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AVALIAÇÃO PARCIAL – DIREITO PENAL EXTRAVAGANTE

ALUNO
Obs. : Prova subjetiva com consulta

1) Trace um paralelo entre as principais diferenças entre crime e contravenção


penal.
R: Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de
detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de
multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de
prisão simples ou de multa, ou ambas. alternativa ou cumulativamente.
2) Responda de forma fundamentada o conceito de Menor Potencial Ofensivo.
R: segundo a Lei nº 10.259 (instituindo os Juizados Especiais Cíveis e Criminais no
âmbito da Justiça Federal), de 12.07.2001, que, em seu artigo 2.º, parágrafo único,
assim conceitua: “Consideram-se infrações de menor potencial ofensivo, para os
efeitos desta Lei, os crimes que a lei comine pena máxima não superior a dois anos,
ou multa.
3) Justifique e fundamente sua resposta: O que são Medidas Despenalizadoras,
previstas na Lei 9.099/95?
R:  são medidas com objetivo de simplificar o trâmite processual e evitar a aplicação
da pena privativa de liberdade para os delitos de menor potencial ofensivo, isto é,
propõe-se aplicação imediata da pena não privativa de liberdade.
4) Aponte e comente sobre o Princípios norteadores da Lei 9.0099/95.
R:
o princípio da oralidade: Tal princípio sucede em decorrência da concentração onde os
atos processuais podem ser realizados em uma única audiência; da imediatidade onde
o julgador tem contato direto com as partes e com as provas colhidas e da identidade
física do juiz onde o magistrado que colhe a prova, julga o feito.
o princípio da simplicidade:  cujo desenvolvimento do processo deve dar-se de
maneira facilitada, sem obstáculos, valendo também a atuação dos operadores do
Direito, em qualquer das fases, livre de formalismos ou afetações
o princípio da informalidade: dispõe que os atos processuais a serem praticados não
serão cercados de rigor formal, ou seja, devem ser produzidos sem cerimônia ou
burocracia inútil, sendo, desta forma, livres de fórmulas rígidas para a sua
consecução.
o princípio da economia processual: é corolário da informalidade, ou seja, os atos
processuais devem ser praticados no maior número possível, no menor espaço de
tempo e da maneira menos onerosa, isto é, ganho de tempo, motivo pelo qual o
processo não pode ter longa duração.
o princípio da celeridade : decorre da economia processual, visa à rapidez na
execução dos atos processuais, quebrando as regras formais observáveis nos
procedimentos regulados segundo a sistemática do Código de Processo Penal, ou
seja, significa a realização rápida dos atos processuais, o que permite encurtar a
instrução e garantir a eficiência do Estado na persecução penal.
5) Justifique e fundamente sua resposta: Quais os critérios legais para ocorrência
da Interceptação Telefônica?
R: Requisitos para a concessão da interceptação.
Por ser medida de extrema gravidade, a interceptação tem alguns requisitos para a
sua concessão: a) indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal; b)
imprescindibilidade da medida; c) o fato investigado deve constituir crime punido com
reclusão.
6) Qual a natureza jurídica da Interceptação telefônica?
R: Lei 9.296/1996 – regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5º da CF. XII - é
inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e
das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses
e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução
processual penal;
7) Qual a diferença entre Fonte de Provas e Meio de Provas?
R:
Fonte de Provas: são pessoas e coisas de onde provém a prova.
Meio de Provas: são os instrumentos que permitem levar ao juiz os elementos que o
ajudarão a formar seu entendimento acerca do caso.
8) Trace as diferenças entre Escuta Telefônica, Gravação Telefônica e
Interceptação Telefônica.
Escuta Telefônica:  é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem o
consentimento ou a ciência do outro. Por exemplo: Maria e João conversam e ela
grava o conteúdo desse diálogo, sem que João saiba.
Gravação Telefônica:  é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem o
consentimento ou a ciência do outro. Por exemplo: Maria e João conversam e ela
grava o conteúdo desse diálogo, sem que João saiba.
Interceptação Telefônica: é a captação de conversa feita por um terceiro, sem o
conhecimento dos interlocutores, situação que depende, sempre, de ordem judicial
prévia, por força do art. 5º, XII, da Constituição Federal. Por exemplo: no curso de uma
instrução processual penal, a pedido do representante do Ministério Público
competente, o magistrado autoriza a captação do conteúdo da conversa entre dois
traficantes de drogas ilícitas, sem o conhecimento destes.

9) Qual o Momento de decretação da interceptação telefônica? Justifique as


fases.
R: Como dispõe o art. 3º da Lei 9.296/96, a interceptação poderá ser determinada pelo
juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, no decorrer do inquérito policial
ou durante o processo, ou ainda, por representação da Autoridade Policial, na fase
inquisitiva.
10) Quais os requisitos para que seja decretada a Interceptação Telef?
R: Por ser medida de extrema gravidade, a interceptação tem alguns requisitos para a
sua concessão: a) indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal; b)
imprescindibilidade da medida; c) o fato investigado deve constituir crime punido com
reclusão

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