Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Tabela 1. Distribuição de Água na Terra
Reservatório Volume % do total
106 km3
Oceanos 1400 95.96
Capas e geleiras 43.4 2.97
Àguas subterrâneas 15.3 1.05
Lagos 0.125 0.009
Rios 0.0017 0.0001
Atmosfera total (vapor) 0.0155 0.001
Biosfera 0.002 0.0001
Total 1459
2
3
A demanda por água cresce a cada ano, mas as reservas
disponíveis não são inesgotáveis, por isso é
imprescindível a preservação das reservas de água,
principalmente a potável.
4
5
Pequeno ciclo. O calor do ambiente faz derreter (fundir) e
evaporar a água dos oceanos, geleiras, rios e lagos.
O vapor de água presente no ar condensa-se, então, formando
as nuvens que depois produzem as chuvas.
Com as chuvas, a água retorna à superfície terrestre.
6
Propriedades físicas da Água
7
Tabela 2. Calor de vaporização de alguns líquidos comuns
8
As forças intermoleculares fortes na água líquida
são causadas pela distribuição específica dos
eletrões na molécula de H2O.
O átomo de oxigénio tem hibridização sp3 .
Duas orbitais hibridas de O formam duas ligações σ
com 2 átomos de H que ocupamos vértices
do tetraedro.
Outros dois vértices do tetraedro correspondem
pares de electrões não compartilhados (Fig.1).
O ângulo H-O-H constitui 105o, inferior ao
ângulo tetraédrico.
O comprimento da ligação O-H é de 0.96 A0,
energia – 494 kj/mol.
9
Cada um dos 2 átomos de H tem uma carga positiva
parcial δ+.
O átomo de O, por sua vez, tem uma carga negativa
δ- localizada na zona das orbitais não
compartilhadas. Assim, embora a molécula de água
não tenha carga efectiva, ela é um dípolo eléctrico.
Devido a este facto, cada molécula de água é
capaz de formar pontes de H com as moléculas de
água vizinhas e determina grande coesão interna de
água líquida.
As pontes de hidrogénio são relativamente fracas
comparadas com as ligações covalentes.
10
Energia de ligação H na água líquida é ~ 18.8 kj/mol,
em comparação com 460 kj/mol da ligação H-O.
11
Propriedades solventes da água
A água é um solvente melhor do que a maioria dos líquidos
comuns. Vários sais cristalinos e outros compostos iónicos se
dissolvem rapidamente na água, mas são praticamente
insolúveis em líquidos não polares (CHCl3, C6H6).
A água tem uma constante dieléctrica extremamente alta.
Tabela 3. Constantes dieléctricas ε de alguns
líquidos (200C)
Líquido ε
Água 80
Metanol 33
Etanol 24
Acetona 21
Benzeno 2.3
Hexano 1.9
12
Uma segunda grande classe de substâncias que se
dissolvem facilmente na água inclui os compostos não
iónicos polares – açucares, álcoois inferiores, aldeídos,
cetonas, ácidos carboxílicos. Sua solubilidade é
resultante da propensão das moléculas de água à
formação de pontes de H com grupos funcionais
polares.
13
Produto iónico de água. pH
A dissociação da água é um processo de equilíbrio,
2H2O H3O+ + OH-
para o qual pode-se escrever a constante de equilíbrio:
Me + H2O → Me(OH)x + H2 ; x = 1, 2
15
Be e Mg não reagem com água a T ambiente devido
a existência na sua superfície da camada fina dos
seus óxidos BeO e Mg inertes à agua.
16
K2SO4 está usado como fertilizante na agricultura.
Mg, Ca, Ba são muito divulgados na crosta terrestre,
presença dos catiões de Ca e de Mg determina a
dureza das águas doces.
17
Reacções da complexação em água doce
n+ (n-1)+ +
--X – O – H + MeLm --X – O - MeLm + H (12)
23
As partículas sólidos dos colóides naturais da água doce
adquirem as cargas eléctricas.
Exemplo. Dissolução electrolítica dos sais pode
em catiões e aniões ocorrer independentemente
formando carga superficial (-) ou (+).
24
Metais dissolvidos na água doce (Fe, Mn) formam as camadas
superficiais de hidróxidos que exibem
as propriedades anfotéricas:
25
Tabela 5. Valores o PCZ dos colóides minerais nas
águas doces
Mineral pHPCZ
Al2O3 9.1
Al(OH)3 5.0
AlOOH 8.2
CuO 9.5
Fe3O4 6.5
FeOOH 7.8
Fe2O3 6.7
Fe(OH)3 8.5
MgO 12.4
MnO2 7.2 26
SiO 2.0
Complexos orgânicos
27
Química dos colóides e fenómenos superficiais
Formação e propriedades físico-químicas de
sistemas de dispersão
DISPERSÕES são sistemas nos quais
uma substância está dissolvida em outra substância.
A substância dissolvida é chamada de fase dispersa
e a outra substância de fase dispersante.
32
Estabilidade depende dos factores seguintes:
tamanho das partículas da fase dispersa,
temperatura, agitação, pH, presença e adsorção
dos compostos inorgânicos (electrólitos) e
orgânicos (detergentes) na superfície de
separação.
Deste modo a estabilidade dos colóides, emulsões ,
espumas pode-se modificar consideravelmente por
adição ou remoção dos electrólitos e detergentes.
33
Agregação dos colóides estáveis não ocorre devido
as forças de repulsão electrostáticas e acaba-se por
sedimentação das partículas dispersadas.
Existem dois mecanismos da agregação dos colóides:
Coagulação – quando redução da repulsão entre as
partículas coloidais por meios inorgânicos.
Coagulação está empregada nos processos da
purificação da água.
Adição dos sais de Fe ou de Al produz a formação
dos hidróxidos coloidais Fe(OH)3 ou Al(OH)3 que
adsorvem e removem as impurezas e
metais pesados da água.
34
Floculação – determina-se por interacção do material
orgânico (um composto macromolecular solúvel em
água) associados com partículas coloidais; forças de
repulsão electrostática diminuem por adsorção de
surfactantes orgânicos, formação de pontes entre
partículas colóidais, o resultado de isso é surgimento
das grandes partículas – flóculos.
Nas águas naturais as substância húmicas podem
promover a floculação. Isto acontece nos estuários,
quando Fe é depositado em forma dos flóculos de
hidróxido-humanos.
Nas águas doces camadas das substâncias húmicas
desempenham função protectora e
estabilizam os colóides.
35
Aspectos gerais dos fenómenos superficiais
Adsorção em sólidos
Quando se mistura um sólido finamente dividido a uma
solução diluída de um corante, observamos que a
intensidade da coloração decresce pronunciadamente.
Expondo um sólido finamente dividido a um gás a baixa
pressão, esta pressão decresce.
Nestas situações o corante ou gás são adsorvidos
sobre a superfície do sólido. A intensidade do efeito
depende da T, natureza da substância adsorvida, da
natureza e estado de agregação do adsorvente e da
concentração do corante ou da pressão do gás.
36
A isoterma de Freundlich é uma das primeiras
equações propostas para estabelecer uma relação
entre a quantidade de material adsorvido e a
concentração dele na solução:
m = kc1/n
m - massa adsorvida por unidade de massa do
adsorvente
c - concentração; k e n são constantes.
Medindo m em função de c e construindo o diagrama
log10m em função de log10c, podemos determinar os
valores de n e k a partir do coeficiente angular e da
intersecção da recta com eixo das ordenadas.
A isoterma de Freundlich falha quando a
concentração (ou pressão) do adsorvato é muito alta.
37
Isoterma da adsorção de Langmuir:
38
Adsorção específica ou quemosorção tem
lugar quando estão envolvidos as forças da
ligação por pontos de hidrogénio e interacções
de π-orbitais.
39
Poluição da água e tratamento de águas residuais
A poluição é principalmente produzida pelo homem
e está directamente relacionada com os processos de
industrialização. Os agentes poluentes são os mais
variáveis possíveis e são capazes de alterar a água, o
solo, o ar, etc.
Tipos de poluição:
Poluição Química: causada pela presença de
produtos químicos nocivos.
Os poluentes químicos são divididos em:
Poluentes orgânicos: pesticidas (insecticidas,
fungicidas, herbicidas), detergentes (surfactantes),
hidrocarbonetos, fenóis, aminas.
Poluentes inorgânicos: metais pesados (Hg, Pb, Cd,
Zn, Cr), fertilizantes (adubos minerais).
40
Os poluentes químicos são agrupados em:
Biodegradáveis - são produtos químicos que ao final
de um tempo, são decompostos pela acção de
bactérias. São exemplos de poluentes biodegradáveis o
detergentes, insecticidas, fertilizantes, petróleo, etc.
41
Poluição Biológica resulta da presença de
microrganismos patogénicos , especialmente na água
potável. A água pode ser infectada por organismos
patogênicos, existentes nos esgotos.
Assim, ela pode conter:
* Bactérias - Provocam infecções intestinais epidêmicas
e endémicas (febre tifóide, cólera, salmonelose,
leptospirose etc.).
* Vírus - provocam hepatites, infecções nos olhos etc.
* Protozoários - Responsáveis pelas: malaria,
amebíases e giardíases, etc.
* Vermes - Esquistossomose e outras infestações.
42
Poluição Térmica ocorre frequentemente pelo
descarte, nos rios, de grandes volumes de água
aquecida usada no processo de refrigeração de
refinarias, siderúrgicas e empresas termoeléctricas.
O aumento da temperatura causa seguintes efeitos:
43
b) Diminuição da solubilidade dos gases em água,
havendo assim um decréscimo na quantidade de
oxigénio dissolvido na água, prejudicando a respiração
dos peixes e de outros animais aquáticos.
44
Poluição Sedimentar resulta do acúmulo de
partículas em suspensão (partículas de solo e de
produtos insolúveis orgânicos ou inorgânicos).
Por exemplo, sedimentos contaminados com
defensivos agrícolas que são transportados
para os rios, pelas enxurradas.
Esses sedimentos poluem de várias maneiras:
* Bloqueiam a entrada dos raios solares na lâmina
de água, interferindo na fotossíntese das
plantas aquáticas.
* Carreiam poluentes químicos e biológicos neles
adsorvidos.
Os sedimentos constituem a maior massa de poluentes
e geram a maior quantidade de poluição nas águas.
45
Poluição radioactiva. Desde o início da era atómica,
as centenas de experiências com material nuclear têm
jogado quantidades enormes de resíduos radioactivos
na atmosfera. As correntes de ar, por sua vez,
encarregam-se de distribuir este material para
todas as regiões.
Além da liberação directa de material radioactivo,
existe o grave problema do lixo atómico, produzido
pelas usinas nucleares, que apresenta uma série de
dificuldades em seu armazenamento. Os principais
elementos radioactivos são:
CÉSIO 137, IODO 131, PLUTÔNIO 239,
ESTRÔNCIO 90, URÂNIO, COBALTO e CÁLCIO.
46
Matéria orgânica na água. Origem, aspectos
ambientais
Solubilidade do O2 em água no equilíbrio à 250C é
8.7 mg/L. Consumo de O2 e redução da sua
concentração na água é causado por decomposição da
biomassa e presença dos compostos orgânicos
oxidáveis. O grau do consumo de O2 por oxidação
microbiológica é designado como índice de CBO ou
BOD – (Biological oxygen Demand). Outro índice é
CQO (Consumo Químico de O2 ) ou COD- (Chemical
Oxigen Demand).
CQO determina-se por uso do oxidante forte K2Cr2O7,
que oxida toda matéria orgânica de acordo com
equação com seguinte titulação inversa do excesso do
dicromato com Fe2+ : 47
2 Cr2O72- + 3CH2O + 16 H+ 4 Cr3+ + 3 CO2 (g) + 11 H2O
48
Bifenilos policlorados (PCBs) pertencem
aos poluentes persistentes, sua lipofilidade
produz acumulação considerável através
das cadeias de alimentação.
Na água doce e salgada pode ocorrer
o processo da substituição dos átomos de cloro.
49
50
Detergentes.
Este grande grupo dos compostos orgânicos apresente
os poluentes aquáticos tóxicos para plâncton e peixe.
Do ponto de vista químico eles são os compostos com
fragmentos hidrofílicos e lipofilicos da estrutura e
composição diversa.
Ácidos alkilsulfónicos – R1R2CH-SO3-Na+
Polioxietilenos (não ionogénicos) – R-(CH2-CH2O)nH
Sais de Tetraalkilamónio – R1-N+(CH3)2-R2
(altamente tóxicos e bactericidas)
Alkilbenzenosulfonatos – CH3(CH2)n-C6H4-SO3-Na+.
51
Solventes industriais
52
Petróleo e produtos da refinaria
54
Poluentes inorgânicos da água
• Iões provenientes dos adubos minerais: NO3-, NH4+,
H2PO4-, HPO42-.
A pH maior 7 estão formados fosfatos de Ca, Mg, Fe :
Men+ + PO43- → Mix(PO4)y
• Metais pesados: Cd, Cr, Cu, Hg, Pb, Ni, Sn, Zn fazem
parte de lixos industrias e domésticos, parcialmente são
precipitados em sulfatos, carbonatos, sulfuretos.
O teor dos metais pesados dos depósitos dos rios,
lagos, mares supera em 103- 105 vezes seu teor na
água. Metais pesados são adsorvidos por precipitados
minerais e orgânicos.
55
Doença Minamata, Japão, 1953.
Águas residuais da empresa do acetileno foram
deitadas no mar. Hg →MeHg → Me2Hg →
plâncton, moluscos, peixe→ homem. 1/3 de
doentes foi falecido.
As plantas são mais resistentes à metais pesados
devido a sua precipitação das paredes celulares
(celulose) com formação dos quelatos inactivos
fisiologicamente.
56
Meios do tratamento da poluição biológica
No processo de desinfecção da água, o método mais
utilizado é a cloração, onde quantidades suficientes de
cloro, na forma de gás cloro ou ainda de hipoclorito, são
adicionados à água visando destruir ou inactivar os
organismos alvo. O gás cloro reage quase
completamente com a água para formar o ácido
hipocloroso (HOCl), que se dissocia gerando
iões H+ e OCl-.
A presença do cloro diminui o pH da água pela liberação
de iões H+. O pH do meio é importante por que
influencia na extensão com que o ácido hipocloroso se
ioniza. Sob valores de pH inferiores a 7,5, o ácido
hipocloroso HClO é a espécie predominante.
57
Seu potencial de desinfecção é cerca de 80 vezes
superior se comparado ao hipoclorito que é a espécie
predominante sob valores superiores à 7,5.
Aspectos básicos envolvidos no sucesso da cloração
são a dose e o tempo de contato.
O excesso de cloro deve ser evitado para que a água
não possua após o tratamento um sabor
característico indesejado.
Outros agentes desinfectantes podem ser
as cloraminas dióxido de cloro, ozónio
e radiação ultravioleta.
58
Meios do tratamento da Poluição Térmica
59
Meios do tratamento da Poluição Sedimentar
61
As partículas coloidais que não iriam se decantar
são aglomeradas, formando sólidos de maior
tamanho chamados flocos.
O sulfato de alumínio é o agente floculador mais
utilizado, entretanto, outras substâncias químicas
tais como sais de ferro (III) ou ainda polímeros
orgânicos, podem ser empregados na coagulação.
62
Tratamento da água
As Estações de Tratamento de Água (ETA) são projectadas
para fornecer água continuamente. Actualmente pode se
considerar a água potável como o produto alimentar sujeito a
maior controle.
Tratamento de esgotos
A criação de estações de tratamento de águas, como a ESTAR
(Estação de Tratamento de Águas Residuais), quer provenientes
dos esgotos das populações, das indústrias, ou das explorações
agrícolas e pecuárias, é fundamental. O tratamento em águas
residuais, além de permitir a preservação da sua qualidade,
permite também que muitas substâncias residuais possam ser
reaproveitadas.
O esgoto natural contém cerca de 99% de água.
Tratamento da água
A água antes de ser distribuída em nossas casas passa por
um longo tratamento:
63
64
1ª etapa: DECANTAÇÃO
A água dos lagos e rios é colocada inicialmente para descansar,
de modo que ocorra nesta etapa a decantação (sedimentação) de
alguns resíduos sólidos.
2ª etapa: COAGULAÇÃO
Para a retirada de pequenas partículas em suspensão, que não
seriam retiradas na filtração e sedimentação, é adicionado à
água sulfato de alumínio Al2(SO4)3, juntamente com hidróxido
de cálcio Ca(OH)2, ou barrilha, Na2CO3 (carbonato de sódio), os
quais formam um precipitado gelatinoso onde as partículas são
aglutinadas.
3ª etapa: FLOCULAÇÃO
Processo físico que ocorre logo em seguida à coagulação e se
baseia na ocorrência de choques entre as partículas gelatinosas,
de modo a produzir outras de volume e densidade muito maior.
65
4ª etapa: TANQUE DE DECANTAÇÃO
Todas as impurezas mais grosseiras separam-se da água e vão
se juntar no fundo do tanque. De tempos em tempos é necessário
fazer uma limpeza para remoção da sujeira.
5ª etapa: FILTRAÇÃO
Mesmo com a decantação, algumas partículas mais finas ainda
ficam e precisam ser retiradas por filtragem. Esta filtragem é feita
fazendo-se a água passar por camadas de areia fina, grossa e
pedras, especialmente projetadas para esta função.
6ª etapa: AERAÇÃO
Por esse processo, a água é agitada para que os odores sejam
removidos e a oxigenação aconteça de maneira completa. O
carvão ativo, eficiente adsorvente também é usado para remover
odor, cor e sabor.
7ª etapa: CLORAÇÃO E FLUORAÇÃO
São adicionados cloro (produto que age como um bactericida) e
flúor (para prevenção de cáries) 66
Tratamento de esgotos
O tratamento de esgoto é importante não apenas pelo
reaproveitamento da água, mas também pela redução de sua
acção como forte agente poluente de rios, lagos e mares.
De modo geral, o processo de tratamentos de esgoto segue
as seguintes etapas:
1ª etapa: Filtração grossa, para remoção de objectos sólidos
de grande porte.
2ª etapa: Sedimentação primária.
3ª etapa: Filtração.
4ª etapa: Tanque de Aeração.
5ª etapa: Sedimentação final. Nesta etapa, os resíduos
sólidos podem ser aproveitados para a produção de adubo.
A fermentação desse resíduo produz metano, CH4, que pode
ser utilizado como combustível.
6ª etapa: Adição de cloro (bactericida)
67
A água dura
Em depósitos subterrâneos, a água pode entrar em
contato com certos materiais como o calcário (CaCO3)
ou a dolomita (CaCO3 . MgCO3).
Dessa forma, passa a existir em sua composição
uma quantidade excessiva de íões Ca2+ e Mg2+, na
forma de bicarbonatos (HCO3-), nitratos (NO3-), cloretos
(Cl-) e sulfatos (SO42-) o que a torna imprópria para
consumo humano. A esse tipo de água chamamos água
dura ( com teores acima de 150 mg/L), mole (com
teores abaixo de 75 mg/L) ou moderada (com teores
entre 75 e 150 mg/L).
68
Quando em contacto com sabão, a água dura não faz
espuma, pois os íões Ca2+ e Mg2+ reagem com o sabão
e formam um precipitado.
O tratamento da água dura para a retirada de Ca2+
e Mg2+ é conhecido por abrandamento ou amolecimento
e consiste em fazer a água atravessar uma resina que
captura os íons Ca2+ e Mg2+, substituindo-os por íões
não prejudiciais ao homem, tais como o Na+ e o H+.
Esse procedimento é chamado de método da troca
iônica. A remoção da dureza pode também ser
efectuada por fervura ou pela adição de algumas
substâncias amolecedoras, tais como: NaOH, Na2CO3,
Na3PO4 e Al2(SO4)3.
69
70