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1 Introdução ........................................................................................................................... 1
5 Conclusão ........................................................................................................................... 8
6 Bibliografia ......................................................................................................................... 9
1 Introdução
O sistema de controlo de velocidade de Ward-Leonard é composto por um conjunto “Máquina
de indução-dínamo”, que converte a energia da forma de corrente alternada AC ou energia
mecânica proveniente do motor Diesel para a forma de corrente contínua DC, e por um motor
de corrente contínua de excitação independente. O conjunto “Máquina de indução-dínamo”
efectua as funções de conversão de energia e alimenta a máquina de corrente contínua.
Durante muitos anos este sistema foi utilizado em accionamentos de velocidade variável na
gama de potências permitida por estas máquinas. Designamos este accionamento por sistema
Ward-Leonard rotativo ou por sistema de controlo de velocidade Ward-Leonard.
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2 Regulação de velocidade
Há varias possibilidades de regulação de velocidade de motores CC. O regulação de velocidade
pode ser estabelecido através da variação da tensão terminal, variação da corrente de campo
e/ou variação da resistência de armadura.
A implementação pratica dessas formas de regulação pode ser realizada de diferentes formas,
as quais podem ser baseadas no uso de outros motores e geradores em conjunto com o motor
principal ou, mas recentemente, através do uso de conversores eletrónicos (estáticos).
Nesse sistema se utilizam unidades independentes de gerador e motor para fazer a regulação
de velocidade do motor de interesse. Tem-se um motor M1 o qual se quer controlar a
velocidade, um gerador G com excitação independente o qual alimenta M1.
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O sistema consiste no uso de um conjunto motor-gerador (M2-G) auxiliar o qual é responsável
por fornecer a tensão terminal do motor cuja velocidade se deseja controlar.
O motor shunt (M2) aciona com velocidade constante um gerador de corrente contínua.
Variando-se a corrente de campo desse gerador, varia-se a tensão terminal aplicado ao motor
CC (DRIVE), variando, por conseguinte, sua velocidade.
Contudo a velocidade do motor M1 deve ser controlado, que é alimentado pelo gerador G. O
campo de derivação do motor M1 está conectado através das linhas de alimentação CC. Agora,
o gerador G é acionado pelo motor M2. A velocidade do motor M2 é constante.
Quando a tensão de saída do gerador é alimentada ao motor M1 então o motor começa a girar.
Quando a tensão de saída do gerador varia, a velocidade do motor também varia.
Para inverter o giro basta deslizar R (regulater) até o extremo da esquerda (diminui campo que
diminui a força eletromotriz do gerador Et que diminui a corrente de armadura Ia) e inverter S
e voltar com R (inverte-se aqui o sentido da corrente no campo de G);
Com R (regulater) mais a direita: aumenta campo do gerador G que aumenta a força
eletromotriz do gerador Et que aumenta a corrente de armadura Ia que acelera o motor .
Em outro sistema de controlo de Ward Leonard, temos um gerador auxiliar cuja função é
fornecer a corrente de excitação para gerador CC, como mostra a figura a seguir:
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Figura 2. Sistema Ward-Leornard accionado por um motor de corrente alternada trifásica.
Cerca de 50 anos mais tarde, o reóstato foi substituído por um circuito de controlo a
base de válvulas e logo a seguir, gradualmente por circuitos a estado sólido a
transístores, a circuitos integrados e a microprocessadores, mas o Motor CC
permaneceu como o dispositivo padrão para acionamentos de velocidade variável.
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Tal escolha se deveu, principalmente, a facilidade de implementação da estrutura de
controlo do Motor CC, com fluxo magnético e com o binário eletromagnético
desacoplados, permitindo um controle independente da velocidade e do torque
mecânico e possibilitando um excelente desempenho nesse tipo de aplicação.
A frenagem de um motor electrico pode ser feita com freios mecânicos ou através de frenagem
elétrica. As técnicas de frenagem elétrica necessitam de pouca manutenção, são eficientes e
garantem a precisão da parada durante a operação do motor além de possibilitar a regeneração
de energia. Os métodos de frenagem mencionados a seguir estão supondo a aplicação em
motores de indução:
Frenagem contra-corrente;
Frenagem CC;
Frenagem regenerativa/dinâmica.
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A energia é convertida em calor no motor, ou em resistências externas (motores de
anéis);
A saturação limita a conjugado de frenagem;
Tempo de frenagem maior que o por contra-corrente, porém o aquecimento é menor;
A CC é mantida por certo tempo.
O inversor vai alimentar o motor com uma tensão de frequência e amplitude menor,
fazendo com que o campo no interior do motor gire com uma velocidade menor. Nessa
situação o motor comportasse como gerador;
Parte da energia é dissipada no motor e parte na ponte de IGBTS.
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4.6 Frenagem Regenerativa
A energia é retornada para a rede CA;
Melhor solução para frenagem contínua;
Economia de energia.
Uma desvantagem é o custo de inicial comparado com o retorno da economia de
energia;
O retorno depende do tipo de aplicação.
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5 Conclusão
Os motores de corrente contínua são ainda muito utilizados em sistemas que requerem variação
de velocidade.
Da mesma forma, o sistema regulador-inversor foi substituído por controlos eletrônicos de alta
sensibilidade como circuitos a estado sólido a transístores, a circuitos integrados e a
microprocessadores.
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6 Bibliografia
https://www.docsity.com/pt/maquinas-eletricas-i-apostila-unesp-aula-7/4801121/
https://riverglennapts.com/pt/speed-control-of-dc-motor/814-ward-leonard-method-of-speed-
control.html
https://paginas.fe.up.pt/maquel/RH/Res_Hist-22.pdf1
http://professor.ufop.br/sites/default/files/adrielle/files/aula_8_2.pdf
https://es.wikipedia.org/wiki/Sistema_Ward-Leonard
https://docplayer.com.br/26441377-Iecetec-acionamentos-eletricos-aula-20-frenagem-de-
motores.html