Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Hospedeiro - é uma pessoa ou animal que proporciona um local adequado para que
um agente infeccioso cresça e se multiplique em condições naturais
Vectores - são seres vivos que transportam o agente infeccioso desde o reservatório
até ao hospedeiro potencial (exemplo: moscas, mosquitos).
1. Para a ocorrência duma doença infecciosa precisa haver uma interacção entre o
agente patogénico (microrganismo) e um hospedeiro. Na prática clínica interessa-nos
os hospedeiros humanos onde a doença se manifesta assim como os hospedeiros que
funcionam como vectores na transmissão dos agentes patogénicos.
4.1. Entrada do patógeno no corpo através das várias portas de entrada (penetração
pela pele e mucosas, inoculação nos tecidos do corpo, inalação, ingestão, introdução
no tracto genitourinário ou directamente no sangue).
5.2 Factores do agente patogénico: o agente patogénico para provocar a doença deve
ter a capacidade de vencer todas as barreiras protectoras do organismo hospedeiro (1ª,
2ª e 3ª linhas de defesa). As características mais importantes do agente infeccioso para
causar doença são:
o Estado nutricional;
o Virulência do agente infeccioso;
o Dose infectiva;
Este tipo de influência tem uma relação proporcional com a duração do período de
incubação. Por exemplo: quanto menor for o estado imunológico, o estado nutricional
do hospedeiro, menor é o período de incubação. Do mesmo modo, quanto maior for a
virulência e dose infectiva do agente infeccioso, menor será o período de incubação.
→
Morte, Convalescência
Incapacidade.
As manifestações clínicas que aparecem no decurso duma doença infecciosa tal como
a diarreia, tosse ou corrimento genital, frequentemente promovem a disseminação e a
transmissão dos patógenos no ambiente e entre os indivíduos, tal como ocorre na
cólera, tuberculose e gonorreia respectivamente.
Muitas bactérias são transmitidas de uma pessoa para outra por meio das mãos
(transmissão directa). Isto é muito importante no ambiente hospitalar, onde muitos
patógenos oportunistas são transmitidos de um paciente para outro por meio das mãos
do pessoal de saúde, mas também ao nível da comunidade as mãos estão implicadas
na transmissão das infecções de pessoa para pessoa ou durante a manipulação ou o
manuseio dos alimentos levando a contaminação dos alimentos ingeridos (transmissão
indirecta). Portanto, a lavagem das mãos constitui um componente essencial no
controlo das infecções. As diarreias de origem infecciosa constituem exemplos
comuns no nosso meio de doenças transmitidas pelas mãos.
A via sexual (transmissão directa) está relacionada com a transmissão duma variedade
de patógenos e no nosso meio várias doenças infecciosas são transmitidas por relações
sexuais, tais como: a gonorreia, sífilis e HIV/SIDA.
5. Em quanto a sua morfologia celular, podem-se considerar três formas básicas das
bactérias:
5.1. Cocos, são bactérias arredondadas ou esféricas. Os cocos podem ser vistos em
grupos de dois (diplococos), como a Neisseria gonorreae, responsável pela gonorreia,
cadeias (estreptococos), por exemplo o Streptococcus pyogenes, responsável por
muitas faringites, ou em cacho de uva (estafilococos), como o Staphylococcus aureus,
responsável por pneumonias e outras infecções.
5.2. Bacilos, são bactérias de forma rectangular ou de bastão. Podem ser vistos como
pares (diplobacilos), e em cadeias (estreptobacilos).
6.4. Normalmente, a maior parte das bactérias isoladas de amostras clínicas são
anaeróbios facultativos. Como exemplo, muitas enterobactérias (bactérias que
colonizam os intestinos), estreptococos e estafilococos pertencem a esta categoria.
7.1. Factores de aderência: após a penetração das bactérias no corpo, elas precisam se
aderir a células da superfície de algum tecido. Se não aderem, serão eliminadas por
muco ou outros fluidos corporais. Normalmente, existem moléculas na superfície da
bactéria que interagem com receptores nas células do hospedeiro, facilitando assim a
aderência (exemplos: os pili ou fímbrias, certos receptores, moléculas chamadas
adesinas e ligantes).
7.4. Factores antifagocíticos, que impedem aos leucócitos ingerir as bactérias para
destrui-las (exemplo: cápsulas bacterianas, flagelos que permite mobilidade e escape a
acção fagocitária).
1. Espiroquetas