Você está na página 1de 10

ĺndice

1 Introdução ........................................................................................................................... 1

2 Regulação de velocidade .................................................................................................... 2

3 Sistema Ward-Leonard de regulação de velocidade........................................................... 2

4 Frenagem de motores electricos ......................................................................................... 5

4.1 Métodos de frenagem de motores electricos ............................................................... 5

4.2 Por Contra-Corrente .................................................................................................... 5

4.3 Injecção de Corrente Contínua .................................................................................... 5

4.4 Injecção CC via Inversor ............................................................................................. 6

4.5 Frenagem Dinâmica .................................................................................................... 6

4.6 Frenagem Regenerativa ............................................................................................... 7

5 Conclusão ........................................................................................................................... 8

6 Bibliografia ......................................................................................................................... 9
1 Introdução
O sistema de controlo de velocidade de Ward-Leonard é composto por um conjunto “Máquina
de indução-dínamo”, que converte a energia da forma de corrente alternada AC ou energia
mecânica proveniente do motor Diesel para a forma de corrente contínua DC, e por um motor
de corrente contínua de excitação independente. O conjunto “Máquina de indução-dínamo”
efectua as funções de conversão de energia e alimenta a máquina de corrente contínua.

Durante muitos anos este sistema foi utilizado em accionamentos de velocidade variável na
gama de potências permitida por estas máquinas. Designamos este accionamento por sistema
Ward-Leonard rotativo ou por sistema de controlo de velocidade Ward-Leonard.

Existem muitas aplicações em que é necessário regulação e controlo de velocidade, como em


máquinas ferramentas, ventoinhas, elevadores, veículos de tração elétrica, entre outras.

Este artigo surge no âmbito da disciplina de Maquinas Electricas I e faz a apresentação de


constituição e funcionamento de sistema de controlo de velocidade de Ward-Leonard num
motor CC. E também fazei-a apresentação de tipos, constituição e funcionamento de frenagem
de motores elétricos.

1
2 Regulação de velocidade
Há varias possibilidades de regulação de velocidade de motores CC. O regulação de velocidade
pode ser estabelecido através da variação da tensão terminal, variação da corrente de campo
e/ou variação da resistência de armadura.

A implementação pratica dessas formas de regulação pode ser realizada de diferentes formas,
as quais podem ser baseadas no uso de outros motores e geradores em conjunto com o motor
principal ou, mas recentemente, através do uso de conversores eletrónicos (estáticos).

Um motor projectado para operar com controlo de velocidade é denominado no jargão da


indústria de DRIVE.

3 Sistema Ward-Leonard de regulação de velocidade


O sistema de controlo de Ward Leonard foi introduzido por Henry Ward Leonard em 1891.
Ward Leonard método de controlo de velocidade é usado para controlar a velocidade de um
motor de corrente contínua. É um método básico de controlo de armadura.

Nesse sistema se utilizam unidades independentes de gerador e motor para fazer a regulação
de velocidade do motor de interesse. Tem-se um motor M1 o qual se quer controlar a
velocidade, um gerador G com excitação independente o qual alimenta M1.

Figura 1. Sistema Ward-Leornard

2
O sistema consiste no uso de um conjunto motor-gerador (M2-G) auxiliar o qual é responsável
por fornecer a tensão terminal do motor cuja velocidade se deseja controlar.

O motor shunt (M2) aciona com velocidade constante um gerador de corrente contínua.
Variando-se a corrente de campo desse gerador, varia-se a tensão terminal aplicado ao motor
CC (DRIVE), variando, por conseguinte, sua velocidade.

O motor do conjunto (M2-G) usualmente é uma máquina CA de velocidade constante


(Síncrona ou de Indução) alimentado pela rede de corrente alternada, mas também pode ser
uma máquina a êmbolo de combustão interna (motor Diesel). Sendo assim a tensão gerada no
gerador G, as correntes de excitação de G e M1 e a velocidade do motor M1 ficam constantes
também.

Contudo a velocidade do motor M1 deve ser controlado, que é alimentado pelo gerador G. O
campo de derivação do motor M1 está conectado através das linhas de alimentação CC. Agora,
o gerador G é acionado pelo motor M2. A velocidade do motor M2 é constante.

Quando a tensão de saída do gerador é alimentada ao motor M1 então o motor começa a girar.
Quando a tensão de saída do gerador varia, a velocidade do motor também varia.

O controlo de velocidade zero até a velocidade nominal é realizado através do controlo da


tensão terminal do gerador, após este ponto o controlo é realizado através da variação da
corrente de campo do motor (M1 / DRIVE).

Regulação da velocidade do motor M1: A velocidade e sentido de rotação de M1 são


alterados variando-se respectivamente, interruptor de inversão R.S.

Com reóstato totalmente à direita: M1 gira a plena velocidade;

Para inverter o giro basta deslizar R (regulater) até o extremo da esquerda (diminui campo que
diminui a força eletromotriz do gerador Et que diminui a corrente de armadura Ia) e inverter S
e voltar com R (inverte-se aqui o sentido da corrente no campo de G);

Com R (regulater) mais a direita: aumenta campo do gerador G que aumenta a força
eletromotriz do gerador Et que aumenta a corrente de armadura Ia que acelera o motor .

Em outro sistema de controlo de Ward Leonard, temos um gerador auxiliar cuja função é
fornecer a corrente de excitação para gerador CC, como mostra a figura a seguir:

3
Figura 2. Sistema Ward-Leornard accionado por um motor de corrente alternada trifásica.

 Motor AC: Motor de corrente alternada trifásica;


 Gerador Auxiliar: Gerador de corrente contínua, auto excitado;
 Gerador CC: Gerador de corrente contínua de excitação independente;
 Volante: Massa girante.

Figura 3. Sistema Ward-Leornard accionado por um motor Diesel.

 Cerca de 50 anos mais tarde, o reóstato foi substituído por um circuito de controlo a
base de válvulas e logo a seguir, gradualmente por circuitos a estado sólido a
transístores, a circuitos integrados e a microprocessadores, mas o Motor CC
permaneceu como o dispositivo padrão para acionamentos de velocidade variável.

4
Tal escolha se deveu, principalmente, a facilidade de implementação da estrutura de
controlo do Motor CC, com fluxo magnético e com o binário eletromagnético
desacoplados, permitindo um controle independente da velocidade e do torque
mecânico e possibilitando um excelente desempenho nesse tipo de aplicação.

4 Frenagem de motores electricos


Em algumas aplicações, ao desligar o sistema de força, o motor continuará a girar por alguns
ou vários minutos, pois sua parada depende apenas das forças mecânicas resistentes envolvidas.
Quando se faz um sistema de parada “rápida fenagem”, usam-se alguns sistemas elétricos,
mecânicos associado a elétricos ou sistemas eletrônicos. O tipo e a complexidade do sistema
de frenagem escolhido dependem da qualidade da frenagem desejada.

A frenagem de um motor electrico pode ser feita com freios mecânicos ou através de frenagem
elétrica. As técnicas de frenagem elétrica necessitam de pouca manutenção, são eficientes e
garantem a precisão da parada durante a operação do motor além de possibilitar a regeneração
de energia. Os métodos de frenagem mencionados a seguir estão supondo a aplicação em
motores de indução:

 Frenagem contra-corrente;
 Frenagem CC;
 Frenagem regenerativa/dinâmica.

4.1 Métodos de frenagem de motores electricos


4.2 Por Contra-Corrente
É um dos métodos mais antigos, neste método as ligações do MIT são reconectadas para o
sentido oposto de rotação. Após ser frenado até a velocidade zero, o motor começará a girar no
sentido oposto, a menos que a alimentação seja cortada em um momento tal que permita sua
parada sem girar “ao contrário”.(através de sensor de baixa velocidade). A energia é convertida
em calor no motor.

4.3 Injecção de Corrente Contínua


 A alimentação em CA é interrompida e o enrolamento estatório é então alimentado por
corrente contínua.
 A CC cria um campo fixo no motor, um conjugado frenante (é proporcional a corrente
CC);

5
 A energia é convertida em calor no motor, ou em resistências externas (motores de
anéis);
 A saturação limita a conjugado de frenagem;
 Tempo de frenagem maior que o por contra-corrente, porém o aquecimento é menor;
 A CC é mantida por certo tempo.

4.4 Injecção CC via Inversor


 A sequência de controlo do inversor é modificada de forma que o IGBT em uma fase é
desligado, enquanto as outras duas fases fornecem uma saída com sinal CC.

4.5 Frenagem Dinâmica


 A energia que retorna é dissipada em calor em um resistor. Pode ser utilizado um MCC
e em MIT;
 Geralmente pode ser usada para reduzir a velocidade;
 Uma desvantagem: Custo dos resistores frenagem.

Dinâmica ou reostática através do inversor

 O inversor vai alimentar o motor com uma tensão de frequência e amplitude menor,
fazendo com que o campo no interior do motor gire com uma velocidade menor. Nessa
situação o motor comportasse como gerador;
 Parte da energia é dissipada no motor e parte na ponte de IGBTS.

6
4.6 Frenagem Regenerativa
 A energia é retornada para a rede CA;
 Melhor solução para frenagem contínua;
 Economia de energia.
 Uma desvantagem é o custo de inicial comparado com o retorno da economia de
energia;
 O retorno depende do tipo de aplicação.

Frenagem Regenerativa usando Inversor

 Do ponto de vista do inversor a frenagem regenerativa é vista de uma maneira similar


a frenagem CC.

7
5 Conclusão
Os motores de corrente contínua são ainda muito utilizados em sistemas que requerem variação
de velocidade.

Atualmente, os sistemas Ward Leonard são invariavelmente alimentados com corrente


alternada trifásica e, para maior conforto, eficiência, segurança e economia, o excitador foi
substituído por um sistema de retificação controlado.

Da mesma forma, o sistema regulador-inversor foi substituído por controlos eletrônicos de alta
sensibilidade como circuitos a estado sólido a transístores, a circuitos integrados e a
microprocessadores.

E percebeu-se que as frenagens de motores electricos são importantes porque em determinadas


aplicações há necessidade de uma rápida desaceleração do motor e da carga.

8
6 Bibliografia
https://www.docsity.com/pt/maquinas-eletricas-i-apostila-unesp-aula-7/4801121/

https://riverglennapts.com/pt/speed-control-of-dc-motor/814-ward-leonard-method-of-speed-
control.html

https://paginas.fe.up.pt/maquel/RH/Res_Hist-22.pdf1

http://professor.ufop.br/sites/default/files/adrielle/files/aula_8_2.pdf

https://es.wikipedia.org/wiki/Sistema_Ward-Leonard

https://docplayer.com.br/26441377-Iecetec-acionamentos-eletricos-aula-20-frenagem-de-
motores.html

Você também pode gostar