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PDCA - QC STORY

MASP - MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE


PROBLEMAS

P - PLAN D - DO C - CHECK

Definição do problema Treinamento Verificação dos esultados

Observação Execução do plano Análise dos resultados

Análise do fenômeno

Elabor. do plano de ação


SE E SOLUÇÃO DE
AS

C - CHECK A - ACTION

rificação dos esultados Padronização

álise dos resultados Conclusão


1.      P – PLAN
1.1.  DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Definir claramente o problema e reconhecer sua importância.

1.1.1.   Escolha do Problema


Um problema é um resultado indesejável de um trabalho. Esteja certo
que o problema escolhido é o mais importante baseado em fatos e
dados.
Ferramentas empregadas: Diretrizes da área de trabalho, (qualidade,
entrega, moral, segurança, custo entre outros).

1.1.2.   Histórico do Problema


Qual a freqüência do problema?
Como ele ocorre? Evite o achismo, baseie-se em fatos e dados.
Ferramentas empregadas: Gráficos, fotos, (utilize somente dados
históricos).

1.1.3.   Mostrar Perdas Atuais e Ganhos Possíveis


O que se está perdendo? O que é possível ganhar?
Ferramentas empregadas: Utilizar gráficos de linha para melhor
visualização.

1.1.4.   Análise de Pareto


A análise de Pareto possibilita priorizar temas e estabelecer metas.
Não se procuram causas aqui. As causas serão procuradas na análise
de fenômeno.
Ferramentas empregadas: Gráficos de Pareto.

1.1.5.   Nomear Responsáveis


Nomear a pessoa, ou grupo e líder e propor uma data limite para a
solução do problema.
Ferramentas empregadas: Nomeação.
1.      P – PLAN
1.2.  OBSERVAÇÃO

1.2.1.   Coleta e Análise de Dados

Descoberta da característica do problema através da coleta e análise


dos dados coletados. Observe o problema sobre vários pontos de vista,
(tempo, local, tipo, condições ambientais, operação, sintoma), construa
vários gráficos de Pareto de acordo com os grupos definidos.

Ferramentas empregadas: Estratificação, folha de verificação, gráficos


de Pareto e priorização.

1.2.2.   Observação no Local (Método TBC)

Descoberta das características do problema através de observação no


local onde ele ocorre. Analise no local da ocorrência do problema
pelas pessoas envolvidas na investigação. Não deve ser feita no
escritório mas no próprio local da ocorrência. Pode ser utilizada
câmara de vídeo ou fotografias.

Ferramentas empregadas: TBC.

1.2.3.   Cronograma e Meta


Fazer um cronograma para referência e mantê-lo atualizado. Estimar
um orçamento e uma meta a ser atingida.
Ferramentas empregadas: Cronograma e orçamentos
1.      P – PLAN
1.3.  ANÁLISE DO FENÔMENO
1.3.1.   Definição das Causas Influentes
Envolva todas as pessoas que possam contribuir na identificação das causas que
podem estar contribuindo para a ocorrência do problema. Estabeleção uma relação
entre causa e efeito.
Ferramentas empregadas: Tempestade de idéias e diagrama de causa e efeito.
Pergunta: Porque ocorre o problema?
1.3.2.   Escolha das Causas Mais Prováveis
As causas mais prováveis, (hipóteses), levantadas na tarefa anterior devem ser
reduzidas por eliminação das causa menos prováveis. Deve-se ter o cuidado com
os efeitos cruzados que são dois ou mais fatores simultâneos.
Ferramentas empregadas: Identificação no diagrama de causa e efeito.
1.3.3.   Análise das Causas Mais Prováveis
Visite o local onde atuam as hipóteses. Colete informações. Estratifique as
hipóteses. Use o gráfico de Pareto para priorizar e o diagrama de correlação para
testar a relação entre as hipóteses e o efeito.
Ferramentas empregadas: Coletar novos dados sobre as causas mais prováveis.
Analisar os dados coletados. Testaras causas.
1.3.4.   Confirmação da Causa Mais Provável
Houve a confirmação da causa mais provável? Com base nos resultados das
experiências, será confirmada ou não a existência de relação entre o problema
(efeito) e as causa mais prováveis. Se houve confirmação, continue, porém caso
contrário, volte as causas possíveis!
1.3.5.   Teste de Consistência
Existem evidências técnicas de que é possível bloquear? O bloqueio iria gerar
efeitos indesejáveis? (problemas remanescentes). Se o bloqueio é impossível, ou se
for provocar efeito indesejável, (sucateamento, alto custo, complexidade), pode ser
que a causa determinada ainda não seja a causa fundamental, mas um efeito dela!
Transforme a causa no novo problema e pergunte outro porque, voltando ao início
deste processo.
1.      P – PLAN
1.4.  PLANO DE AÇÃO
1.4.1.   Estratégia de Ação
Certifique-se que as ações serão tomadas sobre as causas fundamentais e não sobre
os efeitos. Certifique-se também, que as ações propostas não produzam efeitos
colaterais e proponha diferentes soluções. Analise a eficácia e os custos de cada
ação e proponha a melhor escolha.
Ferramentas empregadas: Discussão com o grupo envolvido
1.4.2.   Elaboração do Plano de Ação
Elaboração do plano de ação para o bloqueio da causa fundamental e revisão do
cronograma e orçamento final.
Defina o que será feito, quando, como, quem e onde. Determine a meta e os itens
de controle.
Ferramentas empregadas: Discussão com o grupo envolvido, 5W2H, cronograma e
custos.
2.      D – DO
2.1.  TREINAMENTO
Verifique quais ações que necessitam participação ativa de todos e dê especial
atenção a estas. Apresente claramente as tarefas e a razão delas. Certifique-se que
todos entendam e concordem com as medidas propostas.
Ferramentas empregadas: Divulgação do plano a todos. Reunições participativas.
Técnicas de treinamento.
2.      D – DO
2.2.  EXECUÇÃO DA AÇÃO
Durante a execução verifique fisicamente e no local em que as ações estão
ocorrendo. Todas as ações e resultados bons ou ruins devem ser registrados, com a
data em que foram tomadas e percebidas
Ferramentas empregadas: Plano de ação e cronograma.
3.      CHECK
3.1.  RESULTADOS
Comparação de resultados. Deve-se coletar os dados após a ação de bloqueio e
compará-lo com os dados anteriores para verificar a efetividade da ação e o grau
de redução dos resultados indesejáveis. Converta e compare os dados em termos
monetários.
Ferramentas empregadas: Gráfico de Pareto, cartas de controle, histogramas.
3.      CHECK
3.2.  EFEITOS SECUNDÁRIOS
Toda alteração pode provocar em um sistema efeitos secundários, desejáveis ou
não. A atividade aqui neste ponto é de fazer uma listagem destes efeitos e analizá-
los.
Ferramentas empregadas: Análise e verificação.
3.3.  CONTINUIDADE OU NÃO DO PROBLEMA
Quando os efeitos indesejáveis continuam a ocorrer mesmo depois de executada a
ação de bloqueio, significa que a solução não foi eficaz!
Ferramentas empregadas: Acompanhamento dos itens de controle.
3.4.  EFETIVIDADE DO BLOQUEIO
Utiliza as informações levantadas nas tarefas anteriores para a decisão. Se a
solução não foi eficaz, retornar ao processo de observação.
Ferramentas empregadas: Responda se a causa fundamental foi encontrada e
bloqueada.
4.      A – ACTION
4.1.  PADRONIZAÇÃO
4.1.1.   Elaboração ou Alteração do Padrão
Estabeleça o novo POP Procedimento Operacional Padrão e, sempre que possível,
incorpore mecanismos fool-prof. Use a criatividade para garantir o não
aparecimento do problema.
Ferramentas empregadas: POP – Revisão ou implantação.
4.1.2.   Comunicação
Evite possíveis confusões. Estabeleça a data de início da nova sistemática e quais
as áreas que serão afetadas para que a aplicação do padrão ocorra em todos os
locais necessários e simultaneamente por todos os envolvidos.
Ferramentas empregadas: Comunicados, Circulares, reuniões entre outros.
4.1.3.   Educação e Treinamento

Garanta que os novos padrões ou as alterações nos existentes sejam transmitidos a


todos os envolvidos. Não fique apenas na comunicação por escrito. É necessário
que a razão da mudança fique clara bem como a sua importância. Certifique-se que
todo pessoal está apto a realizar as novas atividades.

Ferramentas empregadas: Reuniões, palestras, manuais de treinamento e


treinamento no local de trabalho.
4.1.4.   Acompanhamento da Utilização do Padrão

Evite que um problema resolvido reapareça devido à degeneração no cumprimento


de padrões. Estabeleça um sistema de revisão, (auditoria), periódica.

Ferramentas empregadas: Sistema de verificação de cumprimento de padrões.


4.      A – ACTION
4.2.  CONCLUSÃO
4.2.1.   Relação dos Problemas Remanescentes
Perseguir a perfeição por um tempo muito longo pode ser improdutivo. A situação
ideal quase nunca existe. Portanto delimite as alternativas quando o limite de
tempo original for atingido.
Ferramentas empregadas: Análise dos resultados e demonstrações gráficas.
4.2.2.   Planejamento Para Contenção dos Problemas Remanescentes
Reavalie os itens pendentes organizando-os para uma futura aplicação deste
método. Aplique este método nos problemas que forem significativos.
4.2.3.   Reflexão
Reveja o processo passo a passo para implantar as oportunidades de melhorias em
trabalhos futuros.
Reflexão cuidadosa sobre as próprias atividades de solução. No que poderíamos
ter sido melhor?

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