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A EM ERGÊNCI A DO E SPA ÇO PÚ BLI CO NA CIDADE DE LISBOA

ESPAÇO PÚBLICO NO PERÍODO ILUMINISTA

RITA OCHOA

4 º C ONGRESO I NTERNACIONAL SOBRE E STUDIOS U TÓPICOS , M ADRID 25-29 J UNHO 2003


A história das cidades relaciona-se desde sempre com a existência dos espaços públicos
urbanos e ambos reflectem a evolução e o desenvolvimento da sociedade e das formas
de pensar ao longo dos tempos. Se tentarmos compreender como evoluem
formalmente os espaços colectivos podemos chegar ao conceito que lhes está
subjacente, conceito esse que não é estático e que está intimamente ligado à evolução
das mentalidades. Assim, podemos claramente observar o decorrer da história, bem
como as relações entre os habitantes, o poder e a cidadania através da análise dos
espaços públicos e dos elementos que os compõem – da rua à praça, do jardim à
avenida, da alameda ao largo, do mobiliário urbano à arte pública.

Procuraremos aqui explorar as origens do espaço público na cidade de Lisboa, bem


como a génese do próprio conceito.
O conceito jurídico de espaço público existe apenas desde os anos setenta mas a noção
de espaço público como lugar exterior, de anonimato e de encontros informais, que
temos de certa forma hoje presente, surge na Europa do século XVIII – e em Lisboa,
como veremos, com a reconstrução pombalina. A emergência e a consciencialização
desta nova noção de espaço social estão relacionadas com uma laicização da sociedade
e com a diminuição da importância (simbólica e concreta) dos espaços e das
actividades sagradas.
Muitos são os casos em que a “formação” dos espaços públicos acontece
espontaneamente; é o exemplo dos rossios, espaços característicos da estrutura urbana
portuguesa, que surgem inicialmente em terrenos incultos e onde se realizam grandes
ajuntamentos como feiras ou acontecimentos excepcionais. À medida que vão sendo
envolvidos pela cidade em expansão estes espaços tornam-se plurifuncionais,
assumindo muitas vezes características de praça urbanas, e daí evoluem para
sucessivas requalificações, tanto através da rectificação do seu traçado, como de
operações de embelezamento.
Para além de espaços públicos de “geração espontânea” que evoluem com o próprio
crescimento da cidade, existem outros que nascem segundo um desenho específico, em
determinada ocasião, com vista uma intenção concreta, podendo haver adesão por
parte das pessoas em relação ao uso que se lhes pretende atribuir, ou podendo essa
adesão dar-se apenas posteriormente.

Para compreender a emergência do espaço público, em particular na cidade de Lisboa,


e a partir daí chegarmos a um conceito abrangente, será então essencial olhar para a
história da cidade, história esta que terá grande expressão nos lugares emblemáticos
que são os seus espaços públicos.
Tomaremos como exemplo as duas praças que por excelência espelham a evolução do
espaço público na cidade: o Terreiro do Paço e o Rossio. Analisaremos também o
surgimento de um espaço desenhado de raiz, que se pretendia para fruição e lazer da
2
população lisboeta – o Passeio Público – um jardim murado que propunha novos
hábitos sociais mas que só no século XIX será assiduamente frequentado.
Quando, no início do século XVI, o Rei D. Manuel toma a decisão de transferir a corte
para junto do rio, fruto da forte atracção que esta zona exercia na cidade, na altura dos
Descobrimentos, estaria a fomentar o que hoje chamaríamos de novas centralidades. O
novo Paço Real passa a constituir um verdadeiro centro administrativo na cidade,
comportando, além dos aposentos reais, a Casa da Moeda, a Alfândega Nova e a Casa
da Índia, entre outros. Estes edifícios formavam um U e criavam no seu interior um
terreiro, construído a partir de um aterro, sobre um anterior sítio de praia e que se
passa então a designar por Terreiro do Paço.
É ainda no reinado de D. Manuel que começa a emergir um novo conceito de cidade,
na qual os espaços públicos começam a ser usados de forma lúdica. Surgem as
primeiras medidas de preocupação em relação aos espaços exteriores e surge também a
primeira operação de loteamento urbano da cidade – o Bairro Alto de S. Roque. O
Terreiro do Paço torna-se um dos pólos da cidade. Aí tinham lugar os eventos mais
concorridos da vida lisboeta, desde as famosas touradas aos concorridos autos-de-fé.
Esta praça possuía ainda um desenho irregular, quase rectangular. Junto ao rio
construi-se, segundo desenho de Filipe Terzi, em 1581, um imponente torreão que virá
a ser um ex-libris da praça e já em 1655 ergue-se o chafariz de Apolo.
O Terreiro do Paço, era então um espaço colectivo da maior importância, lugar festivo
de ajuntamento de massas dotado de forte poder simbólico, pois estaria sempre
presente, quão ameaça sobre o povo, a figura real…

Na transição de reinados – de D. Manuel para D. João V –, e com a crise económica


centrada na perda e restauração da independência, o urbanismo da capital reunia um
tecido muito degradado, carente de infra-estruturas básicas e onde as iniciativas de
construção das muralhas e os estudos sobre o abastecimento de águas, preparam
concretizações aparatosas e monumentais, subsidiadas com o ouro do Brasil: o Palácio
Real de Mafra e o Aqueduto das Águas Livres, símbolos do poder absolutista do
reinado de D. João V. Muitas eram as iniciativas promovidas pela coroa e pelo Senado
que entretanto se iam operando no tecido urbano. No entanto, as realizações na cidade
fazem-se de forma pontual, sem uma base ordenadora, um pouco à mercê da vontade
real. As intervenções realizam-se contemplando mais o elemento arquitectónico que o
espaço público, um pouco inversamente do que acontecia no resto da Europa,
principalmente em Itália, onde o Barroco atinge o seu máximo esplendor, traduzido em
festivas praças de espectaculares efeitos cénicos.

Foi após o Terramoto de 1755 que o Terreiro do Paço conheceu um novo desenho. A
enorme destruição provocada por esta catástrofe vai obrigar à reconstrução da cidade,
optando o Marquês de Pombal por um novo traçado, da autoria de Eugénio dos Santos
3
e Carlos Mardel, de características inovadoras. Após o Terramoto, Lisboa sentiu o
efeito de uma reconstrução empenhada, não só ao nível do edificado e do tecido
urbano que se encontravam já obsoletos mas das próprias mentalidades, elas próprias
também obsoletas e acomodadas.
Como refere José-Augusto França, “pela primeira vez ao longo de seis séculos cristãos
de existência, Lisboa foi pensada, programada e edificada”1. O pensamento iluminista
faz-se sentir na racionalidade do traçado, a cidade que se reconstrói é uma cidade
moderna, dotada de rede de esgotos, onde à racionalidade prática e simbólica do
desenho urbano se vai subordinar uma arquitectura modular com tipologias
sistematizadas. Lisboa pombalina traduziu-se numa das peças urbanísticas que melhor
reflectiram o espírito do iluminismo e a utopia racionalista, a par de S. Petersburgo,
Londres ou Turim. Com a particularidade de não ter sido necessária uma adaptação à
envolvente; a cidade reconstruiu-se sobre os escombros medievais.

As duas grandes praças da cidade são redesenhadas e redimensionadas. Entre elas


desenvolve-se uma quadrícula regular de ruas cuja hierarquia se manifesta na largura
das mesmas e no desenho das fachadas. A grande inovação trazida pelo plano de
Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, é que o objecto arquitectónico é agora o espaço
público total, encarado não só como rede organizadora das actividades urbanas, mas
com autonomia e vivência próprias – é a passagem da rua à grelha.
Podemos afirmar que o plano pombalino elabora para Lisboa o conceito de espaço
urbano público, mantendo a ideia do lugar e associando-a à geometria de duas praças
regulares, delimitadas também por uma arquitectura regular. Estes espaços serão mais
tarde ajardinados e embelezados, mas a sua essência está no traçado iluminista. O
pombalino reflecte uma atitude integradora, dotando o espaço de uma estrutura
articulada, não em edifícios significativos, nem em fachada particularmente ricas, mas
sim em espaços urbanos, tais como ruas e praças, carregados de significado.
O espaço público encontra-se repleto de símbolos de uma sociedade burguesa
abastada, centralizada na actividade comercial. Isto reflecte-se na própria toponímia;
por exemplo na passagem da designação de Terreiro do Paço a Praça do Comércio, em
homenagem à classe social que se queria privilegiar. Este espaço é agora o expoente
máximo do poder estatal, que se quer baseado na economia, iconografado na figura do
rei, e onde, ironicamente, já não se encontra o Palácio Real…
Em 1775 o Terreiro do Paço é pontuado com a estátua equestre do rei D. José, que
constitui o primeiro monumento significativo da cidade. Esta realização espelha um
tema, frequente no barroco e que o urbanismo português irá aqui aplicar: o da praça
monumental construída para enquadrar a estátua real. A praça serve de
enquadramento, conseguindo-se um forte efeito cénico, não só através da interacção

1
França, J.-A.; “Lisboa: Urbanismo e Arquitectura”, p. 44-45
4
com o edificado, mas com o próprio rio Tejo. Este conjunto não se limita no entanto a
ser uma moldura da estátua do rei, à semelhança de muitas praças reais francesas.
Existe aqui uma nítida vontade de regramento da totalidade do espaço público, não
cumprindo esta praça apenas funções simbólicas. O cunho iluminista ficaria para
sempre marcado no Terreiro do Paço, agora Praça do Comércio…
Os rossios começaram por ser, como já vimos, terreiros incultos, fora das cidades, ou à
porta destas, onde o povo se reunia e se organizavam acontecimentos. Também o
Rossio de Lisboa começou por ser uma grande clareira, às portas da cidade.
Este era o local mais importante de entrada, para quem vinha de norte e seria também
um dos pólos da cidade, juntamente com o Terreiro do Paço. Os poucos espaços livres
que se vislumbravam por entre o emaranhado de ruas correspondiam aos adros das
igrejas. Eram precisamente estes espaços que constituíam os pólos de sociabilidade da
vida de então. No Rossio, para além da igreja de S. Domingos, outro equipamento
urbano de importância ali se situava: o Hospital de Todos-os-Santos. Também aqui se
realizavam espectáculos e acontecimentos como feiras, touradas, procissões, autos-de-
fé e execuções públicas. Este era, por excelência, o lugar onde se reunia o povo, por
oposição àquela que cumpriria as funções de praça real, o Terreiro do Paço.
A configuração do Rossio seria semelhante à actual, e os edifícios que aí existiam eram
simples e na sua maioria não ultrapassavam os dois pisos. O espaço era pontuado por
um chafariz, encimado com a estátua de Neptuno que, juntamente com o Apolo do
Terreiro do Paço, constituíram as duas primeiras peças de arte pública em Lisboa. Estes
objectos não representam ainda, como viria a acontecer mais tarde, celebrações ou
homenagens a acontecimentos ou personagens importantes da história, mas vêm de
alguma forma nobilitar os espaços públicos, que são assim reforçados como lugares de
encontro.

Tal como acontecera com o Terreiro do Paço, é depois do Terramoto de 1755, que se
procede a um novo desenho do Rossio. É significativo que se pretenda manter este
espaço como lugar de encontro social, o que mais uma vez nos revela a importância
dos espaços públicos durante o iluminismo. Estes são assumidos como lugares de
encontro, lugares que – considerados agora como forma construída – têm, para esse
efeito, que ser desenhados.
A reconstrução do Rossio teve em conta a sua integração na nova grelha que se
propunha para esta zona da cidade; o assumir deste espaço como grande lugar de
encontro popular teve como consequência a sua institucionalização. O antigo terreiro é
assimilado pela cidade e a sua vertente comercial transferida para um novo espaço,
que lhe é adjacente: a actual Praça da Figueira. O Rossio torna-se assim numa praça
urbana que, dialogando com o Terreiro do Paço, formava com este, e com as ruas da
Baixa, a rede de espaços públicos, agora projectados, da cidade pombalina. Os seus
limites são redefinidos, privilegiando os enquadramentos com o rio e o seu volume
5
regulariza-se através do acerto dos planos de fachada; o que era espontâneo deixa
assim de o ser, é verdadeiramente o triunfo do desenho sobre o acaso.

Até ao século XVIII a existência de jardins estava confinada a espaços privados


adjacentes a palácios. No período barroco cultivou-se o gosto pelos chafarizes e fontes
monumentais, usados como elementos embelezadores das praças. Mas foi com o
urbanismo pombalino, com a abertura do Passeio Público em 1764 que se inaugura o
gosto oficial pelo tratamento paisagístico do espaço público.
O Passeio foi delineado por Reynaldo dos Santos, arquitecto responsável na altura
pelos projectos camarários. Esta representa a primeira quebra na continuidade do
plano da Baixa. Constava de uma alameda de 300 x 90 metros e foi tomar o lugar das
antigas Hortas da Cera, pertencentes a várias famílias nobres. No início, segundo
Marina Tavares Dias assemelhava-se a “uma quinta entre o nobre e o conventual,
encerrada em muros altos e austeros”2. A sua forma urbana foi-se consolidando através
da sucessiva construção de edifícios. A sul, onde hoje se encontra a Praça dos
Restauradores, um acesso desafrontado deu origem ao Largo do Passeio Público,
significativamente de costas voltadas para o Rossio. A ideia do Marquês de Pombal era
criar um lugar público que todos pudessem frequentar. Esta intenção foi no entanto
rapidamente ensombrada pelas apertadas regras de utilização que pretendiam a
separação da vivência popular do Rossio, proibindo a entrada a indivíduos que não se
mostrassem “apresentáveis”…
Em 1834, ano em que foram abolidas as ordens religiosas, os muros do Passeio Público
foram substituídos por um gradeamento decorativo. Ao mesmo tempo que se
embelezava o Rossio, o Passeio foi também modernizado. Inúmeras modificações
foram introduzidas pela Câmara Municipal, que conduziu as obras naquele espaço,
recuperando assim o protagonismo na programação da cidade, afastada que fora pelo
Marquês de Pombal. Surge a cascata na entrada norte e constrói-se o tanque da entrada
sul, ornamentado com sereias e tritões. Mais tarde viria ainda a iluminação a gás,
contribuído para uma melhor fruição deste espaço. O Passeio Público assume então a
importância de um dos espaços simbólicos de Lisboa. Fruto do romantismo liberal que
propunha novos hábitos mundanos, um pouco por toda na cidade começam a surgir
outros espaços de lazer públicos: o miradouro de S. Pedro de Alcântara, o Jardim da
Estrela e, um pouco mais tarde, o Jardim do Príncipe Real.
Não deixa de ser significativa a maneira como este espaço evolui: de jardim
setecentista, “tampão” da cidade, passa-se para uma avenida oitocentista, a Avenida
da Liberdade, eixo potenciador do crescimento urbano, projectado à maneira dos
boulevards franceses.

2
Dias, M. T.; “Lisboa Desaparecida”, p. 51
6
As obras de demolição iniciaram-se em Agosto de 1879. O Jardim propriamente dito
permaneceu intacto até 1883 e o monumento aos Restauradores foi ainda construído
dentro do Passeio Público, no local antes ocupado pelo grande tanque.

Nos finais do século XVIII começam a vislumbrar-se mudanças na atitude do homem


perante o espaço público e privado, bem como nas formas de sociabilidade, menos
viradas para actividades sagradas e orientando-se agora para o lazer. A pouco e pouco,
as pessoas começam a desfrutar do prazer de estarem sós, passeando por exemplo num
parque arborizado. O Passeio Público não teve inicialmente a preferência da população
alfacinha; só algumas décadas mais tarde, é que aquele lugar começa então a cumprir a
função para a qual fora projectado…
Toda esta transformação de mentalidades foi-se fazendo gradualmente e atingiria o seu
auge nos séculos XIX e XX. O conceito de espaço público explicita-se “como ponto de
encontro de pessoas que não se conhecem mas que se sentem felizes por estarem
juntas”3.
Através da análise dos diferentes espaços e da sua evolução podemos perceber que, se
os espaços públicos, entendidos como lugares exteriores e não construídos, existiram
desde sempre, o mesmo não acontece em relação ao seu conceito. Como vimos, foi no
reinado de D. Manuel que começou a haver uma preocupação com o espaço exterior e
que se dá um impulso no desenvolvimento urbano da cidade. O Barroco exerceu uma
forte influência nos espaços públicos mais emblemáticos, através dos efeitos
cenográficos que criou. Mas só no século XVIII o conceito de espaço urbano público, é
definitivamente assumido.
Até aqui, Lisboa organizava-se em torno de edifícios de excepção e aí residia a sua
coerência. O Paço da Ribeira nobilitava o Terreiro do Paço, tal como o Rossio tinha
uma frequência mais popular, com o Hospital de Todos-os-Santos e a Igreja de S.
Domingos. É então com a reconstrução de Lisboa após o Terramoto de 1755 que o
espaço público passa a ser encarado como fundamental na organização da cidade, o
que se reflectirá também na criação do Passeio Público, onde a população lisboeta é
convidada a passear.
Para além da importância do facto de o espaço público ser aceite como parte essencial
das cidades, a grande mudança prende-se aqui com a alteração das mentalidades. O
facto de se adoptar o espaço colectivo, exterior, para o encontro social e para as
manifestações da comunidade em geral, é sem dúvida um marco, não só da história
das cidades como da própria sociedade. Porque a representação da sociedade faz-se,
como nos diz Jordi Borja4, precisamente no espaço público. E só com a
consciencialização e com o assumir desta realidade é que os valores da cidadania
podem, verdadeiramente emergir.

3
José Maria da Silva Pinto, citado em “Ternos Passeios”, p. 43
4
Borja, J.; Muxí, Z.; “L’espai públic: Ciutat i ciutadania”
7
BIBLIOGRAFIA

▪ Arquivo Municipal – Pelouro da Cultura e Espaços Verdes – Câmara Municipal de


Lisboa
“Rossio – Terreiro da Cidade”
1990, Edições ASA

▪ Borja, Jordi; Muxí, Zaida


“L’espai públic: Ciutat i ciutadania”
2001, Diputació de Barcelona

▪ Brandão, P.; Remesar, A.


“Espaço Público e a Interdisciplinaridade”
2000, Centro Português de Design

▪ Castelo-Branco, Fernando
“Lisboa Seiscentista”
1990, Livros Horizonte

▪ Centro de Informação Urbana de Lisboa


“Lisboa, Conhecer, Pensar, Fazer Cidade”
2001, Câmara Municipal de Lisboa

▪ Dias, Francisco Silva


“Tipologia de Espaços Urbanos – Análise Toponímica”
1999, CML – Departamento de Administração Geral

▪ Dias, Marina Tavares


“Lisboa Desaparecida”
1987, Quimera

▪ Fernandes, José Manuel


“Lisboa Arquitectura e Património”
1989, Livros Horizonte

▪ França, José-Augusto
“Lisboa, Urbanismo e Arquitectura
1989, Biblioteca Breve

8
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“Le droite à la ville”
1968, Ed. Antrophos

▪ Santos, Maria Helena Ribeiro


“A Baixa Pombalina – Passado e Futuro”
2000, Livros Horizonte

▪ Serrão, Joel
“Cronologia Geral da História de Portugal”
1973, Iniciativas Editoriais

▪ URBE
“Ternos Passeios – Um manual para melhor entendimento e fruição dos espaços
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1997, URBE

▪ Valera, Sergi
“Espacio privado, espacio publico: Dialécticas urbanas y construcción de significados”
1999, dossiers electrónicos em www.ub.es/escult/1.htm

▪ Revista “Arquitectura e Vida” n.º 22, Dezembro de 2001 e n.º 23, Janeiro de 2002

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