Colégio Marista de Carcavelos 2.

º Ciclo

Nome : ________________________________________________________ Ano: ____ Turma: ___ N.º ___

Lê o texto seguinte.

D. AFONSO HENRIQUES,
O Conquistador
O primeiro rei de Portugal nasceu em 1109, faz em agosto 900 anos. Quem foi ele,
como surgiu o nosso país e como se vivia nesse tempo?
Se D. Afonso Henriques fosse vivo, faria este verão 900 anos de idade. Se 90 anos já são
muitos anos, imagina dez vezes mais do que isso! Pois bem, essa é mais ou menos a idade de
5 Portugal como país independente. Porque, como deves saber, foi D. Afonso Henriques
quem fundou o Estado português.
Mas claro que antes disso não existia um espaço vazio no lugar de Portugal. Nem podia
ser. Esta terra onde nós nascemos e vivemos já era habitada por muita gente. E essas pes-
soas já se consideravam portuguesas. Simplesmente, a região chamada Portugal pertencia a
10 um outro Estado: o reino de Leão.
Portugal nesse tempo não tinha o mesmo tamanho que tem hoje. Era mais pequeno,
cabendo entre os rios Minho e Mondego e limitando-se, portanto, à parte Norte do País
que hoje conhecemos. A palavra Portugal deriva de Portus Cale, ou Portucale, que era o
nome da atual cidade do Porto. Cale era a grande povoação a que agora chamamos Gaia.
15 Na outra margem do rio foi construído no tempo dos Romanos o porto de Cale, ou seja, o
porto de Gaia. Com o passar do tempo, a terra da margem Norte, já conhecida por Portu-
cale, foi-se tornando mais importante do que a da margem Sul, e todo o território à volta
começou a ser chamado Portucale, ou Portugal. Estamos a falar de coisas passadas há cerca
de mil anos, no século X.
[…]
20 D. Afonso Henriques nasceu em 1109, não se sabe se em Guimarães, Coimbra ou Viseu.
Era filho do conde francês D. Henrique de Borgonha, que governava o Condado Portu-
calense, e de D. Teresa, filha do rei Afonso VI de Leão. O condado fazia parte do reino de
Leão.
Começou a defender a independência de Portugal e em 1128 derrotou na batalha de
25 S. Mamede os partidários da união com a Galiza, entre os quais estava a sua mãe.
Em 1139 derrotou os mouros na batalha de Ourique e proclamou-se a si próprio rei de
Portugal.
Em 1143, o rei de Leão reconheceu a independência de Portugal.
Conquistou aos mouros Leiria (1145), Santarém (1146), Lisboa, Almada e Palmela
30 (1147), Alcácer do Sal (1160) e depois quase todo o Alentejo.
Morreu em 6 de dezembro de 1185 e está sepultado no mosteiro de Santa Cruz, em
Coimbra.
Luís Almeida MARTINS, “D. Afonso Henriques, O Conquistador”,
in Visão Júnior, julho de 2009 (texto adaptado)
1. Observa a lista de nomes que apresentamos abaixo.

rei Portugal D. Teresa Guimarãe

tempo s
D. Afonso Henriques povoaçã luga
o Gaia Ourique
idade
Minho Mondeg regiã

1.1. Transcreve-os para o quadro respetivo.

Nomes comuns Nomes próprios

1.2. Escreve os nomes comuns:

a. no plural.

b. no grau diminutivo.

1.3. Escreve no grau aumentativo os nomes “espaço”, “tamanho” e “palavra”.

2. Atenta nos adjetivos apresentados na coluna A.

2.1. Preenche o quadro, transcrevendo para a coluna B o nome a que cada adjetivo está
ligado no texto e indicando, na coluna C, o seu género e o seu número. Segue o exemplo.
A B C
Adjetivo Nome Género Número
“independente” (l. 5) “país” masculino singular
“vazio” (l. 7)
“pequeno” (l. 11)
“atual” (l. 14)
“grande” (l. 14)
“importante” (l. 17)

2.2. Escreve frases em que utilizes estes adjetivos em número ou género diferentes.
3. Observa as palavras que se encontram sublinhadas no texto.
3.1. Identifica as subclasses do determinante em que se inserem.

3.2. Transcreve os nomes a que se liga cada um destes determinantes.

4. Refere a classe a que pertencem as palavras “dez” (l. 4) e “mil” (l. 19).

4.1. Justifica a tua resposta.

5. Identifica o infinitivo das formas verbais seguintes:

a. “fosse” (l.3) e. “tinha” (l. 11)
b. “faria” (l. 3) f. “cabendo” (l. 12)
c. “dever” (l.5) g. “sabe” (l. 20)
d. “existia” (l.7) h. “estava” (l. 25)
5.1. Reescreve-as:
a. Na primeira pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo.

b. Na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo.

c. Na segunda pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito composto

do indicativo.

6. Atenta na frase seguinte: D. Afonso Henriques fundou o Estado português.

6.1. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.
Afirmações V F
a. O sujeito da frase é o grupo nominal “D. Afonso Henriques”.
b. O grupo nominal “o Estado português” desempenha a função sintática de
complemento direto.
c. O verbo fundar encontra-se no infinitivo.
d. O verbo fundar é irregular.
e. A forma verbal “fundou” está conjugada no pretérito mais-que-perfeito
composto do indicativo.