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Karl Henkel
Jimnah de Almeida
2. Os termos da pesquisa
2.1 A teoria...................................................................................................9
2.2 A hipótese............................................................................................10
2
7. Instrumentos e técnicas da pesquisa
7.1 A técnica de entrevista e o questionário.........................................24
7.2 Amostragem....................................................................................24
7.2.1 Amostragem Probabilística
7.2.1.1 Aleatória simples.............................................................................28
7.2.1.2 Amostragem sistemática.................................................................30
7.2.1.3 Amostragem aleatória de múltiplo estágio......................................30
7.2.1.4 Amostragem por área......................................................................31
7.2.1.5 Amostragem por conglomerado ou concentração..........................31
7.2.2 Amostragem-Não-Probabilística
7.2.2.1 Amostragem Intencional..................................................................32
7.2.2.2 Amostragem Por Quota...................................................................32
7.2.3 O tamanho da amostra....................................................................33
7.3 Medidas e tipos de escala36
7.4 Pesquisa de panel...........................................................................41
Bibliografia......................................................................................................43
3
1. A Ciência e a pesquisa
1.1 A Ciência como processo
Não existe uma definição única sobre o que é ciência. O Dicionário Escolar (SERPA,
1980) define ciência como sabedoria, conhecimento e habilidade. Entre outros,
isso indica, que a ciência tem certa habilidade e esta hábil de obter conhecimento.
Filho Mesquita (1995, p. 75) veja a ciência como a área do conhecimento que se
apoia não num método, mas sim na regra da repetitividade. Ao contrário da
declaração anterior, nesta definição o termo método é definido como menos
importante, enquanto a repetividade é o aspecto fundamental. Esta definição é muito
limitado para a área das ciências humanas, em quais resultados dificilmente se
repetem. Todavia, o método científico envolve técnicas exatas, objetivas e
sistemáticas, implementadas através de regras para a formação de conceitos,
conhecimento e para a validação de hipóteses explicativas.
4
A história da ciência mostra, que um certo descobrimento não dependeu de um certo
nível tecnológico, mas sim de uma concepção lógica e metodológica.
1.3 O processo da pesquisa
A pesquisa pode ser definido como a passagem da situação de desconhecimento
para a situação de conhecimento sobre um fenômeno (gráfico 1).
P r o c e s s o c ie n t ífic o
p ro c e s s o
da
p e s q u is a
C iê n c ia n a tu r a l P e s q u is a
C iê n c ia e x a t a s
C iê n c ia s h u m a n a s m é to d o
C iê n c ia s d e p la n o
e n g e n h a r ia té c n ic a
in s t r u m e n t o
S itu a ç ã o S itu a ç ã o
do do
d e s c o n h e c im e n to c o n h e c im e n to
B la c k
box
1
Criticamente não se entende como Racionalismo Crítico. Nesta definição, o termo crítico está
usado como não aceitar uma situação como a que está correndo.
5
olhar, sentir ou ouvir, isto os órgãos sensoriais captam informações através de
receptores (olhos, ouvidos, fuzineira, etc.).
Como finalidade de uma pesquisa se pode enumerar
a) criar familiaridade com um fenômeno pesquisa exploratória
b) explicar as causalidades do fenômeno pesquisa analítica
c) descrição caraterísticas de um fenômeno pesquisa descritiva
d) aplicar a pesquisa pesquisa aplicada ou
pesquisa ação
6
certos tubos, que devendo ter alguma relação com as mãos daqueles que
os fazem [...]. (ALMEIDA, 2005).
1.4.2 O positivismo
O positivismo, hoje, é aceite como base da teoria da pesquisa. A expressão
positivismo foi cunhada por Auguste Comte (1798-1857) e tem como inspiração o
avanço das ciências naturais (química, física, biologia) no século 19. O positivismo
pretende integrar o conhecimento humano por meio da metodologia empírica e
exata, raciocínio lógico baseado aos métodos lógico-matemáticos, sem interpre-
tação metafísica e afastando as discussões acerca das essências abstratas.
1.4.3 A dialética
A teoria dialética não usa o critério do positivismo de verificar ou negar (rejeição)
uma hipótese na realidade, porque esta realidade não é produto de leis naturais,
mas do processo da socialização, prohibições e leis. A dialética nega a
neutralidade às ciências, e declara posição, sempre com o humano livre no centro
da articulação. Isso necessita, além de um conceito teórico, uma ação para chega-
lá. A dialética supõe a existência de uma ligação universal. Seu ponto de vista, por
isso, é o da totalidade. Além disso, o historismo do Marx analisa como sugeriu
certa situação, que quando não esta representado por certa doutrina (marxismo),
não possuo legitimidade. A posição dialética pode verificar a tese “A sociedade
ganharia benefícios com a adubação androgínica na agricultura”, porque pós-
estabelece um certo modelo ideal da sociedade. Enquanto o positivismo não pode
analisar o trabalho escravo, porque simplesmente fazia um julgamento, isto é,
exploração humana, e somente poderia analisar certos fatos como 20% dos
trabalhadores encontrados não possuem carteira assinada, 30% não recebem
7
salário, etc., a dialética declara a prióri trabalho sem carteira como exploração,
situação que a ciência deve analisar como mudar.
As principais diferenças são:
positivismo dialética
pesquisa empírica fundamental pesquisa empírica e secundário
não declara como deveria ser o sistema explica como deveria ser o sistema
neutro não neutro
visão do reducionismo visão da totalidade
Pesquisa pura ação
Tabela 1: Comparação positivismo e dialética
2. Os termos da pesquisa
2.1 Definições
Definições são reduções e compressões de fenômenos. Entretanto, há coisas que
são melhor entendidas sem definições (amor, democracia, vida, matéria, etc.),
chamados ontodefinições, porém isto não avança na investigação. Cada sistema
utiliza termos para identificar claramente os elementos que o constroem, e a
comunidade acadêmica tenta definir estes termos, para excluir divergências na
interpretação. Existem três diferentes momentos na ciência de fazer definições 2:
Fenômenos observáveis
Definição obtida através de uma seleção por meio dos órgãos dos sentidos
(„hoje chove muito“; „o solo é muito amarelo“; „é, esta árvore tem uma folha
grande“; etc.). Nas ciências naturais se usa até classificações, para definir
os fenômenos, como p.ex. Af para classificar o clima, Latosolo Amarelo para
classificar o solo, nomes científicos para classificar famílias botânicas
(theobroma grandifolia), etc..
Fenômenos em função dos interesses
Há fenômenos observáveis, que são definidos segundo o conjunto de
mecanismos ou significado para a humanidade. Fenômenos esses são, entre
outros, a horta, composta por plantas que podem ser observadas, mas é
definida como horta segundo sua função, isto é, produzir alimentos; área
degradada, isto é, uma área sem ou com pouca vegetação; abertura na mata,
etc.
Fenômenos abstratos
Nas ciências humanas trabalha-se freqüentemente com fenômenos não reais
ou não observáveis por meio dos órgãos sensoriais como pobreza, sustentável,
2
Rudio (1999, p. 29) faz uma diferença entre termos denotativos, que pertencem ao mundo real
como sombra, minhoca, ipê, arroz, etc., e termos conotativos, que pertencem da nossa
compreensão, como cadeia produtiva, horta, degradação, etc.
8
cadeia produtiva, polo de desenvolvimento, agricultura familiar, reforma agrária,
etc.
Qualquer termo está sujeito a uma permanente discussão dentro e entre as ciências
diferentes. Weatherall (1970, p. 28) sugeriu fazer uma definição operacional dos
termos, isto é, criar a capacidade de medir o objeto.
b o tâ n ic a e c o n o m ia
o u tra s o u tra s
c iê n c ia s d e fin iç ã o c iê n c ia s
d is c u r s o
d is c u r s o
in t e r d is c ip lin a r
m u l t id is c ip lin a r
b io l o g ia a g r o n o m ia
2.2 Hipótese
Os termos são usados numa frase, que explica uma certa situação. No estritus
sensu, estas declarações ou suposições são hipóteses. Uma hipótese contém pelo
menos dois termos que se pode medir na realidade (“SAF´s são mais vulneráveis
que propriedades tradicionais”.). As hipóteses gerais são as idéias centrais que se
pretende demonstrar.
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Para o positivismo não importa, como se cria hipóteses, seja pela própria
experiência do dia-a-dia, observações ou informações de terceiros. O importante é,
que se pode verificar ou rejeitar a hipótese. O positivismo nenhuma vez exige
embasamento teórico.
h ip ó te s e
te o r ia
h ip ó te s e
S itu a ç ã o n o v a s h ip ó t e s e s
do b a s e a m e n to t e ó r ic o d o s is te m a
d e s c o n h e c im e n to n o v a s t e o r ia s
h ip ó te s e
h ip ó te s e
te o r ia
h ip ó te s e
h ip ó te s e
Gráfico 3: Hipóteses
Ao contrário disso, uma hipótese estatística explica não somente a relação entre
dois termos (ou variáveis), mas também a causalidade (“A produção de biomassa
em ambientes com menos de 25ºC é igual a produção em ambientes com mais de
25ºC de temperatura”; “a renda per capita em SAF´s é igual do que em propriedades
tradicionais”; “a concentração de N em milho é igual a da em arroz”.). Este análise
não é efetivada pelo raciocínio lógico ou simples comparação dos dados empíricos,
mas exige procedimento estatístico, que explicam se os resultados obtidos são
significativos ou por acaso. Uma hipótese dessa é chamada hipótese nula. Depois
da análise pode se rejeitar ou não esta hipótese (”A produção de biomassa em
ambientes com menos de 25ºC é significante maior que a produção em ambientes
com mais de 25ºC de temperatura”; “a renda per capita em SAF´s é significante
maior do que em propriedades tradicionais”; “não há uma diferença significante de
concentração de N em milho e arroz”). Para a análise da hipótese nula existem
vários procedimentos estatísticos, como o teste de Chi-Quadrado.
2.3 Teorias
10
A construção lógica e o raciocínio utilizado no aranjo das hipótese pode acumular
numa teoria, que é um instrumento para organizar o sistema. König (1973, p. 4)
classificou as teorias em quatro tipos:
Teorias de observação empírica freqüente
Teorias de observação empírica freqüente é uma simples observação empírica
de um fenômeno que se repete freqüentemente, mas que não permitam uma
explicação teórica sobre estas regularidades. Fenômenos desses são: fazer
compras freqüentemente nas cidades; a venda da produção agrícola depois da
safra; visita freqüentes dos vizinhos; etc.
Teorias ad-hoc
Teorias ad-hoc permitem uma explicação teórica limitado ao tempo e espaço
onde ocorre o fenómeno, mas o que não permite uma generalização da teoria.
Teorias desses são: agricultores do nordeste preferem plantar arroz;
consumidores femininos preferem frutas regionais; turistas estrangeiros
preferem praias isoladas; etc.
Teorias de alcance médio
Teorias de alcance médio podem explicar a situação em culturas semelhantes.
Teorias desses são: agricultores da mesma classe social se unem em vilas;
agricultores preferem a segurança do que o risco; etc.
Teorias de alta complexidade
Teorias de alta complexidade são teorias universais é aplicável em qualquer
sistema. Exemplo é a teoria sobre a circulação atmosférica, evapotranspiração,
dominância de plantas pioneiras depois da queima, etc.
te o ria s c o m p e s q u is a c o m e m b a s a m e n t o
c o m p le x id a d e g r a n d e e m p ír ic a lim ita d a
p e s q u is a b á s ic a
t e o r ia s d e a lc a n c e m é d ia
p e s q u is a a g r o - p e c u á r ia
a d - h o c te o r ia s
p e s q u is a s o c ia l
p e s q u is a d e m e r c a d o
r e g r a c o m p e r io d ic id a d e
e m p íric a fre q ü e n te p e s q u is a d e o p in iã o
11
A radiação electromagnética é uma combinação [hipótese] de um campo elétrico
[teoria] e de um campo magnético [teoria]. A luz é uma forma de radiação
electromagnética [teoria]. O estudo das radiações electromagnéticas designa-se
electrodinâmica [ciência], uma disciplina do electromagnetismo. Os raios-x são uma
forma radiação eletromagnética de alta freqüência [hipótese].
O escocês James Clerk Maxwell, em meados do século 19., previu a existência e a
natureza das ondas eletromagnéticas [descoberta], que incluem até a luz. Em 1887,
Heinrich Hertz [pesquisador] produziu as primeiras ondas eletromagnéticas artificiais – as
ondas de rádio [instrumento, invenção]. O físico Helmoltz indicou o equipamento
adequado para produzir essas ondas: a "ampola de Crookes", onde residiam os "raios
catódicos", ou um feixe de partículas carregadas de carga elétrica negativa [teoria].
Gustavo Röntgen experimentou e descobriu que um tubo emitiu um tipo especial de
onda que tinha a capacidade de atravessar o corpo humano, os raios-x. Durante o
exame radiográfico os raios-X interagem com os tecidos através do efeito fotoelétrico
[teoria]. Um filme radiográfico proporciona um imagem que permite distinguir estruturas e
tecidos com propriedades diferentes, que mostram tonalidades de cor cinza bem
diferenciadas; conforme a densidade da matéria. Hoje, realiza-se exames do crânio em
menos de 10 segundos com a Tomografia Computadorizada.
p ro ce sso p ro ce sso
d e d u tiv o in d u t iv o
t e o r ia t e o r ia
h ip ó te s e h ip ó t e s e
in d ic a d o r in d ic a d o r
v a r iá v e l v a r iá v e l
m e d iç ã o m e d iç ã o
Pela carência de uma teoria geral sobre o sistema, se inicia o processo indutivo, isto
é, do particular ou situação empírica para a criação de hipóteses ou teorias. Ao
contrário disso, no processo dedutivo são aceitas princípios ou teorias universais,
através dele se extraia hipóteses, que são analisados no particular.
2.5 O objeto
Cada pesquisa deve-se perguntar, sobre que fenômeno pretende pesquisar. Este
fenômeno, fato ou acontecimento é o objeto da pesquisa, que pode ser abstrato ou
12
concreto. Fenômenos das ciências naturais são objetos concretos, como pastagem,
produtos agrícolas, plantas, etc. No caso da agronomia, idéias, pequena agricultura
ou cadeias produtivas se trata de objetos abstratos.
Bibliografia:
3. Os tipos da pesquisa
3.1.1 A pesquisa empírica
13
A palavra empeirikós é original da língua grega e significa preparação sensorial.
Pesquisa empírica é consequentemente esta parte da ciência, que percebe a
realidade através do ouvir (p.ex. entrevista, ornitologia, etc.), ver (p.ex. observação),
cheirar (p.ex. experimentos alimentícia ou farmacêutica, etc.), tocar (p.ex.
experimento) ou provar (p.ex. experimento alimentícia, etc.). Uma pesquisa
empírica, ou contrário uma pesquisa teórica, analisa o objeto da pesquisa na
realidade. Empirismo se fala, quando a pesquisa levanta dados sem um baseamento
teórica.
14
Na pesquisa experimental se determina as variáveis independes, modifica-os de
forma direta, sistemática qualitativamente e quantitativamente e observa-se o
comportamento dos variáveis dependentes. Este pesquisa permite estabelecer as
relações causais. Segundo Kerlinger (1985, p. 127), as vantagens da pesquisa
experimental são a fácil possibilidade de manipulação das variáveis isoladamente ou
em conjunto, a flexibilidade das situações experimentais e a repetição do processo
do experimento, entre outros. Uma limitação é o fato, que os resultados
evidenciados em uma pesquisa experimental de laboratório (ceteris paribus) nem
sempre são os mesmos obtidos em uma situação de campo onde há uma grande
quantidade de variáveis muitas vezes desconhecidas ou imprevisíveis que podem
intervir nos resultados.
Este fato deveria ter influenciado a definição, entre outros, de Lakatos e Marconi
(1991), que definem PP como um tipo de pesquisa que não possui um planejamento
preestabelecido, mas construído junto aos objetos (participantes) de pesquisa, os
quais auxiliarão na escolha das bases teóricas, hipóteses e na elaboração do
cronograma de atividades. A pesquisa é um processo dialéctico com interação entre
a comunidade e o pesquisador e entre o conhecimento popular e o académico. Também
Gomley (2005) mostra a PP como ação junto aos objetos. Entretanto, estes definições
devem ser interpretado como críticas e alternativa ao pesquisa tradicional com a sua
3
Esta definição fica próxima da pesquisa ação com enfoque em transformação. Ver Pesquisa ...
(2005).
15
concepção concentradora, porque também a pesquisa tradicional permite uma
participação dos objetos da pesquisa.
Na pesquisa participante tradicional, o pesquisador é participante no âmbito do
objeto que ele analisa. A posição do pesquisador pode ser:
– escondida (não declara sua idendidade)
– passiva (declara sua idendidade, mas não intervém)
– ativa (declara a sua identidade e intervém).
16
3.11 Pesquisa Representativa
Ao contrário de uma pesquisa qualitativa, os resultados dos objetos pesquisados
numa pesquisa representativa representam com um certo grau de confiança e erro
amostral a situação de um grupo maior de objetos que não são analisados. De certa
maneira, uma pesquisa representativa se pode fazer somente com o processo de
amostragem, tipo probabilística, e uma técnica padrão, como questionário ou ficha
de levantamento padrão.
flu tu a ç ã o n a tu r a l
flu tu a ç ã o n a tu r a l
ação /
im p u ls o /
m udança /
a çã o /
im p u l s o /
m udança /
m udança na
o p in iã o / e s t r u t u r a
d a c la s s e
s itu a ç ã o a tu a l t 1 s it u a ç ã o t 2 d e p o is s itu a ç ã o t 3 d e p o is
d o im p a c t o / a ç ã o / d o im p a c to / a ç ã o /
im p u ls o im p u ls o
e s tá v e l in e s tá v e l
17
Na análise mais simples, se compara a distribuição das características no momento
t1, t2, t3, etc. em %.
t1 t2 t3
sim 20 30 40
não 50 40 20
mais ou menos 30 30 40
Referencias Bibliográficas
18
in te r e s s e m is s ã o /
o rd e r
d e f in iç ã o d o p r o b le m a
h ip ó te s e s
m é to d o
d im e n s io n a r
o p e r a c io n a liz a ç ã o m e to d o lo g ia
in d ic a d o r e s / v a r iá v e is
le v a n t a m e n t o d a s
in fo r m a ç õ e s / d a d o s
a n á lis e
in te r p r e t a ç ã o
p u b lic a ç ã o
19
o tema e o assunto. Nesta fase da pesquisa pode-se usar o brain storming
(coleção de idéias), isto é, criar uma lista de todos os aspectos que estão
associados com o assunto. Em segundo se faz um ordenamento destes
aspectos, classificando em dimensões.
tr a n s p o r te - lo g í s tic a m e c a n iz a ç ã o - p r o d u ç ã o c o n s u m id o r - m e r c a d o
s u b s í d io s - p o l í t ic a m e r c a d o in t e r n a c io n a l - m e r c a d o c o n s u m o p e r c a p it a - m e r c a d o
c o n f lit o s d e t e r r a - f u n d iá r ia le i d e b i o s e g u r a n ç a - p o lí ti c a tra to r - p ro d u ç ã o
b o ls a d e fu tu r o s - m e rc a d o a g r o - e c o l ó g ic o - a g r o - e c o lló g ic o c o lh e d e ir a - m e c a n iz a ç ã o
d is t â n c ia - lo g í s tic a F O B - m e rc a d o q u a lid a d e - p r o d u ç ã o
á r e a d e p la n ti o - f u n d iá r ia p la n t i o d ir e to - p r o d u ç ã o a d u b o - p ro d u ç ã o
r e n t a b il id a d e - p r o d u ç ã o f a m í lia - a g r o - e c o ló g ic o p o r t o e x p o r t a d o r - lo g ís t ic a
p r o d u tiv id a d e - p r o d u ç ã o a rm a z e n a m e n to - p ro d u ç ã o
D im e n s ã o p o lít ic o s
- p o lí tic a g o v e r n a m e n ta l
- s u b s íd io s D im e n s ã o f u n d iá r ia
- t r a n s g é n ic o s - á r e a d e p la n t io
D im e n s ã o d e lo g ís t ic a - le i d e b io s e g u r a n ç a - e x p a n s ã o te r r ito r ia l
- tra n s p o rte - e tc . - c o n flito s d a te r r a
- f e r r o v ia / e s t r a d a / n a v io - e tc .
- p e d á g io
- d is tâ n c ia
- p o r to s e x p o r ta d o r e s
- e tc .
D im e n s ã o a g r o - e c o ló g ic o
S o ja - t ip o
- f a m í lia
D im e n s ã o d e p r o d u ç ã o - c o n d iç õ e s fa v o r á v e is
- r e n ta b ilid a d e - e tc .
- q u a n t id a d e / á r e a
- p la n t io d ir e t o
- m e c a n iz a ç ã o
- a rm a z e n a m e n to
- e tc . D im e n s ã o m e r c a d o
- FO B
- m e r c a d o in te r n a c io n a l
- m a io r p a ís c o n s u m id o r
- m a io r e s p a ís e s c o n c o r r e n te s
- c o m o d itie s
- b o ls a d e fu t u r o s
- e tc .
20
teóricas descritas no quadro conceitual. Para alguns indicadores a descrição é
simples, porém, em outros casos, essa definição é mais complexa.
4
Ver Zilli et al. (2005).
21
numéricas = seus valores são números, que posteriormente poderão ser
usadas para cálculos.
alfanumérica = ou qualitativos; seus valores contenham letras; são aquelas
cujos informações podem ser encaixadas em categorias
numa escala nominal, sendo que cada categoria é
independente, sem nenhuma relação com as outras (ex.
agricultor, arrendatário, trabalhador rural, etc.), ou são
aquelas cujas categorias mantém uma relação de ordem
com as outras (escala ordinal), que podem ser regulares
ou não (existe uma ordem natural nas categorias) (ex.
capoeira baixa, capoeira média e capoeira alta); elas
poderem ser utilizada para operações matemáticas só
depois da codificação.
dependentes = são aquelas cujos efeitos são esperados de acordo com as
causas; elas se situam no fim do processo causal e são
sempre definidas na hipótese ou na questão de pesquisa.
independentes = são aquelas a explicar a variável dependente, cujos efeitos
quer-se medir; deve-se ter cuidado, pois mesmo
encontrando relação entre as variáveis isto, não
necessariamente, significa relação causal.
v a riá v e l
v a r iá v e l d e p e n d e n te 2 v a riá v e l
d e p e n d e n te 1 d e p e n d e n te n
v a r iá v e l
v a r iá v e l
in d e p e n d e n te 1
in d e p e n d e n te 3
(e x . c h u v a )
( e x . s o lo )
v a r iá v e l
d e p e n d e n te
( e x . p r o d u tiv id a d e )
v a r iá v e l v a r iá v e l
in d e p e n d e n te 2 in d e p e n d e n te n
( e x . s o l) (e x . n u v e n s )
22
maiores que outros, com qual freqüência aparecem ou como essas informações são
relacionados dentro dos contextos estudados.
Causas desta delimitação podem ser: falta de tempo para abranger todos os
casos possíveis, falta de dinheiro para executar uma pesquisa maior, somente a
delimitação possui as caraterísticas que se pretende analisar. Entretanto, os
resultados da investigação possuem validade somente para o campo de
delimitação e não devem ser generalizados.
23
informações do passado; espectografia para obter informações sobre a
composição de elementos; etc.
10. Análise dos dados – A análise dos dados (numéricos ou alfanuméricos) deve-
se basear de acordo com as hipóteses e a definição do problema, que foram
formulados anteriormente. Sem esta orientação – hipótese como idéias centrais
– a pesquisa as vezes não responde as perguntas formulados, e
consequentemente não vai resolver o problema. Neste caso de acumulação de
dados sem orientação se fala de empirismo.
11. Interpretação dos dados – Esta fase é a fase mais difícil da pesquisa, porque
necessita do conhecimento dos fatos, como os fatos ocorreram e interpretar as
causalidades. Há dois métodos de interpretação: descritiva e analítica. A
análise descritiva somente interpreta os fatos observados, enquanto a
interpretação analítica investiga as causalidades, as dependências e inter-
relações entre os fatos. A interpretação necessita uma certa objetividade e não
subjetividade, isto é, ele não deve-se envolver emocionalmente com os fatos
levantados. Finalmente o pesquisador pode decidir, por exemplo, se um copo de
água é meio cheio ou meio vazio.
13. Cronograma – Todas estas fases podem ser organizadas num cronograma, que
mostra detalhadamente que fase da pesquisa está sendo executada e em que
período da pesquisa. Antes de elaborar um cronograma, deve-se estabelecer o
número dos participantes, agrupamento de equipes, destinar as tarefas de
execução a cada grupo, definir as responsabilidades, etc.
Anexo I
24
Perguntas formulados respeito ao problema / fenômeno. Aspectos vinculados:
com a situação atual do problema / fenômeno:
Quem ou o que causou o problema / fenômeno ?
Quem ou o que sofre com certa situação ?
Que situação deve ser alcançado ?
Quais são os elementos que compõem o problema / fenômeno ?
Como é a hierarquia dos elementos que compõem o problema / fenômeno?
Quem quer que o problema / fenômeno esteja resolvida ?
com a ciência:
Existem outros trabalhos que tratam este problema / fenômeno ?
Porque precisa o meu trabalho ?
Porque a ciência quer resolver este problema / fenômeno ?
Que área da ciência trata este problema / fenômeno ?
Quais são as instituições que tratam este problema ?
Porque a ciência ainda não resolveu o problema / fenômeno ?
Há informações sobre o problema / fenômeno ?
Quais são as informações existentes sobre o problema / fenômeno ?
Porque não há informações sobre o problema / fenômeno ?
Existem teorias sobre o problema / fenômeno ?
Referencias Bibliográficas
25
Indicadores%20de%20Ci%EAncia%20Tecnologia%20e%20Inova%E7%E3o%20no
%20Brasil.pdf. Acesso em: 11 maio 2005.
1. Dados Cadastreis
1.1 Proponente; pessoa física ou jurídica, endereço
Universidade Federal Rural da Amazônia
1.1 Coordenador
Paula Esforçada
1.2 Endosso Institucional
Professor Visitante, Coordenador do Grupo esforço
2. Dados da proposta
2.1 Dados gerais da proposta
Titulo: SAF´s em assentamentos
Número do tópico: ver edital
Outros financiamentos: não
2.2 Proponente
2.2.1 Proponente, breve histórico sobre a área de atuação, atividades
anteriores
Universidade Federal Rural da Amazônia; a UFRA foi fundada19... Além das
Ciências Agrárias, a UFRA ensina e atua nas áreas de medicina veterinária,
Engenharia Florestal [...]. 19.. foi elaborada uma proposta para iniciar o curso
Doutorado em......
2.2.2 Unidade Executora / endossadora, área de atuação em C & T e
estrutura organizacional
Instituto de Agronomia; Doutorado em Ciências Agrárias; Sistemas Agro-
Florestais; Fluxograma
2.2.3 Descrição da infra-estrutura
Biblioteca com ... publicações; sala de informática com..., Van de transporte .
2.3 Descrição da proposta
26
2.3.1 Objetivos; descrição dos objetivos e específicos
Gerais: A presente pesquisa pretende analisar o mercado de frutas..
Específicos: analisar o potencial no mercado domestica e internacional
2.3.2 Justificativas
Observa-se um consumo crescente de frutas...
2.3.3 Metodologia
Amostragem com 400 consumidores; entrevistas; internet; B2C
2.3.4 Enquadramento no Edital
Agricultura Familiar
2.3.5 Resumo da Proposta
2.4 Indicadores
2.4.1 Indicadores de desempenho; indicadores que servem de base para
acompanhamento das metas do projeto
Quatro publicações no 1º ano, dois publicações em 2º ano; reunião mensal
com....; anualmente dois reuniões com a Associação...
2.4.2 Indicadores de impacto; indicadores que informam sobre os impactos
futuros do projeto
Diferença agricultores antes e depois do projeto que praticam SAF; produção
ano x e produção ano x+n
2.4.3 Outras informações para o julgamento
Pesquisa serve como base para a criação de um novo curos
3. Curriculum Vitae
3.1 Identificação
3.1 Cursos realizados
3.2 Publicações
4. Composição da equipe
Nome, titulação máxima, ano e pais de obtenção do diploma, tarefas no projeto,
instituição de origem
Paula: colheita de dados na comunidade I, codificação dos dados, etc.
Paulo: elaboração do amostra, digitação dos dados, etc.
Alfonso: levantamento bibliográfico, fluxograma da pesquisa, controle, etc.
5. Orçamento
5.1 Diárias; finalidade e total; 1., 2. e 3. parcela
diárias finalidade R$ total 1. 2. 3.
03 Preparação da visita 150,00 150,00 0,00 0,00
Assentamento Arapuã-
Simeira
10 visita do assentamento 500,00 250,00 250,00 0,00
Arapuã-Simeira
27
03 Preparação da visita 150,00 150,00 0,00 0,00
do assentamento
Paragonorte
5.5 Equipamento
5.5.1 Equipamento nacional; especificação, modelo, fabricante, quantidade,
custo por unidade, custos totais, 1., 2. e 3. parcela
especificação modelo fabricante quantidade custo por custo 1.parcela ..
. unidade total
28
computador celeron N.N.
40 GB 01 1.513,00 1.513,00 1.513,00
b) Capital
– equipamento
29
– material permanente
Alguns editais estão exigindo uma contrapartida do proponente na forma de
recursos, financeiros ou não, tais como: pessoal técnico, bens (de laboratório) e
serviços (análise imagens de satélite), desde que sejam economicamente
mensuráveis e demonstráveis.
1. Título
2. Dados gerais
3. Resumo
4. Introdução
5. Revisão da literatura
6. Discussão
7. Métodos
8. Resultados
9. Conclusão
10. Referências
11. Anexos
O Roteiro
30
2. Dados gerais: Ótimo; Bom; Regular; Ruim; Péssimo.
2.1 oi explicitado algum conflito de interesse existente?
2.2 Foram indicadas as fontes de financiamento para a pesquisa?
31
7.19 Foi planejada alguma análise de subgrupo?
7.20 Qual o programa de computador utilizado?
7.21 Foi realizada análise econômica dos resultados?
7.22 Foi elaborado um manual do pesquisador
7.23 Foi mostrado o modelo de formulário / questionário ?
7.24 São todos os métodos válidos no estudo deste problema?
7.25 Verifique a seqüência das afirmações da metodologia. Podem os métodos
ser subdivididos para maior clareza?
Além dos itens acima apresentados existem ao menos cinco itens que são
fundamentais serem respondidos para determinar a qualidade da tese.
7. Amostragem e representatividade
7.1 A representatividade de uma pesquisa
Representatividade é um termo relativo e um critério da qualidade de uma pesquisa
quantitativa. Por que pesquisa quantitativa trabalha com dados levantados,
representatividade é um critério destes dados levantados. Representatividade
descreve a relação matemática entre amostra e o universo definido. Há
representatividade quando as características do universo estão conforme com as
32
características obtidos com a amostra. Na pesquisa qualitativa, p.ex. pesquisa
teórica ou pesquisa ação, tanto na pesquisa exploratória, que pode ter caracter
quantitativo, o critério da representatividade não é o único relevante e além desse
critério se aceita outros critérios de avaliação. Wallis e Roberts (1959, p. 280)
mostram o problema da representatividade do ponto de vista da pesquisa qualitativa:
6
Em todo quer dizer em sua complexidade sistêmica.
33
R e p r e s e n t a tiv id a d e
d e r iv a d a
E le m e n to s (o b je to s )
c e n t r a is (p .e x . e s ta d u a is )
E le m e n to s (o b je to s )
in te rm e d iá rio s
(p .e x . r e g io n a is )
E le m e n to s (o b je to s )
b á s ic o s
No sistema abiótica (solo, água, clima) o termo amostra se usa para caracterizar
uma retirada de unidade do objeto. Uma estratégia comum é a coleta de amostras
de diferentes tipos de solo, água, clima, etc. em diferentes ambientes, para
comparação das características apontadas. Entretanto, ou contrário das ciências
humanas com limites estabelecidos a base de decisões humanas como área urbana,
área municipal, território estadual, etc. uma divisão natural do sistema abiótica
quase não tem limites, isto é, tem universo infinito. Além disso, enquanto nas
ciências humanas o portador das características, o humano, é absoluto, as vezes a
ciência natural não consegue vincular as características a uma objeto só, porque é
continuo (solo, água, clima). Isso quer dizer, que não se pode estabelecer, se deve
tirar uma amostra a cada 1m, 2m, 3m, etc. no caso de análise de solo, água ou
clima. Para fugir da necessidade de estabelecer os critérios da seleção das
amostras, se faz pesquisas exploratórias.
34
espacialmente (matas de Vizeu, campo experimental de Igarapé-Açú, minhocas na
terra firme, etc.).
7.2 Amostragem
População ou universo na pesquisa, são todos os casas que se referem algum
conjunto de fenômeno. Desta maneira, podemos definir todos os arvores de uma
mata, todas as casas numa rua ou bairro, todas as propriedades num município,
toda as plantações de muruci ou todos os alunos da escola como universo ou
população da pesquisa. Um membro de uma população ou universo (arvore, casa,
propriedade, plantação, aluno, etc.) é denominado elemento. Dentro do universo,
podemos indicar todos os arvores de maçaranduba, todas as casas com mais de um
andar, todos as propriedades com mais 50 ha, todas as plantações de muruci com
menos de 1 ano de idade ou os alunos do sexo feminino como subpopulação ou
estrato da pesquisa.
Normalmente deseja-se saber como certas características dos elementos (por ex.
altura do arvore, número de salas, população média, idade média, quantidade de
maçarandubas, etc.) estão distribuídas na população ou universo. Um
recenseamento ou censo é uma contagem de todos os elementos segundo esta
característica. Normalmente não se faz um recenseamento total, isto é, um
levantamento de todos os elementos do universo, se usa só um grupo dos
elementos do universo, uma amostra que seja representativa para o universo. A
amostra é obtida por uma técnica específica de amostragem. Há duas divisões no
processo de amostragem: a amostragem probabilística' e a amostragem não-
probabilística.
35
7.2.1.1 Aleatória simples
A amostra aleatória simples consiste em que cada membro da população ou
universo, tem a mesma chance ou probabilidade de ser escolhido. Um exemplo:
um pesquisador deseja fazer uma pesquisa sobre a situação sócio-economica das
famílias de uma cidade. Suponha-se que o pesquisador abre a lista telefônica e
escolhe "n" números de famílias que ele vai entrevistar. Neste caso, ele não tomou
como base o universo de todas as casas, mas somente as casas onde há telefone,
isto é, nem todas as casas tinham a probabilidade de serem escolhidas. Uma
técnica de aleatória simples é por exemplo, quando o pesquisador numera todas as
casas da cidade, coloca os números numa urna e escolhe "n" números de casas.
Neste caso, cada casa tem a probabilidade de ser escolhida.
Normalmente, no processo de amostragem aleatória simples, se utiliza uma tabela
de números aleatórios, obtida através de computadores, com complexa
programação, baseando-se em cálculos matemáticos, para que não se consegue
detectar uma regra na seqüência dos números. Estes números são organizados em
linhas e colunas por várias paginas.
10 09 73 25 32 76 52 01 33 36 34 67 35 48 76 80 96 90 91 17
37 54 20 48 05 64 89 47 42 96 24 30 52 40 37 20 63 61 04 02
08 42 26 89 53 19 64 50 93 08 23 20 90 25 60 15 95 33 47 64
99 01 90 25 29 09 37 67 07 15 38 31 13 11 65 88 87 67 43 97
12 80 79 99 70 80 15 73 61 47 64 03 23 66 53 98 95 11 68 77
66 08 57 47 17 34 07 27 68 50 36 69 73 61 70 65 81 33 98 85
31 06 01 08 05 45 57 18 24 06 35 30 34 26 14 86 79 90 74 39
85 29 97 78 02 02 05 16 58 92 68 66 57 48 18 73 05 38 53 47
83 57 33 21 35 05 32 54 70 48 90 55 35 75 48 28 48 82 87 09
73 79 64 57 53 03 52 96 47 78 35 80 83 42 82 60 93 52 03 44
48 52 01 77 67 14 90 58 86 07 22 10 94 05 58 60 97 09 34 33
11 80 30 54 31 30 80 82 77 32 50 72 58 82 48 29 40 52 42 01
63 45 29 96 34 06 28 89 80 83 13 74 67 00 78 18 47 54 06 10
69 68 34 02 00 86 50 75 94 01 36 76 66 79 51 90 36 47 64 93
79 59 46 73 48 87 51 76 49 69 91 82 60 89 28 93 78 56 13 68
68 48 11 76 74 17 46 85 09 50 58 04 77 69 74 73 03 95 71 86
30 12 43 58 35 17 72 70 80 15 45 31 82 23 74 21 11 57 82 53
74 35 09 98 17 77 40 27 72 14 43 23 60 02 10 45 52 16 42 37
69 91 62 68 03 66 25 22 91 48 36 93 68 72 03 76 62 11 39 90
09 39 32 05 05 14 22 56 85 14 46 42 73 67 88 96 29 77 88 22
91 49 91 45 23 68 47 92 77 86 46 16 28 35 54 94 75 08 99 23
80 33 69 45 98 26 94 03 68 58 70 29 73 41 35 53 14 03 33 40
44 10 48 19 49 85 13 74 79 54 32 97 92 65 75 57 60 04 08 81
12 55 07 37 42 11 10 00 20 40 12 88 07 46 97 96 64 48 94 39
62 80 64 93 29 16 50 53 44 84 40 21 95 25 63 43 65 17 70 82
36
0 procedimento que se deve ter é numerar todos os elementos do universo, dando a
cada um deles um número. A seguir, utiliza-se a tabela de números aleatórios, e
seleciona-se os elementos a serem pesquisados. Exemplificando, uma universidade
com 2.000 estudantes pretende entrevistar "n" estudantes com a finalidade de obter
informações sobre a qualidade dos cursos. Depois da numeração de todos os
estudantes (lista da matricula) de 1 a 2.000, escolhe-se um ponto na tabela, que
pode ser qualquer um, a partir de onde começa a seleção. Esta deve conter grupos
de quatro algarismos, em função do número de 2.000 estudantes. No caso, inicia-se
na coluna e indo de cima para baixo (ou à direita). Sem levar em consideração os
números superiores a 2.000, seleciona-se os estudantes com os números de 1009,
842, 1280, 1180, 939, 1255, 1347, 1347, 1964, 937, etc.
Outro método e a escolha através do nome, isto é, cada pessoa, cujo nome começa
com B, ou T, ou L entra na amostra.
37
Exemplificando, a prefeitura pretende fazer um levantamento na população, para
saber, se a população esta satisfeita com o serviço básico do município. Têm-se três
etapas no processo da escolha da amostra: a) seleção dos bairros via amostra
slmples, b) seleção das ruas por cada bairro via amostra simples, c) seleção dos
domicílios em cada rua através da amostra simples ou amostra sistemática.
Amostragem por área se faz, entre outros, quando não se conhece a totalidade dos
componentes do universo. Essa situação se tem em áreas periféricas das cidades
ou áreas rurais.
1 2 3 4 5 6
1 B R 00x
4 ª a m o s tra
1 ª a m o s tra
2
3 ª a m o s tra
Á r e a ( m u n ic íp io , flo r e s t a ,
4 á r e a d e c o n s e rv a ç ã o , e tc .) 5 ª a m o s tra
2 ª a m o s tra
5
Ri
o Bon
ito
6
38
estar matriculados em duas escolas ao mesmo tempo, assentados não podem estar
assentados em duas assentamentos, etc. Quando se encontra na escola um
elemento, que pertence a um outro grupo, por ex., aluno que visita uma amiga nesta
escola e que é incluído no amostra, a pesquisa não é valido, porque o aluno não
pertence ao este grupo.
39
q u o ta - q u o ta - q u o ta - q u o ta -
v a r iá v e l a m o s tra v a r iá v e l a m o s tra v a r iá v e l a m o s tra v a r iá v e l a m o s tra
sexo id a d e zona E s ta d o c iv il
s o lt e ir o 1 %
16 - 25 ru ra l 2 % casado 1 %
7 % u rb a n o s o lt e ir o 4 %
5 %
casado 1 %
s o lte ir o 1 %
25 - 45 19 % ru ra l 9 % casado 8 %
u rb a n o 10 % s o lte ir o 4 %
f e m in in o 52 % casado 6 %
s o lt e ir o 1 %
45 - 65 ru ra l 5 % casado 4 %
15 % u rb a n o 15 % s o lt e ir o 4 %
casado 11 %
ru ra l 5 % s o lt e ir o 1 %
> 65 7 % casado 4 %
u rb a n o 2 % s o lt e ir o 1 %
casado 1 %
s o lt e ir o 1 %
16 - 25 ru ra l 1 % casado 0 %
7 % u rb a n o 6 % s o lt e ir o 4 %
casado 2 %
s o lt e ir o 1 %
25 - 45 ru ra l 11 % casado 10 %
21% s o lt e ir o 4 %
u rb a n o 10 %
m a s c u lin o 4 8 % casado 6 %
s o lt e ir o 0 %
45 - 65 ru ra l 12 % casado 12 %
15 % 3 %
u rb a n o s o lt e ir o 1 %
casado 2 %
ru ra l 4 % s o lt e ir o 0 %
> 65 5 % casado 4 %
u rb a n o 1 % s o lt e ir o 1 %
casado 0 %
Gráfico 11: Amostragem por quotas
Este método exige que o pesquisador possua dados sobre a população, ex. dados
sobre a idade, sexo, relação campo-cidade, classe econômica, etc.
40
erro amostral. Como não se sabe o valor verdadeiro do universo, nós queremos
levantar, se pode calcular somente o valor da exatidão da amostra.
Na estatística interessa saber com que grau de segurança você pode dizer, que o
valor obtido pela amostra contém o valor real ou valor verdadeiro da população. A
expressão grau de confiança de 95 % significa que 95 % dos valores não medidas
do universo obtém o mesmo valor como do amostra, dentro de um certo grau de
tolerância (erro). Na amostra você pode definir o grau de confiança e a tolerância.
Para definir quantas pessoas você precisa entrevistar, para saber o valor real da
população total, você usa a seguinte fórmula para universos finitos:
z = grau de confiança
z² * N * p (100 – p) α = erro amostral / tolerança
n= N = número dos elementos
z² * p (100 – P) + α² (n-1) do universo
p = percentagem com a qual a
caraterística / atributo pode
aparecer
Esta fórmula se usa quando os elementos (N) do universo são definidos, isto é,
quando o universo é pequeno. Para um nível de confiança de 95 %, se usa o valor
para z = 1.96 da tabela da distribuição normal. Quando se deseja aumentar o grau
de confiança, digamos para 98 %, o valor é, segundo a tabela igual a z = 2.33. Para
o grau de confiança de 99 % o valor a z = 2.58. Mas estes graus de confiança
aumentam consideravelmente o número "n" da amostra, quer dizer, é necessário
pesquisar muito mais pessoas na entrevista.
41
z2 z2 z1
p o s iç ã o d o
v a lo r m é d ia
n o u n iv e rs o
9 0 % d o s v a lo r e s d a a m o s t r a e s t ã o d is tr ib u í d o s e m t o r n o d o v a lo r m é d ia v e r d a d e ir o z = 1 ,6 4 4 9
9 5 % d o s v a lo r e s d a a m o s t r a e s t ã o d is tr ib u í d o s e m t o r n o d o v a lo r m é d ia v e r d a d e ir o z = 1 ,9 6 0 0
9 8 % d o s v a lo r e s d a a m o s t r a e s t ã o d is tr ib u í d o s e m t o r n o d o v a lo r m é d ia v e r d a d e ir o z = 2 ,2 4 1 4
42
No primeiro exemplo suponho-se que não se sabe o percentual dos consumidores
de açai. Quando a distribuição das caraterísticas é conhecido, p.ex. 30 % da
população consume e 70 % não, e com um erro amostral de 10 % e grau de
confiança de 95 %, calcula-se
z² * p (100 – p)
n=
α²
Caso, se pretende levantar a diâmetro média dos arvores de uma reserva, não se
sabe o número deles, porque é um universo infinito. O erro amostral seja distribuído
2,5 % para acima ou 2,5 % para abaixo do valor verdadeiro (que não se sabe) e o
grau de confiança seja 98 %. Se calcula
Bibliografia
WALLIS, W. A.; ROBERTS, H. V. Methoden der Statistik. Ein neuer Weg zu ihrem
Verständnis. Freiburg, 1959.
RABINOWITZ, D.; CAIRNS, S.; DILLON, T. Seven forms of rarity and their frequency
in the flora of the British Isles. In: SOULÉ, M. E. (editor). Conservation Biology: the
science of scarcity and diversity. Sunderland: Sinauer Associates (Massachussets),
1986. p. 95-114. Disponível em: http://www.unb.br/ib/zoo/docente/rbcav/rb-
artig/repres.pdf#search='representatividade nas ciências naturais'. Acesso em: 24
maio 2005.
43
BRAZ, V. S.; CAVALCANTI, R. B. A representatividade de áreas protegidas do DF
na conservação da avifauna do Cerrado. Disponível em: http://www.unb.br/
ib/zoo/docente/rbcav/rb-artig/repres.pdf#search='representatividade nas ciências
naturais. Acesso em: 24 maio 2005.
8. Elaboração da monografia
capa d o rs o capa 1 P a g in a d e d e d ic a t ó r ia
N o m e d a in s t it u iç ã o N o m e d a in s t it u iç ã o P a r a m in h a ...
A u to r
T IT U L O
H á tã o p o u c o c e m
A u to r M o n o g r a f ia N o m e d o c u rs o p o r c e n to v e rd a d e
a p re s e n ta d o
T í t u lo d a m o n o g r a f ia c o m o c e m p o r c e n to
a o c u rs o x
á lc o o l.
N o m e d o o r ie n t a d o r
N om e do S ig m u n d F r e u d
o r ie n ta d o r
N om e banca
e x a m in a d o r a
L u g a r, a n o L u g a r, d a ta
2 . P a rá g ra fo R esum en pag.
S u m á r io R ésum é pag.
2 .1 S u b -P a rá g ra fo pag.
2 .2 S u b -P a rá g ra fo pag. R e fe r ê n c ia s pag.
1 . In tr o d u ç ã o B ib lio g r a fic a s
1 .1 D e f in iç ã o d o pag. 3 . P a rá g ra fo
p ro b le m a Anexo pag.
3 .1 S u b -P a rá g ra fo pag. ( M e d id a s u s a d a s , lis ta
1 .2 O b je tiv o s pag. 3 .2 S u b -P a rá g ra fo pag. d o s n o m e s c ie n t ífic o s ,
1 .3 A s p e c to s pag. q u e s t io n á r io s u s a d o s ,
T a b e la s pag.
T e ó r ic o s
G r á f ic o s pag.
1 . 4 R e v is ã o d a pag. M apas pag. Ín d ic e d o s a u t o r e s p a g .
lit e r a tu r a Ín d ic e d o s a s s u n t o s p a g .
1 . 5 M e to d o lo g ia pag. R e su m o pag. Ín d ic e d o s lu g a r e s p a g .
S u m m a ry pag.
Z u s a m m e n fa s s u n g pag.
44
A Bibliografia
N a s u a t o t a lid a d e . E n t r e t a n t o ,
s e g u n d o P a u l o ( 2 0 0 0 , p . 1 2 )1 , a
flo r e s ta é m e n o s re n tá v e l, o q u e
é a o c o n tr á r io d a s le v a n ta m e n to s
r e a l iz a d o s p o r A lf o n s o ( 2 0 0 1 ,
p . 3 5 ) 2.
1
P A U L O , A A p e c u á r ia e m V i z e u .
B e lé m : U F R A . 2 0 0 0 . 1 2 3 p .
2
A lf o n s o . P . A m a t a e m V i z e u .
B e lé m : U F R A . 2 0 0 1 . 1 4 4 p .
no rodapé
N a s u a t o t a li d a d e . E n t r e t a n t o , R e fe rê n c ia s
s e g u n d o P a u lo ( 2 0 0 0 a , p . 1 2 ) , a B ib l i o g r a f i c a s
flo r e s ta é m e n o s r e n tá v e l, o q u e
é a o c o n tr á r io d a s le v a n ta m e n to s A L F O N S O , P . A m a t a e m V iz e u .
r e a l iz a d o s p o r A lf o n s o ( 2 0 0 1 b , B e lé m : U F R A . 2 0 0 1 a . 1 4 4 p .
p . 3 5 .) .
_ _ _ _ _ _ A f lo r e s t a a b e r t a . B e lé m :
U FR A . 2001b. 144 p.
_ _ _ _ _ _ C ip ó . B e lé m U F R A . 2 0 0 1 c .
144 p.
P A U L O , A . A p e c u á r i a e m V iz e u .
B e lé m : U F R A . 2 0 0 0 a . 1 2 3 p .
_ _ _ _ _ _ O b o i. B e lé m : U F R A . 2 0 0 0 b .
23 p.
no fim do capítulo
45
N a s u a t o t a li d a d e . E n t r e t a n t o , R e fe rê n c ia s
s e g u n d o P a u lo ( 2 0 0 0 , p . 1 2 ) , a B ib lio g r a f ic a s
flo r e s ta é m e n o s r e n tá v e l, o q u e
é a o c o n tr á r io d a s le v a n ta m e n to s A L F O N S O , P . A m a t a e m V iz e u .
r e a l iz a d o s p o r A lf o n s o ( 2 0 0 1 , B e lé m : U F R A . 2 0 0 1 . 1 4 4 p .
p . 3 5 ).
P A U L O , A . A p e c u á r ia e m V iz e u .
B e lé m : U F R A . 2 0 0 0 . 1 2 3 p .
A virgula é usada após o sobrenome dos autores, após a editora, entre o volume e
o número, após páginas da revista e após o título da revista.
46
ALMEIDA, A. (Coord.) A prefeitura de Vizeu. Belém: UFRA, 2000. 13 p.
ALMEIDA, A. A prefeitura de Vizeu. Belém: UFRA (Coleção Rodrigues
Alves), 2000. 123 p.
ALMEIDA, A..A prefeitura de Vizeu. Belém: UFRA (Série Democracia),
2000. 123 p.
Dicionários ou enciclopédias.
ALMEIDA, B. Dicionário das prefeituras. Belém, 2000. 5 v.
ALMEIDA, B. Enciclopédia das prefeituras. Belém, 2000. 13 v.
Dissertação
ALMEIDA, B. As prefeituras de Gurupy. Belém, 2000. 176 fl.
Mimeografadas. Dissertação no curso de doutorado em Ciências
Políticas, Universidade Federal do Pará, 2000.
Reuniões ou conferencias
REUNIÂO ANUAL DA SOCIEDADE DAS PREFEITURAS. 2000, Belém.
Anais da Reunião Anual da Sociedade das prefeituras, Belém: UFPA,
2000. 127 p.
47
INTERNATIONAL RURAL SOCIETY ASSOCIATION. Living in district
towns. Abstracts of the International Rural Sociology Association, 30.07. –
06.08.2000, Cordoba, 2000.
Capítulos de livros
ALMEIDA, B. As prefeituras de Gurupy. In: BARBOSA, A.; GOODMANN,
P.; RAFAEL, T. (Org.). Pesquisa na mata: ensino e prática. Belém:
UFRA, 2000, p. 23-56.
Revista
ALMEIDA, B. A prefeitura de Vizeu. Revista da UFPA, Belém, v.4, n. 3/4,
p. 13-45, 2000.
Autor desconhecido
A prefeitura de Vizeu. Revista Administração, Belém, v.3, n. 4/5, p. 12-
34, 2000.
Notas de aula
ALMEIDA, B. Introdução na análise de prefeituras, 03.04.-12.07.2000.
123 fl. Notas de aula. Mimeografadas.
48
cd-rom
ALMEIDA, B. A prefeitura de Vizeu. In: Workshop da UFRA, 1, Belém,
2000. Resumos do Workshop da UFRA, Belém: UFPA, 2000. cd-rom.
Revista eletrónica
ALMEIDA, B. A prefeitura de Vizeu. Revista Eletrónica da UFPA, Belém,
v.4, n. 3/4, p. 13-45, 2000. Disponível em: http://www.ufra.br/revista/
prefeitura/novo.htm. Acesso em: 11 fev. 2005.
Mapas
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ. Secretaria de Meio Ambiente. Mapa
geral do Estado do Pará, Belém, 2000. Escala: 1:800:000.
Citações de autores
Segundo Almeida (2000, p. 23), a prefeitura de Vizeu pertence do tipo
pequenas prefeituras do interior.
Referencia na rodapé
49
1
Ver ALMEIDA (2000, p. 23).
Repetição do Autor
Segundo Almeida (2000, p. 23), a prefeitura de Vizeu pertence do tipo
pequeno. Além disso, Almeida (ibid, p. 24) cita grandes e médias.
Citação de uma frase com mais de 4 linhas 1 ponto a menos que o tamanho do
texto
Avaliação é um instrumento e processo de planejamento e execução.
4 cm
Avalia-se para verificar se os resultados obtidos são compatíveis com
os objetos desejados. Além disso, deve se especificar quem avalia e
como. Isso implica a elaboração de um plano de avaliação
(ALMEIDA, 2000, p. 23).
Na rodapé
...alterações das matas. “Se pudesse voltar no tempo, eu plantaria logo
mudas florestais para vender no futuro”, declara um agricultor 1.
1
Paulo Conte, agricultor em Vizeu, em entrevista ao jornal O Diário do Pará (Matas..., 2000, p. 12, 23 abr.
2000).
50
especificar quem avalia e como. Isso implica a elaboração de e
se deve criar um plano operacional, que explica cada fase [...].
(ALMEIDA, 2000, p. 12).
51