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Metodo Cross 1 PDF
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TEORIA DE ESTRUTURAS II
3º Ano / 2º Semestre – 2001/2002
MÉTODO DE CROSS
E,I
R1 p R2
Os momentos nos apoios têm valor conhecido, apresentado em tabelas apropriadas, neste
caso:
p ⋅ L2
R1 = −R 2 = −
12
Consideremos agora na estrutura anterior um apoio duplo intermédio, i.e. duas barras:
E,I
R1 p R3
L1 L2
L1 L2 L1 L2
Método de Cross 1
Determinemos os esforços momentos flectores nas extremidades das barras por aplicação
do Método dos Deslocamentos. Neste caso, já conhecemos os esforços nas barras
correspondentes à fixação do apoio fictício:
= +
R’’20
L1 L2
∆2=1 R*32
R*12
k’22
k’’22
L1 L2
[K 22 ′′ ] ⋅ {∆ 2 } + {0} = {M 2 }
′ + K 22
p ⋅ L2
− −
M2 12
∆2 = =
′ + K 22
K 22 ′′ E ⋅I E ⋅I
4 ⋅ + 4 ⋅
L 1 L 2
i.e.
R12 ∆2 R32
R’22
+
R’’22
′
K 22
′ = K 22
R 22 ′ ⋅ ∆2 = ⋅ M2
′ ′′
K 22 + K 22
′′
K 22
′′ = K 22
R 22 ′′ ⋅ ∆ 2 = ⋅ M2
′ + K 22
K 22 ′′
p R3
R1 ∆2
R’2
+
R’’2
′
K 22
R 2′ = R 20
′ + R 22
′ = R 20
′ + ⋅ (− R 20 )
′ + K 22
K 22 ′′
′′
K 22
R 2′′ = R 20
′′ + R 22
′′ = R 20
′′ + ⋅ (− R 20 )
′ + K 22
K 22 ′′
E, I
p
L1
L2
=
E, I E, I
p
R20 M2=-R20
L1 L1
L2 L2
L2
E, I
∆2=1
K’22 K’’22
L1
L2
[K 22 ′′ ] ⋅ {∆ 2 } + {0} = {M 2 }
′ + K 22
p ⋅ L2
− −
M2 12
∆2 = =
′ + K 22
K 22 ′′ E ⋅I E ⋅I
4 ⋅ + 4 ⋅
L 1 L 2
i.e.
∆2
R’22 R’’22
∆2 p
R’2 R’’2
′
K 22
R 2′ = R 20
′ + R 22
′ = R 20
′ + ⋅ (− R 20 )
′ + K 22
K 22 ′′
′′
K 22
R 2′′ = R 20
′′ + R 22
′′ = R 20
′′ + ⋅ (− R 20 )
′ + K 22
K 22 ′′
Os momentos flectores nas extremidades das barras são iguais aos calculados na
estrutura anterior.
E, I
p
L1
L2
=
E, I E, I
p
M2=-R20
L1 L1
R20
+
L2 L2
E, I
R20= R’20+ R’’20 p p
R’20 R’’20
L1
R20
+ +
L2
E, I
L1 ∆2=1
K’22
K’’22
L2
[K 22 ′′ ] ⋅ {∆ 2 } + {0} = {M 2 }
′ + K 22
p ⋅ L2
− −
M2 12
∆2 = =
′ + K 22
K 22 ′′ E ⋅I E ⋅I
4 ⋅ + 4 ⋅
L 1 L 2
i.e.
∆2
R’22 R’’22
′
K 22
′ = K 22
R 22 ′ ⋅ ∆2 = ⋅ M2
′ + K 22
K 22 ′′
′′
K 22
′′ = K 22
R 22 ′′ ⋅ ∆ 2 = ⋅ M2
′ + K 22
K 22 ′′
Método de Cross – J. Miranda Guedes (DEC – FEUP) – 2001/2002 6
Somando as duas respostas e substituido o valor M2, temos:
∆2 p
R’2 R’’2
′
K 22
R 2′ = R 20
′ + R 22
′ = R 20
′ + ⋅ (− R 20 )
′ + K 22
K 22 ′′
′′
K 22
R 2′′ = R 20
′′ + R 22
′′ = R 20
′′ + ⋅ (− R 20 )
′ + K 22
K 22 ′′
Os momentos flectores nas extremidades das barras são ainda iguais aos calculados na
estrutura anterior, i.e. não dependem da orientação das barras.
L2 2
p
B D
3
1 E, I
α
A
.
L1 cos α L3
L2 2 L2 2
p
M2=-R20
R20 3 + 3
1 E, I 1 E, I
α α
. .
L1 cos α L3 L1 cos α L3
R20=(R20)1+(R20)2+(R20)3
2
p
(R20)2
(R20)1
3
(R20)3
1 E, I
∆2=1 (K22)2
(K22)1 3
(K22)3
1 E, I
[(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3 ] ⋅ {∆ 2 } + {0} = {M 2 }
p ⋅ L2
− −
12
M2 3
∆2 = =
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3 E ⋅I E ⋅I
4 ⋅ + 4 ⋅
E ⋅I
+ 4 ⋅
L 1 L 2 L 3
i.e.
∆2 (R22)2
(R22)1 3
(R22)3
1 E, I
(K 22 )1
(R 22 )1 = (K 22 )1 ⋅ ∆ 2 = ⋅M
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3 2
(K 22 )2
(R 22 )2 = (K 22 )2 ⋅ ∆ 2 = ⋅M
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3 2
(K 22 )3
(R 22 )3 = (K 22 )3 ⋅ ∆ 2 = ⋅M
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3 2
Somando as duas respostas e substituido o valor M2, temos:
L2 2
(R2)2 p
∆2
(R2)1 3
(R2)3
1 E, I
.
L1 cos α L3
(K 22 )1
(R 2 )1 = (R 20 )1 + (R 22 )1 = (R 20 )1 + ⋅ (− R 20 )
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3
(K 22 )2
(R 2 )2 = (R 20 )2 + (R 22 )2 = (R 20 )2 + ⋅ (− R 20 )
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3
(K 22 )3
(R 2 )3 = (R 20 )3 + (R 22 )3 = (R 20 )3 + ⋅ (− R 20 )
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3
Mais uma vez, os momentos flectores na extremidade das barras são calculados subtraindo
aos momentos de encastramento na situação do apoio fictício imóvel, uma percentagem do
momento em desequilíbrio no nó R20, percentagem essa dada pela relação entre a rigidez à
rotação da barra e a rigidez à rotação do nó. Note ainda que, por um lado, caso não exista
qualquer momento concentrado aplicado no nó livre,
e por outro, o equilíbrio do nó transfere para as extremidades das barras opostas ao nó que
sofre rotação um momento que, por sobreposição dos efeitos anteriores, é igual a
(Ra)2
2
(R2)2 p
∆2
(R2)1 3
(R2)3 (Ra)3
1 E, I
(Ra)1
α
(Ra0)2 (Ra2)2=(Ka2)2
R20=(R20)1+(R20)2+(R20)3
2 2
p
(R20)2 ∆2=1 (K22)2 (Ra2)3=(Ka2)3
(R20)1
3
(Ra0)3
+ (K22)1 3 x ∆1
(R20)3 (K22)3
1 E, I 1 E, I
(Ra0)1 (Ra2)1=(Ka2)1
α α
r1 ⋅ (K 22 )1
(R a )1 = (R a0 )1 + (R a 2 )1 = (R a0 )1 + ⋅ (− R 20 )
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3
r 2 ⋅ (K 22 )3
(R a )2 = (R a0 )2 + (R a2 )2 = (R a0 )2 + ⋅ (− R 20 )
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3
r 3 ⋅ (K 22 )3
(R a )3 = (R a0 )3 + (R a2 )3 = (R a0 )3 + ⋅ (− R 20 )
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3
i.e. são calculados adicionando aos momentos de encastramento na situação do apoio
fictício imóvel, um valor r do momento absorvido pela barra na extremidade que sofre
rotação, sendo que para a barra i,
r i ⋅ (K 22 )i = (K a 2 )i
Para finalizar esta primeira abordagem do Método de Cross, iremos considerar ainda na
estrutura anterior um apoio duplo na extremidade direita da barra 3,
L2 2
p
B D
3
1 E, I
α
A
.
L1 cos α L3
(Ra)2
2
(R2)2 p
∆2
(R2)1 3
(R2)3 (Ra)3
1 E, I
(Ra)1
α
(Ra0)2 (Ra2)2=(Ka2)2
R20=(R20)1+(R20)2+(R20)3
2 2
p
(R20)2 ∆2=1 (K22)2
(R20)1
3 + (K22)1 3 x ∆1
(R20)3 (K22)3
1 E, I 1 E, I
(Ra0)1 (Ra2)1=(Ka2)1
α α
r1 ⋅ (K 22 )1
(R a )1 = (R a0 )1 + (R a 2 )1 = (R a0 )1 + ⋅ (− R 20 )
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3
r 2 ⋅ (K 22 )3
(R a )2 = (R a0 )2 + (R a2 )2 = (R a0 )2 + ⋅ (− R 20 )
(K 22 )1 + (K 22 )2 + (K 22 )3
(R a )3 = 0
A rigidez à rotação da barra 3 no apoio fictício, (K22)3, é, neste caso, igual a (3. E.I / L)3 e não
a (4.E.I / L)3, sendo (Ra0)3 = r3 = 0. Por outro lado, os valores cocientes da rigidez à rotação
das barras nos nós designam-se por coeficientes de distribuição de rigidez nos nós