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J
-J
A
J
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1 - Versão
rtov/88
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL
^ %— — —
^ SUMÁRIO.
W
w - PRINCÍPIOS.
- ESTRUTURA BÁSICA DOS DOCUMENTOS.
ECA/01 Recomendações para o planejamento.
ECA/02 Recomendações para o projeto.
ECA/03 Qualificação de materiais e componentes.
ECA/04 Recebimento e armazenamento de materiais e componentes.
ECA/05 Procedimento para execução.
ECA/06 Procedimento para operação.
ECA/07 Procedimento para manutenção.
- ECA/01 Recomendações para o planejamento das estruturas de concreto armado (a ser elaborado).
- ECA/02/001 Recomendações para execução e recebimento de projetos de estruturas em concreto
armado.
- ECA/03/001 Procedimento para qualificação de cimentos Portland destinados a concretos estruturais.
002 Procedimento para qualificação de agregados miúdos destinados a concretos estruturais.
003 Procedimento para qualificação de agregados graúdos destinados a concretos estruturais.
004 Procedimento para qualificação de aditivos destinados a concretos estruturais.
005 Procedimento para qualificação de madeira (fôrma) destinada a concretos estruturais,
(a ser elaborado).
006 Procedimento para qualificação de aço (armadura) destinado a concretos estruturais,
(a ser elaborado).
- ECA/04/001 Procedimento para recebimento e armazenamento de cimentos Portland destinados a
concretos estruturais.
002 Procedimento para recebimento e armazenamento de agregados miúdos destinados a
concretos estruturais.
003 Procedimento para recebimento e armazenamento de agregados graúdos destinados a
concretos estruturais.
004 Procedimento para recebimento e armazenamento de aditivos destinados a concretos es-
truturais.
005 Procedimento para recebimento e armazenamento de madeira (fôrma) destinada a con-
cretos estruturais (a ser elaborado).
006 Procedimento para recebimento e armazenamento de aço (armadura) destinado a con-
cretos estruturais (a ser elaborado).
- ECA/05/001 Procedimento para dosagem dos concretos estruturais.
002 Procedimento para montagem das fôrmas das estruturas de concreto armado, (a ser ela-
borado).
003 Procedimento para montagem da armadura das estruturas de concreto armado, (a ser
elaborado).
004 Procedimento para produção dos concretos estruturais e seus equipamentos.
005 Procedimento para controle da resistência à compressão dos concretos estruturais.
006 Orientação para montagem de laboratório de controle de concretos estruturais.
007 Procedimento para transporte, lançamento, adensamento e cura dos concretos estruturais.
- ECA/06 Procedimento para operação (uso) das estruturas de concreto armado (a ser elaborado).
- ECA/07 Procedimento para manutenção das estruturas de concreto armado (a ser elaborado).
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO - ECA
r 1
ECA 01 PLANEJAMENTO HRECOMENDAÇÕES)
ESTRUTURA DE
- aceitação
CONCRETO
f 1
ECA 06 -H OPERAÇÃO |
í J
USO
r 1
ECA 07
+! MANUTENÇÃO t
L J
1. OBJETIVO
NBR 5627 - Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação à resistência
ao fogo. Procedimento.
NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado. Procedimento.
NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações. Procedimento.
NBR 8953 - Concreto - Classificação pela resistência à compressão de concreto para fins estruturais.
Classificação.
NBR 9574 - Execução de impermeabilização. Procedimento.
3. ESCLARECIMENTOS
- PARTE 1 - ESPECIFICAÇÕES
Apresenta um quadro que deve ser preenchido pela ENCOL a cada projeto, contendo as infor-
mações complementares necessárias para a perfeita execução do cálculo estrutural.
4. EXIGÊNCIAS
Este documento deve ser utilizado no mínimo em dois momentos do processo construtivo:
1) Antes de projetar a estrutura.
Este documento deve ser incorporado às exigências de contrato de tal forma que o projetista
tenha acesso e conhecimento daquiio que deve projetar, ou seja. o que será exigido e deve constar de seu
projeto.
45
f \
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v
4
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PARTE 1 - ESPECIFICAÇÕES
Li EM CONCRETO ARMADO
1 TIPO DE ESTRUTURA • SOMENTE PILOTIS ESTRUTURADO
LJ LAJES APOIADAS EM ALVENARIA
IIPD 1 I
• ESTACA
CAPACIDADE 1 1
CONTENÇÕES EM Ü CORTINAS
3
CONCRETO • MUROS DE ARRIMO
• MACIÇOS
• FURADOS liPO I !
• OUTROS TIPO 1 1
1 1 MPa
5 CONCRETO COBRIMtNTO 1 1 crr
•r.I ! uj t I
• CONVENCIONAIS COM ESPESSURA FIXA SZ NZ
COM ARMAD. NEGATIVA SZ NZ
6 LAJES • PRE-FABRICADOS
Z AUTO-PORTANTES
• ARMADAS COM TELA MARCA í 1
| ü COM ALTURA FIXA
7 VIGAE j • COM ALTURA VARIÁVEL
ESPESSURA DO REVESTi- 1 i cm
£
MENTO DAS PAREDES
l J SIM DETALHE
PERSIANAS PLÁSTICAS • NÃO DA VIGA
i • COM REDUÇÃO DE SEÇÃO A CADA 1 1ANDARFS
rlLAnto
• COM SEÇÃO INALTERÁVEL
AR CONDICIONADO • SIM
CENTRAL • NÃO
• EM CONCRETO
PLATIBANDA
• EM ALVENARIA (PILARETES)
• EM BANHEIROS 1 1 cm
Z EM AREAS DE SERVIÇO 1 1 cm
REBAIXOS
Z EM COZINHAS 1 i CPI:
Z E M SACADAS ! ! cm
Atmosfera
Estrutura situada em
Marinha ou
Rural Urbana
Industrial
Regiões semi-enterradas s- 30 30 s- 50
(pilares térreos, cortinas...)
a
a 4. RECOMENDAÇÕES PARA A ADOÇÃO DO FATOR AGUA/CIMENTO
M
a/c s 0,65 para peças protegidas e sem risco de condensação.
a/c « 0,55 para peças expostas a intempéries, em atmostera urbana ou rural.
a/c =s 0,48 para peças expostas a intempéries, em atmosfera industrial ou marinha.
y i
x J
w
5. As classes de resistência características à compressão do concreto (fck) devem obedecer os
seguintes valores, conforme a NBR 8953:
- 9 MPa
v - 12 MPa
- 15 MPa
- 18 MPa
*
- 21 MPa
- 24 MPa
- 27 MPa
- 30 MPa
7. É obrigatória a consideração da AÇÃO DO VENTO nas estruturas com nós deslocáveis, nas
quais a altura seja maior que quatro vezes a largura menor, ou em que, numa dada direção, o número de
filas de pilares seja inferior a quatro, bem como nos casos de lajes cogumelos, acima de 6 pisos. Nessas
condições a estrutura deve ser projetada considerando-se a ação do vento de acordo com a NBR 6123.
-V
8. Para edifícios residenciais com alturas superiores a 12m deve-se levar em conta, no projeto
e na execução da estrutura, as recomendações da NBR 5627 quanto à resistência ao fogo.
» 9 cm no caso de balanços
> 1 0 cm em lajes destinadas a passagem de veícuios
s 13 cm em lajes do tipo cogumelo
3= 8 cm nos demais casos
11. Não utilizar variação de inércia de vigas na vertical e, quando em planta, que seja de forma
abrupta
'M
(figura 1).
v 45
4
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1
v
VISTA SUPERIOR
VISTA LATERAL
W
SOLUÇÃO A ADOTAR SOLUÇÃO A EVITAR
Figura 1
X
A
A VAO DA ESQUADRIA + 5 CM
A
A
J.
1
Jk
Figura 2
X
\
1. 16. RECOMENDAÇÕES PARA RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
- espessuras mínimas
L
- paredes e lajes de fundo ? 120 mm
J-.
- laje de cobertura 3= 80 mm
k
- todas as arestas e cantos internos devem ser chanfrados ou arredondados
- os serviços de impermeabilização devem estar conforme com NB 9574, quando necessários
L,
- dimensão máxima característica do agregado: não deve exceder a 1/4 da espessura das
paredes e lajes
- cura úmida contínua com água potável ou água de cal até 21 dias de idade, ininterrupta-
mente
- desforma: somente após 21 dias de idade
19. E dada preferência ao uso das seguintes bitolas de armadura (objetivando uma maior uni-
formidade):
CA 60 5.0 - lajes e estribos
8.0 - lajes e estribos
CA 50 6 - vigas
8 - vigas
10 -vigas
12.5 - vigas e piiares
16 - vigas e piiares
20 - vigas e piiares
1. Os detalhes construtivos merecem cuidado especial e, sempre que for necessário para uma
melhor compreensão, devem ser ampliados e representados separadamente (escala 1:10 ou 1:20).
Figura 3
9
ECA 0 2 / 0 0 1
6. No cálculo de reservatórios pode ser utilizada uma resistência mais elevada, uma vez que a
relação a/c deve ser ^ 0,48 (PARTE 1 - item 5). Estes valores (fck e a/c) devem constar na apresentação
gráfica dos reservatórios.
8. Nas zonas de concentração de armadura (encontro de vigas, topo de pilares,...) deve ser ve-
rificada a possibilidade de lançamento e adensamento do concreto para evitar possíveis regiões de segre-
gação (NBR 6118).
9. No caso de apoios indiretos, onde uma viga de menor a tura serve de apoio para uma viga
de maior altura, deve ser garantida a correia transmissão de esforços. Considerando duas vigas de alturas
diferentes, em que a mais alta (I) apoia na de menor altura (II). a armadura de suspensão necessária pode
ser constituída por estribos que envolvam a armadura longitudinal da viga mais alta (figura 4a) ou pelo
prolongamento da própria armadura longitudinal da viga i, que deve ser bem ancorada na parte de cima
(figura 4b).
(a) (o)
z 7 7
/ / y y A//']// A A / /V
© ©
/
/
Figura 4
10. Para as bitolas de maior diâmetro, devem ser íornecidos os raios de curvatura adequados
(constar tabela.nas pranchas de armaduras-de vigas e pilares), conforme figura 5.
L
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a
0
* r (cm)
a (cm)
Figura 5
Escaia
Locação e cargas nas fundações 1:50
Biocos e sapatas 1:20
Fôrmas 1:50
Armadura dos pilares 1:20
Armadura de vigas 1:50/1:20
Armadura positiva de lajes 1:50
Armadura negativa de laies 1:50
Reservatórios 1:20
Detalhes 1:10/1:20
PC - ponto ae carga
B - bloco
S - sapata
P - pilar
PL - piiarete
PLE - piiarete de escada
PLR - piiarete de reservatório
L - laje
V - viga
VA - viga de amarração
VEq - viga de equilíbrio
C - cinta
Cx - coxim
M - mísuia
T - tirante
11
/
3. A numeração das lajes, vigas e pilares deve ser feita, sempre que possível, crescendo da
esquerda para a direita e da parte superior para a inferior das fôrmas.
4.1. Pilares
I T FT^ J
< t J eixo da viga coincide com o eixo do pilar
5. Devem ser definidos grandes eixos dos projetos estrutural e arquitetônico, com mesma ori-
gem, utilizando cotas acumuladas referenciadas a estes eixos nas plantas de fôrmas, como mostra o
exemplo a seguir (figura 6).
395
380
IO'
3 2
CO
_!
<
tr
LU
<
ço
>
Q
<
135
O
< 120
b-
O
O 140 15 250 130 15
COTA 0 NO ALINHAMENTO
Figura 6
c
12
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R UETCUA R0A4 S/ 0 0DE
4 CONCR
6. Os níveis das fôrmas e piiares do projeto estrutural devem possuir a mesma referência de
nível utilizada no projeto arquitetônico (partir do mesmo nível 0.0).
7. Deve ser deixada uma faixa livre, acima ao selo (carimbo) das pranchas, para observações
gerais onde deverá constar:
- indicação de sobrecargas adotadas (paredes, contrapiso, etc.)
- prazo mínimo de desforma (na pianta de fôrmas)
- fck do concreto
- fck de desforma
- tipo de aço
- modificações realizadas e suas datas (validade do projeto).
O quadro a seguir serve de sugestão para o preenchimento destas observações (quadro 1).
Observação
NOTAS
SOBRECARGAS
alvenaria I I fck
impermeabilização! 1 fck desforma
I. I prazo mínimo
f~ i
D
aço [ } cobrimento armadura
j
í
1
J
/
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4
8. Todas as modificações realizadas, além de constar nas observações acima do selo (carimbo
7), deverão ser assinaladas no próprio desenho.
9. No desenho das armaduras de vigas, as barras longitudinais devem ser representadas abai-
xo da elevação da viga e no interior da mesma, conforme o exemplo. O fechamento dos estribos (tanto de
vigas como de pilares) deve ser feito através do dobramento de 6 cm da barra a 90° (figura 7).
r Pi o
Pe
160 590
I 12
2 0 1 6 - 388 2 0 5 . 0 - 417
30 r
! 2 0 8 - 264 (2- cam.)
57
A. Pele - 3 x 2 0 4 . 2 - 747
L = 144
2 0 1 6 - 777 30
Fiaura 7
\
14
PROCEDIMENTO PARA QUALIFICAÇÃO DE CIMENTOS PORTLAND DESTINADOS A
CONCRETOS ESTRUTURAIS
3. ESCLARECIMENTOS
Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida
dos cimentos Portland e, portanto, define o que deve ser fornecido.
45
J
A cotação de preços deve ser solicitada somente a fornecedores que previamente tenham ates-
tado a qualidade de seus produtos.
Para utilização deve ser preferencialmente obedecida a seguinte seqüência:
CPS 40; CPE 40; CPZ 40;
AF 40:
CPS 32; CPE 32; CPZ 32:
AF 32:
POZ 32;
ARI
CPS 25; CPE 25; CPZ 25;
AF 25:
POZ 25.
Esta observação justifica-se em virtude dos cuidados com a cura do concreto crescerem na
mesma escala de preferência.
A Figura 1, a seguir, mostra o fluxograma de atividades referentes ao procedimento para a qua-
lificação dos cimentos Portland.
4. EXIGÊNCIAS
Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências
de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata do material e os resultados e verificações que com-
provem a conformidade aos mesmos às exigências constantes da Tabela 1.
17
FORNECEDORES
(DOCUMENTO DE
CONFORMIDADE)
N REJEITAR 0
FORNECEDOR
45
) ) ) ) ) ) )') ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) . ) ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )
m í
TABELA 1 - Cimentos Portland (CP, POZ, AF,ARI) - Qualificação mínima
1 E Q Perda ao Fogo % «s 4,5 4,5 «s 4,5 4,0 -s 4,0 « 4,0 •í 4,0 -s 4,0 s= 4,0
X U
2 I í Resíduo Insolúvel % « 1,5® « 1,5» -s 1,5» - - * 1,5 1,5 =s 1,5 s; 1,0
G M ^ 12,0+ 12,0+ 12,0+
E I
3 N C Anidrido Sulfúrico % 4,0 < 4,0 4,0 < 4,0 s 4,0 ^ 4,0 < 4,0 «s 4,0 3,5*
C A (so3, -s 4,5@
I S
4 A Óxido de Magnésio % s 6,5 < 6,5 - 6,5 « 6,5 6,5 - - - -
S (MgO)
5 E F Finura Resíduo na % =s 12 « 12 10 -s 8 8 8 8 -s 8 =s 6
X í Peneira 200
I S
G I Superfície m 2 /kg 5- 240 > 260 -- 280 - - - - - ^ 300
Ê C Específica
6 N A
c s Tempo de Início h ^ 1 >1 1 >1 > 1 1 > 1 -> 1 > 1
I de Pega
CO >
* quando C 3 A ^ 8
(<v quando C 3 A > 8
• para os cimentos tipo CPS e CPE
+ somente para o cimento tipo CPZ
r f t , ( T ,
T^ r r^ r-, , ,^ , r\ r-, n n. r\ r> m r> <"> <"\ ^ >
' • A 4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O D A E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4
A
•j
COMENTÁRIOS
-<SJ>
s—s,
N 9 de CIMENTOS PORTLAND
Ordem Comentários referentes à Tabela 1
i PERDA AO FOGO - fornece indicações sobre até que ponio ocorreu a carbonatação e hi-
dratacão devido à exposição ao cimento ao ar. Permite também detectar a adição de
substâncias estranhas, inertes, que sejam insoiúveis no ácido ciorídrico.
3 ANIDRIDO SULFÚRICO - uma quantidade elevada deste óxido pode dar ongem à formação
de sulfoaiuminato de cálcio expansivo, fissurando o concreto.
'"•a/
4 ÓXIDO DE MAGNÉSIO - em quantidades superiores a certos limites e em presença oe
umidade esse óxido atua como expansivo, agindo de forma nociva sobre a estabilidade de
volume do concreto.
•ytí
tsí 5 FINURA - a íinura do cimento é um íator que governa a velocidade de sua reação de hidra-
tação, 0 aumento da íinura melhora a resistência, particularmente a das 1-s idades, diminui
-^sJ
6 TEMPO DE INÍCIO DE PEGA - tal período de tempo constitui o prazo disponível para as
-sí operações oe manuseio dos concretos, após o qual estes materiais devem permanecer em
repouso, em sua posição definitiva, para oermitir o desenvolvimento do endurecimento
- Areia fina
4
- Areia média
4 - Areia grossa
4
4 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
4
J NBR 7211 - Agregado para concreto. Especificação.
NBR 7216 - Amostragem para agregados. Método de Ensaio.
4
NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação.
4
NBR 7217 - Determinação da composição granuiométrica dos agregados. Método de Ensaio.
4 NBR 7218 - Determinação do teor de argiia em torrões nos agregados. Método de Ensaio.
4. NBR 721S - Determinação do teor de materiais pulverulentos nos agregados. Método de Ensaio.
4 NBR 7220 - Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregados miúdos. Método de Ensaio.
4 NBR 7221 - Ensaio de qualidade de agregado miúdo. Método de Ensaio.
X
NBR 7389 - Apreciação petroaráfica de agregados. Procedimento.
NBR 7390 - Anáiise peírográfica ae rocha. Procedimento.
4
ASTM C123 - Standard test method for íightweight pieces in aggregate.
A
NBR 9441 - Redução de amostra de campo de agregados para ensaio de laboratório. Procedimento.
A
A 3. ESCLARECIMENTOS
A
X. Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida
4. EXIGÊNCIAS
X
k
Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências
L
de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata dos agregados e os resultados e verificações que
X
N e de Características e
Unid. Limitações
Ordem Propriedades
o
c Torrões de Argila % 1,5
(NBR 7218)
Concr. à
Material abrasão % 3,0 *
3 Pulverulento
(NBR 7219)
Outros % 5,0"
* Esses limites podem ser aumentados para 5 e 7% em massa, respectivamente, quando o material que
passa pela peneira ABNT 0,075 mm for constituído totalmente de grãos gerados durante o britamento
de rocha (pó de pedra).
"* Esse limite poderá ser ultrapassado desde que se façam experiências em obra com o cimento e o con-
creto, comprovando-se a eventual alteração de pega e endurecimento.
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4
COMENTÁRIOS
N 9 de AGREGADOS MIÚDOS
Ordem Comentários referentes à Tabela 1
6 TEOR DE SAIS SOLÚVEIS - sais misturaaos aos agregados podem provocar alterações na
pega e enaurecimento e causar a deterioração dos concretos (efiorescências).
- Brita O
- Brita 1
- Brita 2
- Brita 3
- Seixo Rolado
3. ESCLARECIMENTOS
Este procedimento deve ser utilizado como especificação ae qualidade mínima a ser exigida
dos agregados graúdos e, portanto define o que deve ser fornecido.
A cotação de preços deve ser solicitada somente aos fornecedores que previamente tenham
atestado a aualioade ae seus proautos.
Cumpre salientar que. em uma mesma obra, deverá ser mantiao, sempre que possível, o mes-
mo fornecedor, para que não hajam mudanças de material, ao longo da construção. Caso ocorra necessi-
dade de alterar a procedência dos agregados, o engenheiro da obra deverá ser notificado com 15 dias ae
antecedência para a adequação do traço ao concreto ao novo materiaí.
A Figura 1, a seguir, mostra o fiuxograma de atividades referentes ao procedimento para quali-
ficação dos agregados graúdos.
4. EXIGÊNCIAS
Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências
de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 05 meses ae idade. contendo a descrição exata dos agregados e os resultados e verificações aue
comprovem a conformidade dos mesmos às exigências constantes da Tabela 1.
24
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4
FORNECEDORES
(DOCUMENTO DE
CONFORMIDADE)
EXISTE
'CONFORMIDADE"
DO MATERIAL ÀS N REJEITAR 0
> fc-
CONDIÇÕES FORNECEDOR
EXIGIDAS
(TAB1)
COTACÃO
DE PREÇOS
COMPRA DO MAT.
NECESSIDADE DE MANTER 0
N
MUDANÇA DE > • FORNECEDOR
MATERIAL PARA INICIAL
.UMA MESMA,
OBRA
NOTIFICAR OS
i RESPONSÁVEIS PEU\
j OBRA (15 DIAS)
REMETER AMOSTRA
PARA A OBRA
N ? de Características e
Unid. Limitações
Ordem Propriedades
Concreto
3 Torrões de Aparente O
/o. =£ 1,0
Argila
(NBR 7218) Outros 3.0
Materiais Concr. o,
/o s 0,1
5 Carbonosos Aparente
(ASIM C123)
Outros o,
/o «1,0
COT/FENTÁRIOS
N- de AGREGADOS GRAÚDOS
Ordem Comentários referentes à Tabela 1
6 FORMA DAS PARTÍCULAS - influi sobre a trabalhabilidade, ângulo de atrito interno, com-
pacidade. ou seja, propriedades que dependem aa quantidade de água de amassamenio.
Segundo a forma das partículas, o concreto será de difícil compactação, aíém de reduzir a
durabilidade, pois as partículas tenderão a se orientar de maneira a acumular água e bolhas,
impedindo a aderência da pasta, com conseqüente aumento da permeabilidade e diminuição
da tensão de ruotura.
3. ESCLARECIMENTOS
Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida
dos aditivos para concretos estruturais de cimento portland e, portanto, define o que deve ser fornecido.
A cotação de preços deve ser solicitada somente a fornecedores que previamente tenham ates-
tado a qualidade de seus produtos.
Os adiiivos recomendados para uso são os seguintes: retardadores, plastificantes e plastifican-
tes-retardadores. E vedado o uso dos demais tipos de aditivos (aceleradores; píastificantes-aceleraaores e
imoermeabilizantes), ern virtude de poderem originar manifestações patológicas nas estruturas de concre-
to.
A Figura 1, a seguir, mostra o fluxograma de atividades referentes ao procedimento para quali-
ficação de aditivos.
4. EXIGÊNCIAS
Todo fornecedor que se consiaere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências
de qualidade, deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata do material e os resultados e verificações que com-
provem a conformidade dos mesmos às exigências constantes da Tabela 1, que fornece os índices míni-
mos para a avaliação do concreto com aditivo em relação ao concreto de controle (sem aditivo).
29
<
O
o
FORNECEDORES
(DOCUMENTO DE
CONFORMIDADE)
N REJEITAR 0
> f
FORNECEDOR
N MANTER 0
> > FORNECEDOR
INICIAL
NOTIFICAR OS
RESPONSÁVEIS PELA
OBRA (15 DIAS)
REMETER AMOSTRA
PARA A OBRA
3C
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L EGA 0 3 / 0 0 4
v _
Tipo de Aditivo
Propriedade
Tipo P Tipo R Tipo PR
-s ( - ) 1:00 _ _
(n : min) Finai « (+) 1:30 « (+) 3:30 =s (+) 3:30
Obs: as exigências da Tabeia 1 podem ser substituídas em casos especiais por um documento equivalen-
te de avaliação formal dos aditivos, efetuada na obra. após estudos experimentais objeto do docu-
mento ECA 03/005 referente ao estudo de dosagem aos concretos.
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O LECA04"002 ECA 0 3 / 0 0 4
V-
COMENTÁRIOS
PLASTIFICANTES - Agem basicamente de duas formas: para uma mesma relação água/cimento, aumen-
tam a trabalhabilidade do concreto fresco, em reiação ao concreto fresco sem aditivos: ou então para uma
mesma trabalhabilidade permitem a diminuição da água de amassamento. Com menos água de amassa-
mento pode-se diminuir o consumo de cimento sem alterar a resistência, ou então mantendo o consumo
de cimento, obtem-se resistências mecânicas maiores. No caso de concretos magros a trabalhabilidade
deve ser melhorada com o aumento do consumo do cimento, e não com o emprego de aditivos plastifican-
tes cuja ação é progressivamente menos eficiente com a diminuição do consumo de cimento. Desta forma
o uso de aditivos plastificantes é indicado para concretos com consumo de cimento superior à 200 kg/m 3 .
Com bons aditivos, pode-se obter uma redução de 10% à 15% da água de amassamento e aumentar a
tensão ae ruptura em cerca de 20% à 30% a 28 dias, para mesma trabalhabilidade. As doses usuais va-
riam de 0,1% à 0,2% do peso do cimento, e dessa forma deve-se tomar muito cuidado em sua pesagem e
colocação na betoneira. Além disto o tempo de amassamento do concreto deve ser proiongado para asse-
gurar a perfeita homogeneização da mistura.
RETARDADORES - Agem retardando a hiaratação do cimento, conservando por mais tempo a trabalha-
bilidade do concreto. Evitam a aceieração da pega causada por agentes como temperaturas elevadas,
transportes demorados e lançamento ao concreto. Permitem ainda uma concretagem continua de elemen-
tos estruturais, evitando as juntas frias. O uso destes.aditivos implica em uma diminuição da resistência
mecânica do concreto nas primeiras idades e aumento em idades superiores a 3 dias. comparando-se a
concretos sem aditivos. As doses usuais variam de 0.2% à 1.0% ao peso ao cimento conforme o reiarao a
se obter. Nestas condições o temDO de pega pode ser aumentado em 50%. O concreto deve ser misturaao
mecanicamente e o aditivo deve ser adicionado como recomendado pelo fabricante, tomando-se o cuida-
do de que esteia distribuído uniformemente na massa.
ECA 03/001 - Procedimento para qualificação de cimentos portiand destinados à produção de concretos
estruturais.
NBR 5732 - Cimento Portiand Comum. Especificação.
NBR 5733 - Cimento Portiand de alta resistência iniciai. Especificação.
NBR 5735 - Cimento Portiand de alto forno. Especificação.
NBR 5736 - Cimento Portiand pozoiânico. Especificação.
NBR 5741 - Cimentos - Extração e preparação de amostras. Método de Ensaio.
NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação.
NBR 5740 - Análise química de cimento Portiand. Método de Ensaio.
NBR 5743 - Análise química de cimento Portiand - Determinação da perda ao fogo. Método de Ensaio.
NBR 5744 - Análise química de cimento Portiand. Determinação do resíduo insolúveí. Método de En-
saio.
NBR 5745 - Anáiise química de cimento Portiand. Determinação de anidrido sulfúrico. Método de En-
saio.
NBR 5742 - Análise química de cimento Portiand - Processos de arbitragem para determinação de dió-
xiao de silício, oxido férrico, oxido de aiumínio, óxiao ae cálcio e óxiao de magnésio. Método
de Ensaio.
NBR 7215 Ensaio de cimento Portiand. Método de Ensaio.
NBR 7224 Cimento Portiand e outros materiais em po - Determinação ca área específica. Método ae
Ensaio.
33
:CA 0 4 / 0 0 1
3. E S C L A R E C I M E N T O S
4. INSPEÇÃO
a) O material aeve prover de fornecedor previamente qualificado, que o forneça aentro aos
parâmetros estabelecidos no documento ae qualificação (ECA 03/001).
b^ O fornecedor e o fiscal devem identificar, de comum acordo, uma certa auantidade ae mate-
rial produzido, armazenado e distribuído em condições similares. Essa quantidade será denominada lote e
deverá ser avaliada globalmente.
c) Os certificados de qualificação dos lotes devem ter no máximo 06 meses de vai idade e ser
apresentados juntamente com a nota fiscal quando da entrega.
d) Pode ser adotado como lote a auantidade de um mesmo cimento entregue no período de 1
semana.
5. R E C E B I M E N T O A U T O M A T I C O ( O B S E R V A Ç Ã O VISUAL)
Será definido peia importância dos serviços a serem executados e constará de observação vi-
sual do carregamento.
a) Quando entregue em sacos, estes devem ter impressos de forma visível a indicação da
marca do produto, tipo e classe.
b) Os sacos devem conter, como peso líquido, 50 kg de cimento e devem estar perfeitos na
ocasião da inspeção.
c) As entregas a granel devem ter idênticas informações em documentação anexa e deve ser
rejeitado o carregamento que apresentar sinais de contaminação (cor dilerente, empelotamenio,.
d) No recebimento deve ser verificado o grau de hiaratacão do cimento. Esta verificação pode
se r feita ao es!rega r cimento entre os dedos da mão: caso não esteja finamente pulverizado, será Dossíve
. constatar a presença oe iorrões e pearas que caracterizam iases adiantadas de hidratacáo. Para serviços
3^
ae Douca importância. ainda e oossivei a utilização ae cimento parcialmente hidratado, desae aue seia
peneiraao em malha ae pequena aoertura. Em estruturas ae maior responsabilidade. não deve ser utiliza-
do o cimento que apresente qualauer sinal de nídratacáo. devendo portanto ser rejeitado o carregamento
ei No caso ae aceitação, deve ser retirada uma amostra penhor { > 5 kg), que sera guardaaa
oor um prazo mínimo ae 30 dias após o uso do material Esta amostra será identificada com o nome do
fornecedor, data ae entrega, proveniéncia e os serviços a serem executados com o materiai.
Caso a partir da. observação visual não seja constatada a adequação ao material para a exe-
cucão de concreto estruturai, devem ser realizados alguns ensaios para a verificação oa qualidade. Estes
ensaios visam a identificação de aigumas características significativas do material. Para o cimento tem-se:
- Determinação da Massa Específica - realizado conforme a NBR 6474
- Determinação da Perda ao Fogo - realizado conforme a NBR 5743
Senão verificado posteriormente algum problema com a utilização oo materiai, devem ser reali-
zados ensaios completos com a amostra, penhor. Caso contrário, passado o prazo determinado, esta
amostra deve ser eliminada.
7. A R M A Z E N A M E N T O DE C I M E N T O P O R T L A N D
- C I M E N T O ENSACADO
a) os sacos devem ser armazenados ao abrigo da umidade, não Devendo ser assentados dire-
tamente sobre o chão. Deve ser construído um galpão com fim específico de armazenamento ae cimento.
Os sacos aevem ser coiocaaos sobre estrados ae madeira, afastados ao oiso e paredes ao galpão cerca
de 3u cm (Figura 2).
b) quando não tor possível o armazenamento em locais abrigados, cs sacos devem ser cober-
tos com íonas impermeáveis.
ci não deve haver empilhamento superior a 10 sacos, de maneira a evitar a compactação e iní-
cio da pega devido á pressão exercida. Para armazenamento de curta duração ( < 48 noras), as pilhas
podem ser ae no máximo 15 sacos.
di os diferentes tipos e casses de cimento devem ser armazenados seDaraaamente.
ei não e recomenaado o armazenamento por prazo superior a 3 meses.
f) o cimento deve ser gasto a medida que é recebido, devendo ser portanto prevista a colo-
cação de 2 portas no galpão aestinado ao armazenamento.
- CIMENTO A GRANEL
a) os siios devem ssr estanques e construídos de forma a impedir cantos mortos.
b) deve ser evitaaa a condensacão ae umiaaae.
c> em casos ae armazenamento oor longo período de tempo é conveniente recircuiar o cimen-
to.
d) os diferentes tipos e classes de cimento devem ser armazenados separadamente.
ei não é conveniente misturar cimentos de marcas diferentes.
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C Q N C R E I D A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 1
j v
RECEBIMENTO
PRELIMINAR
j CERTIFICADO DE NÃO
| QUALIFICAÇÃO
i
| RECEBIMENTO NÃO ENSAIOS
( AUTOMÁTICO EXPEDITOS
I
T
NÃO
ATENDE
j SIM
f SIM
AMOSTRA
PENHOR
T
30 DIAS DE
OBSERVAÇÃO APÓS
CONCRETAGEM
NÃO
ACEITAÇÃO
DEFINITIVA
I I
j — I — 4- H
R
6.06
R Z T L T T _ j
R
R
r - 1 — 1 - -Í L
H 1 L k- -
1 20 -
[ j
030 -I — j 1
H*—!
I T J
co j
o j
7.0E:
PLANTA
CORTE A-A
!-icura - Modelo para um depósito de cimento, com capacidade aproximada para 1000 sacos (em-
piihamento de 10 sacos)
37
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1
- Areia fina
- Areia média
- Areia grossa
NBR 9441 - Redução ae amostra de campo de agregaaos Dara ensaio de iaboratório. Procedimento.
3. ESCLARECIMENTOS
Este procedimento deve ser utilizado oara o recebimento e armazenamento de agregados miú-
dos sobre os quais se disponha de histórico de desempenho em concretos de qualidade similar e em con-
dições de exposição eauivaientes às do concreto previsto. Para agregados sobre os quais não existam an-
tecedentes de desempenho, ou vão ser utilizados pela primeira vez. o consumidor poderá utilizá-los desde
que comprove, mediante parecer, oaseado em estudo experimental, que com o material disponivei poder-
se-a produzir concretos de qualidade satisfatória. O mesmo se aplica em regiões em que não seja econo-
micamente viável a obtenção ae agregados que preencham as condições de norma.
A figura 1 mostra as etapas deste procedimento.
4. INSPEÇÃO
38
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 04 "002
L
CERTIFICADO DE NÃO
QUALIFICAÇÃO
NÃO
ATENDE
, SIM
AMOSTRA
REJEITA
PENHOR
L
t
30 DIAS DE
i OBSERVACAO APOS I
| CONCRETAGEM
j
j
i
COMPORTAMENTO NÃO
OK
jsiM
ACEITAÇÃO
DEFINITIVA
j SIM
ELIMINAR
AMOSTRAS PENHOR
c) Na descarga para o iocal ae armazenamento não aeve ser permitido o despeio de grandes
alturas { > 3.0 mj. aevendo ser previsto o uso de calnas.
di A figura 3 mostra o procedimento adequado para a descarga de agregados miúdos quando
são utilizadas esteiras rolantes.
INCORRETO CORRETO
e) No caso de armazenamento em siios. estes aevem terminar em Pianos com inciinaçãc igua;
ou superior a 50c.
f) O sistema de armazenamento deve permitir o manuseio separado de eaaa materiai.
g) Devem existir indicações em locais bem visíveis aas dimensões da ciasse do agregado
h) O local de armazenamento deve possuir um contrapiso de concreto para evitar a mistura
com terra, lama ou pó. Este contrapiso deve possuir caimento que evite o acúmulo de água. Em caso con-
trário. a camada de 15 cm inferior das pilhas deve ser aesprezaaa Dara uso em concreto.
i) Deve ser feita a verificação da existência ae materiais estranhos antes da utilização ao agre-
gaao.
j) Materiais de origens diferentes não devem ser misturados no mesmo depósito a não ser a
partir da determinação das características principais e somente em caso de igualdade da granulometria.
k) Devem ser utilizados preferencialmente 2 depósitos (baiasj para cada agregado ae maneira
que sempre seja utiíizado o material já ensaiado e liberado bela fiscaiizacão.
41
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O LECA04/002 ECA 0 4 / 0 0 3 !
V J
RECEBIMENTO
PRELIMINAR
CERTIFICADO DE NÃO
QUALIFICAÇÃO
- } SIM
AMOSTRA
PENHOR
30 DIAS DE
OBSERVAÇÃO APÚS
CONCRÉTAGEM
i
1 COMPORTAMENTO NÃO
OK
i
| SIM
ACEiTAÇÃO
DEFINITIVA
í SIM
ELIMINAR
AMOSTRAS PENHOR
43
c) Os certificados de qualificação dos loies devem ter no máximo 06 meses de validade e ser
apresentados juntamente com a nota fiscai quando da entrega.
d! O volume máximo de um lote de agregados ae mesma faixa granuiométrica e procedência,
não deve superar 200 rrr e deve ser recolhida uma amostra significativa do lote, segundo a NBR 7216
e) Esta amostra deverá ser guardada até o término da utilização deste lote.
Será definido pela importância dos serviços a serem executados e constará de observação vi-
sual do carregamento.
a) O material deve estar isento de graxa, óleos, pedaços de madeira, matéria orgânica, ou seja,
quaisquer substâncias que possam reduzir sua aderência à pasta de cimento.
b) Deverá ser realizada também a cubagem do carregamento.
c) Deve ser retirada uma amostra penhor ( > 10 kg) que será guardada em local seco e protegi-
ao por um prazo de 30 dias após o uso do material. Esta amostra será identificada com o nome do forne-
cedor, data de entrega, proveniência, lote, dimensão máxima característica, faixa granulométrica e os ser-
viços a serem executados com o maieriaí.
Caso a partir da observação visual, não seja constatada a adequação do materiai para a exe-
cução ae concreto, devem ser realizados alguns ensaios para a verificação da qualidade. Estes ensaios
são simplificados, visando a realização em canteiros de obras e identificam as características mais signifi-
cativas para o material. No caso de agregados graúaos. tem:se:
- Determinação da Dimensão Máxima Característica - realizado conforme a NBR 7217.
- Determinação do Teor de Torrões de Argila - realizado segundo a NBR 7218.
- Determinação do Teor de Materiais Pulverulentos - realizado segundo a NBR 7219.
Sendo verificado posteriormente algum problema a partir da utilização ao material, devem ser
realizados ensaios completos com a amostra penhor do carregamento. Caso contrário, passaao o prazo
determinado, pode-se eliminar a amostra.
1 orx y
| 3m
/
CORRETO INCORRETC
dgura 2 - Métodos de descarga de material
v.
A í
r
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1
QUEDA ESCALONADA
PARA EViTAR A RUPTURA
DAS PARTÍCULAS
45
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O LECA04/004
j . Este procedimento deve ser utilizado Dara o recebimento e armazenamento de aditivos para
concreto de cimento portiand. Os aditivos recomendaaos para uso são os seguintes: retardadores: plastifi-
A cantes: plasíiíicantes-retardadores. E vedado o uso aos demais tipos de aditivos (aceleradores; Diastifican-
A tes-aceieraaores e impermeabihzantes), em virtude de poderem originar manifestações patológicas nas es-
-1- truturas de concreto.
A. As recomendações são aplicadas a fornecedores aue tenham tido previamente comprovado a
i ooa qualidade de seus produtos na etapa de qualificação, ou que disponham de histórico de bom forneci-
mento.
A
A figura 1 mosira as etapas deste procedimento
A
A
4. INSPEÇÃO
Jk
A a) O material deve prover de fornecedor previamente qualificado, que o forneça dentro dos
A
parâmetros estabelecidos no documento de qualificação (ECA 03/004).
A b) O fornecedor e o fiscal devem identificar uma certa quantidade de material produzido, arma-
is zenaao e distribuído em condicões similares. Essa quantidade será denominada lote e deverá ser avaliada
globalmente.
c.i A ouanticade máxima de um lote não deverá superar 2000 kiios.
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1
DEFINIÇÃO DOS
LOTES
RECEBIMENTO
PRELIMINAR
±
CERTIFICADO DE NAO
QUALIFICAÇÃO
NÃO
ATENDE
SIM
. | SIM
AMOSTRA
REJEITA
PENHOR
30 DIAS DE
OBSERVAÇÃO APÓS
CONCRETAGEM
COMPORTAMENTO NÃO
OK
f SIM
ACEITAÇÃO
DEFINITIVA
SIM
ELIMINAR
AMOSTRAS PENHOR
47
4
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4
d) Deverá ser retirada uma amostra representativa do lote (100 ml por tambor; que deverá se r
identificada com o nome do fornecedor, fabricante, tipo ao aditivo.
e) Esta amostra deverá ser mantida pelo tempo de utilização do lote. de maneira a servir de
parâmetro ae comparação.
Será realizada quando o material destinar-se a concretos oe pequena importância quanto à se-
gurança e durabilidade e for conhecido histórico positivo de qualidade aos aditivos da mesma procedência.
4 No recebimento, o fiscal deve verificar a integridade das embalagens e a indicação do peso lí-
quido, nome do produtor e tipo de aditivo.
4
O fornecedor deve apresentar as seguintes informações sobre o aditivo, cabendo ao fiscal con-
A
firmá-las:
A
a) Denominação comercial
A b) Finalidade
A c) Efeitos principais
j
d) Efeitos sedundários
.4 e) Descrição do produto quanto ao aspecto visual (estado físico e cor;.
f) Vaiores oe dosagem recomendada (cm 3 /kg ou g/kg ae cimento ou %) e influência de dosa-
4
gem excessiva.
4
g) Influência da temperatura ambiente na eficiência do produto.
4
h) Condições oe armazenamento e prazo máximo de estocagem antes ao uso.
4
i) Modo de adição,
4 j) Valores e limites ae variação cara o teor de sóiidos, dH, massa específica.
A k) Deve ser efetuada a comparação entre uma amostra do material entregue e a amostra pa-
4 drão, ensaiada previamente. As duas amostras devem ser colocadas em vidros transparentes e deve ser
4 verificada visualmente a igualdade de cor e viscosidade.
4 I) Deve ser feita também a determinação da densidade do produto, utilizando aensímetros
4 compatíveis.
m) Caso a fiscalização libere o produto oara uso. a amostra aeverá ser identifcada e armaze-
4
nada em iocai protegiao por um período de 30 dias aoós o termino do lote,
4
4 6. RECEBIMENTO COM ENSAIOS EXPEDITOS
Caso a partir da observação visual, não se,ia constatada s adequação ao material para a utili-
4
zação em concreto, devem ser reaiizados alguns ensaios para a verificação da qualidade e identificação
4
das características dos aditivos.
4
Aditivos Plastificantes - Determinação da perda ou ganho em plasticidade, executado segundo
-l CE 18:06.07-002.
4 Aditivos Retardadores - Determinação da modificação do tempo de início de pega.
Aditivos Plastificantes-Retardadores - executado segundo CE 18:06.07-002.
Caso seja verificado o não atendimento de alguma dessas exigências, o material aeverá ser re-
jeitado oara use
7. ARMAZENAMENTO DE ADITIVOS
4
A ar O prazo ae armazenamento aos aditivos deve ser c estipulado osio fabricante entielanto li-
4
miiaao ao período máximo de 06 meses. O aditivo que atingir esta idade deverá ser reensaiado antes da
utilização, visanoo verificar a manutenção das propriedades e características originais (ECA 03/004;
b) Antes da utilização, os aditivos devem ser homogeneizados, pois é comum haver decan-
tação.
c) O armazenamento deve ser feito nas embalagens originais, íntegras e bem vedadas, sendo
que a quaiauer sinal de contaminação com agentes estranhos deverá ser vedada a utilização do aditivo
em questão. As embalagens devem ser armazenadas em local seco, fora do sol e da ação das intempé-
ries.
d) Cabe ao fiscal de recebimento e armazenamento o registro dos locais da obra em que cada
lote ae aditivo está sendo empregado.
45
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O D A E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4
1. OBJETIVO
Esta norma prescreve o método de ensaio para a determinação da alteração do tempo de início
de pega para o concreto com aditivo em relação ao concreto de controle (sem aditivo).
2. APARELHAGEM
3. EXECUÇÃO
3.1. Devem ser executados duas misturas de concreto com mesmo traço, sendo uma com adi-
tivo e outra sem aditivo (concreto de controle).
3.2. Os concretos devem ser executados com materiais de mesma procedência e no mesmo
dia. e devem ser provenientes da mesma mistura inicial.
3.3 Os concretos devem ser misturados mecanicamente e o volume mínimo a ser ensaiado
deve ser dimensionado de modo a assegurar a homogeneidade da mistura.
3.4 O ensaio deve ser realizado ao abrigo do sol e de forma a não apresentar variações oe
temperatura superiores a 2 e C e de Umidade Relativa (UR) maiores do que 5%.
3.5. Registrar a hora no instante da adição da água e misturar o concreto de controie (sem adi-
tivos'! até sua completa homogeneização, imediatamente após o término da mistura colocar o concreto no
reciDÍente e imergir o vibrador, verificando se, ao retirá-lo, ocorre o fechamento do orifício originado. Após
a 1 § verificação, devem ser efetuadas medições a cada 15 minutos. Considera-se atingido o íemDO de iní-
cio de pega quando não mais ocorrer o fechamento o orifício deixaao no concreto peio vibrador
3.6. Repetir as operações anteriores para o concreto com aditivo, na dosagem recomendada.
A diferença entre o tempo de pega do concreto de controie e o concrexo com aditivo será considerado co-
mo o retardo obtido com o aditivo em questão.
r
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L I ECA 0 5 / 0 0 4
: %
! 1. R E C O M E N D A Ç Õ E S PARA P R O D U Ç Ã O DO CONCRETO
1.1. D o s a d o em massa
A central cie concreto quando operada e mantida pela ENCOL. deve possuir os seguintes re-
quisitos:
a - A central deve ter a capacidade de combinar agregados, cimento, aditivo e água numa mis-
tura uniíorme.
b - Deve ter a capacidade de rápido ajuste a fim de atender variações do teor de umidade dos
agregados e para mudar os pesos proporcionalmente das betonaaas.
c - D e v e ter capacidade de controlar a descarga dos materiais de modo a limitar a 1% em
massa na água e cimento e 3%, em massa nos agregados, a variação das quantidades esoecifiçadas
d - Deve permitir conveniente adição ou retirada do material.
e - Deve possuir balanças sem moias. com mosíraaor, que indiquem com precisão a carga em
todos os estágios da operação de pesagem, de zero até a capacidade total e deve inciuir um indicador in-
ferior e superior aue mostre a balança em eauiiíbrio sem carga e com carga.
f - A precisão das balanças deve se verificada semanaimenie. ou quando necessário. A EN-
COL deve fazer quaisouer correções, reparos ou substituições necessárias para assegurar o funcionamen-
to satisfatório da operação.
g - As balanças devem ter um dispositivo para medir com precisão a água entrada no oosador
e os mecanismos de operação não devem permitir aualouer vazamento ouando as válvulas estiverem fe-
chadas.
h - A central deve ser equipada com um dispositivo na betoneira, oara proDorcionar uma me-
dição automática exata do tempo necessário para cada betonada. Este dispositivo será ajustado a fim de
impedir a descarga de concreto na betoneira antes do término do período de mistura.
i - A central deve ter um dispositivo para registrar e indicar o número de misturas feitas
j - A central deve ter um dispositivo para registrar a massa real de cada material em separado,
inclusive água de mistura utilizada em cada betonada.
k - A centrai oeve ter um sistema de medição de cada aditivo. O mecanismo de descarga des-
te dispositivo oeve ser interligaao com a operação de dosagem e descarregamenio ao agregado ou da
água para que cada mistura dos aditivos seja automática e devidamente registrada.
I - A centrai deve ter instalações adequaaas para a obtenção rápida de amostras representati-
vas de agregados de cada mistura para fins de ensaio.
m - A central deve ser eauipaaa com dispositivos adequados para a obtenção de amostras re-
presentativas de concreto para averiguação do desempenho do controle ae produção do concreto.
1.2. C o n c r e t o d o s a d o em v o l u m e
Para os concretos produzidos na obra, recomendamos os seguintes cuidados quanto as caixas
ae medica
a - As caixas devem ser de madeira resistente, não se deformando sob ação de carga,
b - Devem ser verificadas regularmente as dimensões internas das ca'xas. corrigindo-se ime-
- o diatamente as que apresentarem folgas nas junções.
í 1
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 0 5 / 0 0 4
L L
c - As identificações das caixas devem ser ciaras e precisas, aeventio-se anotar nas próprias
caixas com tinta inaeiévei o materiai a ser medido.
d - O enchimento das caixas deve ser sempre do mesmo modo. sendo o materiai lançado com
pá de uma altura aproximada de 20 cm do topo da caixa e fazendo-se o razamento da superfície com a
própria pá. Não se admite medir os materiais com excesso ou falta, nem tampouco compactar com a pá o
materiai lançado na caixa.
1.2.1. Mistura
1.2.1.1. Misturador
O processo de mistura deve ser mecânico, obedecendo o(s) misturador(es) aos seguintes re-
quisitos:
- Capacidade de mistura homogênea compatível com o volume do concreto necessário à obra
por unidade de tempo.
- Freqüência de rotação de preferência dentro dos limites da tabela abaixo:
N 17 a 19 19 a 21 14 a 16
(r.p.m.) SÕ /D /D y/D ,'D"
onae:
N = Freqüência de rotação da betoneira em r.p.m.
D = Diâmetro do tambor em metros
V /
52
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 . 0 0 4
v
V J
^
' 3) O tempo de mistura não deve ser prolongado a ponio de iniciar alguma saída aos agregados graúaos.
4) No caso de concretos secos (abatimento segundo NBR 7223 < 4 cm) o tempo ae mistura Oeve ser o
dobro do tempo indicado na Tabela 2. Obs.: Para que os tempos de mistura sejam compatíveis, é ne-
cessário verificar se o número de rotações por minuto da betoneira sob carga normal está de acordo com
a especificação do fabricante.
2.1. Definição:
Os equipamentos para produção de concreto realizam as operações de dosagem, mistura,
transporte, lançamento e adensamento de concreto em obras, mantendo em todo o serviço as característi-
cas estabelecidas na dosagem inicial realizada em laboratório especializado.
As características estabelecidas na dosagem a serem respeitadas, dizem respeito aos resulta-
dos quanto ao concreto fresco (trabalhabilidade) e auanto ao concreto endurecido (resistências).
2.2. Objetivos:
Neste trabalno serão apresentados aíguns equipamenios mais usuais na produção de concreto,
aigumas combinações usuais e os recursos, em termos de volume de concrexo produzido, de tal forma a
permitir aos engenheiros da ENCOL a escolha dos equipamentos mais compatíveis com cada tipo de
ODra, e sempre respeitando e definição acima.
53
ECA 0 5 ' 0 0 4
mistura, transporte, lançamento ou adensamento), o que é um critério seguro para decisão quanto ao que
é mais indicado a cada obra. Assim, veremos que determinados misturaoores estarão em excesso em re-
iação ã produção horária necessária, bem como determinados sistemas de transporte são insuficientes à
demanda necessária.
É fundamental ter limites claros quanto a volumes de concretagens iambém, e muito especial-
mente, do ponto de vista do custo de amortização de equipamentos, uma decisão muitas vezes de política
administrativa que deve apoiar a escolha técnica. Neste caso situam-se as obras de grandes concretagens
mas de volume total pequeno, que necessita de equipamento grande mas não o amortiza da forma finan-
ceira desejada. Nestas condições será conveniente estudar um tipo de rateio do custo destes equipamen-
tos entre outras obras mais favorecidas em benefício desta.
2.8. Conclusão:
A escolha do equipamento mais indicado deve ser feita desde a fase ae projeto da obra. mas
concluíaa somente por ocasião da locacão ao canteiro oe obras. Deve envolvei especialmente o engennei-
r
QUALIDADE D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 02/001
J
ro que tocará a obra, pois ele terá sob sua responsabilidade a operação e bom funcionamento de toda a
produção de concreto. Para a decisão deve-se estar de posse aos seguintes dados:
- data e volume de cada concretagem.
- tipo de concreto a ser produzido em cada concretagem (traço, resistência para desforma,
plasticidade ideal, tipo o diâmetro máximo dos agregados, compacidade, cobrimento das armaduras, aca-
bamento exigido, resistência final).
- Disponibilidades do canteiro (dimensões, locação da obra, ocupação dos espaços por esto-
ques diversos, escritórios, gaipões, acessos e circulações).
- Disponibilidades de abastecimento (água, energia elétrica, agregados, cimento, produções de
outras obras da empresa nas proximidades, equipamentos da empresa).
Quando eventualmente a empresa possuir central de grande porte nas proximidades, a obra
poderá ser atendida pela mesma, bastando aumeniar o número ae caminhões betoneira da central até o
limite da sua capacidade.
55
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O LECA02/001
(ccnlmuacão
CO
Silo de concreto (100 I) fig. 19
Jericas (seis) fig. 20
A Vibrador ae imersão fig. 9
Placa vibratória 20 m 3 /h meaia fig. 10
Betoneira D idem Tipo IV
- idem Tipo IV
T - Jericas (seis) fig. 20
- Elevaaor com plataforma fio. 23
Idem Tipo V 7 m 3 /h pequena
VII Betoneir c D Idem i ipo IV
M Betoneira de eixo inclinado (320 I) fig. 24
T - Carros de mão (seis) fig. 25
- Elevador com plataforma fig- 23
Vibrador de imersão 3,5 m 3 /h pequena fig. 9
56
f—
ECA 05 004
o/
ECA 0 5 / 0 0 4
v
Equipamento
Operação - recomendações
n9 Componente
I Dosador de Usado na fase de Dosagem em centrais grandes. Reúne uma balança para até
III agregados 15000 kg, com descarga pelo fundo, onde despeja numa esteira móvel inclinada,
que, por sua vez, óescarrega em caminhões-betoneira. Pode ser acoplada ao sis-
tema ae dosagem ae cimento e ae água. sendo operados por painel de comando
central, acionando dispositivos eletro-pneumáticos.
a) o carregamento aeve ser feito coiocanüo-se primeiro o maior agregado, colo-
cando-se os demais no sentido decrescente aos diâmetros máximos:
b) precisão da balança:
- desvio máximo de 3% em massa, OL
- 1% da capacidade da baiança.
Adota-se o menor dos dois valores.
c) Perdas toleráveis nos agregados não devem exceder 5% do volume recebido.
Sua medição deverá ser feita quinzenaimente. com os seguintes procedimentos:
1 9 ) Somar os volumes, por tipo 0e agregados recebidos :
2q) Somar os voiumes de agregados saídos nas concretagens
3 9 ) Somar os voiumes saídos para outros usos:
4°) Medir as pilhas no estoque:
5-') Controie da perda:
- Estoaue contábil (E.C.) = estooue real anterior (E.R.A.) + entradas (E.) - (sal-
das por concretagem (S.C.) + saídas para outros usos (S.O.U.)*,
- Estoque real (E.R.) = estoque atuai real (medido)
E.C.-E.R. _
Perda x 100 « 5%
E.
Siio de cimento Usado ainda na Dosagem em centrais grandes. O siio serve ao armazenamento
e balança do cimento a granei, onde é colocada por impuisão com ar comprimido. A balan-
III ça é coiocada sob o siio. comunicando-se com este por um mangote de borracha
que possui duas válvulas para controie oa descida ao cimento, feita por gravida-
de. A baianca oeve ter capacidade para 3 0 0 0 kq de cimento. O siio possui, no
C i d . i P r o j e t o 1 D i a P a r e d e 1 C o b e r t u r a 1 O b s .
I l i e s E x t . ; i n t . ; E x t . : i n t . :
S P A ! T R A N S 1 S O / C E L U L ; 1 5 / 2 C»Ò » 5 1 3 0 . 9 ! 4 6 . 3 : 2 5 , 6 !
T T T
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1
S P A ! N T R A N I S O / C E L U L t ! 3 1 . 0 ! 1 2 5 . 5 ;
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S P A ! T R A N S I S O / E S P U M U M I D i 1 «J X • A l 1 2 5 . 2 !
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S P A I N T R A N I S O / E S P U M U M I D 1 : 3 i . i : 1 2 6 . 5 ;
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1
S P A ; C D E E R F B C I / E X T R U I ; 3 i . i ; : 2 7 . i ;
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1
S P A : C O B E R F B C I / E X P A N 1 1 3 1 . 2 ! 1 2 7 . 0 !
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1
S P A : C . O B E R F B C I / N V E N T 1 1 3 2 . 5 ; ; 2 8 . i :
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1 : 2 7 . r : J / 6 »
C U I ! N T R A N D O I S I S O 8 ; 1 5 / 9 4 9 . 2 ! 3 7 . 2 ! 7 2 . 3 I 2 9 . 3 :
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C U I I N T R A N D D I S I S O 1 1 3 7 . 9 ; ; 2 7 . 9 ;
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C U I ! N T R A N I S O / E S P U M U M I D 1 : 3 7 . 3 ; ; 2 8 . 4 ;
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l 1 2 4 . 7 ;
PLANILHA SÍNTESE DAS T E M P E R A T U R A S INTERMEDIÁRIAS
COB. FBCI/CELUL ; 1 5 / 1 : 5 6 . 9 ! 2 9 .0 ! 5 1 . 7 1 3 0 . 9 1 3 0 . 9! 2 9 . 2 ! 2 0 . 8 1 . 7!
! 1 5 / 7 ; 3 5 . 4 ! 19.4 ! 3 2 . 4 ! 2 0 . 5! 2 0 . 5 ! 19.5 ! 1 1 . 9 1 .0!
Local; CUIABA
NTRAN ISO/EXPAN : 1 5 / 9 ! 7 2 . 3 ! 2 9 . 4! 7 0 . 2 3 6 • 6 ! 3 1 . 9 ! 2 9 . 7 3 3 . 6 2 . 2!
; 1 5 / 7 1 6 3 . 4 1 2 5 . 8 ! 61.6 3 2 . 1 Í 2 B . 0 1 2 6 . 1 2 9 . 5 1. 9!
NTRAN I S O / E X P A N C O N D ! 1 5 / 9 1 7 2 . 3 ! 2 6 . 0! 70. 0 3 3 . 8 : 2 8 . 7 ; 2 6 . 3 3 6 . 2 2. 4 ;
NTRAN í SO/EXTRU : 1 5 / 9 : 7 2 . 3 : 2 9 . 7! 7 0 . 5 3 5 . 8 ! 3 1 . 8 ! 3 0 . 0 3 4 . 7 1 . 8:
: 1 5 / 7 : 6 3 . 4 : 2 6 . 1: 6 i . 9 3 1 . 4 1 2 8 . 0 : 2 6 . 3 3 0 . 5 1. 7!
NTRAN I S O / E X T R U C O N D ! 1 5 / 9 : 7 2 . 3 1 2 6 . 0 : 7 0 . 4 3 2 . 4 1 2 8 . 0 : 2 6 .0 3 8 . 0 2. 0!
"T
COB. FBCI/TFURA : 1 5 / 9 172.3: 2 8 . 5 : 6 0 . 8 : 3 36!. 3 2 . 7 ! 2 9 . 0 : 2 7 . 2 : we 7! —
: 1 5 / 7 1 6 3 . 4 ! 2 4 . 8 I 5 3 . 3 - I 2 9 . 31 2 8 . 5 ! 2 5 . 3 1 2 4 . 0 : 3. 2 :
T
TRANS ISO/ESPUM UMID : 1 5 / 9 : 7 2 . 3 : 2 8 . 1 : 6 9 . 3 : 4 1 . 0: 3 2 . 6 : 2 8 . 7 : 2 8 . 3 : •w» • 9 ! —
: 1 5 / 7 : 6 3 . 4 ; 2 4 . 4 1 6 0 . 8 1 3 5 . B :28. 4 ! 2 4 . 9 ; 2 5 . 0 !
T > » SC 1
; 1 5 / 7 : 6 3 . 4 ; 2 4 . 1 ! 5 1 . 7 ! 2 8 . 4 : 28. 4 ! 2 4 .
A 1 O T T 1 T
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Local : BRASÍLIA
: 1 5 / 7 ! 5 4 . 9 : 2 1 . 4 ! 5 3 . 4 2 7 .0 1 2 3 . 4 ! 2 1 . 6 1 2 6 . 4 ; 1 .8 !
TRANS I S O / E X P A N C O N D : 1 5 / 9 : 6 7 . 5 1 2 6 . 0 1 6 5 . 6 ! 3 3 . 0,'28.4: 2 6 . 3 I 3 2 . 3 ! 2. 1 :
! 1 5 . 7 : 5 4 . 9 ! 26 ._0 ! 53 . 6 :309! . 2 7 . 7 ! 2 t> « 2 : 2 2 . 7 : 1. 5!
TRANS ISO/EXTRU : 1 5 / 9 ! 6 7 . 5 ! 2 6 . 5 ! 6 5 . 9 : 3 2 . 4! 2 8 . 6 ! 2 6 . 8 : 3 3 . 5 : 1 . 8!
; 1 5 / 7 : 5 4 . 9 : 2 1 . 4 ! 5 3 . 6 1 2 6 . 2: T T 1 1
2 1 .6 : 2 7 . 4 ; 1 .
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TRANS ISO/ESPUM I 1 5 / 9 : 6 7 . 5 ! 2 5 . 6 ! 6 5 . 1 ! 3 6 . 1 !2 9 . 3 ! 2 6 . 1 : 2 9 . 0 ; W c 2!
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:15/7!54.9 20.6!52.9J29. 2 ! 23.6! 21. 0123.7; 6 !
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TRANS ISO/CELUL COND;15/7;54.9:26.0!53.3!33. 6 1 2 8 . 5 ! 2 6 . 3:19.7;
Local: • BRASÍLIA
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1
COB. FBCI/VENTI :15/9;67 .Kí-1 T1T .4; — " " " , — ! 4 1 .• v^t
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1
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COB. FBCI/VENTI COND;15/9167 .5:26 — 135. 6! 2 7 .2! — 1 8. 4 ;
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C O B . "FBCI/NVENT ; 1 5 / 9 ; 6 7 . 5 1 3 1 .6: — — ; 3 8 . 7 : 3 2 .5! — 1 6. i
CDB. FBCI/TFURA .
1 5 / 1 1 1 5 7 . 7 1 3 0 . 0 1 5 0 . 4! T T 2 1 3 2 . 7 1 3 0 . 3 ! 1 7 . 2 Í 2. 4!
1 5 / 1 0 1 6 0 . 0 1 2 9 . 7 1 5 2 . 1 1T
w-T—- 2
. 1 3 2 . 6 1 3 0 . 1 I 1 B . 9 I 2 . 51
Local : CURITIBA
TRANS ISO/EXPAN I 1 5 / 1 1 4 5 . 8 1 2 6 . 9 1 4 5 . 0 3 0 . 1 1 2 8 . 0 1 2 7 . 0 ! 1 4 . 9 ! 1 . 01
I 1 5 / 7 1 3 5 . 7 ! 1 7 . 2 1 3 4 . 9 2 0 . 3 ! 1 8 . 3 ! 1 7 . 3 1 14.61 1. 0!
TRANS I S O / E X P A N C D N D 1 1 5 / 7 1 3 5 . 7 1 2 6 . 0 1 3 5 . 3 2 7 . 6 ! 2 6 . 6 126. 11 7 . 7 ! 0. 5 1
COB. FBCI/CELUL ; 1 5 / 1 | 4 5 . 8 1 2 6 . 1 1 3 8 . 2 2 B . 9 1 2 8 . 9 1 2 6 . 4 1 9 . 3 ! 2. 5!
I 1 5 / 7 1 3 5 . 7 1 1 5 . 3 1 2 7 . 8 1B. 2 1 1 8 . 2 1 1 5 . 7! 9.61 «—» B 51
C O B . F B C I / C E L U L CONDI 1 5 / 7 1 3 5 . 7 1 2 6 . 0 132. 0 2 7 . 4 1 2 7 . 4 1 2 6 .2! 4.61 1 . 21
—
CDB. FBCI/NVENT I15/1145.8133.0! — 136.4133. 4 1 1 3 0!
1 15/7 135.7 122.'41—- — ! 2 6 . 0 I 2 2 . 8! 1 T
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COB. FBCI/NVENT COND115/1145.8126.01 » -J> i * v.» i Ò7 •ii
' ti 4. 6!
I15/7135.7126.01 — 1 2 8 . 6 1 2 6 . T •i ti 2. 7' ti
Local: RIO DE JANEIRO
Local: BELEM
TRANS ISO/EXPAN 15/11157.7 30.6 56.5 35.2 32.2 30.8 21.3 1.4;
15/10160.0 30.3 58.7 35 ê 3 32.0 30.5 23.4 1.5:
TRANS I S O / E X P A N CON 1 5 / 1 1 1 5 7 . 7 26.0 50 » 3 31 .3 27.9 26.2 25.0 1.7;
15/10S60.0 26.0 58.5 31.7 28.0 26.2 26.8 1.8!
TRANS ISO/EXTRU 15/11157.7 30.7 56.7 34.6 32.1 30.9 21.1 1.2!
15/10:60.0 3 0 . 4 58.9 34.6 31.9 30.6 24.3 1.31
TRANS ISO/EXTRU CON 1 5 / 1 1 1 5 7 . 7 26.0 56.5 30.5 27.6 26.2 26.0 1.4!
15/10160.0 26.0 58.7 30.9 27.7 26.2 27.8 1.5:
Local: CAMPINAS
.
COB. FBCI/NVENT I15/2146 .3127 .o i> — I — — 132. 31 2 7 .e: —— — ) 4. 5:
1
i — : 3 1 . 1 127 .71 1 3. 4:
:15/8:4i .7127 i i — 1
Proj eto IDia : Cobertura; Isolante Laje IVariação ;
:hes :sup.:inf.:sup.;inf.;sup.:inf.;i»o.:L«j.;
Local: MANAUS
COB. FBCI/NVENT 15/10:56.9:35.6! ! !4i.3!36.3! \ 5.01**
1 5 / 0 7 : 5B . 2 ; 3 4 . B : ! ! 4 1 .1 ! 3 5 . 6 : : 5.5!**
Local: SALVADOR
COB. FBCI/NVENT !15/2!63.B!3B.1! ! !45.0!39.0! \ 6.0!**
! 15/9! 55.8! 32.6! ! ! 3 8 . 8 ! 3 3 . 4! ; 5 . 4 ! **
Local: VITORIA
CDB. FBCI/NVENT !15/3!53.9!33.6! ! !39.0!34.3!- ! 4.7!**
! 15/7! 41.0! 24. 8! ! !29. 1125.3! ! 3.8! —
L o c a l : BELO H O R I Z O N T E
COB. F B C I / N V E N T !15/1!55.6!32.4! ! 138.6!33.2! ! 5.4!**
! 1 5 / 6 ! 49 . 3 ! 22 . 3 ! ! ! 29 . 5 ! 23 . 2 ! ! 6.3!**
L o c a l : CAMPO GRANDE
COB. FBCI/NVENT 1 5 / 1 0 ! 55 . 5 ! 4 1 . 5 ! ! !45.2!42.0! ! 3.2!
1 5 / 0 7 ! 48 . 2 ! 2 1 . 1 ! ! ! 23 . 4 ! 22 . 0 ! ! 6.4!**
Local: GDIANIA
COB. FBCI/NVENT ; 1 5 / 9 ! 54 . 1 ! 27 . 2 ! ! ! 34 . 6 ! 28 . 1 \ ! 6.5!**
! 1 5 / 7 ! 5 0 , 1 ! 2 1 . 5! ! !2 9 . 2 ! 22. 5! ! 6.7!**
FATORES CLIMÁTICOS
Tendo em v i s t a o o b j e t i v o e s p e c i f i c o d e r e d u z i r a oscilação de
temperatura nos elementos rígidos das coberturas o principal
fator climático a ser considerado é a amplitude térmica.
Tratando-se de problema que atinge a estrutura, considerou-se
conveniente adotar, como medida de segurança, uma média
aritmética entre as amplitudes médias mensais (AMP.MED) e as
amplitudes absolutas mensais (AMP.ABS). Com b a s e n e s s e s valores
f o r a m e s t a b e l e c i d o s d i a s t í p i c o s p a r a c a d a m e s d o a n o e para c a d a
cidade. Os dias típicos mais desfavoráveis (com maiores
amplitudes, ou seja: maiores m é d i a s entre A M P . M E D e AMP.ABS)
s e r v i r a m para c l a s s i f i c a r os c l i m a s em q u a t r o g r u p o s :
Salvador 10.9
( * ) Belém I 12.9
Manaus 13.9
Vitória 14 .1
R i o de J a n e i r o 15.9
( * ) B r a s i l ia 19.3
Belo Horizonte 20.0
Campinas 22.8
(#) P o r t o A l e g r e 22.9
Curitiba 23.5
São Paulo 23.7
(*) P a r a e f e i t o d a s s i m u l a ç õ e s , as c i d a d e s m a r c a d a s com um
asterisco foram tomadas como representativas de cada
grupo climático.
SIMULAÇÕES
.comprimento: 3.80m
.1argura: 2.50m
.pé-direito: 2.60m
.área e n v i d r a c a d a : 1 . 0 0 m 2
•vidro c o m u m sem p r o t e ç ã o s o l a r
•duas f a c h a d a s , uma sem a b e r t u r a
• o r i e n t a ç ã o o e s t e da f a c h a d a de 3 . 8 0 m
. o r i e n t a ç ã o n o r t e da f a c h a d a sem a b e r t u r a
•cor e x t e r n a das f a c h a d a s c l a r a
A s j a n e l a s foram c o n s i d e r a d a s f e c h a d a s oara e f e i t o de v e n t i l a ç ã o ,
isto porque, com v e n t i l a ç ã o a t e m p e r a t u r a i n t e r n a do ambiente
tende a se i g u a l a r á e x t e r n a m a s c a r a n d o a s s i m o choque térmico
que a laje, objeto de estudo, sofreria. 0 ambiente foi
considerado c o m o t e n d o uma o c u p a ç ã o b a i x a , i s t o é, 0.3 pessoas
por metro quadrado, d u r a n t e as v i n t e e q u a t r o horas do dia.
A s c o b e r t u r a s e n s a i a d a s foram c o n s i d e r a d a s c o m o t e n d o cor e s c u r a ,
situação mais comum, o que representa a maior absorção da
radiação solar.
Os três t i p o s a c i m a e s t ã o e s p e c i f i c a d o s n a s N o r m a s d e S e r v i ç o de
Projeto e Especificação de Impermeabilização da Encol S.A.
(versão 88). E s t a s s o l u ç õ e s podem ser t e r m i c a m e n t e i s o l a d a s com
os s e g u i n t e s e l e m e n t o s :
.camada de 4 . 0 cm de p o l i e s t i r e n o e x p a n d i d o
.camada de 2 . 5 cm de p o l i e s t i r e n o e s t r u d a d o
.camada de 10 cm de c o n c r e t o e x p a n d i d o m o l d a d o "in loco
As c o m p o s i ç õ e s d e s t a s v á r i a s s o l u ç õ e s podem s e r v e r i f i c a d a s nas
f i c h a s de c o m p o n e n t e s a p r e s e n t a d a s em a n e x o .
CUIABA
N e s t a r e g i o n a l as s o l u ç õ e s c o n s t r u t i v a s c o m i s o l a m e n t o t é r m i c o em
concreto e x p a n d i d o ( m o l d a d o "in l o c o " ou p r é - m o l d a d o ) não foram
s i m u l a d a s por n ã o s e r e m d i s p o n í v e i s n o m e r c a d o local.
BRASÍLIA
BELEM
CURITIBA
As s i m u l a ç õ e s f o r a m d e s e n v o l v i d a s em m i e r o c o m p u t a d o r e basearam-
se em r o t i n a s de c á l c u l o a d a p t a d a s d e m o d e l o s d e s e n v o l v i d o s por
diversos especialistas nacionais e estrangeiros. As principais
s ã o as s e g u i n t e s :
7
característicos do regime térmico periódico e que são
apresentados nas fichas dos c o m p o n e n t e s , seguem o método de
M a c k e y e W r i g h t [ 4 ] d e s c r i t o por R o r i z [5].
BIBLIOGRAFIA
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Eauipamento
Operação - recomendações
Componente
1C
Hidrômetro É o dosador de água para grandes centrais. Deve ser instalado junto ao painel
através do desvio da canalização de abastecimento.
a) deve ser dotado de fecho rápido, para controle ao estancamento da água no
momento correto.
b) sua precisão é para um desvio máximo de 3% na quantidade de água especifi-
cada.
Painel de Permite centralizar todo o controle das operações de dosagem num único opera-
comando dor e com grande precisão e produção. Deve permitir a fácil visualização dessas
operações.
L _
ECA 0 5 / 0 0 4
•
(continuação;
Equipamento
Operação - recomendações
n9 Componente
1 Compressor Serve para o acionamento das comportas da central por meio de comandos ele-
II, III tro-pneumáticos comandados do painel eletrônico.
(conimuaçao
Eauioamento
Operação - recomendações
r£ Componente
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O D A E N C O L
v
r ~ " — >
(continuação;
t q jipamento
Operação - recomendações
n9 Componente
II! Elevador com É equipamento para transporte vertical de concreto na obra, podendo transportar
IV, V caçamba até 900 litros de concreto por operação. Sobe a uma velocidade de 1 m/s e desce
por gravidade. Sendo que a descarga da caçamba é automática no ponto da con-
cretagem, por bascuíamento da caçamba. O sistema prevê a descarga da caçam-
ba em um silo de 1000 litros de concreto no ponto de descarga da caçamba, e o
seu carregamento por "dumpers" ou baldes de até 900 litros numa única operação
na parte inferior do eievador. Prevê-se o carregamento também por caminhões-
betoneira.
III Silo para É um depósito intermediário do concreto transportado pela caçamba, situado no
IV, V concreto ponto de descarga da mesma.
É indispensável para a descarga imediata e total da caçamba e ao mesmo tempo
deve ter comporta de fundo, para permitir sua descarga em jericas.
a) a única recomendação é quanto ao seu funcionamento contínuo, ou seja, des-
carga imediata nas jericas, pois sem isto a caçamba terá que esperar pela descar-
ga antes de cada operação.
III Jericas São carros de transporte horizontal oe concreto com capacidade para até 180
a IV litros.
a) devem atuar sobre superfícies pianas sua operação:
r
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C Q L ECA 0 5 004
Equipamento
Operação - recomendações
n- Componeníe
VII Carros de mão São carros de transporte horizontal ou inclinado (máximo 20°) do concreto, de
grande manobrabilidade mas com volume reduzido a 90 litros por carga.
iV a Betoneira São misturadores de eixo inclinado, com uma cuba aproximadamente cilíndrica e
VII (580 I rotativa dotada de pás que promovem a mistura do concreto por tombamento de
ou 320 I) seus componentes. A descarga é feita por giro da cuba em torno de um eixo per-
pendicular ao seu eixo de rotação para mistura.
a) tempo de mistura de 2 minutos:
b) carregamento por carregador, com a mesma seqüência determinada para os
sistemas já descritos:
c) dosagem de água com recipientes de volume conhecidos, indeformados e utili-
zados na sua capacidade determinada por testes prévios;
d) não utiiizar o dosador de água do conjunto de betoneira: treinar o operaaor:
e) usar como referência de precisão as recomendações anteriores, tolerando um
acréscimo absoluto de 1% nos iimites já estabelecidos devido à dosagem ser em
volume;
f) não reaDroveitar concreto que cai da betoneira fora da jerica ou carro de mão
IV "Dumper" ou São equipamentos para Transporte a pequenas distâncias (máx. 2 km) em arma-
caçamba mentos de obras, do concreto previamenie misturado em betoneiras.
transportável a) a carga e a descarga do equipamento deve ser feita em uma única operação, o
que obrigará a instalações compiementares para permiti-lo.
b) os armamentos não devem apresentar irregularidades que transmitam trepida-
ção e conseqüente segregação ao concreto:
c) velocidade de transporte não deve ulirapassar 20 km/h.
VI, VII Eievador com É equipamento para transporte vertical do concreto na obra, podendo transportar
plataforma duas iencas ou dois carros de mão em uma operação. Sobe com velocidade de
1 m/s e desce por gravidade.
63
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 4
/
Quadro IV - Manutenção
tquipamentos
Recomendações de Manutenção
n? Componentes
Equipamentos
Recomendações de Manutenção
n? Componentes
65
PROCEDIMENTO PARA TRANSPORTE. LANÇAMENTO.
ADENSAMENTO E CURA DOS CONCRETOS ESTRUTURAIS
SUMÁRIO
CAPÍTULO I - TRANSPORTE
CAPÍTULO II - LANÇAMENTO
CAPÍTULO III - ADENSAMENTO
CAPÍTULO IV - CURA
67
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V
CAPÍTULO I - T R A N S P O R T E
1 - OBJETIVO
2 - CUIDADOS COM O ACESSO £
2.1 - Pistas
2.2 - Rampas r
2.3 - Plataforma móvel r
V
f
3-TIPOS
3.1 - Caminhão betoneira Q
Q
3.1.1 - Condições das pás
3.1.2 - Tempo de mistura Q
3.1.3 - Tempo de transporte e aplicação
3.1.4 - Influência da temperatura ambiente Wr
3 . 1 . 5 - Volume transportado
Ç.
«--
3.5.3.1. Lajes
3.5.3.2. Paredes e pilares
66
1. OBJETIVO
A transferência de local ou transporte do concreto deve ser realizada de modo cuidadoso, a fim
de evitar contaminação por materiais estranhos, ação direta da chuva, sol e vento: ultrapassar o tempo de
aplicação e sofrer vibrações.
As possíveis ações sobre o concreto descritas acima, durante o transporte do concreto podem
trazer as seguintes conseqüências: queda da resistência, perda rápida de trabalhabiiidade, início do endu-
recimento e segregação da mistura.
Nesta fase, a análise aos pequenos detalhes é muito importante, pois qualquer ocorrência igual
a dos tipos que foram apresentados, trazem graves conseqüências à qualidade da estrutura de concreto e
demandam altos custos para os reparos.
69
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C Q LECA05004 ECA 0 5 / 0 0 7
\
zidos entre os vãos deixados pelas barras de aço. As plataformas devem ser dimensionadas em função da
sua massa, para permitir o fácil transporte por 2 operários; ser resistentes aos esforços atuantes (operá-
rios, "girica", concreto, etc.) e ter dimensões compatíveis com a armadura (espaçamento entre barras).
Com o avanço das frentes de concretagem as plataformas devem ser retiradas do local e
transportadas para fora da laje.
Este tipo de plataforma também pode ser utilizado para apoio da tubulação rígida pertencente
às bombas de concreto.
3. TIPOS
3.2.1. Limpeza
Uma das condições que deve ser observada para utilização destes equipamentos é quanto a
sua limpeza. Dada a sua maleabilidade de operação, são utilizados para transporte de vários materiais na
obra (tijolos, peças metálicas, azulejos, graxa, óleo, etc.), os quais podem impregnar sua superfície.
A iimpeza inadequada destes equipamentos antes do uso para transporte do concreto, pode
provocar contaminações ao mesmo, proporcionando queda de resistência ou manchas.
Durante o uso destes equipamentos no processo de concretagem, deve-se tomar o cuidado de
lavá-los periodicamente com jatos de água. a fim de evitar a formação de películas de argamassa endure-
cida em sua superfície. A água utilizada na lavagem não deve permanecer no interior do equipamento.
71
G U A L Í D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 7
3.2.4. Segregação
A ocorrência deste fato em concreto do tipo plástico e fluído (abatimento > 70mm), utilizando-
se este tipo de equipamento de transporte é bastante comum.
Neste caso. onde as duas condições são impostas (alta trabalhabilidade do concreto e o tipo de
equipamento), em função da necessidade de cada obra, deve-se obrigatoriamente efetuar uma remistura
manual no concreto com auxílio de pá, antes do lançamento no eiemento estruturai.
3.2.5. Rampa
Para transporte do concreto por "girica" e carrinho de mão, as rampas de acesso não devem ter
grande inclinação, pois demandam grande esforço aos operários no primeiro caso e queda do material no
segundo.
3.3. Caçambas
3.3.1. Limpeza
As caçambas utilizadas para transporte do concreto devem seguir os mesmos cuidados quanto
à limpeza descrito no item 3.2.1.
72
r
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 7
Quanto à estrutura de concreto, os danos podem ter origem com o impacto da caçamba sobre •
a armadura, principalmente de paredes e pilares. Durante a concretagem, o impacto provoca o "desloca-
mento" da armadura e do concreto, formando um vazio ao redor do primeiro e eliminando sua aderência
ao concreto.
A escolha adequada do operador do equipamento deve ser um fator fundamental para minimi-
zar este problema.
3.4. Elevadores
3.4.3. Vibrações
Duranie o transporte vertical o elevador não pode produzir vibrações ao concreto. A sua
ocorrência provoca segregação da mistura.
O sistema de operação do equipamento e sua manutenção devem ser adequados às orien-
tações do fabricante.
Em ocorrendo a segregação do concreto, deve-se proceder conforme o descrito no item 3.2.4.
3.5.1.1. Lubrificação
3.5.1.2. Limpeza
A limpeza da tubulação após cada jornada de trabalho é muito importante. Utiliza-se para este
serviço uma esfera de borracha, que percorre toda a extensão da tubulação por pressão de ar, retirando o
material aderido em sua superfície.
A limpeza com água de trechos de tubos que são removidos durante o processo de concreta-
gem. não deve ser efetuada sobre as formas de elementos estruturais, pois pode contaminar o concreto.
73
f
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 7
V
3.5.1.3. Fixação
Os trechos verticais da tubulação que acompanham a execução dos pavimeníos dos edifícios,
devem ser rigidamente fixadas, de modo a impedir deslocamentos ou queda.
O peso próprio da tubulação e o empuxo devido ao deslocamento do concreto em seu interior,
devem ser adequadamente considerados.
Quando possível, a tubulação vertical deve passar pelo interior das lajes dos pavimentes,
através de aberturas deixadas durante a concretagem.
Deve-se dar rigorosa atenção ao controle do abatimento ("siump") estabelecido para o concreto
a ser bombeado, pois variações significativas dificultam o processo de escoamento pela tubulação.
A medida do abatimento deve ser realizada no concreto de todos os caminhões betoneira. Esta
determinação deve ser realizada imediatamente antes do concreto ser lançado na bomba.
3.5.3.1. Lajes
O lançamento inadequado do concreto através de bomba, diretamento sobre painéis de laje,
pode provocar graves conseqüências à segurança dos operários e à qualidade da estrutura.
No primeiro caso, o fato deve-se ao lançamento de grandes massas de concreto em pequenas
regiões da !aie. O aumento significativo dos esforços atuantes no escoramento e forma, quando não pre-
ECA 0 5 / 0 0 7
vistos, pode provocar ruínas ou deformações excessivas durante o processo de concretagem. Esfe fato
pode provocar acidenies graves colocando em risco a vida dos operários.
No segundo caso, tem-se também como origem o lançamento concentrado de grandes massas
cie concreto, sendo necessário uma grande movimentação do mesmo até o seu posicionamento no iocal
definitivo. Nestes casos, o processo se agrava com a utilização do vibrador de imersão como elemento de
distribuição do concreto, o que proporciona grande segregação na mistura.
75
f —
ECA 0 5 / 0 0 7
CAPÍTULO II - LANÇAMENTO
1 - OBJETIVO
2 - MEIOS DE LANÇAMENTO
2.1 - "Bica"
2.1.1 - TIDOS
2.1.1.1. Macieira
2.1.1.2. Metálica
2.2 - Funil
2.2.1 - Tipos
2.2.1.1. Metálico
2.2.1.2. PVC
2.3 Anteparo
3 - PLANO DE CONCRETAGEM
1. OBJETIVO
Após o transporte, uma outra etapa importante é a de conduzir o concreto para o interior da
fôrma de modo a manter suas características originais.
A escolha do processo inadequado pode provocar também conseqüências danosas à qualidade
da estrutura, quer seja no aspecto da resistência como também no estético.
Como princípio básico, o processo adequado de lançamento é aquele que permite posicionar o
concreto no local mais próximo de sua posição final, sem que o mesmo sofra processo de segregação ou
perda significativa de argamassa ou pasta de sua constituição.
2. MEIOS DE LANÇAMENTO
2.1. "Bicas"
2.1.1. Tipos
2.1.1. Madeira
As bicas podem ser confeccionadas basicamente de quatro modos:
a - em madeira bruta;
b - em madeira aparelhada;
c - em chapa de madeira compensada;
d - em madeira revestida com chapa de alumínio
2.1.1.2. Metálica
Apesar de ter aspectos favoráveis como pouca aderência e facilidade de escoamento do mate-
rial, este processo tem um grande inconveniente que é o o seu peso, sendo necessário vários operários
para sua locomoção e transporte, além do custo ser bem mais elevado.
V — — — — — —
7/
ECA 0 5 / 0 0 7
2.2. Funil
Este equipamento tem a função de introduzir e conduzir o concreto no interior da fôrma, de
modo a evitar segregação do material.
É apropriado para lançamento de concreto em pilares, paredes e fundações.
Em pilares esbeltos em concreto aparente, deve ser um equipamento de uso obrigatório.
2.2.1. Tipos
2.2.1.1. Metálico
Além do alto custo este equipamento tem o inconveniente do peso excessivo, o que dificulta
sua movimentação na obra.
2.2.1.2. PVC
Este equipamento é mais versátil em função do peso e também de sua execução. Tem baixo
custo, em relação ao primeiro, o que permite manter vários equipamentos na obra, adequando-os em
função do diâmetro e comprimento do elemento estrutural a ser concretado.
Na extremidade por onde se introduz o concreto, deve ser previsto um sistema coletor de maio-
res dimensões, para conduzir o concreto no interior do funii.
2.3. Anteparos
São segmentos de madeira posicionados no topo de lances de paredes a serem concretados,
mantendo uma inciinição que permita ao concreto escoar na posição vertical para o interior da fôrma. Este
processo deve impedir, durante o lançamento, o contato ou impacto do concreto sobre a fôrma.
A colocação de anteparos é indicada quando o lançamento do concreto é realizado diretamente
do carrinho de mão ou "girica" e da tubulação flexível da bomba.
3. PLANO DE CONCRETAGEM
78
-— N
3.3.1. Localização
A localização de uma junta depende de dois fatores fundamentais: um de ordem estética e ou-
tro de ordem técnica.
No primeiro caso, a solução vem da área de arquitetura.
No segundo caso, a solução deve ser tomada em conjunto com os profissionais da área de pro-
jeto, construção e especialista em concreto.
Em geral, pode-se adotar uma regra que diz: nunca se deve fazer uma junta nos locais em que
as tensões tangenciais são elevadas.
Como orientação, indicam-se os seguintes locais para execução de juntas:
3.3.2.1. Horizontal
O tratamento de superfícies horizontais de juntas de concreto consiste em:
V.
3.3.2.2. Inciinada
3.3.2.3. Vertical
As juntas verticais são geralmente obtidas com auxílio de anteparos de madeira.
O tratamento da superfície deve seguir a seqüência descrita no item 3.3.2.1, de "a" até "c".
Em juntas estanques verticais, devido à impossibilidade de se aplicar a argamassa, deve-se uti-
lizar um adesivo estrutural e apertar o concreto fresco fortemente contra sua superfície.
3.4.1. Amarração
As barras de aço devem ser firmemente amarradas com arame recozido, com espaçamento
máximo entre os nós de 50 cm.
80
c
Q U A L Í D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 7
Para uso em paredes devem ser utilizadas peças com formato de "U", onde cada "perna" da
peça é fixa em um dos lados da armadura.
3.4.3.1. "Pastilhas"
Dois são os tipos de pastilhas usualmente empregados nas obras:
a - pastilhas plásticas: são encontradas no mercado para várias bitolas de aço e várias opções
de cobrimento. São de fácil manuseio mas têm a desvantagem de preço e baixa aderência ao concreto.
No que diz respeito à fissuração, pode-se dizer que é baixa a ligação da interface concreto/plástico devido
à retração hidráulica do concreto e aos diferentes coeficientes de dilatação térmica dos dois materiais;
b - pastilhas de argamassa: são as mais baratas e as de maior emprego. Podem ser facilmente
obtidas em obras com auxílio de fôrmas de madeira, de isopor (caixas de ovos), de plástico (fôrma para
fazer gelo), metálica, etc.
Como se trata de um material que deve proteger a armadura, garantindo um cobrimento míni-
mo a esta, a argamassa para sua confecção deve ser comparável em qualidade (resistência, permeabili-
dade, higroscopicidade e dilatação térmica) ao concreto da obra. Tem-se conseguido pastilhas de arga-
massa de boa qualidade, utilizando-se, o mesmo traço do concreto, simpiesmente retirando o agregado
graúdo e parte da água de amassamento.
Além do material de confecção, é essencial garantir um adensamento mecânico ou manual efi-
ciente e equivalente ao que está sendo destinado ao concreto da obra. A qualidade final da pastilha deve
ser obtida através de cura úmida prolongada (mínimo de 7 dias) e adequada, à sombra.
3.5.1. Laie
As frentes de trabalho geralmente devem ser posicionadas nas extremidades opostas à locali-
zação da escada de serviço ou elevador de carga.
Quando a localização da escada ou elevador de serviço está em uma das extremidades da laje,
pode-se adotar somente uma frente de serviço.
y
Q U A L Í D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 7
3.5.2. Paredes
Para execução de paredes contínuas formando retánguios (paredes de reservatórios de águaj.
deve-se estabelecer duas equipes de trabalho, com origem em um mesmo ponto, mas com frentes de ser-
viço em sentidos opostos.
3.6.1. Laje
3.6.2. Parede
a - lançar o concreto no interior da fôrma com auxílio de anteparos para centralizar a queda da
massa;
b - a altura das sub-camadas obrigatoriamente não devem ultrapassar a 40 ou 50 cm. a fim de
permitir o adensamento do concreto:
c - para longos trechos de paredes ( > 20 metros), não se deve lançar o concreto em uma sub-
camada por toda a extensão da mesma, pois ao se iançar a sub-camada superior esta já pode estar em
adiantado processo de endurecimento e não permitir uma perfeita união entre as partes. Neste caso. o
avanço das frentes de concretagem no sentido horizontal aeve ser por segmentos menores e soorepondo
as sub-camadas.
3.6.3. Pilar
a - não sendo o concreto do tipo argamassado (bombeado), deve-se lançar uma camada de
aproximadamente 3 cm de espessura de argamassa no "pé do pilar" (convenientemente distribuída em to-
da a seção) antes do início do lançamento. O traço da argamassa deve ser igual ao ao traço do concreto
em uso, retirando-se parte da água de mistura;
b - lançar o concreto no interior da fôrma com auxílio de funil;
c - s e g u i r obrigatoriamente a altura definida para a sub-camada (40 a 50cm), para permitir a vi-
bração do concreto. A primeira sub-camada lançada no "pé do piiar" deve ter menor altura ( ^ 30cm), a fim
de permitir um perfeito entrelaçamento da camada de argamassa e do concreto.
82
— . . _
"N
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 05/007
V _J V
1 - INTRODUÇÃO
5.1 - Lajes
5.2 - Paredes
5.3 - Pilares
1. I N T R O D U Ç Ã O
Dentre os vários tipos de vibradores escolhemos os que são usuais em processos construtivos
de edifícios verticais.
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Tabela 1 - Vibradores de imersão e locais de aplicação rri
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Diâmetro do tubo Freqüência usual Comprimento do Distância aproxima- za
metálico (V.P.M.)* tubo metálico da entre penetra- Aplicação 55
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(mm) (mm) ções (mm) Za
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Concreto plástico e fluído em peças esbeltas e locais de difícil aces- m
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so. Pode ser usado para suplementar vibradores maiores, especial- o
25 12.000 340 200 mente em obras protendidas onde cabos e dutos causam forle con- c5
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centração de armadura. Também usado para adensar corpos de pro- —i
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va de ensaio em laboratório. 3»
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Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O LECA05/007 ECA 0 5 / 0 0 7
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Piiar - imersão
- (de fôrma)
Parede - imersão
- (de fôrma)
Viga - de imersão
- (de fôrma)
introduzir no concreto somente 3/4 do comprimento da agulha vibrante (ver tabela do item
2.1.1);
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- esperar que as bolhas de ar que saem do interior do concreto diminuam de intensidade:
- esperar que a superfície do concreto ao redor da agulha vibrante fique brilhante ("espelhada");
- após estas ocorrências, começar o processo de retirada do vibrador do interior do concreto
fresco, de modo lento, permitindo que o orifício feche completamente.
Cada tipo de elemento estrutural, com suas características próprias, exige aigumas regras es-
pecíficas quanto ao adensamento do concreto.
A seguir apresentamos algumas exigências básicas:
5.1. Lajes
5.1.1.0 uso de vibradorres de imersão para desmonte de grandes massas de concreto iançado
em um mesmo local, deve ser obrigatoriamente evitado a fim de evitar segregação. Este fato é usual
quando se usa concreto bombeado, mas deve ser evitado;
5.1.2. Atenção especial deve ser dada ao cabo flexível do vibrador, que por descuido do opera-
dor, pode ser introduzido na massa, provocando segregação do concreto e dificuldades de operação:
5.1.3. O motor do vibrador não deve ficar em contato com o concreto, podendo provocar sérios
danos ao aparelho e aos operários. Deve ser confeccionada pequena mesa de madeira para apoio ao apa-
relho.
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5.2. Paredes
ECA 0 5 / 0 0 7
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5.2.1. O vibrador não deve ser introduzido próximo à fôrma, para evitar segregação do material
e aparecimento de boinas ae ar na superfície do concreto;
5.2.2.0 sistema utilizado para vedação das fôrmas deve ser estanque e permanecer estável
durante todo o processo de adensamento do concreto. As possíveis falhas de vedação podem ser corrigi-
das durante o processo de adensamento, utilizando-se de filetes de madeira, sacos de papel, estopa, etc.;
5.2.3. Em peças de grande altura, onde há necessidade de abertura de janelas para adensa-
mento do concreto, deve-se tomar o cuidado em avaliar corretamente as dimensões da abertura. Esta de-
ve permitir a introdução do vibrador na posição vertical; um sistema de iluminação adequado e também
fácil acesso visual ao operário encarregado.
5.3. Pilares
5.3.2. Para pilares de grande altura (maior que 2,5 metros) e pequenas seções, a abertura de
janelas para permitir o adensamento não tem sido satisfatório, pois impede o acesso da iluminação e o
contato visual do operário encarregado. Para sanar este problema, deve-se deixar uma das laterais do pilar
sem o posicionamento da fôrma (região acima de 2,0 metros), permitindo o adensamento da região infe-
rior e coiocar a lateral solta somente quando o concreto estiver na sua proximidade.
CAPÍTULO ÍV - CURA
1 - INTRODUÇÃO
2 - T I P O S DE CURA
1. INTRODUÇÃO
A cura tem como objetivo manter a água de mistura do concreto no seu interior, aié a completa
hidratação do cimento.
O não atendimento desta condição acarreta diminuição da resistência finai do concreto e pos-
sibilidade de aparecimento de fissuras na estrutura.
O rigor na realização do processo ae cura está diretamente ligado ao clima regional, devendo
ser bastante cuidadoso em climas quente, seco e com vento.
2. TIPOS DE CURA
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Q U A U D Â D E DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 0 5 / 0 0 7
Esta película geralmente produzida com resinas especiais ou parafinas, permanece aderida à
superfície do concreto por um período aproximado de 30 dias. Em casos de aplicação de revestimentos
(argamassas, azulejos, etc.) sobre a superfície do concreto, deve se proceder antes uma limpeza adequa-
da da mesma, a fim de permitir uma perfeita aderência.
Os produtos formadores de película, podem ser aplicados através de pulverizadores ou rolo de
pintura.
A concentração do produto fornecido pelo fabricante, nunca deve ser modificada na obra.
O produto aplicado na superfície, apresenta uma tonalidade de cor branca, a qual permite con-
trolar adequadamente o local de aplicação.
O número de demãos deve ser indicado pelo fabricante do produto.
Como forma prática de se avaliar o início do processo de cura, pode-se seguir as seguintes re-
gras:
Em função do tipo de cimento utilizado, deve-se seguir o tempo mínimo de cura estabelecido,
mas também, quando possível prolongar a cura até o tempo considerado ideal.
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Tipo de cimento Tempo mínimo de cura Tempo ideai
Deve-se observar que estes períodos são considerados de modo contínuo e sem interrupções.
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5. APLICAÇÃO DOS DIVERSOS TIPOS DE CURA