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CARTILHA DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL

DO ESTADO DO MARANHÃO

SÃO LUÍS - MA
2020
CARTILHA DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO ESTADO DO MARANHÃO

GOVERNADOR DO ESTADO
Flávio Dino de Castro e Costa

SECRETÁRIO-CHEFE DA CASA CIVIL


Marcelo Tavares Silva

SECRETÁRIA DE ESTADO DA GESTÃO, PATRIMÔNIO E ASSISTÊNCIA DOS


SERVIDORES
Flávia Alexandrina Coelho Almeida Moreira

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DO MARANHÃO


Mayco Murilo Pinheiro

SECRETÁRIO ADJUNTO DE GESTÃO DE PESSOAS


Jorge Carlos Araújo de Araújo

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO


ESTADO DO MARANHÃO
Amilca Pereira Cardoso

SECRETÁRIO ADJUNTO DE GESTÃO, MODERNIZAÇÃO E PATRIMÔNIO


Artur Valério Boueres Sobrinho

SUPERINTENDENTE DE ORGANIZAÇÃO, NORMAS E PROCEDIMENTOS


ADMINISTRATIVOS
Rosa Maria Mourão Abreu

SÃO LUÍS - MA
2020
CARTILHA DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO ESTADO DO MARANHÃO

Copyright by Superintendência de Organização, Normas e Procedimentos Administrativos

End. Av. Jerônimo de Albuquerque, s/n, Calhau, São Luís – Maranhão, CEP: 65.070-901
Fone: (098) 3131-4177

2ª Edição - SONPAD/2020

CRÉDITOS

Elaboração:

Supervisão de Normalização e Métodos Administrativos


Ary Borges Filho
Dalvefran Teixeira Correia
Geycianne Mendes dos Santos
Hilka Fernanda Mendonça Gomes

Revisão:

Secretário Adjunto de Gestão de Pessoas


Jorge Carlos Araújo de Araújo

Superintendente de Gestão de Recursos Humanos


Lucideia Almeida Rego Baptista

Supervisor de Direitos e Deveres


Hugo Augusto Brandão dos Santos

Secretário Adjunto de Gestão, Modernização e Patrimônio


Artur Valério Boueres Sobrinho

Superintendente de Organização, Normas e Procedimentos Administrativos


Rosa Maria Mourão Abreu

Secretário Adjunto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão


Amilcar Pereira Cardoso

Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão


Mayco Murilo Pinheiro

Chefe de Gabinete do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão


Paula Ramos Razera
APRESENTAÇÃO

O Governo do Estado do Maranhão por meio da Secretaria de Estado da


Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores (SEGEP) disponibiliza a
Cartilha do Servidor Público Civil do Estado do Maranhão, instrumento
estratégico de informação ao servidor cujo objetivo é padronizar os
procedimentos e socializar os conhecimentos quanto aos direitos,
benefícios, deveres e proibições que o servidor poderá usufruir a partir do
seu ingresso no âmbito do Poder Executivo.

Nesta cartilha discorremos sobre alguns conceitos básicos embasados no


Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado na Lei nº 6.107, de 27 de
julho de 1994, além de legislações como decretos e instruções normativas
disponíveis para consulta no Diário Oficial do Estado.

A SEGEP espera, com essa iniciativa, fornecer ao servidor uma


consulta rápida e de fácil acesso, capaz de esclarecer as dificuldades
sugeridas dentro da diversidade de assuntos e das situações impostas
pela vasta legislação pertinentes.

Flávia Alexandrina Coelho Almeida Moreira


Secretária de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores
SUMÁRIO

10 1 SERVIDOR PÚBLICO

10 2 REQUISITOS BÁSICOS PARA INVESTIDURA EM CARGO PÚBLICO

10 2.1 Requisitos Básicos da Nomeação para Cargo em Comissão

13 3 FORMAS DE PROVIMENTOS DE CARGO PÚBLICO

13 3.1 Nomeação

13 3.2 Concurso Público

13 3.3 Posse

13 3.4 Exercício

14 3.5 Estágio Probatório

14 3.6 Estabilidade

14 3.7 Exoneração

15 3.8 Readaptação

15 3.9 Reversão

16 3.10 Reintegração

16 3.11 Recondução

17 3.12 Disponibilidade

17 3.13 Aproveitamento
17 4 VACÂNCIA

18 5 REMOÇÃO

18 6 REDISTRIBUIÇÃO

19 7 SUBSTITUIÇÃO

19 8 DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

19 8.1 Progressão

19 8.2 Progressão por Tempo de Exercício no Cargo

20 8.3 Progressão por Qualificação Profissional

20 8.4 Promoção

21 9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

21 10 DIREITOS DO SERVIDOR

21 10.1 Vencimento – Base

22 10.2 Remuneração

22 10.3 Subsídio

22 10.4 Ajuda de Custo

23 10.5 Diárias

23 10.6 Gratificação pelo Exercício de Cargo em Comissão

23 10.7 Gratificação pelo Exercício de Função de Chefia e Assistência Intermediária

23 10.8 Gratificação Natalina

23 10.9 Gratificação Técnica

24 10.10 Gratificação por Condições Especiais de Trabalho

24 10.11 Gratificação de Especial de Exercício

24 10.12 Adicional por Tempo de Serviço


24 10.13 Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade

25 10.14 Adicional por Serviço Extraordinário

25 10.15 Adicional Noturno

26 10.16 Adicional de Férias

26 10.16.1 Férias

26 10.17 Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

27 10.18 Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge ou Companheiro

28 10.19 Licença para Serviço Militar

29 10.20 Licença Prêmio por Assiduidade

29 10.21 Licença para Tratar de Interesses Particulares

30 10.22 Licença para o Desempenho de Mandato Classista

31 10.23 Afastamento para Incentivo à Formação Profissional do Servidor

31 10.24 Afastamento para realizar Missão ou Estudo em outro Ponto do Território


Nacional ou no Exterior

32 10.25 Afastamento para Participar de Curso de Doutorado, Mestrado, Especialização


ou Aperfeiçoamento no Estado

34 10.26 Afastamento de Servidora Mãe de Excepcional

34 10.27 Afastamento Para Exercer Atividade Político-Partidária

35 10.28 Afastamento para Exercer Mandato Eletivo

36 10.29 Outros Afastamentos

36 10.30 Tempo de Serviço

37 10.31 Direito de Petição

37 11. BENEFÍCIOS DO SERVIDOR

37 11.1 Vale-Transporte
38 11.2 Licença para Tratamento de Saúde

38 11.3 Licença por Acidente em Serviço e Doença Profissional

39 11.4 Licença Gestante ou Adotante

40 11.5 Licença Paternidade

41 11.6 Abono de Permanência

42 11.7 Averbação de Tempo de Contribuição

44 11.8 Certidão de Tempo de Contribuição de ex-servidor

44 11.9 Aposentadoria

44 11.9.1 Aposentadoria por Incapacidade Permanente para o Trabalho

46 11.9.2 Aposentadoria Compulsória

47 11.9.3 Aposentadoria Voluntária

48 11.9.4 Isenção de Imposto de Renda

49 11.10 Sistema de Seguridade Social dos Servidores Públicos Estaduais

49 11.10.1 Segurados

49 11.10.2 Dependentes

51 11.10.2.1 Dependentes: Cônjuge

51 11.10.2.2 Dependentes: Companheiro (a)

52 11.10.2.3 Dependentes: Filho (a) menor de dezoito anos

53 11.10.2.4 Dependentes: Filho (a) maior de dezoito anos inválidos

54 11.10.2.5 Dependentes: Pai (s) Inválido (s)

55 11.11 Auxílio-Natalidade

56 11.12 Pensão

58 11.13 Auxílio-Reclusão
58 11.14 Auxílio-Funeral

59 11.15 Salário-Família

60 12. REGIME DISCIPLINAR

60 12.1. Deveres

61 12.2 Proibições

63 12.3. Acumulação

63 13. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO

64 14 DISPOSIÇÕES GERAIS

66 REFERÊNCIAS
10 | Cartilha do Servidor

1 SERVIDOR PÚBLICO
(Fundamentação Legal: Art 3° da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público.

2 REQUISITOS BÁSICOS PARA INVESTIDURA EM CARGO PÚBLICO


(Fundamentação Legal: Art 7° a 11 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

A investidura em cargo público imprescinde aprovação prévia em concurso público, ressalvadas


as nomeações para cargos em comissão declarados de livre nomeação e exoneração.

São requisitos básicos para investidura em cargo público:

• Nacionalidade brasileira;

• Gozo dos direitos políticos;

• Quitação com as obrigações militares e eleitorais;

• Nível de escolaridade ou habilitação legal exigida para o exercício do cargo;

• Idade mínima de 18 anos;

• Aptidão física e mental.

As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.

Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso


público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de
que são portadoras, na forma do regulamento e em obediência à Lei nº 5.484, de 14 de julho
de 1992.

2.1 Requisitos Básicos da Nomeação para Cargo em Comissão


(Fundamentação Legal: § 13 do Art. 40 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 /
Lei Ordinária nº 9.881, de 30 de julho de 2013/ Decreto nº 30.622, de 02 de janeiro de 2015).

Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre


nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de
emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

Fica vedada a nomeação para cargos em comissão e funções gratificadas, no âmbito dos órgãos
do Poder Executivo e Legislativo do Estado do Maranhão, de pessoas que estão inseridas nas
seguintes hipóteses:
Cartilha do Servidor | 11

• Os que tenham contra si representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão
transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso
do poder econômico ou político desde a decisão até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos;

• Os que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão


judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o
cumprimento da pena, pelos crimes:

• Contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público;

• Contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos


na lei que regula a falência;

• Contra o meio ambiente e a saúde pública;

• Eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade;

• De abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à


inabilitação para o exercício de função pública;

• De lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores;

• De tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos


e equiparados;

• De redução à condição análoga à de escravo;

• Contra a vida e a dignidade sexual;

• Praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando.

• Os que forem declarados indignos do oficialato ou com ele incompatíveis, pelo prazo de
8 (oito) anos;

• Os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, que


beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, que forem
condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado
desde a decisão até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos;

• Os que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão


colegiado da Justiça Eleitoral por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio,
por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada
aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do
diploma, desde a decisão até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos;
12 | Cartilha do Servidor

• Os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos em decisão transitada


em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade
administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito desde
a condenação ou o trânsito em julgado, até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o
cumprimento da pena;

• Os que forem excluídos do exercício da profissão por decisão sancionatória do órgão


profissional competente, em decorrência de infração ético-profissional, pelo prazo de 8
(oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário;

• Os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo


ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos contado da decisão, salvo se o ato houver sido
suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário;

• Os servidores do Poder Executivo e Legislativo que forem aposentados compulsoriamente


por decisão sancionatória e que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham
pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo
disciplinar, pelo prazo de 8 (oito) anos.

Os gestores dos órgãos do Poder Executivo Estadual quando da nomeação de pessoas para
cargos em comissão, deverão obrigatoriamente exigir cópia dos seguintes documentos:

• Carteira de Identidade;

• CPF, dispensado caso já conste na Carteira de Identidade;

• Prova de inscrição e quitação da Justiça Eleitoral;

• Diploma ou equivalente que comprove a satisfação do grau de escolaridade exigido


para o cargo;

• Comprovante de endereço;

• Certidões de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Estadual, pela Justiça


Eleitoral e pela Justiça Federal do domicílio da pessoa indicada ao cargo;

• Declaração de bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, compreendendo


bens imóveis, móveis, dinheiro, títulos, ações e qualquer outra espécie de bens e valores
patrimoniais, localizados no País ou no exterior, incluindo os bens das pessoas que vivam
sob a dependência econômica do declarante, os adquiridos e ainda não registrados em
nome do declarante e os adquiridos na constância de união estável e os comunicados por
força do regime de bens estipulado para o casamento;

• Certidões do Tribunal de Contas do Estado e do Tribunal de Contas da União que atestem


acerca do eventual julgamento de processos por esses Tribunais.
Cartilha do Servidor | 13

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

3 FORMAS DE PROVIMENTOS DE CARGO PÚBLICO

3.1 Nomeação
(Fundamentação Legal: Art. 12 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

A nomeação far-se-á em caráter efetivo quando se tratar de cargo de provimento efetivo, em


comissão, para cargos de confiança de livre exoneração e em substituição no afastamento
legal ou temporário do servidor ocupante de cargo em comissão.

3.2 Concurso Público


(Fundamentação Legal: Art. 12 da Lei Estadual n° 9.664, de 17 de julho de 2012 / Arts. 13 a 16
da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

O concurso público, destinado a aferir a qualificação profissional exigida para o ingresso


nas carreiras será de caráter eliminatório e classificatório de provas ou de provas e títulos,
conforme disposto no edital.

3.3 Posse
(Fundamentação Legal: Arts. 17 a 19 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo no qual deverão constar as atribuições,
os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser
alterados unilateralmente por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação do ato de provimento,


prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado.

Em se tratando de servidor em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo
será contado do término do impedimento.

A posse poderá ocorrer mediante procuração específica.

No ato da posse, o servidor ainda que ocupante de cargo em comissão, apresentará declaração
de bens atualizada e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício
ou não de outro cargo, emprego ou função pública federal, estadual ou municipal, inclusive
em autarquias, fundações e empresas públicas e sociedades de economia mista.

3.4 Exercício
(Fundamentação Legal: Arts. 20 a 22 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo. O prazo para o servidor entrar em
14 | Cartilha do Servidor

exercício é contado 30 (trinta) dias da data da posse. Será exonerado o servidor empossado
que não entrar em exercício no prazo de 30 (trinta) dias.

3.5 Estágio Probatório


(Fundamentação Legal: Art. 41 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 /
Art. 23 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Instrução Normativa n° 004, de 04 de
novembro de 2014).

Estágio Probatório é o período de avaliação do desempenho do servidor admitido por


concurso público, com o intuito de constatar a sua aptidão e capacidade para o desempenho
das funções inerentes ao cargo. Compreende o período de 36 (trinta e seis) meses, contados
a partir da data de entrada em exercício no respectivo cargo.

Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório será submetida à homologação
da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada de acordo com
o que dispuser a lei ou o regulamento, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores
de assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade.

O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou se estável, reconduzido ao


cargo anteriormente ocupado.

3.6 Estabilidade
(Fundamentação Legal: Art. 41 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988).

São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.

Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de


desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

3.7 Exoneração
(Fundamentação Legal: Arts. 41, 42, 53, 80 §§ 1°e 2° do Arts. 114 da Lei Estadual n° 6.107, de 27
de julho de 1994).

A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor ou de ofício.

A exoneração de ofício dar-se-á quando não satisfeitas as condições do estágio probatório e


quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

A exoneração de cargo em comissão dar-se-á a juízo da autoridade competente e a pedido


do servidor.

O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver a sua aposentadoria
ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o débito.
Cartilha do Servidor | 15

O servidor exonerado perceberá no mês subseqüente ao da sua exoneração a gratificação


natalina proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês
da exoneração.

O servidor exonerado do cargo efetivo ou em comissão perceberá indenização relativa ao


período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de 1/12 (um doze avos)
por mês de efetivo exercício ou fração igual ou superior a 14 (quatorze) dias.

A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato
exoneratório.

3.8 Readaptação
(Fundamentação Legal: Art. 29 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / § 13 do Art. 37
da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988).

Readaptação é a investidura do servidor estável em cargo de atribuições e responsabilidades


compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada
em inspeção médica.

Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado. A readaptação será
efetivada preferencialmente, em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida.

A readaptação do servidor independerá de vaga.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Relatório Médico (original);

• Exames Médicos atualizados;

• Último Contracheque.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

3.9 Reversão
(Fundamentação Legal: Arts. 30 e 31 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por junta
médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação e dependerá


de vaga enquanto não houver vaga o servidor permanecerá em disponibilidade remunerada.
16 | Cartilha do Servidor

Não se procederá a reversão se o aposentado já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Relatório Médico (original);

• Exames médicos atualizados;

• Último Contracheque

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

3.10 Reintegração
(Fundamentação Legal: Art. 32 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou


no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão
administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Último Contracheque;

• Ato de Demissão;

• Documentação comprobatória que julgue necessária a instrução de sua solicitação.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

3.11 Recondução
(Fundamentação Legal: Arts. 33 e 34 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado. Somente


ocorrerá em decorrência de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo, ou no
caso de reintegração do anterior ocupante.

Quando provido o cargo de origem o servidor será aproveitado em outro de atribuições e


vencimentos compatíveis, respeitada a escolaridade e habilitação legal exigidas.
Cartilha do Servidor | 17

No caso de extinção do cargo de origem e não havendo outro cargo onde possa ser aproveitado,
o servidor ficará em disponibilidade remunerada.

Em nenhuma hipótese haverá indenização ao servidor reconduzido.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Último Contracheque.

3.12 Disponibilidade
(Fundamentação Legal: Arts. 35 e 36 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade o servidor estável ficará em disponibilidade,


com remuneração integral inerente ao cargo efetivo.

O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á de ofício, mediante


aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o
anteriormente ocupado.

3.13 Aproveitamento
(Fundamentação Legal: Arts. 36, 37 e 38 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

O aproveitamento do servidor que se encontra em disponibilidade dependerá dos


seguintes requisitos:

• Comprovação de sua capacidade física e mental por junta médica oficial do Estado;

• Possuir a qualificação exigida para o provimento do cargo;

• Não haver completado 70 (setenta) anos de idade;

• Que não ocupe cargo inacumulável comprovado mediante certidão expedida pelo órgão
competente.

4 VACÂNCIA
(Fundamentação Legal: Arts. 39 e 40 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Parecer
n°497/2015-PA/PGE).

A vacância do cargo público decorrerá de exoneração, demissão, promoção, readaptação,


aposentadoria, por posse em cargo inacumulável, perda de cargo por decisão judicial e falecimento.
18 | Cartilha do Servidor

5 REMOÇÃO
(Fundamentação Legal: Art. 44 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Remoção é o deslocamento do servidor com o respectivo cargo, a pedido ou de ofício, no


âmbito do mesmo órgão e Poder com ou sem mudança de sede.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor ou Ofício emitido pela autoridade solicitante,


indicando a área de atuação e local onde o servidor será lotado;

• Último Contracheque.

Nota: O Requerimento do Servidor deve ser protocolado no órgão de origem do servidor e o


órgão ficará responsável pela análise da disponibilidade.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

6 REDISTRIBUIÇÃO
(Fundamentação Legal: Art. 45 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Art. 6° da Lei
n° 9.664, de 17 de julho de 2012).

Redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para quadro de pessoal


de outro ou entidade do mesmo Poder, observado o interesse da administração. Dar-se-á
exclusivamente para ajustamento de quadros de pessoal às necessidades dos serviços,
inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.

Somente após decorrido 1 (um) ano, poderá o servidor ser novamente redistribuído.

O servidor que se encontrar com a sua situação irregular não será redistribuído até que se
proceda a sua regularização.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor, com ciente da Chefia Imediata ou Ofício


emitido pela autoridade solicitante, indicando a área de atuação e local onde o servidor
está lotado;

• Último Contracheque.

Nota: Somente os servidores integrantes do Grupo Administração Geral são contemplados


por esta modalidade de Movimentação Funcional.
Cartilha do Servidor | 19

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

7 SUBSTITUIÇÃO
(Fundamentação Legal: Art. 46 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Os servidores ocupantes de cargo em comissão e os investidos em função gratificada terão


substitutos indicados conforme legislação específica ou, no caso de omissão, previamente
designados pela autoridade competente.

Quando a substituição for por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, o servidor designado
substituto terá direito à percepção da diferença entre seus vencimentos e representação e os
do substituído.

8 DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA
(Fundamentação Legal: Art. 18 da Lei Estadual n° 9.664, de 17 de julho de 2012).

O desenvolvimento do servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo do Plano


Geral de Carreiras e Cargos dos Servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional
do Poder Executivo Estadual (PGCE), dar-se-á mediante progressão e promoção.

8.1 Progressão
(Fundamentação Legal: Art. 19 da Lei Estadual n° 9.664, de 17 de julho de 2012).

Progressão é a evolução do servidor dentro da tabela remuneratória no mesmo cargo,


dentro da mesma classe, levando-se em consideração o tempo de exercício no cargo e a
qualificação profissional.

8.2 Progressão por Tempo de Exercício no Cargo


(Fundamentação Legal: Arts. 20, 21, 24, 25, 28 e 30 da Lei Estadual n° 9.664, de 17 de julho de 2012).

Para fazer jus à Progressão por Tempo de Exercício no Cargo o servidor público deverá,
cumulativamente, ter cumprido estágio probatório, ter cumprido o interstício mínimo de
dois anos de efetivo exercício na referência de vencimento ou subsídio em que se encontra e
estar no efetivo exercício do seu cargo.

A Progressão por Tempo de Exercício no Cargo observará a data do ingresso do servidor no


cargo público que ocupa e será efetuada independentemente de requerimento.
20 | Cartilha do Servidor

8.3 Progressão por Qualificação Profissional


(Fundamentação Legal: Arts. 22, 23, 24, 28, 30 e 32 da Lei Estadual n° 9.664, de 17 de julho de
2012 / Decreto n° 30.330, de 12 de setembro de 2014).

A Progressão por Qualificação Profissional dar-se-á mediante a obtenção pelo servidor


de diploma em curso de graduação, pós-graduação e cursos em áreas correlatas ao
exercício do cargo ocupado, adquiridos posteriormente ao seu ingresso no cargo que
ocupa e desde que não constituam requisito para o ingresso no cargo, conforme dispuser
o regulamento.

A Progressão por Qualificação Profissional não se aplica às carreiras beneficiadas pelo


Adicional de Qualificação instituído pela Lei n.º 9.040, de 08 de outubro de 2009, e pela Lei
n.º 9.492, de 10 de novembro de 2011.

O servidor que tenha preenchido cumulativamente os critérios para a Progressão por Tempo
de Exercício no Cargo e por Qualificação Profissional, deverá manifestar expressamente, por
requerimento, a opção da Progressão por Qualificação Profissional no prazo de até sessenta
dias anteriores à data em que completa o interstício mínimo para Progressão por Tempo de
Exercício no Cargo.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Cópia autenticada em cartório do certificado ou diploma ou ainda, cópia simples do


certificado ou diploma com “confere com o original” declarado por servidor do setor
de recursos humanos do órgão de origem à vista do original devidamente assinado e
identificado por matrícula.

8.4 Promoção
(Fundamentação Legal: Arts. 26, 30 e 32 da Lei Estadual n° 9.664, de 17 de julho de 2012).

Promoção é a elevação do servidor de uma classe para outra, passando da última referência
da classe em que se encontra para a referência inicial da classe imediatamente superior
àquela que pertence dentro da mesma carreira.

A efetivação das promoções ocorrerá sempre que o servidor cumprir, cumulativamente:

• Três anos na última referência da classe em que se encontra;

• Ter obtido nas três últimas avaliações, desempenho satisfatório, nos termos definidos
em regulamento próprio;

• Estar no efetivo exercício do seu cargo.


Cartilha do Servidor | 21

Perderá o direito à Progressão por Qualificação Profissional, à Progressão por Tempo de


Exercício no Cargo e à Promoção, o servidor que no período aquisitivo:

• Afastar-se das funções específicas do seu cargo, excetuados os casos previstos na Lei
6.107 de 27 de julho de 1994;
• For condenado por sentença transitada em julgado ou punido disciplinarmente enquanto
durar seus efeitos;

• Suspensão disciplinar;

• Licença sem vencimento;

• Tiver mais de cinco faltas injustificadas.

9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
(Fundamentação Legal: Art. 31 da Lei Estadual n° 9.664, de 17 de julho de 2012 / Instrução
Normativa n° 005, de 11 de dezembro de 2014).

A regulamentação da avaliação de desempenho deverá ser elaborada observando a natureza


das atividades das carreiras de cada Subgrupo e definirá entre outros aspectos os seguintes:

• Legitimidade e transparência do processo de avaliação;

• Periodicidade;

• Contribuição do servidor para a consecução dos objetivos do órgão ou serviço;

• Comportamento observável do servidor;

• Direito de manifestação às instâncias recursais;

• Conhecimento pelo servidor dos instrumentos de avaliação dos seus resultados.

10 DIREITOS DO SERVIDOR

10.1 Vencimento – Base


(Fundamentação Legal: Art. 47 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Parágrafo
Único do Art. 7° e Anexo IV da Lei Estadual n° 9.664, de 17 de julho de 2012).

Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

Nota: Ao Grupo Consultoria e Representação Judicial e, aos Subgrupos Processamento


Judiciário, Magistério da Educação Básica, Magistério Superior, Polícia Militar e Corpo de
22 | Cartilha do Servidor

Bombeiros Militares, não se aplicam as disposições do Plano Geral de Carreiras e Cargos dos
Servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual
(PGCE), sendo regidos por leis especificas.

10.2 Remuneração
(Fundamentação Legal: Art. 48 e 55 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias


permanentes ou temporárias estabelecidas em lei.

Além do vencimento poderão ser pagas ao servidor as vantagens como indenizações,


gratificações e adicionais.

As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e


condições indicados em lei.

10.3 Subsídio
(Fundamentação Legal: Art. 48-A da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Subsídio é a retribuição ao servidor realizado em parcela única, vedado o acréscimo de


qualquer gratificação adicional, abono, prêmio, verbas de representação ou outra espécie
remuneratória.

10.4 Ajuda de Custo


(Fundamentação Legal: Arts. 58 a 63 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no


interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em
caráter permanente.

Não será concedida ajuda de custo:

• Ao servidor que se afastar do cargo ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo;

• Que for colocado à disposição do Governo Federal de outro Estado ou Município;

• Que for transferido a pedido ou por permuta;

• Ao servidor estadual casado, quando o cônjuge tiver direito a ajuda de custo pela mesma
mudança de sede.
Cartilha do Servidor | 23

10.5 Diárias
(Fundamentação Legal: Arts. 64 a 66 da Lei Estadual n° 6.107 de 27 de julho de 1994 / Decreto
Estadual n° 22.985, de 20 de março de 2007 / Decreto n° 31.290, de 09 de novembro de 2015 /
Decreto nº 35.549 de 26 de dezembro de 2019).

As diárias serão concedidas por dia de afastamento da sede do serviço destinando-se a


indenizar o servidor de despesas com alimentação, pousada e locomoção, as quais serão pagas
antecipadamente, com base na provável duração do afastamento e requeridas conforme
Formulário de Requisição de Diárias.

10.6 Gratificação pelo Exercício de Cargo em Comissão


(Fundamentação Legal: Art. 75 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Pelo exercício de cargo em comissão que o servidor tenha exercido ou venha a exercer, é
devida uma gratificação de representação em valores fixados em lei.

10.7 Gratificação pelo Exercício de Função de Chefia e Assistência Intermediária


(Fundamentação Legal: Art. 76 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Ao servidor efetivo designado para exercer função de direção e assistência intermediária é


devida uma gratificação, em valores estabelecidos por lei.

10.8 Gratificação Natalina


(Fundamentação Legal: Arts. 77 a 81 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

A Gratificação Natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor
fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

10.9 Gratificação Técnica


(Fundamentação Legal: Art. 82 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Medida
Provisória n° 191, de 20 de janeiro de 2015 / Lei nº 10.206 de 24 de fevereiro de 2015 / Decreto n°
30.636, de 26 de janeiro de 2015 / Decreto n° 34.682, de 26 de fevereiro de 2019).

A gratificação técnica será concedida pelo Secretário de Estado ao qual esteja subordinado
o servidor, dentro dos limites estabelecidos pelo Comitê de Política Salarial e dependerá dos
seguintes requisitos:

• Execução de trabalho ou atividade relevante ao serviço público;

• Que o servidor seja detentor de nível médio ou superior.

O valor global da gratificação por Secretaria, será arbitrado pelo Comitê de Política Salarial
quanto aos aspectos orçamentários e financeiros.
24 | Cartilha do Servidor

O Governador do Estado fixará, por decreto, o limite individual de percepção da gratificação


por servidor.

10.10 Gratificação por Condições Especiais de Trabalho


(Fundamentação Legal: Arts. 83 a 86 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994)

A gratificação por condições especiais de trabalho tem por finalidade:

• Atender às reais necessidades de aumento de produtividade nos órgãos e nas entidades


estaduais quando a natureza do trabalho assim o exigir;

• Fixar o servidor em determinadas regiões.

10.11 Gratificação de Especial de Exercício


(Fundamentação Legal: Lei nº 10.773, de 29 de dezembro de 2017).

Fica instituída, a partir de 1º de março de 2018, a Gratificação Especial de Controle Interno - GECI,
devida aos ocupantes dos cargos de Auditor e de Assistente de Auditor, do Subgrupo Auditoria
Geral, do Grupo Estratégico, em valor equivalente a 40% sobre o vencimento do servidor.

10.12 Adicional por Tempo de Serviço


(Fundamentação Legal: Art. 94 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 5% (cinco por cento) a cada cinco anos
de efetivo serviço público estadual, observado o limite máximo de 35% (trinta e cinco por
cento) incidente exclusivamente sobre o vencimento básico do cargo efetivo.

O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o quinquênio.

Os adicionais por tempo de serviço já concedidos ficam transformados em quinquênio.

Os saldos dos anuênios já incorporados à remuneração do servidor serão transformados


automaticamente em quinquênio na data de aquisição da vantagem.

10.13 Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade


(Fundamentação Legal: Arts. 95 a 102 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Lei n°
10.266, de 24 de junho de 2015).

Os servidores que habitualmente trabalhem em locais insalubres ou em contato permanente


com substâncias tóxicas, radioativas, inflamáveis ou com eletricidade ou que causem danos
à saúde, fazem jus ao adicional de insalubridade ou de periculosidade calculado sobre o
vencimento do cargo efetivo.

O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por
um deles.
Cartilha do Servidor | 25

O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das


condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão.

O adicional de insalubridade para o servidor remunerado por subsídio classifica-se segundo


os graus máximo, médio e mínimo, de acordo com os valores fixados em lei.
O Adicional de Insalubridade será atribuído automaticamente a todos os servidores lotados
em local definido por ato do Chefe do Poder Executivo após perícia técnica, devidamente
homologada pelo Secretário de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores.

São consideradas atividades ou operações periculosas aquelas que, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalho, impliquem contato permanente com inflamáveis e eletricidade em
condições de risco acentuado.

A insalubridade e periculosidade serão comprovadas mediante perícia médica.

Documentação Necessária:

• Comunicação Interna (CI) discriminando minuciosamente os ambientes (setores) a


serem periciados, justificando o pleito;

• Relação dos servidores lotados nos respectivos setores;

• Cópia do último Contracheque e situação funcional dos servidores ali lotados.

10.14 Adicional por Serviço Extraordinário


(Fundamentação Legal: Arts. 103 a 105 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

A prestação de serviços extraordinários será remunerada com o acréscimo de, no mínimo,


50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e


temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias.

Ao servidor em exercício de cargo em comissão é vedada a percepção do adicional por serviços


extraordinários, salvo casos especiais submetidos à consideração do Chefe do Poder.

10.15 Adicional Noturno


(Fundamentação Legal: Arts. 106 a 107 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Adicional por trabalho noturno é o valor pecuniário devido ao servidor cujo trabalho seja
executado entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte e será
remunerado com um acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o salário-hora diurno.

A hora de trabalho noturno será computada como de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30


(trinta) segundos.
26 | Cartilha do Servidor

Documentação Necessária:

• Escala de Plantão;

• Último Contracheque;

• Portaria de lotação do servidor.

10.16 Adicional de Férias


(Fundamentação Legal: Art. 108 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional
correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

As vantagens decorrentes do exercício de cargo em comissão ou de função gratificada serão


consideradas no cálculo do adicional.

10.16.1 Férias
(Fundamentação Legal: Arts. 109 a 117 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

O servidor gozará por ano, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de férias, observada
a escala previamente organizada.

Somente após os doze primeiros meses de efetivo exercício adquirirá o servidor direito às férias.

Durante as férias o servidor terá direito a todas as vantagens do seu cargo.


Só é permitida a acumulação de férias até o máximo de dois anos, no caso de imperiosa
necessidade de serviço.

Ocorrendo a situação a autoridade administrativa competente deverá, em despacho escrito,


cancelar as férias do servidor, justificando a razão do procedimento e definindo a nova data
da concessão.

As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção
interna, e convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por motivo de superior
interesse público.

O servidor cuja situação funcional se altere quando em gozo de férias não será obrigado a
apresentar-se antes de terminá-las.

10.17 Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família


(Fundamentação Legal: Art. 137 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Será facultada a licença por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, de ascendente ou


descendente do servidor.
Cartilha do Servidor | 27

A licença somente será deferida após comprovação da doença por inspeção médica e
desde que a assistência direta do servidor se torne indispensável e não puder ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo.

A licença não poderá exceder de 01 (um) ano, e será concedida com os vencimentos e
vantagens percebidos à data de sua concessão até 03 (três) meses, sofrendo, se superior a tal
período, os seguintes descontos:

• De um terço, quando exceder de três até seis meses;

• De dois terços, quando exceder de seis até doze meses.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Relatório Médico (original);

• Exames médicos atualizados;

• Atestado Médico;

• No caso de cirurgia, declaração onde foi realizado o procedimento cirúrgico;

• Último Contracheque.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

10.18 Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge ou Companheiro


(Fundamentação Legal: Art. 142 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Será concedida licença ao servidor efetivo para acompanhar cônjuge ou companheiro


transferido para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de
mandato eletivo federal, estadual e municipal.

Existindo no novo local de residência repartição pública estadual da administração direta,


autárquica ou fundacional com atribuições compatíveis com as do cargo do servidor, será
este colocado à disposição sem ônus para o órgão de origem.

Não ocorrendo a situação prevista no parágrafo anterior, terá o servidor direito a licença sem
vencimento e vantagens, por prazo indeterminado.

Documentação Necessária:
28 | Cartilha do Servidor

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Último Contracheque;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Comprovante de residência atualizado;

• Certidão de Casamento ou documento que comprove união estável;

• Comprovante de transferência do cônjuge ou companheiro(a) para outra localidade;

• Ofício da Área de Recursos Humanos do órgão onde o cônjuge ou companheiro(a) do


servidor será transferido, informando o início do exercício.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

10.19 Licença para Serviço Militar


(Fundamentação Legal: Arts. 143 e 144 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Ao servidor convocado para o serviço militar ou outros encargos de segurança nacional, será
concedida licença pelo prazo da convocação.

A licença será concedida à vista de documento oficial que comprove a incorporação.

O servidor poderá optar pelas vantagens do cargo ou pelas que resultarem de sua convocação.

O servidor desincorporado terá o prazo não excedente a 30 (trinta) dias para reassumir o
exercício sem perda da remuneração.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor, com ciente da Chefia Imediata, com opção pela
vantagem do cargo estadual ou pelas vantagens do serviço militar;

• Comprovante de sua incorporação;

• Último Contracheque.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.
Cartilha do Servidor | 29

10.20 Licença Prêmio por Assiduidade


(Fundamentação Legal: Arts. 145 a 150 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus a 3 (três) meses de licença
a título de prêmio por assiduidade, com a remuneração do cargo efetivo.

Para efeito de licença-prêmio considera-se de exercício o tempo de serviço prestado pelo


servidor em cargo ou função estadual, qualquer que seja a sua forma de provimento.

O ocupante há mais de três anos de cargo em comissão ou função gratificada perceberá


durante a licença a quantia que percebia à data do afastamento.

A requerimento do interessado, a licença-prêmio poderá ser concedida em dois períodos não


inferiores a 30 (trinta) dias.

O servidor que estiver acumulando nos termos da Constituição terá direito a licença-prêmio
pelos dois cargos, contando-se porém, separadamente o tempo de serviço em relação a cada
um deles.

O servidor deverá aguardar em exercício a concessão da licença-prêmio.

O direito à licença-prêmio não está sujeito a caducidade.


Nota: Para fins de licença-prêmio, não se consideram intercepção de exercício os afastamentos
enumerados no art. 170 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994.

Somente não se consideram intercepção do exercício as faltas, abonadas ou não, até o limite
de 15 (quinze) por ano e 45 (quarenta e cinco) por quinquênio.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Comprovante de Residência atualizado;

• Último Contracheque.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

10.21 Licença para Tratar de Interesses Particulares


(Fundamentação Legal: Art. 151 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

A critério da Administração poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo,


30 | Cartilha do Servidor

desde que não esteja em estágio probatório, licença para o trato de assuntos particulares
pelo prazo de até três anos consecutivos sem remuneração, prorrogável uma única vez por
período não superior a esse limite.

O servidor deverá aguardar em exercício a concessão da licença. A licença poderá ser


interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor.
Documentação Necessária para requerer à licença:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Comprovante de residência atualizado;

• Último Contracheque;

Documentação Necessária para interromper a licença:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Último Contracheque;

• Portaria da Concessão da Licença;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Comprovante de residência atualizado.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

10.22 Licença para o Desempenho de Mandato Classista


(Fundamentação Legal: Art. 152 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Lei Estadual
n° 7.487, de 16 de dezembro de 1999).

É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato


em confederação, federação, associação de classe ou sindicato representativo da categoria.

O servidor candidato a mandato eletivo ou classista não poderá ser redistribuído, a qualquer
título, a partir do registro de sua candidatura.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;


Cartilha do Servidor | 31

• Comprovação por parte da entidade de que o servidor foi eleito para cargo de direção
ou representação;

• Último Contracheque;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Comprovante de residência atualizado.

10.23 Afastamento para Incentivo à Formação Profissional do Servidor


(Fundamentação Legal: Arts. 159 a 161 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Poderá ser autorizado o afastamento de até 2 (duas) horas diárias ao servidor que frequente
curso regular de ensino fundamental, médio ou de ensino superior, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o do órgão ou entidade, sem prejuízo do exercício
do cargo.

Para efeito da autorização será exigida a compensação do horário na repartição através da


antecipação do início ou prorrogação do término do expediente diário, conforme considerar mais
conveniente ao estudante e aos interesses do órgão, respeitada a duração semanal de trabalho.

Concedida a autorização, e na dependência de comprovação posterior sem que esta tenha


sido efetuada no prazo de 30 (trinta) dias da data da ocorrência a autoridade anulará a
autorização, sem prejuízo de outras providências que considerar cabíveis.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Comprovante de inscrição/matrícula do curso do Ensino Fundamental, Médio ou


Superior, com horário;

• Último Contracheque.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

10.24 Afastamento para realizar Missão ou Estudo em outro Ponto do Território


Nacional ou no Exterior
(Fundamentação Legal: Arts. 154 a 162 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

O servidor não poderá ausentar-se do Estado para estudo ou missão oficial em outro ponto do
território nacional ou no exterior, sem autorização prévia dos chefes dos Poderes, concedida
através de ato publicado no Diário Oficial do Estado.
32 | Cartilha do Servidor

Quando o afastamento ocorrer para participação em curso, deverá este se relacionar


obrigatoriamente com a atividade profissional do servidor.

A ausência não excederá a 4 (quatro) anos e, finda a missão ou estudo, somente decorrido
igual período será permitida nova ausência.
No caso de afastamento que permita prorrogação do prazo, o pedido nesse sentido, deverá
ser feito até 30 (trinta) dias antes do término da concessão inicial, acompanhado da
documentação específica.

Ao servidor beneficiado a este afastamento não será concedida exoneração ou licença para
tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada
a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.

As solicitações de afastamento de servidores para realizar Missão ou Estudo em outro Ponto


do Território Nacional ou no Exterior deverão ser comprovadas com a aceitação da inscrição
do candidato ao curso ou estágio pretendido, com a respectiva carga horária, além da prova
do credenciamento, quando se tratar de mestrado ou doutorado.

Concedida a autorização, e na dependência de comprovação posterior sem que esta tenha


sido efetuada no prazo de 30(trinta) dias da data da ocorrência, a autoridade anulará a
autorização, sem prejuízo de outras providências que considerar cabíveis.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Comprovante de inscrição/matrícula;

• Termo de Compromisso;

• Rol Descritivo de Disciplinas;

• Último Contracheque.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

10.25 Afastamento para Participar de Curso de Doutorado, Mestrado,


Especialização ou Aperfeiçoamento no Estado
(Fundamentação Legal: Arts. 154, 155 e 163 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

O afastamento do servidor com o objetivo de frequentar curso de doutorado, mestrado,


especialização ou aperfeiçoamento no âmbito do Estado somente se efetivará quando relacionado
com sua atividade profissional e dependerá de autorização prévia dos chefes dos Poderes.
Cartilha do Servidor | 33

O período de afastamento para frequentar cursos de doutorado e mestrado não excederá


a 4 (quatro) anos, incluindo-se as prorrogações; para os cursos de especialização e
aperfeiçoamento 2 (dois) anos, incluindo-se o período destinado à elaboração de monografia.

No caso de afastamento que permita prorrogação do prazo, o pedido nesse sentido, deverá
ser feito até 30 (trinta) dias antes do término da concessão inicial, acompanhado da
documentação específica.

Quando os cursos ocorrerem na cidade de domicílio do servidor, a liberação para afastamento


ocorrerá somente quando o horário do curso coincidir com o seu horário de trabalho.

Não será permitido novo afastamento nem concedida exoneração antes de decorrido prazo
igual ao do afastamento concedido ao servidor, ressalvada a hipótese de ressarcimento da
despesa havida.

Os servidores afastados para cursos de doutorado e mestrado ficam obrigados a encaminhar


ao chefe imediato semestralmente, relatório das atividades executadas, bem como apresentar
relatório geral por ocasião do término do afastamento e que, se for o caso, poderá ser
constituído pela tese, dissertação ou monografia.

As solicitações de afastamento de servidores para participar de Curso de Doutorado, Mestrado,


Especialização ou Aperfeiçoamento no Estado, deverão ser comprovadas com a aceitação da
inscrição do candidato ao curso ou estágio pretendido, com a respectiva carga horária, além
da prova do credenciamento quando se tratar de mestrado ou doutorado.

Concedida a autorização, e na dependência de comprovação posterior sem que esta tenha


sido efetuada no prazo de 30 (trinta) dias da data da ocorrência, a autoridade anulará a
autorização, sem prejuízo de outras providências que considerar cabíveis.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Comprovante de inscrição/matrícula;

• Termo de Compromisso;

• Rol Descritivo de Disciplinas;

• Último Contracheque.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.
34 | Cartilha do Servidor

10.26 Afastamento de Servidora Mãe de Excepcional


(Fundamentação Legal: Art. 164 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Poderá ser autorizado o afastamento, de até 2 (duas) horas diárias, à servidora mãe de
excepcional, desde que devidamente comprovada esta condição.

Concedida a autorização, e na dependência de comprovação posterior sem que esta tenha


sido efetuada no prazo de 30 (trinta) dias da data da ocorrência, a autoridade anulará a
autorização, sem prejuízo de outras providências que considerar cabíveis.

Documentação Necessária:

Servidora:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Último Contracheque;

• Documento de Identidade e CPF.

Filho (a) Especial:

• Relatório Médico (original);

• Exames Médicos atualizados;

• Documento de Identidade, CPF ou Certidão de Nascimento.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

10.27 Afastamento Para Exercer Atividade Político-Partidária


(Fundamentação Legal: Arts. 165 a 167 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

O servidor terá direito ao afastamento, sem remuneração, durante o período que mediar
entre a sua escolha em convenção partidária como candidato a cargo eletivo, e a véspera do
registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

A partir do registro da candidatura e até o 15º (décimo quinto) dia seguinte ao da eleição, o
servidor ficará afastado com remuneração como se em efetivo exercício estivesse.

Concedida a autorização, e na dependência de comprovação posterior sem que esta tenha


sido efetuada no prazo de 30(trinta) dias da data da ocorrência, a autoridade anulará a
autorização, sem prejuízo de outras providências que considerar cabíveis.
Cartilha do Servidor | 35

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Documento que comprove a sua escolha em Confederação Partidária como candidato a


cargo eletivo ou do registro da candidatura;
• Carteira de Identidade, CPF e comprovante de residência atualizado;

• Último Contracheque.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

10.28 Afastamento para Exercer Mandato Eletivo


(Fundamentação Legal: Art. 168 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

• Tratando-se de mandato federal ou estadual, ficará afastado do cargo;

• Investido no mandato de prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar


pela sua remuneração;

• Investido no mandato de vereador havendo compatibilidade de horário, perceberá as


vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo e, não havendo
compatibilidade de horário será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração.

O tempo de serviço será contado para todos os efeitos, exceto para promoção por merecimento
ou para avaliação de desempenho.

No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a previdência social como se


em exercício estivesse.

O servidor investido em mandato eletivo não poderá ser removido ou redistribuído de ofício
para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

Concedida a autorização e na dependência de comprovação posterior sem que esta tenha


sido efetuada no prazo de 30 (trinta) dias da data da ocorrência, a autoridade anulará a
autorização, sem prejuízo de outras providências que considerar cabíveis.

Documentação Necessária:

•Formulário Requerimento do Servidor, com ciente da Chefia Imediata;


36 | Cartilha do Servidor

•Documentação comprobatória da Justiça Eleitoral;

•Último Contracheque.

10.29 Outros Afastamentos


(Fundamentação Legal: Alíneas “f” a “m” do art. 153 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

O servidor poderá se afastar do exercício funcional sem prejuízo da remuneração, desde que
devidamente autorizado mediante documento oficial, conforme os casos citados abaixo:

• Por até 8 (oito) dias, por motivo de casamento;

• Por até 8 (oito) dias, em decorrência de falecimento do cônjuge ou companheiro, pais,


madrastas, padrastos, pais adotivos, filhos, menor sob guarda ou tutela, irmãos;

• Quando convocado para participar de júri e outros serviços obrigatórios por lei;

• Para doação de sangue, por 1(um) dia;

• Por motivo de alistamento eleitoral, até 2 (dois) dias;

• Quando requisitado pela Justiça Eleitoral, nos termos de lei específica;

• Quando convocado pela Justiça Eleitoral para integrar mesa receptora ou junta apuradora.

Concedida a autorização, e na dependência de comprovação posterior sem que esta tenha


sido efetuada no prazo de 30 (trinta) dias da data da ocorrência, a autoridade anulará a
autorização, sem prejuízo de outras providências que considerar cabíveis.

10.30 Tempo de Serviço


(Fundamentação Legal: Arts. 169 a 171 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público estadual.

A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado
o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

Além das ausências ao serviço previstas no artigo 153 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho
de 1994, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos no artigo 170 desta Lei.

É vedada para qualquer fim a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado


concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades da União,
Estado e Município, autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e
empresas públicas.
Cartilha do Servidor | 37

Em casos de acumulação legal de cargos, o tempo de serviço computado para um deles não
pode em hipótese alguma, ser computado para outro.

10.31 Direito de Petição


(Fundamentação Legal: Arts. 173 a 184 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou


interesse legítimos.

O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por


intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a


primeira decisão, não podendo ser renovado.

O requerimento e o pedido de reconsideração deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco)


dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.

Caberá recurso do indeferimento do pedido de reconsideração e das decisões sobre os


recursos sucessivamente interpostos.

O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a


contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

O direito de requerer prescreve em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação
de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos
resultantes das relações de trabalho e em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo
quando outro prazo for fixado em lei.

Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na


repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.

11. BENEFÍCIOS DO SERVIDOR

11.1 Vale-Transporte
(Fundamentação Legal: Arts. 67 a 68 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Decreto
nº 15.370 de 23 de dezembro de 1996).

O Vale-Transporte destina-se à sua utilização no sistema de Transporte Coletivo Público


Urbano operado diretamente pelo Poder Público ou mediante delegação, em linhas regulares
e com tarifas fixadas pela autoridade competente.
O servidor utilizará o benefício do Vale-Transporte, exclusivamente, para seu efetivo
deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
38 | Cartilha do Servidor

O servidor custeará o vale-transporte com 6% (seis por cento) de seu vencimento-base, cabendo
ao Estado cobrir o excedente entre esse percentual e sua despesa mensal com transporte.

Documentação Necessária:

• Comprovante de residência atualizado;

• Linhas urbanas ao seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa.

11.2 Licença para Tratamento de Saúde


(Fundamentação Legal: Arts. 123 a 130 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

A licença para tratamento de saúde será concedida a pedido ou de ofício, com base em perícia
médica e duração que for indicada no respectivo laudo, sem prejuízo da remuneração.

Quando a licença for de até 15 (quinze) dias, poderá ser deferida com base em atestado médico
particular ou de instituição previdenciária oficial, visado por junta médica oficial do Estado.

Quando superior a 15 (quinze) dias deverá conter laudo da junta médica oficial do Estado.

Sempre que necessário, a inspeção médica realizar-se-á na residência do servidor ou no


estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

Inexistindo médico oficial no local onde o servidor esteja prestando serviços, será acolhido o
atestado passado por médico particular depois de homologado pela junta médica oficial do Estado.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Relatório Médico (original);

• Exames médicos atualizados;

• Atestado Médico;

• No caso de cirurgia, declaração onde foi realizado o procedimento cirúrgico;

• Último Contracheque.

11.3 Licença por Acidente em Serviço e Doença Profissional


(Fundamentação Legal: Arts. 131 a 136 e 186 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

O servidor acidentado em serviço ou acometido de doença profissional grave, contagiosa ou


incurável, será licenciado com remuneração integral.
Cartilha do Servidor | 39

Consideram-se moléstias profissionais, doenças graves, contagiosas ou incuráveis, tuberculose


ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso
no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível
e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do mal
de Paget (osteíte deformante), Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS e outras que
a lei indicar com base na medicina especializada.

Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, relacionado,
mediata ou imediatamente, com o exercício do cargo.

A concessão da licença depende de inspeção por junta médica oficial do Estado e terá a
duração que for indicada no respectivo laudo.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Último Contracheque;

• Relatório Médico (original);

• Exames médicos atualizados;

• No caso de acidente, indicar o local do ocorrido;

• No caso de cirurgia, declaração onde foi realizado o procedimento cirúrgico.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e


inteiras, frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação
das cópias.

11.4 Licença Gestante ou Adotante


(Fundamentação Legal: Arts. 138 a 140 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Lei nº
8.886 de 07 de novembro de 2008 / Lei nº 10.464, de 7 de junho de 2016).

A servidora gestante fará jus à licença-maternidade pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos, sem prejuízo da remuneração. A licença poderá ter início no primeiro dia do 8º
(oitavo) mês de gestação, salvo prescrição médica em contrário.

No caso de nascimento prematuro a licença terá início a partir do dia imediato ao do parto,
provado mediante certidão do registro de nascimento.

No caso de natimorto decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a


exame médico e se julgada apta, reassumirá o exercício.
40 | Cartilha do Servidor

No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de
repouso remunerado.

À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção serão concedidos cento
180 (cento e oitenta) dias de licença remunerada, a partir da adoção ou concessão da guarda,
independentemente da idade da criança.

Documentação Necessária:

Gestante:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Atestado Médico (original) nos casos de licença a partir do 8º mês de gestação;

• Ultrassonografia atualizada a partir do 8º mês de gestação;

• Certidão de Nascimento da criança no caso de parto prematuro, a partir do dia imediato


ao parto da servidora;

• Último Contracheque.

Adotante:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Termo Judicial de Adoção ou Guarda para fins de adoção, a partir da data de adoção ou
concessão da guarda da criança;

• Último Contracheque.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.5 Licença Paternidade


(Fundamentação Legal: Art. 141 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Lei nº 10.464,
de 7 de junho de 2016).

Pelo nascimento ou adoção de filhos o servidor terá direito à licença-paternidade de 5(cinco)


dias consecutivos, contados a partir do nascimento ou da adoção da criança.

A licença-paternidade poderá ser prorrogada por mais 15 (quinze) dias desde que o interessado
comprove participação em atividade ou programa de paternidade responsável, promovido
pela Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores.
Cartilha do Servidor | 41

O interessado na prorrogação deverá apresentar requerimento junto à Secretaria de Estado


da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores no prazo de 2 (dois) dias após o parto ou
adoção, comprovando, ademais, o atendimento da exigência constante no parágrafo anterior.
No período da prorrogação o servidor não poderá exercer nenhuma outra atividade
remunerada e deverá manter a criança sob seus cuidados.

Documentação Necessária:

Em caso de nascimento:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Cópia do último Contracheque;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Comprovante de participação em atividade ou programa de paternidade responsável;

• Declaração de Nascido Vivo ou Certidão de Nascimento da criança.

Em caso de doação:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Cópia do último Contracheque;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Comprovante de participação em atividade ou programa de paternidade responsável;

• Certidão de Nascimento da criança;

• Termo Judicial de Guarda.

• Último Contracheque.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.6 Abono de Permanência


(Fundamentação Legal: Art. 59 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004 / Lei
Complementar n° 176, de 06 de julho de 2015 / Decreto n° 34.359, de 30 de julho de 2018).

O segurado, em atividade, do Sistema de Seguridade Social dos Servidores Públicos do Estado


do Maranhão, que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária na forma
42 | Cartilha do Servidor

prevista na Constituição Federal e na Emenda Constitucional n° 41, de 19 de dezembro


de 2003, e que opte em permanecer em atividade, fará jus a um abono de permanência
equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para a
aposentadoria compulsória.

A concessão do abono é da competência dos Chefes dos Poderes do Estado, do Tribunal de


Contas do Estado e do Ministério Público Estadual, cuja atribuição poderá ser delegada.

O pagamento do Abono de Permanência é de responsabilidade de cada um dos Poderes do


Estado, do Tribunal de Contas, do Ministério Público, das autarquias e fundações públicas
aos quais o servidor estiver vinculado.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Último Contracheque;

• Comprovante de Residência.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.7 Averbação de Tempo de Contribuição


(Fundamentação Legal: Art. 51 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004)

É da competência da Unidade Gestora do Regime Próprio de Previdência Social qualquer


averbação de tempo de contribuição dos segurados, bem como a expedição de certidão de
tempo de contribuição de ex-segurado para fins de averbação do tempo em outros regimes
de previdência.

Documentação Necessária:

Para averbar o Tempo de Contribuição:

• Requerimento devidamente preenchido e assinado pelo requerente e chefe imediato;

• Documentos pessoais (Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento, RG, CPF


devidamente atualizado conforme o nome atual do(a) servidor(a), e em caso de mudança
de nome em decorrência de matrimônio ou divórcio, juntar apostilamento);

• Comprovante de residência;

• Contracheque atualizado;
Cartilha do Servidor | 43

• Termo de Posse, Termo de Contrato ou Carteira de Trabalho e Previdência Social (não


havendo nenhum dos documentos suscitados, juntar documentos hábeis a comprovar
a data do ingresso do servidor no Estado, que deverá ser a mesma data constante na
Ficha Financeira);

• Certidão de Tempo de Contribuição original com assinatura e carimbo do órgão


expedidor, constando em seu corpo a relação das remunerações de contribuição por
competência, apuradas em todo o período desde a competência do mês de julho de 1994,
nos termos do art. 6°, inciso X, da Portaria n° 154/2008;

• Vida funcional original do requerente expedida pelo órgão vinculado à sua lotação, constando
se já houve incorporação e em caso positivo, que se faça a juntada do processo respectivo;

• Caso tenha havido licença sem vencimento na Certidão de Tempo de Contribuição que
deseja incorporar, fazer a juntada da portaria respectiva;

• Caso o pedido de incorporação verse sobre tempo de aluno, fazer a juntada da certidão
de tempo de aluno original, devidamente assinada pelo setor competente, constando na
frequência os descontos relativos a férias, faltas e demais deduções.

Para desaverbar o Tempo de Contribuição:

• Requerimento devidamente preenchido e assinado pelo requerente e chefe imediato,


indicando qual o tempo de contribuição/serviço que deseja desincorporar;

• Documentos pessoais (Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento, RG, CPF


devidamente atualizado conforme o nome atual do(a) servidor(a), e em caso de mudança
de nome em decorrência de matrimônio ou divórcio, juntar apostilamento);

• Comprovante de residência;

• Contracheque atualizado;

• Termo de Posse, Termo de Contrato ou Carteira de Trabalho e Previdência Social (não


havendo nenhum dos documentos suscitados, juntar documentos hábeis a comprovar a
data do ingresso do servidor no Estado, que deverá ser a mesma data constante na Ficha
Financeira);

• Vida funcional original atualizada;

• Processo que incorporou o tempo de serviço.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.
44 | Cartilha do Servidor

11.8 Certidão de Tempo de Contribuição de ex-servidor


(Fundamentação Legal: Art. 51 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004).

É da competência da Unidade Gestora do Regime Próprio de Previdência Social qualquer


averbação de tempo de contribuição dos segurados, bem como a expedição de certidão de
tempo de contribuição de ex-segurado para fins de averbação do tempo em outros regimes
de previdência.

Documentação Necessária:

• Formulário de Requerimento do Servidor com assinatura e esclarecendo o fim e a razão


do pedido;

• PIS/PASEP;

• Ato de Nomeação e de Exoneração, Contrato, Vida Funcional ou documentos


comprobatórios de vínculo do tempo solicitado;

• Contracheque ou ficha financeira do período solicitado;

• Carteira de Identidade, CPF e Título de Eleitor;

• Comprovante de residência atualizado.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.9 Aposentadoria
(Fundamentação Legal: Arts. 20 a 28 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004
/ Art. 185 a 194 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Art. 40 da Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988).

O servidor público poderá ser aposentado por invalidez, compulsória e voluntária.

11.9.1 Aposentadoria por Incapacidade Permanente para o Trabalho


(Fundamentação Legal: Arts. 24, 26,27 e 28 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de
2004 / Art. 185, 186, 188, 189, 190, 193 e 194 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 /
Art. 40 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988).

Para efeito de aposentadoria por invalidez consideram-se moléstias profissionais, doenças graves,
contagiosas ou incuráveis, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia
maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença
de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia
grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida – AIDS, e outras que a lei indicar com base na medicina especializada.
Cartilha do Servidor | 45

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor devidamente assinado, com ciente da Chefia Imediata;

• Documentos pessoais (Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento, RG, CPF


devidamente atualizado conforme o nome atual do(a) servidor(a), e em caso de mudança
de nome em decorrência de matrimônio ou divórcio, juntar apostilamento);

• Comprovante de Residência;

• Último Contracheque;

• Termo de Posse, Termo de Contrato ou Carteira de Trabalho e Previdência Social (não


havendo nenhum dos documentos suscitados, juntar documentos hábeis a comprovar
a data do ingresso do servidor no Estado, que deverá ser a mesma data que consta na
Ficha Financeira);

• Exames Médicos atualizados;

• Portarias de Licenças para Tratamentos de Saúde;

• Laudo Médico expedido pela Perícia Médica do Estado, o qual deverá constar
explicitamente que o servidor encontra-se definitivamente incapacitado para o serviço
público em decorrência de doença posterior ao seu ingresso no cargo e se a doença é
considerada moléstia profissional, grave, contagiosa ou incurável;

• Fichas Financeiras (de 1994 até a presente data);

• Certidão que o servidor(a) não responde a processo administrativo disciplinar;

• Portaria de Licença Sem Vencimento;

• Certidão de Tempo de Contribuição (emitida pelo órgão de origem do servidor);

• Se houver incorporação, faz-se necessário juntar o processo de incorporação original;

• Quando houver valores oriundos de decisão judicial deverão ser juntados documentos
comprobatórios de sua concessão, a saber, a sentença de primeiro grau/acórdão/
movimentação processual e se for o caso, certidão de trânsito em julgado.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.
46 | Cartilha do Servidor

11.9.2 Aposentadoria Compulsória


(Fundamentação Legal: Art. 25 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004 / Arts.
187, 190 e 193 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Art. 40 da Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988).

A aposentadoria compulsória será automática e declarada por ato, com vigência a partir do
dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço ativo.

Documentação Necessária:

• Ofício oriundo do órgão de origem informando que o servidor alcançou a idade limite de
permanência no serviço público e dando início ao processo de aposentadoria;

• Documentos pessoais (Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento, RG, CPF


devidamente atualizado conforme o nome atual do(a) servidor(a) e em caso de mudança
de nome em decorrência de matrimônio ou divórcio, juntar apostilamento);

• Comprovante de residência atualizado;

• Contracheque atualizado;

• Termo de Posse, Termo de Contrato ou Carteira de Trabalho e Previdência Social (não


havendo nenhum dos documentos suscitados, juntar documentos hábeis a comprovar
a data do ingresso do servidor no Estado, que deverá ser a mesma data que consta na
Ficha Financeira);

• Fichas Financeiras (de 1994 até a presente data);

• Certidão que o servidor(a) não responde a processo administrativo disciplinar;

• Portaria de Licença Sem Vencimento;

• Certidão de Tempo de Contribuição (emitida pelo órgão de origem do servidor);

• Se houver incorporação, faz-se necessário juntar o processo de incorporação original;

• Quando houver valores oriundos de decisão judicial deverão ser juntados documentos
comprobatórios de sua concessão, a saber, a sentença de primeiro grau/acórdão/
movimentação processual e se for o caso, certidão de trânsito em julgado.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.
Cartilha do Servidor | 47

11.9.3 Aposentadoria Voluntária


(Fundamentação Legal: Art. 26 e 28 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004 /
Arts. 188, 190, 193 e 194 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994 / Art. 40 da Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988).

O servidor público terá direito a aposentadoria voluntária desde que cumprido tempo mínimo
de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se
dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

• Sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco


anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

• Sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigor a partir da data da publicação do ato a conceder.

Documentação Necessária:

• Requerimento devidamente preenchido, assinado pelo requerente e pela chefia


imediata (especificar no requerimento, se a aposentadoria é por idade ou por tempo de
contribuição);

• Documentos pessoais (Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento, RG, CPF


devidamente atualizado conforme o nome atual do(a) servidor(a) e em caso de mudança
de nome em decorrência de matrimônio ou divórcio, juntar apostilamento);

• Comprovante de residência atualizado;

• Contracheque atualizado;

• Termo de Posse, Termo de Contrato ou Carteira de Trabalho e Previdência Social (não


havendo nenhum dos documentos suscitados, juntar documentos hábeis a comprovar
a data do ingresso do servidor no Estado, que deverá ser a mesma data que consta na
Ficha Financeira);

• Fichas Financeiras (de 1994 até a presente data);

• Certidão que o servidor(a) não responde a processo administrativo disciplinar;

• Portaria de Licença Sem Vencimento;

• Certidão de Tempo de Contribuição (emitida pelo órgão de origem do servidor);

• Se houver incorporação, faz-se necessário juntar o processo de incorporação original;


48 | Cartilha do Servidor

• Quando houver valores oriundos de decisão judicial deverão ser juntados documentos
comprobatórios de sua concessão, a saber, a sentença de primeiro grau/acórdão/
movimentação processual e se for o caso, certidão de trânsito em julgado.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.9.4 Isenção de Imposto de Renda


(Fundamentação Legal: XIV do art. 6° da Lei n° 7.713 de 22 de dezembro de 1988 / Lei nº 8.541,
de 23 de dezembro de 1992).

Os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos


pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla,
neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,
doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados
avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da
imunodeficiência adquirida - AIDS, com base em conclusão da medicina especializada mesmo
que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma;

Documentação Necessária:

• Requerimento do Servidor;

• Relatório Médico/Atestado Médico e exames específicos e complementares;

• Documento de Identidade e CPF;

• Último Contracheque;

• Comprovante de endereço atualizado;

• Portaria de Aposentadoria ou Reforma.

Nota: Segundo Parecer Jurídico do IPREV e entendimento da Junta Médica Oficial do Estado
do Maranhão extrai-se que a Cegueira Monocular também enseja o benefício de Isenção de
Imposto de Renda.

Nota: Ficar expresso no Laudo Médico emitido pela Diretoria de Perícias Médicas a data em
que o servidor adquiriu a doença.

Nota: Entende-se que o Tesouro do Estado não deva mais proceder à restituição do Imposto
de Renda retido em fonte de aposentados, reformados e pensionistas portadores de moléstias
graves após o encerramento do ano-calendário a que se refere a restituição pleiteada, ficando
o ressarcimento a cargo da Receita Federal.
Cartilha do Servidor | 49

11.10 Sistema de Seguridade Social dos Servidores Públicos Estaduais


(Fundamentação Legal: Arts. 1° a 3° da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004/
Lei Complementar n° 166, de 09 de maio de 2014 / Lei Complementar n° 197, de 06 de novembro
de 2017).

O Sistema de Seguridade Social dos Servidores Públicos Estaduais visa assegurar o direito
relativo à previdência social, à saúde e à assistência social de seus segurados ativos e inativos,
seus dependentes e pensionistas, compreendendo o conjunto de benefícios e serviços que
atendam às seguintes finalidades:

• Garantia de pagamento dos proventos de aposentadoria, reserva remunerada e reforma


decorrentes de atos de concessão praticados pela Secretaria de Estado do Planejamento e
Orçamento, como unidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social;

• Garantia de pagamento de pensão por morte;

• Garantia dos meios de subsistência do evento de morte e natalidade;

• Auxílio-reclusão;

• Assistência à saúde aos segurados e seus dependentes.

11.10.1 Segurados
(Fundamentação Legal: Arts. 5° a 8° da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de
2004 / Lei Complementar n° 166, de 09 de maio de 2014 / Lei Complementar n° 197, de 06 de
novembro de 2017).

São contribuintes obrigatórios para a previdência social os servidores públicos civis ativos
e inativos dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo sujeitos ao regime jurídico único,
os militares ativos, reformados e os da reserva remunerada, os membros ativos e inativos
da Magistratura, do Tribunal de Contas e do Ministério Público do Estado do Maranhão e os
pensionistas desses segurados.

Perderá a qualidade de segurado obrigatório o servidor que deixar o serviço público estadual.

11.10.2 Dependentes
(Fundamentação Legal: Art. 11 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004 / Lei
Complementar n° 166, de 09 de maio de 2014 / Lei Complementar n° 197, de 06 de novembro
de 2017).

Consideram-se dependentes econômicos dos segurados para efeito de previdência social:

• O cônjuge ou companheiro na constância, respectivamente, do casamento ou da união estável;

• Filhos solteiros menores de 18 (dezoito) anos de idade;


50 | Cartilha do Servidor

• Os filhos solteiros de qualquer idade que forem definitivamente ou estiverem


temporariamente inválidos, tendo a invalidez sido adquirida antes do inválido ter atingido
18 (dezoito) anos de idade;

• Os pais inválidos de qualquer idade, desde que não amparados por qualquer tipo de
aposentadoria ou pensão prevista em lei.

A qualidade de dependente é intransmissível.

Consideram-se dependentes dos segurados, para fruição dos serviços de assistência à saúde:

• Cônjuge ou companheiro;

• Os filhos solteiros menores de 21 (vinte e um) anos de idade ou se inválidos;

• Pais inválidos de qualquer idade, desde que não amparados por qualquer tipo de
aposentadoria ou pensão prevista em lei.

A perda da qualidade de dependente ocorrerá:

• Para o cônjuge, pela separação judicial ou pelo divórcio, desde que não lhe tenha sido
assegurada a percepção de alimentos ou pela anulação do casamento;

• Para o companheiro, quando revogada a sua indicação pelo segurado ou desaparecidas


as condições inerentes a essa qualidade;

• Para o filho, o tutelado e o enteado, ao alcançarem a maioridade civil, ou na hipótese


de emancipação;

• Para o maior inválido, pela cessação da invalidez;

• Para o solteiro, viúvo ou divorciado, pelo casamento ou concubinato;

• Para o separado judicialmente com percepção de alimentos, pelo concubinato;

• Para os beneficiários economicamente dependentes, quando cessar esta situação;

• Para o dependente em geral, pela perda da qualidade de segurado por aquele de


quem depende.
Cartilha do Servidor | 51

11.10.2.1 Dependentes: Cônjuge


(Fundamentação Legal: Arts. 9° a 11 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004 /
Lei Complementar n° 166, de 09 de maio de 2014 / Lei Complementar n° 197, de 06 de novembro
de 2017).

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Contracheque atual do (a) segurado (a);

• Comprovante de residência;

• Certidão de Casamento atualizada;

• Certidão de nascimento do segurado (a);

• Registro Geral (RG) e CPF do (a) segurado(a) e do (a) beneficiário (a);

• Comprovante de residência do(a) segurado(a).

11.10.2.2 Dependentes: Companheiro (a)


(Fundamentação Legal: Arts. 9° a 11 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004 /
Lei Complementar n° 166, de 09 de maio de 2014 / Lei Complementar n° 197, de 06 de novembro
de 2017).

É considerado companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com
o segurado solteiro, viúvo, separado judicialmente ou divorciado, ainda que este preste
alimentos ao ex-cônjuge, e desde que resulte comprovada vida em comum.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Registro Geral (RG) e CPF do (a) segurado(a) e do (a) companheiro (a);

• Comprovante de residência do (a) segurado (a);

• Contracheque atual do (a) segurado (a);

• Comprovação do estado civil do casal - do(a) segurado(a) e pretenso dependente (se


viúvo, se separado judicialmente ou divorciado, ainda que preste alimento a ex-cônjuge);

• Comprovação de união estável através de Ação Judicial Declaratória transitada em


julgado, ou mediante a apresentação de, no mínimo, três dos documentos abaixo:
52 | Cartilha do Servidor

• Certidão de nascimento de filho havido em comum;

• Certidão de casamento religioso;

• Disposições Testamentárias;

• Prova de mesmo domicílio do casal – mediante a juntada de comprovantes de residência


do(a) segurado(a) e do(a) pretenso(a) dependente;

• Conta bancária conjunta;

• Encargos domésticos evidentes;

• Escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado e nome do dependente;

• Procuração ou fiança reciprocamente outorgada;

• Figurar o interessado como dependente ou beneficiário do segurado em apólice de


seguro ou em declaração de imposto de renda;

• Declaração especial feita perante tabelião;

• Justificação judicial;

• Figurar como dependente em plano de saúde.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.10.2.3 Dependentes: Filho (a) menor de dezoito anos (para efeitos de assistência
à saúde, entenda-se “filho(a) menor de vinte e um anos”)
(Fundamentação Legal: Arts. 9° a 11 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004 /
Lei Complementar n° 166, de 09 de maio de 2014 / Lei Complementar n° 197, de 06 de novembro
de 2017).

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Contracheque atual do (a) segurado (a);

• Registro Geral (RG) e CPF do (a) segurado(a);

• Comprovante de residência do (a) segurado (a);


Cartilha do Servidor | 53

• Certidão de Nascimento;

• Registro Geral (RG) do filho (a).

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.10.2.4 Dependentes: Filho (a) maior de dezoito anos inválidos (para fins de
assistência à saúde, entenda-se “filho (a) inválido (a) de qualquer idade”).
(Fundamentação Legal: Arts. 9° a 11 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004 /
Lei Complementar n° 166, de 09 de maio de 2014 / Lei Complementar n° 197, de 06 de novembro
de 2017).

No caso de filho (a) maior, solteiro, inválido (a) e economicamente dependente admitir-se-á
a duplicidade de vinculação previdenciária como dependente, unicamente em relação aos
genitores, segurados que sejam de qualquer regime previdenciário.

Documentação Necessária:

Segurado (a):

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Último Contracheque;

• Comprovante de residência;

• Curatela (original e cópia autenticada) se o beneficiário for considerado incapaz para os


atos da vida civil.

Filho(a) maior inválido(a):

• Certidão de Nascimento;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Comprovante de residência;

• Declaração de inexistência de benefício previdenciário junto ao INSS, IPREV e


pela Instituição do Município onde reside. No caso de filho maior, solteiro, inválido e
economicamente dependente, admitir-se-á a duplicidade de vinculação previdenciária
como dependente, unicamente em relação aos genitores, segurados que sejam de qualquer
regime previdenciário;
54 | Cartilha do Servidor

• Relatório Médico especificando a natureza da doença que incapacitou o(a) filho(a),


informando a CID e comprovação de que a incapacidade ocorreu na menoridade;

• Exames médicos atualizados comprovando a invalidez.

Representante Legal, se for o caso:

• Curatela (original e cópia autenticada), se o beneficiário for considerado incapaz para


os atos da vida civil;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Comprovante de residência.

Procurador (a), se houver:

• Procuração autenticada em cartório;

• Carteira de Identidade e CPF.

A condição de invalidez será apurada por junta médica oficial do Estado ou por instituição
credenciada pelo Poder Público.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.10.2.5 Dependentes: Pai (s) Inválido (s)


(Fundamentação Legal: Arts. 9° a 11 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004 /
Lei Complementar n° 166, de 09 de maio de 2014 / Lei Complementar n° 197, de 06 de novembro
de 2017)

Documentação Necessária:

Segurado (a):

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Declaração de Imposto de Renda onde conte o (s) pai (s) inválido (s) como seu (s)
dependente (s);

• Comprovação de que o servidor não possui outros dependentes (Art. 9°, § 8° da Lei
Complementar Estadual n° 073, de 04 de fevereiro de 2004);
Cartilha do Servidor | 55

• Último Contracheque;

• Comprovante de Residência;

Pai(s) do servidor:

• Carteira de Identidade e CPF;

• Declaração de inexistência de benefício previdenciário por Instituição Previdenciária


Federal, Estadual e Municipal: INSS, IPREV e do Município onde reside(m);

• Justificativa Judicial de Dependência Econômica em relação ao servidor, ou quaisquer


outros que possam levar à convicção da dependência econômica;

• Relatório Médico (original);

• Exames médicos atualizados comprovando a invalidez;

• Comprovante de residência.

A condição de invalidez será apurada por junta médica oficial do Estado ou por instituição
credenciada pelo Poder Público.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.11 Auxílio-Natalidade
(Fundamentação Legal: Arts. 29 e 30 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004).

O auxílio-natalidade custeado com recursos do Tesouro Estadual, garantirá à segurada


gestante ou ao segurado pelo parto de sua esposa ou companheira não segurada após 12
(doze) meses de contribuição ao Sistema de Seguridade Social dos Servidores Públicos
Estaduais, uma quantia paga de uma só vez, igual ao menor vencimento vigente no serviço
público estadual.

Em caso de nascimento de mais de um filho no mesmo parto, serão devidos tantos auxílios-
natalidade quantos forem os nascituros.

O auxílio-natalidade será pago apenas a um dos pais quando ambos forem segurados.

O auxílio-natalidade será devido independentemente da sobrevivência do nascituro e


prescreverá se não requerido dentro de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data do nascimento.

Considera-se parto o evento biológico, uterino, ocorrido após o 6º (sexto) mês de gestação.
56 | Cartilha do Servidor

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Comprovante de residência;

• CPF;

• Registro Geral (RG);

• Último Contracheque;

• Certidão de Nascimento da criança;

• Comprovante Bancário (exclusivamente conta corrente e agência, ambos com dígito);

• Certidão de Casamento ou comprovação da existência de companheira (apenas para o


segurado do sexo masculino);

• Comprovação da inscrição de companheira no Sistema de Recursos Humanos através


do cartão de beneficiária.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.12 Pensão
(Fundamentação Legal: Arts. 31 a 35 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004
/ Lei Complementar n° 197, de 06 de novembro de 2017 / Lei Complementar nº 219, de 26 de
novembro de 2019).

A pensão por morte será devida aos dependentes do segurado quando do seu falecimento, a
contar da data:

• Do óbito, quando requerido até 30 (trinta) dias depois deste;

• Da protocolização do pedido, quando requerido após o prazo de 30 (trinta) dias após


o óbito;

• Da decisão judicial em caso da declaração de ausência do segurado, extinguindo-se em


face do aparecimento do ausente, dispensada a devolução das parcelas recebidas, salvo
hipótese de má fé que implicará responsabilidade penal;

• Do evento, no caso do desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe,


acidente ou desastre, mediante processamento da justificação, nos termos da
legislação federal específica.
Cartilha do Servidor | 57

Documentação Necessária:

Servidor falecido:

• Carteira de Identidade e CPF;

• Contracheque do mês do óbito ou anterior a este;

• Certidão de Óbito;

• Se aposentado (a) antes do óbito: Ato de Aposentadoria ou Título de Proventos ou


Publicação no Diário Oficial;

• Se ativo antes do óbito: Ato de Nomeação ou Termo de Posse.

Pai ou Mãe Inválido (a):

• Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Declaração de inexistência de benefício previdenciário pelo INSS e pela Instituição do


Município onde reside;

• Relatório Médico (original) especificando a natureza da doença que incapacitou o


beneficiário, informando a CID;

• Exames médicos atualizados;

• Sentença de Curatela, quando necessário;

• Comprovação de residência.

Procurador (a), se houver:

• Procuração autenticada em cartório;

• Formulário Requerimento de Pensão;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Comprovante de residência;

• Curatela, se beneficiário for considerado incapaz para os atos da vida civil;


58 | Cartilha do Servidor

Representante Legal:

• Formulário Requerimento de Pensão;

• Carteira de Identidade e CPF;

• Sentença de curatela.

11.13 Auxílio-Reclusão
(Fundamentação Legal: Arts. 36 a 37 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004).

O auxílio-reclusão será concedido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não
esteja recebendo qualquer remuneração pelos cofres públicos estaduais, aplicando-se, no
que couber as normas reguladoras da pensão.

Somente será concedido aos dependentes do segurado, caso a última remuneração mensal
deste, seja igual ou inferior ao valor estabelecido para igual beneficio no regime geral da
previdência social.

O auxílio-reclusão será devido a contar da data em que o segurado deixar de perceber dos
cofres públicos, se requerido até 30 (trinta) dias desta, ou na data do requerimento, se
posterior, enquanto durar a prisão.

Falecendo o segurado, o auxílio-reclusão que estiver sendo pago será convertido em pensão
por morte.

Documentação Necessária:

• Certidão do efeito recolhimento do segurado à prisão firmada pela autoridade


competente, sendo tal documento renovado trimestralmente;

• Documento que comprove que o segurado não vem recebendo vencimento em razão da prisão;

• Aviso de crédito da última remuneração percebida pelo segurado.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.14 Auxílio-Funeral
(Fundamentação Legal: Art. 38 da Lei Complementar n° 073, de 04 de fevereiro de 2004).

O benefício do auxílio-funeral custeado com recursos do Tesouro Estadual, consiste no


ressarcimento das despesas devidamente comprovadas, realizadas pelo dependente, ou por
terceiro que tenha custeado o funeral do segurado até o limite correspondente a 3 (três)
vezes o menor vencimento vigente no serviço público estadual.
Cartilha do Servidor | 59

O auxílio-funeral não reclamado prescreverá em 6 (seis) meses, a contar da data do óbito


do segurado.

A percepção do auxílio-funeral está sujeita ao decurso do prazo de 12 (doze) meses


de contribuição do segurado falecido ao Sistema de Seguridade Social dos Servidores
Públicos Estaduais.

Documentação Necessária:

Do (a) Segurado(a):

• Certidão de óbito;

• Registro Geral (RG);

• CPF;

• Contracheque do segurado do mês que ocorreu o óbito ou do mês anterior.

Do(a) Requerente:

• Registro Geral (RG);

• CPF;

• Nota Fiscal relativa à despesa com o funeral (original);

• Comprovante de Residência;

• Comprovante Bancário (exclusivamente conta corrente e agência, ambos com dígito).

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

11.15 Salário-Família
(Fundamentação Legal: Arts. 195 a 200 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Salário-família é o auxílio pecuniário especial concedido pelo Estado ao servidor ativo ou


em disponibilidade e ao inativo como contribuição para as despesas de manutenção de seus
dependentes, de acordo com valor fixado em lei.

Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:

• O cônjuge ou companheiro(a);
60 | Cartilha do Servidor

• Os filhos, inclusive os enteados e adotivos até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se
estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

• A mãe e o pai sem economia própria.

Documentação Necessária:

• Formulário Requerimento do Servidor;

• Último Contracheque;

• Documentação comprobatória original de condições de dependentes para salário família.

Nota: As cópias dos documentos deverão ser apresentadas em folhas individuais e inteiras,
frente e verso e trazendo todos os originais dos documentos para autenticação das cópias.

12. REGIME DISCIPLINAR

12.1. Deveres
(Fundamentação Legal: Art. 209 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

São deveres do servidor:

• Exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e regulamentares inerentes ao cargo;

• Ser leal às instituições a que servir;

• Observar as normas legais e regulamentares;

• Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

• Atender com presteza:

• Ao público em geral prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas


por sigilo;

• A expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de


situações de interesse pessoal;

• Às requisições para a defesa da Fazenda Pública Estadual.

• Zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público;

• Guardar sigilo sobre assuntos da repartição;


Cartilha do Servidor | 61

• Manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

• Ser assíduo e pontual ao serviço;

• Tratar com urbanidade os demais servidores e o público em geral;

• Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;

• Residir no local onde exercer o cargo ou mediante autorização, em localidade vizinha,


se não houver inconveniente para o serviço;

• Manter espírito de cooperação e solidariedade com os companheiros de trabalho;

• Apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com o uniforme que for


determinado para cada caso;

• Sugerir providências tendentes à melhoria dos serviços;

• Levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da


autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento
de outra autoridade competente para apuração.

12.2 Proibições
(Fundamentação Legal: Art. 210 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Ao servidor público é proibido:

• Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

• Retirar, modificar ou substituir, sem prévia anuência da autoridade competente,


qualquer documento oficial ou objeto da repartição;

• Recusar fé a documentos públicos;

• Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução


de serviço;

• Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

• Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho
de encargo que lhe competir ou a seu subordinado;

• Coagir ou aliciar subordinados a filiar-se a associação profissional ou sindical, ou a


partido político;
62 | Cartilha do Servidor

• Referir-se de modo depreciativo às autoridades públicas ou a atos do Poder Público, em


requerimento, representação, parecer, despacho ou outros expedientes;

• Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade


da função pública;

• Participar de diretoria, gerência ou administração de empresa privada e de sociedade


civil prestadora de serviços ao Estado;

• Exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, quotista


ou comanditário;

• Atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se


tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau cível,
de cônjuge ou companheiro(a);

• Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie em razão de suas


atribuições;

• Aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, salvo se estiver em licença


sem remuneração;

• Praticar usura sob qualquer de suas formas;

• Proceder de forma desidiosa;

• Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

• Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações
de emergência e transitórias;

• Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou


função e com o horário de trabalho;

• Contratar com o Estado ou suas entidades.

• Utilizar mão-de-obra de menores de dezesseis anos de idade em qualquer tipo de


trabalho, inclusive no trabalho doméstico, assim como de menores de dezoito anos em
atividades insalubres, perigosas, penosas ou durante o horário noturno (entre 22 horas de
um dia e 5 horas do dia seguinte), conforme arts. 7º, XXXIII, e 227, caput e parágrafos, da
Constituição Federal de 1988.

É lícito ao servidor criticar atos do Poder Público do ponto de vista doutrinário ou da


organização do serviço, em trabalho assinado.
Cartilha do Servidor | 63

12.3. Acumulação
(Fundamentação Legal: Arts. 212 a 214 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação remunerada


de cargos públicos.

A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, empresas


públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas mantidas pelo Poder Público
da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e Municípios.

O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado pela
participação em mais de dois órgãos de deliberação coletiva.

O servidor que ocupa dois cargos em regime de acumulação legal poderá ser investido
em cargo em comissão, desde que, com relação a um deles, continue no exercício de
suas atribuições.

Ocorrendo a hipótese, o ato de provimento do servidor mencionará em qual das duas


condições funcionais está sendo nomeado, para que, em relação ao outro cargo, seja observado
o disposto no artigo 213 desta Lei.

Verificada em processo disciplinar que a acumulação se deu de boa fé, o servidor optará por
um dos cargos, não ficando obrigado a restituir o que houver percebido durante o período da
acumulação vedada.

Provada a má fé, além da demissão do cargo, o servidor restituirá, obrigatoriamente, o que


tiver recebido indevidamente.

13. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO


(Fundamentação Legal: Lei n° 6.915, de 11 de abril de 1997 / Medida Provisória nº 191, de 20 de
janeiro de 2015 / Lei nº 10.206, de 24 de fevereiro de 2015 / Medida Provisória n° 298, de 11 de
setembro de 2019).

Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos da


administração direta, as autarquias e as fundações públicas poderão efetuar contratação de
pessoal por tempo determinado nas condições e prazos previstos em Lei.

Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público:

• Assistência a situações de calamidade pública;

• Combate a surtos endêmicos;

• Realização de recenseamento;
64 | Cartilha do Servidor

• Admissão de professor substituto e professor-visitante;

• Admissão de professor e pesquisador-visitante estrangeiro;

• Execução do serviço por profissional de notória especialização, inclusive estrangeiro,


nas áreas de pesquisa científica e tecnológica;

• Admissão de professores para o ensino fundamental, ensino especial, ensino médio e


instrutores para oficinas pedagógicas e cursos de educação profissional, desde que não
existam candidatos aprovados em concurso público e devidamente habilitados;

• Contratação de pessoal técnico, administrativo e operacional para atender às


necessidades inadiáveis de serviços públicos essenciais.

14 DISPOSIÇÕES GERAIS
(Fundamentação Legal: Arts. 278 a 293 da Lei Estadual n° 6.107, de 27 de julho de 1994).

Poderão ser instituídos no âmbito de cada Poder, incentivos funcionais aos servidores,
compreendendo basicamente:

• Prêmios pela apresentação de idéias, inventos ou trabalhos que favoreçam o aumento


de produtividade e a redução dos custos operacionais;

• Concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecorações e elogios por


serviços prestados à Administração Pública.

O Dia do Servidor Público será comemorado a vinte e oito de outubro.

Ao servidor público civil são garantidos o direito à livre associação sindical e os seguintes
direitos, entre outros, dela decorrentes:

• Ser representado judicial e extrajudicialmente pela entidade associativa, quando


expressamente autorizada;

• Da defesa de interesses coletivos ou individuais dos filiados, em questões


administrativas;

• De inamovibilidade do dirigente da entidade de classe, da organização profissional ou


sindical, até 1(um) ano após o final do mandato, salvo se a pedido;

• De descontar em folha sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das
mensalidades e contribuições definidas em assembléia geral da categoria.

É vedado colocar servidor à disposição de entidade de direito privado, estranha ao Sistema


Cartilha do Servidor | 65

Administrativo Estadual, salvo em caso de convênio, para exercer função considerada de


relevante interesse social.

Aos servidores ocupantes de categorias regidas por lei especial, aplicam-se, subsidiariamente,
as disposições deste Estatuto.

O regime jurídico dos servidores admitidos em serviço de caráter temporário ou para funções
de natureza técnica ou especializada será estabelecido em lei especial.
66 | Cartilha do Servidor

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:< http://


www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 17
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htm > Acesso em: 30 out. 2019, 15:10.

BRASIL. Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992. Altera a legislação do Imposto de Renda


e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8541.
htm > Acesso em: 30 out. 2019, 15:00.

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III, da Seção I, do Capítulo II, do Título, da Lei nº 6.107, de 27 de julho de 1994. Disponível
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www.stc.ma.gov.br/legisla-documento/?id=1077>. Acesso em: 31 ago. 2018, 13:30.

MARANHÃO (Estado). Lei Complementar nº 073, de 04 de fevereiro de 2004. Altera


dispositivos da Lei Complementar nº 40 de 29 de dezembro de 1998 e suas modificações, e
dá outras providências. Diário Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão,
05 fev. 2004.

MARANHÃO (Estado). Lei nº 8.592 de 27 de abril de 2007. Dispõe sobre a fixação de subsídio
para os servidores estaduais dos Grupos Ocupacionais que menciona, e dá outras providências.
Diário Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 30. abr. 2007.

MARANHÃO (Estado). Lei Estadual nº 8.886, de 07 de novembro de 2008. Altera dispositivos


da Lei nº 6.107, de 27 de julho de 1994, ampliando o período da licença-gestante ou
adotante, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.cge.ma.gov.br/pagina.
php?IdPagina=2513>. Acesso em: 30 out. 2012, 15:30.

MARANHÃO (Estado). Decreto nº 22.985 de 20 de março de 2007. Dispõe sobre a concessão de


diárias do serviço público estadual, administração direta, autárquica, fundacional, empresas
públicas e sociedades de economia mista, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado
do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 20. mar. 2007.
Cartilha do Servidor | 67

MARANHÃO (Estado). Lei Estadual nº 9.664, de 17 de julho de 2012. Dispõe sobre o Plano
Geral de Carreiras e Cargos dos Servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional
do Poder Executivo Estadual (PGCE) e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do
Maranhão, Suplemento, Caderno II, Poder Executivo, Maranhão, 17 jul. 2012.

MARANHÃO (Estado). Lei nº 9.881, de 30 de julho de 2013. Disciplina as nomeações para


cargos em comissão no âmbito dos órgãos do Poder Executivo e Legislativo Estadual e dá
outras providências. Diário Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 30.
jul. 2013.

MARANHÃO (Estado). Lei Complementar nº 166, de 9 de maio de 2014. Altera e acrescenta


dispositivos na Lei Complementar nº 073, de 4 de fevereiro de 2004, e dá outras providências.
Diário Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 09 maio 2014.

MARANHÃO (Estado). Decreto Estadual nº 30.330, de 12 de setembro de 2014. Regulamenta


a Progressão por Qualificação Profissional prevista nos arts. 22, 23 e 24 da Lei nº 9.664, de
17 de julho de 2012, que dispõe sobre o Plano Geral de Carreiras e Cargos dos Servidores da
Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual - PGCE, e dá
outras providências. Diário Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 12.
set. 2014.

MARANHÃO (Estado). Instrução Normativa nº 004, de 04 de novembro de 2014. Diário Oficial


do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 6. nov. 2014.

MARANHÃO (Estado). Instrução Normativa nº 005, de 11 de dezembro de 2014. Disponível


em: < http://stc.ma.gov.br/legisla-documento/?id=3746. Acesso em: 24 out. 2019, 14:30.

MARANHÃO (Estado). Decreto nº 30.622, de 02 de janeiro de 2015. Regulamenta as


nomeações para cargos em comissão no âmbito dos órgãos do Poder Executivo e disciplina
dispositivos da Lei nº 9.881, de 30 de julho de 2013. Diário Oficial do Estado do Maranhão,
Poder Executivo, Maranhão, 05. jan. 2015.

MARANHÃO (Estado). Medida Provisória nº 191, de 20 de janeiro de 2015. Altera a Lei 6.915,
de 11 de abril de 1997, que dispõe sobre a contratação, por tempo determinado, de pessoal para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público e dá outras providências.
Diário Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 23. Jan. 2015.

MARANHÃO (Estado). Decreto nº 30.636, de 26 de janeiro de 2015. Regulamenta a Subseção


IV, da Seção II, do Capítulo II, do Título III da Lei nº 6.107, de 27 de julho de 1994. Diário
Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 28. jan. 2015.

MARANHÃO (Estado). Lei nº 10.206 de 24 de fevereiro de 2015. Altera a Lei 6.915, de 11


de abril de 1997, que dispõe sobre a contratação, por tempo determinado, de pessoal para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público e dá outras providências.
Diário Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 26. Fev.2015.
68 | Cartilha do Servidor

MARANHÃO (Estado). Lei nº 10.266, de 24 de junho de 2015. Dispõe sobre o subsídio dos
servidores do Subgrupo Atividades de Polícia Civil - APC, do Subgrupo Processamento
Judiciário - APJ e do Subgrupo Atividades Penitenciárias - AP, acrescenta parágrafo único
ao art. 97 da Lei nº 6.107/94 e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do Maranhão,
Poder Executivo, Maranhão, 24. jun. 2015.

MARANHÃO (Estado). Lei Complementar nº 176, de 6 de julho de 2015. Altera a redação do


§ 2º e acrescenta o § 3º ao art. 59 da Lei Complementar nº 073, de 4 de fevereiro de 2004, que
dispõe sobre o Sistema de Seguridade Social dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão.
Diário Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 07. jul. 2015.

MARANHÃO (Estado). Decreto nº 31.290, de 9 de novembro de 2015. Altera dispositivo


do Decreto nº 22.985, de 20 de março de 2007, que dispõe sobre a concessão de diárias do
serviço público estadual, administração direta, autárquica, fundacional, empresas públicas
e sociedades de economia mista, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do
Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 09. nov. 2015.

MARANHÃO (Estado). Lei nº 10.464, de 7 de junho de 2016. Dispõe sobre a licença-maternidade


e a licença-paternidade dos servidores públicos estaduais, e dá outras providências. Diário
Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 08. jun. 2016.

MARANHÃO (Estado). Lei Complementar nº 197, de 6 de novembro de 2017. Dispõe sobre


a criação do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (IPREV) e dá
outras providências. Diário Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 07.
nov. 2017.

MARANHÃO (Estado). Lei nº 10.773, de 29 de dezembro de 2017. Institui a Gratificação


Especial de Controle Interno aos ocupantes de cargos de Auditor e Assistente de Auditor,
transforma cargos, altera a Lei nº 10.204, de 23 de fevereiro de 2015, e dá outras providências.
Diário Oficial do Estado do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 02. jan. 2018.

MARANHÃO (Estado). Decreto nº 34.359, de 30 de julho de 2018. Estabelece a competência


para análise e concessão de abono de permanência aos servidores públicos estaduais e altera
o Regimento Interno do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão
(IPREV)/MA, aprovado pelo Decreto nº 34.037, de 23 de abril de 2018. Diário Oficial do Estado
do Maranhão, Poder Executivo, Maranhão, 31. jul. 2018.

MARANHÃO (Estado). Decreto n° 34.682, de 26 de fevereiro de 2019. Altera o Decreto nº


30.636, de 26 de janeiro de 2015, que regulamenta a Subseção IV, da Seção II, do Capítulo II,
do Título II da Lei nº 6.107, de 27 de julho de 1994. Diário Oficial do Estado do Maranhão,
Poder Executivo, Maranhão, 26. fev. 2019.

MARANHÃO (Estado). Lei Complementar nº 219, de 26 de novembro de 2019. Dispõe sobre


o cumprimento, no Estado do Maranhão, do disposto na Emenda Constitucional nº 103, de
12 de novembro de 2019, à Constituição Federal, institui o Comitê de Adequação do Regime
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Próprio de Previdência Social, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do Maranhão,


Poder Executivo, Maranhão, 26. nov. 2019.

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