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Falar e fazer é diferente de fazer a vontade do Pai

Mateus 7: 21 a 23

Ao longo do Sermão do Monte Jesus vem orientando os discípulos e à multidão acerca


dos princípios que regem o Reino de Deus. Considerando que a nossa caminhada com Cristo
vivendo e fazendo a vontade de Deus é determinante para nossa salvação, para herdar o Reino
dos Céus.

Jesus fez o que lhe competia para nos dar o direito à vida eterna, mas não basta
apenas falar que pertencemos a Ele ou fazer o que supostamente o agrada, existem ajustes a
serem feitos no caráter, um comprometimento com o que a palavra Dele pede de nós e com a
fé um Jesus dia após dia.

Nesse texto lido vemos algumas considerações feitas por Jesus que devemos tomar
consciência e pedir ao Espírito Santo que nos convença e nos converta, pois são ditas como
aviso aos que pretendem herdar o Reino dos céus.

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1) Não basta apenas chamar Deus de Senhor ou declarar que pertencemos a Ele para
entrar no Reino dos Céus
v.21 > Nem todo que me diz Senhor, Senhor...

Uma vez que o Cristão é convencido para a salvação e reconhece ao Pai como Senhor,
não vive mais como lhe parece conveniente, vive como servo.

João 12:26> Se alguém me serve, precisa seguir-me; e onde estou, o meu servo
também estará. Aquele que me serve será honrado por meu Pai.

É muito fácil afirmar coisas, principalmente quando estamos emocionados, mas Jesus
espera de nós mais que palavras.

Pedro em Lucas 22:31 estava sendo advertido por Jesus acerca de se converter. Ele já
andava com Jesus há anos e abriu sua boca com afirmações lindas e tocantes, na ocasião ele
disse: “Senhor! Estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão quanto para a morte”, mas ele
ainda precisava nascer de novo.

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v. 22> Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em
teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos
milagres?’

Nos dias de hoje também existem muitas discussões sobre as obras, as boas obras e
sobre o fazer...
Pregadores têm motivado a igreja institucional para trabalharem na obra de Deus e,
sim isso é importante, mas o quanto e o que fazemos para Deus ou em Seu nome não
garantem para nós a salvação.
a) Muitos me dirão naquele dia: Dia do julgamento
b) Senhor, Senhor: Meu dono.
c) Não profetizamos nós em Teu nome?: Falamos e pregamos as Tuas palavras,
falamos o que era certo.

d) não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?: Fizemos grandes


feitos, estivemos ativos na sua obra, atuei fazendo muitas coisas.

Nenhuma palavra bem falada, mesmo que seja a palavra de Deus, que eu seja uma
pregadora impecável e conhecedora do conteúdo da bíblia, nenhuma obra representativa de
autoridade espiritual que eu faça ou veja é suficiente para garantir minha entrada no reino dos
céus.

O que me preocupa nesse texto é que observamos pessoas no dia do Julgamento que
viveram no engano. Enganaram-se no falar e no fazer como sendo o suficiente para serem
salvos.
Eles foram surpreendidos, acharam que faziam o certo.
Isso acontece quando vivemos um evangelho raso, adaptado, que se modelo ao querer
dos homens, ao conforto dos ouvidos e do coração. Quando permitimos comichões em nossos
ouvidos, quando ouvimos e vivemos um evangelho seletivo, sem a porta e o caminho estreito.
Quando alimentamos a falsa crença de um Deus entende, de que posso viver como eu
quiser, porque sou de carne e pecador e Deus perdoa.
Quando ignoro os princípios que regem o Reino de Deus.

E ainda aprendemos aqui o quanto estavam enganados sobre o que lhes garantiria a
salvação. Os argumentos usados aqui mostram pessoas que acreditam que seus feitos são o
que lhes garantem a salvação, quando, na verdade, apesar de serem importantes como frutos
na vida cristã, não podem garantir nada e sim o que Jesus fez na cruz.

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v.23 Então eu lhes direi claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim
vocês, que praticam o mal! ’ "

Parece controverso que alguém que fale e faça tantas coisas em nome do Senhor
receba essa sentença, porque entendemos que para fazer essas obras e pregar é necessário
estarmos salvos, mas é possível fazer coisas que indiquem espiritualidade e não sermos salvos:
Lucas 10:20> Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos
antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.

a) Nunca os conheci: O verbo “conhecer” (gr. gnõskõ), em Mateus 7.23,


diz respeito a relacionamento aprovador, e não a conhecimento,
no sentido usual e comum.

b) Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!: Vocês que se sentem confortável
com o pecado, que modelam o que a bíblia diz para parecer correto. Vocês que
confiam em suas próprias obras.
Então, o que Jesus quer de nós afinal?

2) v. 21b“... mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.”

Jesus está dizendo que espera que reconheçamos o que Ele fez por nós na Cruz.

Que como homens precisamos da obra do Espírito Santo em nossas vidas para
manifestar os frutos de um coração resgatado por Cristo.

Que permaneçamos no seu amor, em relacionamento com Ele.

Devemos nos preocupar com o motivo do nosso coração e se nossas obras são frutos
de um coração que se converteu ao Senhor. Se mais que falar e fazer alguma coisa eu estou
fazendo a VONTADE do Pai.

Que sejamos nascidos de novo, pois aquele que não nasceu de novo não entendeu de
fato o que é ser cristão e com o tempo sua fé se esmorecerá e perderá a essência de Jesus.

É vontade do PAI:

SANTIFICAÇÃO: I Ts 4:3a> Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação.

QUE SEJAMOS SALVOS E CONHEÇAMOS A VERDADE PLENAMENTE:

1 Timóteo 2:3,4> Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual
deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.

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