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(CASAS SEPARADAS)
PROJETO DE LEI
ATENÇÃO:
Como já foi dito, se o projeto de lei ordinária, o quorum de votação é o de
maioria simples de votos. Se for de lei complementar, é de maioria absoluta.
ATENÇÃO:
A diferença entre o projeto de lei ordinária e o projeto de lei complementar é
apenas quanto ao quorum de votação.
A Comissão, nesse caso em que tem poder terminativo, vota não o parecer,
mas o próprio projeto. Ela decide sobre a matéria e comunica o fato ao
Presidente da Casa, que dará ciência ao Plenário. Terá início, então, o prazo de
cinco dias úteis para que 1/10 dos Senadores (nove) possa apresentar recurso,
no sentido de que a matéria venha a ser apreciada pelo Plenário, acabando,
desta forma, com o poder terminativo da Comissão. Se não receber recurso, a
matéria vai diretamente à Câmara, para que aquela Casa faça revisão. Se
receber recurso, tem início o prazo de cinco dias úteis para encaminhamento
de emendas à Mesa. Sem emendas, a matéria está pronta para a Ordem do
Dia. Com emendas, volta para a Comissão, para parecer sobre elas, como em
todos os outros casos que já estudamos. Dado o parecer pela Comissão, lido e
numerado em plenário, o projeto está pronto para a Ordem do Dia, quando é
discutido e votado em turno único, necessitando apenas de quorum de maioria
simples para sua aprovação. Aprovado, vai à Câmara dos Deputados para
revisão.
(Se a Câmara apresentar alterações ao projeto, essas alterações voltam ao Senado para
exame. Aquilo que o Senado aprovar vai à sanção do Presidente da República.)
PROJETO DE CÓDIGO
Os códigos são leis ordinárias e, como tais, são tratados por meio de projetos
de lei que, uma vez aprovados em ambas as Casas, são enviados à sanção do
Presidente da República. O projeto é lido no Período do Expediente de uma
sessão, oportunidade em que o Presidente designará uma comissão temporária
composta de onze membros para seu estudo e fixará o calendário de sua
tramitação.
(No Congresso Nacional, há projetos de lei a serem apreciados em sessão conjunta, como é o
caso das matérias orçamentárias. Esse assunto será estudado em outra oportunidade.)
Síntese:
Vimos, nesta Unidade, um pouco da tramitação, no Senado, dos projetos de lei
apresentados em Casas separadas.
Tanto o projeto que tem início no Senado quanto o que vem da Câmara é lido
no Período do Expediente da sessão e despachado a uma ou mais Comissões.
Com exceção do PDS sobre radiodifusão, em regime de urgência
constitucional, os demais PDS têm tramitação normal, a menos que recebam
urgência através de requerimento, como ademais pode acontecer com outras
matérias.
Se houver redação final (em caso de ter tido alteração), a CCJ apresenta a
redação final no prazo de três dias, a qual será votada com qualquer número,
independentemente de sua publicação.
A matéria constante de PEC rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser
objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Uma outra limitação
constitucional a respeito deste assunto é a proibição de que seja apresentada
PEC tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto,
universal e periódico, a separação dos Poderes e os direitos e garantias
individuais, que constituem as cláusulas pétreas, ou seja, aquelas que não
podem ser modificadas por meio das formas secundárias de alteração
constitucional (emenda ou revisão). Apenas o poder constituinte originário
(uma nova Assembleia Constituinte) teria competência para tanto.
· adiamento da votação;
· dispensa de discussão;
· encerramento da discussão;
· extinção de urgência;
· homenagem de pesar;
ATENÇÃO:
Nas sessões conjuntas do CN, a maioria dos requerimentos deve ser
apresentada por líderes. Como não há previsão de requerimento de urgência,
utilizam-se os regimentos subsidiários, ou seja, do Senado e da Câmara, nessa
ordem.
G) INDICAÇÃO
H) PARECER
São proposições secundárias que não têm vida própria, pois estão vinculadas a
uma proposição principal. Por isso, seguem o rito, o quorum e o tipo de
votação dessa proposição principal.
A) VETO PRESIDENCIAL
A Constituição prevê prazo de trinta dias para que o Congresso decida sobre o
veto, que só pode ser rejeitado pela maioria absoluta de cada uma das Casas,
em votação aberta. Nesse caso, o Presidente do Senado comunicará o
resultado da votação ao Presidente da República, encaminhando-lhe o projeto
para promulgação e publicação.
C)MATÉRIA_ORÇAMENTÁRIA
Assim, o projeto de PPA tem que estar no Congresso até quatro meses antes
do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato do Presidente da
República (31 de agosto) e deve ser devolvido para sanção até o encerramento
da sessão legislativa ordinária (22 de dezembro) correspondente. O PPA tem
vigência de quatro anos. No primeiro ano de mandato, o Presidente da
República trabalha com o Plano Plurianual do Presidente anterior e encaminha
ao Congresso o seu próprio plano, que vigorará durante os restantes três anos
de seu mandato e durante o primeiro ano do mandato do Presidente
subsequente.
A LDO é uma lei que vigora durante um ano. O projeto deve ser encaminhado
ao Congresso até oito meses e meio antes do encerramento do exercício
financeiro (15 de abril), e o Congresso o devolve para sanção até o
encerramento do primeiro período da sessão legislativa ordinária (17 de julho).
Se o Congresso não deliberar sobre a matéria até essa data, a sessão
legislativa não é interrompida, ou seja, não há recesso parlamentar até que se
ultime a deliberação.
A LOA também é uma lei de vigência anual. O projeto correspondente deve ser
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro
(31 de agosto) e devolvido à sanção até o encerramento da sessão legislativa
ordinária (22 de dezembro).
Quanto aos créditos adicionais, o prazo limite para que o Poder Executivo os
envie ao Congresso é estipulado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A votação do projeto de lei é feita nos termos do parecer que vier da CMO,
sendo ele conclusivo e final com respeito às emendas, salvo requerimento para
que elas sejam submetidas ao Plenário do Congresso, devendo tal
requerimento ser assinado por no mínimo 1/10 de congressistas (60
assinaturas) e apresentado à Mesa do Congresso até o dia anterior ao
estabelecido para a discussão da matéria em plenário.
A CMO ainda examina as contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo, que
inclui, além das suas, as dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, do Poder Judiciário (STF, STJ, Tribunais Regionais Federais,
Tribunais do Trabalho, Tribunais Eleitorais, Tribunais Militares e as contas do
Chefe do Ministério Público).
Caso a Comissão não emita seu parecer até o 14º dia, o processo será mesmo
assim encaminhado à Câmara. Nesse caso, o parecer será oferecido em
Plenário, pelo relator ou pelo relator-revisor.
A Medida Provisória pode ser aprovada nos mesmos termos em que foi editada
pelo Presidente da República. Nesse caso, o Presidente da Mesa do Congresso
a promulga, e o texto é enviado para publicação como lei.
Se, entretanto, houver alterações à MP, é apresentado um projeto de lei de
conversão que, se aprovado, deverá ir à sanção do Presidente da República,
como qualquer outro projeto de lei. O Presidente da República poderá
sancioná-lo ou vetá-lo. Neste segundo caso, o veto ainda deverá ser apreciado
pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta.
Pode ser:
•à sanção;
•à promulgação;
•à Câmara dos Deputados;
•Ao Senado Federal;
•Ao arquivo.
Toda vez que o Congresso Nacional aprova um projeto de lei, ele deve ser
encaminhado ao Presidente da República, nos termos do caput do art. 66 da
Constituição, para sua manifestação. Se estiver de acordo, o Presidente a
sancionará; se não, no todo ou em parte, o vetará total ou parcialmente. Para
essa manifestação, o Presidente dispõe de quinze dias úteis, a partir do
recebimento da matéria no Palácio do Planalto.