Verônica Lightsharp, a Guerreira Sem Sombra
Por "Joshua Falken"
"Há mais a temer numa noite clara do que você
imagina. Ela pode estar rondando pelas ruas..."
- Eric Raimk, ladrão de Valkaria
Era uma noite neblina espessa em Valkaria e seus
arredores. Uma noite daquelas que, com sorte, seria
possível enxergar um palmo diante do nariz. Mas uma
garota de 14 anos, Anaya Isyho, não estava tendo sorte
naquela noite. Ela corria pelas ruas sem conseguir
encontrar o caminho de casa ou de um abrigo,
qualquer abrigo. Atrás dela, ela ouvia o resfolegar de
um ladrão.
Ela virou a direita numa esquina, saiu da neblina e
bateu de frente com um muro. Enquanto estava
estirada no chão, uma bota pisou em seu peito. Um
homem alto, extremamente forte, barba por fazer,
cabelos pretos sebosos, com um sorriso de escárnio,
perguntou:
- Aonde você pensa que vai?
Ela tentou esboçar um grito, mas foi suspensa pelo
pescoço. Ele agarrou a bolsa de dinheiro que ela tinha
na cintura. Avaliando o peso, ele sorriu. Anaya tentou
esboçar uma reação, sacando sua adaga, mas o
bandido percebeu. Antes que ela percebesse, a arma
estava cravada em seu abdômen. Um filete de sangue
saía da ferida.
- SOLTE-A AGORA MESMO! - uma voz rouca,
feminina, ecoou zangada pela neblina.
- O quê? - perguntou o assaltante, confuso.
- SOLTE-A, SEU FILHOTE DE GOBLIN!!!
A voz parecia vir da boca do beco. No meio da
neblina, havia uma silhueta vaga de uma mulher alta,
esguia, com orelhas pontiagudas, como um elfa. Não
parecia mais que uma sombra, mas transmitia uma
autoridade inquestionável.
- E quem vai me obrigar?! - gritou o gatuno,
tentando assustar a pessoa que o interrompera.
- Eu.
O vulto disse calmamente, enquanto se aproximava. O
ladrão soltou Anaya, que tentava estancar a
hemorragia com as mãos e pegou uma adaga da
cintura. O vulto na neblina se aproximava cada vez
mais, mas não se distinguiam feições, apenas uma
escuridão, como se não houvesse ninguém ali.
Ele investiu contra a "sombra", que se desviou
facilmente. E percebeu que, fosse quem quer que
fosse, tinha saído da neblina e estava com sua vítima
agora. Mas saindo da neblina, ele não viu ninguém.
- Onde está a sua amiga?! - exigiu ele da garota
ferida.
- Aqui.
A voz rouca falou, do lado dele. Ele pulou de susto, ao
não encontrar ninguém ao lado, mas ele ouvia um
murmúrio. De repente, um pequeno globo de luz
intensa surgiu do nada, acertando o ladrão em cheio no
peito, lançando-o até o outro extremo do beco. Mesmo
um pouco desorientado, ele ouvia o som de uma
armadura, andando em sua direção.
- Mas cadê aquela...?!?
Nesse momento, ouviu o brandir de um espada,
seguido por uma dor insuportável em seu estômago.
Ele via, incrédulo, a sua barriga sendo cortada por
uma lâmina invisível. Ele ainda tentou se jogar contra
o seu atacante invisível, mas então, a espada
transparente cortou o seu braço direito profundamente.
Um movimento rápido terminou por fazê-lo cair de
cara no chão.
- Agora acho difícil você atacar alguém. - disse a
voz rouca num tom calmo. De repente, o bandido
se contorceu como se tivesse levado um chute
forte no estômago.
Anaya que assistia a tudo, incrédula, viu quando as
mãos da atacante invisível - agora visíveis por causa
do sangue, tocaram o peito do ladrão, paralisando-o e
interrompendo a hemorragia. As manchas ficaram
paradas por um instante, com se o vulto estivesse se
recompondo ou se acalmando.
- Agora, é com a milícia da cidade. - Anaya ouviu a
voz dizer. E então, começou a escutar passos
vindo em sua direção. Passos de alguém usando
uma armadura.
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Ela arregalou os olhos ao ver as mãos ensangüentadas,
assim com parte do pescoço e do peito da mulher
invisível, se aproximando dela. Percebia também a
forma de uma lâmina longa, devido ao sangue.
O som e as manchas de sangue flutuante pararam bem
em frente dela. Então as manchas em forma de mãos
se moveram em direção da ferida. Anaya engoliu em
seco, quando sentiu as mãos da mulher tocarem o
ferimento. Ouviu a voz rouca dizer, antes que
começasse a murmurar palavras que Anaya não
entendia:
- Acalme-se. Você vai ficar bem.
A jovem sentiu um calor na área ferida antes de tudo
ficar escuro. No dia seguinte, Anaya foi encontrada
inconsciente na porta do templo de Lin-Wu, no bairro
de Ni-Tamura. O clérigo que a examinou verificou que
ela havia sido curada de um ferimento no abdômen.
Nesse mesmo instante, um guarda da milícia da cidade
encontrou paralisado em num beco, um ladrão
procurado, e com o braço gravemente ferido. Tudo que
ele conseguia murmurar era sobre uma guerreira
invisível.
Sacudindo a cabeça, o guarda pensou, não sem ironia:
- A Guerreira Sem Sombra atacou outra vez!
O Passado de Uma Aventureira
Verônica Lightsharp era uma elfa apaixonada por
aventuras, algo que a vida de seu pai, o guerreiro
errante Mikon Lightsharp, tinha de sobra.
Treinada desde que tinha 35 anos (quando ainda era
apenas uma "garotinha") pelo pai, para sua própria
proteção, ela já demonstrava uma grande agilidade e
maestria com a espada, além de ter aprendido a
desenvolver a sua furtividade, com um ladrão de nome
Victor, durante o tempo em que ela e seu pai faziam
parte de um grupo de aventureiros. Embora gostasse
que ver a filha desenvolvendo seus talentos como
aventureira (e esperava que ela se tornasse até melhor
do que ele), ele ficava "com a pulga atrás da orelha",
por ela usar de sua furtividade para pregar pequenas
peças, de vez em quando.
Verônica também demonstrava algum talento para a
magia, mas nunca recebera uma instrução real na área
(seu pai era um grande guerreiro, mas desconhecia as
artes arcanas). Aprendendo por tentativa e erro (e
conseguindo muitas confusões por causa disso), ela
conseguia fazer alguns truques e ilusões simples
apenas.
Ela podia viver com isso, até algo que aconteceu
quando completou 61 anos. Ela e seu pai estavam
protegendo uma vila de um bando de goblins que
rondava a região. Esses mesmos goblins armaram uma
emboscada para os dois, mas tanto ela quanto o pai
lutavam habilmente, reduzindo a vantagem dos
números, até que Mikon foi mortalmente ferido pelas
costas. Ela conseguiu acabar com os goblins que
restavam com um globo de luz mágica, feito num
acesso de pura raiva, mas não sabia como fazer as
magias de cura, o que era a única chance de seu pai
naquele momento. De nada adiantaria ela ir até a vila:
primeiro, porque não poderia deixá-lo sozinho naquele
lugar, e segundo porque na vila não haviam clérigos
ou magos que pudessem cura-lo. O último gesto de
Mikon em vida foi entregar a sua espada para a filha.
Culpando-se por sua incompetência nas artes arcanas e
pela morte de seu pai, Verônica se tornou aluna da
grande Academia Arcana, determinada a ser tornar
uma maga tão boa quanto era como guerreira. Após
anos de estudo, ela se tornou uma poderosa maga.
Para provar a si mesma que era uma aventureira digna
desse nome, assim como seu pai, durante algum
tempo, ela participou de vários grupos de aventureiros,
ganhando respeito por sua determinação e sua
habilidade em combate. Mas para aplacar a raiva que
sentia de si mesma e o sentimento de culpa, algumas
vezes ela partia sozinha em alguma missão. E foi em
uma dessas missões solo que ela desapareceu, ao
investigar estranhos fenômenos que assolavam
Okramkan, um vilarejo nas proximidades de
Triumphus ( mas a uma distância segura dos ataques
do Móock ).
A Justiceira de Valkaria
Sete anos após o seu desaparecimento, Verônica
reapareceu em Valkaria, muito mudada. Agora, ela
andava complemente coberta com um manto e
capuz, escondendo o rosto sem expressão, e falando
com uma voz abafada, que em nada lembrava a voz
rouca de antes. Hoje, ela vive reclusa nos limites da
capital do Reinado, numa casa que serve como
laboratório para seus estudos de magia e
recusando-se a falar a respeito do tempo em que
esteve desaparecida, mesmo com antigos colegas de
aventura. Apesar dessa reclusão, algumas vezes ela
participa de aventuras com alguns aventureiros
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que eram seus amigos, antes de seu
desaparecimento.
Nesse período, começaram a surgir rumores sobre uma
guerreira ou maga invisível que andava por Valkaria,
impedindo crimes e ajudando pessoas. Os que se
diziam ajudados pela "Guerreira Sem Sombra"
afirmavam que uma mulher invisível com uma voz
rouca atacava os bandidos à noite. Grupos de
aventureiros também contavam histórias em que um
ser ou uma força invisível os protegia, lutando em seu
favor e fazendo magias. Isso era especialmente
verdade quando a maga Verônica Lightsharp era
membro de um desses grupos...
A Origem da Guerreira Sem Sombra
Ao investigar os fenômenos que ocorriam perto de
Okramkan, Verônica descobriu que eram o
resultado de uma disputa de dois magos, rivais
ferrenhos nos estudos da própria natureza da
magia.
Ao se aproximar ( ato muito imprudentemente, pode-
se dizer ) do local do embate, ambos os magos
atiraram um raio feito da mais pura energia arcana um
no outro. As energias mágicas, que no momento
chegaram aos extremo, explodiram resultando em um
grande choque de retorno ( que provavelmente
deixaria um mago como Talude com uma enorme dor
de cabeça ) que acabou matando os dois magos.
Verônica também foi atingida pela onda de choque,
mas por estar mais distante, sobreviveu ( mas não sem
seqüelas ).
Lançada para longe do local, Verônica acabou
perdendo a consciência, ao mesmo tempo que os
frascos com poções mágicas que carregava em sua
bolsa quebraram e reagiram com a energia mágica. Ao
acordar, a maga teve o maior choque de sua vida: ela
estava completamente invisível. Seu corpo, suas
roupas, sua espada, nada podia ser visto.
Por sete anos, ela pesquisou a magia que a tinha
tornado invisível, assim como com lidar com esse
poder. Ela descobriu que as maneiras normais de
localizá-la, como cancelamento e detecção de magia,
ou mesmo telepatia, não funcionavam com ela e que a
habilidade de ver o invisível que alguns seres tinham
naturalmente ou por meio de magia também não
funcionava. Mesmo os seres que percebiam o calor
não a viam. O único jeito de alguém detectá-la era
pelo sons que fazia ou, por acaso, se alguém jogasse
algo que a cobrisse, como água, pó ou um cobertor.
Ela conseguia fazer magias normalmente, mas
gastando um pouco mais de energia que o realmente
necessário ( daí a sua preferência por usar suas
habilidades de combate como guerreira).
Além disso, a invisibilidade impedia que descansasse
bem, já que a luz atravessava suas pálpebras, quase
impossibilitando o sono por completo, e gerava um
tipo de resistência que impedia que ela usasse mágicas
ilusórias sobre ela mesma, o que também a impedia de
disfarçar sua invisibilidade através de ilusões. Desde
então, ela anda completamente coberta, para esconder
o seu corpo e armadura invisíveis e usando uma
máscara mágica para esconder seu rosto e que abafar
sua voz, enquanto que o capuz esconde seus olhos
vazios.
Apesar de todos esses inconvenientes e percebendo o
poder que a sua nova condição lhe dava, Verônica
começou a usar tal poder para ajudar os outros, da
mesma forma que fazia antes do acidente. Primeiro,
ela mal se arriscava, mas com o tempo, ela foi
aperfeiçoando suas técnicas de luta para a sua nova
condição. Algumas vezes, ela age como a "Vigilante
Invisível" em Valkaria ou em qualquer outro lugar que
ela estiver. Outras, ela acompanha grupos de
aventureiros em suas aventuras, algumas vezes por
altruísmo, outras porque o objetivo dos aventureiros
pode lhe dar a chance de descobrir algo que a ajude a
controlar seus novos poderes. Nessas viagens,
normalmente ela vai com o seu "disfarce" de maga,
mas algumas vezes, ela os acompanha invisível, como
se fosse um "espírito".
Apesar de ter sido uma aluna da Academia Arcana, ela
tem medo de ir até lá, pois se descobrirem que ela
sofreu os efeitos de uma magia desconhecida,
poderiam muito bem transformá-la em uma "cobaia"
para estudos, algo que não a atrai.
Verônica Hoje
Verônica, atualmente com 92 anos, é uma
experiente guerreira, extremamente hábil com a
espada longa, além de uma poderosa maga. Ela é
portadora da espada de seu pai, uma arma
encantada com uma magia de retorno: ela sempre
retorna para a mão esquerda de Verônica, assim
que ela ordena. Sua personalidade é calma e
discreta, atualmente um tanto reclusa, mas com um
lado brincalhão, pregando peças inofensivas nos
amigos de vez em quando, mas quando em
combate, ela é extremamente determinada e uma
adversária temível.
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Ela sempre anda coberta da cabeça aos pés, o capuz do
manto escondendo os olhos. A razão é esconder seu
maior segredo: sua invisibilidade. Depois do acidente,
ela é completamente invisível, assim como as suas
roupas que usava na ocasião, sua armadura (que ela
sempre usa, vestindo por debaixo do manto) e sua
espada (escondida nas costas): nenhuma magia ou
item mágico conhecido pode detectá-la ou reverter a
magia. Nenhum ser pode vê-la, seja com visão normal
ou infravisão, ou percebê-la (exceto no caso de
criaturas com poderes gigantescos como deuses),
exceto através de algum som que ela produza. Esse
fator que poderia denuncia-la é "quase"
completamente anulado por sua furtividade.
Ao contrário de magia de invisibilidade convencional,
Verônica não fica visível caso lance alguma magia,
mas há um porém: ela gasta muito mais energia
mágica para realizar os seus feitiços (em 3D&T, ela
gasta 2 PVs a mais para qualquer magia que faça ; em
GURPS todas as suas magias sofrem um acréscimo de
mais 2 pontos de Fadiga; e em AD&D ela deve
estudar 150% do tempo normal para decorar magias).
Outro problema é que sua invisibilidade cria
problemas para ela descansar (a luz não para entrar em
seus olhos, impedindo o sono). Ainda há a questão
magias de ilusão: ela pode criar ilusões normalmente,
mas não sobre si mesma, impossibilitando que ela
esconda sua invisibilidade através de uma ilusão. Na
verdade, seu rosto é uma máscara mágica, que permite
a ela passar por uma pessoa normal, exceto que parece
sempre sem expressão...
AD&D
Elfa, Guerreira 8/Maga 9/Ladra 9, Honrada (Caótica e
Boa), For 14, Des 17, Con 10, Int 16, Sab 11, Car 10
(na verdade 15), Tac0 10, CA 5, 32 PVs
Perícias Comuns: Senso de Direção, Conhecimento
Místico, Herbalismo, Ler/Escrever, Lenorin (idioma
élfico), Valkar, Sobrevivência na Floresta, Cura.
Perícias com Armas: Espada Longa (especialista),
Espada Curta, Arco Curto, Adaga.
Talentos Ladinos: Furtar Bolsos 40% (ela não rouba,
apenas usa para entreter ou pregar peças), Abrir
Fechaduras 35%, Achar/Desarmar Armadilhas 35%,
Mover-se em Silêncio 85%, Esconder-se nas Sombras
85%, Ouvir Ruídos 45%, Escalar Muros 65%,
Decifrar Linguagens 35%
Verônica possui uma espada longa +2, que retorna às
mãos de Verônica quando ordenada e uma máscara
mágica que mostra o seu "antigo" rosto ( mas reduz
seu Carisma em 5 ).
GURPS
ST 14, DX 17, IQ 16, HT 10, DP 3, RD 4
Vantagens e Desvantagens: Bom Senso, Reflexos em
Combate, Excesso de Confiança, Aparência
Desagradável (na verdade Bonita), Senso de Direção,
Noção do Perigo, Alfabetizada, Elfa, Carisma +1,
Visão Noturna, Ultra-flexibilidade das Juntas, Voz
Melodiosa (quando está sem a máscara), Aptidão
Mágica +2, Invisibilidade Permanente (aumenta o
custo em fadiga de suas mágicas em 2, e dificulta o
descanso).
Perícias: Naturalista 15, Lenorin 16, Valkar 16,
Sobrevivência ( Floresta ) 16, Medicina 16, Primeiros
Socorros 16, Diagnose 12, Cirurgia 11, Espadas de
Lâmina Larga 25, Espadas Curtas 16, Faca 17, Arco
15, Prestidigitação 15, Punga 15, Arrombamento 14,
Armadilhas 11, Furtividade 21/30 (por silêncio/por
invisibilidade), Sombra 21/30 (por silêncio/por
invisibilidade), Escaladas 16.
Magias: 25 mágicas das escolas da Água, do Ar e Luz
e Trevas, com NH 15 a 18
Itens Encantados: Espada Longa +2 (bônus de +2 no
NH e no dano, encantada com Espada Fiel ); Máscara
Ilusória (que "disfarça" sua invisibilidade e cria uma
cópia mágica de seu "antigo" rosto, mas piora em três
níveis sua aparência).
3D&T
F 1(corte), H 3, R 2, A 2, PdF 1, 12 PVs
Elfa, Arma Especial (Retornável), Aparência
Inofensiva, Sobrevivência, Medicina e Furtividade
(especialização de Crime), Código de Honra da
Honestidade, Maldição Grave (sua invisibilidade)
Caminhos de Magia: Luz 4, Água 4 e Ar 2
Livro de Magias: Ataque mágico, Aumento de Dano,
Cancelamento de Magia, Cegueira, Criatura mágica,
Cura mágica, Cura Total, Detecção de Magia,
Explosão, Força Mágica, Ilusão, Ilusão Avançada,
Invisibilidade, Leitura de Lábios, Proteção Mágica,
Proteção Contra a Elemento, Sanidade, Transporte,
Vôo, Armadura Extra Luz/Raio Laser, Vento/Som,
Água/Acido, Sentidos Especiais, Visão de
Relâmpago ( Coluna Lateral ), Armadura Elétrica
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Nova Magia para 3D&T: Visão de Relâmpago
Exigência: Luz 2 e Água 1
Custo: 1 PV ( sem contar a "resistência" causada pela invisibilidade )
Duração: Instantânea
Alcance: Apenas o mago
Esta magia criada pela maga Verônica Lightsharp, faz com que o corpo do mago emita um brilho forte e
instantâneo, como um clarão de relâmpago ( ou um "flash" ), que aparece e desaparece imediatamente. O brilho
é forte o suficiente para cegar e confundir quem ver o brilho, especialmente se pego de surpresa
.
Rumores e Boatos
 A Guerreira Sem Sombra esta começando a perder a razão, ficando cada vez mais violenta;
 O Protetorado do Reino pretende lançar uma busca pela Guerreira Sem Sombra. Alguns dizem que
eles pretendem prendê-la, outros dizem que eles querem que ela participe do grupo;
 Um mago desconhecido, que se diz em nome da Academia Arcana, está contratando aventureiros para
prender a Guerreira Sem Sombra;
 A Guerreira Sem Sombra na verdade é o fantasma de uma guerreira, que se recusa a acreditar na
própria morte. ( Falso: mas os PCs não sabem );
 Verônica Lightsharp e Raven Blackmoon se conhecem;
 Comenta-se que há uma ligação entre a maga Verônica Lightsharp e a Guerreira Sem Sombra;
 A Guerreira Sem Sombra procura em Ni-Tamura um guerreiro chamado "Chapéu Negro das
Sombras". Ela estaria pretendendo entregá-lo ao Protetorado do Reino.

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