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CONSTRUÇÃO DE ULTRALEVE

Registro: Indústria
Tributação: Lucro presumido ou Real + ICMS

CONSTRUÇÃO
- O projeto, a fabricação e a operação dos ultraleves são fiscalizados pelo DAC.
ONDE PODEM OPERAR. Ultraleves podem operar em sítios de vôo criados para eles e na maioria dos
aeródromos não controlados (que não têm torre de controle). Viagens mais longas são possíveis com o
devido planejamento e respeitando algumas restrições existentes. O vôo de ultraleves básicos,
avançados ou girocópteros sobre faixas litorâneas deve ser conduzido a uma distância superior a 100
metros do limite água/solo, observando o disposto no parágrafo 103.89(a) desta subparte, mas nunca
abaixo de 50 m (150 pés) ou sobre banhistas.

PROTEÇÃO DOS OCUPANTES

- Seu piloto e seu acompanhante, sob qualquer denominação, deverão estar usando capacetes rígidos
para proteção de suas cabeças e cintos de segurança. Quando sobrevoando água, além do previsto no
parágrafo (a) desta seção, os ocupantes do ultraleve primário devem usar coletes salva-vidas.
Ninguém pode operar um ultraleve básico, avançado ou girocóptero, a menos que o piloto e seu
acompanhante, sob qualquer denominação, estejam usando capacetes rígidos para proteção de suas
cabeças e cintos de segurança.
Quando sobrevoando água, além do previsto no parágrafo
(a) desta seção, os ocupantes do ultraleve básico, avançado ou girocóptero devem usar coletes salva-
vidas.

DOCUMENTOS EXIGIDOS

1. DO PILOTO

- Se você está interessado em se tornar um piloto de Ultraleve, deverá procurar um Clube de Ultraleve
homologado pelo DAC - Departamento de Aviação Civil Brasileira para a prática de instrução dessa
modalidade. Lá você pode se informar sobre as condições técnicas e financeiras para a conclusão do
Curso de Piloto de Ultraleves, bem como sobre as medidas necessárias à obtenção do Certificado de
Capacidade Física (CCF).

1.1. DOCUMENTAÇÃO DO PILOTO DESPORTIVO DE ULTRALEVES

- O documento de habilitação exigido do piloto de ultraleve é o CPD (Certificado de Piloto Desportivo),


concedido após aprovação em cheque feito por representante de um SERAC. Para se candidatar ao
cheque o piloto deverá ter um mínimo de 20 horas de vôo solo após a conclusão de um curso em
escola homologada pelo Ministério da Aeronáutica. A validade deste certificado é de três anos, após
este período o piloto deve se submeter a um outro cheque. Para iniciar o vôo de instrução as escolas
exigem do aluno o CCF (Certificado de Capacidade Física) emitido por uma junta de saúde do
Ministério da Aeronáutica. Este certificado deve ser renovado a cada dois anos para idade até 40 anos,
um ano de 40 a 50 anos, seis meses para idade superior a 50 anos.

1.1.1. COMO SE TORNAR UM PILOTO DESPORTIVO DE ULTRALEVES


(principais passos).
Primeiro:

CONSULTE UM MÉDICO CADASTRADO. Escolha um médico da lista de MCABUL. Ele


requisitará os exames laboratoriais que você deverá apresentar para avaliação e posterior
emissão de uma Declaração de Aptidão Psicofísica, que deverá ser enviada a ABUL, que por
sua vez verificará a possibilidade de emitir um CMPD - Certificado Médico para Piloto
Desportivo, documento que terá a validade de dois anos e servirá para comprovar a sua
capacidade física para o vôo aerodesportivo;

Segundo:

PROCURE UMA ESCOLA AUTORIZADA PELO DAC. Lembre-se que somente instrutores
vinculados a uma escola autorizada a funcionar pelo DAC poderão ministrar a instrução de vôo;
Para iniciar o vôo você deverá estar de posse de um CPD de Piloto Aluno. Voar sem este CPD é
contra a lei e invalida qualquer cobertura de seguro; A escola é que solicita o CPD de piloto
aluno a ABUL e para isto deve enviar: uma declaração de que você está matriculado no curso e
que foi aprovado nos testes preliminares; a sua Declaração de Aptidão Psicofísica; a sua ficha
de inscrição na ABUL com cópias da identidade e do CPF; a importância relativa à anuidade
(48% de um salário mínimo), 5,00 pela emissão do CPD e 5,00 pela emissão do CMPD; a escola
deve fornecer os manuais de Conhecimentos Teóricos e de Vôo da ABUL, ministrar aulas
teóricas sobre as matérias abrangidas pelo Manual de Conhecimentos Teóricos para ultraleves,
da ABUL. Assim que você estiver pronto para o cheque, a escola deverá apresentá-lo a um
RRABUL que aplicará a prova teórica e fará seu cheque de vôo ou indicará um CCABUL para
fazê-lo. Atenção: Pela recente alteração no RBHA 103, as escolas somente poderão iniciar a
instrução prática se o candidato estiver de posse de um CPD de PIL AL- Piloto Aluno (A
LEGISLAÇÃO COMPLETA ESTÁ NO RBHA 103).
Os tipos de habilitações para pilotos poliesportivos variam conforme o tipo de ultraleve. Os
aparelhos existentes são:

a) PRIMÁRIO MOTORIZADO

- 18 anos; Exame teórico de regulamentação aeronáutica aplicado pela Associação Brasileira de


Ultraleves (ABUL) ou pelo SERAC; Apresentar declaração da ABUL, ou demonstrar, perante um
checador designado pelo SERAC, ser capaz de voar com segurança a aeronave pretendida;
Atestado médico.

b) BÁSICOS E BÁSICOS TRIKE

- 18 anos; Exame teórico, aplicado pela Associação Brasileira de Ultraleves (ABUL) ou pelo
SERAC, nas matérias: Regulamentação Aeronáutica, Conhecimentos Técnicos, Teoria de Vôo,
Meteorologia e Navegação; 10 horas de vôo, sendo 8 horas de vôo duplo comando e 2 horas de
vôo solo; certificado de capacidade física 2a classe.

c) BÁSICO PARAMOTOR

- 18 anos; Exames teóricos, aplicados pela Associação Brasileira de Ultraleves (ABUL) ou pelo
SERAC, nas matérias: Regulamentação Aeronáutica, Conhecimentos Técnicos, Teoria de Vôo,
Meteorologia e Navegação; 20 treinamentos completos sob a supervisão técnica de piloto-
instrutor habilitado; certificado de capacidade física 2a classe.

d) AVANÇADO

- 18 anos; Exames teóricos, aplicados pela Associação Brasileira de Ultraleves (ABUL) ou pelo
SERAC, nas matérias: Regulamentação Aeronáutica, Conhecimentos Técnicos, Teoria de Vôo,
Meteorologia e Navegação; 15 horas de vôo, sendo 12 horas de vôo duplo comando e 3 horas
de vôo solo; certificado de capacidade física 2a classe.

2. DOCUMENTAÇÃO DO AVIÃO

- Todo avião deve trazer a bordo sua documentação. No caso dos ultraleves, os documentos
obrigatórios são o CAV (Certificado de Autorização de Vôo) e o CME (Certificado de Marca
Experimental), ambos emitidos pelo DAC (Departamento de Aeronáutica Civil). Portanto, ao
adquirir seu equipamento lembre-se de exigir estes documentos!
Um terceiro documento é a apólice de seguro obrigatório.

Legislação Específica

A exploração comercial da atividade é ilegal.

Segundo o Sr. Gustavo Albrecht, presidente da Associação Brasileira de Ultraleves - ABUL, a


legislação do DAC não prevê a exploração comercial dos vôos de ultraleves ou "Vôos
Panorâmicos". Significa dizer que eles são proibidos. Muitos pilotos os fazem, mas à revelia da
lei. Essa prática já mobilizou o SERAC II - órgão regional do Departamento de Aviação Civil
encarregado da Região Nordeste -, que está com uma ampla campanha para coibir este tipo de
vôo devido à sua clandestinidade. O sr. Albrecht diz ainda que neste mês de setembro ele
apresentou ao DAC uma proposta de modificação na legislação, onde está incluída a exploração
dos "Vôos Panorâmicos" e estabelecimento de certas regras para sua realização. De qualquer
modo, são propostas e ainda estão em estudo naquele órgão. É bom lembrar que as leis abaixo
fazem referência a definição e utilização de ultraleves como equipamento desportivo. Como foi
dito acima, não existe menção à exploração comercial da atividade.

. LEI Nº 7.565 de 19 de dezembro de 1986. Dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica.

. PORTARIA nº 261/DGAC de 01 de julho de 1994. Reformula a Norma que disciplina a operação


de
ultraleves e regulamenta a operação de girocópteros no Brasil.
. MUDANÇA NO RBHA 103 - (21/07/2000). SAI O ATESTADO MÉDICO, ENTRA A DECLARAÇÃO
DE APTIDÃO PSICOFÍSICA. SAI O CAM, ENTRA O CMPD COM VALIDADE DE 2 ANOS.
O DAC modificou novamente o RBHA 103 alterando todo o processo de habilitação médica.
Basicamente, o que mudou foi:
- O item 103.115- REQUISITOS PARA CONCESSÃO DE CERTIFICADO DE PILOTO DESPORTIVO;
- Foi criado o Apêndice "K" no RBHA 103 que dispõe sobre os REQUISITOS PSICOFÍSICOS E
ADMINISTRATIVOS EXIGIDOS PARA A OBTENÇÃO DO CERTIFICADO MÉDICO PARA PILOTO
DESPORTIVO.

LEGISLAÇÃO ULM EM VIGOR NO BRASIL

RBHA 103 EM VIGOR


Em 1993 foi feita uma "arrumação" na proposta da TE-4 e saiu, finalmente, em 1994, a legislação
que está em vigor
-O ultraleve com menos de 115 kg conforme definido antes se chamou de "ultraleve primário"
-Criou-se o ultraleve primário não motorizado (asa delta e parapente)
A habilitação para estes dois não exige CCF, somente uma prova de regulamentos e um cheque
de vôo
-O "avião muito leve experimental" com menos de 230 ou 260 kg (anfíbio) chamou-se "ultraleve
básico"
-O "avião muito leve experimental" até 300 kg chamou-se ultraleve avançado
Os paramotores e trikes, embora podendo atender à definição de ultraleve primário serão
registrados como "ultraleve básico"
É recomendada a instalação de um paraquedas balístico
Foi criado o RIAM para os ultraleves, à semelhança do que havia para os demais experimentais.
A RIAM só é exigida após o primeiro ano de registro do ultraleve
Desapareceu a habilitação para ULM monoplace. Após vinte horas o piloto pode levar um
passageiro
ULM avançado não é mais considerado "tipo"
Piloto de ULM avançado anfíbio pode voar qualquer outro ultraleve, anfíbio, aquático ou
terrestre
Instrutor de ultraleve pode dar instrução em qualquer ultraleve para o qual esteja habilitado
Foi criado o Diretor de Operações para os Sitios de voo e clubes que operam em aeródromos
controlados ou não.
É recomendado o preenchimento de cadernetas de célula e de grupo moto-propulsor para os
ultraleves
Quando previamente autorizados pelo órgão de controle de tráfego aéreo, ultraleves poderão
operar eventualmente em aeródromos controlados onde não haja acordo operacional
O uso de capacetes rígidos é obrigatório para todos os ultraleves, exceto para aqueles com
cabine fechada, para os quais o seu uso é recomendado.

Recentemente saiu uma nova modificação na habilitação. Um candidato a CPD que seja
habilitado como piloto de avião não necessita fazer prova teórica para a obtenção do mesmo,
apenas apresentar uma declaração informando que está ciente do que dispõe o RBHA - 103.

Se for detentor de alguma outra licença de pilotagem emitida ou reconhecida pelo DAC, que não
a de avião, o solicitante deverá, além da declaração, fazer a prova de conhecimentos técnicos.

Registro Especial

DAC - DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRO

OBS.:

os pilotos devem estar registrados devidamente no DAC para desenvolverem suas funções.

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