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Em geral, o sermão não tem uma forma rígida de ser escrito. Pode variar de pregador
para pregador.
O Esboço serve de apoio para o pregador não se perder durante a pregação. Ou não se
esquecer dos pontos mais importantes da mensagem. O esboço serve como um mapa com
pontos de referência.
1 – Tema da mensagem;
É o título do assunto a ser tratado. Nem sempre é necessário falar o título na hora da
pregação. Mas no esboço a gente coloca. O pregador deve ter claro o assunto a ser pregado:
estudar, fazer anotações, etc.
2 - Texto base;
3- Introdução;
É o inicio da pregação. É nessa hora que o pregador deve prender a atenção do ouvinte
despertando o interesse deles em ouvir até o final da pregação.
A introdução pode trazer uma ilustração, um relato interessante sobre algo que esteja
relacionado com o assunto da pregação. Um recurso possível é fazer uma pergunta ao ouvinte,
mas é importante que essa pergunta seja respondida pelo pregador ao longo da pregação.
O uso do bom humor também pode ser uma ferramenta para prender a atenção do
ouvinte, mas sem exageros, pois a pregação também é “coisa séria”. Não deixe para
improvisações, pois pode não sair como esperado e não prender a atenção do seu ouvinte.
Tome cuidado na transição de um tópico para o outro. Utilize de ferramentas para ver
se seu ouvinte entendeu o tópico e possa compreender a relação de um tópico com o outro.
Pode se usar a divisão gradual que o próprio texto bíblico traz. Por exemplo:
João 3.16
– 1º tópico: “Deus amou o mundo” Fala sobre o amor de forma geral e sobre o amor de Deus.
- 2ª tópico: “Deus deu seu filho unigênito” fala como Deus colocou em prática o seu amor.
3 – 3º tópico: “Para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” fala
sobre o objetivo da ação de Deus.
5 – Aplicação prática;
Nunca esqueça de aplicar o texto bíblico à vida prática do seu ouvinte. Não adianta só
falar do texto, explicar e não mostrar como esse texto tem relação com a vida do ouvinte. No
exemplo de João 3.16 mostra ao ouvinte como o amor de Deus está ligado a vida prática e
como ele pode colocar em prática o amor de Deus na vida dele. Nas relações interpessoais.
Mostra o resultado do amor na vida do ouvinte, ou que mudou, ou que continua igual, etc.
6 – Conclusão;
O pregador já contou toda a história no decorrer do sermão. Não coloque outro assunto
na conclusão. Como o nome já diz: o pregador vai concluir a mensagem, não precisa mais
assuntos. Aqui é o ápice, o fechamento da mensagem. Nesse momento, pode-se fazer uma
rápida citação dos tópicos e fazer uma “amarração” final. Aqui não deve mais sobrar dúvidas
no ouvinte. O ouvinte deve sair sabendo que rumo tomar e as consequências da mensagem em
sua vida.
Bibliografia
https://www.esbocosermao.com/p/como-elaborar-sermao.html
http://enfoquebiblico.com.br/esboco-de-pregacao/
https://www.espacopregador.com/2015/01/a-introducao-do-sermao.html
Sugestão de leitura:
WALTHER, Carl, Ferdinand, W., Lei e Evangelho – edição completa, Ed. Concórdia: Porto
Alegre, 1998.