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O fluxo circular de renda, ou de riqueza, é um modelo que explica a interação entre os agentes de
uma economia de forma agregada, através da macroeconomia.
Este modelo é representado levando em consideração dois agentes principais, participantes da
economia, que são as empresas e as famílias que a integram. Além disso, partindo da simplificação,
o modelo considera também o governo como agente.
A interação entre estes agentes acontece em dois mercados diferentes:
• Mercado de bens e serviços: onde as empresas oferecem bens e serviços, que são adquiridos
pelas famílias;
• Mercado de fatores de produção: fatores como o trabalho, terra ou capital, oferecidos pelas
famílias, que são contratados ou adquiridos pelas empresas.
A interação entre os agentes pode ser dividida entre diferentes óticas, e isto é o que permite realizar
uma medição agregada da economia, através do fluxo real e fluxo monetário.
O fluxo real representa a procura que as empresas fazem no mercado de fatores de produção e a
procura que as famílias efetuam no mercado de bens e serviços.
Em sentido contrário, o fluxo monetário representa as despesas que as famílias fazem quando
adquirem produtos e serviços das empresas, enquanto as empresas gastam ao contratarem os
fatores de produção das famílias.
É possível perceber que, ao mesmo tempo que no fluxo monetário estão representados os gastos
das famílias e das empresas, estes também são os rendimentos dos agentes da economia.
Partindo do modelo mais simples, o fluxo passa a envolver outros agentes, como o governo, que é
quem recolhe impostos e gasta com subsídios, salários ou obras públicas, por exemplo.
Considerando a economia aberta, com o país se relacionando com o resto do mundo, o modelo
pode agregar as exportações e importações realizadas.
A partir do fluxo circular de renda, é possível somar todos os valores da atividade econômica durante
um período e perceber qual o nível de produto dos mercados agregados.
Esta medição pode acontecer a partir de diferentes óticas do fluxo circular, sendo pelas despesas
ou pelos rendimentos dos agentes, ou ainda, pela produção das empresas desta economia.
Por qualquer ótica o resultado é o mesmo, conhecido na economia como Produto Interno Bruto
(PIB), que serve justamente para medir a atividade econômica.
O Produto Nacional Bruto (PNB) é uma das medidas macroeconômicas que é possível medir para um país e
o que é produzido por seus cidadãos.
O PNB corresponde ao conjunto de bens e serviços produzidos por pessoas e empresas do país não
importando onde, considerando o critério da nacionalidade.
É o caso de quando a produção e os rendimentos de uma empresa do país são conseguidos em outro país.
Estes valores entram para o PNB. Já as saídas de rendimentos diminuem o valor do PNB.
A medida do Produto Nacional Bruto leva em consideração outra medida da macroeconomia que é o Produto
Interno Bruto (PIB). Além deste é medida toda a atividade econômica de entradas e saídas de rendimentos.
De forma simplificada, o cálculo do Produto Nacional Bruto pode ser feito pela forma:
Em que a Renda Líquida do Exterior (RLE) mede as entradas menos saídas que provêm do exterior. Se
houveram mais saídas do que entradas, essa parte fica negativa e reduz o valor do PNB.
Estes rendimentos fazem parte da distribuição primária da economia do país em relação com o exterior. Uma
empresa instalada no país vinda do exterior acaba por transferir rendimentos obtidos para o seu país de
origem.
Da mesma forma, temos como exemplo cidadãos do país que obtêm rendas no exterior e transferem ao seu
país de origem, estes resultados entram nesta conta aumentando valor da Renda Bruta da nação.
O Produto Nacional Bruto (PNB) considera tudo aquilo que foi produzido por cidadãos do país não
importando onde foi.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) considera a renda agregada dentro do território do país, mesmo que feito
por empresas e cidadãos estrangeiros.
O PIB pode ser medido de três maneiras, sendo através de toda a produção, pela renda agregada ou por toda
a despesa dentro do país no período.
Enquanto o PIB quantifica a riqueza gerada por todos aqueles que residem no país, independente da
nacionalidade, o PNB evidencia a riqueza gerada pelos agentes nacionais, independente de onde produzem.
Países onde grande parte da produção é feita por empresas estrangeiras, por exemplo, acabam por ter um
PNB menor do que o PIB devido às transferências de rendimentos.
Fórmula para calcular o PIB
Existem duas formas mais usadas para calcular o pib e ambas chegam ao mesmo resultado. a primeira é
contar tudo que se produz, na chamada “ótica da oferta”.
Nessa conta, entram os resultados da agropecuária, da indústria e dos serviços. aqui estão produtos, que é
tudo aquilo que é vendido ao consumidor, como pães, carros e brinquedos.
Também estão nessa conta os serviços, como o salão de beleza e os gastos com empregados domésticos. a
segunda forma de calcular é somando o que se gastou no país. esse método considera a visão da demanda.
Entram nessa conta o consumo das famílias, os gastos do governo e os investimentos das empresas e do
governo. de maneira simplificada o PIB é calculado através da fórmula:
PIB = c + i + g + (x – m)
onde:
C = Gastos das empresas do setor privado
I = Investimentos
G = Gastos dos governos e empresas públicas
X = Exportações
M = Importações
O produto interno bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos e representados por
seus respectivos valores monetários (ou seja, valores expressos em uma determinada moeda), em uma
determinada região, durante um determinado período.
O PIB é um dos mais importantes indicadores macroeconômicos e tem por objetivo mensurar a atividade
econômica de uma região.
Assim, se nós estivermos falando da região Brasil e de um determinado período de um ano, o PIB do Brasil é
a soma de todos os bens e serviços finais produzidos pelo povo brasileiro e representados por seus
respectivos valores monetários (ou seja, valores expressos em uma determinada moeda) em um ano
O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto
mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai. O consumo depende
dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o
consumo é maior e o PIB cresce. Com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB também.
Por isso os juros atrapalham o crescimento do país. Os investimentos das empresas também
influenciam no PIB. Se as empresas crescem, compram máquinas, expandem atividades, contratam
trabalhadores, elas movimentam a economia. Os juros altos também atrapalham aqui: os
empresários não gastam tanto se tiverem de pagar muito pelos empréstimos para investir. Os gastos
do governo são outro fator que impulsiona o PIB. Quando faz obras, como a construção de uma
estrada, são contratados operários e é gasto material de construção, o que ele eleva a produção
geral da economia. As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e
é gasto em investimentos e consumo.
Inflação
Toda vez que os preços sobem e os consumidores continuam comprando, gera-se inflação. Pois o
poder de compra da moeda local perde seu valor, por exemplo: Imagine que você consegue hoje
encher o tanque do seu carro com uma nota de 50,00. Passados 30 dias provavelmente a gasolina
terá aumentado de valor, logo com a mesma nota de 50,00 não será mais possível encher o mesmo
tanque de combustível. Isso significa que os seus “50,00” não tem mais o mesmo poder de compra,
ou seja, perdeu seu o valor.
Definições:
Efeitos da inflação
2 - Redução dos investimentos dos empresários, que podem ficar preocupados com os custos
para produzir ou com a demanda dos consumidores;
Não é positivo para a economia a queda de preços de forma generalizada. Isso pode fazer com que
os consumidores adiem suas compras esperando que os valores sejam ainda mais reduzidos no
futuro, travando a atividade do país.
No Brasil, a taxa de inflação anual está em patamares muito baixos já há mais de 15 anos,
apresentando valores como 12,1% ao ano, como por exemplo, no ano de 2004. Mas nem sempre
foi assim. Entre os anos de 1986 e 1994 o Brasil viveu um período de hiperinflação, quando a taxa
de inflação chegou a 2.708% ao ano, conforme os dados do IPEA, Instituto de Pesquisas Econômicas
Aplicadas.
Inflação no Brasil
Em supermercado, funcionário remarca preço no produto SBP Antonio Moura / Agência O Globo
O programa foi a mais ampla medida econômica realizada no país com o objetivo de controlar a hiperinflação.
Com a utilização de vários instrumentos econômicos e políticos, o Plano Real conseguiu reduzir a inflação,
que em julho de 1994, quando a nova moeda foi lançada, havia chegado a 46,58% ao mês.
No Brasil, o dragão da inflação faz muita gente estremecer. Isso porque, na nossa economia, especialmente
antes do Plano Real, vivenciamos um período de hiperinflação, entre as décadas de 1980 e 1990.
Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) demonstram que, durante esse período, a
inflação média no país foi de 233,5% ao ano.
Os motivos pelos quais a inflação saiu de controle foram internos e externos. Como causas do aumento
instável e descontrolado dos preços, costumam ser citados:
Ou seja: o mesmo produto, de um mês para outro, praticamente dobrava de preço. Assim, ficava muito difícil
para qualquer indivíduo manter um planejamento financeiro.
Você provavelmente já ouviu algum relato de seus pais ou avós falando sobre a época da inflação.
E nem mesmo os supermercados davam conta de atualizar os preços – tinham de colar uma etiqueta por
cima da outra.
As prateleiras esvaziavam rapidamente, pois as pessoas compravam tudo em grandes quantidades, com
medo da alta nos custos dos produtos que apareceria no mês seguinte.
Todo investimento quando vinculado a palavra real significa que seu ganho foi acima da inflação.
Principais indicadores:
O que é deflação?
Certamente você já parou para pensar que os preços das coisas estão sempre subindo, em determinados
períodos, não é mesmo? Essa sensação está ligada com um fenômeno bastante presente no nosso dia a dia:
a inflação.
Se é ela que contribui para o aumento dos preços do que você compra no supermercado, por exemplo, o que
acontece se o cenário de inverter? A resposta é direta: ocorre a deflação.
A possibilidade deste cenário começou a ser mais falada recentemente, em dezembro de 2018, quando o
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicou uma deflação de 0,16% no mês.
Esse estudo tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que analisou e
identificou a queda de preços em diversos produtos e serviços do mercado brasileiro, como transporte,
produtos de higiene e alimentação.
Deflação?
Como o próprio nome indica, a deflação é o processo inverso da inflação. Isso quer dizer que você pode
entender este termo como a queda de preços constante e generalizada dos produtos e serviços oferecidos
aos consumidores.
Olhando só pela explicação, parece que é um processo muito bom e deve ser buscado por todos os
responsáveis pela gestão financeira dos países, não é mesmo? Entretanto, apesar de parecer algo bastante
positivo, a deflação por longos períodos pode representar um grande perigo para a economia de um país.
Você pode perceber um exemplo histórico deste fato, ao analisar os efeitos da queda da Bolsa de Valores de
Nova York em 1929.
“Se a desinflação seguir de maneira contínua até chegarmos em uma projeção de deflação o quadro ficará
complicado. Essa direção significa uma expectativa de que os preços de determinado bem ou serviço serão
menores que os praticados hoje, e, se as pessoas deixam de comprar hoje porque poderão comprar mais
barato em breve, isso afeta a economia, salários, preços relativos etc. O caso clássico de deflação é a grande
depressão nos EUA. De uma maneira geral, a deflação deve ser evitada.”
O que é a reflação?
Reflação é uma política utilizada pelos governos que se caracteriza por estimular a economia através do
aumento da circulação de moeda e ou reduzir taxas de juro.
Uma política na qual um governo utiliza estímulos fiscais ou monetários, a fim de expandir a produção e o
rendimento do país. É deste modo o oposto da desinflação. As possibilidades incluem reduzir os
impostos, efeito de suprir ou colmatar uma falta.