
- .,. < ,- ..
a .=
cm i:--;,:- . . ..
-. &.
;*+!+%i~.
... .,
. ;;,..e. i%&
Sen 53O 10' = o,8
..:,:v:,>< "::',,
.. .-,:;.:~.-7:r:;;r.~.r
Z...'
ir:d:' :' - a = 5 cm
.. : -.
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i
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~;.:.:~\~%.3&~c$b;~7?
, .<
&*y
L.&$
Sen C = a= C=
5.2 - Com o triângulo retângulo abaixo, fazer os 12 exercícios diferentes pela ordem,
considerando o ângulo B.
NOÇÕES DE TRIGONOMETRLQ
6 - C0,NCLUSÕES
Considerando-se o que ficou dito sobre ângulos complementares e relativamente às con-
clusões do item 3, pode-se concluir:
6.1 - Sen 30° = Cos 60° =0,5
6.2 - Cos 30° = Sen 60° = 0,866
I 6.3
6.4
6.5
- T g 30° = Cotg 60° = 0,5773
- Cotg 30° = T g 60° = 1,732
- A FUNÇÃO DE UM ÂNGULO I3 IGUAL A CO-FUNÇÃO DO SEU COM-
PLEMENTO, ISTO 13:
Sen 30° = Cos (90° - 30°) = Cos 60°
Sen 45O = Cos (90° - 45O) = Cos 450
Sen '75O = Cos (90° - 75O) = Cos 15O
T g 25O = Cotg (90° - 25O) = Cotg 65O
6.6 - COMPLETAR AS IGUALDADES:
Sen 30° 20' = Cos
Cos 16O 24' = Sen
T g 48O 19' = Cotg
Cotg 70° 36' = T g
7 - PROBLEMAS DE APLICAÇÃO:
7.1 - Achar o ângulo de conicidade do cone 7.2 - Num tronco de cone, de 100 mm de
representado abaixo: comprimento, os diâmetros medem 40,5 mm
e 30 mm. Determinar o ângulo de conicidade
I,
m
----.
O .-.-. .O
rt m
8,
a,
e 80 + 100 -
74
SENO
GRAUS GRAUS
O' 10" 20' 30' 40' 50' 60'
C 0-S E N O
C
TABELA DE TRIGONOMETRIA FBLHA DE
FRESADOR COSENO - SENO INFORMAÇAO 5.12
TECNOLOGICA
CO-SENO
GRAUS GRAUS
W 1W ZMY 30' g(Y 50' 80'
SENO
I
76
TABELA DE TRIGONOMETRIA FbLHA DE
FRESADOR TANGENTE - CO-TANGENTE INFORMAGÁO27
TECNOLÓGICA 5-13
TANGENTE
GRAUS GRAUS
0' 10' 230' 36' 40' 50' $O9
CO-TANGENTE
77
TABELA DE TRIGONOMETRIA FdLHA DE
FRESADOR CO-TANGENTE - TANGENTE INFORMAÇAO27
TECNOLóGICA 5-14
CO-TANGENTE r
GRAUS GRAUS
O' 10' M' 30' 40' Fiop 60'
TANGENTE
78
ENCAIXE EM "RABO DE A N D O R I N H A (FBMEA)
Medisão com auxilio de cilindros retificados.
Cálculo de y
. AB
(1) Cot cc. = -donde AB ou y = OB cot oc
OB
Cálculo de x
4x = 78 - (2y + 2R) = 78 - (18,052 + 11) = 78 - 29,052 = 48,948 mm.
FBLHA DE
FREâADOR MEDIÇAO DE RABO DE ANDORINHA INFORMAÇÁO 5.16
TECNOL6GICA
1 + cotang. -
* 2
2h
l=L-
tang.
80
FBLHA DE
FRESAS PARA RASGOS
FRESADOR (TIPOS ESCATEL OU DE TOPO E DE DISCO)
INFORMAÇAO
TECNOLbGICA
6.7
1
As fresas são ferramentas de corte rota- denominação indica, servem para cortes de
tivas, geralmente de aço rápido ou com den- ranhuras estreitas ou de rasgos de chavêta.
tes soldados de metal duro (carbonetos). Po- Compreendem duas classes: 1) as que apre-
dem ser também constituídas de um corpo sentam corte no tÔpo'(DE TOPO ou ES-
de aço ao carbono tenaz ao qual se adaptam CATEL); 2) as que, tendo forma de disco,
ou se soldam os dentes cortantes de aço rá- apresentam dentes com corte não sbmente
pido. na sua periferia, mas também nos lados (DE
As FRESAS PARA RASGOS, como a DISCO).
Fig. 1 - Fresa de topo de dois dentes Fig. 2 - Fresa de tôpo de dois dentes
retos, com haste cilindrica. retos, com haste cônica.
Fig. 3 - Fresa de tôpo de dois dentes Fig. 4 - Fresa de tôpo de dois dentes
helicoidais, com haste cilindrica. helicoidais, com haste cônica.
Aspectos dos topos
FRESAS DE TOPO
FRESAS DE DISCO
I É
São empregadas para cortes profundos.
frequente o uso da fresa de disco de três
cortes, um dos quais na periferia e os dois
dispositivo facilita a saída dos cavacos e per-
mite corte mais suave.
A tabela abaixo contém dados práticos
outros laterais e alternados. As figs. 10 e 11 para a escolha das fresas de disco de três
apresentam aspectos dêste tipo de fresa. Tal cortes.
Fig. 10
Fig. 11
a 8'
s0
25'
9'
20'
a 12'
a 30'
W
n
g
16
6
18
7
20
8
22
10
24
10
26
12
28
12 14
30
16 22 22 27 27 32 40 40
I DIÂMETROS DOS FUBOS DAS FRESAS (mm)
F6LHA DE
FRESADOR RANHURAGEM PARA CHAVÊTAS INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
8.1
L
Fig. 1
As operações de ranhuragem para chavê- este método tem menor precisão do que
tas podem ser realizadas por dois métodos o precedente, porque, durante o passe, a fresa
diferentes: sofre o fenômeno descrito para a fresa em T:
- Por ranhuragem tangencial afastamento da beirada cortada em "oposiçãof'
l) - uma para ranhurar 'Or- e aproximação da beirada cortada em "concor-
te ou 3 cortes, a espessura da fresa corres- dância,,.
pondendo A largura da chavêta; é o processo
utilizado mais comumente para obter-se uma Exemplo - Fresagem de um alojamento
canelura com largura precisa e perfeitamente de chavêta paralela, com extremidades urre-
centrada. A melhor regulagem é obtida mon- dondadas.
tando-se a peça entre pontas no aparelho di-
visor. A técnica operacional que permite o má-
Calcular as condições de corte, como no ximo de precisão é a seguinte: (fig. 2): dar,
item 1. O curso total da operação é igual A alternadamente, um movimento longitudinal
entrada da fresa mais O comprimento Útil da em direção de ui e u2 utilizando-se para isto as
r d ~ u r a Se
. a canelura não atravessa a Peça, escoras para comando automático e as escoras
apresenta necessariamente uma parte final micrométricas. Durante cada curso fazer pe-
curva que corresponde ao raio da fresa. netrar progressivamente a fresa no material
Por fresagem de tôpo (fig. 2). - este 1/20 do seu diâmetro, por meio do volante
método necessita fresas com dois dentes retos
de subida d o suporte da mesa (9, ou seja,
ou helicoidais (figura l), hastes cilindricas
1/10 de d por curso ida e volta. Quando a
OU cones Morse, chamadas "fresas escatel", e
profundidade total do passe é atingida, rea-
é realizado em fresadoras com cabeçote ver-
lizar ainda um ou dois cursos alternados, sem
tical (fig. 2). O pequeno diâmetro das fre-
penetração.
sas conduz naturalmente a utilizar as maio-
res velocidades da árvore da máquina, a fra- Qualquer outro modo utilizado para exe-
gilidade da ferramenta limitando a/N a va- cutar a operação provocará o defeito apresen-
lores compreendidos entre 0,02 e 0,05. tado pela fig. 3.
97
.
-
F6LHA DE
FRESADOR CHAVSTAS - TABELA INFORMAÇAO
TECNOLôGICA 8.2
w
p.+- 0bs:- O comprimento L não deve ser superior o 2 d
CHAVETAS
.
DIÂME TRO CHAVETAS ENCAIXADAS PARARBO CHAVETASDE CABECADA,,
Doi
EIXO*d"d o b c d, d2 e f g I h t tr d3
I1 - 12 4 4 7 d - 2,5 d + 1,5 6
Broco do setor
- C0 do diviaui
CEm
Número de voltas e fração de voltas da manivela = C (coroa)
5 N (número de divisão)
$ .
1
Relação do divisor = -
40
Exemplo 1: C = 40
N=28
40 40 i2
- 28 - I + -= separa-se a fraçáo do inteiro e opera-se da
----
28
seguinte forma:
12 : 4 9
28 : 4
-
-
3x3
7x3
---
- I l - 1 volta + 9 furos no disco 21
Exemplo 2: C = 40
N = 35
40 40 5
----
N - 35 - 35
+
1 -= 1 volta + 3 furos no disco 21
35 : 5
5 :5
- ,
- 1 Xx 33 -
---3
P1 - 1 volta
Exemplo 3: C = 40
N = 55
40 40 : 5
--
55
- 55:5
- 181 xx 33 - -
24
33 = 24 furos no disco 33.
% n-
BROCA HELICOIDAL FBLHA DE
FRESADOR ÂNGULOS E AFIAÇÃO INFORMACAO
TECNOLÓGICA
12.1
= A (fig. 3).
3.a) O ângulo de folga ou de incidência deve
ter de 90 a 15O (fig. 4). Nestas condições,
dá-se melhor penetração da broca.
Estando a broca corretamente afiada,
a aresta da ponta faz um ângulo de 1300 com
uma reta que passe pelo centro das guias
(fig. 6).
Quando isto acontece, o ângulo de fol-
ga tem o valor mais adequado, entre 9O e 150.
4.a) No caso de brocas de maiores diâmetros,
a aresta d a ponta, devido ao seu tama- Fig. 4 Fig. 5
nho, dificulta a centragem da broca e tam-
bém a sua penetração no metal. É neces-
sário, então, reduzir sua largura. Desbas-
tam-se, para isso, os canais da broca, nas
proximidades da ponta (fig. 5 e 7). Rste
desbaste, feito na esmerilhadora, tem que
ser muito cuidadoso, devendo-se retirar
rigorosamente a mesma espessura, num
e noutro canal.
Fig. 6
f .,S'S FRESADOR
I BROCA HELICOIDAL
ÂNGULOS E AFIAÇXO
I FBLHA DE
INFORMAÇÁO
TECNOL6GICA I 12.2
Para a verificação do .ângulo da ponta, e dos comprimentos das arestas cortantes, usa-
se o tipo de verificador da fig. 8.
Fig. 9
Rebaixar furo é uma operação que se beças de parafusos. Com êste rebaixo, as ca-
faz geralmente na fresadora. beças dos parafusos ficam embutidas, apre-
sentando um aspecto mais agradável e evi-
Os rebaixos são feitos com uma ferrã- tando o perigo das partes salientes. Em alguns
menta chamada escatel. casos, o rebaixo serve para alojar flanges de
A operação de rebaixar quase sempre se buchas, usando-se geralmente, na sua exe-
destina a executar um alojamento para as ca- cução, rebaixador de lâmina.
FASES DE EXECU(S1KO
2.a Fase
Prenda a peça na morsa (fig. 4).
Fig. 5
Fig. 4
Fase
Prenda a ferramenta no mandril (fig. 5)
ou diretamente no cone da árvore da máqui-
na (fig. 6).
4.a Fase
Determine a r.p.m.
5.a Fase
Acerte a ferramenta no furo da peça até
que os gumes tomem contato e regule a pro-
fundidade que deve ser rebaixada (fig. 7). Fig. 6
A
125
7.a Fase
Verifique o rebaixo com paquímetro (fig.
8) ou com calibre de profiindidade (fig. 9).
Fig. 7
Fig. 6 Fig. 9
CREMALHEIRA F6LHA DE
FRESADOR (APARELHO DIVISOR ESPECIAL E FdRMULAS) INFORMAÇÁO
TECNOL~GICA
12.5
M = Mddul
4550
As divisões podem ser efetuadas com auxílio do anel ou com o aparelho especial par?
divisões longitudinais.
-X
B A 4 Pf. Nv
Pc = Passo circular = Mx T
Pf = Passo do fuso da mesa
Nv = Número de voltas do disco
A C Mn 22
XB ~ ~ fNV
. = n
-Ax - - C M n - 2 X 3,14 - 2 X 22 - 4 X 11 - 56 X 44
-
B D - Pf. Nv - 5 x 1 5 X l X 7 - 5 - X 7 - 70 X 28
A C 2 X 3,14
- 2 x 22 - 8 X 11 - 80 X 44
XB ~ 6,35 X 1= - 6,35 X 7 - 12,7 X 7 - 127 X 28
8
127
CHAVETA "WOODRUFF" FBLHA DE
FRESADOR TABELA TECNOL6GICA
INFORMAÇÃO 13.1
Fig. 1
!
. -
I
I
I
I
DP De Nf 1 2 3 4
1) M = - OU M=
N NS2
Nd 12-13 14-16 17-20 21-25
2) De = M X (N + 2)
Nf 5 6 7 8
PC Mn MX3,14
3) E=2- OU - -
2 - 2
-
135 ao
Nd 26-34 35-54 55-134
= 1,57 M infinito
4) Pc=MXn
Nf = Número da fresa
1,57 M
5) f = = 0,157 M Nd = Número de dentes da engrenagem
10 ..
'I
6) l i = t + s = 2 M + f = 2 , 1 5 7 X M R E L A P O DE MCSDULOS NORMAIS
7) t = 0,157 M + M = 1,157 M - 0,5 - 0,75 - 1 - 1,25 - 2 - 2,25 - 2,5
8) s = l M
9) L = 1 0 M
- 2,75 - 3 - 3,25 - 3,5 - 3,75 - 4 - 4,25
10) D p = M X N - 4,5 - 5 - 5,25 - 5,5 - 5,75 - 6 - 6,5
11) D i = D e - 2 h = D p - 2 t - 7 - 7,5 - 8 - 8,5 - 9 - 9,5 - 10 - 11
12) .c = ângulo de pressão 15O e 20° - 12 - 13 - 14 - 15 - 16 - 18 - 20
132 e . -
.#
' L 1
F6LHA DE
FRESADOR DIVISA0 DIFERENCIAL INFORMAÇAO
TECNOL6GiCA
13.3
, &Cx :7
>y:<;?; :,,7
,-L : y,.
;;-2; ;$
.
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'%y 7..I-..L
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V
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L-.-
1:,
.;T.
..,,.c.!
., .
.
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..
b.
T
133
I
-5
i'
Montagem
de
I
4 engrenagens
I
I
4
Para determinar as engrenagens, multiplica-se - por um número também convencional.
5
O resultado indicará as engrenagens necessárias para fazer 5 1 divisões.
Acompanham a fresadora universal as seguintes engrenagens: 24, 24, 28, 32, 36, 40,
44, 48, 48, 56, 64, 72, 86 e 100.
Engren. A - -4
- 8 32
i
I Engren. B
OBSERVA~ÃO:
5 T =w
Portanto:
32 - engrenagem do
-- pino expansivo da árvore
40 engrenagem do pino do disco divisor
No exemplo citado as engrenagens determinadas 32 e 40 dentes resolvem o problema.
. . e
F6LHA DE
FRESADOR I DNISÃO DIFERENCIAL INFORMAÇAO 13.5
TECNOLÓGICA
1' '
Cálculo do Divisor
4
Com a relação encontrada -, calcula-se o divisor convencionando também um ou-
5
tro número que multiplicado determinará a quantidade de furos e disco.
Convencionando 4 para o cálculo temos
-4x - =4 16 (furos)
5 4 20 (disco) '
Outro exemplo: Calcular as engrenagens e o divisor para se fresar uma engrenagem
de 127 dentes.
Cálculo do Divisor
- =-- 4x - =1
- 40 5 5 (furos)
120 12 3 5 15 (disco) '
OBSERVAÇÃO:
NO cálculo do divisor, empregar sempre a fração com o número base.
A
1 - Sendo dados c = 40 e N = 77, calcular as engrenagens -
B e divisor.
Para se montar as engrenagens no divisor é necessário observar o sentido da rosca
sem-fim.
a) Quando a rosca sem-fim for à direita têm-se:
1) Aumentando o n.O base e montando-se o divisor com 2 engrenagens coloca-se
uma intermediária.
2) Diminuindo o n.O base e montando-se o divisor com 4 engrenagens colocam-se
2 intermediárias.
3) Aumentando o n.O base e montando-se o divisor com 4 engrenagens não se co-
loca intermediária.
4) Diminuindo o n.O base e montando-se o divisor com 4 engrenagens coloca-se
uma intermediária.
b) Quando a rôsca sem-fim for à esquerda tem-se o contrário.
--
I- FBLHA DE
FRESABO- 'Q7@ MEDIÇÃO DE DENTES DE ENGRENAGENS INFORMAÇAO 13.6
!de. : + rECNOL6GICA
L
Fig. 1
Fig. 2
J
F6LHA DE
FRESADOR MEDIÇÃO DE DENTES DE ENGRENAGENS INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
13.8
Para se obter maior precisão na medição para as medidas "W" sendo indicado também
dos dentes de engrenagens, existe um micrô- o número de dentes sobre os quais se deve
metro o qual é compôsto de dois pratos, sendo medir.
um na haste fixa e outro na haste móvel A tabela anexa refere-se sòmente ao
(fig. 4). M = 1.
A medição é feita numa extensão de den- Quando se tratar de uma engrenagem de
tes segundo o número de dentes e ângulo de M = 2, S... ou outro qualquer, basta multi-
pressão da engrenagem. A posição Para se plicar o resultado referente ao M = 1 pelo
efetuar esta medida é conforme a indicada ~ ó d desejado.
~ l ~
na figura 5 e 6.
EXEMPLO:
4 medida "W" é de valor especial, pois
permite o ajustamento direto nas máquinas. Uma engrenagem com 20 dentes, mó-
As espessuras dos dentes para o engrenamento dulo 2,5 e ângulo de pressão de 15O, para a
sem folga são examinados, (fig. 6) medindo verificação da medida "W" na tabela consiste
uma distância "W" no círculo de base que no seguinte:
representa vários passos mais a espessura de 1 - Consulte a tabela na coluna de 15O re-
um dente. ferente a Mn = 1.
Para medida de 4 dentes, temos: 2 - Procure na coluna de N (n.O de dente)
o valor dado, igual a 20 dentes.
M4=3 Pc+S
3 - Verifique na coluna "n" o número de
E quando se medir em N (número de dentes, que devem ser medidos, igual
I dentes) será:
Mn = (n - 1) Pc +S
Para os ângulos de engrenamentos de
a 2.
4 - Toma-se a constante que se segue na
coluna de Mn = 1, que é 4,6706.
5 - Multiplica-se a constante (4,6706) pelo
14O 30', 15O e 20° e para os números de den-
módulo conhecido (2,5)
tes de 4 até 300 foram calculados e fixados
em tabelas (anexas) os respectivos valores 4,6706 X 2,5 = 11,676.
Fig. 5 Fig. 6
138
MEDIÇÃO DE DENTES DE ENGRENAGENS FBLHA DE
FRESADOR TABELA INFORMAÇAO 13.9
TECNOLóGICA
ir
Continuo
139
I FRESADORirnl= r.1
, J
:: . MEDIÇÃO DE DENTES DE ENGRENAGENS
TABELA
FBLHA DE
INFORMAÇÁO
TECNOL6GICA
13.10
Continuoçõo .
140
-. - * - k
FBLHA DE
ENGRENAGEM HELICOIDAL
FRESADOR (Estudo de construção da engrenagem) TECNOL6GICA
INFORMAÇAO
15.1 a
M = Módulo
Mf = Módulo frontal
Dp = Diâmetro primitivo
De = Diâmetro externo
Pn = Passo normal
Pf = Passo frontal
N = Número de dentes
aparente
cc = Ângulo da hélice
M
Mf=-
COS =
h=2,157 X M
cos = X De
M=
N + 2 cos
-- -"
<,
Exemplo: N = 32 '
,.,!+?,f.$!
.%>.
! L'
'+I+* .-~;,:r; -
M = 4 ;3 <%.I
e~+~~ap~,,-,'y~'
! :h & t i ;+
k&&.~-~&&&~&&&~-,~
F.2
-, , ,;= 2009..
-C
1 COS
M 4 4
-- - 4,25 mm
Mf=-
cos cc cos 20° 0,939
Dp = Mf X N = 4,25 X 32 = 136 mm
De=Dp +
2 M = 136 (2 X 4) = 136 + + 8 = 144mm
Pn = M T = 4 X 3,14 = 12,56 mm
Pn 12,56
pf=- x -- - 13,37 mm
cos cc 0,939 NOTA:
Para a abertura dos dentes usa-se uma fresa
N 32 32 para número aparente = Na, que no exemplo,
Na=X------ - 38.
cos cc 0,939 - 0,827 será a fresa n.O 6-M 4.
151
-
Dp = Diâmetro primitivo
Dr = Comprimento da hélice
Mf = Passo da hélice
h = Passo do fuso
M = Relação do divisor
A C engrenagens motores
- =
B engrenagens movidas
Eixo da ferramenta
Fresagem normal
i Ângulo da hélice
Eixo do ferromenta
.7
/
Eixo da mesa nor
/'
9. \
T = lnclinacáo do cabecote
COMPARAÇAO DE MEDIDAS EM
POLEGADAS E MILíMETROS
Milime- Frayões de Polegada Milime- Frações de Polegada Milíme- Pole- Milíme- Pole- Milime-
tros Polegada Decimal tros Polegada Decimal tros gada tros gada tros
' f , s,::;.
2, :c- i,
'
0,3968 jll/32,,., 0,3437 43/64; 0,6718 f17.0653 1 25.3995 22 558.789
0.7937 i2:3$6K, 0,3593 $&@$..il.l/.16.i 0,6875 ~17.1621 2 50.7990 23 584.189
i;1906 318 0,3750 45/64 0,7031 - J7.8590 3 76,1986 24 609.588
15874 25464 n; 0,3906 Z8,/33rr 0,7 187 ';,68.2559 4 101.598 25 634.998
1.9843 13/32 0,4062 ,10$h 47/64 0,7343 f18.6527 5 126.998 26 660.007
2.3812- 27/64 0,4218 :!O;%$@$$ 314 0,7500 ',-19.049íi 6 I 152.397 27 (385.407
2.7780 7/16
3.1749 29/64
3.5718 15/32
0,4531 .a$&. .
0,4375 ;i&&% 49/64
0,4687 @~[@.&&$'
0,7656
2v?2+. 0,7812
31/64 0,7968
iã9.4465
219.8433
20.2402
7
P
9
. 176.797
205.196
228.596
28 710.806
29 736.206
30 761.605
3.9685 31/64 0,4843 .,$&@@i l&./.16:lS90,8125
c 20.6371 10 253.995 31 787.004
4.3655 112 0,5000 -12';"6997' 53/61 0,8281 21.0339 11 279.394 32 812.404
4.7624 33/64 0,5156 ~13",09@ 27/32 0,8437 21.4308 12 304.794 _ 33 837.804
5.1592 17/32 0,5312 ..13.4934' 55/64 0,8543 21.8277 - 13 330.194 34 863.203
5.5561 35/64 0,5468 d3.8903 718 0,8750 22.3215 14 355.593 35 888.603
5.9530. 9/16 0,5625 14.2812 57/64 0,8906 .-22.6214 15 380.993 36 914.002
6.3498: "37/64 - 0,5781 '?4'%&@' 29/82 ' 0,9062 723.0183 16 406.392 37 939.401
6.7467 19/32 0,5937 t5.08~9 59/64 0,9218 '23.4151 17 431.792 38 964.801
7.1436 39/64 0,6093 r5.47T8' 15/16 0,9375 24.8120 18 457.191 39 990.200
7.5404 518 0,6250 15:8?47. 61/64 0,9531 '
'24.2089 19 482.591 40 1015.600
7~93731 41/64 0,6406 16:.~715- 31/32 0,9687 24.6057 20 507.990 41 1040.999
83342 21/32 0,6562 .I6:6$pd 63/64 0,9843 '25.0026 21 *5/a.390
.
- . - ' , - :
,
i . .-
-i
<
I,
Duas de 24 dentes. Duas de 48 dentes. Uma de cada com número de dentes conforme
tabela abaixo:
28 40 86
32 44 72 1O0
Para helicoidal à esquerda, usar uma intermediária. Para helicoidal à direita, usar
duas engrenagens de mudança e nenhuma intermediária.
PRECAUGÃQ
Não usar avanço automático para avanços abaixo de 72 000 mm. Avançar manual-
mente por meio da alavanca "X" do cabeçote divisor. Não usar avanço rápido para
avanços abaixo de 240 000 mm.
As duas engrenagens condutoras (B e D) e as duas engrenagens conduzidas (A e C),
podem ser trocadas para obter-se quatro possíveis combinações, de forma que quando o
arranjo interferir ou não alcançar, as outras combinações poderão ser experimentadas.
Engrenagem " A não deve ser substituída por "B" nem "C" por "D" e vice-versa.
- --
--
- ,
100 24 56 44 32 100 64 86
,,
100 ,45:'7#$l;,k:. 24 56 32 24 44 28 64
86 ) 4&,056+,*-a".
-,
24
w G p8 64 44 24 56 48 86
100 .,,:46:@s'07r.1'
sriwLi
I 24
r*p 40 32 32 64 48 100
28 64 44 24 44 32 72
28 64 32 28 64 40 72
24 40 28' 24 64 56 86
32 72 44 40 72 44 100
28 72 44 28 64 56 100
24 56 40 44 100 48 86
24 40 24 24 72 64 86
100 48.2I&i0 24 100 72 28 100 64 72
86 48.720' 24 44 32 24 64 48 72
100 . 48.849, 28 64 40 32 56 44 100
86 yT8,ggqrE:, 28 44 32 28 72 56 86
i00 k9.086~i.i 24 44 24 24 44 40 86
86 49.128 40 100 44 28 44 40 100
100 49.368 24 56 48 32 64 44 86
86 49.608 32 72 40 28 48 44 100
86 49.992 24 64 40 24 40 24 56
100 50.016 28 100 64 28 48 32 72
64 $3@$32"! 24 86 48 40 100 56 86
86 u5.&.400:i ; 24 I 64 56 24 44 48 100
PRECAUÇÃO
Para esta página da tabela usar sòmente avanço manual.
Não usar o automático ou o rápido nos avanços indicados nesta página.
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS COM FBLHA DE
FRESADOR FUSO DE 6 mm E DIVISOR 1/40 (em milímetros) TECNOL6GICA
INFORMAÇAO 15.7
I
AVANÇO
-
A B C D AVANÇO A B C D AVANÇO A B C D
- 1 - ?
PRECAUÇÃO
157
I
I
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS COM FBLHA DE I
FRESADOR FUSO DE 6 mm E DIVISOR 1/40 (em milimetros) INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
15.8
.
AVANÇO
I: f
A B C D AVANÇO
I
1 D AVANÇO
1
I
~~~~~~~-
:-109.154
109.Q8 24 44
28 44
44 72
40
40
64 I1
48 :?;~22!.11
56 i.,'J22.18
86 ,;d.22.23:
86 - l34:40.
44 135.00
72 " 135177
e. G
'
i k;109.39 56 40 28 86 ,122:52 48 136.75
1;09.61-' '
72 44 24 88 i '115?2:78 86 137.14
'1109.TS 40 56 64 100 ::::122.86 72 137.52
'
109.973 .
109.99
72
44
44
72
28
48 i!
100 122.88
64 ,";'123.24'
h' i
100 137.59
100 138.14
I PRECAUÇXO
1 158
- ,bs. ' FRESADOR
I TABELA DE HZLICE EM FRESADORAS COM
FUSO DE 6 mm E DIVISOR 1/40 (em milímetros)
FBLHA DE
INFOU~CÃO
TECNOL6GICA
1 11
15.9
A B C D 1 AVANÇO I
. 44 32 40
64 48 48
44 40 28
48 56 48
'
48 100 86
100 72 40
: 64 44 32
: 40 72 56
56 48 48
86 44 24
56 24 28.
48 40 24
'40 56 44
72 48 28
72 56 44
72 48 44
100 56 32
64 48 28
56 100 86
100 56 24
72 40 32
28 64 86
-
56 40 48
44 28 24
24 64 72
44 100 86
64 44 40
100 48 28
56 32 28
40 64 48
44 86 64
86 56 32
64 40 24
44 48 48
32 100 86
100 64 32
100 56 28
86 48 28
72 48 40
64 44 48
44 72 64
32 64 56
72 44 24
64 40 44
56 44 40
PRr,iJAtT- '
201.60 72 48 56 :%21i14j 86 40 24 56
202.49, 72 32 24 100 48 32 72)
PRECAUGAO
160
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS COM F6LHA De
*. ! ,FRESADOR FUSO DE 6 mm E DIVISOR 1/40 (em milímetros) INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
15.1 1
I
PREGAUSAU
Nos avanços indicados nesta página tanto poderá ser utilizado o avanço automático
como o rápido.
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS COM FõLHA DE
PRESADOR FUSO DE 6 mm E DIVISOR 1/40 (em milímetros) TECNOL6GICA
INFORMAÇAO 15.12
L
PRECAUGÃO
Nos avanços indicados nesta página poderá ser utilizado tanto o avanGo automático
como o rápido.
162
Nos avanços indicados nesta página poderá ser utilizado tanto o avanço automático
a63
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS COM FBLHA DE
FRESADOR FUSO DE 6 rnm E DIVISOR 1 / 4 0 (em milímetros) INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
3 5-14
L
44 820.80 86 44 56 32
614.40 86 24 40 56 703.68 86 48 72 44 822.96 72 48 64 28
616.08 56 24 44 40 704.16 64 24 44 40 825.12 100 32 44 40
617.04 72 24 48 56 705.36 72 28 64 56 829.20 86 28 72 64
619.20 86 24 72 100 709.44 86 32 44 40 833.28 100 24 40 48
623.28 100 44 64 56 714.24 100 28 40 48 837.12 100 24 72 86
624.96 100 24 40 64 716.64 86 24 40 48 837.60 100 56 86 44
625.44 86 44 64 48 717.60 100 28 72 86 840.00 72 24 56 48
627.84 100 32 72 86 720.00 72 32 64 48 842.40 86 28 64 56
628.32 72 40 64 44 725.52 86 32 72 64 843.84 100 32 72 64
628.56 44 24 40 28 727.20 100 48 64 44 844.32 86 44 72 40
630.00 72 32 56 48 731.52 64 24 32 28 848.64 72 32 44 28
631.92 86 28 48 56 732.96 100 44 86 64 853.44, 64 24 32 24
636.48 100 44 56 48 733.44 44 24 40 24 857.04 100 32 64 56
637.92 100 28 64 86 734.64 100 28 48 56 859.92 86 32 64 48
640.08 64 28 56 48 737.04 86 24 48 56 864.00 72 32 64 40
642.96 100 48 72 56 740.64 72 28 48 40 872.64 100 44 64 40
645.12 86 28 56 64 744.24 100 24 64 86 875.04 100 48 56 32
648.00 72 32 48 40 746.64 64 24 56 48 880.08 48 24 44 24
651.12 100 24 56 86 750.00 100 28 56 64 884.64 86 28 48 40
651.60 100 44 86 72 750.48 86 40 64 44 888.96 100 24 64 72
653.28 56 24 28 24 752.40 86 24 56 64 895.92 64 24 56 40
654.48 72 24 40 44 754.32 64 28 44 32 897.60 72 28 64 44
655.20 86 28 64 72 756.00 72 32 56 40 900.00 72 24 40 32
656.16 100 32 561 64 762.00 100 72 64 28 903.12 86 32 56 40
656.64 86 40 56 44 763.68 100 44 56 40 909.12 100 24 40 44
658.32 64 28 48 40 764.40 86 24 64 72 914.40 64 24 40 28
660.00 56 32 44 28 767.76 100 56 86 48 916.32 72 24 56 44
663.36 86 40 72 56 768.00 64 28 56 40 916.80 100 24 44 48
666.72 100 32 64 72 770.16 56 24 44 32 921.36 86. 28 40 32
668.88 86 24 56 72 771.36 100 56 72 40 925.68 72 28 48 32
670.08 86 28 40 44 774.00 86 48 72 40 933.36 56 24 40 24
672.00 100 64 86 48 777.84 100 24 56 72 935.04 100 28 48 44
673.20 72 28 48 44 779.28 100 28 40 44 938.16 86 32 64 44
673.44 100 28 44 56 780.48 86 24 40 44 942.96 100 28 44 40
675.12 100 40 72 64 785.52 72 32 64 44 946.08 86 24 44 40
675.60 86 28 44 48 785.76 100 28 44 48 947.76 86 28 72 56
678.96 72 28 44 40 788.40 86 24 44 48 954.48 100 32 56 44
681.84 100 32 40 44 792.00 72 24 44 40 960.00 72 24 64 48
ECAUGÃO
Nos avanCos indicados nesta página poderá ser utilizado tanto o avanço automático
como o rápido.
164 .
TABELA DE H*LICE EM FRESADORAS COM FBLHA DE
FRESADOR FUSO DE 6 mm E DIVISOR 1/40 (em milimetros) INFORMAÇÃO
TECNOLóGICA
15.1 5
Nos avanços indicados nesta página poderá ser utilizado tanto o avanço automático
como o rápido.
.
FRESADORA COM O FUSO DE 1 //a" E DIVISOR 1/40
Quando a hélice for maior que 149,31, 1.O) 167,5 + 3,5833 = 46,7446
usa-se 1 jogo de 6 engrenagens.
766
F6LHA DE
FRESADOR CURVAS ("CAMES") INFORMACAO 16.1
TECNOL6GICA
Curvas ("carnes") são mecanismos com su- o seguidor move-se em uma direção
perfície ou entalhe de forma especial, desti- perpendicular ao eixo do "carnes".
nado a produiir um movimento particular
num segundo elemento denpminado "segui- 2.O Curvas cilí'ndricas, nas quais o se-
'dor". A forma da curva ("carhe") depende do guidor move-se paralelamente ao
movimento que se deseja e do tipo de segui- eixo das mesmas.
dor empregado. O tipo de curva ("carne") é Tipos de movimento. As curvas ("cames")
determinado pela relação exigida entre par- podem ser projetadas para um mo-
tes e pelo movimento de ambas. vimento uniforme, variado ou harmônico.
~i~~~de curvas (ucamesn). A direçgo do Em muitos casos, a combinação dêstes movi-
movimento do seguidor em relação ao eixo mentos, com superfícies dispostas de modo a
das curvas (“carnes'') detemina dois tipos ge- provocar KIma elevação ou quebra brusca, ou
rais dos mesmos: a manter estacionário o seguidor, determinam
a forma completa da superfície das curvas
1.O Curvas radiais ou de placa, nas quais ("cames")
Comes de flonco
Carnes de face
169
J
I FRESADOR CURVAS ("CAMES")
I
j
I
Para determinar o passo da hélice têm-se que conhecer elementos como penetração
da ferramenta por grau.
Exemplo:
Calcular o passo da hélice (Ph), sabendo-se que a penetração da ferramenta (pr) é
igual a 5 mm num ângulo de 22O 30'.
pr X 360°
Ph =
8
_ I
.. - ._ x - , . ---
__.
._. A
".,,,
Então,
A C
Determinação das Engrenagens - -
B D
pf = passo do fuso = 6 mm
C = coroa = 40 dentes
Outro exemplo:
Determinar o passo da hélice sendo dados: pr = 20 e oc = 70°.
102,85
Na fração encontrada encontra-se um resultando com decimais, assim é im-
240
possível a determinação das engrenagens.
Mas, se aproximar o valor de Ph ao mais próximo do real que seja divisível pelo
seu denominador 240, então o cálculo determinará as engrenagens. Esta aproximação
altera a penetração sem prejudicar o funcionamento do carnes.
Então aproximando Ph temos:
FBLHA DE
FRESADOR "DIAMETRAL PITCH" INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
17.1
2-18
Dt- 6
n - 1,9i Z
Dp- 3"
FORMULA:
N N+2
Diametral Pitch (DP) = - ou
DP De
N+2 2
Diâmetro externo (De) =
DP ou D p + =
N . De N
Diâmetro primitivo (Dp) =
N+2
OU -
DP
De =
N4-2 - 18+2
= 1,666"
DP - 12
N 18
- 1,500"
D p = ~ --
- -12
2,157 2,157
h=------
DP
-
12
- 0,179"
Di = De - 2h = 1,666" - 0,358" = 1,308".
EM HÉLICES
POLEGADA
FRESADORA COM O FUSO D E 1/4" E DIVISOR 1/40
P h A B C D P h A B C D P h A B C D
"-670; 24 86 24 iw i:5?7: 24 44 28 roo ;1;886. 24 56 44 ioo
HLLILLS ~LM POLEGADA
FRESADORA COM O FUSO DE 1/4" E DIVISOR
HÉLICES EM POLEGADA
FRESADORA COM O FUSO DE 1/4" E DIVISOR 1/40
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS FBLi-iA DE
FRESADOR (em polegadas) INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
17.7
H~LICES EM POLEGADA
FRESAD A COM O FUSO DE 114" E BIVISOR 1/40
- - .-e
HELICES EM POLEGADA
FRESADORA COM O FUSO DE 1/4" E DIVISOR
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS FBLHA DE
FRESADOR (em polegadas) INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA 17.9
HÉLICES EM POLEGADA
FRESADORA COM O FUSO DE I/# E DIVISOR 1/40
.,.-
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS F6LHA DE
FRESADOR (em polegadas)
INFORMAÇAO 17.10
TECNOL~GICA
HÉLICES EM POLEGADA
FRESADORA COM O FUSO DE 1/4" E DIVISOR 1/40
182
I
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS F6LHA DE
FRESADOR (em polegadas) INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
17.1 1
POLEGADA
FRESADORA COM O FUSO DE 1/4' E DIVISOR 1/40
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS FBLHA DE
FRESADOR (em polegadas) INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
17.13
6 HELICES EM POLEGADA
FRESADORA COM O FUSO DE 1/4" E DIVISOR 1/40
.,.-
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS FBLHA DE
FRESADOR (em polegadas) TECNOLóGICA
INFORMAÇÃO 17.15
HELICES EM POLEGADA
FRESADORA COM O FUSO DE 1/4" E DIVISOR 1/40
iai.
HELICES EM POLEGADA
FRESADORA COM O FUSO DE I/# E DIVISOR 1/40
F3LHA DE
R' - FRESADOR
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS
(em polegadas) TECNOLÓGICA
INFORMAÇÁO 17.18
.
HELICES EM POLEGADA
I FRESADORA COM O FUSO DE l/dl E DIVISOR 1/40
-
a
.
48 36.46 100 24 56 64 [ r l . ~ ~ % ~ ~roo
.l 40 72 44
""
th4~95.1
33.00 40 36.46 IWJ 24 28 32 86 28 64 48
33.33 100 24 32 40 36.67 48 24 44 24 i40.95. 86 zq 64 56
33.33 roo 48 64 40 36.67 64 aq 44 32 )4qF$5. 86 24 32 28
33.33 64 24 40 32 36.67 56 24 44 28 1 . 72 28 64 4 0 '
v I
190
- L... L
' - -. - -. . - --- - -
- -
2..
7 . - -. 7
-
*- '-
TABELA DE HÉLICE EM FRESADORAS FBLHA DE
FRESADOR (em polegadas) INFORMAÇÁO
TECNOLóGICA
17.19
I.
HELICES EM POLEGADA
FRESADORA COM O FUSO DE 1/4" E DIVISOR 1/40
4- I
I
I
L. I
I
I
I
I'
. A
9
v*..:
4
a. 8
i
l INTERME-
I DIARIA
m o \ , g g ; ; ~ g g g ; ; g s ~ s g g g ~ ~ ; : g ~ p o 2 g l N T E R M E -
0 3 0 0 -
DIARIA
g & ~ N g g & ~ N $ g % &N W
~ P
g g & ~ ~ * ENGRENAGEM
~ % ~ g C ; g ~ ~
I DO FUSO
. 3 HELICE EM
POLEGADAS
ENGRENAGEM
I DO DIVISOR~
IQ INTERME-
f al DIARIA
I I I - O
29 INTERME-
DIARIA
ENGRENAGEM
O
DO FUSO
3 HÉLICE EM
I POLEGADAS
ENGRENAGEM
- DO DIVISOR
lg INTERME-
- -
DIÁRIA
I
1 29 INTERME-
! DIARIA
I
~3 ENGRENAGEM
DO FUSO
-
I RETIFICADOR
I OBJETIVOS DA RETIFICAÇÁO. CONDIÇÕES DE
TRABALHO. AÇÃO CORTANTE DO REBOLO. I I~~!$,"~Aç~o
TECNOLÓGICA
IE SE FAZ A RETIFICAÇÃO
1) Para dar melhor acabamento às superfícies 3) Para retificar peças que tenham sido de-
que tenham sido usinadas em outras má- formadas ligeiramente durante um pro-
quinas ferramentas, como, por exemplo, cesso de tratamento térmico (têmpera, re-
: a furadeira, o torno, a plaina, a fresadora. venimento, recozimento, cementação, ni-
Estas máquinas elaboram superfícies nas truração).
quais os gumes das ferramentas deixam 4) Frequentemente, o acabamento de uma
rugosidades ou saliências e rebaixos. Po- peça para dar-lhe medidas precisas e su-
dem estas ser quase insignificantes, mas perfícies de alta qualidade, sòmente pode
impedem o emprêgo da peça nos casos em ser feito depois de estar ela endurecida
que se exija alta qualidade de superfície. pela têmpera, ou pela cementação, ou
Para dar às superfícies tal grau de perfei- ainda pela nitruração. Em tais casos, de-
ção de forma e de precisão de medidas que vido à dureza da superfície a atacar, sò-
permita a obtenção de peças intercambiá- mente é possível o emprêgo dos rebolos.
veis, isto é, peças pràticamente idênticas Suas partículas abrasivas, de dureza e fi-
e por isso capazes de ser substituídas umas nura extremas, e, além disso, a precisão da
pelas outras. É essa uma exigência da in- manobra que determina o leve contato do
dústria moderna que, para atender a ra- rebôlo com a superfície, permitem o aca-
zões econômicas, produz peças seriadas em bamento desejado, pela gradual remoção
grande escala. de camadas finíssimas de material.
Os rebolos, de variadas formas e di- deza, até embotar. Devido à sua estrutura
versos tamanhos, são verdadeiras ferramentas cristalina, quebra-se e apresenta novas ares-
cortantes dotadas de milhares de dentes duros tas cortantes contra a face que está atacando
e agudos - os grãos abrasivos - cuja adesão (fig. 2).
se mantém por uma substância aglomerante O processo de fratura é gradual, pros-
(figs. 1 e 2). seguindo com o avanço do trabalho. Chega
2) Os grânulos finos cortam cavacos menores um momento em que cada partícula abrasiva
e produzem uma superfície mais lisa, mais desgasta-se tanto e o atrito produz tal calor
bem acabada. Esta é uma AÇÃO DE ACABA- que ela se solta do aglomerante e é expelida
MENTO OU DE RETIFICAÇÃO. da superfície do rebolo pela pressão resultante
do atrito. Nova partícula, de arestas agudas,
Cada grão abrasivo vai cortando gra- toma o seu lugar e dessa forma prossegue a
dualmente a superfície até perder sua agu- ação cortante do rebolo.
QUESTIONARIO
QUESTIONARIO
127 Não tente £azer a máquina trabalhar 16) Verifique se todo o equipamento de se-
quando a correia está deslizando. Preste gurança (guardas e protetores) está em
especial atenção à correia de acionamento seu lugar.
do eixo do rebôlo. 17) Evite conversa quando a retificadora es-
13) Mantenha sempre protegidos os instru- tiver funcionando.
mentos de medição e de controle, quando 18) Enrole as mangas da camisa.
não estiverem em uso. 19) Não use gravata.
14) Na retificação de acabamento, se for ne- 20) Mantenha a camisa enfiada no cós das
cessário parar a máquina por muito tem- calças. Qualquer parte solta da sua ca-
po (por exemplo, para a merenda ou misa pode ser apanhada entre a peça e o
durante a noite), não ponha o rebôlo rebôlo em alta velocidade, e arrastá-lo
para a máquina.
em contato, imediatamente após a par-
tida do motor. Muitas peças têm sido 21) Use um gorro ou um casquete. Cabelos
inutilizadas pela não observância desta longos e despenteados são causa de aci-
dentes perigosos.
regra. Deixe a máqulna girar livremente,
durante 5 minutos, para aquecimento. 22) Não são de boa regra brincadeiras e gra-
cejos durante o trabalho. Lembre-se de
15) Ao executar qualquer operação, em qual- que outras pessoas trabalham próximo e
quer tipo de retificadora, use óculos de em volta de você. A segurança de todos
proteção. deve ser resguardada.
NORMAS TRADUZIDAS DO LIVRO "MACHINE TOOL OPERATION" DE HENRY D. BURGHARDT E AARON AXEL-
ROD (Edit. MC GRAW-HILL BOOK)
- -
-
-
FIXAÇãO DIRETA -
NA
. MESA
- - DA
. RETIFICADORA
As peças maiores, e cuja forma per- fusos de fixação. Da mesma forma como se
mite o emprêgo de grampos, parafusos, calços, fixam peças diretamente na mesa da. plaina
etc., podem ser fixadas diretamente na mesa limadora (assunto tratado em informação tec-
da retificadora. Dispõê esta mesa - como a nológica anterior), procede-se, para a fixação
de várias outras máquinas ferramentas, por de peças na mesa da retificadora plana, utili-
exemplo a furadeira, a plaina e a fresadora - zando-se, conforme a conveniência, os diver-
de ranhuras com a seção de um "tê" invertido sos tipos de grampos, cunhas, cantoneiras, etc.
nas quais se podem alojar as cabeças dos para-
Uma vez fixada a morsa na mesa pelos trole usual de precisão da morsa e sua fixação
meios normais (parafusos através das ranhuras - paralelismo do fundo, da face da mandí-
em "T" da mexa e das fendas das orelhas exis- bula móvel, etc - de modo semelhante ao
tentes na base da morsa), prende-se a peça a indicado quando se tratou da operação da
retificar entre as mandíbulas. Usam-se os cal- morsa na plaina limadora (informação tecno-
ços que forem necessários e procede-se ao con- lógica anterior).
A peça a retificar deve ser submetida - seja diretamente na mesa, seja na morsa -
a rigorosa limpeza. Também devem estar constitui uma providência importantíssima,
perfeitamente limpos todos os dispositivos e sem a qual o trabalho de retificação pode vir
acessórios de fixação, tais como parafusos, a ser totalmente inutilizado.
porcas, arruelas, grampos, placas, calços, can- Deve-se lembrar que qualquer sujeira,
toneiras, morsas e ranhuras da mesa. por leve que seja, ou uma pressão de apêrto,
O controle prévio das partes ou dos capaz de empenar ou deslocar a peça, pode
acessórios (calços de precisão, por exemplo) concorrer para um trabalho defeituoso de re-
que podem influir na correta fixação da peça tif icação.
Usa-se fixar, na face plana de uma Há dois tipos diferentes de placas mag-
Placa Magnética, as peças pequenas ou de néticas que, embora com aparência exterior
pouca espessura, sujeitas fàcilmente a defor- semelhante, se caracterizam pelo processo de
mação ou de fixação difícil senão impossível magnetização da sua face superior que, em
pelos outros processos indicados. ambos, é plana e lisa.
r
F6LHA DE
MEIOS DE.FIXAÇÃO DA PEÇA NA MESA DA
RETI FICADOR
RETIFICADORA PLANA. PLACA MAGNÉTICA.
INFORMAÇÁO
TECNOLóGICA 1.8
I
Circuitos mognétlcos
Fixoçõo. com / E%@ A Fio de olimenta~do
grompo e
parafueo
Ranhura
da mesa
Fig. 1
FBLHA DE
FORMAS DOS REBOLOS DE RETIFICAÇAO. INFORMAÇÁO .1,11
RZTIFICADOR FIXAÇÃO DO REBOLO NO EIXO:
I
TECNOL6GICA
Figs. 1 a 7
2.O GRUPO
REBOLOS DE PICATO as
Figs. 8 a 15
Figs. 16 a 27
*. - - r&-
-
--
I
I FORMAS DOS REBOLOS DE RETIFICAÇAO. FGLHA DE
,
i h C . RETIFICADOR FIXAÇÃO DO REBOLO NO EIXO. INFORMACAO '
'1 12
i TECNOLÓGICA
I
'.
C:)I
,U I ' FIXAGÃO DO REBOLO NO EIXO DA RETIFICADORA
11 \ , . 4.
I QUESTIONARIO
1
1
1) Faça Os esbosos de várias formas de rebolos.
I
i
2) Indique, com esboços, alguns tipos de perfis de rebolos.
1
3) Por que é importante a montagem do rebôlo? Qual o meio simples
I
de testar um rebôlo, antes de montá-lo no eixo?
t
4) Explique, com esboços simples, as montagens do rebolo de furo e
I
I do de anel.
i
j
+
f
.
CONDIÇõES GERAIS PARA A ESCOLHA DE F6LHA DE
; IETIFICADOR REBOLO DE RETIFICAÇÃO INFORMACÁO
TECNOLÓGICA 1-13
I
Os rebolos para retifica~ão,de varia- As características relativas à espécie do
dos tipos e formas, devem ser escolhidos para Abrasivo, granulação, grau, estrutura e tipo
cada tarefa, tendo em conta as recomendações de aglomerante já foram, ,em,têrmos gerais,
e especificações dos fabricantes.
-. . definidos (57 que trata especialmente de re-
- , bolos). -. .I
. . . .. ---
\ .
I I
Duros e quebradiços
Brandos e m a l e i r e i s
UTERIAIS A RETIFICAR
I
Granulação a b r a s i v a f i n a
~ r a n u l a ç ã oa b r a s i v a mais g r o s s a
GRAU DO AGLOMERANTE
'I
Duros Aglomerante de grau macio
Brandos ) Aglomerante de grau duro I
MATERIAIS A RETIFICAR ESTRUTURA DA GRANULAÇÃO
Duros e quebradiços ~ r a n u l a ç ã oc e r r a d a ,
Brandos e maleáveis Granulação a b e r t a
I TIPO DO AGLOMERANTE
~e t i f i c a ç ã o f i n a Fina Ilesinbide-Borracha-~analaca -
I
. . . .
.
v w
r'&
CONDIÇõES GERAIS PARA A ESCOLHA DE FBLMA DE
RETIFICADOR REBBLO DE RETIFICAÇÃO INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
1,I 4
I Grosso I Macio I
4 - NATUREZA DA OPERAÇÃO
II ~smerilhação pesada,
TIPO DE OPERAÇXO I TIPO DE AGLOYEBANTE
rebarbação de peças fundidasl BesinÓide-~orracha-~omalaca I
I Corte com rebolos de disco
IBetifica~Íode precis~o(cilin&ica.internaouplinr)~
- Vitrificado I
mrnpi0)l BssinÓide-~orracha- aia laca
[Betif icação de alta qyalidade (rolamentos~pm I
5 - VELOCIDADE DO REBOLO
1.O) Quanto mais alta a velocidade do rebolo em rela~ãoà velocidade da peça, mais bran-
do deve ser o grau do aglomerante.
2.O) Os aglomerantes orgânicos (resinóide-borracha-goma-laca)devem ser empregados para
velocidades mais altas.
I Ferro MATERIAIS
fundido
A RETIFICAR
,
ABRASI V0
C a b . sillcio
(~~ANULAÇ~O
30 ou 36
GRAU
I ou J
Aço doce e aço fundido Ox. alaminio 36 ou 46 I 1 J ou K
Aço de ferramentas Ox. aluminio 36 ou 46. H
Aço rápido Ox. alumlnio 46 C ou H
Aço inoxitável macio Carb. silioio 36 H
Alumini o Carb. silloio 30 a 46 H ou I
Cobre Carb. silicio 30 ou 36 H ou I
Bronze fosforoso Ox. aluminio 36 ou 4 6 H
CAUSAS E DEFEITOS NA RETIFICAÇÁO. FBLHA DE
RETIFICADOR? , RECONDICIONAMENTO E RETIFICAÇAO DOS INFORMAÇAO 1 15
REBOLOS. TECNOL6GICA
Oiaca ondulado
Fig. I
CAUSAS E DEFEITOS NA RETIFICAÇÃO. P6LHA DE
RETIFICADOR RECONDICIONAMENTO E RETIFICAÇAO DOS INFORMACAO 1,I 6
REBOLOS. TECNOLÓGICA
-
Na fig. 3 se vê um retificador de cilin- ilustra um dos modos de montagem de um
dro de aço estriado tipo "Hoss" e na fig. 4 retificador, em suporte adequado.
um retificador de bastão abrasivo. A fig. 5 I'
Fig. 4
-
m F I . ( = a B O R DE REBOLOS' CQM PONTA DE DIAMANTE
I
QUESTIONARIO
orro tronsvwsal
Rodo de o w w o
transversal do m s o
com anel groditodo
Fiç. 1 Fig. 5
Periferia
Superfície de ataque
de um rebôlo de copo de copo
.:.:..,.>.,:.'...
:
Rebdlo ,,
'i,
de copo
2.a) Retificação de Superfície Vertical com Deve-se observar que, no 1.O caso, há
rebôlo de Eixo Horizontal - O exemplo pequena &eu, de contato entre o rebôlo e a
está no esquema da fig. 3, que pode ser peça: uma estreitíssima faixa transversal da
realizado no tipo de retificadora da fig. periferia do rebôlo. No 2.O e no 3.O casos, a
1. O rebolo é o de Copo, cuja face de área de contato é muito maior, correspon-
ataque, no topo, tem a forma de uma dendo à área da coroa circular, cujo diâmetro
coroa circular (fig. 4). maior é o diâmetro do rebolo.
- -a
MODALIDADES DE RETIFICAÇÃO PLÀNA. FGLHA DE
RETIFICADOR APROXIMAÇÃO MICROMÉTRICA DO REBOLO INFORMAÇAO . 1.18
E DA PEÇA. TECNOLÓGICA
A velocidade de rotação do rebôlo é de PARA CADA TIPO DE REBOLO. Por suas expe-
grande importância: 1.O) Se for adotada velo- riências no estabelecimento de granula$io, es-
cidade muito baixa, há desperdício de abra- trutura e grau adequados, é o fabricante do
sivo e o trabalho produz pouco rendimento; rebôlo quem mais está apto para especificar
2.O) Se for empregada velocidade muito alta, os rebolos corretos para os diversos trabalhos.
há'aumento dé fôiça centrífuga e, como con-
sequência, a possibilidade de quebra do re- A VELOCIDADE DO REBOLO DEPENDE
PRINCIPALMENTE DO TIPO DE AGLOMERANTE.
bolo.
É DE TODO INTERÊSSZ EMPREGAR SEMPRE Devem-se distinguir, para o rebolo,
A VELOCIDADE INDICADA PELO FABRICANTE, duas espécies de velocidade.
1) VELOCIDADE PERIFÉRICA, ou
VELOCIDADE TANGENCIAL
Adotada pelas experiências e que se so, em metros, de um ponto P da periferia
exprime em metros por segundo: é o percur- do rebolo, durante o tempo de um segundo
(fig. 3). Designa-se pela letra V.
VELOCIDADES DE TRABALHO NA RETIFICAÇÃO FOLHA DE
RETIFICADOR INFOWAFÃO 2.6
PLANA. REFRIGERAÇÃO E LUBRIFICAÇÃO. TECNOLÓGICA
L
I '.
2) VELOCIDADE DE R ~ T A @ O DO REB~LO
Adotada na prática da oficina, é o nzimero de rotações do rebôlo, no tempo de
1 minuto (r.p.m.).
QUESTIONARIO
I
- i I
Fig. 3 Fig. 5
VERIFICAÇÁO DA P E R P E N D I C U m A D E DE - F ~ L H ADE
INFORMACIO 2.8
.
Foco de contoto
Fig. 6 Fig. 7
O cilindro padrão (fig. 6) tem suas duas Com ligeira pressão do apalpador (pou-
bases rigorosamente perpendiculares a qual- cos centésimos de milímetro), ajusta-se sua
quer geratriz da sua superfície cilíndrica. ponta no padrão, que fica encostado a um
Também a coluna padrão' (fig. 7) possui as anteparo de precisão (fig. 9). Move-se o mos-
duas bases rigorosamente perpendiculares a trador, de modo que o "zero" coincida com
qualquer dos quatro planos estreitos talhados o ponteiro.
nas suas arestas longitudinais e cuidadosa-
Retira-se o padrão e ajusta-se ao ante-
mente retificadas. A fig. 8 indica o modo de
paro, cuidadosamente, a face da peça que se
se proceder ao controle.
deseja verificar (fig. 10). Se o ponteiro se
mantiver no "zero", está rigorosa a perpendi-
cularidade da base com a face em contato com
PROCESSO
a apalpador.
Uso do comparador centesimal, tipo Conforme as dimensões do padrão e da
relógio, sôbre um desempeno de precisão e peça, essa verificação pode-se fazer sôbre o
com o emprêgo de um padrão, por exemplo, suporte de precisão do comparador, que pos-
o cilindro ou a coluna de precisão.
-,
ir
sui anteparo adequado. c,
; t
Fig. 9 Fig. 10
QUESTIONARIO
- v - . -
68 -- - -- -
RETlf lCADOR ': I PRINCIPAIS DEFEITC
RETIFICAÇÃO
APRESENTADOS NA
SUAS CAUSAS I FÔLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA I 2.9
DEFEITOS CAUSAS
As pontas do tôrno são cones duplos de se adaptam aos centros da p e p a tornear, com
aço, temperados e retificados, cujos extremos o fim de apoiá-la (figs. 1 e 2).
-
móvel, se chama contraponta (fig. 1).
O cone da haste dos dois (ponta e
contraponta) é estandardizado pelo sistema
" ~ o r s e "'O cone da ponta é sempre de 600 \ I
PmIM
(fig. 2). b
Fig. I
1) Para retirar a ponta da árvore do tôrno, Para afrouxar o apêrto da haste daixín
o
c
mantém-se sua extremidade, envolvida e m ponta no mangote, gira-se o volante do
estôpa, com uma das mãos. Com a outra cabeçote móvel da direita para a esquerda,
mão, dá-se uma pancada firme e m uma até que as extremidades internas da con-
haste própria que tenha sido introduzida traponta e do parafuso de movimento do
no furo da árvore. Dêsse modo se conse- mangote se toquem. Com uma ligeira
gue afrouxar o apêrto da haste da ponta pressão, girando no mesmo sentido, con-
e esta é retirada, em seguida, com todo o segue-se afrouxar a eontraponta.
cuidado, protegida pela estôpa. -'
PONTA E CO&RAPONTA. MONTAGEM DA PEÇA FBLHA -DE - -7
RETIFICADOR ENTREPONTAS. CUIDADOS EM VIRTUDE DA INFORMAÇAO 9.2
DILATAÇbO DA PESA ENTREPONTAS TECNOLÓGICA
_--
PONTA R10;TA"TVA
Neste tipo de ponta, que
é adaptado no mangote do ca-
beçote móvel, não há atrito. A
ponta de aço pròpriamente
dita, temperada e retificada,
gira com a peça (fig. 4).
É montada dentro de
uma bainha, cuja parte poste-
rior é em cone Morse, para se
adaptar no furo do mangote. ' 0-
~ n i r ea bainha e a hasté da
ponta rotativa se instalam três rolamentos, um dos quais de encosto. Assim, a ponta gira
suavemente e suporta bem esforsos radiais e axias ou longitudinais.
QUESTIONARIO
1) Que são a ponta e a contraponta? Para que servem?
2) Indique quais as providências para a montagem e desmontagem das
pontas.
3) Explique o que é a .contraponta rebaixada. Quando é usada esta
contraponta?
4) Explique qual a influência do calor de atrito. Que é a ponta ro-
tativa?
-
*I* .
' ' l-l-Aw&' PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS NA FBLHA DE
'RETI FICADOR RETIFICAÇÃO E SUAS CAUSAS INFORMAÇÁO 9.3
TECNOL6GICA
95
- --
- -
PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS NA FóLHA DE
RETIFICADOR RETIFICAÇÃO E SUAS CAUSAS INFORMAÇÁO
TECNOL6GICA
9.4
DEFEITOS CAUSAS
-
>
RETIFICADOR
I PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS NA
RETIFICAÇAO E SUAS CAUSAS I FOLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
1 9.5
FBLHA DE
RETIFICADOI
- PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS NA INFORMAÇÁO
RETIFICAPO E SUAS CAUSAS TECNOL6GICA
i. RETIFICAÇAO INTERNA
I
-
DEFEITOS CAUSAS
1.1 QUEIMADURAS E FENDAS - Velocidade excessiva do rebolo
-Velocidade muito fraca da peça
- Passada muito forte
- Ataque muito brusco do rebolo
- Velocidade de translação muito forte
- Falta de potência do motor
- Escorregamento ("patinar") das cor-
reias
- Má retificação do rebolo
- Rebolo muito duro ou lustroso
- Rebolo de grana muito fina
-Refrigeração insuficiente ou mal di-
rigida
- Líquido de refrigeração de composi-
ção mal dosada
- Má posição da mesa
- Mau paralelismo dos 'eixos, peças e
1.2 CONICIDADE rebolo
- Arvore porta-rebolo muito longa
- Rebolo muito mole
1 . 9 FACETAS
- Velocidade excessiva do rebolo
- Movimentação defeituosa da peça
- Má movimentação do rebôlo
- Jôgo na árvore porta-rebolo
- Arvore porta-rebolo muito fraca
- Vibrações da máquina
- Rebolo desequilibrado
- Rebolo muito duro
- Rebolo de grana muito fina
I
REGRAS GERATS DA "NORTON COMPANY" F6LHA DE
RETIFICADOR PARA A ESCOLHA DE REBOLOS INFORMACAO 10.3
TECNOLÓGICA
Use rebolos Alundum (de óxido de silício) para materiais de baixa resistência à
I alumínio) para materiais de alta resistência à tração, tais como: ferro fundido cinzento,
tração, tais como: aço carbono, aço liga, aGo ferro fundido em coquilhas, latão, bronze ma-
rápido, ferro maleável recozido, ferro batido, cio, alumínio, cobre, ligas muito duras, car-
bronzes tenazes. bonêtos cementados e materiais não metáli-
Use rebolos Crystolon (de carbureto de cos (mármore, pedras, borracha, couro).
A Placa Universal é um dos acessórios porque, apenas pelo giro de uma chave ajus-
da Retificadora que serve para a fixação de tada no furo lateral (fig. l), movimentam-se
peças a serem Retificadas. O tipo mais co- as garras oú castanhas, AO MESMO TEMPO,num
mum, de três castanhas, é utilizado sobretudo fechamento concêntrico, até produzirem enér-
para peças cilíndricas ou hexagonais. A placa gico apêrto da peça.
universal permite centragem rápida da peça,
-
do pinhão cônico que, engrenado na coroa
- 1
cônica, produz o giro do prato. Como a ra- A . ,..
nhura da parte anterior do prato é em
espiral, os dentes inferiores de cada cas-
tanha são obrigados a deslizar nessa ra-
nhura, aproximando-se GRADUAL E SI-
MULTÂNEAMENTE do centro da placa.
Na operação de desapêrto, dá-se giro em
sentido contrário, e as castanhas se afas-
tam.
A placa universal é fixada na ár-
vore da Retificadora, por meio da rosca,
na parte posterior do seu furo central,
tendo um encosto que se põe em con-
tato, no apêrto, com um flange da ár-
vore (fig. 2).
Para que a centragem se faça si-
multâneamente, durante o giro do prato,
é necessário que os dentes inferiores das
castanhas tenham posi@es diferentes, em
cada uma. ''A .'f
Fig. 3
RETIFI IDO
I PLACA UNIVERSAL DE TRES CASTANHAS
I INFORMAÇÁO
.LHA DE
TECNOL6GICA
Cada castanha sòmente pode ser en- 3) desloque o prato em sentido inverso, o
caixada na ranhura própria. Assim, as três bastante para que o início da rosca plana
castanhas têm os números 1, 2 e 3, correspon- desapareça (f ig. 5);
dentes aos dos rasgos respectivos.
4) encaixe a castanha n.O 1, até que ela en-
Regras para a colocação das castanhas: coste na rosca plana;
I
1) limpe cuidadosamente as castanhas e os 5) gire o prato no sentido da seta (fig. 4) para I
rasgos;
"' gire o prato até que o início da rosca apa-
que a castanha n.O 1 se engrene na rosca I
plana. Encaixe, a seguir, as castanhas n.O
I reça no fundo da ranhura n.O 1 (fig. 4); 2 e n.O 3, procedendo da mesma forma.
Fig. 5 Fig. 4
CASTANHAS
Cada placa é normalmente equipada diâmetros externos pode pegar peças pelo
com dois jogos de três castanhas, todas elas lado interno com furos de diversos diâmetros.
de aço duro temperado, e rigorosamente aca; As castanhas, para grandes diâmetros exter-
badas. Um jogo serve para apertar peças de nos, podem prender as peças em qualquer
maiores diâmetros e outro para peças de me- um dos degraus, de acordo com a peça a ser
nores diâmetros (fig. 1). Além disso, sendo as torneada.
castanhas em degraus, o jogo para pequenos
QUESTIONARIO
1) Para que serve a placa universal? Por que produz centragem rápida?
2) Para quais peças é mais adequado o uso da placa universal?
3) Explique as regras para colocação das castanhas.
4) Explique resumidamente a constituição e o funcionamento da placa.
5) De que material são as castanhas e quais são as suas características?
6) Para que servem os dois jogos de castanhas?
VELOCIDADE DE TRABALHO NA RETIFICAÇÃO FÔLHA DE
CILÍNDRICA E CONICA. INFORMAÇAO 11-3
REFRIGERAÇÃO E LUBRIFICAÇÃO TECNOL6GICA
b A
VELOCIDADE DA PEW
VELOIDADEFFBIF&ICAS
DA PEÇA EM 1 6 1 2 )
~S~ POR SEGUNDO
MbTãRIAL
DESBASTE I ACABAMENTO RETIFICAÇXO INTERNA
AÇ 0 0.15 a 0.20 m/eeg
Aço temperado O, 20
Aço liga O, 15
Ferro fundido 0.25 a 0.30
Latão e bronze 0,30 a 0,35
~ l u d noi 0.30 a 0,35
3 - FUNCIQNAMEN'TO NOK,MAL
(Eig. H)
A - Para retificar furos.
Fig. 2 - Retificadora d e revolução interna '
O dispositivo porta-peça é fixado no
suporte da máquina. O porta-peça é orientá- contrário, haveria um balanço exagerado da
vel, a fim de permitir a realização de furos peça que impediria a usinagem.
cônicos. O comando de rotação (Mc) da peça
é frequentemente obtido por meio de motor C - Para retificar superfícies planas
elétrico autônomo. (em extremidade de eixo).
O dispositiuo porta-ferramenta ou por- Pode-se agir com o rebôlo como foi
ta-rebolo recebe três movimentos que se apli- dito acima ou ainda orientando-se o porta-
cam ao rebolo: peça perpendicularmente ao eixo do porta-
1.O - Rotação (M'c); rebôlo. Procede-se sempre por meio de passes
2.O - Translação longitudinal alter- sucessivos.
nativo (Ma), cujo comprimento iguala apro-
ximadamente o comprimento a furar: 4 - MONTAGEM DA PECA E SR
3 . O - Translação transversal (Mp). (SR = supafície de refert?.ncia)
Nas máquinas recentes êste movimento
de penetração é uniforme e independente do A peça é montada com castanhas de
movimento de vaivém (Ma). aço temperado ou doce ou por meio de um
mandril liso como num torno.
No fim do trabalho, o rebolo efetua
alguns vaivéns longitudinais (Ma), enquanto Posição - A centragem (SRI) e o esco-
o (Mp) é suprimido. ramento (SR2) são dados pelo porta-peça.
(Eixos do suporte e da peça confundidos).
B - Para retificar as superfícies exter-
nas de reuoluçáo. Arrastamento - É obtido por aderência
\
O rebôlo age em "mergulho", ou por entre as castanhas apertadas do mandril ou,
meio do carro. excepcionalmente, por "bridagem" (I).
O comprimento da peça é limitado,
(1) Colocaçáo de um dispositivo destinado a fixar
devendo L ser inferior ou igual a D. Em caso uma peça (N. T.).
C-- - - -7.77,-
3 4+~&i'
.-i -- - FBLHA DE
L( JRETIFICADOR ii. I
AS MAQUINAS DE RETIFICAR
INTERNAMENTE
áf
INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
11.6
- -.,
1 eixo de rotação;
2 - Bom balanço inicial, para impedir os
fenômenos vibratórios e as deformações;
3 - Retificações frequentes para restabelecer
o balanço e a forma;
4 - Existência de dispositivos de proteção
para o caso de rutura do rebôlo, consti-
tuídos por um cárter (ou protetor) des-
tinado a reter os fragmentos projetados.
m (a:cdrter
F6LHA DE
RETIFICADOR BALANcEAMENTO DE REBOLOS INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
11.8
- 1
. 1
1 RETIFICADOR
CALIBRADORES CBNICOS - (CONE
VElZIFICAÇAO - CONES NORMALIZADOS)
-- FBLHA DE
INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
18.1
34 - 28 1 1 Fig. 1 Fig. 2
X 100=-X 100=--
120 2o %-
Fig. 5 I
CALIBRADORES C6NICOS - (CONE - F6LHA DE
RETIFICADOR VERTFICAÇAO - CONES NORMALIZADOS) INFORMAÇÁO ? 8.2
TECNOLÓGICA I
.
- Má posijão da régua
--
- Barras tortas
- Pressão excessiva
- Má posição da régua
-Régua muito dura
- Mau alinhamento das guias laterais
- Ressalto na entrada ou na saída
I
DEFEITOS CAUSAS
j.
- Líquido de refrigeração sujo J
I
-Velocidade muito fraca ou muito forte
da peça (segundo a profundidade da
passada)
- Passada muito profunda
- Ataque muito brusco do iebôlo .
- Escorregamento ("patinar") das cor-
reias ..
- Má movimentação da peça
I
- Má retificação do rebolo
-Rebolo muito duro, lustroso ou em-
pastado
- Rebolo de grana muito fina r
I
i
I
- Refrigeração insuficiente ou mal di-
rigida
- Líquido de refrigeração de composi-
I
ção mal dosada
- Má posição da régua