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Livro Texto I
Site: FATERGE
Disciplina: 3. CRISTOLOGIA N1
Livro: Livro Texto I
Impresso por: Visitante
Data: Sexta, 10 de Abril de 2020 às 07:26
Í
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10/04/2020 Livro Texto I
Índice
1. Introdução
2. Preexistência
3. Encarnação
4. Divindade
5. Humanidade
7. Impecabilidade
8. Ofício de Profeta
9. Ofício de Sacerdote
11. Morte
12. Ressurreição
13. Aparições
14. Ascensão
15. Exaltação
17. Bibliografia
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1. Introdução
INTRODUÇÃO
Baseada não só nas decisões dos concílios, porém na Bíblia, a CRISTOLOGIA é um apelo
para o regresso ao Jesus judaico do primeiro século como distinto do que foi projetado
pela crença tradicional. Este, sim, é um retorno as raízes da fé sobre quem é Jesus.
Nada é mais sublime do que o estudo da pessoa de Jesus de Nazaré que para muitas
pessoas foi um simples carpinteiro com ideias avançadas, denunciando o sistema legalista
de sua época. Mas, faltam palavras para defini-lo na sua essência. A pessoa de Jesus é
mistério de Deus o qual se revela na medida em que Nele cremos.
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2. Preexistência
PREEXISTÊNCIA
João 17.1-26
Considerando a sua divindade, admite-se que Jesus, da mesma forma que o Pai, é
preexistente, pois não veio a existir quando o universo surgiu, mas estava com o Pai na
eternidade ocupando-se:
O Antigo Testamento silencia sobre a preexistência do Messias. Miquéias 5.2 permite uma
interpretação neste sentido, porém, em muitas versões, fala-se de uma origem desde os
tempos antigos e não da eternidade.
A diferença do cristianismo das outras religiões é que os líderes que as fundaram passaram
a existir quando nasceram e deixaram de estar com os seguidores quando morreram.
Diferente disso, a vida de Jesus não começou com o seu nascimento, mas, existindo antes
da criação e do tempo, Jesus está conosco:
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3. Encarnação
ENCARNAÇÃO
João 1.1-18
A preexistência é um fato, pois Jesus habitava com o Pai, mas Jesus seria o mediador
sofrendo as dores e as provações próprias do ser humano. Assim, Jesus nasceu como
homem e venceu o pecado:
Encarnação não é o mesmo que reencarnação, pois a Bíblia fala da encarnação do verbo a
fim de enfatizar que Deus fez-se homem:
Embora essa palavra não apareça na Bíblia, mas os seus componentes EM e CARNE
aparecem:
Com isso, a Bíblia quer dizer que a eterna segunda pessoa da Trindade assumiu a
humanidade.
Observa-se que Jesus não tinha a humanidade até o seu nascimento na terra.
Durando algumas horas, o nascimento virginal foi o meio usado para que a encarnação
ocorresse e que agora continua para sempre num corpo ressurreto:
Assim como a Trindade, a encarnação não pode ser explicada, mas recebida pela fé de que
Deus enviou o seu Unigênito, fazendo-o homem que habitou entre nós, com os seguintes
propósitos:
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4. Divindade
DIVINDADE
Mateus 16.13-20
A divindade de Jesus implica em declarações sobre si mesmo e suas obras e não de alguma
pessoa afirmando algo a respeito de Jesus:
Jo 20.28 Deus.
Jesus afirmou: Eu e o Pai somos um (Jo 10.30), isto é, em unidade, tanto em natureza e em
ações. Este fato só poderia ser verdade se Jesus fosse em sua existência tão divino quanto
o Pai.
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10/04/2020 Livro Texto I
Embora chamado de blasfemador, Jesus uniu o seu nome ao do Pai, permitiu que Tomé lhe
chamasse de Deus e identificou-se com o EU SOU (Jo 8.58) quando revelou a sua
preexistência.
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5. Humanidade
HUMANIDADE
Gálatas 4.1-11
Observa-se que quem afirma a perfeita divindade de Jesus, quase não afirma a sua perfeita
humanidade.
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Colossenses 2.9-15
Esta parte da Cristologia se relaciona com o fato de Jesus ser perfeitamente Deus e
perfeitamente homem:
HUMANIDADE DIVINDADE
Mt 4.1 Hb 4.15
Jesus foi tentado Jesus não pecou
Lc 8.23 Lc 8.24
Jesus dormiu Jesus cessou a tempestade
Mc 15.37 Mc 16.6
Jesus morreu Jesus ressuscitou
Mc 16.19 Mt 28.20
Jesus está no céu Jesus está conosco
Os atributos não misturam as naturezas ou dividem a pessoa. Isso dá base para ver Jesus
como alguém fraco, ignorante e limitado, mesmo sendo onipotente, onisciente e infinito.
Se a infinitude fosse transferida para a natureza humana, a natureza divina não seria total.
Jesus transfere as expressões de uma natureza a outra, pois os atributos precisam continuar
na natureza que pertencem.
Jesus tinha que ser Deus para salvar o homem, mas precisava ser homem para substituir
legitimamente a raça humana e possibilitar o surgimento de um novo povo:
7. Impecabilidade
IMPECABILIDADE
1 Pedro 2.18-25
Jesus poderia ou não pecar? Se Jesus não poderia pecar, por que foi tentado? Sendo
tentado, e não pecaria, então, a tentação foi um teatro? Quantas vezes escutamos essas
perguntas quanto a impecabilidade de Jesus.
As tentações de Jesus foram reais, embora fossem insuficientes para vencê-lo, pois a
natureza divina tornou a pecabilidade impossível. O pecado faz parte da natureza humana
corrompida, contudo Adão e Eva, antes da queda, e Jesus foram as únicas pessoas puras.
Em sua natureza humana, Jesus fizera o que Adão e Eva deveriam ter feito, mas não
fizeram:
Embora fosse ao templo, não existe registro de que Jesus ofereceu sacrifício, portanto, isso
mostra que Jesus não tinha pecados:
Jesus foi capaz de ser tentado, contudo incapaz de pecar. Teve tentações fortes, mas a sua
autodeterminação de não pecar foi maior.
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8. Ofício de Profeta
OFÍCIO DE PROFETA
Atos 3.11-26
Houve uma sucessão de profetas que realizaram os seus ministérios no Antigo Testamento,
contudo Jesus foi identificado com as palavras ditas em Deuteronômio 18.15 que Deus
levantaria um profeta semelhante a Moisés:
Como profeta, Jesus fez o que os profetas fizeram, ou seja, entregou a mensagem de Deus
aos homens:
Quando uma profecia não se cumpria com o profeta em vida, a lei determinava que fosse
apedrejado:
Diferente disso, o ofício de Jesus foi autêntico, pois as suas profecias se realizaram:
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As palavras, ditas por Jesus, foram registradas para que, por meio do seu ofício de profeta,
acreditemos Nele.
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9. Ofício de Sacerdote
OFÍCIO DE SACERDOTE
Hebreus 5.1-10
Ser da tribo de Judá desqualificava Jesus como um sacerdote da ordem de Arão, pois a
qualificação para ser sacerdote dependia de ser da tribo de Levi. Por isso, antes da vinda de
Jesus, Deus criou a nova ordem de sacerdote que era chamada ordem de Melquisedeque.
Mesmo assim, havia semelhança entre os sacerdotes arônicos e o ofício de Jesus como
sacerdote:
Assim, temos:
Conclui-se que o sacerdócio de Jesus é superior ao sacerdócio levítico porque Jesus jamais
pecou e, por isso, pôde oferecer o sacrifício perfeito o qual não cobriu, mas tirou o pecado
do mundo:
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Falando com Deus em nome dos eleitos, confiemos em Jesus como sacerdote.
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João 18.28-40
Uma vez que o rei foi recusado, o reino davídico foi adiado do ponto de vista humano, mas
Jesus não deixou de ser rei e continua sendo rei hoje e sempre:
Na segunda vinda do Messias, o reino davídico será uma realidade visto que o Cordeiro
que foi morto também é o Leão de Judá:
Neste momento, o sacerdote se sentará no trono para levar a terra a viver a era de ouro.
Porém, antes de termos a Jesus como rei, devemos acreditar Nele como profeta e confiar
Nele como sacerdote.
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11. Morte
MORTE
Filipenses 2.1-11
Embora no império romano a morte por crucificação era reservada aos escravos e aos
criminosos, contudo em Deuteronômio 21.23 a lei de Moisés declarara esse tipo de morte
como maldito de Deus o homem que for pendurado no madeiro. A morte de Jesus na cruz
representou para os seus discípulos o fim de sua missão. Pois, eles pensavam ter
encontrado o rei que não poderia ser derrubado. Mas, viram-se no papel de seguidores de
um executado.
Jesus esteve três dias e três noites sepultado sob o domínio da morte. Enquanto Jesus
esteve no túmulo, era difícil acreditar que aquele carpinteiro, condenado à morte pelos
tribunais judeus e romanos, era o Messias.
Na encarnação, Jesus recebera um corpo marcado pela mortalidade por causa da sua
humanidade. Contudo, a sua morte não foi no fim do ciclo da existência, porém o curso de
sua vida terrena encerrou-se não por uma morte natural, mas violenta consumada na
traição, condenação judaico-romana e crucificação:
Um falso apóstolo, aliado aos sacerdotes indignos, acolhidos pelo poder político
representado pelo indeciso Pilatos, atuaram o primeiro papel do anticristo na história da
Igreja. Os discípulos acovardaram-se e Pedro o negou, vergonhosamente, por três vezes.
Era mister que o Cordeiro padecesse sozinho, mas em lugar de todos. Agonizando, Jesus
foi crucificado, sem o consolo humano, ao lado de dois malfeitores e com uma ridícula
coroa de espinhos na cabeça.
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12. Ressurreição
RESSURREIÇÃO
1 Coríntios 15.1-34
A ressurreição provou que Jesus era um verdadeiro profeta. Quando as mulheres foram ao
sepulcro, um anjo disse que não achariam Jesus porque havia ressuscitado como tinha dito:
1. Os primeiros cristãos que eram judeus decidiram mudar o dia de culto para o
domingo (efeito) porque Jesus havia ressuscitado (causa).
2. O envio do Espírito Santo ocorreu no dia da festa de Pentecostes que ocorria todos
os anos (efeito) porque Jesus havia ressuscitado (causa).
3. A sepultura de Jesus foi encontrada vazia (efeito) porque Jesus havia ressuscitado
(causa).
A ressurreição é a vitória de Jesus, pois, não tendo pecado, não podia experimentar a morte
e, por isso, Jesus não retornou ao pó, como acontece com os mortos. Estas são as cinco
verdades da ressurreição de Jesus:
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13. Aparições
APARIÇÕES
Atos 1.1-5
O Apóstolo Paulo afirma na carta de 1 Corinto 15.14 que se Jesus não foi ressuscitado dos
mortos, os cristãos não têm nada para anunciar e não têm nada para crer, ou seja, é vã a
nossa pregação e vã a nossa fé.
Maria Madalena
Narração: Lc 24.13-35
Local: Jerusalém
Aparição: Simão
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Observação: A mudança de Jesus permitir e depois não permitir ser segurado é o rito
de Levítico 16.15-17, Dia da Expiação, quando Aarão entrava no Santo dos Santos
para aspergir o sangue do sacrifício sobre o propiciatório e, para isso, não podia ter
contato com ninguém.
Em 1Co 15.5, Paulo citou o título dos Apóstolos e não o número exato dos discípulos.
Narração: Jo 20.26-29
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10/04/2020 Livro Texto I
Narração: Mt 28.16-20
Local: Betânia
Local: Jerusalém
Aparição: Estevão
Narração: At 7.55-60
Local: Damasco
Aparição: Saulo
Ananias
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At 9.10-19
Local: Jope
Aparição: Pedro
Narração: At 10.9-16
Local: Corinto
Aparição: Paulo
Narração: At 18.5-11
Local: Templo
Aparição: Paulo
Narração: At 22.17-21
Local: Jerusalém
Aparição: Paulo
Narração: At 23.11
Local: Corinto
Aparição: Paulo
Aparição: João
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Narração: Ap 1.9-20
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14. Ascensão
ASCENSÃO
Atos 1.6-11
A ascensão de Jesus foi profetizada no Salmo 68.18 e citada em Efésio 4.8. Antes de
retornar para junto do Pai, Jesus falou sobre a ascensão:
Ocorrida em Betânia, a ascensão foi um movimento gradual em que Jesus foi retirando-se
e, abençoando, uma nuvem o encobriu dos olhos dos discípulos:
Os discípulos observavam quando apareceram dois anjos e disseram que Jesus voltaria
novamente do mesmo modo como o viram subir:
Jesus foi elevado ao céu onde está sentado à destra de Deus com a natureza divina e
humana:
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15. Exaltação
EXALTAÇÃO
Filipenses 2.1-11
Jesus foi exaltado literalmente. Os discípulos viram a sua forma humana elevar-se e deixar
esta terra e, assim, Jesus entrou no Reino. Essa visibilidade é para evitar que foi alucinação
ou só uma ascensão espiritual. O corpo de Jesus está no Céu que não é só um estado
espiritual, mas o lugar do ministério de Jesus até a sua vinda:
Sendo Deus Espírito, não tendo corpo, isto é, a mão direita, Jesus é exaltado na linguagem
figurada de ter toda a glória e poder para o benefício dos eleitos:
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Injustamente condenado, Jesus julgará com justiça os eleitos, mas não serão condenados, e
os que viveram e morreram, mesmo sem conhecerem a Escritura, os julgará segundo a Lei
de Deus e as suas consciências:
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Atos 17.22-34
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A história da humanidade chegará ao seu fim com a vinda de Jesus que nos alerta:
Então, OREMOS:
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17. Bibliografia
BIBLIOGRAFIA
623p.
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10/04/2020 Livro Texto I
1986. 304p.
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10/04/2020 Livro Texto I
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10/04/2020 Livro Texto I
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10/04/2020 Livro Texto I
2008. 69p.
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10/04/2020 Livro Texto I
268p.
2002. 293p.
2004. 644p.
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10/04/2020 Livro Texto I
680p.
880p.
306.
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10/04/2020 Livro Texto I
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