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Mao de obra especializada, cade??????

Mao de obra especializada, cade??????


Para alguns gestores, o funcionário é descartável dentro do processo produtivo, pois devido a carência de oferta,
existe uma grande demanda em toda e qualquer função. Entretanto, o que não pode e não deve ser ignorado é a
importância da mão-de-obra qualificada. A falta de valorização acaba por desestimular a dedicação às atividades
propostas, fazendo com que o funcionário se limite à fazer apenas o que lhe é pedido, nunca desejando ir além.
Na opinião de Marins (2007), não existe incentivo melhor que o prestígio e o reconhecimento, mesmo não sendo
um bem tangível, torna-se um aliado importante, o que poderá determinar a diferença entre uma alta ou baixa
produtividade.

A Implantação de campanhas de incentivo, onde quem produz mais, tem um maior reconhecimento é importante,
cada empresa devendo encontrar o que é mais apropriado diante de sua realidade, entretanto, se basear apenas
numa remuneração por produtividade, é um paliativo, apenas esse fator acarretará concorrência interna, muito
saudável, mas não tem efeito duradouro, a não ser que haja progressão dos valores. A observação não somente
dos erros, como também os acertos ocorridos, faz com que o funcionário se dedique mais, e geralmente
excedendo o que se espera das suas atividades.

Quando o foco da empresa está somente no cliente externo, os gestores deixam de avaliar o quanto estão
perdendo, pois quando não se ganha, num mercado cada vez mais acirrado, deve ser encarado como perda, já
que a responsabilidade recai sobre o gestor.

Violin (2007), menciona algo que é importante salientar, o funcionário antes de mais nada, é um ser humano,
logo, guardam sentimentos e ressentimentos. O que jamais pode ser desconsiderado é que ao não esquecer
uma bronca, um desaforo ou injustiça a que foram submetidos, se refletirá no andamento do seu trabalho. O
gestor não pode ignorar o fato que o cuidado e a educação ao se dirigir aos seus funcionários fazem toda
diferença na produtividade de uma empresa. Cada região do país possui características próprias, porém,
gerenciar envolve não apenas lidar com peculiaridades, como também manter uma capacidade administrativa e
habilidade de lidar com as pessoas.

Nenhum profissional, por mais capacitado que seja é auto-suficiente, então, o gestor, jamais poderá agir como se
fosse, a não ser que o mesmo pretenda tomar conta de todo processo administrativo e produtivo, sozinho. Fazer
com que os funcionários correspondam as expectativas é o ideal que todo gestor busca, o ponto principal é como
alcançar essa meta. Cada um tem que encontrar o seu próprio ponto de equilíbrio, a única certeza que não deve
ser ignorada está no fato de que capacidade e experiência não são encontradas facilmente, logo, a valorização
de cada funcionário é imprescindível para a vida saudável das empresas.

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