Você está na página 1de 111

O

J
-J
A

J
: w
; ^

1 - Versão
rtov/88
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL
^ %— — —

PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS.


y

^ SUMÁRIO.
W
w - PRINCÍPIOS.
- ESTRUTURA BÁSICA DOS DOCUMENTOS.
ECA/01 Recomendações para o planejamento.
ECA/02 Recomendações para o projeto.
ECA/03 Qualificação de materiais e componentes.
ECA/04 Recebimento e armazenamento de materiais e componentes.
ECA/05 Procedimento para execução.
ECA/06 Procedimento para operação.
ECA/07 Procedimento para manutenção.
- ECA/01 Recomendações para o planejamento das estruturas de concreto armado (a ser elaborado).
- ECA/02/001 Recomendações para execução e recebimento de projetos de estruturas em concreto
armado.
- ECA/03/001 Procedimento para qualificação de cimentos Portland destinados a concretos estruturais.
002 Procedimento para qualificação de agregados miúdos destinados a concretos estruturais.
003 Procedimento para qualificação de agregados graúdos destinados a concretos estruturais.
004 Procedimento para qualificação de aditivos destinados a concretos estruturais.
005 Procedimento para qualificação de madeira (fôrma) destinada a concretos estruturais,
(a ser elaborado).
006 Procedimento para qualificação de aço (armadura) destinado a concretos estruturais,
(a ser elaborado).
- ECA/04/001 Procedimento para recebimento e armazenamento de cimentos Portland destinados a
concretos estruturais.
002 Procedimento para recebimento e armazenamento de agregados miúdos destinados a
concretos estruturais.
003 Procedimento para recebimento e armazenamento de agregados graúdos destinados a
concretos estruturais.
004 Procedimento para recebimento e armazenamento de aditivos destinados a concretos es-
truturais.
005 Procedimento para recebimento e armazenamento de madeira (fôrma) destinada a con-
cretos estruturais (a ser elaborado).
006 Procedimento para recebimento e armazenamento de aço (armadura) destinado a con-
cretos estruturais (a ser elaborado).
- ECA/05/001 Procedimento para dosagem dos concretos estruturais.

002 Procedimento para montagem das fôrmas das estruturas de concreto armado, (a ser ela-
borado).
003 Procedimento para montagem da armadura das estruturas de concreto armado, (a ser
elaborado).
004 Procedimento para produção dos concretos estruturais e seus equipamentos.
005 Procedimento para controle da resistência à compressão dos concretos estruturais.
006 Orientação para montagem de laboratório de controle de concretos estruturais.
007 Procedimento para transporte, lançamento, adensamento e cura dos concretos estruturais.
- ECA/06 Procedimento para operação (uso) das estruturas de concreto armado (a ser elaborado).
- ECA/07 Procedimento para manutenção das estruturas de concreto armado (a ser elaborado).
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO - ECA

r 1
ECA 01 PLANEJAMENTO HRECOMENDAÇÕES)

ESTRUTURA DE
- aceitação
CONCRETO

f 1
ECA 06 -H OPERAÇÃO |

í J
USO

r 1
ECA 07
+! MANUTENÇÃO t
L J

Figura 3 - Seqüência de atividades e correspondentes documentos técnicos


RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO E RECEBIMENTO DE PROJETOS DE
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

1. OBJETIVO

Estas recomendações visam ao estabelecimento de uma documentação básica, abrangendo as


condições a serem exigidas dos diferentes componentes da estrutura, que possa ser utilizada como um re-
ferencial técnico tanto pelos projetistas como pelos técnicos da ENCOL responsáveis pelo recebimento e
acompanhamento de projetos de estruturas de concreto armado.

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 5627 - Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação à resistência
ao fogo. Procedimento.
NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado. Procedimento.
NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações. Procedimento.
NBR 8953 - Concreto - Classificação pela resistência à compressão de concreto para fins estruturais.
Classificação.
NBR 9574 - Execução de impermeabilização. Procedimento.

3. ESCLARECIMENTOS

O documento está dividido em 4 partes:

- PARTE 1 - ESPECIFICAÇÕES
Apresenta um quadro que deve ser preenchido pela ENCOL a cada projeto, contendo as infor-
mações complementares necessárias para a perfeita execução do cálculo estrutural.

- PARTE 2 - EXIGÊNCIAS DE PROJETO


Apresenta as exigências a serem cumpridas pelo calculista, visando a facilidade de execução
da estrutura, bem como prevenir possíveis manifestações patológicas,

- PARTE 3 - DETALHES CONSTRUTIVOS


Relaciona alguns detalhes construtivos que devem merecer cuidado especial por parte do cal-
culista, não só quanto ao dimensionamento como também à apresentação em plantas.

- PARTE 4 - APRESENTAÇÃO GRÁFICA


Apresenta exigências de desenho e convenções adotadas pelo contratante.

4. EXIGÊNCIAS

Este documento deve ser utilizado no mínimo em dois momentos do processo construtivo:
1) Antes de projetar a estrutura.
Este documento deve ser incorporado às exigências de contrato de tal forma que o projetista
tenha acesso e conhecimento daquiio que deve projetar, ou seja. o que será exigido e deve constar de seu
projeto.

45
f \

Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1

2) Na avaliação e recebimento do projeto pronto.


As equipes técnicas encarregadas da avaliação e recebimento do projeto devem utilizar este
documento como roteiro da qualidade daquilo que está sendo submetido a julgamento.

v
4
Q U A L I D A D E D A S E S 1 R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1

PARTE 1 - ESPECIFICAÇÕES

Li EM CONCRETO ARMADO
1 TIPO DE ESTRUTURA • SOMENTE PILOTIS ESTRUTURADO
LJ LAJES APOIADAS EM ALVENARIA

TIPO DE FUNDAÇAU • DIRETA TAXA DO TFRRFNO I I


CORRIDA •
ISOLADA •
2
TIPO I 1

IIPD 1 I
• ESTACA
CAPACIDADE 1 1

CONTENÇÕES EM Ü CORTINAS
3
CONCRETO • MUROS DE ARRIMO

• MACIÇOS
• FURADOS liPO I !

TIPOS DE TIJOLOS • BLOCOS


4 CERÂMICOS Z
UTILIZADOS
DE CONCRETO Z

• OUTROS TIPO 1 1
1 1 MPa
5 CONCRETO COBRIMtNTO 1 1 crr
•r.I ! uj t I
• CONVENCIONAIS COM ESPESSURA FIXA SZ NZ
COM ARMAD. NEGATIVA SZ NZ
6 LAJES • PRE-FABRICADOS
Z AUTO-PORTANTES
• ARMADAS COM TELA MARCA í 1
| ü COM ALTURA FIXA
7 VIGAE j • COM ALTURA VARIÁVEL
ESPESSURA DO REVESTi- 1 i cm
£
MENTO DAS PAREDES
l J SIM DETALHE
PERSIANAS PLÁSTICAS • NÃO DA VIGA
i • COM REDUÇÃO DE SEÇÃO A CADA 1 1ANDARFS
rlLAnto
• COM SEÇÃO INALTERÁVEL
AR CONDICIONADO • SIM
CENTRAL • NÃO
• EM CONCRETO
PLATIBANDA
• EM ALVENARIA (PILARETES)

• EM BANHEIROS 1 1 cm
Z EM AREAS DE SERVIÇO 1 1 cm
REBAIXOS
Z EM COZINHAS 1 i CPI:
Z E M SACADAS ! ! cm

DETALHE CONTORNO PILOTIS


r
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1
J v

PARTE 2 - EXIGENC1AS DE PROJETO

1. COBRIMENTO MÍNIMO DE CONCRETO ÀS ARMADURAS (mm)

Atmosfera
Estrutura situada em
Marinha ou
Rural Urbana
Industrial

Locais úmidos c/ risco de


Locais abrigados condensação superficial ^ 35 35 3- 35
intempéries
Demais > 10 15 » 20

Locais em contato com Regiões com U.R. « 70% 10 ís 15 & 25


atmosfera e
intempéries Demais ^ 15 ^ 20 3 25

Regiões semi-enterradas s- 30 30 s- 50
(pilares térreos, cortinas...)

Regiões completamente enterradas ou submersas 5= 15 5- 15 & 40

Reservatórios de água doce » 35 5- 35 & 35

Obs.: 1) o cobrimento refere-se a concreto aparente com relação água/cimento 0,55 em


massa Para estruturas revestidas, cada 1 cm de argamassa de cimento, areia e cal, pintada, eqüivale à 1
cm de concreto.mantendo-se sempre um cobrimento mínimo de concreto de 5 mm e maior que o diâmetro
da armadura longitudinal.
2) as dimensões referem-se à armadura mais externa (em geral estribos).

2. LIMITAÇÃO DA ABERTURA DAS FISSURAS NA SUPERFÍCIE DO CONCRETO NA DI-


REÇÃO ORTOGONAL À ARMADURA PRINCIPAL

=£ 0,1 mm para peças expostas a intempéries, em atmosfera industrial ou marinha.


0,2 mm para peças expostas a intempéries, em atmosfera urbana ou rural.
ss 0,3 mm para peças protegidas e sem riscos de condensação.

3. LIMITAÇÃO DAS DEFORMAÇÕES LENTAS (VIGAS E LAJES)

1/150 do comprimento teórico, no caso de balanços,


s 1/300 do comprimento teórico, no caso de balanços que apoiam alvenaria.
A =s 1/300 do vão teórico, no caso gerai.
à =s 1/500 do vão teórico, no caso de apoios de alvenarias revestidas e pisos rígidos (cerâmicos).
j
1/700 do vão teórico no caso de alvenaria, painéis rígidos ou argamassa de revestimento de
gesso.
A
•O,
V*
A

a
a 4. RECOMENDAÇÕES PARA A ADOÇÃO DO FATOR AGUA/CIMENTO

M
a/c s 0,65 para peças protegidas e sem risco de condensação.
a/c « 0,55 para peças expostas a intempéries, em atmostera urbana ou rural.
a/c =s 0,48 para peças expostas a intempéries, em atmosfera industrial ou marinha.
y i

x J

w
5. As classes de resistência características à compressão do concreto (fck) devem obedecer os
seguintes valores, conforme a NBR 8953:

- 9 MPa
v - 12 MPa
- 15 MPa
- 18 MPa
*
- 21 MPa
- 24 MPa
- 27 MPa
- 30 MPa

6. RECOMENDAÇÕES PARA ADOÇÃO DO fck, EM FUNÇÃO DA DURABILIDADE

- reservatórios - fck > 24 MPa (fator a/c =s 0,48)


- pilares do térreo - fck 3 24 MPa (fator a/c =£ 0,48)
- atmosfera industrial ou marinha (concreto aparente) - fck > 24 Mpa (fator a/c í 0,48i

7. É obrigatória a consideração da AÇÃO DO VENTO nas estruturas com nós deslocáveis, nas
quais a altura seja maior que quatro vezes a largura menor, ou em que, numa dada direção, o número de
filas de pilares seja inferior a quatro, bem como nos casos de lajes cogumelos, acima de 6 pisos. Nessas
condições a estrutura deve ser projetada considerando-se a ação do vento de acordo com a NBR 6123.

-V
8. Para edifícios residenciais com alturas superiores a 12m deve-se levar em conta, no projeto
e na execução da estrutura, as recomendações da NBR 5627 quanto à resistência ao fogo.

9. ESPESSURAS MÍNIMAS DE LAJES

» 9 cm no caso de balanços
> 1 0 cm em lajes destinadas a passagem de veícuios
s 13 cm em lajes do tipo cogumelo
3= 8 cm nos demais casos

10. Utilizar somente pilares retangulares ou quadrados, com base s* 20 cm

11. Não utilizar variação de inércia de vigas na vertical e, quando em planta, que seja de forma
abrupta
'M
(figura 1).

v 45

4
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1
v

VISTA SUPERIOR

VISTA LATERAL

W
SOLUÇÃO A ADOTAR SOLUÇÃO A EVITAR

Figura 1

12. Eliminar cintas em paredes no piso. Utilizar laje armada no piso.

13. Não utilizar ferro dobrado (cavalete) ou estribos inclinados.

14. A escada não deverá ultrapassar a projeção da viga de contorno.


J
4 15. As vigas de fachada deverão funcionar como verga, obedecendo as seguintes folgas: (figu-
J
ra 2)
J
A

X
A
A VAO DA ESQUADRIA + 5 CM
A
A
J.
1
Jk
Figura 2
X
\
1. 16. RECOMENDAÇÕES PARA RESERVATÓRIOS DE ÁGUA

- espessuras mínimas
L
- paredes e lajes de fundo ? 120 mm
J-.
- laje de cobertura 3= 80 mm
k
- todas as arestas e cantos internos devem ser chanfrados ou arredondados
- os serviços de impermeabilização devem estar conforme com NB 9574, quando necessários
L,

L - o concreto deve apresentar características físicas e mecânicas estabelecidas no projeto es-


k truturai e deve atender às seguintes exigências:

U - relação água/cimento (kg/kg) «s 0,48


- tipo e categoria de cimento: preferencialmente AF 25 ou 32. conforme NBR 5735 e POZ
u
25 ou 32 conforme NBR 5736
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1
j

- dimensão máxima característica do agregado: não deve exceder a 1/4 da espessura das
paredes e lajes
- cura úmida contínua com água potável ou água de cal até 21 dias de idade, ininterrupta-
mente
- desforma: somente após 21 dias de idade

17. CONCRETO DE TUBULÕES (pedra amarroada)

- deve ser procedida a lavagem das pedras


- a dimensão máxima do agregado deve ser no máximo 1/5 do diâmetro do tubulão.

18. O espaçamento entre armaduras de pilar deve ser > 20 mm.

19. E dada preferência ao uso das seguintes bitolas de armadura (objetivando uma maior uni-
formidade):
CA 60 5.0 - lajes e estribos
8.0 - lajes e estribos
CA 50 6 - vigas
8 - vigas
10 -vigas
12.5 - vigas e piiares
16 - vigas e piiares
20 - vigas e piiares

PARTE 3 - DETALHES CONSTRUTíVOS

1. Os detalhes construtivos merecem cuidado especial e, sempre que for necessário para uma
melhor compreensão, devem ser ampliados e representados separadamente (escala 1:10 ou 1:20).

2. Devem ser definidas, por parte do calculista, as juntas preferenciais de concretagem.

3. Em concreto aparente, as juntas de concretagem devem ser projetadas de modo a torná-las


estanques e com boa aparência, como, por exemplo, mostra a figura 3.

Figura 3

9
ECA 0 2 / 0 0 1

4. Devem ser utilizados ressaltos e pingadeiras nas fachadas.

5. Devem ser previstas juntas de dilatação, conforme NBR 6118.

6. No cálculo de reservatórios pode ser utilizada uma resistência mais elevada, uma vez que a
relação a/c deve ser ^ 0,48 (PARTE 1 - item 5). Estes valores (fck e a/c) devem constar na apresentação
gráfica dos reservatórios.

7. As aberturas em lajes ou vigas devem ser previstas e calculado o reforço de armadura,


quando necessário. No caso de aberturas retangulares em lajes, com dimensões inferiores a um quinto do
vão, basta dispor as barras da armadura resistente aue teoricamente cairiam na abertura, como armadura
adicional nos lados da abertura, concentrada nas bordas. Em vigas, nos trechos em que a força cortante é
pequena e as aberturas possuam comprimento inferior à metade da altura da viga, não há necessidade de
levar em conta a existência da abertura no dimensionamento. As aberturas circuíares são mais favoráveis
do que as com ângulos reentrantes.

8. Nas zonas de concentração de armadura (encontro de vigas, topo de pilares,...) deve ser ve-
rificada a possibilidade de lançamento e adensamento do concreto para evitar possíveis regiões de segre-
gação (NBR 6118).

9. No caso de apoios indiretos, onde uma viga de menor a tura serve de apoio para uma viga
de maior altura, deve ser garantida a correia transmissão de esforços. Considerando duas vigas de alturas
diferentes, em que a mais alta (I) apoia na de menor altura (II). a armadura de suspensão necessária pode
ser constituída por estribos que envolvam a armadura longitudinal da viga mais alta (figura 4a) ou pelo
prolongamento da própria armadura longitudinal da viga i, que deve ser bem ancorada na parte de cima
(figura 4b).

(a) (o)

z 7 7
/ / y y A//']// A A / /V

© ©
/
/

Figura 4

10. Para as bitolas de maior diâmetro, devem ser íornecidos os raios de curvatura adequados
(constar tabela.nas pranchas de armaduras-de vigas e pilares), conforme figura 5.

L
45
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1

a
0
* r (cm)

a (cm)

Figura 5

11. Em zonas de mudança de direção de esforços, onde ocorrem concentrações de tensões,


devem ser previstos reforços de armadura.

PARTE 4 - APRESENTAÇÃO GRAFICA

1. A apresentação gráfica da estrutura deve fornecer, de maneira clara, as informações ne-


cessárias ã execução da estrutura em concreto armado, de modo a evitar possíveis erros decorrentes de
interpretações dúbias. Deve ser constituída pelos seguintes desenhos:

Escaia
Locação e cargas nas fundações 1:50
Biocos e sapatas 1:20
Fôrmas 1:50
Armadura dos pilares 1:20
Armadura de vigas 1:50/1:20
Armadura positiva de lajes 1:50
Armadura negativa de laies 1:50
Reservatórios 1:20
Detalhes 1:10/1:20

2. Deve ser adotada a seguinte nomenclatura para os elementos ao projeto:

PC - ponto ae carga
B - bloco
S - sapata
P - pilar
PL - piiarete
PLE - piiarete de escada
PLR - piiarete de reservatório
L - laje
V - viga
VA - viga de amarração
VEq - viga de equilíbrio
C - cinta
Cx - coxim
M - mísuia
T - tirante

11
/

QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL

3. A numeração das lajes, vigas e pilares deve ser feita, sempre que possível, crescendo da
esquerda para a direita e da parte superior para a inferior das fôrmas.

4. Sugere-se a adoção das seguintes convençoes:

4.1. Pilares

IKI pilar que nasce a segue • morre

4.2. Posição da viga em relação ao pilar

1 f" l viga faceada com o pilar


1 LJ 1

face da viga a "x" cm da face do pilar

I T FT^ J
< t J eixo da viga coincide com o eixo do pilar

5. Devem ser definidos grandes eixos dos projetos estrutural e arquitetônico, com mesma ori-
gem, utilizando cotas acumuladas referenciadas a estes eixos nas plantas de fôrmas, como mostra o
exemplo a seguir (figura 6).

395

380

IO'
3 2
CO
_!
<
tr
LU

<
ço
>
Q
<
135
O
< 120
b-
O
O 140 15 250 130 15

COTA 0 NO ALINHAMENTO

Figura 6

c
12
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R UETCUA R0A4 S/ 0 0DE
4 CONCR

6. Os níveis das fôrmas e piiares do projeto estrutural devem possuir a mesma referência de
nível utilizada no projeto arquitetônico (partir do mesmo nível 0.0).

7. Deve ser deixada uma faixa livre, acima ao selo (carimbo) das pranchas, para observações
gerais onde deverá constar:
- indicação de sobrecargas adotadas (paredes, contrapiso, etc.)
- prazo mínimo de desforma (na pianta de fôrmas)
- fck do concreto
- fck de desforma
- tipo de aço
- modificações realizadas e suas datas (validade do projeto).
O quadro a seguir serve de sugestão para o preenchimento destas observações (quadro 1).

Observação

área reservada para desenhos e esquemas

NOTAS

SOBRECARGAS
alvenaria I I fck
impermeabilização! 1 fck desforma
I. I prazo mínimo
f~ i
D
aço [ } cobrimento armadura

CONVENCÃO PILAR CONVENCÃOVIGA .


viga faceada com o
I I nasce m 2 —- P iiar
passa eixo da viqa coincide
1 finas com o eixo ao piiar
j f^u face da viga a "d" cm
da face do piiar
medidas em I 1 cm I 1 mm I | m

j
í
1

n? especificação de modificacão execução aprovação

Deve constar na etiqueta:


obra, n 9 obra
local
cliente
escaia
n? pianta
desenho
ne projeto (caso houver)

J
/

4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4

8. Todas as modificações realizadas, além de constar nas observações acima do selo (carimbo
7), deverão ser assinaladas no próprio desenho.

9. No desenho das armaduras de vigas, as barras longitudinais devem ser representadas abai-
xo da elevação da viga e no interior da mesma, conforme o exemplo. O fechamento dos estribos (tanto de
vigas como de pilares) deve ser feito através do dobramento de 6 cm da barra a 90° (figura 7).

r Pi o
Pe

160 590

I 12

2 0 1 6 - 388 2 0 5 . 0 - 417

30 r
! 2 0 8 - 264 (2- cam.)

57

A. Pele - 3 x 2 0 4 . 2 - 747

L = 144

2 0 1 6 - 777 30

Fiaura 7

\
14
PROCEDIMENTO PARA QUALIFICAÇÃO DE CIMENTOS PORTLAND DESTINADOS A
CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Cimento Portland Comum


Cimento Portland Simples: classes CPS 25
CPS 32
CPS 40
Cimento Portland com Escória: classes CPE 25
CPE 32
CPE 40
Cimento Portland com Pozolana: classes CPZ 25
CPZ 32
CPZ 40
Cimento Portland de Alto Forno: classes AF 25
AF 32
AF 40
Cimento Portland Pozolânico: classes POZ 25
POZ 32
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial: ARI

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 5732 • • Cimento Portland Comum. Especificação.


NBR 5733 • •Cimento Portiand de alta resistência inicial. Especificação.
NBR 5735 • Cimento Portland de alto forno, Especificação.
NBR 5736- •Cimento Portland pozolânico. Especificação.
NBR 5741 • - Cimentos - Extração e preparação de amostras. Método de Ensaio.
NBR 5734 • • Peneiras para ensaio. Especificação.
NBR 5740- • Anáiise química de cimento Portiand. Método de Ensaio.
NBR 5743 • Anáiise química de cimento Portiand - Determinação da perda ao fogo. Método de Ensaio.
NBR 5744 • • Anáiise química de cimento Portland - Determinação do resíduo insoiúvel. Método de Ensaio.
NBR 5745 •Análise química de cimento Portland - Determinação de aniarido sulfúrico. Método de En-
saio.
NBR 5742 -Anáiise química de cimento Portland - Processos de arbitragem para determinação de dióxi-
do de silício, oxido íérrico, óxido de alumínio, óxido de cálcio e oxido de magnésio. Método de
Ensaio.
NBR 7215 • Ensaio de cimento Portland. Método de Ensaio.
NBR 7224 - Cimento Portland e outros materiais em pó. Determinação da área específica. Método de En-
saio.

3. ESCLARECIMENTOS

Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida
dos cimentos Portland e, portanto, define o que deve ser fornecido.

45
J

A cotação de preços deve ser solicitada somente a fornecedores que previamente tenham ates-
tado a qualidade de seus produtos.
Para utilização deve ser preferencialmente obedecida a seguinte seqüência:
CPS 40; CPE 40; CPZ 40;
AF 40:
CPS 32; CPE 32; CPZ 32:
AF 32:
POZ 32;
ARI
CPS 25; CPE 25; CPZ 25;
AF 25:
POZ 25.
Esta observação justifica-se em virtude dos cuidados com a cura do concreto crescerem na
mesma escala de preferência.
A Figura 1, a seguir, mostra o fluxograma de atividades referentes ao procedimento para a qua-
lificação dos cimentos Portland.

4. EXIGÊNCIAS

Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências
de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata do material e os resultados e verificações que com-
provem a conformidade aos mesmos às exigências constantes da Tabela 1.

17
FORNECEDORES
(DOCUMENTO DE
CONFORMIDADE)

N REJEITAR 0
FORNECEDOR

Figura 1 - Procedimento para a qualificação cios cimentos Portiand

45
) ) ) ) ) ) )') ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) . ) ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )

m í
TABELA 1 - Cimentos Portland (CP, POZ, AF,ARI) - Qualificação mínima

N'- de Característica e Unid. CPS 25 CPS 32 CPS 40 POZ 25 POZ 32 AF 25 AF 32 AF 40 ARI


CPE 25 CPE 32 CPE 40
Ordem Propriedades CPZ 25 CPZ 32 CPZ 40

1 E Q Perda ao Fogo % «s 4,5 4,5 «s 4,5 4,0 -s 4,0 « 4,0 •í 4,0 -s 4,0 s= 4,0
X U
2 I í Resíduo Insolúvel % « 1,5® « 1,5» -s 1,5» - - * 1,5 1,5 =s 1,5 s; 1,0
G M ^ 12,0+ 12,0+ 12,0+
E I
3 N C Anidrido Sulfúrico % 4,0 < 4,0 4,0 < 4,0 s 4,0 ^ 4,0 < 4,0 «s 4,0 3,5*
C A (so3, -s 4,5@
I S
4 A Óxido de Magnésio % s 6,5 < 6,5 - 6,5 « 6,5 6,5 - - - -

S (MgO)

5 E F Finura Resíduo na % =s 12 « 12 10 -s 8 8 8 8 -s 8 =s 6
X í Peneira 200
I S
G I Superfície m 2 /kg 5- 240 > 260 -- 280 - - - - - ^ 300
Ê C Específica
6 N A
c s Tempo de Início h ^ 1 >1 1 >1 > 1 1 > 1 -> 1 > 1
I de Pega
CO >

Resistência 3 d Mpa 5- 8 10 15 5" 8 10 ^ 8 s 10 12 > 22


7 a compressão 7 d Mpa > 15 > 20 > 25 3= 15 3= 2 0 5= 15 > 20 23 > 31
28 d Mpa > 25 > 32 > 40 > 25 32 25 > 32 > 40
91 d Mpa 32 > 40

* quando C 3 A ^ 8
(<v quando C 3 A > 8
• para os cimentos tipo CPS e CPE
+ somente para o cimento tipo CPZ

r f t , ( T ,
T^ r r^ r-, , ,^ , r\ r-, n n. r\ r> m r> <"> <"\ ^ >
' • A 4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O D A E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4
A
•j

COMENTÁRIOS
-<SJ>
s—s,
N 9 de CIMENTOS PORTLAND
Ordem Comentários referentes à Tabela 1

i PERDA AO FOGO - fornece indicações sobre até que ponio ocorreu a carbonatação e hi-
dratacão devido à exposição ao cimento ao ar. Permite também detectar a adição de
substâncias estranhas, inertes, que sejam insoiúveis no ácido ciorídrico.

2 RESÍDUO INSOLÚVEL - é uma medida das impurezas insoiúveis do cimento.

3 ANIDRIDO SULFÚRICO - uma quantidade elevada deste óxido pode dar ongem à formação
de sulfoaiuminato de cálcio expansivo, fissurando o concreto.

'"•a/
4 ÓXIDO DE MAGNÉSIO - em quantidades superiores a certos limites e em presença oe
umidade esse óxido atua como expansivo, agindo de forma nociva sobre a estabilidade de
volume do concreto.
•ytí

tsí 5 FINURA - a íinura do cimento é um íator que governa a velocidade de sua reação de hidra-
tação, 0 aumento da íinura melhora a resistência, particularmente a das 1-s idades, diminui
-^sJ

a exsudação e outros tipos de segregação, aumenta a impermeabiíidade, a trabalhabiiiaade


iK!
e a coesão dos concretos: em contrapartida, ocorre liberação de maior quantidade de caior e
uma retração maior, sendo os concretos mais sensíveis ao fissuramento.

6 TEMPO DE INÍCIO DE PEGA - tal período de tempo constitui o prazo disponível para as
-sí operações oe manuseio dos concretos, após o qual estes materiais devem permanecer em
repouso, em sua posição definitiva, para oermitir o desenvolvimento do endurecimento

7 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - a necessidade ae qualificar o cimento do ponto de vista


de sua resistência tem por objetivo o conhecimento através ae um ensaio prévio de compor-
tamento do cimento nas peças com ele fabricadas, tendo em vista a utilização futura ao
aglomerante nos concretos.
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 3 / 0 0 2
j V

V PROCEDIMENTO PARA QUALIFICAÇÃO DE AGREGADOS MIÚDOS DESTINADOS A


CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. ÍDENTIFICACAO DOS MATERIAIS

- Areia fina
4
- Areia média
4 - Areia grossa
4
4 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

4
J NBR 7211 - Agregado para concreto. Especificação.
NBR 7216 - Amostragem para agregados. Método de Ensaio.
4
NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação.
4
NBR 7217 - Determinação da composição granuiométrica dos agregados. Método de Ensaio.
4 NBR 7218 - Determinação do teor de argiia em torrões nos agregados. Método de Ensaio.
4. NBR 721S - Determinação do teor de materiais pulverulentos nos agregados. Método de Ensaio.
4 NBR 7220 - Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregados miúdos. Método de Ensaio.
4 NBR 7221 - Ensaio de qualidade de agregado miúdo. Método de Ensaio.
X
NBR 7389 - Apreciação petroaráfica de agregados. Procedimento.
NBR 7390 - Anáiise peírográfica ae rocha. Procedimento.
4
ASTM C123 - Standard test method for íightweight pieces in aggregate.
A
NBR 9441 - Redução de amostra de campo de agregados para ensaio de laboratório. Procedimento.
A
A 3. ESCLARECIMENTOS
A
X. Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida

JL dos agregados miúdos e, portanto define o que deve ser fornecido.


A cotação de preços deve ser solicitada somente aos fornecedores que previamente tenham
X
atestado a qualidade de seus produtos.
x,
Cumpre salientar que. em uma mesma obra. deverá ser mantiao, sempre que possível, o mes-
x mo íorneceOor, para que não haiam mudanças de material ao longo da construção. Caso ocorra necessi-
x dade de alterar a procedência dos agregados, o engenheiro residente da obra deverá ser notificado com
X 15 dias de antecedência para a adequação do traço do concreto ao novo material.
A Figura 1, a seguir, mostra o fluxograma de atividades referentes ao procedimento para a qua-
x lificação dos agregados miúdos.
X

4. EXIGÊNCIAS
X

k
Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências
L
de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata dos agregados e os resultados e verificações que
X

k comprovem a conformidade dos mesmos às exigências constantes da Tabeia 1.


k
k
k
k
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L
J

Figura 1 - Procedimento para a quaííftcaçao dos agregados miúdos


ECA 0 3 / 0 0 2

TABELA 1 - Agregados Miúdos - Qualificação Mínima

N e de Características e
Unid. Limitações
Ordem Propriedades

1 Módulo de Finura - tolerância de + 0,2 para o material


(NBR 7217) de mesma origem e tipo

o
c Torrões de Argila % 1,5
(NBR 7218)

Concr. à
Material abrasão % 3,0 *
3 Pulverulento
(NBR 7219)
Outros % 5,0"

Materiais Concr. % « 0,1


4 Carbonosos Aparente
(ASTM C123)
Outros % =£ 1,0

5 Impurezas Orgânicas ppm « 300 **


(NBR 7220)

6 Teor de Sais Solúveis % s 2,0

"7 Apreciação verificação se o mat.


Petrográfica - é adequado para concr.
(NBR 7389)

* Esses limites podem ser aumentados para 5 e 7% em massa, respectivamente, quando o material que
passa pela peneira ABNT 0,075 mm for constituído totalmente de grãos gerados durante o britamento
de rocha (pó de pedra).
"* Esse limite poderá ser ultrapassado desde que se façam experiências em obra com o cimento e o con-
creto, comprovando-se a eventual alteração de pega e endurecimento.
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4

COMENTÁRIOS

N 9 de AGREGADOS MIÚDOS
Ordem Comentários referentes à Tabela 1

1 MÓDULO DE FINURA - está relacionado com a área superficial ao agregado e conseqüen-


temente altera a água de molhagem para uma certa consistência. Deve ser mantido cons-
tante dentro de certos limites para evitar a alteração do traço.

2 TORRÕES DE ARGILA - podem apresentar-se em agregados naturais de mina. tem Douca


resistência, absorvem água em demasia (acarretando um aumento da relação água/cimento
para manter a trabalhabilidade, com conseqüente perda da resistência) e originam vazios
com sua desagregação.

3 MATERIAL PULVERULENTO - é constituído ae partículas de argila e silte. Este material


tem 2 inconvenientes principais: ao recobrir os grãos do agregado, prejudica a aderência: e
por ter grande superfície específica, exige água em demasia na aplicação aumentando a re-
lação água/cimento e diminuindo a resistência do concreto.

4 MATERIAIS CARBONOSOS - são constituídos de carvão, sedimentos e outras subsiâncias


que podem deteriorar-se à ação do ambiente manchando, à semelhança de pirita (sulfeto de
ferro), a superfície de concretos aparentes.

IMPUREZAS ORGÂNICAS - são normalmente formadas por partículas de humus e exer-


cem uma ação prejudicial soore a pega e o endurecimento ao concreto. Uma parte do hú-
mus (ácida), neutraliza a água alcalina aa argamassa e a parte restante envolve os grãos de
areia, formando uma película, impedindo uma perfeita aderência entre o cimento e o agre-
gado, diminuindo a resistência do concreto.

6 TEOR DE SAIS SOLÚVEIS - sais misturaaos aos agregados podem provocar alterações na
pega e enaurecimento e causar a deterioração dos concretos (efiorescências).

7 APRECIAÇÃO PETROGRAFICA - é indispensável conhecer-se a natureza dos agregados


que servem para a execução do concreto, pois embora considerados como inertes, possuem
características físicas (modificações de volume por variação de umidade, p. ex.) e químicas
(reação com os alcaíis do cimento, p. ex) que podem intervir no comportamento do concreto.
1CA 0 3 / 0 0 3

PROCEDIMENTO PARA A QUALIFICAÇÃO DE AGREGADOS GRAÚDOS DESTINADOS À


CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

- Brita O
- Brita 1
- Brita 2
- Brita 3
- Seixo Rolado

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 7211 - Agregado para concreto. Especificação.


NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação.
NBR 7216 - Amostragem para agregados. Método de Ensaio.
NBR 7217 - Determinação da composição granuloméirica dos agregados. Método de Ensaio.
NBR 7218 - Determinação do teor de argiia em torrões nos agregados. Método de Ensaio.
NBR 7219 - Determinação do teor de materiais puiverulentos nos agregados. Método de Ensaio.
NBR 7389 - Apreciação petrográíica de agregados. Procedimento.
NBR 7390 - Análise petrográíica de rocha. Procedimento.
NBR 7809 - A g r e g a d o graúdo - Determinação cio índice de forma pelo método do paquímetro. Método
de Ensaio.
ASTM C123 - Standard test method for iighíweight pieces m aggregate.
NBR 9441 - Redução ae amostra de campo ae agregados para ensaio de laboratório - Procedimento.

3. ESCLARECIMENTOS

Este procedimento deve ser utilizado como especificação ae qualidade mínima a ser exigida
dos agregados graúdos e, portanto define o que deve ser fornecido.
A cotação de preços deve ser solicitada somente aos fornecedores que previamente tenham
atestado a aualioade ae seus proautos.
Cumpre salientar que. em uma mesma obra, deverá ser mantiao, sempre que possível, o mes-
mo fornecedor, para que não hajam mudanças de material, ao longo da construção. Caso ocorra necessi-
dade de alterar a procedência dos agregados, o engenheiro da obra deverá ser notificado com 15 dias ae
antecedência para a adequação do traço ao concreto ao novo materiaí.
A Figura 1, a seguir, mostra o fiuxograma de atividades referentes ao procedimento para quali-
ficação dos agregados graúdos.

4. EXIGÊNCIAS

Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências
de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 05 meses ae idade. contendo a descrição exata dos agregados e os resultados e verificações aue
comprovem a conformidade dos mesmos às exigências constantes da Tabela 1.

24
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4

FORNECEDORES
(DOCUMENTO DE
CONFORMIDADE)

EXISTE
'CONFORMIDADE"
DO MATERIAL ÀS N REJEITAR 0
> fc-
CONDIÇÕES FORNECEDOR
EXIGIDAS
(TAB1)

COTACÃO
DE PREÇOS
COMPRA DO MAT.

NECESSIDADE DE MANTER 0
N
MUDANÇA DE > • FORNECEDOR
MATERIAL PARA INICIAL
.UMA MESMA,
OBRA

NOTIFICAR OS
i RESPONSÁVEIS PEU\
j OBRA (15 DIAS)

REMETER AMOSTRA
PARA A OBRA

Figura 1 - Procedimento para a qualificação dos agregados graúdos


4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4

TABELA 1 - Agregados Graúdos - Qualificação Mínima

N ? de Características e
Unid. Limitações
Ordem Propriedades

1 Granulometria - conforme tabela 2


(NBR 7217)

=£ 1/3 espessura iajes


« 1/4 distância entre faces das fôrmas
2 Dimensão Máxima =s 0,8 ao espaçamento entre armaduras hori-
Característica zontais
« 1,2 do espaçamento entre armaduras verti-
cais
« 1/4 da tubulação de bomDeamento de con-
creto

Concreto
3 Torrões de Aparente O
/o. =£ 1,0
Argila
(NBR 7218) Outros 3.0

4 Material Puiveruiento % =£ 1,0


(NBR 7219)

Materiais Concr. o,
/o s 0,1
5 Carbonosos Aparente
(ASIM C123)
Outros o,
/o «1,0

6 Índice de forma dos - s 3,0


grãos (NBR 7809)

7 Apreciação Petrogrãfica - verificação se o material


(NBR 7389) é adequado para concr.
r
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 3 / 0 0 3

COT/FENTÁRIOS

N- de AGREGADOS GRAÚDOS
Ordem Comentários referentes à Tabela 1

1 GRANULOMETRIA - a composição granulométrica. isto é, a proporção relativa expressa em


forma de %, em que se encontram os grãos de um certo agregado tem uma influência impor-
tante sobre a qualidade dos concretos, agindo na compacidade e resistência.

2 DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA - quanto maior mais econômico o concreto. Está


relacionado à trabalhabilidade. do concreto fresco e portanto depende das fôrmas, do espa-
çamento entre as armaduras e do processo de transporte do concreto.

3 TORRÕES DE ARGILA - podem apresentar-se em agregados naturais de mina, tem pouca


resistência, aDsorvem água em demasia (acarretando um aumento da relação água/cimento
p/manter a trabalhabilidade, com conseqüente perda de resistência) e originam vazios com
sua desagregação.

4 MATERIAL PULVERULENTO - é constituído de partículas de argila e silte. Este materiai


tem 2 inconvenientes principais: ao recobrir os grãos do agregado, prejudica a aderência; e
por ter grande superfície específica, exige água em demasia na aplicação, aumentando a re-
lação água/cimento e diminuindo a resistência do concreto.

5 MATERIAIS CARBONOSOS - são constituídos de carvão, sedimentos e outras substâncias


que podem deteriorar-se à ação do ambiente manchando, à semelhança da pirita (sulíeto de
ferro), a superfície de concretos aparentes.

6 FORMA DAS PARTÍCULAS - influi sobre a trabalhabilidade, ângulo de atrito interno, com-
pacidade. ou seja, propriedades que dependem aa quantidade de água de amassamenio.
Segundo a forma das partículas, o concreto será de difícil compactação, aíém de reduzir a
durabilidade, pois as partículas tenderão a se orientar de maneira a acumular água e bolhas,
impedindo a aderência da pasta, com conseqüente aumento da permeabilidade e diminuição
da tensão de ruotura.

7 APRECIAÇÃO PETROGRAFICA - é indispensável conhecer-se a natureza dos agregados


que servem para a execução ao concreto, pois embora considerados como inertes, possuem
características físicas (modificações de volume por variação de umidade, p, ex.) e químicas
(reação com os áicalis do cimento, p. ex.) que podem intervir no comportamento do concreto.
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1

PROCEDIMENTO PARA A QUALIFICAÇÃO DE ADITIVOS DESTINADOS A


CONCRETOS, ESTRUTURAIS

1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Aditivos para Concreto


- Tipo P - aditivos plastificantes (redutores de água)
- Tipo R - aditivos retardadores
- Tipo PR - aditivos plastificantes (redutores de água) - retardadores

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

CE 18:06.02-001 - Aditivos plastificantes (redutores de água) e modificadores de pega para concreto de


cimento Portland. Especificação.
NBR 7223 - Concreto - Determinação da consisiência pelo abatimento do tronco de cone. Método de En-
saio.
NBR 9832 - Concreto e argamassa. Determinação do tempo de pega por meio da resistência à pene-
tração. Método de Ensaio.
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova de concreto cilíndricos ou prismáticos. Método de En-
saio.
NBR 5739 - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto. Método de Ensaio.
NBR 7222 - Argamassas e concretos - Determinação da resistência à tração por compressão diametral
de corpos de prova cilíndricos. Método de Ensaio.

3. ESCLARECIMENTOS

Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida
dos aditivos para concretos estruturais de cimento portland e, portanto, define o que deve ser fornecido.
A cotação de preços deve ser solicitada somente a fornecedores que previamente tenham ates-
tado a qualidade de seus produtos.
Os adiiivos recomendados para uso são os seguintes: retardadores, plastificantes e plastifican-
tes-retardadores. E vedado o uso dos demais tipos de aditivos (aceleradores; píastificantes-aceleraaores e
imoermeabilizantes), ern virtude de poderem originar manifestações patológicas nas estruturas de concre-
to.
A Figura 1, a seguir, mostra o fluxograma de atividades referentes ao procedimento para quali-
ficação de aditivos.

4. EXIGÊNCIAS

Todo fornecedor que se consiaere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências
de qualidade, deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata do material e os resultados e verificações que com-
provem a conformidade dos mesmos às exigências constantes da Tabela 1, que fornece os índices míni-
mos para a avaliação do concreto com aditivo em relação ao concreto de controle (sem aditivo).

29
<
O
o

FORNECEDORES
(DOCUMENTO DE
CONFORMIDADE)

N REJEITAR 0
> f
FORNECEDOR

N MANTER 0
> > FORNECEDOR
INICIAL

NOTIFICAR OS
RESPONSÁVEIS PELA
OBRA (15 DIAS)

REMETER AMOSTRA
PARA A OBRA

Figura 1 - Procedimento pars a qualificação de aditivos

3C
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L EGA 0 3 / 0 0 4
v _

TABELA 1 - Exigências para aditivos

Tipo de Aditivo
Propriedade
Tipo P Tipo R Tipo PR

% mínima de redução de qtde


de água de amassamento em relação 6 - 5
ao concreto de controie

tempo de pega - - 3= (+.) 1:00 s ( + ) 1:00


desvio permitido em relação Inicial % ( - ) 1:00
ao concreto de controle « (+) 1:30 (+) 3:30 (+) 3.3C

-s ( - ) 1:00 _ _
(n : min) Finai « (+) 1:30 « (+) 3:30 =s (+) 3:30

resistência à compressác 3 d 110 90 110


mínima em relação ao 7o 110 90 11C
concreto de controie 28 d 110 90 110
(%: 91 c 10C 90 100

resistência à tração por 3 d 100 90 100


compressão diametral mínima em 7 d 100 90 100
relação ao concreto de controle (%) 28 d 100 90 100

(+) significa retardamento


( - ) significa aceieração

Obs: as exigências da Tabeia 1 podem ser substituídas em casos especiais por um documento equivalen-
te de avaliação formal dos aditivos, efetuada na obra. após estudos experimentais objeto do docu-
mento ECA 03/005 referente ao estudo de dosagem aos concretos.
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O LECA04"002 ECA 0 3 / 0 0 4
V-

COMENTÁRIOS

TIPOS DE ADITIVOS - Comentários referentes à Tabela 1

PLASTIFICANTES - Agem basicamente de duas formas: para uma mesma relação água/cimento, aumen-
tam a trabalhabilidade do concreto fresco, em reiação ao concreto fresco sem aditivos: ou então para uma
mesma trabalhabilidade permitem a diminuição da água de amassamento. Com menos água de amassa-
mento pode-se diminuir o consumo de cimento sem alterar a resistência, ou então mantendo o consumo
de cimento, obtem-se resistências mecânicas maiores. No caso de concretos magros a trabalhabilidade
deve ser melhorada com o aumento do consumo do cimento, e não com o emprego de aditivos plastifican-
tes cuja ação é progressivamente menos eficiente com a diminuição do consumo de cimento. Desta forma
o uso de aditivos plastificantes é indicado para concretos com consumo de cimento superior à 200 kg/m 3 .
Com bons aditivos, pode-se obter uma redução de 10% à 15% da água de amassamento e aumentar a
tensão ae ruptura em cerca de 20% à 30% a 28 dias, para mesma trabalhabilidade. As doses usuais va-
riam de 0,1% à 0,2% do peso do cimento, e dessa forma deve-se tomar muito cuidado em sua pesagem e
colocação na betoneira. Além disto o tempo de amassamento do concreto deve ser proiongado para asse-
gurar a perfeita homogeneização da mistura.

RETARDADORES - Agem retardando a hiaratação do cimento, conservando por mais tempo a trabalha-
bilidade do concreto. Evitam a aceieração da pega causada por agentes como temperaturas elevadas,
transportes demorados e lançamento ao concreto. Permitem ainda uma concretagem continua de elemen-
tos estruturais, evitando as juntas frias. O uso destes.aditivos implica em uma diminuição da resistência
mecânica do concreto nas primeiras idades e aumento em idades superiores a 3 dias. comparando-se a
concretos sem aditivos. As doses usuais variam de 0.2% à 1.0% ao peso ao cimento conforme o reiarao a
se obter. Nestas condições o temDO de pega pode ser aumentado em 50%. O concreto deve ser misturaao
mecanicamente e o aditivo deve ser adicionado como recomendado pelo fabricante, tomando-se o cuida-
do de que esteia distribuído uniformemente na massa.

PLASTIFICANTES RETARDADORES - Agem como plastificante redutor ae água e como retardador de


pega. Os cuidoos e as recomendações de uso são as mesmas dos aditivos plastificantes e dos aditivos re-
taraaaores de pega.
r~
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 1
J V.

PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE CIMENTOS PORTLAND


DESTINADOS A CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. IDENTiFíCAÇÃO DOS MATERIAIS

- Cimento Portiand Comum


Cimento Portiand Simples classes CPS 25
CPS 32
CPS 40
Cimento Portiand com Escória: ciases CPE 25
CPE 32
CPE 40
Cimento Portiand com Pozolana: classes CPZ 25
CPZ 32
CPZ 40
- Cimento Portiand de Alto Fornc: classes AF 25
AF 32
AF 40
- Cimento Portiand Pozoiânico: classes POZ 25
POZ 32
- Cimento Portiand de Alta Resistência Inicia!: ARI

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ECA 03/001 - Procedimento para qualificação de cimentos portiand destinados à produção de concretos
estruturais.
NBR 5732 - Cimento Portiand Comum. Especificação.
NBR 5733 - Cimento Portiand de alta resistência iniciai. Especificação.
NBR 5735 - Cimento Portiand de alto forno. Especificação.
NBR 5736 - Cimento Portiand pozoiânico. Especificação.
NBR 5741 - Cimentos - Extração e preparação de amostras. Método de Ensaio.
NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação.
NBR 5740 - Análise química de cimento Portiand. Método de Ensaio.
NBR 5743 - Análise química de cimento Portiand - Determinação da perda ao fogo. Método de Ensaio.
NBR 5744 - Análise química de cimento Portiand. Determinação do resíduo insolúveí. Método de En-
saio.
NBR 5745 - Anáiise química de cimento Portiand. Determinação de anidrido sulfúrico. Método de En-
saio.
NBR 5742 - Análise química de cimento Portiand - Processos de arbitragem para determinação de dió-
xiao de silício, oxido férrico, oxido de aiumínio, óxiao ae cálcio e óxiao de magnésio. Método
de Ensaio.
NBR 7215 Ensaio de cimento Portiand. Método de Ensaio.
NBR 7224 Cimento Portiand e outros materiais em po - Determinação ca área específica. Método ae
Ensaio.

33
:CA 0 4 / 0 0 1

3. E S C L A R E C I M E N T O S

t s í e procedimento deve ser utilizado para o recebimento e armazenamento de cimentos Por-


tiantí.
Para utilização deve ser preferencialmente obedecida a seguinte seqüência:

CPS 40: CPE 40: CPZ 40:


AF 40:
CPS 32: CPE 32: CPZ 32;
AF 32:
POZ 32.
ARI:
CPS 25: CPE 25; CPZ 25:
AF 25:
POZ 25.
Esta observação se justifica em virtude dos cuidados com a cura do concreto crescerem na
mesma escaia ae preferência.
As recomendações são aplicadas a fornec edores que tenham tido previamente comorovado 3
boa quaiidade de seus produtos na etapa de qualificação, ou que disponham de histórico de bom forneci-
mento.
A Figura 1 mostra as etapas deste procedimento.

4. INSPEÇÃO

a) O material aeve prover de fornecedor previamente qualificado, que o forneça aentro aos
parâmetros estabelecidos no documento ae qualificação (ECA 03/001).
b^ O fornecedor e o fiscal devem identificar, de comum acordo, uma certa auantidade ae mate-
rial produzido, armazenado e distribuído em condições similares. Essa quantidade será denominada lote e
deverá ser avaliada globalmente.
c) Os certificados de qualificação dos lotes devem ter no máximo 06 meses de vai idade e ser
apresentados juntamente com a nota fiscal quando da entrega.
d) Pode ser adotado como lote a auantidade de um mesmo cimento entregue no período de 1
semana.

5. R E C E B I M E N T O A U T O M A T I C O ( O B S E R V A Ç Ã O VISUAL)

Será definido peia importância dos serviços a serem executados e constará de observação vi-
sual do carregamento.
a) Quando entregue em sacos, estes devem ter impressos de forma visível a indicação da
marca do produto, tipo e classe.
b) Os sacos devem conter, como peso líquido, 50 kg de cimento e devem estar perfeitos na
ocasião da inspeção.
c) As entregas a granel devem ter idênticas informações em documentação anexa e deve ser
rejeitado o carregamento que apresentar sinais de contaminação (cor dilerente, empelotamenio,.
d) No recebimento deve ser verificado o grau de hiaratacão do cimento. Esta verificação pode
se r feita ao es!rega r cimento entre os dedos da mão: caso não esteja finamente pulverizado, será Dossíve
. constatar a presença oe iorrões e pearas que caracterizam iases adiantadas de hidratacáo. Para serviços

3^
ae Douca importância. ainda e oossivei a utilização ae cimento parcialmente hidratado, desae aue seia
peneiraao em malha ae pequena aoertura. Em estruturas ae maior responsabilidade. não deve ser utiliza-
do o cimento que apresente qualauer sinal de nídratacáo. devendo portanto ser rejeitado o carregamento
ei No caso ae aceitação, deve ser retirada uma amostra penhor { > 5 kg), que sera guardaaa
oor um prazo mínimo ae 30 dias após o uso do material Esta amostra será identificada com o nome do
fornecedor, data ae entrega, proveniéncia e os serviços a serem executados com o materiai.

6. RECEBIMENTO C O M ENSAIOS EXPEDITOS

Caso a partir da. observação visual não seja constatada a adequação ao material para a exe-
cucão de concreto estruturai, devem ser realizados alguns ensaios para a verificação oa qualidade. Estes
ensaios visam a identificação de aigumas características significativas do material. Para o cimento tem-se:
- Determinação da Massa Específica - realizado conforme a NBR 6474
- Determinação da Perda ao Fogo - realizado conforme a NBR 5743
Senão verificado posteriormente algum problema com a utilização oo materiai, devem ser reali-
zados ensaios completos com a amostra, penhor. Caso contrário, passado o prazo determinado, esta
amostra deve ser eliminada.

7. A R M A Z E N A M E N T O DE C I M E N T O P O R T L A N D

- C I M E N T O ENSACADO
a) os sacos devem ser armazenados ao abrigo da umidade, não Devendo ser assentados dire-
tamente sobre o chão. Deve ser construído um galpão com fim específico de armazenamento ae cimento.
Os sacos aevem ser coiocaaos sobre estrados ae madeira, afastados ao oiso e paredes ao galpão cerca
de 3u cm (Figura 2).
b) quando não tor possível o armazenamento em locais abrigados, cs sacos devem ser cober-
tos com íonas impermeáveis.
ci não deve haver empilhamento superior a 10 sacos, de maneira a evitar a compactação e iní-
cio da pega devido á pressão exercida. Para armazenamento de curta duração ( < 48 noras), as pilhas
podem ser ae no máximo 15 sacos.
di os diferentes tipos e casses de cimento devem ser armazenados seDaraaamente.
ei não e recomenaado o armazenamento por prazo superior a 3 meses.
f) o cimento deve ser gasto a medida que é recebido, devendo ser portanto prevista a colo-
cação de 2 portas no galpão aestinado ao armazenamento.

- CIMENTO A GRANEL
a) os siios devem ssr estanques e construídos de forma a impedir cantos mortos.
b) deve ser evitaaa a condensacão ae umiaaae.
c> em casos ae armazenamento oor longo período de tempo é conveniente recircuiar o cimen-
to.
d) os diferentes tipos e classes de cimento devem ser armazenados separadamente.
ei não é conveniente misturar cimentos de marcas diferentes.
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C Q N C R E I D A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 1
j v

RECEBIMENTO
PRELIMINAR

j CERTIFICADO DE NÃO
| QUALIFICAÇÃO

i
| RECEBIMENTO NÃO ENSAIOS
( AUTOMÁTICO EXPEDITOS
I
T
NÃO
ATENDE
j SIM

f SIM

AMOSTRA
PENHOR

T
30 DIAS DE
OBSERVAÇÃO APÓS
CONCRETAGEM

NÃO

ACEITAÇÃO
DEFINITIVA

Figura 1 - Procedimento de recebimento de cimento Portiand


| ECA 0 4 , 0 0 1
v J

I I

j — I — 4- H

R
6.06
R Z T L T T _ j
R
R
r - 1 — 1 - -Í L
H 1 L k- -
1 20 -
[ j
030 -I — j 1
H*—!

I T J
co j
o j

7.0E:

PLANTA

CORTE A-A

!-icura - Modelo para um depósito de cimento, com capacidade aproximada para 1000 sacos (em-
piihamento de 10 sacos)

37
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1

RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE AGREGADOS MIÚDOS DESTINADOS A


CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

- Areia fina
- Areia média
- Areia grossa

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ECA 0 3 / 0 0 2 - Procedimento para qualificação de agregados miúdos destinados à utilização em concretos


de cimento Portiand.
NBR 7211 - Agregado para concreto. Especificação.
NBR 7216 - Amostragem para agregados. Método de Ensaio.
NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação.
NBR 7217 - Determinação aa composição granulométrica dos agregados. Método de Ensaio.
NBR 7218 - Determinação do teor ae argila em torrões nos agregados. Método ae Ensaie.
NBR 7219 - Determinação do teor de materiais puiverulentos nos agregados. Método de Ensaie.
NBR 7220 - Determinação ae impurezas orgânicas húmicas em agregados miúdos. Método de Ensaio.
NBR 7221 - Ensaio ae quaiidaae ae agregado miúdo. Método de Ensaio.
NBR 738S - Apreciação petrográfica ae agregados. Procedimento.
NBR 7390 - Análise petrográfica de rocha. Procedimento.
ASTM C123 - Standard test metnod for lighíweigni pieces in aggregate.

NBR 9441 - Redução ae amostra de campo de agregaaos Dara ensaio de iaboratório. Procedimento.

3. ESCLARECIMENTOS
Este procedimento deve ser utilizado oara o recebimento e armazenamento de agregados miú-
dos sobre os quais se disponha de histórico de desempenho em concretos de qualidade similar e em con-
dições de exposição eauivaientes às do concreto previsto. Para agregados sobre os quais não existam an-
tecedentes de desempenho, ou vão ser utilizados pela primeira vez. o consumidor poderá utilizá-los desde
que comprove, mediante parecer, oaseado em estudo experimental, que com o material disponivei poder-
se-a produzir concretos de qualidade satisfatória. O mesmo se aplica em regiões em que não seja econo-
micamente viável a obtenção ae agregados que preencham as condições de norma.
A figura 1 mostra as etapas deste procedimento.

4. INSPEÇÃO

a) Os materiais devem prover de fornecedores catalogados e que comprovadamente os forne-


çam dentro dos parâmetros estabelecidos pelos documentos referentes à qualificação (ECA 03/002).
b) O fornecedor e o fisca! devem identificar, de comum acordo, uma determinada quantidade
ae material produzida, armazenada e distribuída em condições similares Essa auantidade será denomina-
da lote. aevenao ser avaliada globalmente.
c) Os certificados de qualificação dos lotes devem ter no máximo 06 meses de validade e ser
apresentados juntamente com a nota riscai auando da entrega.

38
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 04 "002
L

CERTIFICADO DE NÃO
QUALIFICAÇÃO

RECEBIMENTO NÃO ENSAIOS


AUTOMATICO EXPEDITOS

NÃO
ATENDE

, SIM

AMOSTRA
REJEITA
PENHOR
L
t
30 DIAS DE
i OBSERVACAO APOS I

| CONCRETAGEM
j
j
i
COMPORTAMENTO NÃO
OK

jsiM

ACEITAÇÃO
DEFINITIVA

j SIM

ELIMINAR
AMOSTRAS PENHOR

Figura 1 - Procedimento de recebimento de agregados miúdos


Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1

c) Na descarga para o iocal ae armazenamento não aeve ser permitido o despeio de grandes
alturas { > 3.0 mj. aevendo ser previsto o uso de calnas.
di A figura 3 mostra o procedimento adequado para a descarga de agregados miúdos quando
são utilizadas esteiras rolantes.

Uso de "Chaminé' par


VENTO evitar segregação
Separação do
material tino
üo mais qrosso

INCORRETO CORRETO

Figura 3 - Descarga de material com auxílio de esteira rolante

e) No caso de armazenamento em siios. estes aevem terminar em Pianos com inciinaçãc igua;
ou superior a 50c.
f) O sistema de armazenamento deve permitir o manuseio separado de eaaa materiai.
g) Devem existir indicações em locais bem visíveis aas dimensões da ciasse do agregado
h) O local de armazenamento deve possuir um contrapiso de concreto para evitar a mistura
com terra, lama ou pó. Este contrapiso deve possuir caimento que evite o acúmulo de água. Em caso con-
trário. a camada de 15 cm inferior das pilhas deve ser aesprezaaa Dara uso em concreto.
i) Deve ser feita a verificação da existência ae materiais estranhos antes da utilização ao agre-
gaao.
j) Materiais de origens diferentes não devem ser misturados no mesmo depósito a não ser a
partir da determinação das características principais e somente em caso de igualdade da granulometria.
k) Devem ser utilizados preferencialmente 2 depósitos (baiasj para cada agregado ae maneira
que sempre seja utiíizado o material já ensaiado e liberado bela fiscaiizacão.

41
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O LECA04/002 ECA 0 4 / 0 0 3 !
V J

RECEBIMENTO
PRELIMINAR

CERTIFICADO DE NÃO
QUALIFICAÇÃO

! RECEBIMENTO NÃO ENSAIOS


| AUTOMÁTICO EXPEDITOS
!
T
NÃO
ATENDE
SIM

- } SIM

AMOSTRA
PENHOR

30 DIAS DE
OBSERVAÇÃO APÚS
CONCRÉTAGEM

i
1 COMPORTAMENTO NÃO
OK
i
| SIM

ACEiTAÇÃO
DEFINITIVA

í SIM

ELIMINAR
AMOSTRAS PENHOR

Figura 1 - Procedimento de recebimento de agregados graúdos

43
c) Os certificados de qualificação dos loies devem ter no máximo 06 meses de validade e ser
apresentados juntamente com a nota fiscai quando da entrega.
d! O volume máximo de um lote de agregados ae mesma faixa granuiométrica e procedência,
não deve superar 200 rrr e deve ser recolhida uma amostra significativa do lote, segundo a NBR 7216
e) Esta amostra deverá ser guardada até o término da utilização deste lote.

5. RECEBIMENTO AUTOMÁTICO (OBSERVAÇÃO VISUAL)

Será definido pela importância dos serviços a serem executados e constará de observação vi-
sual do carregamento.
a) O material deve estar isento de graxa, óleos, pedaços de madeira, matéria orgânica, ou seja,
quaisquer substâncias que possam reduzir sua aderência à pasta de cimento.
b) Deverá ser realizada também a cubagem do carregamento.
c) Deve ser retirada uma amostra penhor ( > 10 kg) que será guardada em local seco e protegi-
ao por um prazo de 30 dias após o uso do material. Esta amostra será identificada com o nome do forne-
cedor, data de entrega, proveniência, lote, dimensão máxima característica, faixa granulométrica e os ser-
viços a serem executados com o maieriaí.

6. RECEBIMENTO COM ENSAIOS EXPEDITOS

Caso a partir da observação visual, não seja constatada a adequação do materiai para a exe-
cução ae concreto, devem ser realizados alguns ensaios para a verificação da qualidade. Estes ensaios
são simplificados, visando a realização em canteiros de obras e identificam as características mais signifi-
cativas para o material. No caso de agregados graúaos. tem:se:
- Determinação da Dimensão Máxima Característica - realizado conforme a NBR 7217.
- Determinação do Teor de Torrões de Argila - realizado segundo a NBR 7218.
- Determinação do Teor de Materiais Pulverulentos - realizado segundo a NBR 7219.
Sendo verificado posteriormente algum problema a partir da utilização ao material, devem ser
realizados ensaios completos com a amostra penhor do carregamento. Caso contrário, passaao o prazo
determinado, pode-se eliminar a amostra.

7. ARMAZENAMENTO DE AGREGADOS GRAUDOS

a) Os agregados graúdos podem ser armazenaaos em silos, baias ou em pilhas.


b) Devem ser tomados 4 cuidados para assegurar a homogeneidade do material:
- evitar a segregação

1 orx y
| 3m
/

CORRETO INCORRETC
dgura 2 - Métodos de descarga de material

v.
A í
r

Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1

- evitar a contaminação com substâncias estranhas


- uniformizar a umitiaae
- evitar a ruptura cias partículas para não alterar a granuiometria
c) Na descarga para o local de armazenamento não deve ser permitido o despejo de grandes
alturas (> 3,0 m). devendo ser previsto o uso de calhas.
d) A figura 3 mostra o procedimento adequado para a descarga de agregados graúdos quando
são utilizados esteiras rolantes.

QUEDA ESCALONADA
PARA EViTAR A RUPTURA
DAS PARTÍCULAS

Fiqura 3 - Descarga tíe materiaí com auxilio ae esteira roiante

e) No caso de armazenamento em silos, estes devem determinar em pianos com inclinação


igual ou superior a 50.
f) O sistema de armazenamento deve permitir o manuseio separado de cada material.
g) Devem existir indicações em iocais bem visíveis das dimensões da classe do agregado.
h) O iocal de armazenamento deve possuir um contrapiso de concreto para evitar a mistura
com terra, lama ou pó. Este contrapiso deve possuir caimento que evite o acúmulo de água. Em caso con-
trário, a camada de 15 cm inferior das pilhas deve ser desprezada para uso em concreto.
i) Deve ser feita a verificação da existência de materiais estranhos antes da utilização do agre-
gado.
j) Materiais de origem diferentes não devem ser misturados no mesmo depósito a não ser a
partir da determinação das características principais e somente em caso de iguaidade da granuiometria.
k) Devem ser utilizados preferencialmente 2 depósitos (baias) para cada agregado de maneira
que sempre seja utilizado o material já ensaiado e liberado pela fiscalização.

45
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O LECA04/004

PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE ADITIVOS


PARA CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. IDENTiFíCACÃO DOS MATERIAIS

Aditivos para Concreto


- Tipo P - aditivos plastificantes (redutores de água)
- Tipo R - aditivos retardadores
- Tipo PR - aditivos plastificantes (redutores de água) - retardadores

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

CE 18:06.02-001 - Aditivos plastificantes (redutores de água) e modificadores de pega para


concreto de cimento Portiand. Especificação.
CE 18:06.07-001 - Concreto Fresco - Perda de abatimento. Método de Ensaio.
J NBR 7223 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de co-
À ne. Método de Ensaio.
NBR9832 - C o n c r e t o e argamassa - Determinação do tempo de pega por meio da re-
j sistência à penetração. Método de Ensaio.
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova de concreto cilíndricos ou prismáticos.
4
Método de Ensaio.
A
NBR 5739 - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto. Método
A
de Ensaio.
4 NBR 7222 - Araamassas e concretos - Determinação de resistência á tração por com-
A oressão diametral de corpos de prova cilíndricos. Método de bnsaio.
A
! 3. ESCLARECIMENTOS

j . Este procedimento deve ser utilizado Dara o recebimento e armazenamento de aditivos para
concreto de cimento portiand. Os aditivos recomendaaos para uso são os seguintes: retardadores: plastifi-
A cantes: plasíiíicantes-retardadores. E vedado o uso aos demais tipos de aditivos (aceleradores; Diastifican-
A tes-aceieraaores e impermeabihzantes), em virtude de poderem originar manifestações patológicas nas es-
-1- truturas de concreto.
A. As recomendações são aplicadas a fornecedores aue tenham tido previamente comprovado a
i ooa qualidade de seus produtos na etapa de qualificação, ou que disponham de histórico de bom forneci-
mento.
A
A figura 1 mosira as etapas deste procedimento
A

A
4. INSPEÇÃO
Jk
A a) O material deve prover de fornecedor previamente qualificado, que o forneça dentro dos
A
parâmetros estabelecidos no documento de qualificação (ECA 03/004).
A b) O fornecedor e o fiscal devem identificar uma certa quantidade de material produzido, arma-
is zenaao e distribuído em condicões similares. Essa quantidade será denominada lote e deverá ser avaliada
globalmente.
c.i A ouanticade máxima de um lote não deverá superar 2000 kiios.
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 2 / 0 0 1

DEFINIÇÃO DOS
LOTES

RECEBIMENTO
PRELIMINAR

±
CERTIFICADO DE NAO
QUALIFICAÇÃO

I RECEBIMENTO NÃO t ENSAIOS


AUTOMÁTICO EXPEDITOS
f
1

NÃO
ATENDE
SIM

. | SIM

AMOSTRA
REJEITA
PENHOR

30 DIAS DE
OBSERVAÇÃO APÓS
CONCRETAGEM

COMPORTAMENTO NÃO
OK

f SIM

ACEITAÇÃO
DEFINITIVA

SIM

ELIMINAR
AMOSTRAS PENHOR

Figura 1 - Procedimento de recebimento de aditivos

47
4
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4

d) Deverá ser retirada uma amostra representativa do lote (100 ml por tambor; que deverá se r
identificada com o nome do fornecedor, fabricante, tipo ao aditivo.
e) Esta amostra deverá ser mantida pelo tempo de utilização do lote. de maneira a servir de
parâmetro ae comparação.

5. RECEBIMENTO AUTOMÁTICO (OBSERVAÇÃO VISUAL)

Será realizada quando o material destinar-se a concretos oe pequena importância quanto à se-
gurança e durabilidade e for conhecido histórico positivo de qualidade aos aditivos da mesma procedência.
4 No recebimento, o fiscal deve verificar a integridade das embalagens e a indicação do peso lí-
quido, nome do produtor e tipo de aditivo.
4
O fornecedor deve apresentar as seguintes informações sobre o aditivo, cabendo ao fiscal con-
A
firmá-las:
A
a) Denominação comercial
A b) Finalidade
A c) Efeitos principais
j
d) Efeitos sedundários
.4 e) Descrição do produto quanto ao aspecto visual (estado físico e cor;.
f) Vaiores oe dosagem recomendada (cm 3 /kg ou g/kg ae cimento ou %) e influência de dosa-
4
gem excessiva.
4
g) Influência da temperatura ambiente na eficiência do produto.
4
h) Condições oe armazenamento e prazo máximo de estocagem antes ao uso.
4
i) Modo de adição,
4 j) Valores e limites ae variação cara o teor de sóiidos, dH, massa específica.
A k) Deve ser efetuada a comparação entre uma amostra do material entregue e a amostra pa-
4 drão, ensaiada previamente. As duas amostras devem ser colocadas em vidros transparentes e deve ser
4 verificada visualmente a igualdade de cor e viscosidade.
4 I) Deve ser feita também a determinação da densidade do produto, utilizando aensímetros

4 compatíveis.
m) Caso a fiscalização libere o produto oara uso. a amostra aeverá ser identifcada e armaze-
4
nada em iocai protegiao por um período de 30 dias aoós o termino do lote,
4
4 6. RECEBIMENTO COM ENSAIOS EXPEDITOS

Caso a partir da observação visual, não se,ia constatada s adequação ao material para a utili-
4
zação em concreto, devem ser reaiizados alguns ensaios para a verificação da qualidade e identificação
4
das características dos aditivos.
4
Aditivos Plastificantes - Determinação da perda ou ganho em plasticidade, executado segundo
-l CE 18:06.07-002.
4 Aditivos Retardadores - Determinação da modificação do tempo de início de pega.
Aditivos Plastificantes-Retardadores - executado segundo CE 18:06.07-002.
Caso seja verificado o não atendimento de alguma dessas exigências, o material aeverá ser re-
jeitado oara use

7. ARMAZENAMENTO DE ADITIVOS
4
A ar O prazo ae armazenamento aos aditivos deve ser c estipulado osio fabricante entielanto li-
4
miiaao ao período máximo de 06 meses. O aditivo que atingir esta idade deverá ser reensaiado antes da
utilização, visanoo verificar a manutenção das propriedades e características originais (ECA 03/004;
b) Antes da utilização, os aditivos devem ser homogeneizados, pois é comum haver decan-
tação.
c) O armazenamento deve ser feito nas embalagens originais, íntegras e bem vedadas, sendo
que a quaiauer sinal de contaminação com agentes estranhos deverá ser vedada a utilização do aditivo
em questão. As embalagens devem ser armazenadas em local seco, fora do sol e da ação das intempé-
ries.
d) Cabe ao fiscal de recebimento e armazenamento o registro dos locais da obra em que cada
lote ae aditivo está sendo empregado.

45
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O D A E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4

DETERMINAÇÃO EXPEDITA DO TEMPO DE PEGA - MÉTODO DE ENSAIO

1. OBJETIVO

Esta norma prescreve o método de ensaio para a determinação da alteração do tempo de início
de pega para o concreto com aditivo em relação ao concreto de controle (sem aditivo).

2. APARELHAGEM

2.1. Vibrador de imersão com diâmetro de agulha < 30 mm.


2.2. Betoneira de capacidade volumétrica mínima de 60 litros.
2-.3. Relógio com resoiução em minutos.
2.4. Recipiente metálico com dimensões suficientes para reter a amostra do concreto. Deve ser
resistente para permitir a vibração sem perda de água ou amostra.

3. EXECUÇÃO

3.1. Devem ser executados duas misturas de concreto com mesmo traço, sendo uma com adi-
tivo e outra sem aditivo (concreto de controle).
3.2. Os concretos devem ser executados com materiais de mesma procedência e no mesmo
dia. e devem ser provenientes da mesma mistura inicial.
3.3 Os concretos devem ser misturados mecanicamente e o volume mínimo a ser ensaiado
deve ser dimensionado de modo a assegurar a homogeneidade da mistura.
3.4 O ensaio deve ser realizado ao abrigo do sol e de forma a não apresentar variações oe
temperatura superiores a 2 e C e de Umidade Relativa (UR) maiores do que 5%.
3.5. Registrar a hora no instante da adição da água e misturar o concreto de controie (sem adi-
tivos'! até sua completa homogeneização, imediatamente após o término da mistura colocar o concreto no
reciDÍente e imergir o vibrador, verificando se, ao retirá-lo, ocorre o fechamento do orifício originado. Após
a 1 § verificação, devem ser efetuadas medições a cada 15 minutos. Considera-se atingido o íemDO de iní-
cio de pega quando não mais ocorrer o fechamento o orifício deixaao no concreto peio vibrador
3.6. Repetir as operações anteriores para o concreto com aditivo, na dosagem recomendada.
A diferença entre o tempo de pega do concreto de controie e o concrexo com aditivo será considerado co-
mo o retardo obtido com o aditivo em questão.
r
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L I ECA 0 5 / 0 0 4

: %

PROCEDIMENTO PARA PRODUÇÃO DOS CONCRETOS ESTRUTURAIS E SEUS EQUIPAMENTOS

! 1. R E C O M E N D A Ç Õ E S PARA P R O D U Ç Ã O DO CONCRETO

1.1. D o s a d o em massa
A central cie concreto quando operada e mantida pela ENCOL. deve possuir os seguintes re-
quisitos:

a - A central deve ter a capacidade de combinar agregados, cimento, aditivo e água numa mis-
tura uniíorme.
b - Deve ter a capacidade de rápido ajuste a fim de atender variações do teor de umidade dos
agregados e para mudar os pesos proporcionalmente das betonaaas.
c - D e v e ter capacidade de controlar a descarga dos materiais de modo a limitar a 1% em
massa na água e cimento e 3%, em massa nos agregados, a variação das quantidades esoecifiçadas
d - Deve permitir conveniente adição ou retirada do material.
e - Deve possuir balanças sem moias. com mosíraaor, que indiquem com precisão a carga em
todos os estágios da operação de pesagem, de zero até a capacidade total e deve inciuir um indicador in-
ferior e superior aue mostre a balança em eauiiíbrio sem carga e com carga.
f - A precisão das balanças deve se verificada semanaimenie. ou quando necessário. A EN-
COL deve fazer quaisouer correções, reparos ou substituições necessárias para assegurar o funcionamen-
to satisfatório da operação.
g - As balanças devem ter um dispositivo para medir com precisão a água entrada no oosador
e os mecanismos de operação não devem permitir aualouer vazamento ouando as válvulas estiverem fe-
chadas.
h - A central deve ser equipada com um dispositivo na betoneira, oara proDorcionar uma me-
dição automática exata do tempo necessário para cada betonada. Este dispositivo será ajustado a fim de
impedir a descarga de concreto na betoneira antes do término do período de mistura.
i - A central deve ter um dispositivo para registrar e indicar o número de misturas feitas
j - A central deve ter um dispositivo para registrar a massa real de cada material em separado,
inclusive água de mistura utilizada em cada betonada.
k - A centrai oeve ter um sistema de medição de cada aditivo. O mecanismo de descarga des-
te dispositivo oeve ser interligaao com a operação de dosagem e descarregamenio ao agregado ou da
água para que cada mistura dos aditivos seja automática e devidamente registrada.
I - A centrai deve ter instalações adequaaas para a obtenção rápida de amostras representati-
vas de agregados de cada mistura para fins de ensaio.
m - A central deve ser eauipaaa com dispositivos adequados para a obtenção de amostras re-
presentativas de concreto para averiguação do desempenho do controle ae produção do concreto.

1.2. C o n c r e t o d o s a d o em v o l u m e
Para os concretos produzidos na obra, recomendamos os seguintes cuidados quanto as caixas
ae medica

a - As caixas devem ser de madeira resistente, não se deformando sob ação de carga,
b - Devem ser verificadas regularmente as dimensões internas das ca'xas. corrigindo-se ime-
- o diatamente as que apresentarem folgas nas junções.
í 1
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 0 5 / 0 0 4
L L

c - As identificações das caixas devem ser ciaras e precisas, aeventio-se anotar nas próprias
caixas com tinta inaeiévei o materiai a ser medido.
d - O enchimento das caixas deve ser sempre do mesmo modo. sendo o materiai lançado com
pá de uma altura aproximada de 20 cm do topo da caixa e fazendo-se o razamento da superfície com a
própria pá. Não se admite medir os materiais com excesso ou falta, nem tampouco compactar com a pá o
materiai lançado na caixa.

1.2.1. Mistura

1.2.1.1. Misturador
O processo de mistura deve ser mecânico, obedecendo o(s) misturador(es) aos seguintes re-
quisitos:
- Capacidade de mistura homogênea compatível com o volume do concreto necessário à obra
por unidade de tempo.
- Freqüência de rotação de preferência dentro dos limites da tabela abaixo:

TABELA 1 - Freqüência de rotação do misturador

Freqüência de rotação do misturador

" ~ " ~ \ ^ B e t o n e i r a tipo Eixo Eixo hlXO

Freqüência Horizontal Inclinado Vertical

N 17 a 19 19 a 21 14 a 16
(r.p.m.) SÕ /D /D y/D ,'D"

onae:
N = Freqüência de rotação da betoneira em r.p.m.
D = Diâmetro do tambor em metros

1.2.1.2. Tempo de mistura


O tempo de misiura deve ser contado a partir do Drimeiro momento em aue todos os materiais
estiverem no misturador
A Tabela 2 estabeíece os tempos mínimos de mistura.

TABELA 2 - Tempos mínimos de mistura

Tempos mínimos oe mistura

Misturador Eixo Eixo Eixo


Tipo Horizontal inclinado Vertical

Tempo mínimo de mistura 30 vTJ 90 / D 120 / D


(Seg)

1) D diâmetro aa caçamba ao misturador em metros.


2) Além desta tabela deve ser obedeciaa a eventual especificação do fabricante ao misturaao r no tocante
a tempo de mistura:

V /
52
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 . 0 0 4
v
V J
^

' 3) O tempo de mistura não deve ser prolongado a ponio de iniciar alguma saída aos agregados graúaos.
4) No caso de concretos secos (abatimento segundo NBR 7223 < 4 cm) o tempo ae mistura Oeve ser o
dobro do tempo indicado na Tabela 2. Obs.: Para que os tempos de mistura sejam compatíveis, é ne-
cessário verificar se o número de rotações por minuto da betoneira sob carga normal está de acordo com
a especificação do fabricante.

1.3. Correção na quantidade de areia e da agua


O teor de umidade da areia deve ser determinada para cada Lote de areia ao menos uma vez
por período de trabalho (manhã e tarde), no início do período. No caso de ocorrência de chuvas, deve ser
aumentada a freqüência de determinações de umidade.
A determinação do teor de umidade deve ser feita por meio do aparelho "Speed Moisture T e s f ,
pelo Frasco de Cnapman, ou pela pesagem de peio menos 1000 g de amostra representativa da areia
úmida, que após seca completamente pela ação de calor, deve ser pesada novamente e obtenao-se a
umidade:

h = Ph ' P s x 100 (%)


Ps

A correção do teor de água e da quantidade de areia (quando medida em volume), encontra-se


na tabela anexa à do traço de concreto, para os diversos valores estabelecidos (ECA 05/001).

2. EQUIPAMENTOS PARA PRODUÇÃO DE CONCRETO

2.1. Definição:
Os equipamentos para produção de concreto realizam as operações de dosagem, mistura,
transporte, lançamento e adensamento de concreto em obras, mantendo em todo o serviço as característi-
cas estabelecidas na dosagem inicial realizada em laboratório especializado.
As características estabelecidas na dosagem a serem respeitadas, dizem respeito aos resulta-
dos quanto ao concreto fresco (trabalhabilidade) e auanto ao concreto endurecido (resistências).

2.2. Objetivos:
Neste trabalno serão apresentados aíguns equipamenios mais usuais na produção de concreto,
aigumas combinações usuais e os recursos, em termos de volume de concrexo produzido, de tal forma a
permitir aos engenheiros da ENCOL a escolha dos equipamentos mais compatíveis com cada tipo de
ODra, e sempre respeitando e definição acima.

2.3. Tipos de Obras:


Para facilitar a decisão quanto ao tipo ae conjunto ae equipamentos mais indicados, as obras
serão classificadas segundo os volumes ou características especiais de suas concretagens:
- Obras grandes: são obras de constantes concretagens de mais de 80 m 3 .
- Obras médias: são obras de concretagens entre 30 e menos de 80 m 3 .
- Obras pequenas: são obras com concretagens de até 30 m 3 .
- Obras especiais: são obras em que ocorrem várias concretagens de pequeno porte simulta-
neamente ( p. ex.: conjuntos habitacionais).
Em linhas gerais os limites estabelecidos acima, definem fronteiras enire as quais os equipa-
mentos devem sofrer uma alteração significativa em uma ou mais das etapas da concretagem (dosagem.

53
ECA 0 5 ' 0 0 4

mistura, transporte, lançamento ou adensamento), o que é um critério seguro para decisão quanto ao que
é mais indicado a cada obra. Assim, veremos que determinados misturaoores estarão em excesso em re-
iação ã produção horária necessária, bem como determinados sistemas de transporte são insuficientes à
demanda necessária.
É fundamental ter limites claros quanto a volumes de concretagens iambém, e muito especial-
mente, do ponto de vista do custo de amortização de equipamentos, uma decisão muitas vezes de política
administrativa que deve apoiar a escolha técnica. Neste caso situam-se as obras de grandes concretagens
mas de volume total pequeno, que necessita de equipamento grande mas não o amortiza da forma finan-
ceira desejada. Nestas condições será conveniente estudar um tipo de rateio do custo destes equipamen-
tos entre outras obras mais favorecidas em benefício desta.

2.4. Tipos de equipamentos:


O mercado apresenta grande variedade de equipamentos, compatível com as necessidades
das obras. Devido também à natureza de nossa política, os tipos de contratos podem variar muito, o que
introduz outra causa de intensa variedade de porte de equipamentos. Desta forma é comum surgirem mui-
tas novidades e algumas acabam revelando-se autênticos fracassos para quem pretende estabelecer um
padrão seguro de qualidade, facilitando as operações e a manutenção dos equipamentos, por evitar a in-
trodução de novas e constantes variáveis na produção.
Reunimos aaui uma lista de equipamentos consagrados peio uso, com operação e manutenção
conhecidas ou ae fácii aprendizado peíos funcionários.
Não fica. evidentemente descartada a possibilidade ae uso de novos equipamentos, mas esta
decisão deverá ser tomada em colegiado, isto é. reunindo um número maior de opiniões.
No Quadro I - Composições de Equipamentos, apresentamos algumas sugestões de equipa-
mentos, já composios em 7 (sete) tipos diferentes ae produções, atendendo toaos os tipos de obras já
mencionadas anteriormente. Em anexo encontram-se desenhos ou catálogos ae produtores, ilustrando c
equipamento, desenhos estes referenciados na última coluna do quadro,

2.5. Equipes Humanas de Operação:


A cada tipo de equipamento deve corresponder uma equipe humana devidamente treinada, das
quais damos uma relação no Quadro li - Equipes Humanas. Estas equipes aeverão ser muito bem defini-
das, e o quadro de funções, com a especialização requerida, certamente ensejará uma política de ele-
vação funcional e saíariai adeouada à motivação dos funcionários

2.6. Operação dos equipamentos:


No Quadro III - Operação, damos aigumas informações orientativas sobre a operação de cada
equipamento.

2.7. Manutenção dos equipamentos:


No Quadro IV - Manutenção, damos algumas indicações sobre aspectos mais funaameníais da
manutenção, sem um detalnamento maior, por ser tema extenso e digno de um trabalho à parte.
Entretanto cabe ressaltar que este trabalho deverá basear-se nas indicações de catálogos de
fabricantes e experiências criteriosamente registradas na empresa.

2.8. Conclusão:
A escolha do equipamento mais indicado deve ser feita desde a fase ae projeto da obra. mas
concluíaa somente por ocasião da locacão ao canteiro oe obras. Deve envolvei especialmente o engennei-
r
QUALIDADE D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 02/001
J

ro que tocará a obra, pois ele terá sob sua responsabilidade a operação e bom funcionamento de toda a
produção de concreto. Para a decisão deve-se estar de posse aos seguintes dados:
- data e volume de cada concretagem.
- tipo de concreto a ser produzido em cada concretagem (traço, resistência para desforma,
plasticidade ideal, tipo o diâmetro máximo dos agregados, compacidade, cobrimento das armaduras, aca-
bamento exigido, resistência final).
- Disponibilidades do canteiro (dimensões, locação da obra, ocupação dos espaços por esto-
ques diversos, escritórios, gaipões, acessos e circulações).
- Disponibilidades de abastecimento (água, energia elétrica, agregados, cimento, produções de
outras obras da empresa nas proximidades, equipamentos da empresa).
Quando eventualmente a empresa possuir central de grande porte nas proximidades, a obra
poderá ser atendida pela mesma, bastando aumeniar o número ae caminhões betoneira da central até o
limite da sua capacidade.

Quadro I - Composições de Equipamentos

Equipamento Básico Desenho


Fase* Componentes Produção Obra
n? Tipo de rei
1 Centra! D - Pá carregadeira fig. 1
dosadora - Dosaaor de agregados fig. 2
- S i l o de cimento (100T) fig. 3
- Baiança para cimento (3000 kg) fig. 3
- Hidrômetro .
- C a i x a dagua (15000 I)
- Painei de comando fig. 4
- Compressor fig. 5
M - Caminhão betoneira (7m

3) fig. £
T

T - Bomba de concreto fig- 7


L
A - Vibrador de imersão fig. 9
- Vibrador de forma fig. 10
- Piaca vibratória fig. 11
- Régua vibratória 40 m 3 /n grande fig. 12
II Centrai D - Dosaaor de pareaes e pá ae arraste fig. 13
misturadora - Silo de cimento (100 T) fig. 3
- Balança fig. 14
- Hidrõmetrc
- C a i x a d'água (15000 I)
- Painel de comando fig.15
- Compressor fig. 5
M - Turbo misturador de eixo vertical fig. 16
T - Bomba fixa sob o misturador fig. 17
L
A - Vibrador de imersão fig. 9
- Vibrador de fôrma fig. 10
- Placa vibratória fig. 11
- Régua vibratória 60 m 3 /h grande fig. 12

55
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O LECA02/001

(ccnlmuacão

Equipamento Básico Desenho


rase Componentes Produção Oora

Central D - Idem Tipo I


dosadora M Idem T I D O I
T • Caminhão betoneira (õnr3) fig. 6
Elevador com caçamba (dois) fig 18
• Silo para concreto (1000 I) fig. 19
• Jericas (doze) fig. 2 0

Vibrador de imersão fig. 9


Vibrador de fôrma fig. 10
Placa vibratória fig- 11
• Régua vibratória 30 m 3 /h grande fig- 12
IV Betoneira D • Caixas de medida de agregados esDeciais
• Depósito de cimento ensacado
Caçamba dosadora (Obser- fig- 21
vações:
M - Betoneira de eixo inclinado (580 fig 21
a) cada
T "Dumper' ou caçamba rebocável frente tem fig- 22
Elevador com caçamba (900 I) seu eleva-
fig. 18
dor e com-
- Silo para concreto (1000 plementos; fig. 19
Jericas (seis) b) para du- fia. 20
plicar a pro-
A Vibradores de imersão dução colo- fio. 9
Vibrador de fôrma car outra fig- 10
Placas vibratórias 20 rrr7h betoneira.) fia. 11
V Betoneira D - Idem i ioo IV
M Idem T Í D O IV
T - Elevador com caçamba fig-

CO
Silo de concreto (100 I) fig. 19
Jericas (seis) fig. 20
A Vibrador ae imersão fig. 9
Placa vibratória 20 m 3 /h meaia fig. 10
Betoneira D idem Tipo IV
- idem Tipo IV
T - Jericas (seis) fig. 20
- Elevaaor com plataforma fio. 23
Idem Tipo V 7 m 3 /h pequena
VII Betoneir c D Idem i ipo IV
M Betoneira de eixo inclinado (320 I) fig. 24
T - Carros de mão (seis) fig. 25
- Elevador com plataforma fig- 23
Vibrador de imersão 3,5 m 3 /h pequena fig. 9

Fases: D - dosagem: M - mistura: l - transporte: L - iançamento: A - adensamento

56
f—
ECA 05 004

Ouaaro I! - tquipes Humanas


Equipamento
Pessoa! - t u n c ã o Quantidade
Tipo
Central Dosadora Operador de pá carregadeira 1
Balanceiro 1
Ajudante geral 2
Motorista operador de betoneira 1 porC. B.
Motorista operador de bomba 1 por B.
Ajudante de bombeamento 2 por B.
Vibradorista de concreto diversos
Centrai misturadora Balanceiro 1
Ajudante geral 1
Operador de bomba 1
Ajudante de bombeamento 2
Vibradorista de concreto diversos
Central Dosadora Operador de pá carregadeira 1
Balanceiro 1
Ajudante geral 2
Motorista operador de betoneira 1 por C. B.
Operador de guincho/elevador 2
Servente para jericas 6
Operador de siio para concreto 2
Vibradorista diversos
IV Betoneira Servente medidor de agregados 2 por agreg.
Medidor de cimento
Operador de bétoneira
Ajudante geral
Motorista operador de "aumper" (reboque) 1 por D. (r)
Operador de guincho/elevador 1 por G/E
Operador de siio para concreto 1 por S. C.
Servente para jericas 6 por G/E
Vibradorista de concreto diversos
Betoneira Servente medidor de agregados 2 por agreg.
Medidor de cimento 1
Operador de betoneira 1
Ajudante gerai 2
Operador de guincho/elevador
Operador de silo de concreto
Servente para jericas 6
Vibradorista de concreto diversos
VI Betoneira Servente medidor de agregados 2 por agreg,
Medidor de cimento 1
Operador de beioneira 1
Ajudante geral 2
Servente para jericas 4
Operador de guincho/elevador 1
Vibradorista de concreto diversos
VII Betoneira Servente medidor de agregados 2 por agreg.
Medidor de cimento 1
Operador de betoneira
Ajudante gera!
Servente para carros de mão 4
Operador de guincho/elevador 1
Vibradorista de concreto diversos

o/
ECA 0 5 / 0 0 4
v

Quadro III - Operação

Equipamento
Operação - recomendações
n9 Componente

I Pá carregadeira Usada na fase de Dosagem, para abastecimento de Dosador de Agregados e ma-


III nuseio do estoque de agregados em centrais de grande porte.
a) não subir sobre a pilha de agregados.
b) encher a pá sempre na parte inferior da pilha, deixando uma distância mínima
de 5 a 10 cm de material no piso:
c) não aproveitar para concreto o material em contato com o solo
d) carregar o Dosador em duas etapas:
1 ? ) grosseira: pás cheias até próximo do peso desejado;
2-) fina: descarregar pequenas quantidades (trepidando a pá com socos curtos
na alavanca) até completar o peso;
e) nunca bater na estrutura do Dosador.

I Dosador de Usado na fase de Dosagem em centrais grandes. Reúne uma balança para até
III agregados 15000 kg, com descarga pelo fundo, onde despeja numa esteira móvel inclinada,
que, por sua vez, óescarrega em caminhões-betoneira. Pode ser acoplada ao sis-
tema ae dosagem ae cimento e ae água. sendo operados por painel de comando
central, acionando dispositivos eletro-pneumáticos.
a) o carregamento aeve ser feito coiocanüo-se primeiro o maior agregado, colo-
cando-se os demais no sentido decrescente aos diâmetros máximos:
b) precisão da balança:
- desvio máximo de 3% em massa, OL
- 1% da capacidade da baiança.
Adota-se o menor dos dois valores.
c) Perdas toleráveis nos agregados não devem exceder 5% do volume recebido.
Sua medição deverá ser feita quinzenaimente. com os seguintes procedimentos:
1 9 ) Somar os volumes, por tipo 0e agregados recebidos :
2q) Somar os voiumes de agregados saídos nas concretagens
3 9 ) Somar os voiumes saídos para outros usos:
4°) Medir as pilhas no estoque:
5-') Controie da perda:
- Estoaue contábil (E.C.) = estooue real anterior (E.R.A.) + entradas (E.) - (sal-
das por concretagem (S.C.) + saídas para outros usos (S.O.U.)*,
- Estoque real (E.R.) = estoque atuai real (medido)

E.C.-E.R. _
Perda x 100 « 5%
E.

Obs.: Todos os dados em m 3

Siio de cimento Usado ainda na Dosagem em centrais grandes. O siio serve ao armazenamento
e balança do cimento a granei, onde é colocada por impuisão com ar comprimido. A balan-
III ça é coiocada sob o siio. comunicando-se com este por um mangote de borracha
que possui duas válvulas para controie oa descida ao cimento, feita por gravida-
de. A baianca oeve ter capacidade para 3 0 0 0 kq de cimento. O siio possui, no
C i d . i P r o j e t o 1 D i a P a r e d e 1 C o b e r t u r a 1 O b s .

I l i e s E x t . ; i n t . ; E x t . : i n t . :

S P A ! T R A N S 1 S O / C E L U L ; 1 5 / 2 C»Ò » 5 1 3 0 . 9 ! 4 6 . 3 : 2 5 , 6 !
T T T
: 1 5 / 8 ! • ò í A1. • 7 ! 1 9 . 8 1

1
S P A ! N T R A N I S O / C E L U L t ! 3 1 . 0 ! 1 2 5 . 5 ;
t
1 1 2 5 . 6 ! ; 1 9 . 7 ;

1 t T 1 1 i
S P A ! T R A N S I S O / E S P U M U M I D i 1 «J X • A l 1 2 5 . 2 !
1
1 1 2 5 . 7 ! : i 9 . 5 i

1
S P A I N T R A N I S O / E S P U M U M I D 1 : 3 i . i : 1 2 6 . 5 ;
»
t 1 2 5 . 7 ! : 1 9 . 5 :

1
S P A ; C D E E R F B C I / E X T R U I ; 3 i . i ; : 2 7 . i ;
»
t : 2 5 . 9 ; : 2 3 . e ;

1
S P A : C O B E R F B C I / E X P A N 1 1 3 1 . 2 ! 1 2 7 . 0 !
t
i 1 2 5 . 9 ; ; 2 3 . 0 ;

1
S P A : C . O B E R F B C I / N V E N T 1 1 3 2 . 5 ; ; 2 8 . i :
i t 1 n -r .
1 : 2 7 . r : J / 6 »

C U I ! N T R A N D O I S I S O 8 ; 1 5 / 9 4 9 . 2 ! 3 7 . 2 ! 7 2 . 3 I 2 9 . 3 :
I
! : 1 5 / 7 4 4 . 2 1 3 3 . 4 : 6 3 . 4 : 2 5 . 6 :

1
C Ü I ! N T R A N D O I S I S O E S P i ! 3 7 . 6 : ; 2 8 . 6 ;
» »
l f ; 3 3 . 7 ; 1 2 4 . 9 !

t
C U I I N T R A N D D I S I S O 1 1 3 7 . 9 ; ; 2 7 . 9 ;
I I
i 1 1 3 4 . 0 ! : 2 4 . i :

f
C U I ! T R A N S I S O / E S P U M U M I D ( 1 3 7 . 4 ! ! 2 8 . i :
«
l i T 7 1 i
l 1 1 V»' W B O I 1 2 4 . 4 !

1
C U I ! N T R A N I S O / E S P U M U M I D 1 : 3 7 . 3 ; ; 2 8 . 4 ;
i i , -r-7 c: i
l 1 2 4 . 7 ;
PLANILHA SÍNTESE DAS T E M P E R A T U R A S INTERMEDIÁRIAS

local: PORTO ALEGRE

Projeto IDia ! C o b e r t u r a I s o l a n t e Laje [varig ç & o :


! Mes !Sup. ! Inf . !Sup. I In-fS.u p . 1 Inf. !Iso. Laj . 1

TRANS ISO/EXPAN !15/1!56.9!29.3!55.7I33.9 30.9!29.5!21.8 1.4!


I15/7!35.4119.7!34.7122.3 20.6!19.8!12.4 0.8!
TRANS ISO/EXPAN COND!15/1!56.9!26.0!55.5)31.2 27.8!26.2!24.3 1.6!
! 1 5 / 7 ! 3 5 . 4 ! 2 6 . 0 ! 3 5 . 0 127.6 2 6 . 6 126.1! 7 . 4 0.5!

TRANS ISQ/EXTRU \15/1!56.9!29.5!55.9!33.4 30.9129.7122.5 1.2!


I15/7!35.4!19.9!34.8!22.1 20.7120.0!12.7 0.7:
TRANS ISO/EXTRU C D N D ! 15/1 ! 56 . 9 ! 2 6 . 0', 55 . 7 ! 3207.. 4
5126.2125.3 1.3;
! 1 5 / 7 ! 3 5 . 4 ! 2 6 . 0 ! 3 5 . 0 127.3 26.5126.1! 7.7 0.4 1

TRANS ISO/ESPUM 115/1156.9128.5 55.3135.6 3 1 . 0 ! 28 . 8 19 .7 2.2!


115/7135.4118.6 34.4122.S 20.1118.8!11.6 1.3!
T R A N S SIO/ESPUM COND115/1J56.9!26.0 55.1!33.7 2B.7126.3121.4 2.4 !
115/7!35.4126.0 3 4 . 9 126.4 26.B!26.11 6.5 0.7 ;

TRANS ISO/CELUL 115/1156.912B.7 5 4 . 8 136.0 31.1129.0118.8 2.11


!15/7135.4!18.6 34.2!23.0 20.0118.8!11.2 1.21
TRANS ISO/CELUL COND!15/1!56.9!26.0 54.6!34.0 28.6126.3120.6 2.3!
!15/7!35.4!26.0 34.7!28.4 2 6 . 8 126.1! 6 . 3 0.7!

NTRAN ISO/EXPAN 115/1156.9!29.3 55.6 133.9 30.9!29.5!21.7 1.4!


115/7135.4119.7 34.6 122.3 20.6119.8!12.3 0.81
NTRAN ISO/EXPAN COND!15/1!56.9!26.0 55.4 131.2 27.8126.2124.2 1.6 1
115/7!35.4!26.0 34.9 127.6 26.6!26.1! 7.3 0.51

NTRAN ISO/EXTRU !15/1156.9!29.5 5 5 . 8 133.4 30.9129.7122.4 1.2!


115/7135.4!19.9 34.8!22.1 20.7 120.0112.7 0.71
NTRAN ISO/EXTRU COND115/1!56.9!26.0 55.6 130.4 27.5126.2125.2 1.3!
115/7135.4126.0 35.0:27.3 2 6 . 5 126.11 7 . 7 0.4 1

NTRAN ISO/ESPUM !15/1!56.9!28.7 55.1!36.1 31.1129.0119.0 2.1 !


115/7135.4118.6 34.4123.0 20.0118.8!11.4 1.2!
NTRAN ISO/ESPUM COND115/1156.9126.0 5 5 . 0 134.1 28.6 126.3:20.9 2.3'
117/7135.4126.0 34.8128.5 26 . 8 26.1 1 6.3 0.7 1

NTRAN ISO/CELUL 115/1156.9128.6 5 5 . 8 1 3 6 . 1 3 1 . 1 1 2 8 . 9 119.7 2. r> •


115/7135.4!18.4 34.7122.9 19.9118.6111.8 1.3 !
NTRAN ISO/CELUL COND115/1156.9126.0 55.7!34.1 28.7126.3121.6 2.4!
115/7!35.4!26.0 3 5 . 0 1 2 8 . 5 2 6 . 8 126.11 6.5 0.7 ;

COB. FBCI/EXPAN 115/1156.9130.6 52.9 132.0 32.0130.8!20.9 1.2!


115/7135.4121.2 33 L 3 ! 2 2 . 0 22.0121.3111.3 0.7 1
COB. FBCI/EXPAN COND115/1156.9!26.0 52.3!27.7 27.7126.2!24.6 1.51
115/7!35.4!26.0 34.0126.5 2 6 . 5 126.1! 7.5 0.4 1
Locais PQRTD ALEBRE

Projeto IDia I Cobertura!Isolante i Laje JVariaçSo !


:sup . I Inf.!Sup. ! Inf.: Sup . ! Inf. ! I s o . L a j » »1

COB. FBCI/ESPUM ! 1 5 / 1 ; 5 6 . 9! 2 8 . 9 ! 4 8 . 6 1 3 1 . 9 131.9! 2 9 . 3 ; 1 6 . 7 ' 2.6!


1 1 5 / 7 ; 3 5 . 4 119. 7 : 3 0 . 7 : 2 1 . 4 ; 21 .4 ! 19.9; 9 . 3 1. 5!
T
C O B . F B C I / E S P U M C O N D ! 1 5 / 1 ! 5 6 . 9 1 2 6 . 0 1 4 7 . 7 ! 2 9 . 4! 2 9 . 4! 2 6 . 4 ! 1 8 . 3 0!
! 1 5 / 7 1 3 5 . 4 126. 0 ; 3 2 . 6 ! 2 7 . 0 1 2 7 . 0 ! 2 6 .lí 5.6 0 . 9!

COB. FBCI/CELUL ; 1 5 / 1 : 5 6 . 9 ! 2 9 .0 ! 5 1 . 7 1 3 0 . 9 1 3 0 . 9! 2 9 . 2 ! 2 0 . 8 1 . 7!
! 1 5 / 7 ; 3 5 . 4 ! 19.4 ! 3 2 . 4 ! 2 0 . 5! 2 0 . 5 ! 19.5 ! 1 1 . 9 1 .0!

CDB. FBCI/VENTI : 1 5 / 1 : 5 6 . 9 ! 3 4 .1. j i - ! 3 9 .4 ; 34 .B : 4 . 6:


! 1 5 / 7 ; 3 5 . 4 ! 2 4 .9! ! -; 2 7 .3 ! 2 5 .2! O » í;
COB. FBCI/VENTI C O N D ! 1 5 / 1 ; 5 6 . 9! 2 6 . 0; : — - : 3 3 . i: 2 6 . 9! 6. 2!
! 1 5 / 7 1 3 5 . 4 ! 2 6 .0: : — - : 2 B . 2! 2 6 . 3! 1 . 9!

COB. FBCI/TFURA ! 1 5 / 1 ! 5 6 . 9 ! 2 9 .1 : 4 9 . 6 : 3 2 .3! 31 . 8 ! 2 9 .4 ! 1 7 . 3 2. 4!


! 1 5 / 7 ! 3 5 . 4 ; 19 .8 ! 3 1 . 3 ! 2 1 . 6! 21 . 3! 2 0 . 6! 9 . 7 1 .3!

Local; CUIABA

Proj eto [Dia I C o b e r t u r a í I sol a n t e ! Laje Variação !


;Mes ISup.:Inf .: Sup R Inf . : s u p . : i n f • Iso. Laj e 1
1

TRANS ISO/EXPAN : 1 5 / 9 1 7 2 . 3 : 2 9 . 4! 7 0 . 4 36« 6 ! 3 1 . 9 ! 2 9 . 7 3 3 . 8 2 . 2!


! 1 5 / 7 ! 6 3 . 4 I 2 5 .8 1 6 1 . 7 32. 1 : 2 8 . 0 ! 2 6 . 1 2 9 . 6 1. 9 :
TRANS I S O / E X P A N C O N D : 1 5 / 9 1 7 2 . 3 ! 2 6 . 0! 7 0 . 2 3 3 . 8 1 2 8 . 7 1 2 6 . 3 3 6 . 4 2. 4 I

TRANS ISO/EXTRU : 1 5 / 9 : 7 2 . 3 1 2 9 . 7 ! 7 0 .7 3 5 . 8',31.8! 3 0 . 0 3 4 . 9 1. 8!


I 1 5 / 7 ! 6 3 . 4 I 2 6 . 1 !62.0 3 1 . 4 1 2 8 . 0 ; 2 6 . 3 3 0 . 6 1. 7;
TRANS ISO/EXTRU COND:15/9:72.3126. 0!70. 5 32. 6!28.3!26. 3 37.9 2. 0 !

NTRAN ISO/EXPAN : 1 5 / 9 ! 7 2 . 3 ! 2 9 . 4! 7 0 . 2 3 6 • 6 ! 3 1 . 9 ! 2 9 . 7 3 3 . 6 2 . 2!
; 1 5 / 7 1 6 3 . 4 1 2 5 . 8 ! 61.6 3 2 . 1 Í 2 B . 0 1 2 6 . 1 2 9 . 5 1. 9!
NTRAN I S O / E X P A N C O N D ! 1 5 / 9 1 7 2 . 3 ! 2 6 . 0! 70. 0 3 3 . 8 : 2 8 . 7 ; 2 6 . 3 3 6 . 2 2. 4 ;

NTRAN í SO/EXTRU : 1 5 / 9 : 7 2 . 3 : 2 9 . 7! 7 0 . 5 3 5 . 8 ! 3 1 . 8 ! 3 0 . 0 3 4 . 7 1 . 8:
: 1 5 / 7 : 6 3 . 4 : 2 6 . 1: 6 i . 9 3 1 . 4 1 2 8 . 0 : 2 6 . 3 3 0 . 5 1. 7!
NTRAN I S O / E X T R U C O N D ! 1 5 / 9 : 7 2 . 3 1 2 6 . 0 : 7 0 . 4 3 2 . 4 1 2 8 . 0 : 2 6 .0 3 8 . 0 2. 0!

COB. FBCI/EXPAN !15/9:72.3130. 7:66. 0 33. 0!33.0:31. 0 33.0 2. 0:


->Q T
: 1 5 / 7 : 6 3 . 4 ; 2 6 . 6 : 57.9 2 8 . 6! 2 8 . 6 1 2 6 . 9 7 . w 1. 7:
C O B . F B C I / E X P A N C O N D ! 1 5 / 9 : 7 2 . 3 : 2 6 . 0! 65. 3 28. et 1 9 0 ® O«s| <»í _ 0 * —\ 1
\J 1 36.8 «W |

COB. FBCI/VENTI \ 1 5 / 9 I 7 2 e C» 1 s>5 7!e —:44.2:36. 8 7. 4:


: i 5 / 7 ! 6 3 . 4 : 2 8 . 5! t * - » Ò B Ó í .sC*? • 5 7 . 1:
COB. FBCI/VENTI COND! 15/9! 72.3',26* 0! —!36.7!27. 3 9. 4:
Local: CUIABA

Proj eto IDia !Cobertura IIsolante La j e ! V a r i a ç S o t1


:Mes :Sup.: Inf . ! S u p . InfB {S u p . : Inf . : i s o . : Laj B 11.

COB. FBCI/NVENT !15/9172.3! 34.3: ! 4 4 . 5 !3 5 . 6: ': 8 . 9; **


! 1 5 / 7 ! 6 3 . 4 : •i. 8 • W 1 I 3 7 . 7 : 2 9 . s: : 8 . 2; **

"T
COB. FBCI/TFURA : 1 5 / 9 172.3: 2 8 . 5 : 6 0 . 8 : 3 36!. 3 2 . 7 ! 2 9 . 0 : 2 7 . 2 : we 7! —
: 1 5 / 7 1 6 3 . 4 ! 2 4 . 8 I 5 3 . 3 - I 2 9 . 31 2 8 . 5 ! 2 5 . 3 1 2 4 . 0 : 3. 2 :

T
TRANS ISO/ESPUM UMID : 1 5 / 9 : 7 2 . 3 : 2 8 . 1 : 6 9 . 3 : 4 1 . 0: 3 2 . 6 : 2 8 . 7 : 2 8 . 3 : •w» • 9 ! —

: 1 5 / 7 : 6 3 . 4 ; 2 4 . 4 1 6 0 . 8 1 3 5 . B :28. 4 ! 2 4 . 9 ; 2 5 . 0 !
T > » SC 1

NTRAN ISO/ESPUM UMID : 1 5 / 9 1 7 2 . 3 ! 2 8 . 4 1 6 9 . 1 ! 4 1 . E; 3 2 . 8 ! 2 8 . 9 ! 2 7 . 3 !


T
B 9 ! —
—r T <
! 1 5 / 7 ! 6 3 . 4 : 2 4 . 7 ! 6 0 . 6 ! 3 6 . 5 ! 2 8 . 5 : 2 5 . 2124.1: sJ m t

NTRAN D O I S ISOL ! 1 5 / 9 ! 7 2 . 3 ! 2 7 . 9 ! 5 9 . 1 ! 3 2 . 8 !32 . 8 : 28. 5 I 2 6 Í 3 1 4 . 3 ! * *

; 1 5 / 7 : 6 3 . 4 ; 2 4 . 1 ! 5 1 . 7 ! 2 8 . 4 : 28. 4 ! 2 4 .
A 1 O T T 1 T
•-f 08 ! —

NTRAN D O I S ISO E SP !15/9!72.3! 2E.6!52.0!32. - ;


• i> i 2 9 . 1 ! 1 9 . 7 : 2 '
! 1 5 / 7 ! 6 3 . 4 ! 2 4 . 9 ! 4 5 . 5 ! 2 B . 1 ! 2 8 . i : 2 5 . 3!17.4! 2 . 8 !

NTRAN DOIS ISO 8CM : 1 5 / 9 : 7 2 - 3 : 2 9 . 3 : 5 4 . 5 ! 3 i . 9: 3 1 . 9 : 2 9 . 6 ! 2 2 . 6 I 2 . 3!


: 1 5 / 7 ; 6 3 . 4 ; 2 5 . 6 ! 4 7 . 8 I 2 7 . 9! 2 7 . 9 : 2 5 . 9 i19.9! 2 . 0 !

Local : BRASÍLIA

P r o j eto !Dia ;Cobertura;Isolante La j e í Variação !


!Mes !Sup.: I n f . ! S u p . : I n f . : S u p . ; Inf . I I s o . ! L a j 1

TRANS ISO/EXPAN ! 1 5 / 9 ! 6 7 . 5 : 2 6 . 3 1 6 5 . 7 : 3 3 . 2 ! 2 8 . 7 126. 6 : 0 2 . 5 : 2 . 1 !

: 1 5 / 7 ! 5 4 . 9 : 2 1 . 4 ! 5 3 . 4 2 7 .0 1 2 3 . 4 ! 2 1 . 6 1 2 6 . 4 ; 1 .8 !
TRANS I S O / E X P A N C O N D : 1 5 / 9 : 6 7 . 5 1 2 6 . 0 1 6 5 . 6 ! 3 3 . 0,'28.4: 2 6 . 3 I 3 2 . 3 ! 2. 1 :
! 1 5 . 7 : 5 4 . 9 ! 26 ._0 ! 53 . 6 :309! . 2 7 . 7 ! 2 t> « 2 : 2 2 . 7 : 1. 5!

TRANS ISO/EXTRU : 1 5 / 9 ! 6 7 . 5 ! 2 6 . 5 ! 6 5 . 9 : 3 2 . 4! 2 8 . 6 ! 2 6 . 8 : 3 3 . 5 : 1 . 8!
; 1 5 / 7 : 5 4 . 9 : 2 1 . 4 ! 5 3 . 6 1 2 6 . 2: T T 1 1
2 1 .6 : 2 7 . 4 ; 1 .
e=: 1
£

TRANS ISO/EXTRU CONDI15/7!54.9!26.0!53.8{30. 1!27.4126. 2123.7: 1. 2 !

T
TRANS ISO/ESPUM I 1 5 / 9 : 6 7 . 5 ! 2 5 . 6 ! 6 5 . 1 ! 3 6 . 1 !2 9 . 3 ! 2 6 . 1 : 2 9 . 0 ; W c 2!
->
:15/7!54.9 20.6!52.9J29. 2 ! 23.6! 21. 0123.7; 6 !
1
TRANS ISO/ESPUM C O N D : 1 5 / 7 J 5 4 ^ 9 ! 2 6 . 0 ! 5 3 . 2 I 3 3 .2 : 2 8 . 5 1 2 6 . 3 : 2 0 . 0 : 2 .

«—> 1
TRANS ISO/CELUL ! 1 5 / 9 ! 6 7 . 5 ! 2 5 . 7 J 6 5 . 1 1 3 6 . 7 ! o o B ~r 2 6 . 1 1 2 8 . 4 ; 3 B

! 1 5 / 7 ! 5 4 . 9 2 0 . 8 ! 5 3 . 0 ! 2 9 . 8! O T » -f 7 2 1 2 ! 2 3 . 2 : <£_ » 5!
O 1
TRANS ISO/CELUL COND;15/7;54.9:26.0!53.3!33. 6 1 2 8 . 5 ! 2 6 . 3:19.7;

NTRAN ISO/EXPAN ! 1 5 / 9 I 6 7 . 5 I 2 6 . 3 1 6 5 . 5 3 3 . 2 I 2 8 . 7 I 2 6 . 6 í 3 22.1 . 3 !:


; 1 5 / 7 ! 5 4 . 9 ! 2 1 . 4 ! 5 3 . 3 1 2 7 . 0 1 2 3 . 4 ! 2 1 . 6 1 2 6 . 3 : 1.8!
NTRAN I S O / E X P A N C O N D ! 1 5 / 7 ! 54 . 9 : 2 6 . 0 ! 53 . 5 ! 3 0 . 8 ! 2 7 . 7 í 2 6 .2 12.25.!7 J
Local: BRASÍLIA

Projeto IDia I C o b e r t u r a IIsolante ! Laje ÍVariaçSo I


•IMes I S u p . I Inf . ISup. I Inf . ISup. I Inf . J Iso. \ Laj . I

NTRAN ISO/EXTRU I 1 5 / 9 I 6 7 . 5! 2 6 . 5 I 6 5. 8 I 3 2. 4 I 2 8 .51 2 6 , 8 :33.41 i .7:


I 1 5 / 7 I 5 4 . 9 ; 2 1 . 6; 53 .5126 .4 123. 3 I 2 1.8127 • í: i .5 I
NTRAN ISO/EXTRU CONDI 1 5 / 7 154. 9 1 2 6 . 0! 53 . 7 1 3 0 . 1 1 2 7 . 4 1 2 6 .2123 .61 i .n •i

NTRAN ISO/ESPUM I 1 5 / 9 1 6 7 . 5 1 2 5 . 7 * 6 4 .9 136 . 7 ! 2 9 . 3 1 2 6 e i | 2 8.21 T


<—* .21

I 1 5 / 7 1 5 4 . 91 2 0 . 8 I 53.0 131 . 9 ! 2 6 . 4 I 2 4.1 121 .11 2 .31


NTRAN ISO/ESPUM CONDI 1 5 / 7 1 5 4 . 9 126. 0 ; 53E 5±' t — 7V
'7^. 6 1 2 8 . 5 1 2 6 .31 19 .51 2 .2!

NTRAN ISO/CELUL : 1 5 / 9 ; 6 7 . 5 125. 6 : 65• 9 I 36. 6 ; 2 9 . 3 126 . 1 I 29» O i •T


w».2:
: 1 5 / 7 : 5 4 . 9 ; 2 0 .7 : 53. 6 ; 29. 7 ; 2 3 . 7 ; 21. 1 : 23 9 1 2 . 6:
2 .2;
1
NTRAN ISO/CELUL CONDI 1 5 / 7 ; 5 4 . 9 I 2 6 .0 1 53• 8 ) 3o/.6 128. 5 126 . 3 1 2 0 •9á. i

Local: • BRASÍLIA

Projeto IDia I C o b e r t u r a IIsolante I Laje IVariaçâo I


IMes ISup. IInf . ISup. I Inf. ISup. I I n f . I I s o . I L a j . I

COB. FBCI/EXPAN : 1 5 / 9 r 6 7 . 5 1 2 7 .4161 .5:29 . 6 ! 2 9 . 6 : 2 7 .7131 .9! 1. 9 1


: 1 5 / 7 ; 5 4 . 9 1 2 2 . 1! 50. 0 : 2 3 . 9 1 2 3 . 9 1 2 2 . 3 1 2 6 .1: 1. 6!
COB. FBCI/EXPAN C O N D : 1 5 / 7 : 5 4 .9 : 2 6. 0 I 4 8.9 127 .5I27 . 5 ! 2 6 .2:21 .4: 1. T <••1 1

COB. FBCI/ESPUM : 1 5 / 9 ; 6 7 • 5 ; 2 5.3! 54 • 9 ! 2 9 . 9 : 2 9 . 9 125 . 9 1 2 5 . 0 : 4. 0!


: 1 5 / 7 ; 5 4 .9 120 . 3 1 4 4 . 6 1 2 4 . H 2 4 . 1 120 . 8 ! 2 0 .5! 3 . 3;
COB. FBCI/ESPUM C O N D : 1 5 / 7 ; 6 7 . 5 1 2 6 .0! 4 6 .3129 .1129. 1 126 .4:17 . 2 ; 2. 7;

COB. FBCI/CELUL ; 1 5 / 9 ; 6 7 . 5 1 2 6 .01 56 .9 I 2 8. 6 I 2 8 . 6 ; 2 6. 3; 2B.3: 2 . 3 í


1 1 5 / 7 : 5 4 . 9 : 2 1 . 1 ! 4 8.6123 E ^ J 2 v) 4m ,'21 . 4 1 2 5 . 2 : 2 . 0;
COB. FBCI/CELUL C O N D ; 1 5 / 7 : 5 4 . 9 : 2 6 .01 49 .5128 .0I28. 0 126 .2121 .5; 1 . 8;

7w»r 1t a — ... ,. 1: 6. 9 ;
1
COB. FBCI/VENTI :15/9;67 .Kí-1 T1T .4; — " " " , — ! 4 1 .• v^t
.4!
:15/7:54 l 1
131. 4 I 2 5.7 1• — I 6. 2
1
.9:24 .3: — —
.0: — — l 1 8
COB. FBCI/VENTI COND;15/9167 .5:26 — 135. 6! 2 7 .2! — 1 8. 4 ;
.0! — 1. _ 1 "T"5 •7! 2 6 .8! l 5. 9 ;
;15/7!54 .9:26 1O — t

1 »
C O B . "FBCI/NVENT ; 1 5 / 9 ; 6 7 . 5 1 3 1 .6: — — ; 3 8 . 7 : 3 2 .5! — 1 6. i

: 1 5 / 7 : 5 4 .9 124 . 0 : — 1 — : 30. 1:24 . 8 ! — 1 5.! ~Z '


1
!
|

COB. FBCI/TFURA I 15/9I67.5!25.6I56.5I30.5I29.6I26.1I26.0I 3.51


;15/7:54.9I20.6I45.9124.6123.9:21.0I21.31 2.9;
Local: RID DE JANEIRO

Projeto IDia I C o D e rt u r a Isola n t e I Laje I V a r i a çào 1


IMes ISup. I n f . Sup. I n f . I S u p . I n f . I I s o . L a j . I

TRANS ISD/EXPAN 115/2159.0 30.7 5 7 .7 35.5132.4 30.9122.2 •1.51


I15/7144.8 24.2 43.9 27.7125.4 24.4I16.2 1.0!
TRANS ISD/EXPAN CONDI15/2I59.0 26.0 57 . 5 3 1 . 6 127.9 26.2125.9 1.71
I15/7144.8 26.0 4 4 .0 29.2127.1 26.1I14.8 1.0!

TRANS ISO/EXTRU 115/2159.0 30.9 57.9 34.9132.3 3 1 . 1 123.0 1.21


I15/7144.8 24 . 4 4 4 .0 27.3125.4 24.5!16.7 0.91
TRANS ISO/EXTRU CONDI15/2I59.0 26 . 0 57.7 33.7127.7 26.2127.0 1.5!
i15/7144.8 26.0 44 . 1 26.7126.9 26.1I15.4 0. e 1

TRANS I SO/ESPUM 15/2159.0 30 . 0 57 .3 •7w»~7/ ST «! -r-í I c,


W» 3 0 . 3 1 2 0 . 0 2.2 ;
;15/7144.8 2 3 . 5 43.6 28.8125.4 23.7I14.8 1.7 1
TRANS ISO/ESPUM 115/2159.0 26. 0 57 . 1 34.3I28.9 2 6 . 4 122.8 2.5!
1 1 5 / 7 1 4 4 . 8 26. 0 43.7 30.7;27.6 26.2113.0 1.4!

TRANS ISO/CELUL I15/2159.0 30.2 57 . 5 39.6134.9 3 2 . 9 117.9 2.0!


:15/7:44.8 23.6 43.6 29.2I25.4 23.8114.4 1.6
TRANS ISO/CELUL CONDI15/2I59.0 26.0 57 .1 34.7 128.8 2 6 . 4 122.4 2.4 !
I15/7144.8 26.0 43.7 31.0127.6 26.2!12.7 1.4!

NTRAN ISO/EXPAN 115/2159.0 30.7 57.6 35.4I32.4 30.9!22.2 1.51


115/7144.8 24.2 43.8 27.7125.4 24.4!16.1 1.0!
NTRAN ISO/ESPAN CONDI15/2159.0 26.0 57.4 31.5127.9 26.2125.9 1.71
115/7144.8 26.0 43.9 29.2127.1 26.1I14.7 1.1!

NTRAN ISO/EXTRU 115/2159.0 30.9 57.8 34.9132.3 31.1122.9 1.2!


I15/7144.8 24.4 44.0 27.3125.4 24.5!16.7 0.91
NTRAN ISO/EXTRU COND115/2I59. 0 26.0 57.6 30.7127.6 26.2126.9 1.4!
I15/7144.8 26.0 44.0 28.7I26.9 26.1115.3 0.8!

NTRAN ISO/ESPUM 115/2159.0 3 0 . 2 5 7 . 2 3 7 . 7 132.7 30.5!19.5 2.2!


I15/7144.8 • Ò 43.5 29.2125.4 2 3 . 8 114.3 1.6!
NTRAN ISO/ESPUM CONDI15/2I59 . 0 26.0 5 6 . 9 3 4 . 7 128.8 2 6 . 4 122.2 2.4!
I 1 5 / 7 1 4 4 . e 2 6 .'0 43.6 30.9I27.6 26.2112.7 1.4!

NTRAN ISO/CELUL 115/2159.0 30.1 57.9 37.7132.6 30.4I20.2 2.2!


I15/7144.8 23.5 44.0 29.1125.4 23.7I14.9 1.7!
NTRAN ISO/CELUL CDNDI15/2I59 . 0 26.0 5 7 . 7 3 4 . 7 I 2 8 . 9 2 6 . 4 123.0 2.51
I15/7144.8 26.0 44.1 31.0127.7 26.2113.1 1.5!

COB. FBCI/EXPAN 115/2159.0 31.8 5 4 . 9 O" • J G


> V* 3 2 . 0 ! 2 1 . 6 1.3 !
115/7144.8 24.7 41.8 e 8 | 2 5 «8 2 4 . 8 1 1 6 . 0 1.0!
COB. FBCI/EXPAN CONDI15/2I59 . 0 26.0 5 4 .0 2 7 . 8 : 2 7 . 8 2 6 . 2 1 2 6 . 2 1.6!
I15/7144.8 26.0 4 2 . 0 2 7 . 0 127.0 2 6 . 1 I 1 5 . 0 0.91

COB. FBCI/ESPUM I15/2159.0 30.0 50.4 33.2133.2 30.4!17.2 2.81


I15/7144.8 2.3. 1 38.3 25.5125.5 23.4112.8 2.1 1
COB. FBCI/ESPUM CONDI 1 5 / ^ 1 5 9 . 0 26. 0 49.2 29.6129.6 26.4!19.6 3.21
I15/7144.8 26.0 39.2 28.0128.3 26.3!11.2 1.71
Local: BELEM

Projeto IDia í C o b e r t u r a I I s o l a n t e I L a j e I Variação I


!Mç?s ISup. IInf . ISup. I Inf. I S u p . I I n f . IIso. I Laj.I

CDB. FBCI/TFURA .
1 5 / 1 1 1 5 7 . 7 1 3 0 . 0 1 5 0 . 4! T T 2 1 3 2 . 7 1 3 0 . 3 ! 1 7 . 2 Í 2. 4!
1 5 / 1 0 1 6 0 . 0 1 2 9 . 7 1 5 2 . 1 1T
w-T—- 2
. 1 3 2 . 6 1 3 0 . 1 I 1 B . 9 I 2 . 51

Local : CURITIBA

Proj eto IDia ,'Cobertura 1 I s o l a n t e 1 Laje 1 Variasâc .


IMes I S u p . I Inf. ISup
• Inf . !Sup. 1Inf . 1 I s o . I Lajj

TRANS ISO/EXPAN I 1 5 / 1 1 4 5 . 8 1 2 6 . 9 1 4 5 . 0 3 0 . 1 1 2 8 . 0 1 2 7 . 0 ! 1 4 . 9 ! 1 . 01
I 1 5 / 7 1 3 5 . 7 ! 1 7 . 2 1 3 4 . 9 2 0 . 3 ! 1 8 . 3 ! 1 7 . 3 1 14.61 1. 0!
TRANS I S O / E X P A N C D N D 1 1 5 / 7 1 3 5 . 7 1 2 6 . 0 1 3 5 . 3 2 7 . 6 ! 2 6 . 6 126. 11 7 . 7 ! 0. 5 1

TRANS ISO/ESPUM I15/1145.8!25.7144. 6 3 0 . 7127.5125. 9113.9! -14- a 6 :


1 1 5 / 7 1 3 5 . 7 1 1 6 . 0 1 3 4 . 7 22. 4119.5118. 1I12.31 1 .4 1
TRANS I S O / E S P U M C O N D 1 1 5 / 7 I 3 5 ^ 7 I 2 6 . 0 I 3 5 . 1 2 8 . 4 I 2 6 . 8 I 2 6 . 1! 6.71 0 . 7!

TRANS ISO/CELUL 1 1 5 / 1 1 4 5 . 8 1 2 5 . 3 1 4 4 . 6 3 0 . 7 1 2 7 . 1 1 2 5 . 5 1 1 3 . 9 ! 1 .61


1 1 5 / 7 1 3 5 . 7 1 1 5 . 9 1 3 4 . 6 2 1 . 1 I 1 7 . 6 ! 1 6 . 1 ! 1 3 . 5 ! 1 . 51
TRANS I S O / C E L U L CONDI 1 5 / 7 1 3 5 . 7 1 2 6 . 0 1 3 5 . 2 2 B . 6 ! 2 6 . 8 ! 2 6 . 1! 6 . 6 ! 0 . 71

COB. FBCI/EXPAN I15/1145.8128.4143. 2 29. 4129.4!28. 5113.8! 0 . 9!


115/7135.7!18.9133. 2 19. 8!19.8!19. 0!13.4I 0. 8!
C O B . F B C I / E X P A N CONDI 1 5 / 1 1 4 5 . 8 1 2 6 . 0 1 4 1 . 7 27. 0!27.0!26. 1I14.71 0. 9!
115/7135.7126.0134. O 2 6 . 5 1 2 6 . 5 1 2 6 . 11 7 . 7 ! 0. 4 !

CDB. FBCI/ESPUM 1 1 5 / 1 1 4 5 . 8 1 2 7 . 8 1 4 0 . 4 29. 8129.8I28. 0!10.61 1 .8 1


1 1 5 / 7 1 3 5 . 7 1 1 7 . 4 1 3 0 . ;51 li . 4 1 1 9 . 4 ! 1 7 . 6 1 1 0 . 9 1 .8
COB. FBCI/ESPUM CONDI 1 5 / 1 1 4 5 . 8 1 2 6 . 0 1 3 9 .9 28. 2 1 2 8 . 2 ! 2 6 . 3!11.71 1 . 9 1
-- I 1 5 / 7 1 3 5 . 7 1 2 6 . 0 1 3 2 . 8 2 7 . 1 I 2 7 . 1 I 2 6 . 1! 5 . 7 ! 1 . 0 !

COB. FBCI/CELUL ; 1 5 / 1 | 4 5 . 8 1 2 6 . 1 1 3 8 . 2 2 B . 9 1 2 8 . 9 1 2 6 . 4 1 9 . 3 ! 2. 5!
I 1 5 / 7 1 3 5 . 7 1 1 5 . 3 1 2 7 . 8 1B. 2 1 1 8 . 2 1 1 5 . 7! 9.61 «—» B 51
C O B . F B C I / C E L U L CONDI 1 5 / 7 1 3 5 . 7 1 2 6 . 0 132. 0 2 7 . 4 1 2 7 . 4 1 2 6 .2! 4.61 1 . 21

COB. FBCI/VENTI I15/1145.8135.6! — 1 3 8 . 0 1 3 5 . 91 I 2. 1 1


115/7135.7124.21 — — 1 2 6 . 9 1 2 4 . 51 1 n 41
COB. FBCI/VENTI CONDI 1 5 / 1 1 4 5 . 8 1 2 6 . 0 1 — 1 3 0 . 6 1 2 6 . 6! I 4. 0!
I15/7135.7126.01 —
— 1 2 8 . 2 1 2 6 . T ir l 1 9!
l


CDB. FBCI/NVENT I15/1145.8133.0! — 136.4133. 4 1 1 3 0!
1 15/7 135.7 122.'41—- — ! 2 6 . 0 I 2 2 . 8! 1 T
w 7 •i
COB. FBCI/NVENT COND115/1145.8126.01 » -J> i * v.» i Ò7 •ii
' ti 4. 6!
I15/7135.7126.01 — 1 2 8 . 6 1 2 6 . T •i ti 2. 7' ti
Local: RIO DE JANEIRO

Projeto !Dia íCobertura!I sol ante ! Laje [Variação !


:nes :Sup.: i n f . ; s u p . : i n f . ; sup.; i n f . ; iso. ;L«j .

COB. FBCI/CELUL ! 15/2 I 59 .0 3 0 . 4 J 53 . 7 I 3 2 . 4 J 3 2 . 4 i 3 0 . 6 \ 21.3': 1.8!


:15/7;44.8123.9140.9;25.3125.3;24.1115.6! 1.2;
COB. FBCI/CELUL CDNDJ15/2I59.0\26.0I52.8I28.3I28.3|26.3I24.5\ 2.0!
;15/7144.8126.0;41.3;27.3;27.3J26.2!14.0; 1.1!

CDB. FBCI/VENTI ! 1 5 / 2 I 59 .0 ! 3 5 . 3 i J ;40.8!36.0! I 4.8!?^


: 15/7:44.8:23.4; ; 128.3:24.0: ; 4.3:**
COB. FBCI/VENTI C O N D ; 1 5/2 \ 59. 0 I 2 6 . 0 I — : — | ; 33 . 6 I 27 . 0 J 6.6!**
; 15/7:44.8:26.0: : ;30.3;26.5; : 3.8: —

COB.FBCI/NVENT \ 15/2 I 59 . 0 \ 3 4 . 4\ ; !41.0;35.2; I 5.8',*i


; 15/7; 44.8; 24.4; : j29.9:25.1; : 4.8:**

C O B . FBCI / TFURfi | 15/2 I 59 . 0 ! 3 0 . 2 I 51. 4 ; 3 3 . 5 I 3 3 . 0 I 3 0 . 5 17 . 9 ! 2.5!


! 1 5 / 7 ; 4 4 . 8 1 2 3 . 4 ; 3 9 . 2 ; 2 5 . 9 ; 2 5 . 5 123.7;13.31 1.8;

Local: BELEM

Projeto IDia ; Cober•tura Isole tn te Laj e Variõ içâo :


IMes ;Sup. Inf . S u p . Inf. S u p . Inf . Iso. Laj . I

TRANS ISO/EXPAN 15/11157.7 30.6 56.5 35.2 32.2 30.8 21.3 1.4;
15/10160.0 30.3 58.7 35 ê 3 32.0 30.5 23.4 1.5:
TRANS I S O / E X P A N CON 1 5 / 1 1 1 5 7 . 7 26.0 50 » 3 31 .3 27.9 26.2 25.0 1.7;
15/10S60.0 26.0 58.5 31.7 28.0 26.2 26.8 1.8!

TRANS ISO/EXTRU 15/11157.7 30.7 56.7 34.6 32.1 30.9 21.1 1.2!
15/10:60.0 3 0 . 4 58.9 34.6 31.9 30.6 24.3 1.31
TRANS ISO/EXTRU CON 1 5 / 1 1 1 5 7 . 7 26.0 56.5 30.5 27.6 26.2 26.0 1.4!
15/10160.0 26.0 58.7 30.9 27.7 26.2 27.8 1.5:

COB. FBCI/EXPAN 15/11157.7 31 . 4 53.7 32.8 32.8 31.6 20.9 1.2:


15/10160.0 31.2 55.7 32.8 32.8 31.4 22.9 1.4:
COB. FBCI/EXPAN CON 1 5 / 1 1 1 5 7 . 7 26.0 52.9 27.7 27.7 26.2 25.2 1.5;
15/10Í60.0 26.0 54.9 27.9 27.9 26.2 27.0 1-7!

COB. FBCI/VENTI 15/11157.7 34.9 40.2 35.6 5.0;


15/10;60.0 35.4 39.5 35.9 3.6:
COB. FBCI/VENTI CON 15/11157.7 26.0 c V 26.9 6.4;
15/10160.0 26.0 33.8 27.0 6.8:

COB. FBCI/NVEN 15/11157.7 T


—•Tw* .Q7 40.3 34.7 5.6:
15/10Í60.0 34.1 41 .0 3 5 . 0 6.0:
Locais CURITIBA

Projeto IDia !Cobertura!Isolante ! Laje IVariação I


! Mes I S u p . I I n f . I S u p . ; I n f . I S u p . ; I n f . i I s o . ! L a j . I.

COB. FBCI/TFURA ! 15/1 I 45 . 8 I 2 7 . 8 I 41 .1 ; 2 9 . 9 I 2 9 . 5 \ 28 . 0 ! 11 . 2\ 1.5.'


;15/7!35.7117.5130.9;19.6!19.2117.7I11.3! 1.5!
COB. FBCI/TFURA CDND!15/1!45.8!26.0!40.6!28.3!27.9!26.2!12.3I 1.7!
!15/7!35.7!26.0!33.2!27.1126.9:26.1! 6.1! 0.81

Local: CAMPINAS

Projeto í Dia ;Cobertura;I sol a n t e I L a j e [Variação I


I Mes !Sup. ! Inf. ISup. ! Inf. !Sup. ! Inf. !Iso. !Laj . I

COB. FBCI/VENTI !15/9!49.6!26.6! I :31.9!27.3! ! 4.6!**


I 15/7! 43.0! 19. 5! ! 124. 9! 2 0 . 2! í 4.7,' tt

TRANS ISO/EXTRU ! 1 5 / 9 4 9 . 6 ! 2 5 . 8 í 4B . 7 I 2 9 .2 I 2 7 . 0 I 2 5 . 9 19. 5 ! l.i;


! 1 5 / 7 ! 4 3 . 0 I 2 0 . 4 ! 4 2 . 1 ! 2 3 . 6 1 2 1 . 5 ; 2 0 . 5 ! 1 8 . 5 : 1.0:

Local: SSO PAULD

Projeto IDia I Cobertura IIsolante ! Laje {Variação !


IMes ISup. IInf. ISup. IInf . !Sup. ! I n f . \ I s o . !Laj. ;

TRANS ISO/EXTRU I15/2!46 .3126 . 4 I 4 5 . 6 I 3 0. 2 I 2 8 . 4! 2 7 .6 :15 .4! 0. 8;


I15/8141 .7121 .4 140. 9! 2 4 . 3 I 2 2 . 4 121 .5! 16 .61 0. 9 ;

TRANS ISO/CELUL !15/2146 • 3! 2 5.6!45. 1 131 . 1 ! 2 7 . 4! 2 5 . 8 1 1 4 . 0 ! 1. 6;


I15/8141 .71 19 . 8 1 4 1 . s: 2 0 .6 120. 1 : 1 9 .8 ! 2 0.9! 0 . I

NTRAN ISO/EXTRU I15/2146 .3126 . 4 1 4 5 . 5 1 2 9 . 2 1 2 7 . 4 I 2 6. 5! 16 .31 0 . 9:


I15/8141 .7 121 . 4 I 4 0 . 9 124 .3:22. 4 I 21.51 16 .6! 0 . 9:

COB. FBCI/EXTRU I15/2146 .3127 . 1 I 4 3 . 7 128 . 1 I 2 8 . 1 I 2 7.2:15 .6! 0 . 9 ;


!15/S:41 .7123 .0139. 1 123 .9 123. 9! 2 3 .1115 .2: 0 . s:

.
COB. FBCI/NVENT I15/2146 .3127 .o i> — I — — 132. 31 2 7 .e: —— — ) 4. 5:
1

i — : 3 1 . 1 127 .71 1 3. 4:
:15/8:4i .7127 i i — 1
Proj eto IDia : Cobertura; Isolante Laje IVariação ;
:hes :sup.:inf.:sup.;inf.;sup.:inf.;i»o.:L«j.;

Local: MANAUS
COB. FBCI/NVENT 15/10:56.9:35.6! ! !4i.3!36.3! \ 5.01**
1 5 / 0 7 : 5B . 2 ; 3 4 . B : ! ! 4 1 .1 ! 3 5 . 6 : : 5.5!**

Local: SALVADOR
COB. FBCI/NVENT !15/2!63.B!3B.1! ! !45.0!39.0! \ 6.0!**
! 15/9! 55.8! 32.6! ! ! 3 8 . 8 ! 3 3 . 4! ; 5 . 4 ! **

Local: VITORIA
CDB. FBCI/NVENT !15/3!53.9!33.6! ! !39.0!34.3!- ! 4.7!**
! 15/7! 41.0! 24. 8! ! !29. 1125.3! ! 3.8! —

L o c a l : BELO H O R I Z O N T E
COB. F B C I / N V E N T !15/1!55.6!32.4! ! 138.6!33.2! ! 5.4!**
! 1 5 / 6 ! 49 . 3 ! 22 . 3 ! ! ! 29 . 5 ! 23 . 2 ! ! 6.3!**

L o c a l : CAMPO GRANDE
COB. FBCI/NVENT 1 5 / 1 0 ! 55 . 5 ! 4 1 . 5 ! ! !45.2!42.0! ! 3.2!
1 5 / 0 7 ! 48 . 2 ! 2 1 . 1 ! ! ! 23 . 4 ! 22 . 0 ! ! 6.4!**

Local: GDIANIA
COB. FBCI/NVENT ; 1 5 / 9 ! 54 . 1 ! 27 . 2 ! ! ! 34 . 6 ! 28 . 1 \ ! 6.5!**
! 1 5 / 7 ! 5 0 , 1 ! 2 1 . 5! ! !2 9 . 2 ! 22. 5! ! 6.7!**
FATORES CLIMÁTICOS

Os climas das seguintes cidades foram considerados no presente


estudo:

01. Belem (PA)


02. Belo Horizonte (MB)
03. Brasília (DF)
04. Campinas (SP)
05. Campo Grande (MS)
06. Cuiabá (MT)
07. Curitiba (PR)
08. Goiânia (GO)
09. Manaus (AM)
10. Porto Alegre (RS)
11. R i o de J a n e i r o (RJ)
12. Salvador (BA)
13. Sâo Paulo (SP)
14. Vitória (ES)

Os dados de temperatura são registrados pelas estaçíbes


climatológicas a t r a v é s de 2 4 m e d i ç b e s d i á r i a s . A p ô s 30 a n o s de
o b s e r v a ç ã o s á o d e t e r m i n a d a s as c a r a c t e r í s t i c a s t l o i c s s (normais)
de cada cidade. No Brasil, o Ultimo estudo com tal
r e p r e s e n t a t i v i d a d e foi d i v u l g a d o p e l o M i n i s t é r i o da A g r i c u l t u r a e
cobriu o p e r í o d o e n t r e 1931. e 1 9 6 0 . No presente trabalho foram
considerados e s s e s d a d o s para t o d a s as c i d a d e s e x c e t o Brasília,
caso em q u e a d o t o u - s e os v a l o r e s p u b l i c a d o s p e l o M i n i s t é r i o da
A e r o n á u t i c a r e f e r e n t e s ao p e r i o d o e n t r e 1961 e 1 9 6 5 . Em relação
às t e m p e r a t u r a s os s e g u i n t e s p a r â m e t r o s m e r e c e m d e s t a q u e i

1. M á x i m a A b s o l u t a M e n s a l (MAX.ABS): a maior temperatura


r e g i s t r a d a , para c a d a m e s , ao longo d o s 3 0 a n o s ;
2. M í n i m a Absoluta Mensal (MIN.ABS): a menor temperatura
r e g i s t r a d a , para c a d a m e s , ao longo d o s 3 0 a n o s ;
3. A m p l i t u d e A b s o l u t a Mensal (AMP.ABS): a diferença, para
cada mes, entre MAX.ABS e MIN.ABS;
4. M é d i a Mensal das Máximas (MED.MAX): para c a d a m e s , a
média aritmética entre as maiores temperaturas
r e g i s t r a d a s ao longo d o s 3 0 a n o s ;
5. M é d i a Mensal das M í n i m a s (MED.MIN): para c a d a m e s , a
média aritmética entre as menores temperaturas
r e g i s t r a d a s ao longo d o s 3 0 a n o s ;
6. A m p l i t u d e Média Mensal (AMP.MED): para cada mes, a
diferença entre MED.MAX e MED.MIN.

Tendo em v i s t a o o b j e t i v o e s p e c i f i c o d e r e d u z i r a oscilação de
temperatura nos elementos rígidos das coberturas o principal
fator climático a ser considerado é a amplitude térmica.
Tratando-se de problema que atinge a estrutura, considerou-se
conveniente adotar, como medida de segurança, uma média
aritmética entre as amplitudes médias mensais (AMP.MED) e as
amplitudes absolutas mensais (AMP.ABS). Com b a s e n e s s e s valores
f o r a m e s t a b e l e c i d o s d i a s t í p i c o s p a r a c a d a m e s d o a n o e para c a d a
cidade. Os dias típicos mais desfavoráveis (com maiores
amplitudes, ou seja: maiores m é d i a s entre A M P . M E D e AMP.ABS)
s e r v i r a m para c l a s s i f i c a r os c l i m a s em q u a t r o g r u p o s :

GRUPD A - AMPLITUDE TÉRMICA ENTRE 10 E 15 G R A U S CENTÍGRADOS

Salvador 10.9
( * ) Belém I 12.9
Manaus 13.9
Vitória 14 .1

GRUPO B - AMPLITUDE TÉRMICA ENTRE 15 E 20 G R A U S CENTÍGRADOS

R i o de J a n e i r o 15.9
( * ) B r a s i l ia 19.3
Belo Horizonte 20.0

GRUPO C - AMPLITUDE TÉRMICA ENTRE 20 E 25 G R A U S CENTÍGRADOS

Campinas 22.8
(#) P o r t o A l e g r e 22.9
Curitiba 23.5
São Paulo 23.7

GRUPO D - AMPLITUDE TÉRMICA E N T R E 25 E 3 0 G R A U S CENTÍGRADOS

Campo Grande 26.0


( * ) Cuiabá 26.2
Goiânia 26.4

(*) P a r a e f e i t o d a s s i m u l a ç õ e s , as c i d a d e s m a r c a d a s com um
asterisco foram tomadas como representativas de cada
grupo climático.

As amplitudes térmicas, assim d e f i n i d a s , foram a d o t a d a s para o


estabelecimento dos dias típicos è serem considerados nas
simulações.

SIMULAÇÕES

As s i m u l a ç õ e s foram r e a l i z a d a s p a r a as cidades representativas


dos g r u p o s c o n f o r m e d e s c r i t o a c i m a em uma p r i m e i r a instância.As
d e m a i s , f o r a m r e a l i z a d a s para ser v e r i f i c a d o se n ã o h a v i a n e n h u m a
d i s c r e p â n c i a na c l a s s i f i c a c ã o c 1 i m a t o l ó g i c a .

As simulações do desempenho térmico das coberturas foram


r e a l i z a d a s para d u a s s i t u a ç ó e s c r i t i c a s : verão e inverno. Isto
representa, para uma dada c i d a d e , a situação mais quente e a
>ituacão mais fria, respectivamente. Cabe ressaltar que as
s i t u a ç õ e s de v e r ã o e i n v e r n o , n e s t e caso, não e s t ã o d i r e t a m e n t e
associado às estações do ano, m a s às médias das amplitudes
c o n f o r m e d e s c r i t o em F a t o r e s C l i m á t i c o s .

Associadas às condições climatológicas extremas, foram


c o n s i d e r a d a s a s s i t u a ç õ e s c r i t i c a s de u s o , isto é, a utilização
de condicionamento artificial do ambiente. 0 condicionamento
a r t i f i c i a l foi e s t i m a d o c o m o e s t a n d o as s u p e r f í c i e s do a m b i e n t e a
uma temperatura de vinte e seis gráus centígrados. D e s s a forma,
quando as t e m p e r a t u r a s s u p e r f i c i a i s (no verílo ou no inverno)
diferenciavam em d o i s g r a u s c e n t í g r a d o s , a c i m a ou a b a i x o de 26,
foram recalculadas as t e m p e r a t u r a s i n t e r m e d i á r i a s . P a r a isto, a
temperatura s u p e r f i c i a l interna foi c o n s i d e r a d a igual à v i n t e e
seis gráus centígrado», representando um r e s f r i a m e n t o ou..- um
a q u e c i m e n t o artificial do ambiente.

0 ambiente padrão considerado nas simulações possui as seguintes


características:

.comprimento: 3.80m
.1argura: 2.50m
.pé-direito: 2.60m
.área e n v i d r a c a d a : 1 . 0 0 m 2
•vidro c o m u m sem p r o t e ç ã o s o l a r
•duas f a c h a d a s , uma sem a b e r t u r a
• o r i e n t a ç ã o o e s t e da f a c h a d a de 3 . 8 0 m
. o r i e n t a ç ã o n o r t e da f a c h a d a sem a b e r t u r a
•cor e x t e r n a das f a c h a d a s c l a r a

A s j a n e l a s foram c o n s i d e r a d a s f e c h a d a s oara e f e i t o de v e n t i l a ç ã o ,
isto porque, com v e n t i l a ç ã o a t e m p e r a t u r a i n t e r n a do ambiente
tende a se i g u a l a r á e x t e r n a m a s c a r a n d o a s s i m o choque térmico
que a laje, objeto de estudo, sofreria. 0 ambiente foi
considerado c o m o t e n d o uma o c u p a ç ã o b a i x a , i s t o é, 0.3 pessoas
por metro quadrado, d u r a n t e as v i n t e e q u a t r o horas do dia.
A s c o b e r t u r a s e n s a i a d a s foram c o n s i d e r a d a s c o m o t e n d o cor e s c u r a ,
situação mais comum, o que representa a maior absorção da
radiação solar.

As soluções construtivas simuladas foram de t r é s tipos:

.coberturas transitáveis, tais como terraço de


a p a r t a m e n t o de c o b e r t u r a
.coberturas não transitáveis, tais como casa de
m á q u i n a s ou teto d o ú l t i m o p a v i m e n t o
- c o b e r t u r a s com t e l h a s de f i b r o - c i m e n t o com á t i c o s .

Os três t i p o s a c i m a e s t ã o e s p e c i f i c a d o s n a s N o r m a s d e S e r v i ç o de
Projeto e Especificação de Impermeabilização da Encol S.A.
(versão 88). E s t a s s o l u ç õ e s podem ser t e r m i c a m e n t e i s o l a d a s com
os s e g u i n t e s e l e m e n t o s :

para c o b e r t u r a s transitáveis e não transitáveis:

.camada de 4 . 0 cm de p o l i e s t i r e n o e x p a n d i d o
.camada de 2 . 5 cm de p o l i e s t i r e n o e s t r u d a d o
.camada de 10 cm de c o n c r e t o e x p a n d i d o m o l d a d o "in loco

.camada de 10 cm de c o n c r e t o expandido pré-moldado

para c o b e r t u r a s com telha de_ f i b r o - c i m e n t o com ático:

•camada de 2 . 5 cm de poliestireno expandido


•camada de 2 . 5 cm de p o l i e s t i r e n o e s t r u d a d o
.camada de 5.Bem de c o n c r e t o expandido moldado "in
loco"
.camada de 10 cm de c o n c r e t o expandido pré-moldado

Ds isolantes, não ' e x e c u t a d o s em o b r a , têm s u a s e s p e s s u r a s em


f u n ç ã o do p r o d u t o o f e r e c i d o no m e r c a d o .

Foram simuladas também, coberturas com t e l h a s de fibro-cimento


sem isolamento térmico, com á t i c o v e n t i l a d o ou com ático sem
ventilação.

Uma outra alternativa, mais econômica, de i s o l a m e n t o t é r m i c o em


coberturas de f i b r o - c i m e n t o foi s i m u l a d a , onde, uma camada de
t i j o l o c e r â m i c o com o i t o furos é a s s e n t a d a s o b r e a l a j e , t e n d o uma
camada s u p e r i o r de a r g a m a s s a para g a r a n t i r que as l â m i n a s de ar
n ã o s e j a m v e n t i l a d a s , p r o p o r c i o n a n d o um m a i o r i s o l a m e n t o .

Nas fichas e planilhas sínteses as s o l u ç õ e s descritas acima têm a


seguinte simbologia:

.coberturas transitáveis = TRANS


.coberturas não t r a n s i t á v e i s = NTRAN
. c o b e r t u r a s com telha f i b r o - c i m e n t o = C D B E R FBCI
.poliestireno expandido = ISD/EXPAN
. p o l i e s t i r e n o extrudaçjo = ISO/EXTRU
. c o n c r e t o e x p a n d i d o in loco = ISQ/ESPUM
.concreto expandido pré-moldado = ISD/CELUL
.camada de t i j o l o f u r a d o = /TFURA
.ático v e n t i l a d o = /VENTI
.ático n ã o v e n t i l a d o = /NVENT

As c o m p o s i ç õ e s d e s t a s v á r i a s s o l u ç õ e s podem s e r v e r i f i c a d a s nas
f i c h a s de c o m p o n e n t e s a p r e s e n t a d a s em a n e x o .

RESULTADOS DAS SIMULAçOES

As coberturas que contém isolantes térmicos, em todas as


regionais, têm um d e s e m p e n h o s a t i s f a t ó r i o , isto é, o d i f e r e n c i a l
térmico à que esta s u b m e t i d o a laje dD último pavimento é
inferior a quatro graus centígrados.

As c o b e r t u r a s com t e l h a s de f í b r o - c i m e n t o com á t i c o sem i s o l a m e n -


to térmico, em todas as r e g i o n a i s , apresentam um desempenho
i n s a t i s f a t ó r i o , d e v e n d o ser a b a n d o n a d a s c o m o s u l u c ã o c o n s t r u t i v a .

0 g r a d i e n t e t é r m i c o que o c o r r e no i s o l a n t e è, em média, vinte


v e z e s m a i o r que o g r a d i e n t e v e r i f i c a d o na laje. C o n s i d e r a n d o que,
p r i n c i p a l m e n t e os p o l i e s t i r e n o , têm um c o e f i c i e n t e de dilatação
térmica muito m a i o r q u e o c o e f i c i e n t e de d i l a t a ç ã o térmica do
c o n c r e t o , há n e c e s s i d a d e de d e s v i n c u l a r a c a m a d a de i s o l a n t e das
demais camadas e, p e r m i t i r seu deslocamento com juntas de
dilatação.
Algumas regionais apresentam particu1 a r i d a d e s que estfco
comentadas a seguir.

CUIABA

N e s t a r e g i o n a l as s o l u ç õ e s c o n s t r u t i v a s c o m i s o l a m e n t o t é r m i c o em
concreto e x p a n d i d o ( m o l d a d o "in l o c o " ou p r é - m o l d a d o ) não foram
s i m u l a d a s por n ã o s e r e m d i s p o n í v e i s n o m e r c a d o local.

A s o l u ç ã o c o m c a m a d a de t i j o l o c e r â m i c o furado, no período mais


q u e n t e , a p r e s e n t o u um d e s e m p e n h o p r ó x i m o do limite (3.7'C).

BRASÍLIA

A cobertura com telha de f i b r o - c i m e n t o e isolamento com uma


camada de 5 . 0 c m de c o n c r e t o e x p a n d i d o moldado "in loco", no
verão, atingiu. o l i m i t e oe 4 ' C , o que recomenda utilizar uma
camada mais espessa.

BELEM

Nesta regional, o mercado local, não possibilita o uso de


isolantes á base de c o n c r e t o expanoido.

CURITIBA

Com excessão da época de inverno, sem ca 1efação,quando as


coberturas com telhas de fibro-cimento sem isolamento não
apresentam um d e s e m p e n h o a c e i t á v e l t o d a s a s d e m a i s s o l u ç õ e s são
u t i l i z á v e i s em q u a l q u e r s i t u a ç ã o .

MODELOS MATEMATICOS ADOTADOS NAS SIMULAÇÕES

As s i m u l a ç õ e s f o r a m d e s e n v o l v i d a s em m i e r o c o m p u t a d o r e basearam-
se em r o t i n a s de c á l c u l o a d a p t a d a s d e m o d e l o s d e s e n v o l v i d o s por
diversos especialistas nacionais e estrangeiros. As principais
s ã o as s e g u i n t e s :

a. Para a estimativa de variação horária da temperatura do


ar e da u m i d a d e r e l a t i v a , t e n d o em v i s t a e s t a b e l e c e r as c o n d i c õ e s
externas t í p i c a s de c a d a m e s , adotou-se o métoao "Deplanches",
d e s c r i t o por B e r t h i e r e A n q u e z [13, a d a p t a d o p a r a os m o m e n t o s d e
m á x i m a s e m í n i m a s e n c o n t r a d o s p o r A d a l b e r t o S e r r a [ 2 ] ao a n a l i s a r
os d a d o s de e s t a ç õ e s c 1 i m a t o 1 ó g í c a s b r a s i l e i r a s .

b. ü cálculo dos c o e f i c i e n t e s de t r a n s m i s s ã o térmica que


constam das fichas dos c o m p o n e n t e s c o n s t r u t i v o s são realizados de
a c o r d o com as n o r m a s f r a n c e s a s [33.

c. 0 tempo de r e t a r d a m e n t o e o amortecimento, provocados


pelo componente construtivo sobre a onda de calor,

7
característicos do regime térmico periódico e que são
apresentados nas fichas dos c o m p o n e n t e s , seguem o método de
M a c k e y e W r i g h t [ 4 ] d e s c r i t o por R o r i z [5].

d. A variação da i n t e n s i d a d e da radiação solar global


i n c i d e n t e s o b r e as s u p e r f í c i e s e x t e r n a s da e d i f i c a ç ã o , é e s t i m a d a
segundo procedimentos descritos por Funari [7] bem como,- os
a d o t a d o s pelo L a b o r a t ó r i o N a c i o n a l de E n g e n h a r i a C i v i l de Lisboa
[83. A nebulosidade média mensal, fornecida pela estação
c1imatológica local, é considerada no cálculo da radiação
atenuada.

e. As rotinas de avaliação de desempenho térmico dos


edifícios, com as respectivas estimativas horárias de cargas
térmicas e t e m p e r a t u r a s i n t e r n a s s ã o a d a p t a d a s de duas fontes
principais. Farte dos cálculos ê feita ae acordo com o
" p r o c e d i m e n t o da a d m i t a n c i a " , de Milbank e H a r r m g t o n - L y n n [103
apresentaoo por S a t t l e r [123. Outros parâmetros são calculados
segundo o "método de previsão da temperatura máxima",
d e s e n v o l v i d o por A n q u e z , Borel e C r o i s e t [133.

BIBLIOGRAFIA

0 1 . B E R T H I E R , J. & A N Q U E Z , J. C . T e m p e r a t u r e s M a x i m a l e s Atteintes
au Soleil p a r d e s P a r o i s d e s C o s t r u c t i o n s .
C a h i e r s du C S T B . Paris," 6 6 , fev., 1 9 6 4 .

02. SERRA, A d a l b e r t o . C l i m a t o l o g i a do B r a s i l . B o l e t i m Geográfico,


Rio de J a n e i r o , 1 0 2 - 3 , o u t / d e z . , 1 9 7 5 .

0 3 . F R A N Ç A . C S T B . R è g l e s de C a l c u l d e s C a r a c t é r i s t i q u e s T h e r m i q u e
des P a r o i s d e C o n s t r u o t i o n . C a h i e r s du C S T B . P a r i s , 1977.
0 4 . M A C K E Y , C. 0. & W R I G H T , L. T. P e r i o d i c H e a t F l o w - C o m p o s i t e
Walls or R o o f s .
Transactions A m e r i c a n S o c i e t y of H e a t i n g and V e n t i l a t i n g
E n g i n e e r s . N e w Y o r k , 52 ( 1 2 9 9 ) 1 9 4 6 .

0 5 . RORIZ, M a u r í c i o . O s m a t e r i a i s de C o n s t r u ç ã o na A d e q u a ç ã o da
A r q u i t e t u r a ao C l i m a . D e p t o . de E n g e n h a r i a C i v i l da U F S C a r .
Sao C a r l o s , Mirneo, 1 9 8 3 .

0 6 . RORIZ, M a u r í c i o . C u r s o de C o n f o r t o T é r m i c o em C l i m a Q u e n t e .
I n s t i t u t o de A r q u i t e t o s do Brasil - D e p a r t a m e n t o de G o i á s ,
Goiânia, 1976.

0 7 . FUNARI, Frederico Luiz. I n s o l a c ã o . R a d i a ç ã o S o l a r Global e


Radiação Liquida no Brasil. Dissertação de Mestrado.
D e p a r t a m e n t o de G e o g r a f i a da U S P . S ã o P a u l o , 1 9 8 3 .

08. PORTUGAL. LNEC. 0 Problema da Transmissão Térmica em


E l e m e n t o s de C o n s t r u ç ã o .'"Li s b o a , D e z e m b r o , 1 9 6 6 .

09. MAHONEY, Carl. Climate and House Design.


United Nations, New York, 1971.

MILBANK, N. 0. t>. H A R R I N 5 T 0 N - L Y N N , J. T h e r m a l R e s p o n s e and


Admittance P r o c e d u r e . BuiLding Research Establíshment.
Current Paper, Garston, (61)t38-51, 1974.

MILBANK, N. 0. A N e w A p p r o a c h to P r e d i c t i n g the Thsrifial


E n v i r o n m e n t in B u i l d i n g at the Early D e s i a n S t a g e .
Buildina Research Estab1ishment. Current Paper, Barston,
(2), 1 9 7 4 .

SATTLER, M. A. A C o m p u t e r P r o g r a m for the T h e r m a l D e s i g n of


U n c o n d i t i o n e d B u i l d i n g s . U n i v e r s i t y of S h e f f i e l d .
Sheffield, 1986.

A N Q U E Z , J., B O R E L , J. C. & C R O I S E T , f",. La P r o t e c t i o n S o l a i r e


d e s B a i e s V i t r è e s . C a h i e r s du C S T E . P a r i s , 72, fev., 1965
PLANILHA SÍNTESE DE T E M P E R A T U R A S SUPERFICIAIS

Cid. I Projeto IDia P a r e d e I C o b e r t u r a Obs.--


l
» ; Mes E x t :Int :Ext ;Int
! l l 1
• > i i
PAL J TRANS ISO/EXPAN ; 1 5 / 0 1 4 2 . 5 3 5 . 2 156.9 2 9 . 3 C o r e s c u r a
t ; 15/07 29.8 « 9 ( 35« 4 1 9 . 7

PAL ITRANS ISQ/EXTRU ! 35.1: 29.5


1
1 1 N-» •Q »v ,
1 19.9

PAL ;
>TRANS ISD/ESPUM i 35.2: np e:
1
i w > <_> 1 1B.6

PAL iTRANS I50/CELUL 1


1 35.1: 2B.7
1 1
J 1 2 3 . s; 1B.6

»
PAL ,' N / T R A N S ISO/EXPAN 1 35.2: 29 .3
1 19.7

PAL N/TRANS ISO/EXTRU f


1 35.1; 29.5
f 23.9 :
1 19.9

PAL IN/TRANS ISD/ESPUM ( 35.1; 28.7


1
i 1 0*7 pt
t 1 W B O 1 1B.6

t
PAL IN/TRANS ISO/CELUL 1 35.1: 26.6
í
l 1 23.8 ; 18.4

í TI; -r '
PAL iCOBER
» FBCI/EXPAN 1 J • w 1 30.6
í
1 1 2 9 . B; 21.2

! "TC, T »
PAL ICOBER FBCI/EXTRU t -—' \J c •_> 1 30.6
1 1
I 1 24.1: 21.2

PAL CDBER FBCI/E5PUM 1 s 7 i 28. 9


1 I 24.2: 19.7
1

PAL iCOBER FBCI/CELUL 1


J "T C 1
a X. 1 29.0
I 1 23.9; 19.4
1 t

PAL iCOBER FBCI/VENTI t 37.6 ; 34.1


i
l
1 25.1: 24.9
1

PAL iCOBER FBCI/NVENT 1 37.2 : 33.2


1
1 t
3 1 25.1: 23.8

CUI :TRANS ISD/EXPAN :I3/09;49.2:37.4:72.3:29.4;


; " ;13/07144.2:33.7:63.4i25.8:
Cid. I Projeto IDiô IParede Cobertura IObs.
i
i í Mes I ext Iint e x t íint I

CUI TRANS ISD/EXTRU I15/9I49.2 3 7 . 2 7 2 .3 2 9 . 7 !


i I15/7I44.2 33.6 63.4 26.1 I

1 t
CUI í N/TRANS ISD/EXPAN l 1 37.4 29.41
l i i
i i i 3 3 . 7 25.8!

» «
CUI !N/TRANS ISD/EXTRU l t 37.4 29.71
1 l l
1 i l 33.6 26.1 I

i i
CUI ICOBER FBCI/EXPAN > i 37.7 30.71
1 f l
> > i 3 3 . 9 26 . 6 I

CUI ICOBER FBCI/EXTRU


•i »i
3 7 . 6 30 . 7 I
I
i i i • B 2 6 . 7 ;

ICOBER FBCI/VENT i t
CUI í i 40. 5 3 5 . 7 1
! 1 T C » C,
1 1 1 36 .3 J 1»

» i
CUI ICOBER FBCI/NVENT i I 4 0 . 2 34 . 3 I
i
! 3 6 . 0 26 . 3 ;

BRA íTRANS ISO/EXPAN I15/9142.7 TT . w


wví T 67. 5 2 6 . 3 I
1
i 115/7135.8 27.9 54.9 21.4 1

i l T"T
BRA ITRANS ISD/EXTRU I l o w . "5 26.51
1 t
i i } 27.9 2 1 .61

I i
BRA ITRANS ISD/ESPUM < i 33.2 25.61
l 1 l
i 1 i 27.8 20.61 '

» i
BRA ITRANS ISO/CELUL i • 25.71
1 f !
i í 27.7 20.81

I !
BRA IN/TRANS ISO/EXPAN 1 1 26.31
i
!
27.9 21 .4 I

IN/TRANS ISO/EXTRU
l !
BRA » 1 1 26.51
! 1
J i 1 27.9 21 .61

IN/TRANS ISO/ESPUM
1 I 3 3 . 1 25.7.!
BRA 1 1
*
1 2 7 . 7
\
1 1 20.81

1 1 TT 1
BRA I
»N/TRANS ISO/CELUL 1 1 jl 25.61
! 1
J i 1 27.8 20.7 1

BRA ICOBER FBCI/EXPAN 1 » 3 3 . 5


» 27.4 1
1 1
1 • 28. 1 — e «L |

1 t 33.4
BRA ICOBER FBCI/EXTRU 1 ~ « 27.4 I
1
» 1 t
1 1 28.1 22.11
C i a . I Projeto I Dxa Parede I C o b e r t u r a IObs.
I Mes E x t I I n t . I E x t . I Int.I

BRA ICOBER FBCI/ESPUM I 1 5 / 9 4 2 . 7 1 3 4 . 0 1 6 7 . 5125.31


I 1 5 / 7 3 5 . 8 1 2 8 . 5 1 5 4 . 9 120.31

» < T "T -T l
BRA ICOBER FBCI/CELUL i 1 • w » 126.01
i
i I27.9; 121.1I

1
BRA ICOBER FBCI/VENTI i I -_'6 . 6 I 133.4 1
1
I 130.51 124.31

i
BRA ICOBER FBCI/NVENT l 136.11 131.61
i
J :3B.2: 124.01

RJ A ITRANS I S O / E X P A N 1 1 5 / 2 1 4 3 . 1 1 3 6 . 2 59 . 0 30 . 7 I
I 1 5 / 7 1 3 5 . 3 1 2 9 . 7 44 . 8 2 4 . 2 1

RJ A ITRANS I S O / E X T R U I : I 3 6 . 2 3 0 . 9 :
I I 1 2 9 . 7 2 4 . 4 I

RJ A ; TRANS ISO/ESPLT, ! I 3 6 . 2 3 0 . 0 1
• oo A
i i i •• « o 2 3 . 5 1

RJA ITRANS ISO/CELUL I I I o>6 . 1 30.21


-1 I 129.5 23.61

RJ A INTRANS ISO/EXPAN I I I36.2 3 0 . 7 1


I I 1 2 9 . 7 2 4 . 2 1

RJA INTRANS ISO/EXTRU I I 136.2 30.9 1


I I I 2 9 . 7 24.4!

RJA INTRANS ISO/ESPUM I ! I %>6 . 1 3 0 . 2 1


1 l 1 cr
2 3 . 6 1

RJA INTRANS ISO/CELUL | i


1
|
"\A
-_*W «
"7 3 0 . 1 I
! - ! ! 2 9 • 6
O T >=,
- > . w* I
'

RJA ICOBER FBCI/EXPAN I : 1 3 6 . 4 31 .81


I ! 1 2 9 . 8 2 4 . 7 !

» i i T L. T
RJA ICOBER.FBCI/EXTRU i i » 'O » ' 3 1 . 8 1
I I 129.8 2 4 . ei

RJA ICOBER FBCI/ESPUM ' I I 136.7 3 0 . 0 !


I I I 3 0 . 0 2 3 . 1 !

RJA ICOBER FBCI/CELUL I I 136.2 3 0 . 4 1


! I 129.7 2 3 . 9 !

RJA ICOBER FBCI/VENTI ! ! ! w'B • 5 C- D » C» J


, i f 3 1 eO 23.4 I
Cití . I P r o j e t o ;Dia [ P a r e d e I C o b e r t u r a IObs.
í M e s !Ext. : I n t . ! E x t . : I n t . :

RJA ICDBER F B C I / N V E N T I 1 5 / 2 1 4 3 . 1 3 8 . 2 I 5 9 .0 134.4I


»
I 1 5 / 7 1 3 5 . T 3 1 . 1 1 4 4 .8 124.4;

BEL !TRANS ISO/EXPAN ' 15/11 4 0 . 6 3 5 . 2 1 5 7 . 7 ! 3 0 . 6 1


1 5 / 1 0 4 0 . 9 3 5 . 0 1 6 0 .0 130.31

BEL ITRANS ISO/EXTRU 1 35.1 I !30.7!


1
i i
» o5 I JI 130.4I

BEL ICOBER F B C I / E X P A N 1 35.3 I 131.4!


3 5.21 131.2!

BEI_ ICDBER F B C I / E X T R U »
i 35.3 I I31.4I
I i 35.2!
t l 131.21

BEL ICOBER F B C I / V E N T I f
i 37 . 3 ! 134.9!
f i
1 37.4 I 135.4 1

BEL ICOBER F B C I / N V E N T 37 . E : ioò* 9 !


í »
i 3 7 . i; • T Ã. 1 '

CUR ITRANS I S O / E X P A N 15/15 3 5 . 5 I 2 9 . 9 4 5 . 8 I 2 6 . 9 !


I •15/7128.3121.6 3 5 . 7 I 1 7 . 2 1

CUR ITRANS ISO/EXTRU I 129.8 127.01


t 121.6 : 17.4!
l

CUR ITRANS ISD/ESPUM I 129.9 I25.71


i ! 121.5 I16.0!
i

CUR ITRANS ISO/CELUL I !29.8 125.3!


! I !21.4
f 115.9!

CUR ICOBER F B C I / E X F A N - : !30.0 128.4I


t .1 121.8 I18.91

CUR ICOBER F B C I / E X T R U i :30.0 !2S•o;


i I18.9!
I ! 121.7

CUR ICOBER F B C I / E S P U M I I30.3 127.8!


i ! 121.9 I 17.4I

CUR ICOBER F B C I / C E L U L ! 129.9 126 :e!


i I !21.6 :16.91

CUR ICOBER F B C I / V E N T I | | V" l B 7 Io5.6!


t
l I 123.0 124.2!

CUR :COBER F B C I / N V E N T I 131.4 133.01


!
1 I .' ! 23 . 0 » A »
Cid ! Projeto !Dia IParede !Cobertura!Obs.
! !Mes !Ext. Int. ! E x t . I Int. :

CUR ICOBER F B C I / T F U R A 15/1 35 . 5 • 30 . 2 í 4 5 . 8 ! 2 7 . 8 !


: • :15/7128.3121.8135.7;17.5!

PAL !COBER F B C I / T F U R A !15/1!42. i 3 !D 5!


* 56. 9 I 29. i:
11 !15/7!29. 8! 24. i: 3 5 . 4: i9 .8:

CUI !CDBER F B C I / T F U R A !15/9149. 2 I 3 7 .9: 7 2 . 3 : 2 8.5:


il !15/7!44. 2! 34. i: 4 : 24.8:

BRA !COBER F B C I / T F U R A !15/9!42. 7 ' ~r~r 8; 67 . 5 : 25.6;



!15/7!35. 8 : 2 8 . TW |l 54 .9 : 2 0 .6 !

RJA !CDBER F B C I / T F U R A !15/2143. 1 ! 36.6: 59. 0 I 30»o » t


I
1 !15/7!35. 3! 29. 9: 44. 8 ! 23.4;

BEL !COBER F B C I / T F U R A 15/11:40. 6 135. s: 57 .7 : 3 0 .0!


li 15/10140. 9 135.4: 60 . 0 : 2 9 .7:

MAN !COBER F B C I / N V E N T 15/10:41 e Ò j 33 3» 1 56»9 ' .6!


i - 1 5 / 0 7 1 4 1 .4:37. SI 58 .2134 .8:
l

SAL !COBER F B C I / N V E N T :15/2141 .0:37. 8! 6 3 . 8 I 38.1:


1
1 í15.9136 * ^ l O w7a ! 55.8! 3 2 .6:

VIT :CDBER F B C I / N V E N T :15/3139 .6!36. 7 ! 53. 9 :33.6!


í
« ;15/7132 .5:30. 5:41 . 0 ! 24.8!

: í s / i : 3 8 .8:34. 4 ; 55.6132 . 4 :
. :
BHO !CDBER F B C I / N V E N T
t
i !15/6;35 .0 129. 8 ! 49. 3 : 2 2

CGR !COBER F B C I / N V E N T 15/10!41 ©tí\ ÍD 4 a: 55..5:41 .5;


1
1 1 5 / 0 7 ! 3 6 .6:30. 3 : 48. 2 : 2 1 . 1:

GO I ;COBER F B C I / N V E N T :15/9141 .6 134. 7 : 54.7 : 27.2:


I
:15/7137 .6 130..7 ! 50. 1 : 2 1 .5:

CAM !COBER F B C I / V E N T I !15/9!39.3!34.7!49.6!26.6!


! !15/7!32.6!28.3!43.0!19.5!

CAM ! T R A N S ISO/EXTRU • ! ! ,'32.2! !25.8!


! ! ! !26.3! !20.4!

SPA í T R A N S ISO/EXTRU 1 5 / 2 ! 36. 5 I 3 1 . 0 ! 46 . 3 ! 26 . 4 !


!15/8!33.3!25.7!41.7!21.4!

SPA !NTRAN ISO/EXTRU ! ! !31.0! 126.4!


t i l i 25.9! !21.4!
ECA 05 004
J
icontinuacao

Eauipamento
Operação - recomendações
Componente

cone de descida do cimento, uma ligação com diversos bicos de ar comprimido


que permitem a formação de um ciclone que facilita a saída do produto.
a) carregar a baiança em duas etapas:
1 § ) grosseira: com as duas válvulas do silo abertas descarregar o cimento até
próximo do peso desejado, fechando então a válvula inferior;
2 ? ) fina: fechar a válvula superior e proceder ao acerto do peso por aberturas
intermitentes da válvula inferior.
b) a descarga de cimento no caminhão-betoneira deve ser feita logo após o inicio
da descarga dos agregados e acompanhada da água, durando até pouco antes
do final da carga dos agregados;
c) a água deve ser colocada iniciando pouco antes dos agregados e terminan-
do depois de todos os materiais;
d) a precisão da balança deve ser de:
- d e s v i o máximo de 1% da capacidade da balança nas dosagens maiores
que 30% dessa capacidade:
- d e s v i o máximo de 0 até +4% do valor nominal da massa desejada, para
dosagens inferiores a 30% da capacidade da balança.
e) Perdas toleráveis no cimento não devem exceder 1% da massa totai de cimen-
to adquirido. Sua medição deverá ser feita quinzenalmente. com o seguinte pro-
cedimento:
1 9 ) Somar as massas de cimento recebidos:
2 9 ) Somar as massas de cimento saídos nas concretagens:
3 9 ) Somar as massas de cimento saídos para outros usos (registrar rigorosamen-
te cada caso);
4 9 ) Medir o volume (e converter em massa do cimento contido no(s) silo(s):
5 9 ) Controle da perda:
- Estoque contábil (E.C.) = estoque real anterior (E.R.A.) + entradas (E.) - ((saí-
das p/concretagem (S.C.) + ouírosusos (S.O.U.))
- Estoque real (E.R.) = estoque atual real (medido)

1C

Obs.: Todos os dados em kg.

Hidrômetro É o dosador de água para grandes centrais. Deve ser instalado junto ao painel
através do desvio da canalização de abastecimento.
a) deve ser dotado de fecho rápido, para controle ao estancamento da água no
momento correto.
b) sua precisão é para um desvio máximo de 3% na quantidade de água especifi-
cada.

Painel de Permite centralizar todo o controle das operações de dosagem num único opera-
comando dor e com grande precisão e produção. Deve permitir a fácil visualização dessas
operações.

L _
ECA 0 5 / 0 0 4

(continuação;

Equipamento
Operação - recomendações
n9 Componente

1 Compressor Serve para o acionamento das comportas da central por meio de comandos ele-
II, III tro-pneumáticos comandados do painel eletrônico.

1 Caminhão É um equipamento de mistura e transporte de grande porte, funcionando pelo co-


III betoneira mando mecânico ou hidráulico do motor do caminhão, no acionamento de uma
betoneira de eixo inclinado de grande capacidade. Recomendamos os seguintes
volumes da betoneira:
- 7 m 3 : para betoneiras utilizadas no abastecimento de bombeamento;
- 5 m 3 : para betoneiras utilizadas no abastecimento de obras sem bomba.
Estes dois tamanhos de betoneira são recomendáveis por permitirem o atendi-
mento de situações diferentes, sem fugir a uma padronização, que representa
economia, e também por não representar problema para a altura dos carregado-
res do Dosador de agregados.
a) não devem realizar concretagens a distâncias maiores que 30 km da central
dosadora;
b) deve realizar as seguintes operações de mistura:
1 9 ) carregamento: em marcha acelerada, por pelo menos 60 segundos:
2 9 ) agitação: em marcha lenta durante o transporte, evitando a segregação:
3 9 ) mistura finai: antes da descarga, em marcha acelerada, por pelo menos 30
segundos;
c) a descarga deve ser o mais possível contínua, se forem necessárias inter-
rupções, o concreio deve ser mantido em agitação:
d) o tempo máximo desae a carga até o final da descarga não deve ser maior que
2 horas: tempos maiores dever-se-á utilizar aditivos ou outra solução a estudar,
caso a caso:
- concreto heterogêneo:
- disposição da tubulação:
- conjunto altura/distância superior à capacidade do equipamento:
- problemas técnicos no equipamento (manutenção inadequada, defeitos):
- má operação.
1 a Vibrador de Equipamento para adensamento do concreto, constando de um motor que trans-
VII Imersão mite rotação a um cabo colocado dentro de um mangote, e que por excentricida-
de do cabo, transmite vibração à ponteira de aço do mangote. E usado imerso no
concreto, transmitindo sua vibração às partículas sólidas do mesmo, que, por
diminuição do seu ângulo de atrito, reacomodam-se, adensando o concreto.
a) não torcer o mangote:
b) não usar o mangote deitado no concreto:
c) mergulhá-lo e retirá-lo do concreto ligado e em velocidade tal que não deixe
furos no concreto.

1 a Vibrador de Equipamento para adensamento do concreto, constando de um motor com um


IV forma peso excêntrico, que pode ser afixado às formas, transmitindo-lhes vibração, e ao
• concreto que nela esteja contido. E usado em peças verticais de grande altura
(cortinas, pilares).
a) não iigar o aparelhe em forma vazia ou com falhas do concreto devido a entu-
pímentos:
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 05 004
V, L- J

(conimuaçao

Eauioamento
Operação - recomendações
r£ Componente

b) não colocar vibradores a distância inferiores a 2 metros um do outro:


c) mantê-los limpos de incrustrações de concreto.

! a Placas São equipamentos para adensamento de superfícies predominantemente hori-


VI vibratórias zontais de concreto. Constituem-se de uma placa metálica dotada de um cabo,
sobre a qual coloca-se um vibrador de forma.
a) só iigar sobre concreto fresco;
b) manter livre de incrustrações de concreto.

Ia Régua São equipamentos para adensamento de concreto em grandes superfícies hori-


III vibratória zontais. Constituem-se de uma ou duas réguas dotadas de um cabo e sobre ais!
qual(is) existe um vibrador de forma.
a) usar sobre concreto pré-nivelaao com vioradores de imersão ou placas:
b) não ligar sem concreto fresco:
c) manter livre de incrustracôes de concreto.

Dosador de São equipamentos para dosagens de agregados em centrais de grande porte,


pareaes e pás acopladas a misturador.
de arraste Possui balança para. até 5000 kg. na qua! se inclui o cimento, abastecido direta-
mente do silo de 100 T.

Balança As tolerâncias em termos de precisão da pesagem são as mesmas oo cimento, o


qual é pesado junte.
d) a velocidade máxima para transitar com o caminhão carregado é 40 km/h. na
melhor das estradas: o centro de gravidade do caminhão carregado é incompatí-
vel com manobras ou freadas bruscas;
e) após a descarga o caminhão deve receber 100 litros de água, agitar em velo-
cidade média e retornar à centra! sem descarregar; esta água deverá ser oescon-
tada aa próxima carga, se esta ocorrer de imediato, ou oescarregada em locai
próprio.
f) o caminhão-betoneira deve ser rigorosamente lavado sempre que interromper
suas atividades por mais de duas horas, sob pena de ficar com incrustrações de
concreto.
Bomba de São equipamentos destinados ao transporte e lançamento de concreto a grandes
concreto distâncias (250 m) ou alturas (90 m). O concreto é transportaoo em tubos de aço
emendados por anéis especiais, impulsionado por "Puízmelster ou "Schwing"),
que podem transportar até 120 m 3 /h de concreto. Apresentam-se em dois mode-
los básicos:
1) Bomba transporíávei estacionária: as tubulações são estáticas, montadas
pelos operários em cada obra;
2) Bomba autopropelida de lança: montada diretamente no chassi do cami-
nhão e com uma boa parte da tubulação acionada pelo operador através de um
sistema hidráulico de manobra que atinge até 60 m de distancia de bombeamen-
to, à partir do qual deve-se montar tubulação estacionária.
a) manter o carregador da bomba sempre cheio evitando o transporte ce ar nas
tubulações:
(

Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O D A E N C O L
v

r ~ " — >
(continuação;

t q jipamento
Operação - recomendações
n9 Componente

b) conhecer o traço de concreto ideal e inspecionar cada caminhão-betoneira an-


tes de descarregar, garantindo a uniformidade do traço e evitando entupimentos
(é mais fácil bombear um "mau" concreto uniforme, que um "bom" concreto hete-
rogêneo);
c) o concreto não deve ter excesso de água, pois a pressão a expulsa e a bomba
passa a transportar um concreto seco e/ou heterogêneo;
d) o mangote flexível da ponta deve ser mantido livre e sem dobras;
e) a tubulação deve conter o mínimo de curvas necessárias, evitando-se a perda
de carga que representam;
f) quando o concreto não subir na tubulação não forçar a bomba; fazê-la retornar
o concreto e tentar novamente; persistindo o entupimento retornaar o concreto
até remoção do concreto heterogêneo que está, provavelmente causando o pro-
blema; a alternativa é desmontar a tubulação:
g) causas de não bombeamento;
- traço de concreto:

!! Turbo Promove a mistura rápida e homogênea dos componentes do concreto, sendo


misturador aaui recomendado para atuar diretamente sobre o carregador de uma bomba de
de eixo concreto.
vertical a) dado o trabalho sobre a bomba, que não pode engolir ar, a preocupação é com
uma operação contínua, ou seja. abastecimento-mistura-descarfa-abastecimento
devem ser operações afinadas, pois a capacidade da cuba é pequena (1000 li-
tros). devendo estar sempre cheia durante a concretagem:
b) o tempo de mistura não deve ultrapassar 45 segundos, o aue deve ser pré-
testado.

II! Elevador com É equipamento para transporte vertical de concreto na obra, podendo transportar
IV, V caçamba até 900 litros de concreto por operação. Sobe a uma velocidade de 1 m/s e desce
por gravidade. Sendo que a descarga da caçamba é automática no ponto da con-
cretagem, por bascuíamento da caçamba. O sistema prevê a descarga da caçam-
ba em um silo de 1000 litros de concreto no ponto de descarga da caçamba, e o
seu carregamento por "dumpers" ou baldes de até 900 litros numa única operação
na parte inferior do eievador. Prevê-se o carregamento também por caminhões-
betoneira.

III Silo para É um depósito intermediário do concreto transportado pela caçamba, situado no
IV, V concreto ponto de descarga da mesma.
É indispensável para a descarga imediata e total da caçamba e ao mesmo tempo
deve ter comporta de fundo, para permitir sua descarga em jericas.
a) a única recomendação é quanto ao seu funcionamento contínuo, ou seja, des-
carga imediata nas jericas, pois sem isto a caçamba terá que esperar pela descar-
ga antes de cada operação.

III Jericas São carros de transporte horizontal oe concreto com capacidade para até 180
a IV litros.
a) devem atuar sobre superfícies pianas sua operação:
r

Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C Q L ECA 0 5 004

Equipamento
Operação - recomendações
n- Componeníe

b) na frente de concretagem exigem duas tábuas (duas rodas) para se movimen-


tarem sem interferir com ferragens e outros obstáculos: "têm sérias limitações no
que diz respeito a curvas e por isto o plano de concretagem deve ser muito bem
feito previamente.

VII Carros de mão São carros de transporte horizontal ou inclinado (máximo 20°) do concreto, de
grande manobrabilidade mas com volume reduzido a 90 litros por carga.

iV a Betoneira São misturadores de eixo inclinado, com uma cuba aproximadamente cilíndrica e
VII (580 I rotativa dotada de pás que promovem a mistura do concreto por tombamento de
ou 320 I) seus componentes. A descarga é feita por giro da cuba em torno de um eixo per-
pendicular ao seu eixo de rotação para mistura.
a) tempo de mistura de 2 minutos:
b) carregamento por carregador, com a mesma seqüência determinada para os
sistemas já descritos:
c) dosagem de água com recipientes de volume conhecidos, indeformados e utili-
zados na sua capacidade determinada por testes prévios;
d) não utiiizar o dosador de água do conjunto de betoneira: treinar o operaaor:
e) usar como referência de precisão as recomendações anteriores, tolerando um
acréscimo absoluto de 1% nos iimites já estabelecidos devido à dosagem ser em
volume;
f) não reaDroveitar concreto que cai da betoneira fora da jerica ou carro de mão
IV "Dumper" ou São equipamentos para Transporte a pequenas distâncias (máx. 2 km) em arma-
caçamba mentos de obras, do concreto previamenie misturado em betoneiras.
transportável a) a carga e a descarga do equipamento deve ser feita em uma única operação, o
que obrigará a instalações compiementares para permiti-lo.
b) os armamentos não devem apresentar irregularidades que transmitam trepida-
ção e conseqüente segregação ao concreto:
c) velocidade de transporte não deve ulirapassar 20 km/h.

VI, VII Eievador com É equipamento para transporte vertical do concreto na obra, podendo transportar
plataforma duas iencas ou dois carros de mão em uma operação. Sobe com velocidade de
1 m/s e desce por gravidade.

63
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 4
/

Quadro IV - Manutenção

tquipamentos
Recomendações de Manutenção

n? Componentes

1, III Pá Consultar Manual do Fabricante


Carregadora

1 Dosadores - limpeza da carreta transportadora


III Agregados - aferição da balança a cada 3000 m 3
- ajuste da correia
- troca da saia de borracha do carregador
- lubrificação de pistões e comporta

1 Silo de - limpeza semanal do filtro anti-pó


II cimento - esgoiamento dos filtros da iinha de ar comprimido diariamente
- lubriíicação de pisiões e comportas
- inspeção da sanfona da borracha de transferência
- aferição das baianças a cada 3000 n r

1. II Hiarómetro - teste de aferição semanal III

1 Painel de - limpeza diária rigorosa


II Comando - troca de fusíveis
III - proteção contra umidade e pó
- recomendações do fabricante

í Compressor - esgotar unidade do reservatório de ar diariamente


II - regular o presostato para desligar quando na pressão adeouada
III - recomendações do fabricante

1 Caminhão - consultar Manual do fabricante do Caminhão


III Betoneira - consultar Manual do Fabricante da Betoneira
- lubrificações periódicas
- substituição de facas misturadoras
- limpeza diária

1 Bomba de - consultar Manuai do Fabricante


II concreto - testes quinzenais de pressão
- substituição de peças de desgaste
- lubrificações periódicas
- conservação e substituição de tubos e mangotes
- limpeza rigorosa durante e após cada uso

1 a VII Vibrador de - não torcer o nagote


imersão - recomendações do fabricante

1 a III Régua - desgaste e alinhamento das réguas


vibratória - recomendações do fabricante

1 a VII Vibrador de - recomendações do fabricante


forma
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL
J v
r~ - ^
(continuação

Equipamentos
Recomendações de Manutenção
n? Componentes

1 aV Placa - recomendações do fabricante


vibratória

II Dosador - desgaste da madeira das divisórias


de paredes - aferição da balança a cada 3000 m 3
- lubrificação de pistões e comportas
- limpeza dos filtros da linha de ar comprimido
- Manual do Fabricante

1! Turbo - desgaste de pás misturadoras, fundo, laterais da cuba


misturador - Manual do Fabricante

III, IV, V Elevador - inspeção diária de cabos e freio (especialmente instala-


com ção de segurança)
- lubrificação dos trilhos
caçamba - inspeção semanal da estrutura
- iimpeza do guincho e da caçamba
- recomendações do fabricante

III, IV, V Silo de - lubrificação da comporta


concreto - limpeza

IV, V, Betoneira - substituição das pás de mistura


VI. VII 580 1 - controle do desgaste da cuba
ou - lubrificação de engrenagens
320 1 - limpeza após cada uso e pulverização com óleo

IV a VII Caixas de - controle das medidas quanto a deformações e desgaste


de medida
de agregados

IV "Dumper ou - recomendações do fabricante


Caçambas - limpeza após cada uso

III a VII Jericas e - iimpeza após cada uso


carros de - controle do desgaste
mão - lubrificação do eixo das rodas

65
PROCEDIMENTO PARA TRANSPORTE. LANÇAMENTO.
ADENSAMENTO E CURA DOS CONCRETOS ESTRUTURAIS

SUMÁRIO
CAPÍTULO I - TRANSPORTE
CAPÍTULO II - LANÇAMENTO
CAPÍTULO III - ADENSAMENTO
CAPÍTULO IV - CURA

67
f r
•4

QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 0 5 0 0 7


w

r
w
f
V
CAPÍTULO I - T R A N S P O R T E

1 - OBJETIVO
2 - CUIDADOS COM O ACESSO £
2.1 - Pistas
2.2 - Rampas r
2.3 - Plataforma móvel r
V
f
3-TIPOS
3.1 - Caminhão betoneira Q
Q
3.1.1 - Condições das pás
3.1.2 - Tempo de mistura Q
3.1.3 - Tempo de transporte e aplicação
3.1.4 - Influência da temperatura ambiente Wr
3 . 1 . 5 - Volume transportado
Ç.
«--

3.2 - "Girica" e carrinho de mão


V
3.2.1 - Limpeza
3.2.2 - Tempo de transporte e aplicação
3.2.3 - Influência da temperatura ambiente
3.2.4 - Segregação
3 . 2 . 5 - Rampas r-
ç
3.3 - Caçambas
Ç
3.3.1 - Limpeza
3.3.2 - Controle da tampa de saída
3.3.3 - Cuidados na movimentação yp-
ç
3.4 - Elevadores
3.4.1 - Acesso
Ç
3.4.2 - Vibrações
ir
•ar
3.5 - Bomba estacionária
«r
3.5.1 - Cuidados com a tubulação
3.5.1.1. Lubrificação '<er
3.5.1.2. Limpeza
3.5.1.3. Fixação xr
3.5.1.4. Ação da temperatura

3.5.2 - Cuidados no bombeamento


3.5.2.1. Controle da trabalhabilidade
6T"
3.5.2.2. Entupimento da tabulação
V
3.5.3 - Cuidados com o lançamento direto em elementos estruturais V

3.5.3.1. Lajes
3.5.3.2. Paredes e pilares

66
1. OBJETIVO

A transferência de local ou transporte do concreto deve ser realizada de modo cuidadoso, a fim
de evitar contaminação por materiais estranhos, ação direta da chuva, sol e vento: ultrapassar o tempo de
aplicação e sofrer vibrações.
As possíveis ações sobre o concreto descritas acima, durante o transporte do concreto podem
trazer as seguintes conseqüências: queda da resistência, perda rápida de trabalhabiiidade, início do endu-
recimento e segregação da mistura.
Nesta fase, a análise aos pequenos detalhes é muito importante, pois qualquer ocorrência igual
a dos tipos que foram apresentados, trazem graves conseqüências à qualidade da estrutura de concreto e
demandam altos custos para os reparos.

2. CUIDADOS COM AS VIAS DE ACESSO

2.1. Pistas de rolamento


Deve ser analisado detalhadamente todo o trajeto do concreto, a partir do local de produção até
o de aplicação.
As pistas de rolamento não devem apresentar ondulações, buracos ou depósito de materiais,
que podem provocar vibrações e segregação ao concreto.
As inspeções destes locais devem ser periódicas, pois podem existir modificações rápidas,
principalmente pela ação de chuvas e trânsito de máquinas e equipamentos.

2.2. Rampas de madeira


Em aigumas obras, existe a necessidade de rampas de madeira que servem de acesso para
um piso superior. Estas, devem ser confeccionadas de modo a suportar os esforços atuantes e com incli-
nação adequada para evitar queda do concreto durante o transporte através de "girica" ou carrinho de
mão.
Um fato muito importante na execução das rampas de madeira é o da colocação dos pequenos
sarrafos em toda sua superfície, para evitar que o operário e o equipamento escorreguem, como também,
melhorar a união iateral entre as tábuas.
A disposição dos sarrafos na superfície da rampa deve ser de acordo com o equipamento utili-
zado para o transporte ao concreto. No caso de se utiiizar a "girica", a rampa deve apresentar duas trilhas
longitudinais a fim de permitir a passagem livre das duas rodas. Para carrinho de mão, deve apresentar
somente uma trilha longitudinal entre os sarrafos.
A falta de observação para este fato, ou seja, usar "girica" em rampa construída para carrinho
de mão, traz como conseqüência a segregação total do concreto, devido ao processo de vibração que
ocorre pela passagem das rodas por sobre os sarrafos e não pela trilha formada.
O concreto segregado quando lançado diretamente em peças como paredes e pilares, apresen-
ta graves falhas de concretagem.

2.3. Plataforma móvel


Em concretagem de lajes deve-se evitar que o trânsito aos operários e equipamentos seja rea-
lizado diretamente sobre a armadura já posicionada, pois provoca deformações e deslocamentos não pre-
vistos em projeto.
Para solução do problema deve-se utilizar plataformas do tipo móvel, construídas em madeira,
oue têm a característica de ficarem apoiadas diretamente na fôrma através de pilaretes, que são introdu-

69
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C Q LECA05004 ECA 0 5 / 0 0 7
\

zidos entre os vãos deixados pelas barras de aço. As plataformas devem ser dimensionadas em função da
sua massa, para permitir o fácil transporte por 2 operários; ser resistentes aos esforços atuantes (operá-
rios, "girica", concreto, etc.) e ter dimensões compatíveis com a armadura (espaçamento entre barras).
Com o avanço das frentes de concretagem as plataformas devem ser retiradas do local e
transportadas para fora da laje.
Este tipo de plataforma também pode ser utilizado para apoio da tubulação rígida pertencente
às bombas de concreto.

3. TIPOS

3.1. Caminhão betoneira


Dentre os cuidados com este tipo de transporte podemos citar

3.1.1. Condições das pás


A qualidade da mistura do concreto é bastante influenciada pelas condições das pás internas
do caminhão betoneira. As alterações devido a deformações ou dimensões inadequadas das pás podem
provocar segregação na mistura, proporcionando grandes concentrações de agregados graúdos sem ar-
gamassa, o que causa graves conseqüências à qualidade da estrutura de concreto.

3.1.2. Tempo de mistura


O tempo de mistura está associado ao número de rotações por minuto da cuba do caminhão.
Na fase de funcionamento como agitador, que prolonga o início de pega e evita a desagre-
gação do concreto durante o transporte, admite-se como adequado o valor de 2 a 4 rotações por minuto.
Na fase de descarga, necessita-se de 12 a 16 rotações por minuto para funcionar como beto-
neira.
Para a perfeita homogeneização do concreto deve-se obter, no mínimo de 50 a 100 rotações, o
que induz a um tempo mínimo de mistura antes da descarga de 4 a 9 minutos (depende da plasticidade
do concreto).

3.1.3. Tempo de transporte e aplicação


O tempo considerado adequado desde a fase de produção até o final da aplicação do concreto,
incluindo o tempo de transporte pelo caminhão betoneira, é de 1:30 hora para temperaturas ambientes até
30°.
Este tempo em algumas obras é insuficiente, sendo necessário outros mecanismos para solu-
cionar o problema.
Como orientação inicial, pois cada caso tem que ser analisado em função das características
da obra, temos:

a - uso de aditivo retardador de endurecimento em proporção adequada às necessidades de


cada obra;
b - diminuir o volume de concreto transportado, permitindo sua aplicação no tempo estabeleci-
do;
c - modificar o processo de lançamento, utilizando equipamentos mais velozes (bombas) e
aumentando as frentes de serviço:
d - no caso de lajes delgadas 25 cm), utilizar no processo de adensamento do concreto, ré-
guas vibratórias que aumentam a velocidade da concretagem.
89
G U A L Í D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O LECA05/007

3.1.4. influência da temperatura ambiente


A incidência de sol fone sobre a cuba (balão) do caminhão e temperaturas ambientes superio-
res a 30° C, aceleram as reações de hidratação do cimento e a evaporação da água de mistura do concre-
to.
Esta ocorrência proporciona no concreto em estado fresco, uma rápida queda da trabalhabilída-
de, dificultando sua aplicação nos elementos estruturais.
Em alguns casos, com a queda da trabalhabilidade (medida pelo abatimento ou "slump") e a
proibição de se acrescentar água na mistura após esta ocorrência, deve-se evitar de lançar o concreto no
locai previsto pois, podem ocorrer graves falhas de concretagem (principalmente em pilares e paredes com
grande concentração de armadura). A perfeita restauração ou recuperação de falhas de concretagem é
trabalhosa e de alto custo.

Como orientação para minimizar este problema pode-se citar:

a - uso de aditivo retardador de endurecimento em proporção adequada às necessidade de ca-


da obra;
b - diminuir o volume de concreto transportado, permitindo sua rápida aplicação;
c - molhar externamente a cuba (balão) do caminhão betoneira com água fresca;
d - proteger o reservatório de água do caminhão contra a incidência do sol:
e - p i n t a r a cuba e reservatório de água do caminhão com cores ciaras para refletir melhor os
raios solares;
f - se possível, estacionar os caminhões betoneiras, que estão à espera para descarga do con-
creto, em local protegido do soi e diminuir o número de rotações da cuba:
g - n o estudo de dosagem, prever esta ocorrência, e estabelecer um abatimento ("slump") do
concreto um pouco superior ao necessário.

3.1.5. Volume transportado


Como regra básica, o volume de concreto transportado, não pode ser superior à capacidade
nominal estabelecida pelo fabricante do equipamento.
Em casos de transporte em regiões com rampas com grande inclinação e com concreto tipo
plástico (abatimento 70mm), o volume transportado deve ser reduzido adequadamente, a fim de evitar que
o mesmo caia do interior do caminhão.

3.2. "Girica" e carrinho de mão

3.2.1. Limpeza
Uma das condições que deve ser observada para utilização destes equipamentos é quanto a
sua limpeza. Dada a sua maleabilidade de operação, são utilizados para transporte de vários materiais na
obra (tijolos, peças metálicas, azulejos, graxa, óleo, etc.), os quais podem impregnar sua superfície.
A iimpeza inadequada destes equipamentos antes do uso para transporte do concreto, pode
provocar contaminações ao mesmo, proporcionando queda de resistência ou manchas.
Durante o uso destes equipamentos no processo de concretagem, deve-se tomar o cuidado de
lavá-los periodicamente com jatos de água. a fim de evitar a formação de películas de argamassa endure-
cida em sua superfície. A água utilizada na lavagem não deve permanecer no interior do equipamento.

71
G U A L Í D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 7

3.2.2. Tempo de transporte e aplicação


O tempo considerado adequado desde a fase de produção até o finai da aplicação do concreto,
incluindo o tempo de transporte por "girica" ou carrinho de mão é de 30 (trinta) minutos.
Este tempo é estabelecido em função da possibilidade de ocorrência de exsuaação (movimen-
tação da água de mistura para a parte superior da massa), proporcionando heterogeneidade no concreto
(principalmente quanto à sua trabalhabilidade).
Em concreto com alto abatimento ("slump"), acima de 80 mm, há possibilidade também da
ocorrência de segregação (separação dos agregados graúdos e argamassa) do concreto.
Quando da ocorrência eventual dos fenômenos descritos, o concreto contido na "girica" ou car-
rinho de mão, devem ser adequadamente remisturados com auxílio de uma pá, antes do lançamento nos
elementos estruturais.

3.2.3. Influência da temperatura ambiente


Dada a limitação do tempo de transporte e aplicação (item 3.2.2), acredita-se que a influência
da temperatura ambiente, nesse caso, não será muito significativa.
Caso observe-se influência devido a este fato, deve-se procurar sanar imediatamente o proble-
ma através de soluções iniciais propostas no item 3.1.4, no que for pertinente.

3.2.4. Segregação
A ocorrência deste fato em concreto do tipo plástico e fluído (abatimento > 70mm), utilizando-
se este tipo de equipamento de transporte é bastante comum.
Neste caso. onde as duas condições são impostas (alta trabalhabilidade do concreto e o tipo de
equipamento), em função da necessidade de cada obra, deve-se obrigatoriamente efetuar uma remistura
manual no concreto com auxílio de pá, antes do lançamento no eiemento estruturai.

3.2.5. Rampa
Para transporte do concreto por "girica" e carrinho de mão, as rampas de acesso não devem ter
grande inclinação, pois demandam grande esforço aos operários no primeiro caso e queda do material no
segundo.

3.3. Caçambas

3.3.1. Limpeza
As caçambas utilizadas para transporte do concreto devem seguir os mesmos cuidados quanto
à limpeza descrito no item 3.2.1.

3.3.2. Controle da tampa de saída


Este tipo de equipamento deve ser provido de sistema que permita abrir e fechar a região infe-
rior, para poder escoar o concreto. O sistema deve ser preciso de modo a se poder controlar o volume de
concreto lançado. Deve-se manter um sistema periódico de manutenção deste equipamento.

3.3.3. Cuidados na movimentação


A movimentação inadequada da caçamba pode trazer sérios problemas de acidentes, colocan-
, do em risco a vida dos operários.

72
r
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 7

Quanto à estrutura de concreto, os danos podem ter origem com o impacto da caçamba sobre •
a armadura, principalmente de paredes e pilares. Durante a concretagem, o impacto provoca o "desloca-
mento" da armadura e do concreto, formando um vazio ao redor do primeiro e eliminando sua aderência
ao concreto.
A escolha adequada do operador do equipamento deve ser um fator fundamental para minimi-
zar este problema.

3.4. Elevadores

3.4.1. Acesso aos elevadores tipo plataforma


O acesso à plataforma interna do elevador deve ser livre, sem obstáculos ou depressões, per-
mitindo fácil movimentação das "Giricas" ou carrinhos.
O elevador deve ter sistema de trava que impeça a movimentação do carrinho ou "gírica" e
também um sistema de proteção lateral que impeça sua queda.

3.4.2. Carga e descarga em elevadores tipo caçamba


A caçamba deve receber diretamente, em uma só operação, a carga total para o transporte ver-
tical, basculando esta carga totalmente em silo metálico apropriado, no nível da concretagem.

3.4.3. Vibrações
Duranie o transporte vertical o elevador não pode produzir vibrações ao concreto. A sua
ocorrência provoca segregação da mistura.
O sistema de operação do equipamento e sua manutenção devem ser adequados às orien-
tações do fabricante.
Em ocorrendo a segregação do concreto, deve-se proceder conforme o descrito no item 3.2.4.

3.5. Bomba estacionária

3.5.1. Cuidados com a tubulação

3.5.1.1. Lubrificação

imediatamente antes do início do bombeamento do concreto, a tubulação deve ser lubrificada


com argamassa, por toda sua extensão.
Como orientação pode-se adotar um volume de 25 litros de argamassa para cada metro de tu-
bo.
Deve-se prever um local adequado para coleta desta argamassa, impedindo que a mesma seja
lançada em elementos estruturais.

3.5.1.2. Limpeza
A limpeza da tubulação após cada jornada de trabalho é muito importante. Utiliza-se para este
serviço uma esfera de borracha, que percorre toda a extensão da tubulação por pressão de ar, retirando o
material aderido em sua superfície.
A limpeza com água de trechos de tubos que são removidos durante o processo de concreta-
gem. não deve ser efetuada sobre as formas de elementos estruturais, pois pode contaminar o concreto.

73
f
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 7
V

3.5.1.3. Fixação
Os trechos verticais da tubulação que acompanham a execução dos pavimeníos dos edifícios,
devem ser rigidamente fixadas, de modo a impedir deslocamentos ou queda.
O peso próprio da tubulação e o empuxo devido ao deslocamento do concreto em seu interior,
devem ser adequadamente considerados.
Quando possível, a tubulação vertical deve passar pelo interior das lajes dos pavimentes,
através de aberturas deixadas durante a concretagem.

3.5.1.4. Ação da temperatura


Em função de elevados comprimentos da tubulação metálica e da ação do sol forte diretamen-
te sobre a mesma, observa-se um aumento significativo da temperatura do concreto. Este fato pode pro-
vocar danos ao processo de concretagem, pois com o aumento da temperatura o concreto perde rapida-
mente sua trabalhabilidade e diminui sua capacidade de escoamento pela tubulação, podendo provocar
entupimento.
Este fato se agrava em concretagens onde o processo de bombeamento do concreto é vagaro-
so.
Nestes casos, deve-se proteger adequadamente a tubulação contra a incidência dos raios sola-
res, com sacos úmidos ou madeira.

3.5.2. Cuidados no bombeamento

3.5.2.1. Controle da trabalhabilidade

Deve-se dar rigorosa atenção ao controle do abatimento ("siump") estabelecido para o concreto
a ser bombeado, pois variações significativas dificultam o processo de escoamento pela tubulação.
A medida do abatimento deve ser realizada no concreto de todos os caminhões betoneira. Esta
determinação deve ser realizada imediatamente antes do concreto ser lançado na bomba.

3.5.2.2. Entupimento da tubulação


Além dos cuidados com a lubrificação (item 3.5.1.1) e da ação da temperatura (item 3.5.1.4),
que podem provocar entupimento da tubulação da bomba, deve-se dar atenção aos seguintes fatores:

a - falta de homogeneidade da mistura;


b - existência de pelotas de concreto endurecido, provenientes de má mistura ou iavagem da
cuba do caminhão;
c - exsudação da água do concreto por falta de material fino na mistura. Quando se interrompe
o processo de bombeamento na tubulação vertical, a água migra pelo interior do concreto, retomando ao
reservatório da bomba ("cocho"), o que provoca queda acentuada na trabalhabilidade do concreto.

3.5.3. Cuidados com o lançamento direto em elementos estruturais

3.5.3.1. Lajes
O lançamento inadequado do concreto através de bomba, diretamento sobre painéis de laje,
pode provocar graves conseqüências à segurança dos operários e à qualidade da estrutura.
No primeiro caso, o fato deve-se ao lançamento de grandes massas de concreto em pequenas
regiões da !aie. O aumento significativo dos esforços atuantes no escoramento e forma, quando não pre-
ECA 0 5 / 0 0 7

vistos, pode provocar ruínas ou deformações excessivas durante o processo de concretagem. Esfe fato
pode provocar acidenies graves colocando em risco a vida dos operários.
No segundo caso, tem-se também como origem o lançamento concentrado de grandes massas
cie concreto, sendo necessário uma grande movimentação do mesmo até o seu posicionamento no iocal
definitivo. Nestes casos, o processo se agrava com a utilização do vibrador de imersão como elemento de
distribuição do concreto, o que proporciona grande segregação na mistura.

3.5.3.2. Paredes e piiares


O concreto lançado diretamente da tubulação da bomba para o interior da forma pode ocasio-
nar deficiências na qualidade da estrutura.
O concreto bombeado tem como características, alta plasticidade e velocidade de enchimento
de formas. Este fato indica que a forma sofrerá maiores esforços em curto espaço de tempo e deve, por-
tanto, ser reforçada em relação à utilizada com concreto tradicional, pois podem ocorrer deformações não
previstas, comprometendo a qualidade estabelecida.
O lançamento do concreto em paredes e pilares, com a utilização de bombas, deve obrigato-
riamente manter a altura estabelecida para as sub-camadas de lançamento, a fim de permitir o adequado
adensamento das mesmas.
O sistema de vedação das formas também deve ser mais adequado, evitando a fuga da nata
entre os vãos dos painéis.

75
f —

ECA 0 5 / 0 0 7

CAPÍTULO II - LANÇAMENTO

1 - OBJETIVO

2 - MEIOS DE LANÇAMENTO

2.1 - "Bica"
2.1.1 - TIDOS

2.1.1.1. Macieira
2.1.1.2. Metálica

2.2 - Funil
2.2.1 - Tipos
2.2.1.1. Metálico
2.2.1.2. PVC

2.3 Anteparo

3 - PLANO DE CONCRETAGEM

3.1 - Altura da camada e sub-camada

3.2 - Altura de queda livre

3.3 - Junta de concretagem


3.3.1 - Localização
3.3.2 - Tratamento de superfície
3.3.2.1. Horizontal
3.3.2.2. inclinada
3.3.2.3. Vertical
3.3.2.4. Aplicação de adesivo epoxí

3.4 - Montagem da armadura


3.4.1 -Amarração
3.4.2 - Espaçador de armadura
3.4.3 -Cobrimento da armadura
3.4.3.1. "Pastilhas"
3.4.3.2. Posicionamento da pastilha

3.5 - Frentes de trabalho


3.5.1 - Laje
3.5.2 - Parede

3.6 - Cuidados no lançamento do concreto em elementos estruturais


3.6.1 - Laje
3.6.2- Parede
3.6.3- Pilar
95
r
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 0 5 / 0 0 7
v. J V J

1. OBJETIVO

Após o transporte, uma outra etapa importante é a de conduzir o concreto para o interior da
fôrma de modo a manter suas características originais.
A escolha do processo inadequado pode provocar também conseqüências danosas à qualidade
da estrutura, quer seja no aspecto da resistência como também no estético.
Como princípio básico, o processo adequado de lançamento é aquele que permite posicionar o
concreto no local mais próximo de sua posição final, sem que o mesmo sofra processo de segregação ou
perda significativa de argamassa ou pasta de sua constituição.

2. MEIOS DE LANÇAMENTO

2.1. "Bicas"

São equipamentos que auxiliam o processo de lançamento do concreto, utilizados principal-


mente onde há desnível no terreno entre o local de produção e o de aplicação.
Têm a característica de segregar o concreto. Portanto, deve-se utilizar com cautela e também
efetuar um acréscimo no teor de argamassa do concreto.

2.1.1. Tipos

2.1.1. Madeira
As bicas podem ser confeccionadas basicamente de quatro modos:

a - em madeira bruta;
b - em madeira aparelhada;
c - em chapa de madeira compensada;
d - em madeira revestida com chapa de alumínio

O primeiro modo apresenta o inconveniente de reter material em sua superfície e dificultar o


escoamento.
O segundo modo apresenta menor dificuldade no escoamento do material, mas ainda retem
em sua superfície formando crostas de concreto endurecido.
O terceiro modo apresenta bons resultados quando a chapa de madeira compensada é do tipo
plastificada. Após certo tempo de uso é necessária a sua substituição pois, a película de revestimento é
retirada pela abrasão que o concreto proporciona em sua superfície.
O quarto processo é o mais indicado, pois a superfície revestida por chapa de alumínio (pode
ser telha de alumínio esticada), impede a aderência do material, facilita o escoamento e tem longa durabi-
lidade.

2.1.1.2. Metálica
Apesar de ter aspectos favoráveis como pouca aderência e facilidade de escoamento do mate-
rial, este processo tem um grande inconveniente que é o o seu peso, sendo necessário vários operários
para sua locomoção e transporte, além do custo ser bem mais elevado.

V — — — — — —
7/
ECA 0 5 / 0 0 7

2.2. Funil
Este equipamento tem a função de introduzir e conduzir o concreto no interior da fôrma, de
modo a evitar segregação do material.
É apropriado para lançamento de concreto em pilares, paredes e fundações.
Em pilares esbeltos em concreto aparente, deve ser um equipamento de uso obrigatório.

2.2.1. Tipos

2.2.1.1. Metálico
Além do alto custo este equipamento tem o inconveniente do peso excessivo, o que dificulta
sua movimentação na obra.

2.2.1.2. PVC
Este equipamento é mais versátil em função do peso e também de sua execução. Tem baixo
custo, em relação ao primeiro, o que permite manter vários equipamentos na obra, adequando-os em
função do diâmetro e comprimento do elemento estrutural a ser concretado.
Na extremidade por onde se introduz o concreto, deve ser previsto um sistema coletor de maio-
res dimensões, para conduzir o concreto no interior do funii.

2.3. Anteparos
São segmentos de madeira posicionados no topo de lances de paredes a serem concretados,
mantendo uma inciinição que permita ao concreto escoar na posição vertical para o interior da fôrma. Este
processo deve impedir, durante o lançamento, o contato ou impacto do concreto sobre a fôrma.
A colocação de anteparos é indicada quando o lançamento do concreto é realizado diretamente
do carrinho de mão ou "girica" e da tubulação flexível da bomba.

3. PLANO DE CONCRETAGEM

3.1. Altura de camada e sub-camadas


Entende-se por altura de camada, à correspondente ao lance completo que se deseja executar.
As sub-camadas correspondem à altura estabelecida para que se possa realizar adequadamen-
te a vibração do concreto.
A altura de camada é função do planejamento executivo da obra ficando em geral em torno de
2 (dois) metros de altura.
Para as sub-camadas esta altura corresponde entre 40 e 50 centímetros e não deve ser ultra-
passado em hipótese alguma. Neste caso, o plano de concretagem deve ser adequadamente estudado e
planejado.

3.2. Altura de queda livre


A limitação que se impõe para a queda livre do concreto é de ser no máximo de 2 (dois) metros
de altura. Esta limitação tem a finalidade de evitar a segregação do concreto quando o mesmo é lançado
no interior da fôrma, sem ter contato ou choque com a armadura.
Deve ser subentendido que o concreto pode ser conduzido por um funil ou calha de compri-
mentos variáveis e posteriormente ter sua queda livre. A altura considerada neste caso é somente a do fi-
nal do processo, ou seja, a de queda livre.

78
-— N

QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 05 0 0 7

3.3. Juntas de concretagem

3.3.1. Localização
A localização de uma junta depende de dois fatores fundamentais: um de ordem estética e ou-
tro de ordem técnica.
No primeiro caso, a solução vem da área de arquitetura.
No segundo caso, a solução deve ser tomada em conjunto com os profissionais da área de pro-
jeto, construção e especialista em concreto.
Em geral, pode-se adotar uma regra que diz: nunca se deve fazer uma junta nos locais em que
as tensões tangenciais são elevadas.
Como orientação, indicam-se os seguintes locais para execução de juntas:

a - pilares: alguns centímetros abaixo do topo, antes da junção com a viga;


b - vigas: no meio do vão ou no terço médio;
c - lajes armadas em uma só direção e de pequeno vão: localizadas no meio e na direção nor-
mal ao vão. Se localizadas na direção do vão, devem posicionar-se no terço médio da laje;
d - lajes armadas nas duas direções: dispor a junta no terço médio (para ambos os vãos);
e - junta entre laje e a viga: é necessário garantir uma boa ligação e se necessário, utilizar-se
de armaduras adicionais para absorverem as tensões de corte.

3.3.2. Tratamento de superfície


A preparação prévia do local onde se vai colocar o concreto para prosseguimento da concreta-
gem depende essencialmente do tipo da obra.
Contudo, existem quatro recomendações de carater geral, que devem ser consideradas:
a - evitar a contaminação com substâncias estranhas;
b - a superfície de contato a qual se vai concretar não deve absorver água do concreto e por is-
so deve estar saturada;
c - não deve existir água livre na superfície, sendo necessário iimpá-la de modo a fazer desa-
parecer todas as poças e locais onde se acumula;
d - o concreto deve ser dosado de modo a ter um perfeito contato entre as duas partes (concre-
to endurecido e o fresco). Sendo a superfície do concreto endurecido bastante rugosa. o teor de argamas-
sa do concreto deve ser superior ao do aplicado em superfície lisa.

3.3.2.1. Horizontal
O tratamento de superfícies horizontais de juntas de concreto consiste em:

a - picotamento da superfície em processo manual, com auxílio de ponteira de aço e marreta


de mão, retirando uma película de argamassa de 3 a 5 milímetros de espessura, deixando a superfície do
agregado graúdo exposta (2 a 3 milímetros);
b - limpar a superfície com jatos de água sob pressão;
c - proceder conforme seqüência descrita no item 3.3.2 de "a" até "d";
d - caso a junta deva ser estanque, deve-se iançar uma camada de argamassa de 2 a 3 centí-
metros de espessura e espalhada por toda a seção da peça, com traço igual à do concreto utilizado, ime-
diatamente antes de se lançar o concreto fresco.

V.
3.3.2.2. Inciinada

As juntas inclinadas (geralmente a 45°), devem seguir o seguinte tratamento:

a - picotamento da superfície conforme descrito no item 3.3.2.1, "a";


b - quebrar com auxílio da ponteira de aço e marreta de mão uma camada de 5 centímetros de
largura, localizada na extremidade inferior da junta (camada porosa), dando à mesa um alinhamento regu-
lar;
c - proceder conforme item 3.3.2.1, de "b" até "d".

3.3.2.3. Vertical
As juntas verticais são geralmente obtidas com auxílio de anteparos de madeira.
O tratamento da superfície deve seguir a seqüência descrita no item 3.3.2.1, de "a" até "c".
Em juntas estanques verticais, devido à impossibilidade de se aplicar a argamassa, deve-se uti-
lizar um adesivo estrutural e apertar o concreto fresco fortemente contra sua superfície.

3.3.2.4. Aplicação de adesivo epoxi


A aplicação de adesivos em superfície de juntas de concretagem deve obedecer a seguinte
seqüência:

a - picotamento e limpeza conforme item 3.3.2.1, "a" e "b";


b - deixar a superfície secar completamente;
c - misturar os dois componentes do adesivo de modo eficiente, tomando o cuidado de evitar a
inclusão de muitas bolhas de ar;
d - aplicar o produto com auxílio de pistola sob pressão ou manualmente com o uso de trincha
ou pincel, apertando fortemente contra a superfície do concreto;
e - imediatamente após a aplicação do adesivo, lançar o concreto fresco:
f - o tempo de vida útil para aplicação do adesivo é estimado em 30 minutos para temperatura
em torno de 25° C. Em função deste tempo é necessário fazer-se uma programação adequada e aplicar
em pequenos trechos, de modo a evitar endurecimento precoce. É possível aumentar um pouco o tempo
de aplicação do adesivo, armazenando sua embalagem antes do uso em recipiente de isopor contendo
gelo.

3.4. Montagem da armadura


As barras de aço que constituem a armadura, devem ser rigorosamente posicionadas nos locais
indicados no projeto.
A liberação para concretagem dos elementos estruturais deve ser dada pelo engenheiro da
obra ou responsável pelo controle de qualidade ou mestre de obras.

3.4.1. Amarração
As barras de aço devem ser firmemente amarradas com arame recozido, com espaçamento
máximo entre os nós de 50 cm.

3.4.2. Espaçador de armadura


Para garantir o espaçamento entre as malhas que compõem a armadura de lajes devem ser
utilizadas peças metálicas denominadas vulgarmente de "caranguejos''. Sob as duas "pernas" destas pe-
ças metálicas devem ser posicionadas "pastilhas" de argamassa de modo a evitar o contato com a fôrma.

80
c
Q U A L Í D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 7

Para uso em paredes devem ser utilizadas peças com formato de "U", onde cada "perna" da
peça é fixa em um dos lados da armadura.

3.4.3. Cobrimento da armadura


A garantia do cobrimento da armadura, que irá proporcionar proteção contra a corrosão e a du-
rabilidade das barras de aço, é obtida através do correto posicionamento das "pastilhas".
A espessura de "pastilha" deve ser obrigatoriamente igual ao cobrimento da armadura especifi-
cado no projeto, para cada elemento que compõe a estrutura.

3.4.3.1. "Pastilhas"
Dois são os tipos de pastilhas usualmente empregados nas obras:

a - pastilhas plásticas: são encontradas no mercado para várias bitolas de aço e várias opções
de cobrimento. São de fácil manuseio mas têm a desvantagem de preço e baixa aderência ao concreto.
No que diz respeito à fissuração, pode-se dizer que é baixa a ligação da interface concreto/plástico devido
à retração hidráulica do concreto e aos diferentes coeficientes de dilatação térmica dos dois materiais;
b - pastilhas de argamassa: são as mais baratas e as de maior emprego. Podem ser facilmente
obtidas em obras com auxílio de fôrmas de madeira, de isopor (caixas de ovos), de plástico (fôrma para
fazer gelo), metálica, etc.

Como se trata de um material que deve proteger a armadura, garantindo um cobrimento míni-
mo a esta, a argamassa para sua confecção deve ser comparável em qualidade (resistência, permeabili-
dade, higroscopicidade e dilatação térmica) ao concreto da obra. Tem-se conseguido pastilhas de arga-
massa de boa qualidade, utilizando-se, o mesmo traço do concreto, simpiesmente retirando o agregado
graúdo e parte da água de amassamento.
Além do material de confecção, é essencial garantir um adensamento mecânico ou manual efi-
ciente e equivalente ao que está sendo destinado ao concreto da obra. A qualidade final da pastilha deve
ser obtida através de cura úmida prolongada (mínimo de 7 dias) e adequada, à sombra.

3.4.3.2. Posicionamento da pastilha


O loca! adequado para a fixação da pastilha é no cruzamento das barras de aço.
A fixação do arame da pastilha deve ser realizada em sentido cruzado e fortemente amarrada,
evitando o delocamento durante a concretagem.

3.5. Frentes de trabalho


Para estabelecer a quantidade de frentes de trabalho é necessário levar em conta a influência
do tempo de pega do concreto (fase em que não aceita mais a vibração) e a capacidade de produção, lan-
çamento e adensamento da equipe instalada na obra.

3.5.1. Laie
As frentes de trabalho geralmente devem ser posicionadas nas extremidades opostas à locali-
zação da escada de serviço ou elevador de carga.
Quando a localização da escada ou elevador de serviço está em uma das extremidades da laje,
pode-se adotar somente uma frente de serviço.

y
Q U A L Í D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 5 / 0 0 7

3.5.2. Paredes
Para execução de paredes contínuas formando retánguios (paredes de reservatórios de águaj.
deve-se estabelecer duas equipes de trabalho, com origem em um mesmo ponto, mas com frentes de ser-
viço em sentidos opostos.

3.6. Cuidados no lançamento do concreto em elementos estruturais

3.6.1. Laje

a - evitar o transporte do concreto e a movimentação dos operários diretamente sobre a arma-


dura. Utilizar plataformas móveis;
b - não lançar grandes volumes de concreto em um só local, dificultando sua distribuição;
c - não limpar a tubulação da bomba sobre a laje a fim de evitar contaminação do concreto;
d - proteger a superfície do concreto contra sol forte (iniciar a concretagem em período mais
íresco do dia) e da chuva (prever lonas plásticas)

3.6.2. Parede
a - lançar o concreto no interior da fôrma com auxílio de anteparos para centralizar a queda da
massa;
b - a altura das sub-camadas obrigatoriamente não devem ultrapassar a 40 ou 50 cm. a fim de
permitir o adensamento do concreto:
c - para longos trechos de paredes ( > 20 metros), não se deve lançar o concreto em uma sub-
camada por toda a extensão da mesma, pois ao se iançar a sub-camada superior esta já pode estar em
adiantado processo de endurecimento e não permitir uma perfeita união entre as partes. Neste caso. o
avanço das frentes de concretagem no sentido horizontal aeve ser por segmentos menores e soorepondo
as sub-camadas.

3.6.3. Pilar

a - não sendo o concreto do tipo argamassado (bombeado), deve-se lançar uma camada de
aproximadamente 3 cm de espessura de argamassa no "pé do pilar" (convenientemente distribuída em to-
da a seção) antes do início do lançamento. O traço da argamassa deve ser igual ao ao traço do concreto
em uso, retirando-se parte da água de mistura;
b - lançar o concreto no interior da fôrma com auxílio de funil;
c - s e g u i r obrigatoriamente a altura definida para a sub-camada (40 a 50cm), para permitir a vi-
bração do concreto. A primeira sub-camada lançada no "pé do piiar" deve ter menor altura ( ^ 30cm), a fim
de permitir um perfeito entrelaçamento da camada de argamassa e do concreto.

82
— . . _
"N
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 05/007
V _J V

CAPÍTULO ílí - ADENSAMENTO

1 - INTRODUÇÃO

2 - TIPOS USUAIS DE VIBRADORES

2.1 - Vibrador de imersão


2.1.1 - Diâmetros e aplicações

2.2 - Vibradores de fôrma

2.3 - Régua vibratória

3 - EMPREGO DOS DIFERENTES TIPOS DE VIBRADORES

4 - A TÉCNICA DE ADENSAR O CONCRETO C O M O USO DE VIBRADOR DE IMERSÃO

4.1 - A introdução e retirada do vibrador

4.2 - Tempo de vibração


4.3 - Camada de adensamento
4.4 - Distância entre pontos de vibração
4.5 - Vibração da armadura
5 - O S CUIDADOS PARA ADENSAR EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS

5.1 - Lajes
5.2 - Paredes
5.3 - Pilares

1. I N T R O D U Ç Ã O

O adensamento consiste basicamente na retirada do ar retido no interior ao concreto em esta-


do fresco, com o objetivo de que a mistura seja a mais compacta possível.
A baixa qualidade no processo de adensamento do concreto traz como conseqüências a dimi-
nuição da resistência mecânica, aumento da permeabilidade e porosiaade. falhas de concretagem e falta
de homogeneidade da estrutura.
A qualidade do adensamento está fundamentalmente ligada à capacidade dos operários encar-
regados e às condicões de acesso dos equipamentos, que são fatores que devem ser cuidadosamente es-
colhidos e planejados oara cada tipo de obra.
Q U A L Í D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 5 / 0 0 7

2. TIPOS USUAIS DE VIBRADORES

Dentre os vários tipos de vibradores escolhemos os que são usuais em processos construtivos
de edifícios verticais.

2.1. Vibrador de imersão


Este tipo de equipamento tem como princípio básico a introdução de um elemento metálico vi-
brante no interior da mistura do concreto. Como a vibração atua em alta freqüência, proporciona o deslo-
camento dos materiais mais pesados (cimento e agregados) e pela diferença de massas permite a saída
do ar para as regiões superiores da mistura de concreto.

2.1.1. Diâmetros e aplicações


Os vibradores de imersão são fabricados em vários diâmetros, para atender a aplicações em di-
ferentes tipos de obras. Alguns tipos estão apresentados na tabela I.

2.2. Vibradores de fôrma


Os vibradores são fixados nas fôrmas que transmitem as vibrações ao concreto. O espaçamen-
to entre vibradores depende do formato da peça e da espessura a vibrar.
O seu espaçamento horizontal é de aproximadamente 2,0 metros, devendo estar 30 a 40 cm
abaixo da superfície do concreto a vibrar. Este tipo de vibrador é conveniente para peças com seções del-
gadas ou regiões próximas às superfícies das fôrmas com grande densidade de armadura que são difíceis
de vibrar por outro modo.
Este processo exige fôrmas resistentes, geralmente metálicas e. quando forem oe madeira, tem
de se usar parafusos em vez de pregos. As fôrmas devem ser estanques pois grande parte do trabalho
realizado se destina a vibrá-las.
A freqüência está geralmente compreendida entre 3000 e 6000 V . P M
O seu emprego é dirigido a peças pré-moldadas. com seções deigadas onde não cabe o vibra-
dor interno. O concreto aeve ser colocado em camaaas com altura reduzida (8 a 10cm) pois o ar não pode
ser expelido através de granaes espessuras.

2.3. Régua vibraióris


Consiste em vibrar o concreto em camadas sucessivas por meio de uma placa de aço ou uma
viga (régua) vibrante colocada na sua superfície, com vibradores apropriados. A espessura do concreto
submetido à vibração depende da potência dos vibradores, variando de 10 a 25cm.
Este processo pode ser utilizado com régua vibratória simples ou dupla (duas réguas paralelas)
e o comprimento das mesmas é de 3 metros para a simples e até 6 metros para a dupla. A freqüência
está compreendida entre 3000 a 3450 V.P.M.
O excesso de vibração pode trazer à superfície grande quantidade de elementos finos da mistu-
ra do concreto, prejudicando sua qualidade.
Este processo é indicado especialmente para concretagem de grandes áreas e lajes delgadas
com baixa densidade de armadura.
A aplicacão no projeto estruturai de faixas livres em lajes de pavimentos. sem a existência de
arranques de piiares, facilita a adoção e aplicação da régua vibratória.

84
) ) ) ) ) j
Ó I) I I ò ò ò ò ò ò ò <ò ò ò ò ò i) ò l1>
) ) , . ) ) ) )

' V <l> O > O a1 O O O «O bòòòòòòò 2>

o
cz

5
3>
O
Tabela 1 - Vibradores de imersão e locais de aplicação rri
UD
cn
m
cn
Diâmetro do tubo Freqüência usual Comprimento do Distância aproxima- za
metálico (V.P.M.)* tubo metálico da entre penetra- Aplicação 55
cz
(mm) (mm) ções (mm) Za
3>
cn
O
Concreto plástico e fluído em peças esbeltas e locais de difícil aces- m
n
so. Pode ser usado para suplementar vibradores maiores, especial- o
25 12.000 340 200 mente em obras protendidas onde cabos e dutos causam forle con- c5
za
m
centração de armadura. Também usado para adensar corpos de pro- —i
CD
va de ensaio em laboratório. 3»
30
—-n

Concreto plástico em paredes esbeltas, colunas, vigas, estacas pré- r~7


O
35 12.000 380 400 moldadas e ao longo de juntas de concentragem em lajes. Pode ser O
3>.
usado para suplementar vibradores maiores em áreas de difícil aces-
so. c5
o

Concreto medianamente plástico (abatimento menor que 70 mm) em


45 12.000 440 500 construção de um modo geral, tais como paredes, colunas, vigas, es-
tacas protendidas e placas pesadas.

60 11.000 490 600 idem

* V.P.M. = vibrações por minuto.

C2
Cn
O
O
00
O)
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O LECA05/007 ECA 0 5 / 0 0 7
j v /

3. EMPREGO DOS DIFERENTES TIPOS DE VIBRADORES

A tabela 2 resume os tipos de vibradores e os locais indicados para sua aplicação.

Tabela 2 - Aplicação dos tipos de vibradores

Elemento estrutural Tipo de vibrador

Laje Delgada (25 cm) - régua vibratória


Espessa - imersão

Piiar - imersão
- (de fôrma)

Parede - imersão
- (de fôrma)

Viga - de imersão
- (de fôrma)

Laje inclinada - régua vibratória

4. A TÉCNICA DE ADENSAR O CONCRETO COM O USO DE VIBRADOR DE IMERSÃO

4.1. A introdução e retirada do vibrador


O tubo metálico ou agulha vibrante deve ser introduzida no concreto na posição vertical ou le-
vemente inclinada (ângulo menor que 45 9 ).
. A velocidade de introdução para os concretos plásticos deve ser aquela em que o vibrador pe-
netre livremente, somente com a ação do seu peso próprio. Para misturas mais secas é necessário a aju-
da do operário encarregado.
A retirada do vibrador deve ser realizada de modo lento, a fim de permitir que o local onde es-
tava posicionado se feche naturalmente. Caso o orifício não se feche, é necessário verificar se a con-
sistência ao concreto está adeouada a este tipo de equipamento ou se o mesmo já está em avançado es-
tado de endurecimento e não aceita mais o processo de vibração.

4.2. Tempo de vibração


O tempo necessário para a completa vibração é função da plasticidade ou consistência do con-
creto e portanto bastante variável.
Devido às dificuldades no controle de tempo de vibração, sugere-se algumas recomendações
práticas de caráter visual, a fim de se substituir esta medida, mas também obter um concreto compacto e
com condições de ser fiscalizado.
As recomendações baseiam-se em:

introduzir no concreto somente 3/4 do comprimento da agulha vibrante (ver tabela do item
2.1.1);

86
- esperar que as bolhas de ar que saem do interior do concreto diminuam de intensidade:
- esperar que a superfície do concreto ao redor da agulha vibrante fique brilhante ("espelhada");
- após estas ocorrências, começar o processo de retirada do vibrador do interior do concreto
fresco, de modo lento, permitindo que o orifício feche completamente.

4.3. Camada de adensamento


A altura de cada camada de adensamento está diretamente ligada ao tamanho da agulha vi-
brante, devendo estar compreendida entre 1 e 3/4 vezes o seu comprimento que é variável em função do
diâmetro do vibrador (ver tabela do item 2.1.1).
Em geral, admite-se como camada de adensamento uma altura entre 0,4 a 0,5 metro. Esta
proporciona a execução de painéis de 2,0 metros de altura em quatro ou cinco camadas de adensamento
(denominadas de sub-camadas).

4.4. Distância entre p o n t o s de vibração


A ação do vibrador ocorre de forma radial em torno da agulha vibrante. A distância entre pontos
de vibração é estabelecida em função do chamado raio de ação do vibrador.
Em geral, adota-se para cada tipo de vibrador a distância correspondente a duas vezes o raio
de ação. A tabela do item 2.1.1 resume os valores em função do diâmetro do equipamento.

4.5. Vibração da armadura


Um fato importante que deve ser seguido é o de não permitir que o vibrador encoste na arma-
dura durante o processo de adensamento do concreto.
A desobediência a este procedimento provoca o descolamento entre as barras de aço e o con-
creto que está em fase de endurecimento, prejudicando a aderência entre os dois materiais.

5. OS CUIDADOS PARA ADENSAR EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Cada tipo de elemento estrutural, com suas características próprias, exige aigumas regras es-
pecíficas quanto ao adensamento do concreto.
A seguir apresentamos algumas exigências básicas:

5.1. Lajes

5.1.1.0 uso de vibradorres de imersão para desmonte de grandes massas de concreto iançado
em um mesmo local, deve ser obrigatoriamente evitado a fim de evitar segregação. Este fato é usual
quando se usa concreto bombeado, mas deve ser evitado;

5.1.2. Atenção especial deve ser dada ao cabo flexível do vibrador, que por descuido do opera-
dor, pode ser introduzido na massa, provocando segregação do concreto e dificuldades de operação:

5.1.3. O motor do vibrador não deve ficar em contato com o concreto, podendo provocar sérios
danos ao aparelho e aos operários. Deve ser confeccionada pequena mesa de madeira para apoio ao apa-
relho.

106
5.2. Paredes
ECA 0 5 / 0 0 7
\

5.2.1. O vibrador não deve ser introduzido próximo à fôrma, para evitar segregação do material
e aparecimento de boinas ae ar na superfície do concreto;

5.2.2.0 sistema utilizado para vedação das fôrmas deve ser estanque e permanecer estável
durante todo o processo de adensamento do concreto. As possíveis falhas de vedação podem ser corrigi-
das durante o processo de adensamento, utilizando-se de filetes de madeira, sacos de papel, estopa, etc.;

5.2.3. Em peças de grande altura, onde há necessidade de abertura de janelas para adensa-
mento do concreto, deve-se tomar o cuidado em avaliar corretamente as dimensões da abertura. Esta de-
ve permitir a introdução do vibrador na posição vertical; um sistema de iluminação adequado e também
fácil acesso visual ao operário encarregado.

5.3. Pilares

5.3.1. Em casos particulares de pilares de pequenas dimensões e de considerável densidade de


armadura, é muito difícil a introdução do vibrador sem atingir a armadura ou a fôrma. Neste caso, pode-se
utilizar um sarrafo de madeira preso ao cabo do vibrador, que tem a finalidade de servir como guia para o
mesmo:

5.3.2. Para pilares de grande altura (maior que 2,5 metros) e pequenas seções, a abertura de
janelas para permitir o adensamento não tem sido satisfatório, pois impede o acesso da iluminação e o
contato visual do operário encarregado. Para sanar este problema, deve-se deixar uma das laterais do pilar
sem o posicionamento da fôrma (região acima de 2,0 metros), permitindo o adensamento da região infe-
rior e coiocar a lateral solta somente quando o concreto estiver na sua proximidade.
CAPÍTULO ÍV - CURA

1 - INTRODUÇÃO

2 - T I P O S DE CURA

2.1 - Cura úmida


2.1.1 - Lâmina de água
2 . 1 . 2 - Camada de areia saturada
2 . 1 . 3 - Camada de pó de madeira (serragem)
2 . 1 . 4 - Sacos com material (areia, serragem, palha de arroz) úmidos
2.1.5 - Sacos de pano úmidos

2.2 - Película de cura

3 - INÍCIO DO PROCESSO DE CURA

3.1 - Cura úmida

3.2 - Película de cura

4 - PERÍODO MÍNIMO DE CURA

5 - APLICACÃO DOS DIVERSOS TIPOS DE CURA.

1. INTRODUÇÃO

A cura tem como objetivo manter a água de mistura do concreto no seu interior, aié a completa
hidratação do cimento.
O não atendimento desta condição acarreta diminuição da resistência finai do concreto e pos-
sibilidade de aparecimento de fissuras na estrutura.
O rigor na realização do processo ae cura está diretamente ligado ao clima regional, devendo
ser bastante cuidadoso em climas quente, seco e com vento.

2. TIPOS DE CURA

2.1. Cura úmida


Este processo de cura tem por objetivo umeaecer a superfície do concreto, a fim de evitar a
saída da água do seu interior. A água utilizada para este processo deve ser a do abastecimento público.
Dos vários processos existentes destacam-se.
2.1.1. Lâmina de água
Este processo consiste em aplicar e represar uma lâmina de água de 3 a 5 cm sobre a superfí-
cie do concreto. Em função da evaporação esta quantidade de água represada, em geral, é suficiente para
atender o período de cura estabelecido.
Para o represamento da água deve-se estudar para cada caso, um processo adequado que evi-
te vazamentos e seja montado antes ou em conjunto com a execução da peça.

2.1.2. Camada de areia saturada


Consiste em aplicar sobre a superfície do concreto uma camada de 2 a 3 cm de areia saturada
com água. Esta camada tem que ser umedecida regularmente.
Em regiões onde há grande incidência de ventos fortes, este processo deve ser adequado a fim
de evitar que o material seja retirado do local, como também prejudicar áreas vizinhas.
Este processo apresenta uma vantagem suplementar que é uma melhor proteção térmica, sen-
do esta característica benéfica quanto à fissuração do concreto.

2.1.3. Camada de pó de madeira (serragem)


Este processo tem o mesmo princípio daquele que usa uma camada de areia, devendo perma-
necer constantemente úmido.
A observação no processo anterior quanto à ação de ventos, também deve ser considerado
neste caso.

2.1.4. Sacos c o m material úmido (areia, serragem, casca de arroz, etc.)


A fim de diminuir o trabalho de aplicação e retirada de camadas de materiais como areia, ser-
ragem, casca de arroz e outros, utilizados no processo de cura, pode-se acondicioná-ios em sacos ae pano
(embalagem de feijão, arroz ou de farinha).
A quantidade de material em cada saco deve ser a suficiente para apresentar uma espessura
aproximada de 2 cm. As extremidades dos sacos devem ser costuradas.
Os sacos podem ser unidos pelas extremidades a fim de confeccionar peças maiores, forman-
do mantas de dimensões convenientes para cada tipo de obra e diminuindo o trabalho oara sua aplicação
e retirada. As mantas devem ser regularmente umedecidas.
Para aplicação em superfícies verticais, estas mantas devem ter costuras adicionais, formando
malhas quadradas de dimensões aproximadas de 10 X 10 cm (ou outras, conforme a conveniência), a fim
de evitar que todo o material se desloque para a região inferior da sacaria. Neste caso, deve-se dar pre-
ferência para os materiais de enchimento que seiam mais leves (serragem, casca de arroz, etc.)

2.1.5. Sacos de pano úmidos


Este processo é aplicado sobre a superfície do concreto e deve ser constantemente umeaecido.
Apresenta inconvenientes de ser deslocado pela ação do vento e pela movimentação de equi-
pamentos e operários. A secagem dos sacos é bastante rápida em algumas regiões, provocando a mesma
situação na superfície do concreto.
É um processo com aplicação restrita e deve ser constantemente acompanhado, principalmen-
te nos período de feriados e fina! de semana, nos quais deve-se deixar operários encarregados do seu
umedecimento.

2.2. Película de cura


Este processo tem por objetivo evitar a saída da água do interior do concreto com a aplicação
de uma película impermeabiiizanie sobre a sua superfície.

90
Q U A U D Â D E DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 0 5 / 0 0 7

Esta película geralmente produzida com resinas especiais ou parafinas, permanece aderida à
superfície do concreto por um período aproximado de 30 dias. Em casos de aplicação de revestimentos
(argamassas, azulejos, etc.) sobre a superfície do concreto, deve se proceder antes uma limpeza adequa-
da da mesma, a fim de permitir uma perfeita aderência.
Os produtos formadores de película, podem ser aplicados através de pulverizadores ou rolo de
pintura.
A concentração do produto fornecido pelo fabricante, nunca deve ser modificada na obra.
O produto aplicado na superfície, apresenta uma tonalidade de cor branca, a qual permite con-
trolar adequadamente o local de aplicação.
O número de demãos deve ser indicado pelo fabricante do produto.

3. INICIO DO PROCESSO DE CURA

Como forma prática de se avaliar o início do processo de cura, pode-se seguir as seguintes re-
gras:

3.1. Para cura úmida


Pressionar com os dedos da mão a superfície do concreto. Se a mesma não apresentar mar-
cas, deve-se proceder o início da cura. As superfícies verticais podem sofrer processo de cura úmida até a
retirada das fôrmas laterais, através do lançamento contínuo de água em toda extensão da superfície su-
perior (topo).

3.2. Aplicação de película


Para superfícies horizontais, verificar se a mesma não apresenta água livre (proveniente da ex-
sudação da mistura). Este fato indica a possibilidade de aplicação do produto com o uso de pulverizado-
res Para a aplicação com rolo de pintura este prazo deve ser mais prolongado e ser avaliado praticamen-
te.
Para superfícies verticais este processo só pode ter início após a retirada das fôrmas.

4. PERÍODO MÍNIMO DE CURA

Em função do tipo de cimento utilizado, deve-se seguir o tempo mínimo de cura estabelecido,
mas também, quando possível prolongar a cura até o tempo considerado ideal.

Tabela 3 - Períodos de cura

, vt^-
Tipo de cimento Tempo mínimo de cura Tempo ideai

portland comum 7 dias 14 dias

alto forno 14 dias 30 dias


pozolãnico

Deve-se observar que estes períodos são considerados de modo contínuo e sem interrupções.

91
5. APLICAÇÃO DOS DIVERSOS TIPOS DE CURA

Com o objetivo de orientar o processo de cura em função do elemento estrutural, apresenta-se


na tabela, as condições mais usuais, em ordem de maior eficiência.

Tabela 4 - Processos de cura

Elemento estrutural Processo de cura indicado

Laje contínua - lâmina de água

Laje descontínua - sacos com material úmido


(com aberturas) - camada de areia úmida
- camada de pó de madeira
- película de cura

Parede - película de cura


- sacos com material úmido
- sacos de pano úmidos

Pilar - Película de cura


- sacos com material úmido
- sacos de "pano úmidos

Viga - película de cura


- sacos com matéria úmido
- sacos de pano úmidos

Você também pode gostar