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Norbert Elias – O processo civilizador

O desenvolvimento do conceito de civilité

- O autor irá apontar que o conceito de civilité adquiriu significado, para a sociedade Ocidental, em
uma época de conflito entre a sociedade cavalheirosa e a Igreja. Ao mesmo tempo em que isso
ocorre, o conceito adquire significado numa formação social de diversas nacionalidades, em que
mais de uma língua era falada: primeiramente o italiano, depois o francês; ambas substituíram a
função de língua comum que uma vez foi ocupada pelo latim.
Traduzem a unidade da Europa e, simultaneamente, a nova formação social que
lhe fornece espinha dorsal, a sociedade de corte. A situação, a auto-imagem e as
características dessa sociedade encontram expressão no conceito de civilité.
(ELIAS, , p. 67)
- Foi no texto do século XVI “Da civilidade em crianças”, de Erasmo de Rotterdam, que o conceito
se originou. Dessa maneira, como acontece muitas vezes, um indivíduo serviu de instigador para a
construção do conceito, entretanto, tal desenvolvimento, com certeza, ocorreu em concomitância
com uma necessidade social da época.
O aparecimento mais ou menos súbito de palavras em línguas quase sempre
indica mudanças na vida do próprio povo, sobretudo quando os novos conceitos
estão destinados a se tornarem fundamentais e de longa duração como esses.
(ELIAS, , p. 68)

- “[…] manifestações de uma estrutura mental e emocional diferente.”

Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era “pós-socialista”.

- Demandas por “reconhecimento da diferença” dão combustível às lutas de grupos mobilizados sob
as bandeiras da nacionalidade, etnicidade, “raça”, gênero e sexualidade. sexualidade. Nestes
conflitos “pós-socialistas”, a identidade de grupo suplanta o interesse de classe como o meio
principal da mobilização política. A dominação cultural suplanta a exploração como a injustiça
fundamental. E o reconhecimento cultural toma o lugar da redistribuição socioeconômica como
remédio para a injustiça e objetivo da luta política.” p. 231

A autora propõe, então, o desenvolvimento de uma teoria crítica do reconhecimento “que


identifique e assuma a defesa somente daquelas versões da política cultural da diferença que possam
ser combinadas coerentemente com a política social da igualdade” p. 231
- Após isso, a autora duas maneiras de compreender a noção de injustiça, sendo elas a
socioeconômica e a cultural ou simbólica. “O remédio para a injustiça econômica é alguma espécie
de reestruturação político-econômica. Pode envolver redistribuição de renda, reorganização da
divisão do trabalho, controles democráticos do investimento ou a transformação de outras estruturas
econômicas básicas. Embora esses vários remédios difiram significativamente entre si, doravante
vou me referir a todo esse grupo pelo termo genérico “redistribuição”. O remédio para a injustiça
cultural, em contraste, é alguma espécie de mudança cultural ou simbólica. Pode envolver a
revalorização das identidades desrespeitadas e dos produtos culturais dos grupos difamados. Pode
envolver, também, o reconhecimento e a valorização positiva da diversidade cultural. Mais
radicalmente ainda, pode envolver uma transformação abrangente dos padrões sociais de
representação, interpretação e comunicação, de modo a transformar o sentido do eu de todas as
pessoas. Embora esses remédios difiram significativamente entre si, doravante vou me referir a todo
esse grupo pelo termo genérico “reconhecimento”.”
- A autora segue argumentando sobre o que chama de dilema reconhecimento-redistribuição, que é
o tensionamento entre as duas lutas. Isso se deve pois quando se pede reconhecimento, tende-se a
realizar uma diferenciação dos grupos e das identidades, um valor centrado nisso, enquanto que
redistribuição propõe uma desestabilização nessa proposta, já que o foco se direciona a classe.
- Após isso, ela apresenta um tipo híbrido, que seria um tipo de necessidade paliativa que nem só
redistribuição e nem só reconhecimento por si só serviriam. (Coletividades bivalentes) – Seriam,
por exemplo, problemas de gênero e raça. “Embora cada qual tenha peculiaridades não
compartilhadas pela outra, ambas abarcam dimensões econômicas e dimensões cultural-valorativas.
Gênero e “raça”, portanto, implicam tanto redistribuição quanto reconhecimento.” p. 233
- Propõe que acabe com esse negócio de gênero, já que se trata de uma diferenciação
essencialmente econômico-política. Entretanto, gênero não é só isso, mas também é uma
diferenciação cultural, que ocorre devido à uma sobrevalorização dos traços ligados à
masculinidade em detrimento dos ligados à feminilidade. Seria, em suma, fruto de políticas
androcêntricas.
O androcentrismo e sexismo predominantes exigem a mudança dos
valores culturais (assim como de suas expressões legais e práticas) que
privilegiam a masculinidade e negam respeito às mulheres. Exigem o
descentramento das normas androcêntricas e a revalorização de um gênero
desprezado. A lógica do remédio é semelhante à lógica relativa à
sexualidade: conceder reconhecimento positivo a um grupo especificamente
desvalorizado. p. 234
Gênero e “raça” são, em suma, modos dilemáticos de coletividade.
Diferentemente da classe, que ocupa uma das extremidades do espectro
conceitual, e da sexualidade, que ocupa a outra, gênero e “raça” são
bivalentes, implicados ao mesmo tempo na política de redistribuição na
política do reconhecimento. Ambos, conseqüentemente, enfrentam o dilema
da redistribuição-reconhecimento. As feministas devem buscar remédios
que dissolvam a diferenciação de gênero, enquanto buscam também
remédios culturais que valorizem a especificidade de uma coletividade
desprezada. Os anti-racistas, da mesma maneira, devem buscar remédios
econômico-políticos que dissolvam a diferenciação “racial”, enquanto
buscam também remédios culturais que valorizem a especificidade de
coletividades desprezadas. p. 236
Vou começar por uma breve distinção entre afirmação e transformação. Por
remédios afirmativos para a injustiça, entendo os remédios voltados para
corrigir efeitos desiguais de arranjos sociais sem abalar a estrutura
subjacente que os engendra. Por remédios transformativos, em contraste,
entendo os remédios voltados para corrigir efeitos desiguais precisamente
por meio da remodelação da estrutura gerativa subjacente. O ponto crucial
do contraste é efeitos terminais vs. processos que os produzem – e não
mudança gradual vs. mudança apocalíptica. P 237

Mulheres, raça e classe – Angela Davis

CAPÍTULO 1 – O legado da escravatura: bases para uma nova natureza feminina


CAPÍTULO 3 – Classe e raça no início da campanha das mulheres
No CAPÍTULO 11, de seu livro “Sexo, raça e classe”, intitulado “Violação, racismo e o mito
do violador negro”, Angela Davis argumentará sobre como a crescente culpabilização dos homens
negros nos Estados Unidos por crimes sexuais foi uma arma política e econômica, que serviu para
justificar o racismo. A autora inicia com a constatação de que os crimes sexuais estão sendo cada
vez mais levados a público, se tornando notáveis.
> A autora aponta que as mulheres negras não se fazem muito presentes nos comitês ‘anti-
violação’ existentes, pois não concordam com o que o movimento tenta negar. Seria,
especificamente, a construção racista em torno da construção do mito do violador negro;
> Sua argumentação se posiciona à autoras como Brownmiller, MacKellar e Diana Russel,
que reproduzem, ingenuamente, o mito de que os negros são os maiores realizadores de assaltos
sexuais devido à fatores pseudo-biológicos;
> Alinhando, por outro lado, sua argumentação com o autor Frederick Douglass.“eu não
pretendo que os negros sejam santos ou anjos. Eu não nego que eles são capazes de cometer os
crimes que lhes são imputados, mas nego absolutamente que eles são mais dependentes da comissão
desse crime do que outra variedade de família humana… Não sou defensor de nenhum homem
culpado de tal crime atroz, mas um defensor das pessoas negras como uma classe.” (1984)
> Dupla vantagem com a condenação dos corpos negros pelos crimes sexuais, em sua forma
construída pelo “mito do violador negro”: desvalorização do trabalho de mão-de-obra negra e
solidariedade racial entre os setores de homens brancos que consentiam com os abusos dos patrões.
Na base da licença para violar as mulheres negras durante a
escravatura estava o poder económico dos esclavagistas, por isso a classe
estruturada pela sociedade capitalista também abriga um incentivo para violar. Parece,
de facto, que o homem da classe capitalista e os seus companheiros de classe média
são imunes à ação judicial porque eles cometem os seus assaltos sexuais com a
mesma autoridade não desafiada que legitima os seus assaltos diários no trabalho
sobre a dignidade do povo trabalhador. (p. 42)

CAPÍTULO 12 – Racismo, controle de natalidade e direitos reprodutivos

CAPÍTULO 13 – A aproximação da obsolescência do trabalho doméstico: a perspectiva da


classe trabalhadora
> Adjetivos dados à atividade doméstica: invisível, reprodutivo, exaustivo, improdutivo, não
criativo, etc.
“[…] a dessexualização do trabalho doméstico não alteraria a natureza opressiva do trabalho
em si. Na análise final nem homem nem mulher deveriam perder as suas horas preciosas de vida no
trabalho que não é nem criativo nem produtivo.” (p. 59)
> A autora recorre a uma argumentação que resgata o marxista Frederich Engels, quando diz
em seu clássico “A origem da família, propriedade privada e o Estado”, que a desigualdade sexual
como conhecemos hoje não opera da mesma forma que operava nas sociedades pré-capitalistas.
Nessas, o papel da mulher era igualmente relevante ao do homem. Em uma incursão a suas
memórias, a autora aponta o papel das mulheres na sociedade Masai, quando lembra a cena de
mulheres movimentando placas acima da cabeça. Notadas de longe, em seu Jipe turístico, a autora
recebe a informação de que as placas são na verdade telhas, que serão postas nas casas construídas
numa aldeia próxima. As mulheres, nessa situação, operam uma atividade relevante e respeitável
como a dos homens.
Seguindo ainda, uma incursão histórica, demonstra que as mulheres da economia agrária pré-
industrial dos Estados Unidos não empenhavam as atividades domésticas que são atribuídas hoje ao
papel que a mulher contemporânea deve desempenhar. Antes, as mulheres produziam queijo,
fabricavam as roupas dos familiares, plantavam insumos, etc. Eram alfaiates, “fazedoras de queijo”,
agricultoras. As atividades de limpeza eram feitas uma vez ao mês ou até num período específico,
como cita a autora sobre a primavera. Isso se devia a dificuldade de carregar baldes de água dos
As mulheres coloniais não eram “limpadoras de casa”, não eram “governantas”
mas trabalhadoras realizadas de plenos direitos na economia doméstica. Não
apenas manufaturavam a maior parte dos produtos necessários à família, como
eram as guardiãs das suas famílias e da saúde da sua comunidade. (p. 161)
Segundo a autora, ainda,
Conforme avançou a industrialização, mudando a forma de produzir da casa
para as fabricas, a importância dos trabalhos domésticos das mulheres sofreu uma
erosão. As mulheres eram duplamente perdedoras: Como os seus trabalhos foram
usurpados pelas fábricas em expansão, a economia mudou-se completamente para
fora de casa, deixando as mulheres despidas do seu papel económico. A meio do
século XIX as fábricas providenciavam têxteis, velas, sabonetes. Até manteiga, pão
e outros alimentos começaram a ser produzidos em massa. (p. 162)
A autora delineia de forma excepcional toda a transferência do trabalho manual capaz de gerar
lucro, realizado nas atividades mais artesanais das mulheres dessa “economia agrária pré-industrial”
para a realização da indústria em contraposição a maior subordinação desses processos não lucrosos
de cuidados com a higiene da casa às mulheres. Entretanto, às vezes por se apegar tanto a processos
macroeconômicos e mecanismos de argumentação há muito conhecido no campo teórico do
marxismo, a autora acaba por me causar um estranhamento.
A assunção das exigências de salário das donas de casa assenta no facto que
produzem uma comodidade tão importante e valiosa como as comodidades que os
seus maridos produzem no trabalho. Adotando a lógica de Dalla Costa, o
movimento de salário para as donas de casa definem as donas de casa como
criadoras de uma força laboral vendida pelos membros familiares como
comodidades no mercado capitalista. (p. 165)
Tal argumentação vai no sentido de defender uma espécie de classe especial explorada pelo
capitalismo, denominada “donas de casa”.
> Esse fenômeno que a Angela Davis está descrevendo é uma separação, no seio do sistema
capitalista, entre economia pública e economia familiar;
Quando as mulheres tiverem ganho o direito de serem pagas poderão exigir
melhorias de salários, e por conseguinte o capitalismo industrializará o trabalho
doméstico. Será isto uma estratégia de libertação das mulheres ou um sonho
inconcretizável?
Como deverão as mulheres conduzir a luta por salários? Dallas defende em
“Housewifes strikes” (greves de donas de casa):
“Nós devemos rejeitar a casa, porque queremos unir-nos a outras mulheres que
lutam contra todas as situações que presumem que as mulheres ficarão em casa…
Abandonar a casa é já uma forma de luta, uma vez que os serviços sociais que
realizamos lá, deixariam de ser executados nessas condições.” (p. 169)

A identidade cultural na pós-modernidade – Stuart Hall


(Cap. 1 e 2 – tratam das mudanças no conceito de identidade do sujeito; cap. 3 ao 6 irá discutir a
identidade no âmbito cultural – aspectos da nossa identidade advindos de aspectos étnicos, raciais,
linguísticos, religiosos e, sobretudo, nacionais)
Capítulo 1 – A identidade em questão
 O autor inicia seu texto dizendo que a questão da identidade está sendo amplamente
discutida na teoria social devido a noção de fragmentação do sujeito moderno, em
contraposição a unidade que a velha identidade do sujeito anterior representava. O autor
é, basicamente, adepto/simpático a essa posição teórica.
 Identidades modernas estão sendo “descentradas”;
 Uma mudança estrutural no que se relaciona a gênero, sexualidade, etnia, classe e raça,
crescentes desde o final do século XX, está transformando as sociedades modernas. No
passado, a forma pela qual essas categorias se apresentavam nos davam sólidas
localizações como indivíduos sociais.
Esse movimento da perda de um “sentido de si” constitui uma “perda de si”, um
momento em que os sujeitos estão com sua identidade pessoal, assim como a cultural e
social em colapso é considerado um duplo descentração ou deslocamento do sujeito.

Três concepções de identidade


 O autor irá nos mostrar, nessa parte do texto, três concepções de identidade, sendo elas:
a) sujeito iluminista (que entende um sujeito racional, um indivíduo centrado,
consciente; uma concepção individualista da identidade), b) sujeito sociológico (que
entende a identidade do sujeito formada pelo processo de interação deste com a
sociedade, com os outros indivíduos, uma visão que não compreende, assim, a
autonomia do sujeito; são expoentes dessa concepção os sociólogos da segunda geração
da Escola de Chicago (interacionistas simbólicos)) e c) sujeito pós-moderno (ao invés
de uma identidade única e estável, o sujeito moderno configura-se com variadas
identidades, que se formam e transformam de acordo com o modo em que somos
interpelados pelos sistemas culturais que nos rodeiam);
 “A identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia”
(HALL, , p. 13).
O caráter da mudança na modernidade tardia
 As sociedades modernas são sociedades de mudança constante, rápida e permanente;
 “David Harvey fala da modernidade como implicando não apenas “um rompimento com
toda e qualquer condição precedente”, mas como “caracterizada por um processo sem-
fim de rupturas e fragmentações internas em seu próprio interior” (1989, p. 12)” (HALL,
p. 16)
O que está em jogo na questão das identidades
 “jogo de identidades” – caso do juiz Thomas, negro e indicado pelo conservador Bush ao
cargo para agradar os negros conservadores e os brancos conservadores; após algum
tempo de sua nomeação ao cargo, o juiz foi denunciado de assédio sexual por uma ex-
colega negra, Anita Hill. O processo foi conturbado e dividiu: homens negros que
prevaleciam sexismo ou inclinações políticas; homens brancos da mesma forma;
mulheres negras da mesma forma: adicionando o fator feminista; mulheres brancas
também, etc. dependendo de qual fator prevalecia.
Capítulo 2 – Nascimento e morte do sujeito moderno
 O autor inicia um pensamento que tenta nos mostrar a cronologia das formas de
identidades aceitas até chegar-se ao que se apresenta como a “identidade’ do sujeito
moderno. Têm-se, então, o período teocêntrico, em que as mudanças e fenômenos eram
divinamente dados. Após isso, entre o “[...] Humanismo Renascentista do século XVI e o
Iluminismo do século XVIII [...]” (HALL, , p. 25), surge o “indivíduo soberano”.
Posterior a esse, cria-se a conceitualização da identidade do sujeito sociológico, que é
lido pelos sociólogos interacionistas.

Descentrando o sujeito
Capítulo 3 -

Entre Campos: nações, cultura e o fascínio da raça – Paul Gilroy

Modernidade e Infra-humanidade

- A modernidade, que traz à luz pensamentos relacionados a democracia, Estados-nação,


capitalismo e industrialização, define, segundo Gilroy, uma nova posição para os indivíduos
“soldados-cidadãos”. O autor propõe chamar o fenômeno da modernidade como produtor de uma
“ecologia distinta de pertencimento”. O mito fundante da individualidade de Robinson Crusoé, que
“conservou e criou a cultura, o eu, e a riqueza, mesclando seu trabalho e gênio às oportunidades
dadas por Deus e pela natureza àquele que é industrioso e racional em seu reino insular tropical.”,
podendo assim subjugar seus nativos ditos “selvagens” remete a ideia de que remeter política à
estética da raça não foi um fenômeno originário no fascismo do século XX.
A emergencia da "raça" como um meio maior de diferencia~ao e de
divisao e um importante lembrete de que dotar a politica de estetica nao foi
uma estrategia govemamental originada no fascismo do seculo XX. (p. 79)
O argumento e bern feito. Ele conduz a uma visao de "ra9a" como uma
ideia ou principio ativo, dinamico que assiste a constitui9ao da realidade
social. Em urn trajeto curto entre observar os modos como certas "ra9as"
tern sido historicamente inventadas e socialmente imaginadas ever como a
modemidade catalisou 0 regime distinto de verdades, 0 mundo do discurso
denominado por mim de "raciologia". Em outras palavras, as ciencias
humanas modemas, particularmente a antropologia, geografia e filosofia,
empreenderam urn elaborado trabalho de modo a tornar a ideia de "ra9a"
epistemologicamente correta. Isto demandou modos ineditos de
compreensao da alteridade incorporada, da hierarquia e da temporalidade.
Com isso os corpos humanos passaram a comunicar as verdades de urn
Outro irrevogavel, as quais eram entao confirroadas por uma nova ciencia e
uma nova semiotica no momento mesmo em que a luta contra a escravidao
racial Atlantica estava sendo ganha. p. 81

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