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379-397
·ISSN 2340-860X - ·ISSNe 2386-5229
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Bacharela em Direito pela Universidade do Amazonas e assistente judiciária no Tribunal de
Justiça do Estado do Amazonas.
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Mestre em Direito Ambiental pelo Programa de Pós Graduação da Universidade do Estado
do Amazonas. Atualmente é membro do Ministério Público do Trabalho (Procurador do
Trabalho). Professor da Universidade do Estado do Amazonas. Graduado em Direito pela
UFAM - Universidade Federal do Amazonas (2004). Professor de cursos de graduação e
especialização em Direito. Professor em cursos preparatórios para concursos. Foi Procurador
do Estado do Amazonas - Procuradoria Geral do Estado do Amazonas. Foi Analista Processual
do Ministério Público da União. Tem experiência na área de Direito e possui especialização
em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da
Região do Pantanal. Ademais, possui formação técnica em Processamento de Dados pela
Fundação de Ensino e Pesquisa Matias Machline.
380 Cadernos de Dereito Actual Nº 8 Núm. Ordinario, (2017)
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A positivação no ordenamento jurídico pátrio da obrigatoriedade de o juiz
motivar suas decisões não é recente, desde o Código Filipino os juízes tinham o
dever de declarar de maneira detalhada os fundamentos que subsidiavam suas
condenações e absolvições, sendo entendido desde aquela época que essa
obrigação era vital ao contraditório das partes, ao seu direito de recurso e a
facilitação da análise da sentença na esfera recursal.
Apesar da exigência expressa, na prática essa determinação sempre foi
muito desrespeitada. Antes mesmo de ser estabelecida a unidade processual os
Códigos de Processo Civil de muitos estados ratificavam a necessidade da
fundamentação, do que não se distanciou o Código de Processo Civil de 1973. Tal é
o grau de essencialidade do cumprimento dessa exigência que mereceu previsão
constitucional (art. 93, IX).
Nessa esteira, o Código de Processo Civil atual (Lei nº 13.105/15) tem
como objetivos o fortalecimento dos direitos processuais da parte, a sintonia com a
Constituição, sobretudo quanto aos princípios constitucionais processuais, bem
como que as decisões sejam as mais condizentes possíveis com os contornos
fáticos das relações jurídicas.
O art. 489, § 1º da referida lei é um dos mecanismos elaborados com o
intuito de alcançar as finalidades acima citadas. Ele visa coibir a violação a um
dever muito caro a um Estado Democrático de Direito, o dever de motivação de
seus atos.
Assim, a longa experiência decorrente da vivência do Código de Processo
Civil de 1973 e a observação do seu desvirtuamento no dia-a-dia forense conduziu
ao estabelecimento de rol que visa ser norte para coibir a violação da
fundamentação das decisões judiciais.
Paralelo ao procedimento ordinário, o direito processual brasileiro comporta
procedimentos especiais, que são regidos por lei própria e apresentam
características que os individualizam. Tal é o procedimento previsto na Lei nº
9.099/95 que criou o sistema de Juizados Especiais Cíveis e Criminais, evolução dos
antigos Juizados de Pequenas Causas, com o escopo de prestar uma tutela
jurisdicional de forma eficiente e em menor espaço de tempo, valorizando a
celeridade e simplicidade nas causas de menor complexidade, as quais representam
grande quantitativo no total de ações ajuizada nacionalmente.
Nesse ponto surge a problemática tratada no presente trabalho, a saber, a
coadunação do art.489, § 1º com a sistemática e princípios que regem os Juizados
Especiais. A questão ressaltada é a controvérsia sobre a harmonia desse artigo
Jessiane Roque & Jeibson Justiano Juizados especiais: dever de (...) 381
3
BANDEIRA DE MELLO, C.A. Curso de direito administrativo. 17 ed. São Paulo: Malheiros,
2004, p. 451.
4
BRASIL, Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais
Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm>. Acesso em: 14 nov. 2016.
382 Cadernos de Dereito Actual Nº 8 Núm. Ordinario, (2017)
5
BORRING ROCHA, F. Manual dos juizados especiais cíveis estaduais: teoria e prática. 8. ed.
São Paulo: Atlas, 2016, p. 50. “Diante desse ineditismo, a maioria da doutrina tem defendido
que o princípio da simplicidade nada mais é do que um desdobramento do princípio da
informalidade, do princípio da instrumentalidade ou da economia processual. Data venia,
mas tais afirmações não têm qualquer utilidade, pois dizer que uma coisa é desdobramento
da outra acaba por lhe retirar a identidade. Se a simplicidade é, de fato, um desdobramento
de outros princípios, não deveria ter sido arrolada como princípio autônomo. Desse modo,
sabendo-se que a lei não deve ter palavras inúteis, é preciso estabelecer um sentido próprio
ao princípio da simplicidade, capaz de diferenciá-lo dos demais princípios constantes do art.
2º.”
Jessiane Roque & Jeibson Justiano Juizados especiais: dever de (...) 383
O tempo até que se chegue a cognição judicial tem forte relevância diante
da judicialização em massa de conflitos sociais que culminam em enxurradas de
processos a atravancar o andamento das atividades desenvolvidas pelo Judiciário.
O princípio da celeridade visa à agilidade da prestação jurisdicional ao
ressaltar a importância da curta duração dos atos processuais, tendo em
consideração que a demora pode prejudicar a incolumidade do bem juridicamente
pleiteado, possui, portanto, estreita relação com a efetividade da decisão emanada.
Todavia, não pode haver prejuízo a direitos fundamentais com base no estandarte
da agilidade.
A rapidez é a essência dos juizados e sua fonte de credibilidade. Os
Juizados Especiais foram criados com o escopo de diminuir as desigualdades
decorrentes de processos anciões, uma vez que as partes nem sempre tem
condições equivalentes de suportar o ônus da demora processual que costuma ser
mais deletéria a parte mais hipossuficiente da relação.
6
Ordenações Filipinas. Ordenação do Livro III, Título LXVI, 7. Disponível em:
<http://www1.ci.uc.pt/ihti/proj/filipinas/ordenacoes.htm>. Acesso em: 14 de novembro de
2016.
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7
THEODORO JÚNIOR, H. Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito processual
civil e processo de conhecimento. 55. Ed. Rio de Janeiro: Forense, vol. I, 2014, p. 700.
“Dispositivo ou conclusão é o fecho da sentença. Nele se contém a decisão da causa. Trata-
se do “elemento substancial do julgado”, no dizer de Afonso Fraga. Sua falta acarreta mais
do que a nulidade da decisão. Pois “sentença sem dispositivo é ato inexistente – deixou de
haver sentença”.
Jessiane Roque & Jeibson Justiano Juizados especiais: dever de (...) 385
8
In SARNO BRAGA, P; DIDIER JÚNIOR, F. OLIVEIRA, R. Curso de Direito Processual Civil.
Salvador: Jus Podivm, vol. II, 2007, p. 255.
9
WATANABE, K. Cognição do Processo Civil. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 44. “A
cognição é prevalentemente um ato de inteligência, consistente em considerar, analisar e
valorar as alegações e as provas produzidas pelas partes, vale dizer, as questões de fato e as
de direito que são deduzidas no processo e cujo resultado é o alicerce, o fundamento do
judicium, do julgamento do objeto litigioso do processo”.
386 Cadernos de Dereito Actual Nº 8 Núm. Ordinario, (2017)
resolução das questões de fato antes das de direito, em regra. Deve primeiro haver
a análise das questões preliminares e prejudiciais, alegadas pelas partes ou que
comportam decisão de ofício, pois, elas podem resultar na extinção do processo
sem resolução do mérito. Superadas as questões prévias, ou não existindo, passa-
se ao mérito (questões fáticas ou jurídicas que compõem a lide) 10.
No exame das questões de fato serão apreciadas as provas produzidas, sua
ligação com os fatos e credibilidade. Diante de alegações e provas não aproveitadas
para o convencimento do juiz deve ficar clara a razão de sua irrelevância à
convicção. Diz ainda Barbosa Moreira:
10
THEODORO JÚNIOR, H. Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito
processual civil e processo de conhecimento. 55. Ed. Rio de Janeiro: Forense, vol. I, 2014, p.
147. “Lide e mérito da causa são sinônimos para o Código. O pedido do autor, manifestado
na propositura da ação, revela processualmente qual a lide que se pretende compor através
da tutela jurisdicional”.
11
MOREIRA, 1999, p. 47.
Jessiane Roque & Jeibson Justiano Juizados especiais: dever de (...) 387
12
MARINONI, L. G. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Revista dos Tribunais, Vol. I, 2013,
p. 106.
13
SARNO BRAGA, P. DIDIER JR., F. ALEXANDRIA DE OLIVEIRA, R. Curso de direito processual
civil: teoria da prova, direito probatório, ações probatórias, decisão, precedente, coisa
julgada e antecipação dos efeitos da tutela. 10. Ed. Salvador: Jus Podivm, vol. II, 2015, p.
471. “O princípio do contraditório, visto como direito de participação na construção da norma
jurídica, precisa ser repensado. Isso porque ele não pode ser visto apenas como sendo um
direito de participação na construção da norma jurídica individualizada (aquela estabelecida
no dispositivo da decisão); há de ser visto também como um direito de participação na
construção da norma jurídica geral (a ratio decidendi, a tese jurídica estabelecida na
fundamentação do julgado)”.
388 Cadernos de Dereito Actual Nº 8 Núm. Ordinario, (2017)
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TJ-PR - ED: 000860823201481600831 PR 0008608-23.2014.8.16.0083/1 (Acórdão),
Relator: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO, Data de Julgamento:
25/10/2016, 1ª Turma Recursal, Data de Publicação: 27/10/2016
Jessiane Roque & Jeibson Justiano Juizados especiais: dever de (...) 389
bem como que eles devem ser utilizados para a integração de decisões que se
ajustem nas condutas listadas no art. 489, §1º.
Assim, não é admissível conclusão distinta da que a falta de
fundamentação é inegavelmente uma omissão seja qual for o procedimento.
15
Enunciado 10 da ENFAM: “A fundamentação sucinta não se confunde com a ausência de
fundamentação e não acarreta a nulidade da decisão se forem enfrentadas todas as questões
cuja resolução, em tese, influencie a decisão da causa”.
16
ARRUDA ALVIM WAMBIER, T. Embargos de declaração e omissão do juiz. 2. Ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2014, p. 276. "Pode dizer-se, que há, grosso modo, três espécies de
vícios intrínsecos das sentenças, que se reduzem a um só, em última análise: 1. ausência de
fundamentação; 2. deficiência de fundamentação; e 3. ausência de correlação entre
fundamentação e decisório. Todas são redutíveis à ausência de fundamentação e geram
nulidade da sentença".
17
Enunciado 303 do Fórum Permanente de Processualistas Civis (FPPC). “(art. 489, §1º). As
hipóteses descritas nos incisos do §1º do art. 499 são exemplificativas. ”
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18
ENGISCH, K. Introdução ao pensamento jurídico. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2001, p. 233. “O verdadeiro significado das cláusulas gerais reside no domínio da técnica
legislativa. Graças à sua generalidade, elas tornam possível sujeitar um mais vasto grupo de
situações, de modo ilacunar e com possibilidade de ajustamento, a uma consequência
jurídica. O casuísmo está sempre exposto ao risco de apenas fragmentar e provisoriamente
dominar a matéria jurídica. Este risco é evitado pela utilização de cláusulas gerais”.
19
GARCIA MEDINA, J. M. ARRUDA ALVIM WAMBIER, T. Recursos e ações autônomas de
impugnação. 3. ed. São Paulo: RT, v. II, 2012. p. 193.
Jessiane Roque & Jeibson Justiano Juizados especiais: dever de (...) 391
20
(STJ. 1ª Seção. EDcl no MS 21.315/DF, Rel. Ministra DIVA MALERBI (DESEMBARGADORA
CONVOCADA TRF 3ª REGIÃO), PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/06/2016, DJe 15/06/2016)
21
SARNO BRAGA, P. DIDIER JR., F. ALEXANDRIA DE OLIVEIRA, R. Curso de direito
processual civil: teoria da prova, direito probatório, ações probatórias, decisão, precedente,
coisa julgada e antecipação dos efeitos da tutela. Salvador: Jus Podivm, 10ª ed, vol. 2,
2015. “Se a decisão não analisa todos os fundamentos da tese derrotada, seja ela a invocada
pelo autor ou pelo réu, será inválida por falta de fundamentação. É o que diz o art. 489, §
1º, IV, do CPC. Essa decisão contraria a garantia do contraditório, vista sob a perspectiva
substancial, e não observa a regra da motivação da decisão. Tendo em vista que é omissa,
pode ser objeto de controle por meio de embargos de declaração (art. 1022, II, p. ún., II,
CPC)”.
22
Súmula 282, STF. É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na
decisão recorrida, a questão federal suscitada.
Súmula 356, STF. O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos
declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do
prequestionamento.
392 Cadernos de Dereito Actual Nº 8 Núm. Ordinario, (2017)
23
MARINONI, 2013, p. 135. “É completamente irracional o sistema que possui tribunais
superiores para definir o sentido da lei federal e da Constituição e, ainda assim, convive com
decisões discrepantes dos tribunais ordinários. Isto não apenas é irracional, como nega a
coerência do direito, a segurança jurídica e a igualdade perante as decisões judiciais. ”
24
Enunciado 11, Escola Nacional de Formação de Magistrados – ENFAM. Os precedentes a
que se referem os incisos V e VI do § 1º do art. 489 do CPC/2015 são apenas os
mencionados no art. 927 e no inciso IV do art. 932.
Jessiane Roque & Jeibson Justiano Juizados especiais: dever de (...) 393
25
ALEXEY, R. Teoria dos direitos fundamentais. 2. Ed. São Paulo: Malheiros, 4ª tiragem,
2015, p. 87. “Tanto regras quanto princípios são normas, porque ambos dizem o que deve
ser. Ambos podem ser formulados por meio das expressões deônticas básicas do dever, da
permissão e da proibição. ”
26
Id. Ibid., p. 90. “O ponto decisivo na distinção entre regras e princ1p1os é que princípios
são normas que ordenam que algo seja realizado na maior medida possível dentro das
possibilidades jurídicas e fáticas existentes. Princípios são, por conseguinte, mandamentos
de otimização, que são caracterizados por poderem ser satisfeitos em graus variados e pelo
fato de que a medida devida de sua satisfação não depende somente das possibilidades
fáticas, mas também das possibilidades jurídicas. O âmbito das possibilidades jurídicas é
determinado pelos princípios e regras colidentes.”
27
STRECK, L. L. Hermenêutica jurídica em crise. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999, p.
216. “Desse modo, a violação de um princípio passa a ser mais grave que a transgressão de
uma regra jurídica (no dizer de Bandeira de Mello), representando a violação de um princípio
constitucional na ruptura da própria Constituição, tendo essa inconstitucionalidade
consequências muito mais graves do que a violação de um simples dispositivo, mesmo
constitucional (na acepção de Souto Maior Borges)”.
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CONCLUSÃO
A ênfase dada ao dever de motivação das decisões judiciais pelo Código de
Processo Civil de 2015 demonstra a transformação do Estado e a necessidade
crescente de que ele se torne legítimo aos olhos dos cidadãos. Não são mais
toleradas decisões que sejam fruto da inconstância, de ímpetos, opiniões efêmeras
e achismos de quem detém o poder jurisdicional.
Jessiane Roque & Jeibson Justiano Juizados especiais: dever de (...) 395
REFERÊNCIAS
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tiragem, 2015.
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BRAGA, Paula Sarno, DIDIER JR., Fredie, OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de
direito processual civil: teoria da prova, direito probatório, ações
probatórias, decisão, precedente, coisa julgada e antecipação dos efeitos da
tutela. 10. ed. Salvador: Jus Podivm, vol. II, 2015.
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outubro de 1988. Disponível em:
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m>.
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Tribunais, vol. I, 2013.
MEDINA, José Miguel Garcia, WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Recursos e ações
autônomas de impugnação. Processo Civil Moderno. 3. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, v. II, 2012.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo.19. ed. São
Paulo: Editora Malheiros, 2005.
MOREIRA, José Carlos Barbosa. O que deve e o que não deve figurar na sentença.
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NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil. 8. ed.
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direito processual civil e processo de conhecimento. 55. ed. Rio de Janeiro:
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2009.
ROCHA, Felippe Borring. Manual dos juizados especiais cíveis estaduais: teoria e
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SOUZA, Bernardo Pimentel. Introdução aos recursos cíveis e à ação rescisória. 10.
ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica jurídica em crise. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 1999.
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Embargos de declaração e omissão do juiz. 2. ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
WATANABE, Kazuo. Cognição no Processo Civil. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.