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COMO ESCREVER UM PROJETO DE ROTEIRO

Cláudia Dalla Verde & Leandro Vieira Maciel

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RESUMO

Neste capítulo você vai obter a informação necessária para que seu roteiro
“aconteça”. Vai ver que ele é parte de uma série de documentos necessários tanto
para viabilizar o projeto em concursos, editais e financiamento tanto para orientar a
equipe de criação. Vai saber também porque essa série de documentos é chamada
de “Bíblia”.

Palavras-chave: roteiro, Documentos, projeto, “Bíblia”


SUMÁRIO

1 A JORNADA DE UM ROTEIRO ............................................................................. 5


1.1 Primeira etapa .................................................................................................... 5
1. 1. 2 Ideia, premissa, storyline, logline ................................................................... 5
1. 1. 3 Logline, storyline ............................................................................................ 6
1. 1. 4 Sinopse .......................................................................................................... 7
1. 1. 5 Os personagens ............................................................................................. 8
1. 1. 6. Argumento ..................................................................................................... 10
1. 1. 7 Escaleta .......................................................................................................... 12
1. 1. 8 Roteiro propriamente dito ............................................................................... 13
1. 1. 9 Lembretes ...................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 15
GLOSSÁRIO ............................................................................................................. 16
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1 A JORNADA DE UM ROTEIRO

1.1 Primeira etapa

Seja um comercial de 30 segundos ou uma série de 5 temporadas, existe um


momento mágico para todo roteirista: aquele em que você vê o seu roteiro na tela.
Uma mistura de orgulho e sensação de dever cumprido misturada com medo: “Será
que vão gostar?”

O medo faz parte da vida, não há nada que possamos fazer, mas o orgulho
e a sensação de dever cumprido têm uma trajetória: a “Bíblia” do projeto.
Chamamos de bíblia, mas poderia se chamar vade mecum, como um livro de direito.
Na bíblia está tudo que é necessário saber sobre um projeto de roteiro.E tudo
começa com uma ideia.

A ideia é o átomo (...) Dizem que a melhor forma de se encontrar uma agulha num
palheiro é sentando-se nele. Se sentir a picada, encontrou a agulha. Nada vem do
nada. E muito menos as ideias, produto de três vertentes: vivéncia, leitura e
imaginação. (REY, 2007, p. 7)

Alguma ideia por aí?

1. 1. 2 Ideia, premissa, storyline, logline

De acordo com o dicionário, a premissa é uma proposição inicial em que se


baseia a conclusão, o ponto ou ideia de que se parte para armar um raciocínio. Ou
um roteiro.

Para tirar uma premissa de toda nossa vivência, leitura e imaginação,


podemos começar com as palavras “e se...”. E se uma família enorme esquecesse
um dos filhos em casa e fosse viajar? E se um cientista descobrisse um jeito de
ressuscitar os dinossauros? E se eu contasse a história da Mariana de Souza, que
podia falar com os objetos? Aí está: assim surgiram os roteiros de “Esqueceram de
mim”, “Parque dos dinossauros” e uma série que eu talvez escreva. Vamos então
pensar numa premissa genérica e começar.
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E se uma mulher comum descobrir sem querer que tem super poderes?

Premissa resolvida.

1. 1. 3 Logline, storyline

Você já notou a quantidade de termos ingleses usados na roteirização? Isso é


porque os primeiros a escrever manuais foram os americanos, e eles inventaram
palavras curtas muito úteis. Log, por exemplo, quer dizer registro. A tradução de
logline seria “registro da linha”, ou seja: escreva uma linha depressa antes de
esquecer a história. Storyline seria então a “linha da história”, a sua premissa
aplicada à história que você vai escrever. Essas duas palavras vêm juntas porque
são usadas aleatoriamente para a mesma coisa: resumir seu roteiro o mais possível,
num parágrafo de 5 linhas. Vamos tentar fazer isso com nossa mulher super-
poderosa. A internet está cheia de dicas, usaremos algumas. A minha é:
protagonista, objetivo, conflito.

Primeiro precisamos da protagonista, mas ainda não usamos o nome dela.


Profissão e um adjetivo ajudam.

Uma tímida operadora de telemarketing

Agora precisamos de um objetivo para essa operadora de marketing tímida.


E se ela se afligisse muito com as reclamações dos clientes e gostaria de ajudar? E
se aparecesse uma reclamação diferente que a mobilizasse? E se ela, ao tentar
ajudar, descobrisse que tem um super poder?

Uma tímida operadora de telemarketing usa seu super poder para ajudar as
pessoas.

E agora? Agora precisamos de um antagonista, ou de forças antagônicas


para podermos gerar um conflito e assim construir o roteiro.

Uma tímida operadora de telemarketing usa seu super poder para ajudar as
pessoas, mas um colega desconfiado e ciumento a persegue.
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Conflito armado, vamos às consequências, ou seja, o que pode acontecer se


o antagonista conseguir vencer.

Uma tímida operadora de marketing usa seu super poder para ajudar as pessoas,
mas um colega desconfiado e ciumento a persegue. O estresse pode levá-la a
perder o poder quando ela mais precisar.

Temos a logline. Você assistiria a esse filme? Ele despertou sua curiosidade?
Tomara que sim, mas por segurança façamos também uma tagline. Uma só linha,
uma propaganda para despertar o interesse das pessoas.

Quem vê aquela menina tímida nem imagina o que ela é capaz de fazer.

1. 1. 4 Sinopse

Relato breve; síntese, sumário. Ao escrever uma sinopse é preciso adiantar


um bom pedaço da história sem entregar o ouro no final. Muitas vezes a logline é o
começo da sinopse, que costuma ter três parágrafos, como os atos de um filme. No
primeiro parágrafo “esticamos” um pouco a logline, dando nome aos personagens.

Mariana, uma tímida operadora de marketing, descobre por acaso que tem o poder
de falar com objetos. Usando esse poder, ela pede aos reclamantes, como quem
não quer nada, que fiquem perto do produto defeituoso e, usando de uma linguagem
cifrada, conserta os produtos e com isso fica em primeiro lugar em todas as
avaliações feitas entre seus colegas. João, que trabalha na baia ao lado, desconfia
de tanta eficiência e passa a perseguir Mariana, a princípio discretamente e depois
cada vez mais ameaçador.

Explicado o problema, temos o conflito interno de Mariana: continuar


consertando os produtos e arriscar ser descoberta por João ou voltar a ser
simplesmente uma operadora de telemarketing.

Temendo as consequências de ser descoberta, Mariana desiste de ajudar as


pessoas e volta a atendê-las normalmente.

Está na hora do “até que”. Em outras palavras, depois de um breve período


de calmaria, a história passa por uma virada.

Até que, um dia, recebe a ligação desesperada de um ladrão adolescente. Ele está
preso dentro de um carro que pretendia roubar, e o ar está acabando. Mariana quer
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chamar a polícia, mas o garoto ameaça se matar. Ele sabe do poder e quer que ela
fale com o carro, mas isso terá que ser feito pessoalmente pois o carro trancado não
ouve por dentro. Mariana terá ir até o estacionamento onde está o carro. Ao tentar
sair disfarçadamente é interceptada por João, que a chantageia. O tempo está
passando.

O segundo ato resumido, só falta falar, mas não muito, do que acontece no
terceiro. Não entregar o final de bandeja, e sim deixar um suspense.

Não tendo outra saída, Mariana revela seu segredo a João, que inesperadamente se
dispõe a ajudá-la. Ao chegar ao estacionamento, uma surpresa os espera: o vidro do
carro está quebrado, o alarme tocando e o garoto sumiu. João também some. O
dono chega, a toma por assaltante e chama a polícia. Agora Mariana terá que provar
sua inocência, encontrar o garoto e descobrir se João está ou não do seu lado. E
terá que usar seu poder de maneira arriscada e perigosa se quiser salvar vidas,
inclusive a sua própria.

A sinopse desenvolve a história, mas só a linha principal, da protagonista, do


problema e do antagonista. Tramas paralelas e personagens coadjuvantes, por
melhores que sejam, ficam de fora. Ainda não está na hora de contar tudo.

A sinopse não tem um número fixo de páginas, pode ter uma só, melhor não
passar de 5 para não virar argumento (veja adiante)

1. 1. 5 Os personagens

Um personagem é uma pessoa (um animal, um alienígena) inventada. “O


personagem é o grande elo entre o autor e o público. Se bem concebido, por inteiro,
pode salvar uma história fraca ou até dispensá-la, pois traz no bojo toda uma
biografia, repleta de fatos.” (REY, 2007, p. 27) O maior interesse do roteiro se
concentra nos personagens: como são, o que querem, em que encrencas se metem.
Por isso é importante que um autor conheça muito bem seus personagens. O
público pode ser enganado por um deles, pode ficar à espera da revelação do seu
mistério. O roteirista não. Ele é pai e mãe porque o criou e é Deus porque tem poder
de vida e morte sobre ele. No filme “A rosa púrpura do Cairo”, de Woody Allen, Tom,
o personagem de um filme, sai da tela e se apaixona por Cecilia, que adora cinema.
Ao entrarem numa igreja têm o seguinte diálogo na frente do altar:

Cecilia: Você acredita em Deus, não acredita? A razão de tudo, a


razão do universo, a razão de estarmos aqui.
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Tom: Já sei de quem você está falando! Do roteirista.

Figure 0.1 Cartaz de “A rosa púrpura do Cairo” (1985)


Fonte: Google 2018

Por isso tudo, seu projeto deve ter uma lista dos personagens. Pode ser
chamada de “descrição”, ou de “biografia”. Existe muita literatura sobre como se criar
um personagem, do mais simples ao mais profundo. Para começar, pode-se
preencher uma ficha para cada um. Veja a de Mariana, a moça do super poder:

NOME Mariana de Souza

IDADE 21 anos

ORIGEM GEOGRÁFICA Osasco, São Paulo

CLASSE SOCIAL Média baixa

GRAU DE INSTRUÇÃO Cursando administração

OCUPAÇÃO ATUAL Operadora de telemarketing

Table 1 Ficha de personagem

A essa ficha podemos acrescentar as três dimensões propostas por Lajos


Egri: fisiológica, sociológica e psicológica. Ou podemos usar a ficha de cadastro do
Facebook ou Instagram. O importante é fornecer uma série de dados para que o
leitor do seu roteiro possa imaginar o personagem e mais tarde a produtora de
casting possa procurar o ator ou atriz ideal para interpretá-lo. A biografia dos
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protagonistas é a mais completa. Os outros personagens são descritos na medida


em que suas características sejam necessárias para contar a história.

Veja a descrição da personagem Greggs, da série “The wire”, uma


inspiração para qualquer roteirista:

“2) GREGGS -- detetive de narcóticos, negra, 25-35, sem muito treino para
investigações sofisticadas mas aprende rápido. Ela é a causa principal, se bem que
não tenha intenção, da vocação para infelicidade de McArdle (o protagonista). Mas
ela pretende segui-lo, pois percebeu sua própria aptidão para o jogo. Uma protegida
do nosso terceiro protagonista, Tenente Daniels, vai sendo mais atraída para a
órbita de McArdle conforme o caso progride. Para tristeza pessoal de McArdle, é
lésbica.”

Figure 0.2 Sonja Sohn (Greggs) e Dominic West (McArdle) em The wire (A escuta), 2002
Fonte: Google 2018

As formas de descrever personagens variam, mas tenha em mente que a


medida é a importância do papel que ele vai ter no seu roteiro.

1. 1. 6. Argumento

O argumento é o elemento mais discutido do projeto de roteiro. Varia de livro


a livro, de site a site, de projeto a projeto. O que vamos propor aqui é o que tem
mais chances de mostrar a sua história e não de contá-la, e essa seria uma
descrição cena-a-cena do roteiro, só que num formato literário, sempre usando o
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tempo presente do verbo. O número de páginas varia, mas tende a ter cerca de 10%
do número de páginas do roteiro. Algumas a mais ou a menos não fazem muita
diferença, dependendo do seu poder de concisão. Só não pode se perder em longos
discursos filosóficos e estéticos, porque deve conter única e exclusivamente o que
vamos ver no seu filme. Veja como ficariam os primeiros parágrafos do argumento
da história de Mariana de Souza:

Um dia na vida de Mariana: sai de casa, como sempre um pouco atrasada, pega o
ônibus, desce na estação do metrô, chega no trabalho. João faz a velha piada de
sempre: “Muita balada ontem, princesa?” Mariana faz cara de quem vai matá-lo, ele
ri. Começam o atendimento, marmita no refeitório, sorvete no carrinho da esquina,
passa sem respirar pela fumaça que João emite bem na porta. À noite, na faculdade,
é acordada pelo colega que diz que a aula acabou.
Novo dia, mesma rotina com ligeiras diferenças. É sexta-feira. Responde para João
que não é princesa de lugar nenhum e que se ele continuar com as graças vai
reclamar com a supervisora, ele faz um discurso machista. Mariana volta do almoço
meio estressada, atende um homem com voz de velho maluco reclamando que o
barbeador elétrico que comprou há seis meses parou de funcionar. Um ruído, é o
homem batendo com o barbeador no telefone fixo. Mariana suspira suavemente e
fala que ela entende o que ele passa com o barbeador e que apesar de estar fora da
garantia vai tentar conseguir uma troca, mas que antes precisava de informações.
Pergunta sobre o barbeador como uma gestora de ONG perguntaria para alguém
que reclama do cachorrinho que adotou. O homem para de interrompê-la, faz-se um
silêncio e Mariana ouve o barbeador funcionando.
Na casa do homem com voz de velho vê-se que ele é velho mesmo, sozinho e com
barba muito mal-feita. Quando o barbeador começa a funcionar do nada ele leva um
susto. Olha bem para o aparelho e diz a Mariana que não quer mais trocar.
Mariana vai para um bar com sua amiga Tati e conta a história do barbeador. Um
rapaz boa pinta sentado sozinho na mesa ao lado presta atenção e quando as duas
saem segue Mariana com os olhos, encantado.
Na segunda-feira, Mariana fala com seu novo jeito com uma moça que reclama da
batedeira. Mariana pede para que ela vá para perto do aparelho, e a moça diz que
ela parou de esparramar a massa. João passa atrás de Mariana, vindo do banheiro,
e ouve o fim da conversa.

E por aí vai. O leitor do seu projeto tem que ter uma visão do audiovisual,
diferente da imaginação que se usa quando lemos um livro, por exemplo. Aí cada
um imagina o que quer. As imagens do argumento têm que ser mais explícitas,
porque são suas e não dele.
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1.1. 7 Escaleta

Escaleta é nome de instrumento musical e de peça de navio, mas para nós


de cinema, tevê e teatro é o “resumo ordenado, em escala rigorosa, das cenas e/ou
sequências de um filme, novela de televisão etc., que serve de guia para o roteiro ou
texto final.”

A escaleta é um resumo cena a cena do seu filme. No projeto, serve para


que possamos enxergar de maneira resumida a estrutura do filme. Mas no dia-a-dia
é uma ferramenta de trabalho, que serve para o roteirista poder “brincar” com as
estrutura do filme, trocando cenas de ordem ou as eliminando (com o sistema de
fichas, por exemplo).

A escaleta é um argumento escrito de outra maneira. Útil para o roteirista e


seus parceiros de equipe, é mais difícil de ler do que o argumento, apesar de dizer a
mesma coisa. As cenas são divididas por números ou tópicos, e o importante é que
contenham estritamente as ações dos personagens, não seus sentimentos ou
hesitações. Vamos escaletar o pedaço de argumento da história de Mariana.

CENA 1. MONTAGEM
Mariana sai de casa com celular na mão, corre para pegar o ônibus, entra na
estação do metrô, chega correndo na porta do trabalho, chega ao seu lugar, deixa-
se cair na cadeira.
CENA 2. TRABALHO
A cara de João aparece por cima da divisória da baia, os dois trocam poucas
palavras, ele chato, ela de saco cheio. Mariana começa o atendimento, a cara de
João some. Elipse de tempo.
CENA 3. MONTAGEM
Mariana tira os fones, come rápido com Tati no refeitório, vai com Tati comprar
sorvete na esquina, as duas prendem a respiração quando voltam e João está
fumando bem na porta. Mariana dorme na carteira da sala de aula, um colega bate
no ombro dela “a aula acabou.”
CENA 4. MONTAGEM UM POUCO MAIS ACELERADA
Mariana sai de casa com celular, pega ônibus, entra na estação do metrô, entra no
trabalho, João vai falar ela faz um gesto com a mão, ele se cala, Mariana e Tati
passam tomando sorvete por João que sopra disfarçadamente a fumaça no sorvete
delas, Mariana entra na faculdade bocejando.
CENA 5. MONTAGEM BEM ACELERADA
Mariana com celular, ônibus, metrô, trabalho, João diz que é sexta-feira e faz
comentário machista, Tati falta, Mariana deixa cair o sorvete, assim que senta
atende um chamado. Voz velha e louca reclama do barbeador. INSERT: mão bate
com barbeador no telefone fixo. Mariana vai apaziguando o velho e fala sobre a
maneira de se tratar um barbeador. Barbeador funciona.
CENA 6. CASA DO VELHO MALUCO
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Na casa de uma pessoa extremamente solitária o velho olha extasiado o barbeador


funcionando com um ronco suave. Agradece Mariana, desliga e se barbeia
sorridente.
CENA 7. BAR COM MESAS NA CALÇADA
Mariana e Tati sentadas a uma mesa. Perto, mas num lugar menos iluminado, um
rapaz toma cerveja sozinho. Mariana termina de contar a história do barbeador, Tati
ri, comenta que já beberam o suficiente e as duas saem. O rapaz segue Mariana
com os olhos, encantado.
CENA 8. CASA DA MOÇA DA BATEDEIRA
Uma moça com cara de hypster numa cozinha high tech, coberta de claras em neve,
fala educadamente ao celular de como a batedeira “surtou”. Vai ouvindo e chega
perto da batedeira, tão suja quanto ela. Aos poucos, enquanto conversa, tira a
sujeira com um pano. Meio que agrada a batedeira.
CENA 9. TRABALHO
Mariana fala suavemente ao telefone. João passa por trás dela, vindo do banheiro, e
ouve ela se despedir da moça dizendo: “então posso zerar o seu protocolo?”

1. 1. 8 Roteiro propriamente dito

É a hora de usar tudo o que foi feito antes para escrever o roteiro. Agora só
falta formatar e escrever, mandar para alguém ler e morrer de medo. E se não
gostarem? Mas o medo faz parte da vida, não é? E finais felizes também. Vai que
gostem.

1. 1. 9 Lembretes

• Os verbos nos documentos do projeto são usados no tempo presente.


Sempre.

• “Omita as palavras desnecessárias.” (William Strunk Jr. e E. B. White em


The Elements of Style, citados por KING, 2015, p. 13)
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REFERÊNCIAS

BURBIDGE, James. 10 Tips for Writing Loglines. Disponível em


https://www.raindance.org/10-tips-for-writing-loglines/ Acessado em 26/05/18,
tradução dos autores.

EGRI, Lajos. The art of dramatic writing. U.S.A: BN Publishing, 2008.

KING, Stephen. Sobre a escrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

REY, Marcos. O roteirista profissional – televisão e cinema. São Paulo: Editora


Ática, 2007.
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GLOSSÁRIO

Termo Explicação.

Termo Explicação.

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