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0 - OBJETIVO
CLIMATIZAÇÃO_MEMORIAL
MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO DESCRITIVO_SORRISO
3.0 – GENERALIDADES
3.1 - Embalagens
As embalagens serão adequadas para armazenagem por períodos de, no mínimo, 06 (seis)
meses, nas condições citadas anteriormente.
3.2 – Transporte
Todos os materiais a serem fornecidos pela CONTRATADA são considerados postos no local de
execução dos serviços.
A CONTRATADA será responsável pelo transporte horizontal e vertical de todos os materiais e
equipamentos desde o local de armazenagem no Canteiro até o local de sua aplicação definitiva.
Para todas as operações de transporte a CONTRATADA proverá equipamentos, dispositivos e
pessoal necessários às tarefas em questão.
Toda a mão de obra utilizada na execução dos serviços aqui descritos deverá ser tecnicamente
habilitada para a realização dos mesmos. Deverá estar presente na obra devidamente
uniformizada e identificada, sendo que deverá ser apresentada para a CONTRATANTE uma
listagem com identificação e qualificação de todos os profissionais envolvidos na execução dos
serviços.
Os serviços que forem realizados fora do horário comercial normal, em finais de semana e
feriados, deverão ser programados com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis, não
cabendo, em hipótese alguma, a cobrança adicional referente a custeio de mão de obra ou
aluguel de maquinas e equipamentos de montagem utilizados para a realização destes serviços.
Antes do inicio dos serviços de montagem dos sistemas a CONTRATADA deverá realizar os
seguintes serviços:
a) Realizar em campo todos os levantamentos e medições necessários para a verificação
da perfeita instalação dos sistemas que se propõe a instalar, evitando que no decorrer
da execução dos serviços se verifiquem interferências que prejudiquem o
desenvolvimento dos serviços;
A CONTRATADA assumirá integralmente toda a responsabilidade pelo seu projeto e pelo sistema
por ela fornecido.
Para o projeto, fabricação, montagem e ensaios dos equipamentos e seus acessórios principais,
bem como em toda a terminologia adotada, serão seguidas as prescrições das publicações da
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O desempenho dos filtros de ar atenderá o descrito nas normas ABNT NBR-16401, DIN 24.185 e
todas as normas pertinentes da ASHRAE.
Os ventiladores obedecerão às velocidades limites (na sua descarga) indicadas na norma ABNT
NBR-16401.
Os níveis de emissão sonora das unidades estarão compatíveis com a norma ARI-STANDARD
575.
A estanqueidade dos dutos deverá estar de acordo com as normas DW142 e DW143.
Todos os testes aqui indicados seguirão as normas pertinentes da ABNT. Em caso de não haver
normas da ABNT para quaisquer testes, serão seguidas todas as normas pertinentes da ASHRAE
ou normas por esta indicadas na última versão do seu "HANDBOOK-EQUIPMENTS".
Estas normas serão complementadas por normas emitidas por uma ou mais das seguintes
entidades:
ARI - "Air Conditioning and Refrigerating Institute";
ASHRAE - "American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers";
ASME - "American Society of Mechanical Engineers";
DIN - "Deutsche Industrie Normen";
NEC - "National Electrical Code";
NFPA - "National Fire Protection Association";
SMACNA - "Sheet Metal and Air Conditioning Contractor National Association";
Especial cuidado deverá ser tomado na montagem dos sistemas quanto ao nivelamento e prumo
de todos os elementos que compõem a instalação, a menos que haja recomendações específicas
no projeto.
A CONTRATADA não deverá permitir que os serviços executados e sujeitos às inspeções por
parte da CONTRATANTE, sejam ocultados pela construção civil, sem a aprovação ou a liberação
desta.
Deverá igualmente tomar todas as providências a fim de que os equipamentos e/ou materiais
instalados ou em fase de instalação, sejam convenientemente protegidos para evitar que se
danifiquem durante as fases dos serviços em que a construção civil ou outras instalações sejam
simultâneas.
Detalhes ou equipamentos que porventura não tenham sido citados ou que não são usualmente
especificados ou mostrados em desenhos, mas que são necessários para que a instalação
trabalhe e opere de maneira satisfatória, deverão ser incluídos no fornecimento e instalados sem
ônus adicional.
Deverão ser realizados nesta ocasião todos os ajustes, testes e balanceamento dos sistemas,
bem como simular as condições de falha e operação dos sistemas de emergência.
Depois de encerrada a pré-operação, a CONTRATADA deverá corrigir todos os defeitos que
foram detectados durante a mesma.
3.10 - Garantias
A CONTRATADA dará garantia total do sistema fornecido e instalado por um período de 12 (doze)
meses a partir da data de recebimento provisório do mesmo, emitindo o CERTIFICADO DE
GARANTIA DOS SERVIÇOS assinado pelo(s) responsável(eis) técnico(s) da obra e pelo
representante legal da empresa CONTRATADA.
Uma vez decorrido o período de garantia de 12 (doze) meses, e desde que todas as condições de
desempenho do sistema estejam satisfatórias, dentro dos parâmetros assumidos, a instalação
será considerada definitivamente aceita, sendo emitido então o Termo de Recebimento Definitivo
por parte da CONTRATANTE, podendo, a critério da CONTRATANTE a redução parcial ou total
do período acima estipulado, sem que haja perda das condições estabelecidas no CERTIFICADO
DE GARANTIA DOS SERVIÇOS emitido pela CONTRATADA.
Todos os materiais e equipamentos especificados com marcas e tipos neste projeto o foram por
serem os que melhor atendem aos requisitos específicos do sistema e de qualidade.
Estes equipamentos e materiais poderão ser substituídos por outros tecnicamente equivalentes,
estando este critério sob responsabilidade exclusiva da CONTRATANTE e do autor do projeto.
Uma eventual complementação do fornecimento, dentro do espírito acima enunciado, não dará à
CONTRATADA direito de pleitear aumento do preço constante da proposta.
Os materiais serão novos, de classe e qualidade adequada e estarão de acordo com as últimas
revisões dos padrões da ABNT e normas citadas. Caberá à CONTRATANTE exclusivamente a
prerrogativa de autorizar o aproveitamento de materiais e equipamentos que eventualmente já
existam no local da obra quando não houver informação especifica a respeito neste projeto.
A CONTRATADA será responsável pelo bom funcionamento do sistema por ela fornecido e
instalado, sendo que em caso de acidentes deverá arcar com eventuais prejuízos que causar à
CONTRATANTE ou a terceiros em virtude de falhas na execução dos seus serviços.
Caberá também à CONTRATADA o registro da obra junto aos órgãos de administração pública,
sempre atendendo à legislação do local onde está sendo executada a obra, cabendo à mesma o
pagamento de todas as taxas referentes ao registro da obra aos citados órgãos, como CREA,
prefeituras, corpo de bombeiros, ou entidades afins.
Para a montagem e testes dos sistemas deverão ser seguidas às prescrições das publicações da
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Estas normas poderão ser complementadas por normas técnicas e regulamentos de outras
entidades reconhecidamente habilitadas, sejam elas nacionais ou estrangeiras.
4.1 – Introdução
Para elaboração deste projeto foram seguidas as prescrições das publicações da ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas, além das seguintes portarias:
Estas referências são complementadas por normas, códigos e regulamentos emitidos pelas
seguintes entidades:
Para o desenvolvimento do projeto e cálculo da carga térmica dos ambientes condicionados foram
consideradas as seguintes premissas básicas:
Com base nas premissas adotadas foi estimada uma carga térmica total de 39,3 TR, sendo que o
pico simultâneo para a planta ocorre no mês de janeiro às 16:00 h.
5.1 – Geral
Optou-se pelo sistema de VRV (VOLUME DE REFRIGERANTE VARIÁVEL) pois atende às
premissas de projeto apresentadas pelo MPE na reunião de contratação do projeto: Eficiência
energética; ambientalmente correto, versatilidade de uso, baixo custo operacional.
Foram analisadas as diversas alternativas de sistemas existentes e a opção pelo sistema VRV
deveu-se principalmente à sua versatilidade, economicidade e facilidade de instalação e
manutenção para o volume de carga térmica calculado.
O sistema VRV vem se mostrando extremamente eficiente econômico para a faixa de aplicação
entre 50 e 150 TR. Foram estudadas as alternativas de utilização de Mini Splits convencionais,
sistema de água gelada e sistema central com redes de dutos.
O sistema de Mini Splits convencional foi descartado pelo excessivo número de unidades
condensadoras que deveriam ser instaladas na cobertura do prédio, com inviabilização técnica de
instalação de quase metade das unidades pela distância excessiva entre evaporadoras e
condensadoras. O que nos forçaria a instalá-las nas laterais do prédio. Pesou também em seu
descarte a baixa vida útil e o custo de manutenção exagerado.
O sistema de água gelada é comumente aplicado em instalações com carga térmica total a partir
de 100 TR, sendo extremamente econômicos em sistemas com capacidades acima de 200 TR.
Porém, no caso em estudo, o excessivo numero e pequenos ambientes nos levaria a ter que
projetar uma rede de água gelada bastante complexa e com muitos dispositivos de controle,
encarecendo sua aquisição e manutenção.
Por fim, foi descartada a utilização de sistemas com redes de dutos pela dificuldade de controle
individual de conforto nos diversos ambientes e a dificuldade de se desligar sistemas
desocupados.
As dependências da unidade serão atendidas por um conjunto composto por 3 (tres) sistemas
independentes (condensadoras) e 33 unidades internas do tipo Mini Split Cassete de 4 vias e Hi-
Wall..
As condições de operação de cada unidade interna serão definidas individualmente por meio de
controle remoto sem fio a ser fornecido junto com o equipamento.
Para cada sistema, uma única unidade condensadora (unidade externa) atenderá diversas
unidades evaporadoras (unidades internas), através de um único par de tubulações frigorígena,
composta de linha de líquido e de vapor saturado.
As unidades internas serão do tipo “cassete” de 4 vias ou de parede do tipo Hi-Wall e estarão
ligadas às linhas frigorígenas através de tubulação de cobre, sem costura, com espessura de
1/16” e derivações em “Y”, fornecidas e especificadas pelo Fabricante do equipamento.
A variação do fluxo de refrigerante deverá ser feita através da variação da velocidade de rotação
do compressor comandada por inversor de freqüência, que irá se ajustar à capacidade da unidade
interna.
Deverão ser executados todos os serviços previstos neste memorial, nos desenhos e na planilha
orçamentária, mesmo que não explicitamente descritos, de forma a que se obtenha uma instala-
ção eficiente e operacional, e para tanto deverão ser executados:
1 – Fornecimento de tres unidades condensadoras tipo VRV, descarga vertical, sendo uma com
capacidade de 210.000 BTU/h e duas com capacidade de 222.000 BTU/h;
2 – Fornecimento de quatro unidades evaporadoras VRV, tipo Cassete de 4 vias, capacidade de
36.000 BTU/h;
3 – Fornecimento de onze unidades evaporadoras VRV, tipo Hi-Wall, capacidade de 12.000
BTU/h;
4 - Fornecimento de dezenove unidades evaporadoras VRV, tipo Hi-Wall, capacidade de 18.000
BTU/h;
5 – Fornecimento e instalação de todo o material para as redes frigorígenas dos sistemas VRV,
das unidades fornecidas, incluindo tubulação de cobre e acessórios, isolamentos térmicos, pintu-
ras de proteção contra raios UV, fixações, etc;
6 – Fornecimento de todo o material necessário para interligação e alimentação elétrica;
7 – Fornecimento de bases em perfil metálico para as unidades condensadoras e de amortecedo-
res de vibração;
8 – Instalação de todas as unidades fornecidas;
9 – Recomposição de alvenarias e acabamentos eventualmente danificados para a instalação dos
equipamentos;
10 – Execução de todos os testes de funcionamento e eficiência;
11 – Fornecimento de cento e setenta e três distribuidores em Y, para rede frigorígena;
12 – Fornecimento e instalação de toda a rede de dreno interligada ao sistema de águas pluviais;
Observações importantes:
A fabricação dos equipamentos estará rigorosamente dentro dos padrões de projeto e de acordo
com a presente Especificação. As técnicas de fabricação e a mão-de-obra a ser empregada, serão
compatíveis com as normas mencionadas na sua última edição.
Cada equipamento deverá possuir uma placa contendo todas as informações necessárias à sua
perfeita identificação (fabricante, capacidade, dados do motor, etc.). As placas de identificação
deverão ser feitas de acrílico, com dizeres em línguas portuguesa gravados em baixo relevo. A
CONTRATANTE reserva-se o direito de solicitar a inclusão de informações complementares nas
placas de identificação.
As placas de identificação deverão ser fixadas na parte externa dos equipamentos em local
previamente acertado com a FISCALIZAÇÃO.
CARACTERÍSTICAS
FLUÍDO REFRIGERANTE: R-410A, R-407
FLUÍDO REFRIGERADO: Ar
MODELO: Descarga vertical
CAPACIDADE: 210.000 e 222.000 BTU/h
QUANTIDADE: 3 (tres)
MARCAS: Hitachi, York, Carrier, Trane, Midea, Daikin, Mitsubishi,
superior ou equivalente aprovado pela fiscalização.
6.2.1.2.1 GABINETE:
Será constituído por uma estrutura metálica com painéis de chapa de aço galvanizado, protegido
contra a corrosão por processo de fosfatização com pintura eletrostática em tinta esmalte sobre
“primer” anticorrosivo. Os painéis serão removíveis para permitir fácil acesso ao interior da
máquina. Deverá receber tratamento adequado para instalação ao tempo.
6.2.1.2.2 COMPRESSORES:
Cada ciclo de refrigeração deverá ser equipado com compressores “SCROLL”, sendo pelo menos
um com inversor de freqüência e velocidade variável, e os demais de velocidade constante, um
trocador de calor, válvula de 4vias, válvulas de serviço e válvula de expansão eletrônica, e
operarem com refrigerantes R-410A, R-407. Deverão ter proteção contra inversão de fase,
resistência de cárter, sensores de pressão, e de temperatura de descarga e temporizador de
retardo (anti-reciclagem).
Para todos os tipos de sistemas fornecidos deverão ser comprovados coeficientes de performance
(COP) maior do que 3.
6.2.1.2.3 CONDENSADOR:
O trocador de calor será do tipo corrente cruzada, com aletas de alumínio e tubo de cobre com
ranhura interna, equipado com aletas de alumínio de alta eficiência e mecanicamente unido com
tubos de cobre livre de oxigênio.
6.2.1.2.4 VENTILADORES:
Os ventiladores serão do tipo AXIAL com descarga do ar vertical, com hélice plástica,
balanceados, estática e dinamicamente. Serão acionados diretamente por motores elétricos de
indução monofásico , 4 pólos. Deverão operar sobre mancais de rolamentos auto-alinhantes,
auto-lubrificados e blindados.
Será montado no interior do gabinete do condensador, devendo o acesso a ele ser possível sem
interrupção do funcionamento da máquina. Abrigará todos os elementos de operação e controle
da unidade, sendo dimensionado conforme a NB – 3/90 – Instalações elétricas de baixa tensão
(NBR – 5410).
Todos os painéis e condicionadores deverão ser aterrados a partir de um cabo fornecido para
esse fim. As bitolas dos cabos elétricos deverão ser selecionadas de acordo com a tabela de
bitolas mínimas recomendadas pelo Fabricante, devendo ser previsto, inclusive um ponto de força
individual para cada um dos condensadores.
Modelo de Referência
CARACTERÍSTICAS
FLUÍDO REFRIGERANTE: R-410A, R-407
FLUÍDO REFRIGERADO: Ar
MODELO: Hi-Wall
CAPACIDADE: 12.000 BTU/h
QUANTIDADE: 11 (onze)
MARCAS: Hitachi, York, Carrier, Trane, Midea, Daikin, Mitsubishi,
superior ou equivalente aprovado pela fiscalização.
CONTROLE REMOTO: Sem fio
Modelo de Referência
CARACTERÍSTICAS
FLUÍDO REFRIGERANTE: R-410A, R-407
FLUÍDO REFRIGERADO: Ar
MODELO: Hi-Wall
CAPACIDADE: 18.000 BTU/h
QUANTIDADE: 21 (vinte e um)
MARCAS: Hitachi, York, Carrier, Trane, Midea, Daikin, Mitsubishi,
superior ou equivalente aprovado pela fiscalização.
CONTROLE REMOTO: Sem fio
6.2.2.1.2 Unidades evaporadoras VRV, tipo CASSETE 4 vias, capac. de 36.000 BTU/h
Modelo de Referência
CARACTERÍSTICAS
FLUÍDO REFRIGERANTE: R-410A, R-407
FLUÍDO REFRIGERADO: Ar
MODELO: Cassete 4 Vias
CAPACIDADE: 36.000 BTU/h
QUANTIDADE: 4 (quatro)
MARCAS: Hitachi, York, Carrier, Trane, Midea, Daikin, Mitsubishi,
superior ou equivalente aprovado pela fiscalização.
CONTROLE REMOTO: Sem fio
6.2.2.2.1 GABINETE:
O evaporador será instalado no próprio ambiente condicionado, deverá ser constituído por
estrutura moldada em plástico injetável, painel frontal removível para fácil acesso ao interior da
unidade. Deverá ser revestido internamente com isolamento termo acústico. (isolamento não
poderá ser em lã de vidro).
O ventilador será do tipo turbina de pás torcidas (tangencial) ou centrífugo, de dupla aspiração,
com pás voltadas para frente (sirocco), confeccionados com aço galvanizado, com motores
balanceados,estática e dinamicamente. Serão acionados diretamente por motores elétricos de
indução monofásico , 4 pólos. Deverão operar sobre mancais de rolamentos auto-alinhantes,
auto-lubrificados e blindados.
O trocador de calor será do tipo corrente cruzada, com aletas de alumínio e tubo de cobre com
ranhura interna, equipado com aletas de alumínio de alta eficiência e mecanicamente unido com
tubos de cobre livre de oxigênio , o espaçamento das aletas não deverá ultrapassar 12 aletas por
polegadas.
6.2.2.2.4 BANDEJA
Projetada de forma que não ocorra acúmulo de água, evitando assim a formação de fungos e
bactérias, atendendo às normas da ASHRAE e da Indoor Air Quality.
6.2.2.2.5 FILTROS DE AR
O evaporador deverá estar equipado com válvula de expansão termostática, do tipo eletrônica,
permitindo ajuste da capacidade térmica, acionada por motor de passo.
6.2.3.1 CONTROLES
Para cada unidade interna deverá ser fornecido controle remoto sem fio, com no mínimo as
seguintes funções:
- liga/desliga,
- “timer” para desligamento automático,
- seleção de temperatura do ambiente desejado (“set-point”)
- seleção de velocidade do ventilador do evaporador: alta / média / baixa
- seleção do modo de operação: resfriamento / ventilação / desumidificação.
Para cada sistema de climatização, deverá ser executada uma conexão entre as unidades
evaporadoras e a sua respectiva condensadora através de um par de cabos blindados permitindo
o perfeito funcionamento da rede.
Esta ligação será feita através de placas controladoras, entre placas eletrônicas das unidades
externas e internas, e realizada sem polaridade para facilitar o trabalho em campo e evitar danos
ao circuito eletrônico.
As placas controladoras deverão facultar também a interligação entre vários conjuntos de unidade
externas com as respectivas internas, permitindo assim a criação de uma única rede de controle
que poderá englobar até 16 unidades externas ou 128 unidades internas por cada interface.
Para sistemas maiores, com o uso de HUB, desde que o computador central não disponha de
várias portas USB, pode-se conectar até 8 placas de interfaces controladoras, aumentando para
128 unidades externas ou 1024 unidades internas.
Este sistema assim instalado, conectará os fios de controle entre as unidades externas e internas
por meio de dois ou mais sistemas de refrigeração. Independentemente da ordem ou número de
unidades a serem conectadas, todas as unidades poderão ser controladas, uma vez conectadas.
7 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS
Deverá ser constituída de tubos de cobre sem costura, em bitolas e paredes conforme
especificado pelo Fabricante, de modo a garantir a aplicação das velocidades corretas em cada
trecho, bem como a execução do trajeto mais adequado.
O dimensionamento da tubulação deverá ser feito levando em conta a perda de carga, em função
da distância entre os evaporadores e conjunto compressor-condensador, devendo ser analisado e
aprovado pelo fabricante do equipamento especificado.
Deverá ter o máximo rigor na limpeza, desidratação, vácuo e testes de pressão do circuito, antes
da colocação do gás refrigerante.
Todas as conexões entre tubos, acessórios e distribuidores deverão ser executadas com solda.
Após a execução da solda, a rede deverá ser testada com nitrogênio à pressão de 450~500 psig.
Para o preenchimento de gás refrigerante, deverá ser feito um vácuo em toda a tubulação até um
nível de pressão negativa de 3 micra.
As linhas de gás refrigerante deverão ser isoladas termicamente utilizando borracha elastomérica,
com espessura mínima de 19 mm.
Toda a rede frigorígena deverá ser efetuada externamente às paredes, acima do forro e quando
possível por shafts de tubulações, fixada rigidamente através de perfis de ferro cantoneira. Na
eventualidade de redes frigorígenas serem externas ao prédio, deverá ser consultada a
fiscalização para definir o encaminhamento.
A montagem dos tubos de cobre deverá ser precedida de uma adequada limpeza e
desengraxamento interno e externo antes da confecção de soldas.
Após a montagem e antes da carga de gás refrigerante, a tubulação deverá ser lavada
internamente com fluído desengraxante, posteriormente desidratada através de vácuo e quebra
com nitrogênio extra seco.
O vácuo do sistema frigorígeno deverá ser executado com bombas especiais de vácuo, com
capacidade adequada para o sistema em questão, de modo a conseguir um nível mínino de 250
mícrons de vácuo.
EB-224/81 – Tubo de cobre e suas ligas, sem costura, para condensadores, evaporadores e
trocadores de calor (NBR-5029);
EB-273/82 – Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar condicionado (NBR-7541)
EB584/84 – Tubo de cobre e de ligas de cobre, sem costura – requisitos gerais (NBR-5020)
A não observância dos padrões de instalação de tubulação de cobre flexível, quando autorizada
pela fiscalização, acarretará na sua substituição por tubulação rígida.
As conexões serão forjadas, de fabricação industrial, fornecidos de acordo com a norma EB-
366/77 - Conexões Para Unir Tubos de Cobre por Soldagem ou Brasagem Capilar.
As linhas de refrigerante deverão ser montadas com suas inclinações específicas, em torno de 2%
de modo a permitir escoamento e retorno de óleo refrigerante ao compressor.
A linha de gás, proveniente de descarga, deverá apresentar um sifão de coleta de óleo junto ao
compressor e terá inclinação no sentido do condensador, isto é, o óleo será drenado para frente.
A linha de líquido proveniente da condensação terá inclinação no sentido do evaporador, isto é,
óleo drenado de volta ao compressor.
Deverá ser executado isolamento térmico nas linhas de sucção e de líquido. Ambas as linhas
deverão ser revestidas com isolamento térmico de espuma elastomérica. Nos trechos externos,
que possam estar sujeitos a ações de intempéries, ainda deverá ser aplicada proteção mecânica
de tinta de alta resistência, na cor branca. Não será aceito aplicação de fitas aluminizadas ou de
alta resistência tipo Silver Tape.
As redes frigorígenas do sistema VRV deverão ser executadas com tubulação de cobre de bitola
com espessura de 1/16”. As demais redes frigorígenas, de sistemas convencionais poderão ser
executadas com tubulação de cobre de espessura de 1/32”
As redes de dreno serão executadas em tubos e conexões de PVC rígido, com diâmetro
mínimo de 3/4”, formando um sifão com fecho hídrico. As drenagens deverão ser
executadas individualmente para cada bandeja de condensado.
O diâmetro de ¾” será aceito para interligação de dreno de até duas unidades. Para quatro
unidades deverá ser utilizado dreno de 40 mm e para conjunto de máquinas acima de quatro
unidades deverá ser utilizada tubulação de 75 mm
Não serão aceitas tubulações de drenos com descarga em áreas de passagem de pessoal, de
estocagem de material ou de rolamento de equipamentos.
Redes de drenos descarregadas em redes de águas pluviais deverão ser montadas com sifão
hídrico logo após a saída do equipamento.
A bitola da fiação utilizada deve ser devidamente dimensionada de acordo com a norma NBR5410
(NB-3) assim como os dispositivos de corte de energia elétrica (disjuntor, chave seccionadora...).
O ponto de força deverá ser próximo ao condensador. Unidades pequenas (até 18.000 BTU/h),
que venham de fábrica com alimentação pelo evaporador poderão assim ser executadas após
concordância da fiscalização.
O ponto de força deve ser protegido por disjuntor devidamente dimensionado de modo que atenda
a norma NBR5410 (NB-3).
A energia elétrica de alimentação dos equipamentos deverá ser de boa qualidade, estável e
atender aos seguintes requisitos:
Os eletrodutos deverão ser rígidos, sendo metálico galvanizado nas instalações aparentes e de
PVC roscável quando embutidos em alvenaria ou concreto, com diâmetro mínimo de ¾”.
Quando não indicado no projeto, a bitola mínima para os cabos elétricos de interligação entre os
sensores deverá ser de 1,5mm², devendo ser utilizados eletrodutos independentes para a
passagem dos cabos. Quando a alimentação for em corrente contínua, deverá ser mantido
distanciamento mínimo de 75mm das linhas em corrente alternada
As caixas de passagem deverão ser em alumínio fundido em liga resistente, à prova de tempo.
Os condutores serão de cobre eletrolítico, sendo que os fios e cabos terão isolamento
termoplástico (cloreto de polivinila) e cores convencionais, tais como:
Deverão ser utilizados como acessórios necessários à montagem, fixação e acabamento das
linhas os seguintes elementos de ligação: luvas, box, terminais, buchas, arruelas, braçadeiras,
isoladores, suportes, parafusos, chumbadores, etc..
8 DISPOSIÇÕES GERAIS
8.1 DA EXECUÇÃO
Efetuar um levantamento minucioso das condições atuais dos edifícios. Baseado neste
levantamento, elaborar um projeto executivo detalhado.
Fornecer antes de iniciar o serviço, cronograma físico financeiro, que deverá ser aprovado pelo
cliente;
Executar a montagem de todos os equipamentos da instalação, devendo utilizar para isso mão-
de-obra especializada, sob responsabilidade do engenheiro.
Efetuar testes e medições finais, apresentando um relatório final para apreciação e aprovação do
engenheiro fiscal, para o efeito de entrega da instalação;
8.2.3 DO RECEBIMENTO
A CONTRATADA deverá ainda treinar funcionário da CONTRATANTE ou indicado por ela para
operação do sistema. Este encarregado deverá ser treinado para atendimento aos serviços de
operação de todo o sisema.