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OBJETIVOS
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz de:
• conhecer, identificar e quantificar os tipos de cargas atuantes em uma estrutura;
• compreender os mecanismos de funcionamento dos apoios estruturais;
• saber classificar as estruturas quanto à sua estaticidade;
• calcular as reações (incógnitas) de apoios em vigas isostáticas;
• compreender o surgimento dos esforços solicitantes internos provenientes dos
carregamentos estruturais;
• determinar os esforços solicitantes internos em vigas isostáticas.
Uma estrutura pode estar sujeita à ação de diferentes tipos de carga, tais como
pressão do vento, reação de um pilar ou viga, as rodas de um veículo, o peso de
mercadorias (depósitos), maquinários (industrias), etc. Estas cargas podem ser
classificadas quanto à ocorrência em relação ao tempo e quanto às leis de distribuição.
São aquelas que podem ou não ocorrer na estrutura e são provocadas por ventos,
empuxo de terra ou água, impactos laterais, frenagem ou aceleração de veículos (Figura
60), sobrecargas em edifícios, peso de materiais que preencherão a estrutura no caso de
reservatórios de água e silos, efeitos de terremotos, peso de neve acumulada (regiões
frias), etc. Estas cargas são previstas pelas Normas em vigor.
a. Cargas concentradas:
➢ Cargas variáveis:
No espaço, uma estrutura espacial possui seis graus de liberdade: três translações
e três rotações segundo três eixos ortogonais. As equações universais da Estática que
regem o equilíbrio de um sistema de forças no espaço são:
Fx 0 Mx 0
Fy 0 My 0
Fz 0 Mz 0
Fx 0
Fy 0
M 0
Com o diagrama de corpo livre, faz-se então a aplicação das três Equações de
Equilíbrio da Estática e com isso garantir o equilíbrio estático da viga. Satisfeito esse
sistema, tem-se a certeza da restrição de movimento da estrutura, impedindo qualquer
tendência de deslocamento (translação e rotação).
a)
+
M A 0 V 0
2 2 5 5 4 7 - 8 VB 0 - 2 - 5 - 4 7.125 V A 0
VB 7,125 VA 3,875
H 0 HA 0
b)
+
M A 0
1,73 2 5 5 4 7 2,9 15 - 12 VB 0
VB 8,33 kN
V 0
- 1,73 - 5 - 4 - 2,9 V A 8,33 0
VA 5,30 kN
H 0
1 9 - 0,78 H A 0
H A - 9,22 kN
( )
+
M A 0 V 0
8 3 2 8 4 - 8 VB 0 - 8 - 2 8 11 V A 0
VB 11 kN
VA 13 kN
H 0 HA 0
d)
+
M A 0
3 2 4 - 6 VB 0
VB 4 kN
V 0
- 3 2 VA 4 0
VA 2 kN
H 0
HA 0
e)
V 0
- 3 2 - 5 - 1,73 - 13 5 - 2,9 V A 54,285 0
VA 26,345 kN
H 0
9 1 - 0,78 H A 0
H A - 9,22 kN
( )
a)
Respostas
15 kN 8 kN
12 kN/m 15 kN/m VA (kN) = 44,13 (↑)
60°
30,0
24
19,71
b)
9,71
Respostas
DMF
7,50 kN
8 kN 1,71 3 kN VA (kN) = 16,80 (↑)
44,13 kN 10 kN/m
60.86 kN9 kN/m
HA (kN) = 0,00 (→)
35 kN.m 30.0
3m 5m 2m VB (kN) = 40,20 (↑)
7.14
35.0
DEC
-0.86
11.0 12.0
-24.0
DMF
-30.86 0.5
40.20 kN
ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES
16.80 kN Prof.: BORJA
19.75
24.8
15.0
8.0
c)
3 kN Respostas
4,5 kN
6 kN 4 kN/m
VA (kN) = 6,40 (↑)
30°
6 kN
30° VB (kN) = 5,10 (↑)
10 kN
HB (kN) = 7,86 (←)
2,5 m 2m 3m
0.80 7.86
d) DEN
6.40
5.10 Respostas
-5.20
-7.86 VA (kN) = 7,43 (↑)
3.40 3.90 HB (kN) = 0,00
e)
-8.10
4 kN Respostas
DMF 2 kN.m
2 kN.m 4 kN/m
HA A
VA (kN) = 10,50 (↑)
B C D E HA (kN) = 0,00
6.30
VA 8.50 8.20
VB (kN) = 9,50 (↑)
VE
2,0 2,0 2,0 2,0
f)
Respostas
g)
Respostas
Uma vez que na seção do corte desapareceram as ligações entre as duas partes
em que o corpo foi dividido, será necessário substituir a ação de cada uma delas sobre a
outra por um sistema de forças aplicado na seção, de modo que o equilíbrio seja
preservado.
FIGURA 76. Representação das forças resultantes na seção de corte (lados A e B).
A força R que atua na parte da esquerda é a resultante das forças exteriores que
ficaram à direita, e reciprocamente, a força R que atua na parte da direita é a resultante
das forças exteriores que ficaram à esquerda.
O Momento G que atua na parte da esquerda é o momento resultante das forças
exteriores que ficaram à direita, e reciprocamente. Cada seção do corpo em equilíbrio
está, portanto, sujeita a forças iguais e opostas e momentos iguais e opostos, a que a
seção tem de resistir.
O Esforço Normal (N) pode ser determinado analisando-se tanto pelo lado
esquerdo da seção como pelo lado direito. Se houver tração nessa seção, o sinal
será positivo e, se houver compressão, o sinal será negativo (FIGURA 80),
REFORÇANDO:
O Esforço Cortante (V) será positivo quando calculado pelas forças situadas à
esquerda da seção for voltado para cima. Para não haver dualidade de sinal, é
necessário inverter a convenção, se forem utilizadas no cálculo as forças situadas
à direita da seção.
REFORÇANDO:
O Momento Fletor (M) será positivo quando, calculado pelas forças situadas à
esquerda da seção, tender a uma rotação no sentido horário. Para não haver
dualidade de sinal, é necessário inverter a convenção, se forem utilizadas no
cálculo as forças situadas à direita da seção, isto é, o momento será positivo pelas
forças da direita, quando tender a uma rotação no sentido anti-horário.
REFORÇANDO:
O Momento Torçor (T) tende a promover uma rotação relativa entre duas seções
infinitamente próximas em torno de um eixo que lhes é perpendicular, passando
pelo seu centro de gravidade (tendência de torcer a peça) (Figura 86).
LINHAS DE ESTADO – chama-se linhas de estado ao estudo gráfico dos esforços seccionais
ou esforços simples;
• Início e final dos elementos (mudança de eixo local por mudança de direção);
A B
S
VA VB
a b
l
A. REAÇÕES
Pa
M A 0 VB .l - P.a 0 → VB
l
V 0 VB VA - P 0
Pa Pl - Pa P(l - a)
→ VA P VB V A P - como : l -a b
l l l
Pb
→ VA
l
B. MOMENTO FLETOR
MA 0
MB 0
P.b
MS V A .a .a
l
P
A B
S
MA MB
+
P.b .a = M S
l
C. ESFORÇO CORTANTE
Pb
VA
l
A B
S
P.b
VA = +
l
- P.a
VB =
l
OBS.:
① O diagrama de momento fletor apresenta um ponto anguloso em S;
② O diagrama de esforço cortante apresenta uma descontinuidade em S igual ao
valor desta carga;
q (kN/m)
B
A
VA VB
l
A. REAÇÕES
l ql
M A 0 VB .l - q.l . 0 →
2
VB
2
V 0 VB VA - q.l 0
B. MOMENTO FLETOR
O momento fletor numa seção qualquer (S) de abscissa x, vale:
q (kN/m)
B
A S
VA VB
x
MA 0
MB 0
x q.l q.x 2
MS VA .x - q.x. .x - função parabólica.
2 2 2
Derivando esta expressão, temos:
dMS q.l
- q.x VS a derivada do momento fletor é igual ao esforço cortante.
dx 2
Quando V=0 (esforço cortante igual a zero), o momento fletor será MÁXIMO. Assim
sendo, temos:
dMS q.l q.l
0 - q.x 0 - q.x
dx 2 2
l
x , ou seja : no meio da viga o momento fletor é máximo.
2
Cálculo do momento máximo:
q.l x q.l l q l 2 q.l 2 q.l 2 2ql 2 ql 2 ql 2
Mmáx .x - q.x. .( ) - .( ) -
2 2 2 2 2 2 4 8 8 8
2
ql
Mmáx
8
C. ESFORÇO CORTANTE
ql
VA VA
2
ql
VB - VB
2
q (kN/m)
B
A
VA VB
l
ql
VA = 2
+
- ql
VB = 2
MA = 0 MB = 0
2
+ ql
8
A B
S
VA VB
a b
l
A. REAÇÕES
M
M A 0 VB .l - M 0 → VB
l
V 0 VB VA 0
M
→ VA - VB VA -
l
M
VA
l
B. MOMENTO FLETOR
A B
S
VA VB
a b
l
M - M
VA = VB =
l l
M.a
l
MA = 0 MB = 0
+
M.b
l
q (kN/m)
B
A
VA
l
A. REAÇÕES
V 0 VA - q.l 0 → VA q.l
B. MOMENTO FLETOR
- q.l 2
MA
2
MB 0
C. ESFORÇO CORTANTE
VA VA q.l
VB 0
D. DIAGRAMAS
q (kN/m)
M
B
A
VA
l
VA = q l
+
2
ql
MA =
2
2
ql
8
MB = 0