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TREINAMENTO

INSTRUTOR: SERGIO VIDIGAL


TEC. SEG. TRABALHO ( COORD SASSMAQ RJ )
EMPRESA DE TRANSPORTES
TEL. (21) 98848-6246
 Conteúdo Programático:

 Normatização;
 Objetivo;
 Inflamáveis: características, propriedades.
 Riscos e Perigos
 Controle coletivo ( E.P.C.)
 Controle Individual para trabalhadores expostos ao risco
 Fontes de Ignição e seu controle
 Procedimentos básico em situações de emergência
 Conclusão.
 Normatização;
Norma Regulamentadora - NR 20, aprovada pela Portaria nº 3.214,
de 8 de junho de 1978. Alterada pela,
Portaria Nº 308 de 29/02/2012 – (D.O.U) 06/03/2012
Seção I –págs. 209 a 213

Esta Norma Regulamentadora e seus anexos estabelecem


requisitos mínimos para a gestão de segurança e saúde no trabalho
contra fatores de risco de acidentes provenientes da atividades de
extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
NR – 20

 Objetivo:
Garantir a segurança, saúde e a integridade
física no trabalho com inflamáveis e combustíveis.

Trabalhador deverá realizar curso para atualização a cada


03 anos. (Curso Básico).
02 anos.(Intermediário).
01 ano. (Avançado).
NR – 20
 Definição Instalações:
 Classe I
 - a) Quanto à atividade:
 a.1 – postos de serviço c/ inflamáveis e/ou líquidos
combustíveis.
 -b) Quanto à capacidade de armazenamento fixo ou
transitório:
 b.1 gases inflamáveis acima de 02 ton. até 60 ton.
 B.2 líquidos inflamáveis e/ ou combustíveis: acima de
10m/3 até 5.000m/3
NR – 20
 Definição Instalações:
 Classe I I
 - a) Quanto à atividade:
 a.1 – engarrafadoras de gases inflamáveis
 A.2 – dutoviários de gases e líquidos inflamáveis ou
combustíveis
 -b) Quanto à capacidade de armazenamento fixo ou
transitório:
 b.1 gases inflamáveis acima de 60 ton. até 600 ton.
 B.2 líquidos inflamáveis e/ ou combustíveis: acima de
5.000m/3 até 50.000m/3
NR – 20
 Definição Instalações:
 Classe I I I
 - a) Quanto à atividade:
 a.1 – refinarias
 a.2 –unidade de processamento de gás natural
 a.3 – instalações petroquímicas
 a.4 – usinas de fabricação de etanol ou álcool.
 -b) Quanto à capacidade de armazenamento fixo ou
transitório:
 b.1 gases inflamáveis acima 600 ton.
 B.2 líquidos inflamáveis e/ ou combustíveis: acima de
50.000m/3
NR – 20

 Classificação.

 Inflamável:
É uma reação química entre uma Substância e um Gás,
geralmente o oxigênio, para liberar calor. Podemos dizer
então que inflamável é algo que pega fogo com facilidade.
NR – 20

 Classificação.

 Ponto de Fulgor:
É a menor temperatura na qual um combustível liberta
vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura
inflamável por uma fonte externa de calor. O ponto de fulgor
não é suficiente para que a combustão seja mantida. É
necessário que comburente, produzindo gases capazes de
entrarem em combustão.
NR – 20

 Classificação.

TEMPERATURA DE IGNIÇÃO – É a temperatura necessária para que a


reação química ocorra entre o combustível e o comburente, produzindo
gases capazes de entrarem em combustão.
NR – 20
 Classificação.

* Combustível:
É qualquer substância que reage com o oxigênio (ou outro comburente)
liberando energia, usualmente de modo vigoroso, na forma de calor,
chamas e gases

 GASOLINA

 ETANOL

 DIESEL

 BIODIESEL
NR – 20

 Classificação.

 Comburente:
É todo elemento que, associando-se quimicamente ao
combustível, é capaz de fazê-lo entrar em combustão na
presença de uma fonte de calor inicial (o oxigênio é o principal
comburente.
NR – 20

 Classificação.
 Combustão:

Podemos chamar também de queima é uma reação química


entre uma substância o (combustível) e um gás o (comburente),
geralmente o oxigênio, para liberar calor e luz.
NR – 20
 Classificação.
 Reação em Cadeia:

É uma sequência de reações que ocorrem durante o fogo,


produzindo sua própria energia de ativação (o calor) enquanto
há comburente e combustível para queimar.
NR – 20
 Classificação.
 Fogo: Para que ocorra o fogo é necessário que tenhamos
o quadrilátero do fogo, onde temos a presença do Calor
Combustível, Comburente e Reação em Cadeia
NR – 20

 Classificação.

 Líquidos Inflamáveis: são líquidos que possuem ponto


de fulgor < ou = 60° C.
NR – 20
 Classificação.

 Líquidos Combustíveis: são líquidos com ponto de


fulgor > 60° C e < ou = 93° C
LÍQUIDO Ponto de Fulgor

DIESEL 62° C

ETANOL 16,6° C

BIODIESEL 130° C

GASOLINA - 43° C
NR – 20
O QUE É PERIGO:

Perigo são as condições físicas ou químicas ou biológicas com


Potencial para causar danos às pessoas, aos bens móveis
e imóveis, ao meio ambiente ou uma combinação destes .
NR – 20
O QUE É RISCO:

Risco é qualquer situação que aumente a probabilidade de


ocorrência em uma situação de perigo.
NR – 20
Quais são os riscos envolvendo manuseio de produtos
perigosos inflamáveis:

Vazamento: na presença de fontes de ignição. As fontes de


ignição podem ser as mais variadas possíveis e podem gerar
temperaturas suficientes para iniciar o processo de combustão
da maioria das substâncias inflamáveis conhecidas.
NR – 20
Quais são os riscos envolvendo manuseio
de produtos perigosos inflamáveis:

Eletricidade estática: Como exemplo de cargas acumuladas


nos materiais. As cargas eletrostáticas surgem naturalmente,
principalmente devido a atrito com materiais isolantes; as
manifestações da eletricidade estática são observadas,
principalmente, em locais onde a umidade do ar é muito
baixa, ou seja, locais secos.(Ex. Celulares, rádios Nextel,
notebook, carregadores).
NR – 20
Quais são os riscos envolvendo manuseio de
produtos perigosos inflamáveis:

Faíscas: O impacto de uma ferramenta contra uma superfície


sólida pode gerar uma alta temperatura, em função do atrito, capaz
de ionizar os átomos presentes nas moléculas do ar, permitindo que
a luz se torne visível. Normalmente chamada de faísca, esta
temperatura gerada é estimada em torno de 700ºC;
NR – 20
Quais são os riscos envolvendo manuseio
de produtos perigosos inflamáveis:

Brasa de cigarro: Pode alcançar temperaturas em torno de


1.000ºC;
NR – 20
Quais são os riscos envolvendo manuseio de
produtos perigosos inflamáveis:

Misturas perigosas: Sempre que possível, deverá ser evitada qualquer


mistura acidental de líquidos inflamáveis. Por exemplo: uma pequena
quantidade de acetona dentro de um tanque de querosene, pode baixar
o ponto de fulgor de seu conteúdo devido à volatilidade relativamente
alta da acetona, o que cria uma mistura inflamável, quando da
utilização desse mesmo querosene. A gasolina misturada com um óleo
combustível pode mudar o ponto de fulgor deste, de tal forma que seja
perigoso para um uso corriqueiro. Em cada caso, o ponto de fulgor
baixo pode fazer as vezes de um detonador para a ignição de materiais
que têm pontos de fulgor altos.
NR – 20
Quais são os riscos envolvendo manuseio de
produtos perigosos inflamáveis:
NR – 20
Quais são os riscos envolvendo manuseio
de produtos perigosos inflamáveis:

Chama direta: É a fonte de energia mais fácil de ser


identificada. Algumas chamas oxicombustíveis, por
exemplo, podem atingir temperaturas variando de
1.800ºC (hidrogênio ou GLP com oxigênio) a 3.100ºC
(acetileno / oxigênio).
NR – 20
Quais são os riscos envolvendo manuseio de produtos
perigosos inflamáveis:

Explosão: um processo caracterizado por súbito aumento de


volume e grande liberação de energia, geralmente
acompanhado por altas temperaturas e produção de gases.
NR – 20
Quais são os perigos envolvendo manuseio de
produtos perigosos inflamáveis:

Fogo Explosão
NR – 20
Quais são os perigos envolvendo manuseio de produtos
perigosos inflamáveis:

Lembre-se na TESPA temos profissionais


treinados para o atendimento a situações de Emergência
não se aventure ao tentar realizar uma atividade para qual
você não esteja treinado.
NR – 20

 C. A. – Certificado de Aprovação:

* C.A., é o certificado que atesta que o E.P.I. foi testado e aprovado para
utilização pelo trabalhador.

* Todo EPI deverá apresentar em caracteres bem visíveis, o nome


comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do
CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de
fabricação e o número do CA. do prazo vinculado à avaliação da
conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso.
NR –20
 EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
Capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio:
Obs. Utilizar sempre com jugular.

* Capacete: aba frontal aba total sem aba

************************************************************************************************************
• Capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica, respingos de
produtos químicos, agentes abrasivos e escoriantes.

• * - Capuz Balaclava


NR – 20

 - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

Proteção dos olhos e face contra impactos e respingos de líquidos

Óculos Protetor facial Óculos dupla face


 - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Respirador purificador de ar : peça semi-facial filtrante para proteção


das vias respiratórias; com filtros químicos e ou combinados para proteção
das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado.
 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
Calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os
artelhos(sapato ou botina de segurança com bico de aço); contra agentes
provenientes de energia elétrica, sapato ou botinas com biqueira de pvc ou
sem biqueira contra agentes térmicos; contra agentes abrasivos e escoriantes,
cortantes e perfurantes, umidade proveniente de operações com uso de água;
respingos de produtos químicos.

Sapato Botina Bota de pvc


 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
Luvas, para proteção das mãos contra agentes químicos; proveniente de
operações com uso de líquidos combustíveis

PVC Vaqueta Nitrílica Látex Cirúrgica


 EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
Macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra agentes térmicos; respingos de produtos químicos, proteção do
tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente
de operações com uso de água, vestimenta condutiva para proteção
de todo o corpo contra choques elétricos.
Macacão:
Kevlar PVC Choque Anti-Chama
 EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE
NÍVEL
Dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações
com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas. NR -35 específica para em Trabalho em
Altura.

Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em


trabalhos em altura; posicionamento em trabalhos em altura.

Trava-quedas retrátil Cinturão de segurança Cinto tipo paraquedista Mosquetão


c/ absorvedor de energia
e duplo talabarte
Procedimentos básicos em situações de emergência

RAMAIS DE EMERGÊNCIA TESPA:


 748-1711 – SEGURANÇA 748-1715- PORTARIA
 748-1713- OPERAÇÕES 748-1722-MANUTENÇÃO
Procedimentos básicos em situações de emergência

Ao ouvir o alarme de incêndio mantenha a calma,


“pare” o que estiver fazendo e oriente-se pela
sinalização de rota de fuga, é provável que um
brigadista ou colaborador BR o auxilie.
Procedimentos básicos em situações de emergência

PE

Siga até o P.E ( Ponto de Encontro) ADM.


 Conclusão:

Este treinamento busca apresentar aos trabalhadores os


perigos, riscos e sobre procedimentos em situações de
emergência para trabalhadores que trabalham ou tem
contato com Líquido Combustíveis ou Líquidos
Inflamáveis , não apenas para cumprimento da
normatização do M.T.E. NR.20 e ou da empresa, mas sim
como para sua proteção e também para manter a sua
integridade física e a sua saúde contra agentes nocivos ao
trabalhador.
FIM

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