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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Inteligência Artificial������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Como se Aplica nos dias Atuais?�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Como a Inteligência Artificial está sendo Usada?���������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Quais os Desafios de Usar Inteligência Artificial?��������������������������������������������������������������������������������������������������������3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Inteligência Artificial
O termo “Inteligência Artificial” foi criado em 1956, mas só se popularizou hoje graças aos cres-
centes volumes de dados disponíveis, algoritmos avançados, e melhorias no poder e no armazena-
mento computacionais.
As primeiras pesquisas de IA nos anos 1950 exploraram temas como a resolução de problemas
e métodos simbólicos. Na década de 1960, o Departamento de Defesa dos EUA se interessou por
este tipo de tecnologia e começou a treinar computadores para imitar o raciocínio humano básico.
Por exemplo, a Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) completou um projeto de ma-
peamento de ruas nos anos 1970. E a DARPA criou assistentes pessoais inteligentes em 2003, muito
tempo antes de Siri, Alexa ou Cortana serem nomes comuns do nosso cotidiano.
Esses primeiros trabalhos prepararam o caminho para a automação e o raciocínio formal que
vemos nos computadores de hoje, incluindo sistemas de apoio à decisão e sistemas inteligentes de
pesquisa que podem ser projetados para complementar e expandir as capacidades humanas.
Enquanto os filmes de Hollywood e os romances de ficção científica retratam a Inteligência Arti-
ficial como robôs humanoides que dominam o mundo, a evolução atual das tecnologias de AI não é
tão assustadora – ou tão inteligente assim. Em vez disso, a AI evoluiu para fornecer muitos benefícios
específicos para todas as indústrias.

Como se Aplica nos dias Atuais?

Como a Inteligência Artificial está sendo Usada?


Toda indústria possui uma alta demanda pelas funcionalidades da IA – especialmente sistemas
de perguntas e respostas que podem ser utilizados para assistência jurídica, busca de patentes, notifi-
cações de risco e pesquisas médicas. Outros usos de IA incluem:
→→ Operadoras de saúde: aplicações de Inteligência Artificial podem resultar em medicamentos e
leituras de raio X personalizadas. Assistentes pessoais podem agir como treinadores, lembrando
o usuário de tomar seus remédios, exercitar-se ou comer alimentos saudáveis;
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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→→ Varejo: a IA proporciona funcionalidades para lojistas virtuais, como oferecer recomendações


personalizadas e negociar pagamentos com os consumidores. Tecnologias de gestão de estoque e
layout de sites também são melhoradas com IA.
→→ Manufatura: a IA pode analisar dados da internet das coisas de fábricas conforme eles são trans-
mitidos de equipamentos conectados para prever carregamentos e demandas usando redes recor-
rentes, um tipo específico de rede de deep learning aplicada a dados sequenciais.
→→ Esportes: a Inteligência Artificial é usada para capturar imagens de partidas e fornecer relatórios
aos treinadores sobre como organizar melhor o jogo, o que inclui otimização de posições e de es-
tratégias em campo.

Quais os Desafios de Usar Inteligência Artificial?


A Inteligência Artificial irá transformar todas as indústrias, mas nós precisamos entender os
seus limites. A principal limitação da IA é que ela aprende com os dados. Não há outra maneira de
incorporar conhecimento a ela. Isso significa que qualquer imprecisão nos dados se refletirá nos re-
sultados. E qualquer camada adicional de previsão ou análise precisa ser adicionada separadamente.
Os sistemas de Inteligência Artificial de hoje são treinados para realizar tarefas bem definidas. O
sistema que joga pôquer não pode jogar paciência ou xadrez. O sistema que detecta fraudes não pode
dirigir um carro ou dar conselhos jurídicos. Na verdade, um sistema de IA que detecta fraudes no
setor de saúde não pode precisamente detectar fraudes fiscais ou sobre sinistros de garantia.
Em outras palavras, esses sistemas são muito específicos. Eles focam em uma única tarefa e estão
longe de se comportar como seres humanos.
Da mesma maneira, sistemas de autoaprendizagem não são sistemas autônomos. As tecnologias
novelizadas de IA que são vistas em filmes e na TV ainda são histórias de ficção científica. Mas com-
putadores que podem examinar dados complexos para aprender e aperfeiçoar tarefas específicas
estão se popularizando.
Exercícios
O Perigo da Inteligência Artificial para a Humanidade
Na ficção científica, a Inteligência Artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma
brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a
versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015.
Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante
como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elé-
tricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou
a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem
machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”.
Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós
poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros,
infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universi-
dade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos
existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus
perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de
lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes
de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capa-
cidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de
observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana.
Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial
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visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir
com isso”, diz.
O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”.
Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles
estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profis-
sões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu
que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo
“ruim” ou “extremamente ruim”.
As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da
Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos
cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem
usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para
esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais
e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de
pensar.
Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si
mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou com-
preensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos.
Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A.
será o maior evento da história humana.
“Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse.
O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço cientí-
fico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro
usá-la – ou conviver com ela.
Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>.
Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

De acordo com o texto, depreende-se que


a) o debate sobre Inteligência Artificial por pessoas brilhantes começa quando Stephen
Hawking e Elon Musk passam a discutir os perigos da I.A.
b) a Inteligência Artificial costuma povoar a imaginação do ser humano, que, vez por outra,
recorre à arte para dar corpo à ideia de uma I.A. ameaçadora.
c) a existência de formas de Inteligência Artificial indiferentes ou com concepções ininteligí-
veis ao ser humano gera destruição física e caos social na contemporaneidade.
d) o fenômeno da superinteligência está relacionado à capacidade de as máquinas observarem,
aprenderem e planejarem utilizando-se de métodos dos humanos.
Gabarito
01 - B

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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