Você está na página 1de 10

A Medida da Riqueza Nacional

Um dos principais aspectos abordados pela Macroeconomia em relação ao ambiente econômico é


como os países ou regiões medem a geração global da riqueza, ou seja, como eles fazem para medir
a produção e o consumo de bens e serviços do total de pessoas e empresas.
Para isso é utilizada a contabilização desses bens ou serviços (da mesma forma que é realizada por
uma empresa).
Assim, o objetivo principal deste capítulo é apresentar a forma de apuração financeira da riqueza
produzida por uma nação.
A Contabilidade Nacional
O instrumento utilizado para medir a produção de riqueza de um país é a Contabilidade Nacional,
que realiza o registro contábil da atividade econômica e social em um determinado período (mês,
trimestre ou ano) e que tem por objetivo medir, em termos quantitativos, o desempenho global de
uma economia.
Por isso, para que o governo possa contabilizar os diferentes produtos de um país, cidade ou região,
essa contabilização é feita em termos monetários, ou seja, considera-se o preço do produto. Isso
porque todos os bens e serviços produzidos serão vendidos no mercado, e, portanto, todos possuem
um preço em moeda nacional.
No Brasil, a Contabilidade Nacional é de responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) e segue os padrões estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), que
são adotados por um grande número de países.
A mensuração feita pela Contabilidade Nacional considera toda a produção de um país, região ou
cidade a partir da mensuração dos valores dos bens e serviços colocados à disposição no mercado
(oferta ou produção) e o consumo desses mesmos bens e serviços pelos agentes econômicos (empre
sãs, famílias, governo e mercado externo).
Assim, o produto de uma economia é a soma dos valores monetários dos bens e serviços voltados
para o consumo final e produzidos em um determinado período.
Esse produto é adquirido pelos agentes por meio da renda obtida por eles com a venda de fatores
de produção (famílias) ou a venda de produtos (empresas). Os fatores de produção são todos os
bens e/ou serviços utilizados durante o processo produtivo, e são agrupados em dois itens: a) o
capital representado pelas máquinas, equipamentos, recursos financeiros, entre outros, e b) o
trabalho, que corresponde a toda a maio de obra utilizada na produção.
O que é fluxo circular de renda

O fluxo circular de renda, ou de riqueza, é um modelo que explica a interação entre os agentes de
uma economia de forma agregada, através da macroeconomia.
Este modelo é representado levando em consideração dois agentes principais, participantes da
economia, que são as empresas e as famílias que a integram. Além disso, partindo da simplificação,
o modelo considera também o governo como agente.
A interação entre estes agentes acontece em dois mercados diferentes:

• Mercado de bens e serviços: onde as empresas oferecem bens e serviços, que são adquiridos
pelas famílias;

• Mercado de fatores de produção: fatores como o trabalho, terra ou capital, oferecidos pelas
famílias, que são contratados ou adquiridos pelas empresas.

Este modelo circular é apresentado abaixo:

Como funciona o diagrama de fluxo circular de renda

A interação entre os agentes pode ser dividida entre diferentes óticas, e isto é o que permite realizar
uma medição agregada da economia, através do fluxo real e fluxo monetário.

O fluxo real representa a procura que as empresas fazem no mercado de fatores de produção e a
procura que as famílias efetuam no mercado de bens e serviços.

Em sentido contrário, o fluxo monetário representa as despesas que as famílias fazem quando
adquirem produtos e serviços das empresas, enquanto as empresas gastam ao contratarem os
fatores de produção das famílias.
É possível perceber que, ao mesmo tempo que no fluxo monetário estão representados os gastos
das famílias e das empresas, estes também são os rendimentos dos agentes da economia.

Outros agentes no fluxo circular de renda

Partindo do modelo mais simples, o fluxo passa a envolver outros agentes, como o governo, que é
quem recolhe impostos e gasta com subsídios, salários ou obras públicas, por exemplo.
Considerando a economia aberta, com o país se relacionando com o resto do mundo, o modelo
pode agregar as exportações e importações realizadas.

Medição agregada da economia

A partir do fluxo circular de renda, é possível somar todos os valores da atividade econômica durante
um período e perceber qual o nível de produto dos mercados agregados.
Esta medição pode acontecer a partir de diferentes óticas do fluxo circular, sendo pelas despesas
ou pelos rendimentos dos agentes, ou ainda, pela produção das empresas desta economia.
Por qualquer ótica o resultado é o mesmo, conhecido na economia como Produto Interno Bruto
(PIB), que serve justamente para medir a atividade econômica.

Quando esta atividade se reduz drasticamente, há uma recessão na economia. Do contrário, a


economia se expande.
O conceito do fluxo circular de renda, e suas expansões, deram início aos estudos da
macroeconomia e o nascimento do Keynesianismo.

Produto Nacional Bruto: o que é e como é cálculo o PNB

O Produto Nacional Bruto (PNB) é uma das medidas macroeconômicas que é possível medir para um país e
o que é produzido por seus cidadãos.
O PNB corresponde ao conjunto de bens e serviços produzidos por pessoas e empresas do país não
importando onde, considerando o critério da nacionalidade.
É o caso de quando a produção e os rendimentos de uma empresa do país são conseguidos em outro país.
Estes valores entram para o PNB. Já as saídas de rendimentos diminuem o valor do PNB.

Como é calculado o PNB

A medida do Produto Nacional Bruto leva em consideração outra medida da macroeconomia que é o Produto
Interno Bruto (PIB). Além deste é medida toda a atividade econômica de entradas e saídas de rendimentos.
De forma simplificada, o cálculo do Produto Nacional Bruto pode ser feito pela forma:

• PNB = PIB + RLE

Em que a Renda Líquida do Exterior (RLE) mede as entradas menos saídas que provêm do exterior. Se
houveram mais saídas do que entradas, essa parte fica negativa e reduz o valor do PNB.
Estes rendimentos fazem parte da distribuição primária da economia do país em relação com o exterior. Uma
empresa instalada no país vinda do exterior acaba por transferir rendimentos obtidos para o seu país de
origem.

Da mesma forma, temos como exemplo cidadãos do país que obtêm rendas no exterior e transferem ao seu
país de origem, estes resultados entram nesta conta aumentando valor da Renda Bruta da nação.

Diferença entre PNB e PIB

O Produto Nacional Bruto (PNB) considera tudo aquilo que foi produzido por cidadãos do país não
importando onde foi.

Já o Produto Interno Bruto (PIB) considera a renda agregada dentro do território do país, mesmo que feito
por empresas e cidadãos estrangeiros.

O PIB pode ser medido de três maneiras, sendo através de toda a produção, pela renda agregada ou por toda
a despesa dentro do país no período.

Enquanto o PIB quantifica a riqueza gerada por todos aqueles que residem no país, independente da
nacionalidade, o PNB evidencia a riqueza gerada pelos agentes nacionais, independente de onde produzem.
Países onde grande parte da produção é feita por empresas estrangeiras, por exemplo, acabam por ter um
PNB menor do que o PIB devido às transferências de rendimentos.
Fórmula para calcular o PIB

Existem duas formas mais usadas para calcular o pib e ambas chegam ao mesmo resultado. a primeira é
contar tudo que se produz, na chamada “ótica da oferta”.

Nessa conta, entram os resultados da agropecuária, da indústria e dos serviços. aqui estão produtos, que é
tudo aquilo que é vendido ao consumidor, como pães, carros e brinquedos.

Também estão nessa conta os serviços, como o salão de beleza e os gastos com empregados domésticos. a
segunda forma de calcular é somando o que se gastou no país. esse método considera a visão da demanda.
Entram nessa conta o consumo das famílias, os gastos do governo e os investimentos das empresas e do
governo. de maneira simplificada o PIB é calculado através da fórmula:

PIB = c + i + g + (x – m)

onde:
C = Gastos das empresas do setor privado
I = Investimentos
G = Gastos dos governos e empresas públicas
X = Exportações
M = Importações

Produto Interno Bruto (PIB) e Inflação


Produto interno bruto

O produto interno bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos e representados por
seus respectivos valores monetários (ou seja, valores expressos em uma determinada moeda), em uma
determinada região, durante um determinado período.

O PIB é um dos mais importantes indicadores macroeconômicos e tem por objetivo mensurar a atividade
econômica de uma região.

Assim, se nós estivermos falando da região Brasil e de um determinado período de um ano, o PIB do Brasil é
a soma de todos os bens e serviços finais produzidos pelo povo brasileiro e representados por seus
respectivos valores monetários (ou seja, valores expressos em uma determinada moeda) em um ano

Gráfico histórico do PIB do Brasil de 2009 a 2019


Fatores que influenciam o PIB

O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto
mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai. O consumo depende
dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o
consumo é maior e o PIB cresce. Com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB também.
Por isso os juros atrapalham o crescimento do país. Os investimentos das empresas também
influenciam no PIB. Se as empresas crescem, compram máquinas, expandem atividades, contratam
trabalhadores, elas movimentam a economia. Os juros altos também atrapalham aqui: os
empresários não gastam tanto se tiverem de pagar muito pelos empréstimos para investir. Os gastos
do governo são outro fator que impulsiona o PIB. Quando faz obras, como a construção de uma
estrada, são contratados operários e é gasto material de construção, o que ele eleva a produção
geral da economia. As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e
é gasto em investimentos e consumo.

Organismos internacionais como o BID ajudam os países no desenvolvimento de iniciativas que


estimulem seu crescimento econômico, impactando positivamente o PIB destes países.

BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, órgão americano que está vinculado a


empréstimos e fiscaliza o desenvolvimento social e econômico de um país.

Inflação

Toda vez que os preços sobem e os consumidores continuam comprando, gera-se inflação. Pois o
poder de compra da moeda local perde seu valor, por exemplo: Imagine que você consegue hoje
encher o tanque do seu carro com uma nota de 50,00. Passados 30 dias provavelmente a gasolina
terá aumentado de valor, logo com a mesma nota de 50,00 não será mais possível encher o mesmo
tanque de combustível. Isso significa que os seus “50,00” não tem mais o mesmo poder de compra,
ou seja, perdeu seu o valor.

Definições:

INFLAÇÃO: é a variação do valor da moeda.


DESINFLAÇÃO: volta da estabilidade de preços.
DEFLAÇÃO: é a queda generalizada de preços. A deflação vira depressão.
Ex.: 1930 – EUA.
REFLAÇÃO: volta à normalidade após a recessão.

Efeitos da inflação

Veja abaixo quais são as consequências da inflação na economia.

1 - Perda do poder de compra das famílias;

2 - Redução dos investimentos dos empresários, que podem ficar preocupados com os custos
para produzir ou com a demanda dos consumidores;

3 - Ambiente de incerteza sobre a economia pode paralisar projetos.


Mas, apesar desses efeitos negativos, a inflação não representa apenas que a economia vai mal –
pelo contrário. Ela pode ser interpretada como um sinal de que a economia de um país está em
movimento, aquecida.

Não é positivo para a economia a queda de preços de forma generalizada. Isso pode fazer com que
os consumidores adiem suas compras esperando que os valores sejam ainda mais reduzidos no
futuro, travando a atividade do país.

No Brasil, a taxa de inflação anual está em patamares muito baixos já há mais de 15 anos,
apresentando valores como 12,1% ao ano, como por exemplo, no ano de 2004. Mas nem sempre
foi assim. Entre os anos de 1986 e 1994 o Brasil viveu um período de hiperinflação, quando a taxa
de inflação chegou a 2.708% ao ano, conforme os dados do IPEA, Instituto de Pesquisas Econômicas
Aplicadas.

Inflação no Brasil

Em 1993, os brasileiros viveram o auge da hiperinflação, que alcançou 2.500%.


Preços sofriam remarcações diariamente, até mais de uma vez por dia. Estocar produtos era um hábito das
famílias: algumas viajavam a cidades vizinhas atrás de promoções

Em supermercado, funcionário remarca preço no produto SBP Antonio Moura / Agência O Globo
O programa foi a mais ampla medida econômica realizada no país com o objetivo de controlar a hiperinflação.
Com a utilização de vários instrumentos econômicos e políticos, o Plano Real conseguiu reduzir a inflação,
que em julho de 1994, quando a nova moeda foi lançada, havia chegado a 46,58% ao mês.

No Brasil, o dragão da inflação faz muita gente estremecer. Isso porque, na nossa economia, especialmente
antes do Plano Real, vivenciamos um período de hiperinflação, entre as décadas de 1980 e 1990.

Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) demonstram que, durante esse período, a
inflação média no país foi de 233,5% ao ano.

Os motivos pelos quais a inflação saiu de controle foram internos e externos. Como causas do aumento
instável e descontrolado dos preços, costumam ser citados:

- Elevação dos gastos públicos durante o governo militar


- Endividamento externo (ainda mais agravado por conta de uma crise mundial derivada do aumento dos
preços do petróleo)
- Retração na taxa de expansão da economia.
A vida da população brasileira no período da hiperinflação foi fortemente impactada. Nesse capítulo da
história, a inflação chegou a superar os 80% ao mês.

Ou seja: o mesmo produto, de um mês para outro, praticamente dobrava de preço. Assim, ficava muito difícil
para qualquer indivíduo manter um planejamento financeiro.

Você provavelmente já ouviu algum relato de seus pais ou avós falando sobre a época da inflação.

E nem mesmo os supermercados davam conta de atualizar os preços – tinham de colar uma etiqueta por
cima da outra.
As prateleiras esvaziavam rapidamente, pois as pessoas compravam tudo em grandes quantidades, com
medo da alta nos custos dos produtos que apareceria no mês seguinte.

Atualmente, esse é um cenário muito estranho de se contemplar. Mas é um demonstrativo


do quanto a inflação é capaz de impactar um país, denotando a importância dos governantes estarem
sempre atentos a ela na hora de estabelecer suas medidas econômicas.

Todo investimento quando vinculado a palavra real significa que seu ganho foi acima da inflação.

Principais indicadores:

- IPC – índice de preços ao consumidor.


- IPA – índice de preços por atacado.

O que é deflação?

Certamente você já parou para pensar que os preços das coisas estão sempre subindo, em determinados
períodos, não é mesmo? Essa sensação está ligada com um fenômeno bastante presente no nosso dia a dia:
a inflação.
Se é ela que contribui para o aumento dos preços do que você compra no supermercado, por exemplo, o que
acontece se o cenário de inverter? A resposta é direta: ocorre a deflação.
A possibilidade deste cenário começou a ser mais falada recentemente, em dezembro de 2018, quando o
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicou uma deflação de 0,16% no mês.

Esse estudo tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que analisou e
identificou a queda de preços em diversos produtos e serviços do mercado brasileiro, como transporte,
produtos de higiene e alimentação.

Deflação?

Como o próprio nome indica, a deflação é o processo inverso da inflação. Isso quer dizer que você pode
entender este termo como a queda de preços constante e generalizada dos produtos e serviços oferecidos
aos consumidores.

Olhando só pela explicação, parece que é um processo muito bom e deve ser buscado por todos os
responsáveis pela gestão financeira dos países, não é mesmo? Entretanto, apesar de parecer algo bastante
positivo, a deflação por longos períodos pode representar um grande perigo para a economia de um país.

Você pode perceber um exemplo histórico deste fato, ao analisar os efeitos da queda da Bolsa de Valores de
Nova York em 1929.

Entenda a diferença entre deflação e desinflação


A deflação consiste na inflação negativa, ou seja, há uma queda nos preços do mercado em relação ao
período analisado até então. Esse processo costuma ser confundido com outro de nome parecido, a
desinflação, que, de acordo com o economista, trata-se da redução da projeção anual de inflação, movimento
que tem sido observado na economia brasileira no presente momento. “Enquanto na desinflação espera-se
que, cada vez mais, os preços irão se valorizar, na deflação há a expectativa de que o preço de aquisição de
determinado bem ou serviço será inferior ao praticado hoje, e isso pode agravar a recessão econômica no
momento em que deixa-se de comprar hoje na expectativa de, logo adiante, conseguir um preço ainda
melhor. Como consequência, movimenta-se menos a economia.”

Deflação x desinflação: entenda

- Qual é a diferença entre deflação e desinflação?


“A deflação é a inflação negativa, quando o índice de preços é negativo, ou seja, quando os preços praticados
pelo mercado são inferiores aos preços do período anterior. O inverso da inflação. A desinflação é o processo
da redução da inflação. Quando a projeção da inflação anual, por exemplo, cai de 6% para 4% ao ano.”

- E qual o impacto disso na economia?

“Se a desinflação seguir de maneira contínua até chegarmos em uma projeção de deflação o quadro ficará
complicado. Essa direção significa uma expectativa de que os preços de determinado bem ou serviço serão
menores que os praticados hoje, e, se as pessoas deixam de comprar hoje porque poderão comprar mais
barato em breve, isso afeta a economia, salários, preços relativos etc. O caso clássico de deflação é a grande
depressão nos EUA. De uma maneira geral, a deflação deve ser evitada.”

O que é a reflação?

Reflação é uma política utilizada pelos governos que se caracteriza por estimular a economia através do
aumento da circulação de moeda e ou reduzir taxas de juro.
Uma política na qual um governo utiliza estímulos fiscais ou monetários, a fim de expandir a produção e o
rendimento do país. É deste modo o oposto da desinflação. As possibilidades incluem reduzir os
impostos, efeito de suprir ou colmatar uma falta.

Principais índices de inflação no Brasil

IPC (Índice de Preço ao Consumidor)

- Instituto responsável: FGV - Fundação Getúlio Vargas


- O que é medido: aumento de preços no varejo para famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários
mínimos.
- Características: os dados utilizados são referentes a sete capitais.

IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)

- Instituto responsável: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.


- O que é medido: variação de preços no varejo para famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários
mínimos.
- Características: utiliza dados de 11 capitais.

INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)

- Instituto responsável: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


- O que é medido: variação de preços no varejo de itens consumidos por famílias com renda mensal entre 1
e 5 salários mínimos.
- Características: medido nas 11 principais regiões metropolitanas do Brasil.

IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo)

- Instituto responsável: FGV - Fundação Getúlio Vargas


- O que é medido: variação de preços de produtos industriais e agrícolas dos atacadistas ao varejo.
- Características: calculado para três intervalos diferentes (M, DI e 10).

INCC (Índice Nacional de Preços da Construção Civil)

- Instituto responsável: FGV - Fundação Getúlio Vargas


- O que é medido: a variação de preços na construção civil como, por exemplo, mão de obra, materiais de
construção e serviços.
- Características: usado no financiamento direto das construtoras.

IGP (Índice Geral de Preços)


- Instituto responsável: FGV - Fundação Getúlio Vargas
- O que é medido: variação de preços através de uma média ponderada de três índices: INCC (10%), IPA
(60%) e IPC (30%).
- Características: muito usado em contratos de longo prazo como, por exemplo, reajuste de aluguéis.

IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)

- Instituto responsável: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP


- O que é medido: habitação, alimentação, transportes, despesas pessoais, saúde, vestuário e educação.
- Características: dados referentes à cidade de São Paulo. Verifica o custo de vida das famílias com ganhos
mensais de 1 a 20 salários mínimos.

IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado)

- Instituto responsável: FGV - Fundação Getúlio Vargas


- O que é medido: formado por 60% do IPA, 30% do IPC e 10% do INCC. Mede as mudanças de preços de
matérias-primas agrícolas e industriais no atacado e de bens e serviços finais no consumo
- Características: pesquisado entre os dias 21 de um mês e 20 do mês seguinte. Calculado para três intervalos
diferentes (M, DI e 10).

Você também pode gostar