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Equipamentos em Atmosferas
Potencialmente Explosivas
Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – Findes
Equipe técnica
Lygia Bellotti
Adaptação de linguagem
Amanda Freitas
Dayane Freitas
Vanessa Bicas Yee Ramos
Revisão gramatical
Tatyana Ferreira
Revisão pedagógica
Vitória
2009
© 2009. Senai - Departamento Regional do Espírito Santo
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/02/1998. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por
quaisquer meios, sem autorização prévia do Senai-ES.
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Gerência de Educação e Tecnologia - Getec
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• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
5
• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
6
Sumário
Introdução.................................................................................................................................. 9
Breve histórico...........................................................................................................................11
Definições.................................................................................................................................. 13
Normas aplicadas.................................................................................................................... 15
Métodos de proteção............................................................................................................ 21
Segurança intrínseca (Exi).................................................................................................... 29
Certificação................................................................................................................................ 43
Cablagem de equipamentos (SI)....................................................................................... 51
Aplicação Típica....................................................................................................................... 57
Anexos . ...................................................................................................................................... 67
Exercícios .................................................................................................................................. 73
Referências bibliográficas.................................................................................................... 77
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• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
7
• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
8
Introdução
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• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
9
• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
10
Breve histórico
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• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
11
• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
12
Definições
Atmosfera explosiva
Atmosfera explosiva é um local em que há gases, vapores ou poeiras
inflamáveis que misturados ao ar em determinadas proporções podem
causar explosões. Isso pode ocorrer, principalmente, em processos indus-
triais de natureza petroquímica e química.
Área classificada
Local aberto ou fechado onde há a possibilidade de formação de atmos-
fera explosiva. Podem ser divididos em zonas de diferentes riscos,
mesmo que não haja nenhuma barreira física.
Explosão
A explosão, a combustão e a oxidação são reações exotérmicas de diferen-
tes velocidades de reação iniciadas por uma detonação ou por ignição.
Ignição
A ignição é um fenômeno causado por uma onde de choque que é origi-
nada por uma faísca, um arco elétrico ou um efeito térmico.
Achou importante?
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• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
13
• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
14
Normas aplicadas
Zonas
A classificação em zonas é feita de acordo com a frequência e a duração
da atmosfera explosiva. Observe abaixo:
1,5m além
da Zona 1
1,5m além
da Zona 1
ZONA 0
1,5m além
da Zona 1
ZONA 2
ZONA 1
ZONA 0
ZONA 1
Área não classificada (desde que mantida com pressão
Achou importante? positva por ventilação forçada
Grupos
Por meio da classificação por grupos, os materiais usados durante o tra-
balho são agrupados de acordo com o grau de periculosidade que apre-
sentam, conforme a tabela a seguir:
Grupos Descrição
Divisão Descrição
Classes
Segundo a classificação das atmosferas explosivas em classes, o agrupa-
mento dos materiais depende da natureza das substâncias. Observe:
Classes Descrição
Periodicidade
Atmosfera Atmosfera intermi- Condições anor-
Frequência
contínua tente mais
Temperatura
A temperatura de ignição de um gás é aquela em que a mistura se auto-
detona, sem que seja preciso adicionar energia. Conhecer esse parâme-
tro é muito importante, pois é ele que estabelece a máxima temperatura
da superfície que pode alcançar um equipamento instalado em uma
atmosfera potencialmente explosiva.
85ºC T6 T6
100ºC T5 T5
120ºC T4A
T4
135ºC T4
160ºC T3C
165ºC T3B
T3
180ºC T3A
200ºC T3
215ºC T2D
230ºC T2C
260ºC T2 T2B
280ºC T2A
300ºC T2
450ºC T1 T1
Após aprender como as áreas são classificadas, você vai ampliar seus
conhecimentos. Na próxima unidade, estude os principais métodos de
proteção usados em atmosferas explosivas.
Comburente
Combustível geralmente ar
ou Oxigênio
Fontre de Ignição
Faíscas elétricas ou eletro térmico
Observe a ilustração:
Interstício
Unidade
seladora
Cabo
Eletroduto
Aplicações
Esse tipo de proteção é indispensável em instalações elétricas de atmos-
feras explosivas, principalmente em equipamentos de potência, como
painéis de controle de motores, luminárias, chaves de comando, entre
outros. Veja alguns exemplos abaixo:
Essa pressão elevada pode ser mantida com ou sem fluxo contínuo, e
não requer nenhuma característica adicional de resistência do invólucro.
Porém, é recomendada a utilização de dispositivos de alarme que detec-
tem anormalidades da pressão interna do invólucro e retirem energia
dos equipamentos imediatamente após a falha ser percebida.
P1 P > P1
ar
Encapsulado (Ex- m)
Este método de proteção também é baseado no princípio da segregação
e prevê que os componentes elétricos dos equipamentos sejam envolvi-
dos por uma resina. O objetivo é que a atmosfera explosiva externa não
seja inflamada durante a operação.
P
I
P
I
ZONA 1 ZONA 2
Combinação de proteções
O uso de diversos tipos de proteção em um mesmo equipamento é uma
prática comum. Por exemplo: existem motores à prova de explosão com
caixa de terminais que utilizam segurança aumentada e apresentam
também botões de comando com cúpula dos contatos separados por
invólucro encapsulado.
MÉTODO DE Normas
CÓDIGO ZONAS PRINCÍPIOS
PROTEÇÃO IEC/ABNT
IEC60079-1
À PROVA DE EXPLOSÃO Ex d 1e2 NBR5363 Confinamento
IEC60079-2
PRESSURIZADO Ex p 1e2
NBR5420
Ex ia 0, 1 e 2 IEC60079-11
NBR8447
INTRINSICAMENTE SEGURO
Ex ib 1e2 IEC60079-11
NBR8447
Supressão
SEGURANÇA AUMENTADA Ex e 1e2 IEC60079-7
NBR9883
Como a fonte de energia era composta por uma bateria de seis célu-
las leclanche, com baixa tensão e corrente, o circuito era considerado
seguro.
Energia de ignição
Toda mistura de produtos químicos possui um valor de energia mínima
de ignição (MIE - Minimum Ignition Energy). Abaixo desse índice, é impos-
sível que ocorra detonação em função da concentração da mistura, ou
seja, da quantidade de combustível em relação ao volume de ar.
Observe:
Propano Hidrogênio
1
Energia de Ignição (mJ)
0,1
0,01
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
LEL MIE UEL
Princípios
O princípio básico de segurança intrínseca é a manipulação e o armaze-
namento da baixa energia. Isso faz com que o circuito instalado na área
classificada nunca possua energia suficiente para provocar a ignição da
atmosfera potencialmente explosiva.
Fonte de Energia
Área classificada
Limitador de Energia
Energia
Energia Manipulada
Armazenada
Área não classificada
Elemento de Campo
Energia elétrica
De acordo com o princípio da Segurança Intrínseca, a energia total que
o circuito pode conter deve ser menor que a mínima energia de ignição,
MIE. Se a energia foi convertida em potência elétrica, é obtida a curva
que ilustra as tensões máximas versus as correntes máximas de um cir-
cuito Exi.
Para cada grupo existem três curvas diferentes, pois quanto maior for
a periculosidade de uma mistura, menor será a energia necessária para
sua ignição e menor será a potência que pode ser seguramente manipu-
lada. Dessa forma, podemos concluir que um equipamento projetado
para IIC pode também ser utilizado em IIB.
• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
31
Analisando a curva, é possível concluir que a segurança intrínseca pode
ser aplicada com sucesso em equipamentos que consomem pouca ener-
gia, tornando-se uma opção para a instrumentação.
I (mA)
IIA
IIB
IIC
v (v)
Limitadores de energia
Para que uma instalação seja executada com a proteção da Segurança
Intrínseca, é preciso relacionar o elemento de campo e o instrumento de
controle sinalização, por meio de um limitador de energia.
Fonte
24V
Relé
Circuitosem
Circuito sem Limite
limite de
deenergia
Energia
Fonte
24V
Relé
Limite da tensão
Visando a limitar a potência, observe o circuito abaixo, que possui um
resistor para limitar a corrente e um diodo zener que limita a tensão no
contato de campo. Dessa forma, é eliminada a possibilidade de igni-
ção pela manipulação de energia elétrica em áreas classificadas. Isso é
feito por meio da escolha dos valores do resistor e do diodo zener, que
mantém a corrente e a tensão no contato de campo, com os fatores de
segurança adequados. Este último será um assunto abordado posterior-
mente.
Fonte
24V
Relé
P=UxI
Po = (Uo)/2 x (Io)/2
Po = (Uo x Io)/4
U
Chave Aberta
Uo
Po
Maior
Transferência
Uo/2 de Potência
Chave Fechada
Io/2 Io I
Em que:
Armazenamento de energia
No circuito anterior, não abordamos a detonação pelo controle de ener-
gia manipulada e deixamos de considerar que: ao invés de um simples
contato poderíamos ter um circuito eletrônico, como de um transmissor
de corrente, o que invalida o estudo, que não previa o armazenamento
de energia.
E = ½ L.I2.
R
L
C Fonte
24V
Relé
Circuitos Armazenadores
Circuitos dede
Armazenadores Energia
Energia
EL= CI2
2
EC= CV2
2
Em que:
R
Lmax
Cmax Fonte
24V
Relé
Circuitos
Circuitos armazenadoresde
Armazenadores deEnergia
energia Controlados
controlados
220Vca
R
Lmax
Relé
CircuitoSujeito
Circuito sujeito aa falhas
Falhas
fusível de proteção
do zener
220Vca
R
Lmax
Relé
Circuito comcom
Circuito Proteção de de
Proteção Falha
Falha
À prova de defeitos
As normas técnicas também determinam o estudo de possíveis defeitos
nos componentes do circuito com objetivo de assegurar a integridade e
a confiabilidade dos equipamentos.
R
Defeito2
Lmax
Cmax 220V
Defeito1
Relé
Circuito
CircuitoààProva
prova de Defeitos
de defeitos
Categorias
Os equipamentos intrinsecamente seguros são classificados em duas
categorias denominadas “ia” e “ib”:
Categoria “ia”
A categoria “ia” é a mais rigorosa. Prevê que o equipamento possa sofrer
até dois defeitos consecutivos e simultâneos e manter fator de segu-
rança de 1,5. Essa categoria é aplicada a tensões e correntes para que
elas sejam incapazes de provocar a ignição. Por esse motivo, equipamen-
tos com essa classificação podem ser usados até em zonas de risco pro-
longados (Zona 0).
Categoria “ib”
A categoria "ib" é mais flexível e permite que os dispositivos sejam ins-
talados apenas nas Zonas 1 e 2. Estes elementos devem assegurar que,
mesmo se houver um defeito no circuito, não é possível ocorrer detona-
ção da atmosfera e manter, também, fator de segurança 1,5.
R
Lmax
Cmax Fonte
24V
Relé
Circuito com Falta a Terra
Circuito com Falta a Terra
O único circuito limitador de energia capaz de desviar a corrente - gerada
por uma sobretensão em relação ao potencial da terra - é um sistema de
aterramento, desde que este seja bem elaborado.
Barreira Zener
O limitador de energia da figura abaixo é também conhecido como bar-
reira zener. As características desse elemento podem variar de acordo
com o fabricante e com tipo de sinal, mas normalmente os dispositivos
têm a mesma função. Veja a ilustração que o representa:
R
Lmax
Cmax Fonte
24V
Relé
Circuito com
Circuito Aterramento
com Íntegro
Aterramento Íntegro
Equipamentos
NSI
Barreira
Zener
Equipamento SI
Terra integro
<1Ω
Circuitos
internos Terra da
isolados Planta 5 Ω
Área Segura 5Ω
0,10Ω
I=10A
I2 I1
24 V R>>Rterra 10,1 Ω 5Ω
24 V
10 Ω I=0 I=10A
I=10A 57,4 V
I2 I1
I=10A
0,1Ω 33,4 V 3,34 Ω
5Ω 33,4 V 3,34 Ω
U1 = 3,34 Ω x 10 A = 33,4 V
U = 33,4 V + 24 V = 57, 4 V
Isolação Galvânica
A barreira zener é eficaz somente se o sistema de aterramento for ínte-
gro, conforme ilustra o desenho abaixo. Porém, sabe-se que, na prática, é
muito difícil construir e manter um aterramento com impedância menor
que 1 Ω.
Defeito 2
R F
Processo de certificação
O processo de certificação brasileiro é coordenado pelo Instituto Nacio-
nal de Metrologia e Normalização Industrial (Inmetro) que utiliza as
especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para
elaborar as normas técnicas para os diversos tipos de proteção.
Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
43
Marcação
A marcação é a identificação do equipamento usada para informar o tipo
de proteção e as condições em que ele deve ser utilizado. Estes dados
devem ser apresentados de forma simples para possibilitar a memoriza-
ção e a identificação dos instrumentos.
Veja um exemplo:
Parâmetros e Entidades
Equipamentos simples
Fazem parte deste grupo os equipamentos e componentes simples
que manipulam e armazenam energia abaixo de 20μJoules, ou seja,
não podem exceder nenhuma das seguintes grandezas: 1,2V, 0,1A ou
25mW.
Pi - potência de entrada
Um - tensão máxima
Máxima tensão RMS ou CC que pode ser aplicada aos terminais não
intrinsecamente seguros de um equipamento associado, sem afetar o
tipo de proteção.
Máxima corrente (Pico ou CC) que pode ser obtida nos terminais intrinse-
camente seguros de saída, quando em curto-circuito.
Parametrização
A parametrização é um sistema de certificação desenvolvido especifi-
camente para a Segurança intrínseca. Por meio dele, são informados os
parâmetros necessários para o equipamento intrinsecamente seguro e
os elementos de campo. Para os equipamentos intrinsecamente seguros
associados, também é relacionado o limitador de energia para facilitar a
verificação de compatibilidade entre eles, e eliminar a certificação con-
junta dos equipamentos. Isto permite ao usuário opção livre de escolha
entre os modelos e fabricantes.
Conceito de entidade
O conceito de entidade é o que permite a conexão entre os equipa-
mentos intrinsecamente seguros e seus respectivos equipamentos
associados. Para garantir que as conexões sejam implantadas com total
segurança, independentemente do modelo e do fabricante dos equipa-
mentos, devem ser seguidos os critérios apresentados abaixo. Veja:
Uo <
_ Ui
Lo <
_ Li
Po <
_ Pi
Lo >
_ Li+ Lcabo
Co >
_ Ci+ Ccabo
Cabo de interligação
Cálculo da interconexão
Energia Manipulada
Ui = 38 V ≥ Uo = 28,7 V
Ii = 103 mA ≥ Io = 98 mA
Pi = 980 mW ≥ Po = 703 mW
Energia Armazenada
Li + Lcabo = 0 + 1 mH = 1 mH ≤ Lo = 3 mH
Ci + Ccab0 = 30 nF + 10 nF = 40 nF ≤ Co = 65 nF
Temperatura de Ignição
Todo equipamento para atmosferas explosivas possui sua própria classi-
ficação da temperatura de superfície que pode ser desenvolvida em si.
Caneletas separadas
Os cabos SI podem ser separados dos cabos NSI através de caneletas
separadas. Este dispositivo é especialmente indicado para as fiações
internas de gabinetes e armários de barreiras.
Achou importante?
Canaletas plásticas separadas
Faça aqui suas anotações. Canaletas Plásticas Separadas
• Instalações de Equipamentos em Atmosferas Potencialmente Explosivas
51
Caneletas metálicas
As caneletas metálicas podem ser usadas para separar as fiações Si da
NSI, desde que elas sejam devidamente aterradas no mesmo aterra-
mento das estruturas metálicas das áreas classificadas – que precisam
necessariamente, apresentar impedância menor que 1Ω. Estas caneletas
são, geralmente, indicadas nas bandejas e leitos de cabos.
Cabos NSI
Cabos SI
Cabos NSI
Cabos SI
Separação mecânica
A separação mecânica dos cabos SI dos NSI é uma forma simples e eficaz
usada para a separação dos circuitos. Quando a separação é feita com
caneletas metálicas, é preciso aterrá-las junto às estruturas metálicas.
Cabos NSI
Cabos SI
Multicabos
Os cabos multivias, que apresentam vários circuitos SI, não devem ser
utilizados em Zona 0, sem que antes seja feito um estudo das combi-
nações de possíveis falhas. Cabos multivias fixos, com proteção externa
adicional contra danos mecânicos, podem ser aplicados somente em cir-
cuitos SI (<60Vp), pois correndo em núcleos adjacentes, podem ser con-
siderados não sujeitos a falhas.
Multicabos Blindados
Multicabos blindados
Cabos SI Cabos SI
Exi Exi Exi Exi
Cuidados na montagem
Além de um projeto apropriado, outros cuidados devem ser observados
durante a montagem dos painéis intrinsecamente seguros. Conforme
ilustra a figura abaixo, localizada à direita, a falta de amarração nos cabos
pode causar uma falha. Já na figura da esquerda, a falta da placa de sepa-
ração é que provoca o defeito.
Barreiras Zener
As barreiras zener são diferenciadas de acordo com a disposição dos
componentes e se adaptam ao tipo de sinal manipulado – contínuo,
positivo, negativo ou alternado. Porém, a função básica deste dispositivo
é a mesma já descrita nas unidades anteriores.
Contato seco
A figura abaixo representa um circuito com um contato seco em que
atua um relé auxiliar, protegido pela barreira, que possui diodo zener de
28V, acima da tensão da fonte. É importante notar que o circuito acres-
centa uma resistência “end to end” (casador de impedância) de 300 Ω,
que considera a resistência do fusível e do resistor.
28V/300R
Exl
24V
28V/300R
Exl
24V
100R
Barreira Zener
Barreira com
Zener com Sensor Namur
Sensor Namur
Solenóides e sinalizadores
A aplicação das barreiras zener por acionamento, não é muito comum
na prática, pois estes elementos necessitam de potências mais altas, da
ordem de 1W, o que se torna inviável para os limitadores de corrente
resistivos.
28V/300R
+
+
Exl 24V
-
-
28V/300R
+ +
Exl 24V
-
-
28V/300R
+ 4-20mA
+
Exl 24V
-
-
Barreira Zener
Barreira com
Zener Transmissor
com transmissor de Corrente
de corrente
Conversor eletropneumático
Nas aplicações com conversor, é preciso assegurar que a barreira zener
não ofereça uma resistência (calculada pela soma da R “end to end” e a R
do cabo) superior à permitida pelo instrumento de campo.
28V/300R
4-20mA
P
Exl
24V
Barreira Zener
Barreira com conversor
Zener eletropneumático
com Conversor Eletropneumático
Termopares
Alguns termopares geram sinais positivos e negativos, por isso, neste
caso, devem ser utilizadas barreiras para sinais alternados. Certificar-se
8V/10R
Indicador
Exl
de temperatura
BarreiraZener
Barreira Zener com
com termopares
Termopares
Termorresistências
Nas aplicações com termorresistências, é preciso aplicar barreira zener
com configuração própria para elas. Ou seja, a barreira deve ter uma
seção para fornecer alimentação ao termosensor, e outra seção que per-
mita a leitura da resistência com fios de interligação independentes. É
preciso que isto seja feito visando a aumentar a precisão do sistema, pois
é primordial que o circuito de medição de resistência seja livre de corren-
tes de alimentação para diminuir a queda de tensão na cablagem.
8V/10R
+
Exl -
BarreiraBarreira
Zener com Termoresistência
Zener com termorresistência
Isoladores galvânicos
Os isoladores galvânicos são mais complexos em termos de eletrônica
e apresentam, comparativamente, custo mais elevado que as barreiras
zener. Porém, em contrapartida, oferecem vantagens práticas, como não
apresentar necessidade de aterramento íntegro (<1 Ω) e manter as entra-
das isoladas eletricamente das saídas. Além disso, estes equipamentos
apresentam maior rejeição a ruídos de modo comum e possibilitam a
conversão em padrões de engenharia.
Repetidores digitais
As barreiras com esta função (entrada digital Exi) repetem os sinais on/
off do elemento de campo, que podem ser um contato seco dos seguin-
tes dispositivos: botoeiras, chaves fim-de-curso, chaves de nível, conta-
tos auxiliares, termostatos, pressostatos, botões de comando e sensores
de proximidade com configuração elétrica Namur.
Exl + U Defeitos
- Namur
????? 0,1mA
Contato Sensor de U
Proximidade
A Defeitos
Controle L
A
SOCD R Defeitos
CL M
E
Relé Programação Programação Sinal
S
Sob Defeitos de Saída de
Contador I
Saída
N Up Ene Saída
Etc A
L
Down Dee
U
U +
Fonte de
24V Alimentação Alimentação
U
U -
Monitor de velocidade
Unidades específicas podem monitorar a velocidade em máquinas gira-
tórias, como agitadores, motores, redutores, ventiladores, centrifugado-
Exl + U Defeitos
- Namur 3v ????? 0,1mA
Contato Sensor de U
Proximidade
A Defeitos
Controle L
A
SOCD R Defeitos
CL M
E
Relé Programação Programação Sinal
S
Sob Defeitos de Saída de
Contador I
Saída
N Up Ene Saída
Etc A
L
Down Dee
U
U +
Fonte de
24V Alimentação Alimentação
U
U -
Drives analógicos
Os drives analógicos (saída analógica Exi) têm a função de acionar posi-
cionadores e conversores eletropneumáticos e retransmitir, de forma
precisa, o sinal de corrente 4-20mA recebido do controlador.
Exl I U U
U
I 4-20mA 3v
U U I
Transmissor 2 Fios
Defeitos Defeitos
A
Controle L
A
SOCD R Defeitos
CL M
E
Programação
Relé S
Sob Defeitos
Contador I
N Saída Up
Etc A
L
Down
U
U +
Fonte de
24V Alimentação Alimentação
U
U -
Válvula Borboleta
Válvula borboletacom
comPotênciometro deposição
potenciômetro de Posição
Drives digitais
Os drives digitais (saídas Exi) são, na realidade, fontes de alimentação Exi.
Ou seja, eles fornecem tensão em corrente contínua para acionar ele-
mentos instalados em áreas classificadas.
Exl
U
ou ou
3v
U
Luz Som Selenóide
Defeitos Defeitos
A
Controle L ????? 0,1mA
A
SOCD R Defeitos
CL M
E
Relé Sinal
S
entrada de de
Contador I
N Saída
Etc A controle
L
U
U +
Fonte de
24V Alimentação Alimentação
U
U -
SinaleiroLuminoso
Sinaleiro luminosoExi
exiSinaleiro
sinaleiroSonoro
sonro exi
Exi
Repetidores analógicos
Estas unidades (entrada analógica Exi) são próprias para operar com
transmissores de corrente intrinsecamente seguras. O instrumento for-
nece alimentação segura ao transmissor dois fios e reconhece o sinal de
corrente 4-20mA, que é precisamente repetido na saída da unidade. Esta
última deve ser totalmente isolada da entrada do transmissor.
Exl I U U
U
I 4-20mA 3v
U U I
Transmissor 2 Fios
Defeitos Defeitos
A
Controle L
A
SOCD R Defeitos
CL M
E
Programação
Relé S
Sob Defeitos
Contador I
N Saída Up
Etc A
L
Down
U
U +
Fonte de
24V Alimentação Alimentação
U
U -
Controlador
4-20mA
Repetidor Analógico
Exl
ProgramaçãoRemota
Programação remota de um transmissor
Transmissorinteligente
Inteligente
Termorresistências
A medição de temperatura por meio de termorresistências pode ser
implementada através do Repetidor de PT-100, um conversor de resis-
tência em corrente elétrica 4-20mA. Alguns modelos possuem precisos
ajustes de zero e span, que resultam em grande precisão e flexibilidade
de determinação das faixas de medição.
+
Exl
Pt-100 3x -
Ajuste
Faixas Zero
I Spam 3x
U Zero Spam
A
Controle L
SOCD
A Defeitos Defeitos
R Defeitos
CL M
E
Programação U
Relé S
Sob Defeitos
I
Contador I
Saída Up
Etc
N
A Down U U
L
U
U +
Fonte de
24V Alimentação Alimentação
U
U -
Exl
I
Tipo de Faixas Zero P1 P2
Termopar Spam
OU
Zero Spam
J, K, R, S, T,
U
Defeitos Defeitos
A
Controle L
A
SOCD R Defeitos
CL M
U
Relé
E Programação I
S Sob Defeitos
Contador I
Saída Up
U 3x
N
Down
U
Etc A
L
U U +
Fonte de
24V Alimentação Alimentação
U U -
Outras aplicações
Aplicações mais específicas também podem ser realizadas com isolado-
res galvânicos como, por exemplo, a medição de peso por meio de célu-
las de carga, conforme ilustra a figura abaixo.
Exl
Alimentação 3x
U
350 Retorno 3x U U
P1 P2
U
Sinal 3x
U Zero Spam
Controle 4-20mA I
SOCD
CL
S
I U
N
Relé A U
L Fonte de U +
Contador 24V Alimentação
Alimentação
U U -
Anexo 1
TEMPERATURA
SUBSTÂNCIA CLASSE (IEC) GRUPO (IEC)
DE IGNIÇÃO
Allylene - - IIB
Amphetamine - - IIA
Cyclobutane - - IIA
Diathylaminoethanol - - IIA
Dioxolane - - IIB
Ethananolamine - - IIA
Ethyldigol - - IIA
Hexanol - - IIA
Metaldahyde - - IIA
Octaldehyde - - IIA
Octanol - - IIB
Parafornaldehyde - - IIA
Propyiene 455 ºC T1 I
Triethylamine - - IIA
Anexo 2
Normas técnicas
A tabela abaixo relaciona os assuntos e as normas que os regulamentam.
Observe:
Norma
Assunto Internacional Americana Cenelec
Brasileira
À Prova de Explosão NBR-5363 IEC-79-1 NFPA-496 EN50018
Encapsulado - - - -
NFPA-493
Segurança Intrínseca NBR-8446 IEC-79-3 e 11 EN50020
UL-913
Instalação - IEC-79-14 - -
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7) De que forma é possível limitar a energia armazenada em elementos
armazenadores de energia?
a) À prova de falhas
b) À prova de explosão
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