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HM Barroco
Inglaterra
Do ponto de vista cultural, encontramos sempre a Inglaterra integra-se das grandes
correntes de pensamento europeias, mas ao mesmo tempo a manter uma identidade
cultural inglesa.
O que vemos na musica em Inglaterra nesta altura é precisamente isso, onde mantém
valores da igreja anglicana, mas utiliza técnicas italianas e francesas.
Nas
partes
solistas
encontramos
as
mesmas
caracterís0cas
numa
sonata
a
solo
ou
trio
sonata.
Linha
principal
com
baixo
ou
2
linhas
agudas
com
baio.
Estes
padrões
que
foram
originários
da
musica
instrumental
entraram
na
musica
vocal.
Também
podemos
dizer
que
a
instrumental
quando
desenvolveu
esta
escrita
estava
a
tentar
imitar
a
melodia
acompanhada
dos
pioneiros
da
opera.
Queria-‐se
que
os
instrumentos
tocassem
como
se
fossem
uma
voz.
Con0nua
a
não
haver
uma
diferença
caracter
entre
a
musica
sacra
e
profana.
Considera-‐se
que
o
espaço
sagrado
é
uma
extensão
do
espaço
sagrado
e
vice-‐versa.
Ou
seja,
que
dentro
da
liturgia
há
momentos
para
celebrar
todas
as
emoções
que
caracterizem
a
emoção
humana.
Portanto,
encontramos
momentos
de
exaltação
e
momentos
de
choro.
A
par0r
de
meados
séc.
XVIII
começaremos
a
encontrar
uma
separação
cada
vez
maior
destes
espaços
sobretudo
nos
países
protestantes,
como
a
Alemanha
e
a
Inglaterra.
Aparecerá
a
ideia
que
a
ida
á
igreja
tem
que
ser
solene.
No
contexto
de
reencontrar
uma
certa
alegria
de
viver
ou
gosto
pelos
prazeres,
encontra-‐se
na
igreja
o
0po
de
a0tude
alegre
em
semelhança
a
opera.
*ouvido*
Full
Anthen
Devo0onal
Song
–
texto
de
natureza
religiosa
mas
equivale
um
pouco
ao
motete
no
sen0do
em
que
não
corresponde
ao
texto
fixo
da
liturgia,
mas
um
texto
poé0co
que
corresponde
a
temá0cas
religiosas.
A ode
1
quarta-feira, 3 de Maio de 2017
Celebra
então
uma
ocasião
feliz.
Há
uma
exceção
de
uma
Ode
para
o
falecimento
da
rainha
Mary:
Funeral
Ode
(que
fora
há
uma
Funeral
March)
Possui
secções
instrumentais
solís0cas
e
outras
vocais.
Ground
–
termo
inglês
para
chão
que
equivale
ao
basso
os*nato
italiano,
a
ideia
de
uma
linha
melódica
grave
que
se
repete
as
vezes
necessárias
sobre
a
qual
se
vai
improvisando.
2
segunda-feira, 8 de Maio de 2017
HM Barroco
Alemanha (Sul)
Maioria
dos
estados
são
protestantes,
mas
também
haviam
estados
católicos.
Neste
sen9do,
Hamburgo
era
uma
cidade
autonoma
parecido
com
veneza.
Comparando
com
a
França,
a
Alemanha
é
muito
mais
dispersa
Na
sua
segunda
fase,
depois
de
ter
estudado
com
Monteverdi,
escreveu
varias
operas:
Kleime
geistliche
Konzerte
(pequenos
concertos
espirituais)
–
duas
vozes.
Soprano
e
conta
tenor
com
baixo
con9nuo
e
dois
violinos.
Escrita
Epica
das
operas
venezianas
de
monteverdi.
Escrita
opera9va
à
italiana
com
recita9vo
organizado,
baixo
con9nuo
e
um
ou
dois
instrumentos.
Podemos
considerar
uma
escrita
no
inicio
da
escola
veneziana.
1
segunda-feira, 8 de Maio de 2017
Schutz
está
em
Veneza
mas
acompanha
o
que
se
passa
em
Itália,
Por
exemplo,
em
Roma
há
o
desenvolvimento
da
oratória.
Teremos
também
alemães
deste
compositor,
designadamente
uma
historia
do
Natal.
Nesta,
como
é
normal,
conta-‐se
a
história
no
recita9vo.
Narra9va
de
paixão
como
oratória,
coisa
eu
a
par9r
de
finais
do
séc.
XVII
vamos
encontrar
na
tradição
alemã
juntamente
com
o
evangelista
a
narrar
em
recita9vo
alternando
com
passagens
musicais
mais
organizadas
individuais
ou
cole9vas.
Papel
como
pai
fundador
do
barroco
alemão.
Um
compositor
alemão
com
especial
ligação
a
escola
italiana
neste
período,
especificamente
um
compoosutor
católico
e
a9vo
na
corte
de
Viena
é
Heinrich
Ignaz
Franz
Biber
Heirich
Biber
(1644-‐1704)
Vai
fazer
uma
ponte
com
uma
tradição
de
musica
sacra
italiana
monumental,
policoral
…
Sendo
um
barroco
do
sul
eminentemente
católico,
contra
reformista
onde
lógica
é
o
Concilio
de
Trento
ainda
na
memória
da
liturgia
protestante
que
tem
que
responder
com
uma
liturgia
que
surpreenda
e
que
espante.
Há
texto
da
bíblia
e
de
natureza
doutrinal.
Os
protestantes
acham
que
está
tudo
na
bíblia.
Temos
também
canções
espirituais
que
são
livres
e
semelhantes
aos
motetes
católicos
que
passam
mensagens
religiosas.
Estróficas,
com
estrofes
sucessivas
cantadas
na
mesma
melodia.
Uns
mais
elaborados
do
que
outros.
Na
Alemanha
isto
tem
impacto
na
maior
na
entrado
do
séc.
XVIII.
Pie9smo
–
encontramos
muito
tanto
em
compositores
católicos
ou
protestante.
Palavra
vem
de
Piedade,
que
significa
sen9r
as
doras
de
alguém.
O
protestan9smo
era
mais
racional,
definição
de
regras
e
normas
mas
por
outro
lado,
para
la
da
compreensão
racional
também
se
espera
que
haja
envolvimento
emocional
nos
mistérios
da
fe
para
reforçar
a
mesma.
Esta
ideia
de
que
quer
a
figura
de
cristo
e
maria
são
emoções
com
as
quais
nos
podemos
iden9ficar.
São
coisas
que
sen9mos
na
nossa
vida:
seja
festa,
luto,
etc.
Assim,
muitas
vezes
temos
textos
que
procuram
explorar
esta
ideia
de
adesão
emocional
à
mensagem
religiosa
que
está
a
ser
dita.
Johann
Christoph
Bach
(1642
–
1703)
Tio
avo
de
Bach
Ach,
dass
ich
Wassers
genug….
???????
2
segunda-feira, 8 de Maio de 2017
Texto
de
protestan9smo
alemão.
Fala
dos
seus
pecados
e
inferioriza-‐se
dizendo
que
devia
chorar
e
que
sabe
que
será
julgado.
Metafora
da
agua
que
escorre
seguido
de
angus9a
dos
pecados
que
cometeu
e
depois
novamente
a
metáfora
inicial.
Quando
entramos
na
igreja,
geralmente
o
órgão
esta
a
tocar
uma
introdução
baseada
no
coral
do
dia.
O
órgão
é
fundamental.
Chamam
a
isto
Preludio-‐Coral.
Assim
como
a
saída
da
igreja
tb
é
momento
para
tocar.
Mesmo
na
missa
católica,
já
estas
alturas
eram
u9lizadas
pelos
organistas
para
compor.
Temos
compositores
a
desenvolver
bastante
este
repertório
de
órgão.
Um
deles:
Alemanha (Centro)
Maio
ou
menos
a
meio,
também
ligado
a
escola
italiana,
vamos
encontrar
uma
espécie
de
escola
central
que
faz
a
ponte
entre
o
norte
e
o
sul
cujo
diretor
é:
Johann
Pachelbel
A
do
norte
é
luterana
e
ligada
a
tradição
de
contraponto
que
vem
do
norte
de
frança
e
países
baixos.
Enquanto
os
italianos
puxavam-‐se
para
o
lado
da
melodia,
aqui
a
tradição
contraponEs9ca
con9nua
muito
forte
Construção
de
Órgãos
Justamente
por
isso,
a
própria
construção
de
órgão
vai
desenvolver-‐se
no
sen9do
de
facilitar
um
âmbito
maior
de
variedade
Embrica,
numero
maior
de
teclados
(3
ou
4),
uma
pedaleira
completa,
permi9ndo
uma
melodia
inteira
com
os
pés,
registos
fortes,
etc…
Permitem
fazer
grandes
estruturas
contraponEs9cas
com
grandes
contrastes.
Encontramos
nestas
construções
dois
nomes
importantes:
Arp
Schimtzer
e
Gosried
Silbermann.
Conhecidos
por
este
grande
órgão.
3
segunda-feira, 8 de Maio de 2017
No
séc.
XIX
já
teremos
outros.
Pois
com
os
do
séc.
XVIII
podia
pôr
mais
que
um
registo
mas
dis9nguia
cada
uma
delas.
No
órgão
român9co
começamos
a
ter
um
fenómeno
equivalente
ao
da
orquestra:
estamos
preocupados
com
a
massa
sonora
que
temos
ao
juntar
9mbres.
Então
estes
vão
cada
vez
ter
mais
tubos
e
números
de
registos
de
modo
a
tocarem
vários
em
conjunto.
Curiosamente
temos
em
Portugal
3
órgãos
de
Arp.
O
grande
representante
desta
escola
é
o
dinamarquês:
Dietrich
Buxtehude
81637-‐1707)
Organista
e
mestre
de
musica.
Vai
ser
referencia.
Seu
cargo
era
um
dos
mais
bem
pagos
da
musica
protestante
na
Alemanha.
Lubeck
-‐-‐
???
Quer
o
Handel
quer
o
Bach
pensaram
em
se
candidatar
a
sucessores
deste.
Também
compõe
uma
grande
quan9dade
de
obras
corais
de
musica
vocal
para
a
liturgia
luterana.
4
quarta-feira, 10 de Maio de 2017
HM Barroco
Apesar de existir tradição local, esta também se espalha por outros países. E no século XVIII há
vários compositores que começam a fazer sínteses (ou seja, misturas de géneros, francês
+italiano, francês+ingles, etc)
Les goûts réunis – mistura de género francês e italiano
Querele des bouffons – discussão entre os defensores das tragedie lyrique de Lully e a
opera comique italiana
Acontece
então
que,
quando
chegamos
ao
período
da
morte
de
Bach
e
Handel,
temos
o
fim
do
barroco
propriamente
dito
e,
entretanto,
já
o
gosto
musical
mudou,
esgotaram-‐se
as
receitas
musicais
do
barroco.
Temos
na
figura
de
Bach,
síntese
final
de
barroco
da
qual
nasce
caracterís:cas
para
o
futuro.
Há
sobretudo
nas
obras
finais
de
Bach
elementos
premonitórios
de
muitos
es:los
que
surgirão
mais
tarde.
Nasce em Eisenach. Filho de um organista e mestre de musica da cidade.
(As
cidades
luteranas
alemães
:nham
em
geral
um
diretor
musical
que
:nha
a
função
de
dirigir
a
musica
nas
igrejas
principais
da
terra).
Vem
duma
família
de
músicos
de
várias
gerações
(até
já
estudamos
o
:o
avo
dele).
Há
uma
cultura
transmi:da
de
geração
em
geração.
Na
época,
a
profissão
costumava
passar
de
geração
em
geração.
Assim
como
um
miúdo
que
vem
de
família
de
músicos,
à
par:da
será
musico.
Em
Handel
isto
não
aconteceu.
Aos
10
anos
de
idade,
Bach
vai
viver
com
o
irmão
mais
velho
em
Ohrdruf.
Já
:nha
começado
a
formação
musical
com
a
família
em
casa
e
con:nua
com
o
irmão.
-‐-‐
Sabemos
que
nesta
cidade
ele
foi
copiar
muita
música,
coisa
que
na
altura,
a
copia
manuscrita
é
um
instrumento
de
entrada
na
obra
extraordinária.
Ao
transcrever
estamos
a
ler
em
profundidade
aquela
obra
e,
assim,
só
de
catalogar
já
dá
um
faro
muito
grande
sobre
o
que
é
o
sabor
do
repertório.
➢
Copia
obras
de
compositores
alemães
e
franceses
o
que
lhe
dá
uma
familiaridade
grande
da
escrita
de
varias
escolas
desde
muito
cedo.
Em
1780
vai
para
Luneburgo
(tem
15
anos).
Vai
terminar
a
sua
formação
como
menino
do
coro
na
igreja
de
S.
Miguel
nesta
cidade
na
qual
George
Bohum
(mestre
de
capela
de
igreja)
é
um
grande
compositor.
É
de
admi:r
que
estando
no
coro
com
ele
e
mostrando
de
seguida
grande
habilidade
para
o
órgão,
supõe-‐se
que
terá
:do
grande
formação
no
órgão
e
que
este
homem
tenha
sido
grande
influenciador
na
sua
formação.
1
quarta-feira, 10 de Maio de 2017
➢
Por
este
lado,
Bach
teria
sido
influenciado
e
absorvido
muito
da
tradição
da
Alemanha
do
norte,
nomeadamente
o
gosto
pelo
contraponto
que
estará
com
ele
até
ao
fim.
Ficará
a
fazer
contraponto
implícito,
não
é
verdadeiro
no
sen:do
que
não
há
duas
vozes
ao
mesmo
tempo,
mas
é
como
se
as
notas
graves
e
agudas
formam
uma
espécie
de
segunda
linha
e
capto-‐
as
audi:vamente
como
se
fossem
duas
vozes
diferentes.
Enquanto
a
musica
italiana
temos
um
es:lo
sobretudo
cantabile
com
graus
conjuntos
e
melodia
corridinha,
em
Bach
é
mais
complicado
devido
a
isso.
A
obsessão
pelo
contraponto
ficará
com
ele
para
o
resto
da
vida.
Em
1703
com
18
anos
é
altura
de
ir
à
vida
e
vai
trabalhar
para
Darmstadt
onde
será
organista.
Pequena
cidade,
com
trabalho
mal
pago.
Em
1707
vai
para
Muhlhausen
também
como
organista.
Reparemos
que
fez
um
percurso
com
terras
províncias,
cidades
muito
pequenas.
Temos então um percurso de um menino eu vai aprendendo, alargando horizontes até que:
Em
1708
é
o
primeiro
grande
emprego
para
ele
em
Weimar
como
organista
da
corte
dos
duques
de
Weimar,
sendo
esta
uma
corte
importante
e
rica
com
repertório
cosmopolita
e
exigente.
Podemos
dizer
que
aqui
Bach
sobre
de
divisão
Começa
a
escrever
sistema:camente
obras
para
órgão
devido
à
sua
função.
Ele
reu:liza
muito
materiais
musicais
da
obra
da
juventude.
Caracterís:cas
A
simplicidade
do
coral
acaba
por
ser
um
pretexto
para
mostrar
a
sua
nova
grande
exuberância
com
pedaleira
a
fazer
um
grava
muito
profundo
e
vários
registos
muitos
ricos.
Começara
a
compor
cantatas.
Temos
algumas
deste
período
em
manuscritos.
Algumas
vai
u:lizar
mais
tarde
noutra
cidade.
As
vezes
fez
funções
como
mestre
de
concerto,
responsável
pela
musica
instrumental.
No
entanto,
o
tempo
vai
passando
e
em
1717
(32
anos)
ainda
não
foi
mestre
de
capela,
algo
que
é
incomodo
para
alguém
tão
dotado
ainda
ser
comandado
por
alguém
superior
que
pode
impedir
de
exibir
o
seu
talento
Em
1717
vai
para
Cothen.
Esta
cidade
é
calvinista
e
assim
sendo
o
Bach
não
tem
nem
órgão
nem
pode
compor
musica
sacra,
visto
que
neste
culto
cantam-‐se
corais
sem
acompanhamento.
Isto
significa
que,
a
responsabilidade
musical
do
Bach
em
Cothen
é
exclusivamente
fazer
musica
profana
sobretudo
instrumental
para
a
corte
dos
duques.
Estes
não
admitam
musica
elaborada
no
culto
mas
não
impediam
no
resto
Bach
pensa
que
é
chato
porque
gostava
de
compor
musica
de
igreja
e
aqui
não
podia
(apesar
de
haver
uma
pequena
igreja
luterana
não
ligada
a
corte
de
vez
enquando
lá
compunha
uma
peça
para
a
mesma).
2
quarta-feira, 10 de Maio de 2017
Fundamentalmente,
pega
nos
músicos
virtuosos
que
tem
ao
serviço
da
corte
e
começa
a
compor
para
cada
um
deles.
Trabalhando
com
eles
no
sen:do
de
explorar
a
capacidades
dos
instrumentos
(Ele
também
tocava
viola
de
arco
e
isso
dava-‐lhe
um
conhecimento
grande
da
técnica
de
arco
e
corda).
Distribui-‐se
por
uma
quan:dade
de
géneros
instrumentais
muito
diferenciados.
Fica
aqu
até
1723
e
em
1720
morre
a
sua
mulher
Maria
Barbara
Bach
e
ao
fim
de
um
ano
em
1721
casa
com
a
segunda
mulher,
Anna
Magdalena.
➢
Estas
duas
são
mais
italianas.
Acredita-‐se
que
as
par:tas
e
as
sonatas
para
violino
foram
feitas
para
o
próprio
Bach
tocar
pois
estão
assinadas
e
ele
tocava
muito
bem
violino
➢
Uma
melodia
principal
na
viola
de
gamba,
outra
na
mão
direita
co
cravo
e
a
esquerda
a
fazer
o
baixo.
A
sensação
audi:va
que
fica
é
duas
linhas
melódicas
agudas
e
baixo)
-‐-‐
Suites
francesas
-‐-‐ Par:tas
➢
Sobre
estas
3:
Também
era
grande
interprete
de
tecla.
Compõe,
então,
uma
serie
de
obras
para
cravo.
Geralmente
a
forma
é:
Preludio
//
Allemande
//
Cournante
//
Sarabande
//
Peça
opcional
(Mennnés
//
Gavoke
//
Bouree)
//
Giga
Vemos ritmos à francesa mas com uma grande preocupação de ter muito contraponto implícito e real)
Mais
tarde,
saberá
de
uma
vaga
em
Leipzig.
Esta
era
um
grande
centro
musical
com
muitas
igrejas
importantes
e
recursos
musicais
sólidos
ao
serviço
da
cidade.
Aqui
será
sobretudo
responsável
pela
composição
de
musica
sacra
e
arranja
uns
estudantes
de
universidade
para
criar
um
pequeno
grupo
de
instrumen:stas
e
fazem
pequenos
concertos.
Assim,
também
con:nua
a
trabalhar
em
musica
instrumental.
3
quarta-feira, 10 de Maio de 2017
Quando
o
Bach
compuser
os
concertos
há
partes
com
viola
de
gama.
Uma
delas
completamente
simples
para
o
príncipe
da
Alemanha
poder
tocar,
tendo
sem
contar
que
ele
tocava
um
pouco
mal.
4
segunda-feira, 15 de Maio de 2017
HM Barroco
SUITES PARA ORQUESTRA (por vezes chamadas de aberturas, mas não inteiramente correto)
É uma suite puramente francesa, e percebe-se por isto que tem uma boa orquestra a
sua disposição. A diferença fundamental para a escrita para orquestra francesa é que ele esta
sempre a fazer uma espécie de contraponto na melodia.
Os Concertos de Bach
Alguns
dos
concertos
são
no
modelo
do
concerto
grosso.
Em
par4cular,
os
chamados,
Concert
Branden
Burgueses
➢
O
interesse
que
têm
é
a
maneira
como
Bach
combina
instrumentos
de
forma
original
na
escrita
destes
concertos
e
a
escolha
de
instrumentos
que
usa
para
o
concer4no.
Num
deles,
fez
questão
de
tocar
cravo,
então
só
temos
um
violino.
Porque
o
cravo
tem
mão
direita
solista
que
toca
como
se
fosse
um
segundo
violino.
No
entanto,
a
dada
altura,
cansa-‐se
de
ouvir
violino
e
flauta
e
desata
num
solo
de
cravo
furioso
com
uma
cadência
com
120
compassos.
➢
Este
é
exemplo
raro
no
contexto
do
barroco.
Deu-‐se
ao
trabalho
de
escrever
algo
que
normalmente
seria
improvisado.
É
bom
exemplo
do
que
seria
a
pra4ca
improvisada
da
época.
—
Pensa-‐se
que
foi
escrito
dois
anos
depois
de
chegar
a
Gothem.
Pensa-‐se
haver
uma
versão
alargada
e
curta
e
que
a
alargada
fosse
um
desafio
feito
em
duelo.
O
outro
assustou-‐se
e
o
combate
não
se
fez,
mas
a
cadencia
ficou.
Este
concerto
é
importante
porque
acaba
por
cons4tuir
o
primeiro
concerto
para
cravo
de
orquestra.
Não
podemos
descrever
mesmo
como
concerto
porque
o
violino
e
a
flauta
entram
no
concer4no.
Logo a seguir o Bach começa a fazer concertos para cravo especificamente solo ou 2, 3 ou 4 cravos.
Temos
um
período
em
que
Bach
compõe
intensamente
musica
instrumental,
coisa
que
não
parece
ter
sido
sacriWcio,
mas
ele
era
Luterano
com
filhos
Luteranos,
pelo
meio
casou
com
Ana
Madalena
e
teve
mais
filhos
e
acha
que
não
era
bem
pago.
1722
concorre
ao
lugar
de
Kantor
em
Leipzig.
Era
o
cargo
de
diretor
musical
da
cidade.
A
cidade
4nha
uma
câmara,
4
grandes
igrejas,
das
quais
a
principal
é
S.
Tomé.
É
responsável
pelas
4.
Tinha
obrigação
de
dirigir
uma
escola
de
meninos
de
coro
que
aprendiam
o
ensino
básico
e
secundário
(diríamos
nos)
e
aprendiam
musica.
O
Kantor
alem
de
música
4nha
que
dar
a
aula
de
la4m.
Era
cargo
bem
pago
de
grande
responsabilidade
e
quando
há
o
concurso
concorrem
uma
serie
de
compositores,
o
primeiro
foi
Telimen
mas
recebe
o
convite
para
Hamburg
e
decido
dizer
não
a
Leipzig.
Bach
foi
o
3º
e
ficou.
1
segunda-feira, 15 de Maio de 2017
Também
tem
que
compor
cantatas
para
todos
os
domingos
e
festas
do
ano
e
quer
impressionar.
Compõe
até
paixões
para,
por
exemplo,
o
S.
João
ou
a
Semana
Santa,
estas
funcionam
como
um
ciclo
de
cantatas.
Volta,
então,
a
compor
para
órgão
pois
quando
lhe
apetece
pode
facilmente
ir
para
o
órgão
da
igreja
e
toca.
Voltamos
a
ter
repertório
cheio
destes.
Em
Cuthen
não
podia
compor
musica
sacra
e
compunha
para
uma
pequena
igreja.
Aqui
não
tem
que
fazer
obras
instrumentais
de
câmara,
mas
reúne
um
conjunto
de
estudantes
ao
qual
chama
“Collegium
Musicum”,
estes
sabiam
musica
e
ele
tocava
e
compunha
musica
com
eles.
Atuam
no
famoso
café
Zimmermann.
Con4nua
então
a
escrever
musica
instrumental,
Por
outro
lado,
consegue
ser
nomeado
compositor
na
corte
Drezann
(?)
do
rei
da
Saxônia.
Aí
compõe
num
es4lo
mais
ao
gosto
da
corte
e
dá-‐lhe
panóplia
grande.
Se
4vermos
que
escolher
uma
forma
que
ele
desenvolve
é
a
cantata
Luterana,
sempre
baseado
no
mesmo
principio:
usa
o
coral
do
dia
e
integra-‐o
na
própria
cantata.
Forma:
Coro
inicial
//
Recita4vo
T
//
Dueto
S;
B
//
Coro
//
Recita4vo
B
//
Dueto
S;
B
//
Coro
Bach
não
gosta
de
só
melodia
com
baixo
con4nuo.
Não
ter
hipótese
de
fazer
contraponto
é
como
não
lhe
darem
de
comer.
Então
arranja
um
instrumento
concertante
que
dialoga
com
a
voz.
Com
esse
jogo
dá-‐lhe
oportunidade
de
ir
mudando
de
instrumento
que
escolher.
Nas
paixões,
em
momentos
fundamentais
da
liturgia,
como
por
exemplo,
temos
o
canto
das
4
paixões
ao
longo
da
semana
santa,
são
os
excertos
do
evangelho
que
contam
os
contos
da
paixão
e
vamos
ter
transposição
para
este
contextos.
Arranja-‐se
um
narrador
que
canta
todo
o
texto
descrito
e
as
respostas
em
discurso
direto
são
feitas
por
outras
vozes
em
contexto
solís4co.
Se
a
personagem
for
cole4va,
é
o
coro
que
intervém.
!
Teríamos
então
uma
linha
solís4ca
em
recita4vo
com
narrador
que
é
o
evangelista
com
alternância
com
outras
vozes
em
discurso
direto
das
personagens
que
entram
na
narra4va.
O
texto
evangélico
vai
alternando
com
corais
que
são
considerados
de
temá4ca
apropriada,
pois
são
em
geral,
manifestações
de
fé,
cumprissão
de
normas
da
doutrina.
Muitos
4rados
dos
salmos
EM
VERSAO
alemã
que
vão
pontuando
o
discurso
Temos
então
texto
preexiste
4rado
do
evangelho
ou
dos
corais
e
no
sen4do
que
mesmo
nos
recita4vos
e
arias
já
estão
disponíveis
nos
libretos
para
os
compositores
comporem
Recita4vo
especial
porque
joga
com
o
sen4do
das
palavras,
não
esta
só
ali
a
debitar
texto.
Sempre
com
instrumento
obliga4
e
voz.
2
segunda-feira, 15 de Maio de 2017
As paixões de Bach
A
par
com
as
paixões
(ele
tem
duas
grandes
compostas,
a
domingo
de
ramos
e
para
sexta
santa
e
terá
composto
também
as
duas
paixões
e
numa
delas
sabemos
que
texto
u4lizou
e
quais
cantatas
u4lizou
material
para
esse
texto,
assim
tem
havido
tenta4vas
de
a
reconstruir),
tem
pelo
menos
5
ciclos
completados
de
cantatas
para
a
totalidade
dos
domingos
e
festas
principais
do
ano,
muitas
perderam-‐se
temos
cerca
de
200
que
sobreviveram.
Em
alguns
momentos
da
liturgia
mais
solenes
ele
compõe
1
magnificat
e
várias
próprias
missas
que
eram
permi4das
em
certas
alturas.
Teremos
uma
linha
solís4ca
em
recita4vo
com
o
narrador
alternando
com
as
passagens
das
outras
vozes.
•
Este
texto
evangélico
vai
alternando
com
os
corai
de
tempoa
tempo
cantam-‐se
corais
da
4turgia
luterana.
Os
corais
são
compremissos
de
cumprir
as
afirmações
da
doutrina.
É
tudo
em
recita4co
mas
e
um
recita4vo
muito
especial,
ele
joga
com
as
palavras,
não
esta
apenas
a
despejar
texto.
Bach
tem
duas
grandes
paixões
compostas:
S.
Mateus
(para
o
domingo
de
ramos)
e
S.
João
(para
6ª
feira
santa).
E
terá
composto
duas
outras
paixões:
a
de
S.
Marcos
e
a
de
S.
Lucas.
Tem
havido
tenta4vas
de
reconstruir
a
paixão
de
s
marcos
pegando
nas
arias
que
estão
iden4ficadas
e
adaptando
as
paixões
a
isso
uma
vez
que
não
se
tem
o
recita4vo.
3
quarta-feira, 17 de Maio de 2017
HM Barroco
Particularmente nos domingos e dias santos tinha que compor cantatas para os eles
como já vimos.
Faz para o natal páscoa etc., oratórias que são cantatas seguidas umas as
outras, não são verdadeiramente oratórias do modelo definido em italiana, são apenas
series de cantatas.
Aqui há distinção do recitativo muito especifico que pode ser acompanhado com
orquestra ou baio continuo e que pode ser mais ou menos complexo na sua construção.
> Depois temos seção com texto novo: recitativo e arias que não são parte
da narrativa, ou seja, quem canta a arias não é nem jesus nem maria madalena
nem os apóstolos, no fundo, equivalem ao papel do coral no sentido que são
afirmações de fé mas em geral tentam estimular a adesão do ouvinte a historia
que esta a ser contada
Ex. se cristo faz um milagre: há uma aria que diz que é bom termos um salvador que
cuida de nós.
Essas arias usam a gama completa das formas de aria nessa época: de bravura,
parlante, cantabile... As que foram definidas para a opera também aparecem neste
contexto de acordo com a natureza do poema que é posto aqui
Quer para cantata ou paixões há poetas modernos que vão escrevendo texto. Muitas
vezes são teólogos ou sacerdotes, gente com formação clássica.
1
quarta-feira, 17 de Maio de 2017
Johann Cristian – caso importante. Faz texto de muitas das cantatas de Bach.
Textos que já vinham com o formato adequado para recitativo ou aria (técnica comum à
opera). Tal como na opera, aqui um libretista experiente já sabe que partes do texto
utilizar e onde.
Bach tem gosto especial por formas muito organizadas quer dentro de cada peça ou
andamento, a forma é muito rigorosa, quer no geral da obra.
A sua cabeça é muito alemã, muito arrumada, nada acontece por acaso.
Ex.: falsa aria dacapro (?). Que no fim da paixão quando cristo está crucificado, as
ultimas palavras são “tudo esta consumado” que são as ultimas palavras de cristo, há
uma aria construída a volta delas. A aria vem sobre essas palavras que medita à volta
delas:
Tendo em conta que a paixão tem cerca de 3 horas é importante que isto acontece para
manter surpresas e interessante no ouvinte.
A Missa em Si de Bach
A igreja luterana, em momento solenes, utilizava o uso do texto latino. Então temos
missa com o texto latino normal utilizados no contexto luterano. Algo que seria
impensável na igreja luterana, só mesmo em tempos solenes.
No Credo:
2
quarta-feira, 17 de Maio de 2017
O credo como é grande pode ser maltratado porque não deixa fazer floreados
musicais. O Kyrie e o Agnus Dei ou Benedictus é mais fácil. No credo e gloria é mais
complicado, partem aos bicados para fazer arias mas na polifonia os compositores
limitam quase a despejar o texto
Estrutura: Coro
Coro
*Crucifixus Coro
Aria B
Coro
Coro
* Estes 3 são muito importantes pois querem resumidamente dizer que: Cristo foi
consumado, crucificado por sobre ponçó Pilatos e ressuscitou ao terceiro dia.
No fundo Bach teria gostado de ser mestre de capela, mas isso nunca
conseguiu. Mas de vez enquanto fazia umas cantatas profanas para a família real da
saxónia, pois era compositor da corte. Isso é o mais próximo (as vezes até lhes chama
drama per musica).
Edição de Bach
Mesmo em Leipzig continua, por um lado, a edição de algumas obras em versão
impressa, vai editar as partitas, fará uma coleção chamada Clavier Uburg (traduzido
seria exercício para teclado). Isto é coisa comum, já Scarlatti quando edita também lhe
dá titulo de “exercício”.
Publica em 4 volumes que são: As Partitas
Serie de Obras para Cravo em Solo
Obras para órgão
Variações Gulberg
As ultimas são a mais interessante neste contexto.
3
quarta-feira, 17 de Maio de 2017
Faz, então, uma serie de variações sobre este tema para um cravo de dois
teclados, utilizando até ao limite a possibilidade de alternância entre esses mesmos
teclados.
Estrutura: faz duas variações livres, terceira: Variação livre (2x*)
Cannon unissono
No meio há uma Variação Livre na qual trabalha Variação Livre (2x*)
sobre cromatismo e dissonância. Modelação
constante Cannon à segunda
(...) Continua até 9ª
É por isto que Bach é engraçado, pode ser conservador, fazendo fugas rigorosas
a maneira do renascimento, mas por outro lado é muito improvisativo e de mente
aberta.
Em 1747, falando das ultimas obras de Bach, já doente e velhote, (62 anos que para a
época era grande idade). Um dos filhos era cravista e mestre de concerto do rei da
crucia e este era musico e tocava flauta e tinha orquestra. É possível que tenha feito
pressão para convencer o seu pai fosse a Berlim.
Deve ter havido acordo bom para Bach ir. Há um dia em que o rei esta a ensaiar
com a orquestra e chega um criar que diz que chegou Bach e o rei diz “vamos parar que
chegou o velho Bach”
Isto da a ideia que Bach simbolizava uma parte antiga do repertorio, daí o “velho
que tem que se tratar com cuidado se não parte”.
O rei tinha recebido piano fortes. Mostra a Bach e dá-lhe um tema e pede para
improvisar. Faz então ricercare a 3 vozes. O rei desafia a 6 vozes e ele vai para casa e
depois manda.
O que é certo é que esta visita deve sido lucrativa, o rei era generoso.
No final da vida o Bach está cada vez mais doente e a ficar cego e está a trabalhar mas
já não compõe muito porque aguenta mais ou menos a rotina da igreja com as obras
compostas mudando apenas algumas coisinhas.
4
quarta-feira, 17 de Maio de 2017
Fugas de Bach
O problema é: fazendo afinação pela divisão da corda temos uma 8 perfeita, depois 5,
depois 4 etc.. Mas o meio desses intervalos produz uns intervalos iguais.
Nós resolvemos fazendo 12 meio tons, entre o espaço que cada nota e o
mesmo.
Mas neste período não, os meio tons eram mais apertados ou mais largos dependendo
do critério de divisão e afinação que se utilizava.
Isto significa que havia tonalidade intocáveis a não ser que se refinasse o cravo
retocando os meio tons irregulares que la estavam.
Bach está muito interessado na arte da fuga. Da mesma maneira como fez o cravo bem
temperado e tinha feito 48 prelúdios a fuga nas tonalidades todas maiores e menores
para cobrir sistematicamente as tonalidades todas
Isto é tao extremo que só será pegado pelos dodecafónicos mais tarde.
Também há a tripla
Tem que ser construídos de uma maneira que consigo ter até 3 vozes a fazer os
temas sem ficar dissonante com o acompanhamento.
O Bach está a morrer, é uma figura de culto no meio musical alemão, algumas obras
circulam quer editado ou manuscrito. Mas aquilo que esta a acontecer na msuica já tem
pouco a ver com o Bach faz, mas não é apenas pq o senhor é velho e faz musica antiga
mas pq ao mesmo tempo que isso também é visionário. O que tem dificuldade é ficar no
seu tempo, junta tradições. Quando morre, ficou muita pouca musica impressa
1850: Constituição que vai editar obras de Bach, há a sua redescoberta. Está muito
associada ao parecimento da musicologia, à descoberta de repertorio que já não é o da
moda.
5
quarta-feira, 26 de Abril de 2017
HM Barroco
Ainda em França...
Charles Monton - Alaudista. Deixa-nos suites para alaúde.
Peças em formas de suite que tem a forma mais ou menos organizada onde temos
partes fixas e pode-se acrescentar outras. Também há o uso de prelúdios para
introduzir a suite. Estes Prelúdios tem muitas vezes a indicação de Prélude non mesure.
Quer isto dizer que, olhando para a notação encontramos só um acorde e cabe ao
interprete desenvolver aquilo duma forma improvisada dentro daquele acorde.
Por outro lado, algumas destas peças tem títulos poéticos, são peças descritivas.
Pode acontecer ainda Portrait de …..... (Retrato de ____). Peça que tenta de forma
alegórica sugerir a personalidade da pessoa que é retratada.
Temos muito repertório para flauta de bisel, mas na 2ª metade do século XVII começa a
fazer-se repertório para flauta transversal.
2) Marin Morais
Possibilidade de fazer harpejos rápidos, cada uma das notas continua a vibrar enquanto
as seguintes são tocadas. Temos notas rápidas e estas longas.
1
quarta-feira, 26 de Abril de 2017
Estes solistas gostam de ter peças que demonstram que conseguem fazer varias
coisas que mostram na peça, uma vez que são pagos para tal.
São muito procurados pelas famílias ricas para darem aulas e tocarem nas suas
casas. Ainda não concertos públicos, só no séc. XVIII!
A Música Inglesa
Teve um período de grande desenvolvimento no reinado de D. Isabel I, na viragem para
o séc. XVII. Ela morre em 1603 e não tem filhos. Sucede-lhe um primo que é o rei da
Escócia, filho da rainha Maria Stewart que a rainha Isabel tinha mandado matar. Há
então união da Escócia com Inglaterra. Só em finais do séc. XVII é que virá o reino
unido.
Eles estavam muito influenciados pelo modelo absolutista francês. Coisa que ia
muito contra à tradição inglesa. Cria-se pelo de haver um homem com todo o poder que
ainda por cima era católico clandestino. Dá-se guerra civil devido a isto e termina o
Charles decapitado.
De fora, acha-se que Inglaterra não tem solução e será lá a cidade protestante perfeita.
Naturalmente não temos capela real, portanto não temos também musica de
corte. Também não podemos ter teatro porque achavam que era algo perverso
decadente e curiosamente, há umas tentativas de fazer opera em Inglaterra neste
período.
2
quarta-feira, 26 de Abril de 2017
Tentativas de Opera
Royal Chamber
Tudo isto menos monumental, menos bem pago e há muito mais iniciativa da sociedade
civil. Não temos uma opera de corte promovida pela coroa, considera-se isto um gasto
demasiado grande, demasiado luxo que não agradava aos ingleses.
É bom que o rei seja protestante e que tenha uma capela que o faça com
dignidade, daí isto ser permitido, mas se ele quiser um teatro ou opera para si, tem que
pagar, não tem direito a esse luxo. Os teatros que vierem aqui serão logo com intenção
comercial.
3
quarta-feira, 26 de Abril de 2017
Consort : -- Broken consort
-- Whole Consort
Tipicamente inglês estes dois referidos. Purcell faz continuação da tradição inglesa,
escrevendo obras destes dois tipos.
Purcell faz um pleno dos cargos importantes todos da corte inglesa. Então tem que
compor musica para capela real…
Na frança encontramos Grand e Petit Motete. Agora temos: Full and Verse Anthem.
Full não tem solistas, Verse temos alternância entre secções corais ou solísticas.
Alternância pode ser entre 1 número coral ou 1 a solo ou no mesmo andamento termos
um jogo de pergunta resposta entre eles.
Os anos da restauração
1649 – 1660: regime duríssimo onde não havia teatro, todos se vestiam de preto
e tudo era pecado, por isso quando isto acaba foi uma explosão de tudo aquilo que
estavam privados.
Morre o Carlos II que também não tem filhos. Seu irmão sobre ao trono em 1685 e já é
católico. Protestantes ficam com medo que volte a guerra civil e que venham influencias
da frança e do papa.
Vão buscar uma filha de Jaime II e oferecem-lhe a coroa. Esta exige que o
marido seja rei juntamente com ela. É a única época que temos juntamente duas
pessoas a governar. Seu marido era protestante Holandês: Guilherme de Orange
Quando Mary morre, a sua irmã rainha Ana que herda o trono e também não tem
filhos. Esta geração Orange são apenas estas duas senhoras, são as ultimas Stewarts.
O que importa é que Purcell compõe muitas coisas para os aniversários das rainhas
Mary e Ana e para os seus funerais.