Você está na página 1de 13

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
Capítulo
I. QUANDO A MÚSICA NÃO BENEFICIA ................................................. 3

II. BENEFÍCIOS QUE A MÚSICA IDEAL TRAZ ........................................ 5


Melodia ...................................................................................... 6
Ritmo ......................................................................................... 6
Os Executantes ........................................................................... 7
III. O USO COMUNISTA DA MÚSICA ....................................................... 8

CONCLUSÃO .................................................................................................... 10

BIBLIOGRAFIA ................................................................................................. 11
INTRODUÇÃO

Desde dias antigos o homem tem percebido a influência trazida pela música para o

ser humano.

Pitagoras, especialmente notou a íntima relação entre música e matemática.

Já Platão e Aristóteles sob uma perspectiva diferente. “Desenvolveram a doutrina

dos Ethos, um conceito de que determinada música afetava o comportamento humano, para

o bem e para o mau”.1

É portanto preceptiva a noção de que a música é um agente de grande influência

podendo abranger dois pólos do chamado Ethos. O bem ou mal.

Ora se a música, veículo de comunicação extremamente utilizado nestes dias,

envolve toda essa abrangência urge se trazer o melhor uso possível do mesmo.

Esta pesquisa não se deterá em apresentar qual o tipo de música chamada adequada

e qual tipo de música inadequada.

Objetivando a apresentação dos princípios que regem a música ideal intenta-se com

isso fornecer ao pesquisador não uma análise meramente subjetiva, mas sobretudo objetiva

para a partir destes subsídios o estudante estabelecer suas bases ou diretrizes quanto a

questão.

Se “a música é um dos agentes mais poderosos para o bem ou para o mal” 2 ela tem

sua face prejudicial e quando se fala de prejuízos trazidos pela música se fala de uma

comunicação que pode “minar nossas forças morais”.3

1
Hustad, Donal P. A Música na Igreja, p. 25.
2
Hustad, Donal P. A Música na Igreja, p. 37.
3
Idem.
2
Como disse o Rey Billy James Hargis desta forma espera-se que esta pesquisa retire

da mentalidade moderna que todos tem que adequar seus gostos pela imposição da mídia

ou popularmente falando, o que talvez não deva caber em um trabalho de pesquisa deste

estirpe “dançar conforme a música”.

O que este adágio popular pressupõe é que a preocupação deve existir sim de quem

dança e não de quem toca a música. Entretanto ninguém tem a obrigação de se submeter ao

lado maléfico que a música traz.


CAPÍTULO I

QUANDO A MÚSICA NÃO BENEFICIA

A música não tem despertado interesse por parte dos adventistas isto permite a

mistura entre o secular e o sagrado.

“A crise que o povo de Deus atravessa em múltiplos aspectos... especificamente no

aspecto da música que os adventistas estão praticando”.4

A esta falta de discernimento entre o santo e o profano provavelmente esteja ligado

à falta de conhecimento dos efeitos que a música traz sob a mente e o corpo.

No cérebro o tálamo, que recebe o estímulo das emoções, sensações e sentimentos,

percebe nitidamente os efeitos musicais. Isto tem levado inclusive os avanços no campo da

terapia da música através da musicoterapia.

Estes efeitos podem resultar formas variadas de reação nos pacientes que de alguma

forma estão sendo submetidos aos processos terapêuticos.

O professor José Torres e a professora Jenise Torres apresentam em seu livro a

música na igreja uma experiência vivida nos E.U.A . por ocasião das suas pós - graduações

na área musical.

Na mesma fica patente o fato de que música menos ritmadas menos inquietação

mas tranquilidade e paz, não obstante a ser submetida por música rock que é considerada

uma música de forte e grande impacto bem como o ritmo acelerado “o número de

irrequieto assentuou-se chegando a agressão... tão logo voltou a tocar tudo ficou calmo”.5

4
Torres, Jesse e Jenise Torres, Música na Igreja, p. 3.
5
Torres, Jesse e Jenise Torres, Música na Igreja, p. 6.
6
O presente século tem se caracterizado por grande inversão de valores. A educação

tem se diluído, as famílias se abalando os desajustes sociais e individuais marcam as

páginas as próprias manifestações artísticas mostram o vazio do ser humano. Esta busca

intensa por preencher este vazio incentiva e o improvissismo e releva o bem elabora com

isso não se usa “a música contemporânea com o devido escrutínio de excelência musical e

textual.6

Pelo que a influência secular permeia a igreja causando uma letargia musical pela

ignorância musical.

As músicas populares tem efeito contundente sobre seus participadores.

Geralmente a mesma apresenta efeitos mórbidos deixando seus ouvintes sem força

nem orientação. É como se este tipo de música necessitasse de toda a força e energia de

quem a ouve e depois o deixasse vazio e perplexo.

A mesma não causa desejo de mais, não enleva nem eleva apenas deixa os seus

desgastados ouvintes com a sensação de tudo acabado sem novas idealizações e aspirações

bem explicou isso o Pr. Daniel de Oliveira Cândido.


Os shows diários do palácio de Salomão alegravam por momentos a vida do
grande rei, mas não alegravam verdadeiramente o seu coração... O mesmo tem
acontecido hoje com os grandes ‘shows’ populares que eletrificam os ouvintes
concupiscentes ao máximo, para depois ficarem tão frios e inertes como uma bateria
descarregada, sem força e orientação.7

6
Paula, IsidoroLessa de, Música no Crescimento da Igreja, p. 12.
7
Cândido, Daniel Oliveira de, Série Ministério da Música Cristã, p. 11.
CAPÍTULO II

BENEFÍCIOS QUE A MÚSICA IDEAL TRAZ

A música causa uma série de ação externa ou multiplicidade de conduta no

indivíduo.

Estas múltiplas ações poderão ser identificadas e comparadas com outros resultados

obtidos a partir de ações geradas por dessímeis estilos musicais.

O ritmo, a ordem estrutural como também a melodia poderão definir o

comportamento externo do indivíduo ou interno.

“O ritmo musical induz ao movimento corporal, a melodia estimula a afetividade,

na forma musical, contribuindo ativamente para a afirmação ou para a restauração da

ordem mental do homem”.8

Conclui-se portanto que a música tem poder de determinar o comportamento

humano interna ou externamente.

Se um ritmo musical analéptico influencia o organismo confundindo “o corpo os

músculos”9 um ritmo mais suave e tranquilo deve causar um impacto positivo sobre o

organismo.

É não obstante a isso notar o efeito singular da música na psicologia do indivíduo.

Para se usufruir plenamente os benefícios da música ideal deve se saber quais as

características destas “o bom canto é como a música dos pássaros dominando e melodioso,

as notas longamente puxadas e os sons peculiares, comuns nos cantos de operas, não

8
Summs, Violeta Hemsy Gainza de, Estudos de Psicopedagogia Musical, p. 37.
9
Araújo, Dário P. Música Adventismo e Eternidade, p. 23.
6
agradam os anjos eles se deleitam em ouvir os simples cantos de louvor extraídos em tom

natural”.10

A música contêm sete aspectos. O Pr. Jorge Mário de Oliveira no já referido

trabalho, música sacra apresenta este sete aspectos.

São eles: melodia, ritmo, letra, instrumento, executantes, espécie de programa e

maneira de apresentar.

Cabera aqui a análise de alguns desses pontos ou de que forma alguns itens aqui

apresentados contribui na formação da boa música.

Melodia
A melodia deve ter padrão sequencioso e relacionado. “Há várias espécies de

música... bonitas de apreciar... refiro-me aquelas em que a sequência de notas não formam

um padrão melodioso”.11

Ritmo
Esta aspecto da música causa grandes desacordos. Quanto a essa questão caberia

aqui alguns tópicos a serem abordados a fim de se levar a juízo os reais intentos buscados

no que se refere aquilo que se almeja no envolvimento com músicas de ritmos variados:

* Procura o músico edificar os presentes?

* Deseja o música externalizar meramente sua sensibilidade musical coadunando-a

com movimentos físicos extravagantes.

* Está o ritmo contribuindo para uma séria reflexão sobre o estado mental ou

espiritual ou serve apenas para levar o ouvinte a julgar por alguma espécie de frenesi?

10
Oliveira, Jorge Mário de, Música Sacra, p. 70.
11
Oliveira, Jorge Mário de, Música Sacra, p. 73.
6
Os Executantes
Estes tem participação integral com a música. Participação integral com a música

significa deixar-se envolver pela mesma.

A música boa deve produzir uma resposta em quem a ouve. Esta pode ser manifesta

externa ou internamente. Para isto é necessário com os executantes idealizem a pergunta

para que todos sejam envolvidos pela mesma reagindo e respondendo aos chamados toques

musicais.

“Nos primeiros tempos bíblicos, os indivíduos se reuniam em grupos nas festas,

com alegria e com música para contentamento mútuo”.12

Agora fica mias fácil apresentar os benefícios da boa música.

1- A noção de beleza x organização.

Isso leva o indivíduo a associar o belo com o organizado. Impedindo

subjetivamente de encontrar o que lhe apraz naquilo que pode parecer complicado de se

encontrar no desorganizado.

2- Noção de objetivos musicais, ou seja com a idéia de objetivos musicais por parte

de quem a produz torna mais fácil até que ponto esta ou aquela música deseja me levar.

Isto então refina o gosto pela música levando a apreciação espiritual do sentido da mesma.

3- Noção de participação.

A boa música leva a um envolvimento natural..

12
Graumam, Ellen G. Música em Minha Bíblia, p. 17.
CAPÍTULO III

O USO COMUNISTA DA MÚSICA

Lênine grande russo formou elevados e ao mesmo tempo ponderado conceito a

respeito da música.

Lênine acreditava que a música tem papel preponderante na edificação de uma

saciedade. A sociedade era formada solidamente a partir também de sua música. A música

portanto influenciava ela como um todo e se essa ou aquela sociedade poderia ser

destruída, isso poderia começar a partir da obstrução feita à música desta sociedade.

Esta obstrução ou abarrotamento começaria com o impedimento dos setores sociais

de alcançar uma música calma e viva que influenciasse uma conduta social adequada.

Mais especificamente falando desse setor seria os universitários dos E.U.A . pois é

notório o fato dos comunistas idealizarem esta plano para os americanos.

Os comunistas idealizaram este plano especialmente para estudantes de escolas

superiores, para produzir diferentes graus de neurose artificial e prepará-los para a agitação

e precipitar a revolução - agitação e revolução para destruir nossa forma americana de

governo e os princípios básicos cristãos que governam nosso modo de vida.13

O estilo de música adaptado ou encontrado para tais fins era o rock.

Para se ter idéia da influência deste tipo de música na vida de uma pessoa o Pr.

Jorge Mário no seu livro música sacra chega a dizer que a música rock “era usada para

incitar os guerreiros a um tal frenesi, que ao cair a noite os vizinhos eram comidos em

panelas canibais”.14

13
Oliveira, Jorge Mário de, Música Sacra, p. 116.
6
Hoje a boa parte da música está envolvida por aspirações sexuais. Composta

também por grandes barulhos responsáveis sim por tragédias envolvendo as pessoas.

Adolescentes esfaqueados, surrado até sangrar, policial espancado; terríveis brigas

entre quadrilhas; jovens se canibalizando entre si, outros entrando em esteria coletiva ou

dispondo-se num frenesi incontrolado ou mesmo mordendo os lábios até sangrar - tudo

isso faz parte do malévolo cortejo caracterizado na vida daqueles que fazem da música má

seu som predileto.

A própria América abraçou a idéia russa entretida por debaixo dos panos da cortina

de ferro.

Hoje o que se percebe em países onde o rock, nasceu e se desenvolveu, são os

jovens sim que já morreram ou estão enfrentando terríveis crises de identidade ou

psicológica causando portentosos danos sociais, morais e psicológicos - a Inglaterra é

exemplo vivo disto.

14
Oliveira, Jorge Mário de, Música Sacra, p. 117.
CONCLUSÃO

Nesta pesquisa tentou-se estabelecer padrões ou critérios diferenciadores na análise

da música quanto ao prejuízo da mesma.

Outrossim notável ênfase foi apresentada quanto aos males ocasionados pela

chamada música indevida.

Com isso a análise da problemática oriunda da considerável música prejudicial ou

má como já apontou Platão e Aristóteles na doutrina do Ethos, visou considerar expressiva

classe quanto a precipua necessidade de exame acurado na escolha daquilo que em si traz

elevada influência.

Espera-se que a partir daí, injeções firmes e determinadas sejam tomadas afim de

se evitar um tipo de música que não traz forma, mensagem, conteúdo ou ritmo ou melodia

apreciável, ainda que é imergidos em um tema de vasta complexidade.

Os usufrutos da boa música podem ser sentidos e internalizado e esta pesquisa

patenteou de que maneira a subjetividade característica nas expressões musicais poderão se

tornar, prática e objetiva.

Por fim com as evidentes facetas dos prejuízos musicais a tona aqui apresentados,

julga-se ou espera-se que a música rock ou mesmo qualquer tipo de música que não se

enquadre em padrões musicais elevados sejam completamente expurgados dos lugares

aonde comporta os negros discos e cds ou fitas k7.

Com os critérios da boa música é possível diferenciar música de música e esta

pesquisa se encerra esperando que estes pautem a escolha dos amantes da música.
BIBLIOGRAFIA

Araújo, Dário P. Música Adventismo e Eternidade, Impressões Gráfica Alfa, Capão


Redondo São Paulo, 1 Ed. 1989.

Cândido, Daniel Oliveira de, Série Ministério da Música Cristã, n 2 Fortalecendo a Igreja
com o Uso da Música Sacra, Junta de Educação Religiosa e Publicações, Rio de
Janeiro RJ, 1 Ed. 1986.

Graumam, Ellen G. Música em Minha Bíblia, CPB, Santo André SP, 1 Ed. 1968.

Hustad, Donal P. A Música na Igreja, Sociedade Religiosa, Edições Vida Nova São Paulo
- SP, 1 Ed. 1986.

Oliveira, Jorge Mário de, Música Sacra, IAE, Campus Central, Engelho Velho, SP, 1 Ed.
1993.

Paula, Isidoro Lessa de, Música no Crescimento da Igreja, JUERP, Rio de Janeiro RJ, 1
Ed. 1992.

Summs, Violeta Hemsy Gainza de, Estudos de Psicopedagogia Musical, Editorial LTDA
São Paulo SP, 1 Ed. 1988.

Torres, Jesse e Jenise Torres, Música na Igreja, Conferência Geral - IASD, Concílio
outonal 1972.
6

Você também pode gostar