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A tumba de James Molai,

Ou, o segredo dos conspiradores:

Charles Louis, Cadet de Gassicourt

Digirido àqueles que desejam saber tudo

Boston ‒ Imprimido por Benjamin Edes, Kilby Street, 1797



 
 
31903

[Cadet de Gassicourt, Charles Louis], 1769-1821.

The Tomb of James Molai.

Boston, Edes, 1797. 22 pp.

AAS copy.

Tradução ao Inglês por um senhor anônimo de Boston, 1797

Tradução ao Português por Hugo Santana-Lemes, 2010


 
 

Ao público

O documento original das seguintes páginas, tendo por cortesia de um amigo

caído em mãos do assinante o qual, sensível ao profundo interesse que a

humanidade expressa no misterioso e maravilhoso, e concebendo a este a

grande ingenuidade em organização, une uma profunda sabedoria da história da

antiguidade e da idade moderna. O autor não pôde resistir as solicitações de

muitos amigos a uma tentativa de tradução. Arriscar uma opinião a respeito do

seus méritos, seria especular profundamente em conjectura, mas não pode ser

porém refutado que o mesmo fornece uma explicação de muitos eventos

surpreendentes da história, os quais talvés nunca tiveram sido descritos tão

racionalmente e satisfatoriamente. Se os fatos declarados neste documento, junto

com as deduções derivadas do próprio, receberem credibilidade entre seus

leitores, deve então obviamente parecer que uma sociedade secreta ou uma

organização de homens que tem existido por muitos anos, a qual/o qual objetivo

determinado inicial tem sido a destituição da total autoridade real e papal, não

negligiu nenhum meio de assegurar esta realização, enquanto seus agentes


 
 
imediatos ativaram durante períodos diversos, os horríveis motores de

conflagração, massacre e revolta, e consequentemente produziram muitas das

travessuras políticas que vieram acontecer a humanidade. Neste documento

muitas das características impressionantemente anormais e atroças no caráter da

Revolução Francesa são ligadas ao que o autor afirma ser a fonte genuina da

associação, e enquanto grande ingenuidade e minuciosidade de circumstância

possa carimbá-lo com as marcas de autenticidade, este ganhará seguidores.

Espero que este documento de alguma forma possa por motivos de curiosidade,

pelo menos em alguma hora de lazer, ocupar a atenção passageira do crítico

literário e do indagante, e é com dissidência que o próprio é enviado ao seu

escrutínio, com a esperança de que eu seja permitido candura para desculpar-me

pelas inúmeras inelegancias de um rascunho ligeiro.

- O Tradutor (Um senhor anônimo de Boston)


 
 

A Tumba de James Molai, etc.

O observante filósofo, o qual sem pertencer a qualquer partido, estuda ao silêncio

da escrivaninha, aquele que segura a caneta de pena da história, é encarregado

com a dolorosa função de transmitir a posteridade os anais das nossas virtudes e

crimes... Podem estes reproduzirem um relato da causa de todas as flutuações de

todos eventos estranhos, surpreendentes ou atroços que sucederam um após o

outro com tanta rapidez, e dos quais o calmo amigo da ordem tem sido o jogo

durante os sete anos passados? Não, sem dúvida um véu impenetrável deve talvés

cobrir as maquinagens complicadas da nossa revolução. Nós facilmente

reconhecemos através dos conquistadores de Gemmappe e Fleurus, aqueles

mesmos franceses que triumfaram sob o controle de Crequi, Turrene, e Catinat;

aquela nação que se encheu de uma raiva cega, e massacrou prisioneiros

indefesos (um ato que insultou com fúria os melhores cidadãos levados ao

palanque, que jocosamente ferozes, consolaram a si mesmos com cantigas aos

azares mais crueis), a mesma nação que devorou os restos ensanguinados do

marechal d Ancre, a mesma nação que um dia após o dia de São Bartolomeu

cantou em Paris, Passio domini nostri gaspardi, coligni, secundum

Bartholomeum, porém incapáz de julgar o que eles fizeram, ou quem os



 
 
direcionou. Eu li a história das proscrições contra os judeus, os cristãos, os

mitraitas, Marius, Silla, os triúnviros, das matanças de Theodisius e Theodora, as

fúrias das Crusadas e da inquisição, a punição dos templários, a história dos

massacres de Sicília, de Merindol, de São Bartholomeu, da Irlanda, de Piemont,

das Cevennes, do Novo Mundo. Tremi enquanto calculava vinte-três milhões,

cento e oitenta mil homens friamente abatidos por opiniões, mas vi em cada um

destes casos não mais que uma única causa, e nossas próprias desgraças parecem

ser produzidas por todos aqueles que em tempos de barbarismo causaram o

derramamento de sangue da humanidade. Interrogue separadamente um

historiador, um calculador, um filósofo, um político. Pergunte a eles qual é o

demônio destruidor que destraça a França, que exausta a sua população, que

destitui propriedade, que arruina o tesouro público. Pergunte a eles também qual

é o gênio criador que familiariza as pessoas com idéias de filosofia descoberta, o

que remove seus preconceitos e faz com que elas adotem instituições sábias; peça

que eles concertem tal cáos, tal surpreendente mistura de virtudes e crimes, de

corágem e covardia, de gênio e estupidez. Todos eles o responderão

diferentemente. Um, supondo que as pessoas agem de si próprias e sempre para

o bem, atribuirá todas as desgraças da revolução a facção estrangeira,


 
 
considerando as partes distribuídas aos suiços Pache e Marat ao austríaco

Proly, ao espanhól Gulman, ao prussiano Clootz, ao polonês Lazouski, ao

Italiano Buonarotti, ao príncipe Charles de Hesse, a Miranda, Marchena,

Westerman, Wemphen, Kellerman, etc, etc, etc. Ele tentará demonstrar como a

França tem sempre sido a vítima de seus inimigos naturais. Este sistema pode

possivelmente adiquirir grande probabilidade.

O outro pensará que sabe explicar tudo, relatando a você a história das paixões e

preconceitos humanos; que é da sua opinião que o orgulho da nobreza, a avarice

dos parlamentos, o fanatismo dos padres, o espírito das corporações, o amor a

novidade e ambição, são os únicos clementes dos nossos problemas. Um outro

ainda imaginará, talvés com alguma fundação que ele reconhece nos excessos

populares, a vingança dos protestantes proscritos pelo Édito de Nantes. Um

quarto indivíduo, um membro do fatalismo, não verá outra causa possível além da

chance; se este for supersticioso te mencionará a famosa profecia que atraiu

desde dois anos atrás tantos curiósos a biblioteca, e a qual finaliza com a

promessa que a águia deverá retornar a França o broto do lírio, ou ao invés te

irá citar a visão de Childeric, relatada no Tesouro da História da França. 1 Mas eu



 
 
te contarei a respeito de adeptos, neófitos, iluminados da maçonaria, com o

propósito de revelar seus mistérios terríveis, suas atrocidades políticas, e para

descobrir a influência que eles tiveram na nossa revolução. Cidadãos que desejam

a liberdade de todos, conheçam seus amigos de dentro, seus assassinos; e aos

poderosos repositórios do poder executivo, se nenhum de vocês juraram sobre a

tumba de Molai, se apressem para entregar a França ou tremam por si próprios.

A confederação homicida dos adeptos durou seis idades [.] Esta armou

Harpocratus com um punhal, e seu segredo foi preservado; tudo na sua história é

novo, e eu deverei ser desculpado por traçá-la a sua origem. Após as crusadas,

vários cavaleiros se consagraram a defesa do sepulcro sagrado, e se

estabeleceram em 1118, em Jerusalém, com o nome de templários, ou cavaleiros

da milícia do templo. O rei Beduíno lhes deu uma casa situada próximo a igreja de

Jerusalém, a qual acreditava-se ter sido previamente o templo de Salomão; após a

queda do reino de Jerusalém em 1186 os templários se espalharam por todos os

estados da Europa, adiquiriram muitos prosélitos e enriqueceram-se as custas de

cada país. Em 1312 eles possuiam nove mil senhorias, e tal grande riqueza

naturalmente causava inveja, e lhes fizeram muitos inimigos. Filipe, o Belo,

apoiado pelo papa Clemente V, o qual autoridade recusaram a reconhecer,


 
 
resolveu os destruir. A história do grupo foi escrita pelo monsenhor Dupuis,

porém certas circunstâncias que este escritor não estava familiarizado eram que

estes cavaleiros que tinham jurado fraternidade entre si mesmos, tinham

também concordado através de sinais e palavras para distinguí-los através do

mundo, que de fato mantiveram reuniões misteriosas, e que distinguindo as suas

intenções sob cerimônias simbólicas, formaram o plano para usurpar a soberania

de todos os impérios, visto que já tinham tomado a maior parte da riqueza da

Europa. Filipe, o Belo, enviou uma ordem a todos os oficiais do reino para prendê-

los; e no dia 13 de outubro de 1309, os cavaleiros foram todos apreendidos na

França. O papa publicou suas bullas para que ele prevalecesse sobre os outros

poderes, imitando Filipe, o Belo. Castile, Arragon, Sicília e Inglaterra obedeceram.

James Molai, o grande mestre da ordem, foi colocado no bastille,2 e das

profundezas de sua prisão criou quatro lojas mães, ou precisamente uma para o

leste em Nápoles, uma para o oeste em Edinburgo, uma para o norte em

Estocolmo, e uma para o sul em Paris. Ao mesmo tempo sessenta e nove

cavaleiros após haverem sofrido as piores torturas foram queimados vivos na

porta de santo Antônio. James Molai e Gui, o dauphin de Auvergne foram jogados

as chamas no dia 18 de março no mesmo lugar onde a estátua esquestre do


 
 
Henry IV ficava. Ao subir ao monte funerário, Molai anunciou o dia e a hora na

qual o rei e o papa morreriam. Bossuet e Hughes des Payens concordaram que

esta predição foi verificada; e resta da primeira instituição somente a ordem de

Malta. Um dia após a execução de Molai, vários templários disfarçados como

pedreiros, vieram e coletaram as cinzas do monte funerário. Quinze dias depois o

famoso Squin de Floriau, um cavaleiro apóstata que denunciou a ordem, morreu

de assassinato. O papa fez com que ele fosse enterrado em Avignon, e o

beatificou, mas os templários removeram seu corpo de sua tumba e coloraram em

seu lugar as cinzas de James Molai. Então as quatro lojas maçonicas criadas pelo

grande mestre se organizaram e todos os membros fizeram o seguinte juramento

nas lojas: Exterminar todos os reis e a raça dos Borbóns, destruir o poder to

papa, pregar a liberdade das nações, e fundar uma república universal. Para

prevenir a adimissão ao seu vasto plano de qualquer homem a não ser aquele

com caráter confiável, eles inventaram lojas comuns de maçons sob os nomes de

São João e Santo André, que são aqueles conhecidos na França, Alemanha e

Inglaterra, sociedades sem o segredo, nas quais os sinais servem somente para

enganar e revelar aos verdadeiros maçons aqueles que os mesmos podem

associar a grande conspiração. Essas lojas que eu chamaria de preparatórios tem


 
 
um objetivo de real utilidade, são consagradas a benevolência, e tem estabelecido

entre diferentes nações, aqueles vínculos de fraternidade que são infinitamente

estimáveis; assim vemos os mais virtuósos homens procurando com ansiedade

por tais sociedades. Os verdadeiros templários ou jacobinos não possuem

nenhuma loja, e suas assembléias são chamadas capitulares. Existem quatro

capitulares, um em cada cidade, designados por James Molai, e cada um é

composto de vinte sete membros. A sua contra-senha ou palavra de ordem é,

Jakin Boaz, Mac-benach, Adouai, 1314 nas quais as letras iniciais são aquelas de

Jacobus Burgundus Molai batido/derrotado, anno domini 1314. As outras

palavras sacramentais são Kadosch, que significa Regenerador, Nekom, que

diminui o número dos seres vivos, Paul Kal Pharaskal, que leva a morte o

profano. Quando eles abordam um ao outro em suas assembléias, eles seguram

as mãos como se estivessem ao ponto de apunhalar a si mesmos; para distinguir

um do outro usam um anel de ouro coberto com vermelho, e em caso de perigo

vestem sob o peito um a cruz de Malta de pano escarlate; quando entram em uma

loja eles tem o direito exclusivo de cruzar no meio do carpete que se encontra

oposto ao trono. Todos os maçons das lojas são ignorantes a respeito de quem

eles são. Este espírito de rapina, esta vingança hereditária, este fanaticismo ao

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regicídio são difíceis de ser concebidos em homens nos quais a associação

primitiva fora consagrada pela religião. A origem deste pode talvés ser

encontrada em suas conecções com o homem velho da montanha, aquele

famoso ladrão estabelecido entre Damas e Antioch. Deve ser lembrado que depois

das crusadas a Palestina se encontrava devastada por um príncipe da família dos

Arsacidas, nomeado Ehissessin, (uma palavra com a qual Voltaire formou a

palavra assassino.) Este surpreendente homem, mestre de 12 cidades em volta de

Tyr, tinha um vasto palácio no meio das montanhas. Foi lá que foi visto um

grande número de pessoas jovens segamente obedecer suas ordens. O príncipe

mergulhava estas pessoas nos deleites da libidinosidade, as intoxicava, as

transportava aos jardins encantados, onde todo tipo de prazer era oferecido a

elas: os mais delicados perfumes, as mais finas carnes, as cantigas mais

melodiosas, as mulheres mais belas, encantavam estes jovens neófitos, e acendia

de imediato em seus corações as mais voluptuosas paixões. Em seguida um sono

forçado os abandonava ao velho homem da montanha, que assumindo um tom de

uma pessoa inspirada, os dizia que a felicidade que haviam aproveitado era

aquela reservada pelo Eterno aos indivíduos que tivessem a coragem de servir a

sua vingança justa contra os príncipes que oprimiam o mundo; se o jogo

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funcionasse, o príncipe os armava com um punhal, e os mandava adiante para

assassinar os reis. Foi por causa destes que em 1213, morreu Luís da Bavaria, um

dos melhores príncipes de seu tempo. Os templários por muito tempo guerriaram

contra eles, e não podendo destruí-los, se contentaram cobrando tributos dos

próprios; mas em 1257, após os Tártaros terem matado o velho homem da

montanha, os templários juntaram seus pertences e propriedades ao seus

domínios junto aos discípulos de Ehissessin, e foi neste momento que sem dúvida

formaram a nova doutrina que tem desde então direcionado os sucessores de

Jacobus Molai ‒ mas eu irei continuar com a história deles. Em tempos mais

remotos, fracos, apreensivos sem propriedade, sem poder, eles se encontravam

totalmente ocupados na procura de tesouros escondidos pelos seus fundadores,

no começo da persecução dos templários, e possuiam o segredo a respeito de

vários deles. Eles encontraram uma considerável parte destes, mas alguns ainda

permanecem dentro da sabedoria do grupo, particularmente na ilha de Candia,

que infelizmente para eles se encontra no domínio dos Turcos. Foi porém no

período da formação das lojas, que o célebre Rieuzi apareceu, aquele

surpreendente homem, que, nascido em obscuridade, se ergueu a dignidade do

tribunal que ele reviveu. Também empenhou para trazer de volta a degradada

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Roma, as virtudes e valores dos seus primitivos habitantes, e restaurar naquela

capital antiga do mundo o seu império original. Ele teve confidência suficiente em

suas forças para convidar ao seu tribunal o imperador e o papa, e crédito

suficiente para prestar a si próprio a esses dois poderes. O templário conspirador

mantém como princípios que todo homem capáz de grandes empenhos em

qualquer que for a religião ou condição que ele possa estar, pode se tornar um

iniciado, mas que é proibido cometer qualquer outro ato além dos crimes

necessários, atendendo ao objetivo da instituição, ou ao fomento das sedições

populares. Esta é a razão que explica a existência de iniciados entre os turcos

como também entre os cristãos, entre os grandes como também entre os cidadãos

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simples, e a regra do grupo é chamada constituição. A disposição deles pode

ser vista através de suas obras, quando por exemplo é entendido que aquele

Mazaniello, aquele terrível siciliano jacobino que pregou a independência,

expulsou o vice-rei de Nápoles, e que nãos subiu ao tribunal popular até que foi

rodeado pelas cabeças dos proscritos, era um iniciado. Aquele Cromwell, que

levou Charles V a perecer sobre o palanque, e que re-estabeleceu a maçonaria na

Inglaterra, era um iniciado. Os superiores dos Jesuitas eram iniciados: aqueles

Jesuitas que fizeram que Henry IV e Luís XV fossem assassinados, que

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punhalaram o Stadtholder Maurice, de Nassau, que envenenaram o imperador

Henry VII através de uma óstia, pelas mãos sacrilégias de Mente Pulciano e que

foram convictos de trinta e nove conspirações e vinte um regicídios.4

Mayenne, o qual fez que o juramento de confederação fosse feito no mesmo salão

no qual os jacobinos de Paris se reuniram era um iniciado; foram eles que

direcionaram a revolução de Portugal em 1640, prepararam-la por três anos, com

um sigilo incrível, proscriveram Filipe IV, e massacraram Michael Vasconcellos. 5

Talvés a humanidade possa lembrar aquele famoso tribunal, presidido por

Brokaghif, que levou tantos senhores soberanos da Alemanha a falecer ao

punhal.6 Brokaghif era líder de um capitular, e foram seus discípulos que para

destronar a imperadora da Russia, quizeram contruir a cidade e o forte de

Gerzom, sobre o mar negro, e estabelecer lá uma colonia de iniciantes livres.

Catarina descobriu o esquema e três nobres de sua corte que estavam envolvidos

nele foram decapitados. Em 1781, os maçons de Pitersburgo se dividiram em dois

partidos, se armaram, esperando por um favor de uma insurreição para assassinar

a imperadora. Mas ela previniu a sedição através de um decreto. O senhor

Derwent, Waters, grande mestre em 1735, conspirou contra o estado e foi


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executado em Londres. Cada capitular possui um membro itinerante que visita os

outros capitulares, e estabelece uma correspondência entre eles: o famoso conde

De São Germano, era o membro itinerante de Paris, e Cagliostro o de Nápoles.

Este interferiu no caso do colar somente para formar na corte um iniciado, que

conspirou contra a própria.7 Embora as lojas masônicas se encontram fechadas

na França, o capitular criado por James Molai ainda existe, e nunca em outros

tempos foram os templários jacobinos tão poderosos. Calvinistas , homens de

todas as crenças, pessoas de grande caráter, velhos ministros, generais de

armadas, membros das mais importantes assembléias ainda conspiram. Um clube

estabelecido em Morat é o fóco da conspiração. Os principais iniciados que

contribuiram de alguma forma na Revolução Francesa são Mirabeau, Fox, o duque

de Orleans, Robespierre, Clootz, Danton, Dumourier, e São Fargeau. O Grande

Mestre atual é o duque da Sudermania, regente da Suécia. Foi através do domínio

de Bastile que a revolução começou, e os iniciados designaram esta meta a

violência das pessoas, porque este edifício havia sido a prisão de Jacobus Molai.

Avignon foi o teatro das maiores atrocidades, porque a cidade pertencia ao papa,

e protegia as cinzas do Grande Mestre. Todas as estátuas de reis foram demolidas,

para que a de Henry IV, a qual se situava sobre o lugar onde James Molai foi

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executado, fosse também destruida. Foi neste mesmo posto e em nenhum outro

lugar, que os iniciados quizeram fazer que um colosso fosse erguido, esmagando

sob os pés as coroas e as tiaras. Este colosso não foi nada mais que o emblema do

corpo/organização dos templários. Quantos traços posso eu recordar! Mas eu

devo restringir a mim mesmo aos fatos principais: o rei da Suécia foi o alidado de

Luís XVI, no período da fuga a Varennes. Gustavus veio até as fronteiras para

recebê-lo e protegê-lo, mas o duque da Sudermania fez com que seu irmão fosse

assassinado por Ankerstrom, um maçom, que previamente condenado ao

enforcamento por furto, tinha obtido seu perdão do rei. Vendo que todo templário

pode governar mas não reinar, o duque da Sudermania foi imediatamente visto

formar uma aliança com os jacobinos de Paris, para privar os nobres suécos de

muitos de seus privilégios, para diminuir as prerrogativas do jovem rei do qual ele

tinha sido o instrutor e contra quem duas tentativas de morte já tinham sido

feitas. Do outro lado, o Grande Mestre do capitular de Paris, Filipe de Orleans,

osquestrou a queda do Capet e de sua família. Para atingir a meta designada pelos

iniciados, era necessário atacar com grandes golpes, e atacar rapidamente. Por

dois anos os adeptos mantiveram seu capitular no palácio do Grande Mestre, e

logo depois no vilarejo de Passy. Foi lá que Sillery, Valence, Dumourier,

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D Aiguillon, Clootz, LePelliter, Mer----, o abbe S-----, Lameth, Mirabeau, D----, C̶le,

o barão de M----,8 prepararam os planos que entregaram aos conspiradores da

Segunda Ordem. Foi Barre, Thu----, Void--, Danton, Roe-----, Petion, Marat, Brissot,

Clootz, Ta----, etc, que eram supostos a apoiá-los, ajudá-los, transformá-los dentro

da língua filosófica revolucionária, e levá-los a serem pregados as pessoas

através dos órgãos: Manuel, Gorias, Carra, Herbert, Collor, Lou---, Che-----, etc. O

ouro de Filipe não foi poupado por esses, que logo após a divisão dos

parlamentos, foram permitidos a os destruir. Para que as pessoas fossem

mobilizadas D Orleans monopoliza o milho e o trigo9 e os exporta as ilhas de

Jersey e Guernsey, enquanto seu coryphaeus acusa o governo de orquestrar a

fome. Seus agentes varreram os campos, massacraram os nobres, os homens ricos

e os padres, queimaram gados e devastaram as safras. Os propagandistas

seduziram as tropas, e espalharam-se por países estrangeiros, onde prepararam o

assassinato de Gustavus, as comoções em Berlin,10 as convulções na Polônia11, as

dissensões da Holanda, a insurreição de Legeois, e a rebelião de Pays Bas, - após

terem conduzido os eventos dos dias 5 e 6 de outubro. Filipe próprio procedeu a

Londres para conspirar com Fox, Stanhope, Sheridan, os doutores Price &

Priestly. Os iniciados estabeleceram o clube dos jacobinos e renomeraram o

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Grande Mestre. Brevemente após seu retorno os eventos dos dias 20 de junho e

10 de agosto destituirarm o trono.12 Filipe tinha esgotado seus cofres, e sua

ambição o destruiu. Após a morte do rei ele se empenhou em tomar as rédias do

estado e iria sem dúvida ter sucedido, mas os iniciados estavam divididos. A

destruição dos Borbóns jurada pelos templários o permitiu governar somente

depois que perdera seu nome. Ele pensou que seria suficiente renunciá-lo, não

reconhecendo seu pai no tribunal jacobino. Declarou na comuna que sua mãe,

tornando-se uma prostituta, recebeu ao seu leito um cocheiro, e que ele fora o

fruto destes amores escandalosos. Felipe então humildemente os solicitou para

que tirassem dele o seu nome, e assumiu aquele da igualdade. Porém

Robespierre já havia adiquirido um partido, e D Orleans, odiado até por seus

próprios cúmplices, foi sacrificado. Enquanto Clootz, um iluminado da Prussia e

Chaumette destituiam os altares, um italiano e Cagliostro conspiravam em Roma.

Cagliostro foi jogado as masmorras do castelo São Angelo, e o templário foi

enforcado mascarado com a inscrição, É assim que os maçons são punidos. O

imperador logo faleceu, a vítima dos inimigos jurados dos reis. Leopoldo logo o

seguiu. O camareiro de quarto do imperador que era suspeito de ter envenenado

seu mestre e Leopoldo, em suas interrogações confessou estes dois crimes, e

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declarou que tinha recebido um salário para este propósito do duque de

Orleans.13 Durante quatro anos a Irlanda vem sendo agitada e ameaçada com uma

insurreição. O país possui um capitular dos templários, e os líderes se encontram

em Londres. George já os atacou quatro vezes, e estava ao ponto de perder sua

vida no dia 13 de outubro, e no dia 3 de fevereiro do ano presente.[ 96.] Um

jornal de Pluviose ultimamente nos informa que os maçons na Irlanda assumiram

o nome de defensores, e que James Veldor, condenado no dia 22 de dezembro,

em Dublin, como culpado de inconfidência, possuia a seguinte escritura sobre ele:

- Pergunta, Eu estou interessado. Resposta, e eu também. P. Em quem? A. Na

convenção nacional. P. Qual é sua meta? R. Sua base é fundada sobre a pedra. P.

O que você propôe? R. Subjulgar todas nações e destronar todos os reis. P. Onde

o galo cantou quando o mundo todo o escutou? R. Na França. P. Qual é a palavra

chave? R. Eliphis matis. Estes fatos tendem a provar, que se estrangeiros, anti-

religiosos e anarquistas, incessantemente interromperam a tranquilidade pública.

Estes serviram como nada mais que instrumentos de uma facção continuamente

conspirante. Insto é, a dos iniciados, que continuamente falando dos grandes

interesses da nação, ocuparam-se somente com a sua própria. Foi nesta facção

que os Orleanistas, os Dantonistas, os Girondistas, os Terroristas, e todos os

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nomes inventados para enganar os crédulos, se encontraram confundidos. As

grandes pertubações políticas foram orquestradas pouco antes da reunião dos

capitulares dos templários. É na Suécia, na Inglaterra, na Itália e na França que

tronos foram atacados, cambalearam ou caíram, que o poder eclesiástico foi

destruído, e que os verdadeiros maçons uniram-se juntos sobre a tumba de James

Molai, estabeleceram independência, tomaram a riqueza da nação e do governo.

Os primeiros eleitores de Paris (Lavigne Moreau de Saint Merry, Deleutre,

Duveyrier, Danton, Dejoly, Champion, Ketalio, Guillotin, etc, etc, etc.14 A primeira

comuna daquela cidade, os primeiros jacobinos, eram quase todos maçons (na

liderança das lojas, embora existissem na França somente vinte sete iniciados.) A

humanidade não deve ficar surpreza se ela logo ver o rei da Inglaterra, o rei da

Suécia, o papa e o imperador sucumbirem a espada. Existem portanto uma

multidão de lojas masônicas na Europa, mas estas não são de nenhuma

importância. Os verdadeiros maçons templários contam não mais que cento e oito

no mundo. Estes são aqueles homens, que por vingança, ambição e sistema,

juraram massacrar os reis, e a independência do universo. Em suas conferências

as maiores questões de estado são agitadas, e se algum deles revela o segredo

este é punido com morte. Todo membro faz a ordem o sacrifício de sua vida, e a

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ordem com frequência descarta as vidas de seus membros, de acordo com o que é

considerado útil aos seus interesses. Todas as cerimônias das lojas comuns,

embora conformáveis a meta da associação, visto que não pareça existir nenhum

outro objetivo a não ser a vingança da morte de um certo Hiram, arquiteto do

templo de Salomão, servem somente para marcar a condição da ordem, e testar

aqueles que eles possam convidar para conhecer o grande segredo.15

Somente dois soberanos souberam de toda a verdade da maçonaria e não a

temeram. Estes foram Frederico e Catarina. O rei atual da Prussia, que é grande

mestre de uma loja de iluminados, é de fato uma fraude de uma insignificante

farsa. Porém este se encontra rodeado por iniciados, e logo quando este partido

se tornar mais formidável, William sofrerá o destino do rei da Suécia. O duque da

Sudermania não é o único príncipe iniciado: o tio de William é um templário.16 O

príncipe Potenski, o famoso ministro de Catarina, seu amante, e o assassino de

Pedro III foram templários. É possível que o grande duque é um iniciado, e que

este foi um dos motivos que o induziu a recusar a coroa oferecida a ele pela

maioria.

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Tal em poucas palavras é o mistério da maçonaria, desaprovado, negado,

desconhecido e ridicularizado por cinco idades. Isto pode parecer incrível ao

homem que é ignorante aos imensos recursos deste groupo. Mas deixe que ele

seja uma vez adimitido em uma loja simples, e o espírito que reina lá permitirá

que ele julgue aquilo que deve animar seus líderes. A que grau iriam os discípulos

de James Molai ter ido não tivessem o horror da tirania e um sentimento de

verdadeira liberdade sido manifestados no dia 9 de thermidor (mês francês entre

julho e agosto). Por um longo tempo sob o reino das leis era suposto que os

jacobinos se encontravam em toda parte desmascarados, e se encondiam na sobra

da mortificação e desdém com os quais eram cobertos. Porém estes tramaram

novas conspirações, e afiaram novos punhais. A indignação geral repulsava dos

departamentos, e os consuls criminais fartavam com o ouro e o sangue das

pessoas. Viam-se perto do ponto de perder aquele poder que a estima pública e a

confidência reservam somente a legisladores empenhandos. Estes preveram que

deviam ser obrigados a reproduzir um relato de sua conduta (se não preservaram

sob qualquer perigo a autoridade que haviam usurpado), a restaurar aos seus

discípulos seus créditos perdidos, e a vingar a morte de Robespierre!!! Uma nova

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revolução foi decidida. Deixe que o homem vulgar, inconstante e crédulo imagine

que os eventos de Vendemaire foram os efeitos dos esforços da realeza somente,

que livre por declarar-se nas assembléias primárias, foi incapáz de calcular mais

que vinte eleitores a seu favor. Deixe que ele creia que vinte quatro setores de

Paris, que não tinham ném armas, munição, provisos, finanças ou centro de união,

conspiraram sob as baionetas de cinquenta mil estrangeiros. Deixe que ele

acredite que aqueles que abertamente demandaram a inteira excerça dos direitos

das pessoas são inimigos da Liberdade! Não é a tal indivíduo que eu escrevo. Ele

não poderia me compreender, mas vocês não sofrerão sendo enganados, vocês

que sabem como julgar a conduta dos homens pelo interesse que esses tem em

agir; vocês que sabem que os meios de aumentar nosso poder é prestando-nos

úteis, criando perigos imaginários, e que o segredo de esconder crimes se

encontra na acusação daqueles que queremos sacrificar. Vocês recordarão todos

aquelas leis revolucionárias passadas após a aceitação da constituição, os

emissários enviados aos departamentos, os mensageiros atrasados, o sigilo das

cartas violado. Recordarão a tal estranha maneira na qual um retorno foi feito do

voto dos departamentos, e a calúnia exercida contra os setores de Paris, antes

mesmo que estas fossem abertas. Os verão rodeados, tumultuados, ameaçados

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por uma armada formidável, enquando os homicidas de setembro, os assassinos

de 1793, armados pelos comitês, insolentemente se colocaram entre as pessoas e

a representação nacional, prontos a atacarem um lado ou o outro, de acordo com

o modo pelo qual as circumstâncias pudessem se desenvolver. Digo que quando

relembrar estas coisas vocês não tardarão em reconhecer os reais conspiradores.

Se a imagem desses tempos lamentáveis não forem bastante para os iluminar,

mirem seus olhos sobre aquilo que a república os apresenta neste momento: vinte

dois departamentos entrégos ao governo militar; o sul oprimido por aqueles

monstros que queimaram Beduíno, e que comporam a inquisição de Orange; os

exclusivos promovidos aos cargos mais importantes; o governo enganado por

aquele grupo que, continuamente coberto com um véu misterioso, foi em turnos o

conselheiro de Filipe e de Roberspierre; em fim, no topo das autoridades, os

partidários do Grande Mestre de iniciados, o duque de Orleans.17 Que reflexões

não iria tal perspectiva produzir? Não foi o bastante para os conspiradores

iniciados enganarem, iludirem, e algumas vezes até dominarem sobre o governo.

Foi também necessário realizar os sonhos distraídos de Marat, de Carrier, de

Joseph Lebon, convencido que a audacidade desenfreada do crime prevalece

acima da coragem da virtude, calculando igualmetne sobre a cegueira da nação,

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sobre a covardia dos proprietários, sobre a influência dos vices excluídos, e sobre

o apoio dos Montagnards, que ousaram proclamar seus princípios

desorganizantes. Toulon, Perigueux, Limoges, Arras, Bourges, Amiens, Dijon,

Basaneon, Arles, e Tarascon, entregaram seus partidários, secundaram seu plano;

e no começo seus gritos foram desprezados, embora o plano se torna

imediatamente conhecido, e que este é vasto, atroz e digno de si mesmos. Silla,

Marius, Octavius, vocês foram apenas ladrões tenentes, e suas proscrições que o

universo abomina foram apenas a passagem tempestuosa da liberdade a um

despotismo regular, embora Baboeuf, Amar, Antonelle, and Vader, possuem

concepções mais corajosas. Massacre, conflagração, furto, fome, guerra civil,

pestilência, pilhagem, nada é esquecido neste esquema anárquico. Os horrores

dos primeiros dias da revolução são retratados com prazer em suas imaginações,

e estes prometem como um prêmio, um favor, o hediondo e terrível espetáculo

daquelas cabeças disfiguradas, carregadas pelas ruas em piques, daqueles corpos

mutilados arrastados pelo solo. O punimento dos Berthiers, dos Foulons, ameaça

todos os homens virtuósos, e suas entranhas palpitantes assemelhavam-se as de

De Witt, depois de serem oferecidas as pessoas como alimento. Os atuais

Catalines foram desmascarados, mas Tully ainda não apareceu no Senado. Eles se

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encontram cercados, mas tal é o sentimento de suas forças, de seus recursos, de

seus poderes, que eles ameaçam até sobre correntes, e das profundezas de suas

prisões pregam rebelião e matança. Qual será o problema deste esquema terrível?

Confesso o imenso número de culpados que permanecem desconhecidos, a

aparente segurança do governo, a tardeza do corpo legislativo, e que a indigência

da nação me assusta. Um único momento de fraqueza pode destruir tudo. Espero

que meus presentimentos sinistros são sejam realizados; que as pessoas

pacificamente desfrutem da constituição e não mais adimitam as proscrições. Que

a paz geral e calma interior coloquem um fim a revolução e que causem lágrimas

apenas aos inimigos da liberdade!

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1. Emprimido em Rouen em 1650, por Anthony Ferrand, dedicado ao M. Mashautt.
2. O bastile era então somente uma porta da cidade havendo duas torres, uma de cada lado.
3. O nível de igualdade, o valor máximo da liberdade, as cores nacionais, uma infinidade de
palavras, consagradas pela revolução, podem ser encontradas em lojas masônicas.
4. O decreto do parlamento de Paris do dia 6 de agosto de 1762, o qual expulsou os Jesuita.
Este expulsou todos eles? Gostaria que eu pudesse afirmar, mas em que escola foram
nossos grandes revolucionários educados?
5. Leia a história das revoluções de Portugal e da conspiração dos brazils/brasileiros.
6. Foi este tribunal que influenciou o assunto de um documento entitulado Roberto, chefe dos
ladrões, o qual foi exibido no teatro da Republick. O autor filantropo deste documento iria
sem dúvida encontrar dois sujeitos na história de James Molai e na do velho homem da
montanha, mas seriam esses bem recebidos pelos trintra mil amigos de Baboeuf?
7. Aqueles que possuem qualquer interesse no caso do colar devem lembrar a respeito da loja
egípcia estabelecida em Paris por Cagliostro e a praseirosa cena do Fantasmagórico
preparada para iluminar/esclarecer o cardinal de Rohan. O conde de São Germano e
Cagliostro estavam acustumados a alegar terem centenas de anos, isto é, eles datavam o dia
de nascimento deles ao dia em que James Molai faleceu: 18 de março de 1314.
8. O selo normalmente usado por M---- possui a idéia da ordem.
9. Veja a história da conspiração de Filipe, terceiro volume, Paris 1796.
10. Todos jornais daquele período concordam em dizer que foi nas lojas masônicas que aqueles
movimentos foram preparados, mas que estes foram periodicamente checados por uma
autoridade.
11. Ninguém é ignorante a respeito de que Kosiusko veio a Paris para cometer infrações e que
ele frequentemente visitava o duque de Orleans.
12. Em março de 1788, o rei quiz colocar D Orleans ao seu lado através de uma dupla aliança.
Ele propôs casar a filha de Filipe com o filho do conde D Artois, e o duque de Chartres com
a princesa de Nápoles. Mas, fiél ao juramento patricida, Filipe recusou.
13. Veja o jornal dos jacobinos naquele período (artigo de correspondência.)
14. Guillotin para sempre celebrado por sua terrível invensão mecânica, a qual a humanidade de
qualquer forma é individada pela humanidade de seus princípios, foi um venerável de uma
loja. Foi lá que ele fabricou a famosa Petion dos seis corpos, o que o levou a ser nomeado
ao título de general do estado.

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15. Uma das mais sublimes provas usadas nas lojas é a de punhalar numa caverna o assassino
de Hiram, trazer sua cabeça sobre o altar, e beber de um crânio humano. O candidato tem
uma venda colocada sobre seus olhos, e é obrigado a punhalar uma ovelha, e sentir o
coração do animal batendo (o estômago é tosquiado.) Enquanto o candidato lava suas mãos,
substituem a cabeça da ovelha com uma cabeça de cera sangrenta, a qual o maçom percebe
quando seus olhos são desvendados, e a qual é imediatamente removida para deixar na sua
mente uma ilusão. Na recepção do duque D Orleans a cabeça da ovelha suportava uma
coroa de ouro.
16. Foi sob seus auspícios que os líderes quizeram em 1792 enviar a Berlin o C. L-----d, D Av-----
(um autor dramático,) e organizar a revolução para colocar Henry no trono. Porém o autor
que não era um templário e temia ser enforcado, muito sabiamente recusou.
17. Merlin, presidente do conselho do duque D Orleans, Le Clerc, filho do cocheiro de sua alteza
jacobina, e maquêz de Barbantane, comandante de Marseilles; o conde de la Touche,
almirante; Commeras, defensor oficial de Filipe, e diplomata da Suiça.

Nota: Que o leitor saiba que as palavras marcadas com citações foram modificadas pelo
tradutor (de Boston) para serem todas em itálico. Mas esta informação foi revelada muito tarde.

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