Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ROBERTO NOGUEIRA
2
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO / 4
MAṆḌALA DA TERRA / 11
MAṆḌALA DA PURIFICAÇÃO / 12
MAṆḌALA DA ABUNDÂNCIA / 13
MAṆḌALA DA IMPERMANÊNCIA / 15
MAṆḌALA DA PAZ / 16
MAṆḌALA DA VITALIDADE / 21
MAṆḌALA DA TEMPERANÇA / 23
MAṆḌALA AUSPICIOSA / 25
MAṆḌALA ARCO-ÍRIS / 26
3
APRESENTAÇÃO
Depois de pronta, fico a olha-la por horas (às vezes por dias ou até semanas) a
procura de um nome. Eu me pergunto: o que este maṇḍala representa? Onde
ele vibra em mim? Muitas vezes me vem um nome, mas ele não me satisfaz,
não está bem encaixado. Até que, em dado momento, ele surge na mente e eu
digo para mim: “bate aqui, fechado”. Daí aflora o texto, que flui como um rio de
águas cristalinas descendo a montanha!
Boa viagem!
4
O QUE SÃO MAṆḌALAS
Desde tempos remotos, esses desenhos são usados como expressão artística
e espiritual em várias culturas, ou seja, através de pinturas rupestres, ou como
no símbolo chinês do Tao (Yin e Yang), nos yantras (diagrama ou amuleto)
indianos, nas thaṅkas tibetanas (pintura aplicada em algodão ou seda), nos
rituais de cura e arte indígenas e na arte sacra de vários séculos.
5
Para os nativos norte-americanos, é comum encontrar nas casas um maṇḍala
chamado de “teia ou filtro dos sonhos”, pois acreditam que esta figura tem o
poder de proteger e afastar os maus espíritos enquanto dormem.
Teia ou Filtro
dos Sonhos
Maṇḍala Cristã
(Rosácea da Catedral de Notre Dame)
6
Os maṇḍalas também foram explorados pelo psiquiatra e psicoterapeuta suíço,
fundador da psicologia analítica, Carl Gustav Jung (1875 – 1969), onde dedicou
boa parte do seu trabalho ao simbolismo dos maṇḍalas para explicar a psique
humana. Jung fazia uma analogia entre os elementos que compunham os
maṇḍalas e os três níveis de consciência humana. O ponto central do maṇḍala
é identificado com o self (Si), a essência do nosso ser, do qual tudo converge
ou irradia. As primeiras figuras da maṇḍala seriam o inconsciente pessoal e,
finalmente, as bordas mais afastadas seriam o inconsciente coletivo.
Mandala Jungiana
7
Depois de saber os passos básicos para desenhar um maṇḍala,
você pode experimentar novos designs e novas cores cada vez que
desenhar um novo maṇḍala.
Papel
Compasso
Régua
Lápis
Marcadores ou lápis de cor ou canetas coloridas
8
Desenhar maṇḍalas é uma maneira maravilhosa de se libertar da
“mente de tagarela” e se afastar um pouco de suas listas de
compromissos, horários, preocupações e medos. A ideia é entrar em
um estado de fluxo criativo. Então, ligue sua música relaxante
favorita, acenda algumas velas, respire fundo algumas vezes e deixe
seu subconsciente assumir o controle enquanto você desenha sua
obra-prima de maṇḍala.
9
MAṆḌALA ESTRELA DA FORTUNA
Muitos pensam que a fortuna está no mundo material para que sejam felizes –
adquirir objetos, dinheiro, status, fama e prazeres deste mundo físico. Isto é um
grande engano! A riqueza material é transitória e um dia acaba, seja porque
perdemos parte dela ou tudo, ou pelo que é inevitável: a morte. Assim sendo,
tudo fica para trás e se esvai como água represada nas mãos. A grande fortuna
está dentro de nós, na conquista e reconhecimento de nossa luz interior, que
transmigra de uma existência física para a outra. O conhecimento de nós
mesmos, de nossa natureza essencial é que nos faz rico – a fortuna espiritual –
porque é perene, contínua e elucidativa. O autoconhecimento nos revela o
amor, a paz interior, o caminho correto e a verdade – todos existentes em
essência e latentes em nós. Basta descortina-los e pratica-los! Portanto, que
seja agora! Mãos à obra!
10
MAṆḌALA DA TERRA
A terra é aquela que nos nutre, que nos sustenta, nos abriga e nos faz crescer,
física e espiritualmente. Palco de grandes transformações, ela nos possibilita
experimentar os diversos sabores da vida, tanto ao nível físico quanto ao
moral. A terra nos permite enraizar, desenvolver e frutificar nossas ideias,
através de nossas ações. Quanto mais profundas forem nossas raízes, mais
possibilidades nós temos de expandir nossos ideais e realizar nosso propósito;
aquilo que viemos fazer nesta vida na Terra. A terra é generosa, pois nada nos
cobra. A terra nos permite a vida neste plano material, e é símbolo de
acolhimento, vitalidade e conforto; ela é símbolo de proteção.
11
MAṆḌALA DA PURIFICAÇÃO
O estado de pureza nos faz olhar para dentro de nós mesmos com clareza,
sem colocarmos atenuantes e justificativas para os nossos atos. A pureza de
coração nos é conferida pela condição de sermos equânimes conosco. A
responsabilidade pelos nossos atos está na base de nosso comportamento.
Quando assumimos os nossos atos, o castelo das dúvidas se desmorona e
manifestamos claramente a nossa posição no jogo da vida. Isto só é possível,
devido à pureza de coração aliada à honestidade da mente, e pela completa
dissolução do ego.
12
MAṆḌALA DA ABUNDÂNCIA
A abundância é um estado natural que Deus nos ofertou, mas que, devido à estrutura
mecanicista que nos envolvemos, esquecemo-nos disto. Como disse Jesus no Sermão
do Monte: "Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que
haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que
haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o
vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em
celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua
estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo,
como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão,
em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva
do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a
vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que
beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios
procuram. De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã
cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”. (Mateus 6:25-34). Esta é a correta
abundância. Mais do que isto torna-se ganância e avareza.
13
MAṆḌALA DA FORÇA DIVINA
A grande força de manifestação do Universo está no poder feminino. Ele
movimenta galáxias, astros, os cinco elementos da natureza (espaço, ar, fogo,
água e terra), as ligações moleculares, as trocas atômicas, enfim, tudo que se
manifesta desde o macrocósmico ao microcósmico.
No nível humano, é a mulher quem gesta e nutre, e isto, sem a menor sombra
de dúvidas, é um imenso poder que existe no que tange ao feminino. Como diz
um antigo ditado popular: “atrás de um grande homem há uma grande mulher”.
Moldar o que é sutil requer também muita sutileza, gentileza e perspicácia;
requer um grande poder de acolhimento, receptividade e amor. Penetrar no
que é denso requer uma intensa força capilar, uma grande vontade,
determinação e perseverança, para que permeie e contenha o que está
enrijecido.
14
MAṆḌALA DA IMPERMANÊNCIA
Com o ser humano não poderia ser diferente. Todos os nossos corpos - seja
físico, mental ou espiritual - seguem um ritmo peculiar dentro da Grande
Sinfonia Cósmica. Não há como escapar ao ritmo cósmico. Se apressarmos o
ritmo, sofreremos de ansiedade. Se atrasarmos o ritmo, seremos engolidos
pelos acontecimentos. Mas, se aceitarmos o ritmo do Cosmos, navegaremos
no mar da beatitude, da plenitude.
15
MAṆḌALA DA PAZ
16
MAṆḌALA FLOR DA VIDA
17
MAṆḌALA DAS ESTRELAS
18
MAṆḌALA FLOR DO CAMPO
19
MAṆḌALA DA LUZ SOLAR
O Sol é o nosso grande centro doador de vida, luz, calor e evolução. Graças ao
Sol, que almejamos o crescimento, através da lucidez mental, do intelecto, do
discernimento e da criatividade. O Sol nos oferece a sabedoria, nos apontando
o caminho da espiritualidade. Com sua luz e calor, dele tudo brilha, prospera e
floresce. O Sol é a fonte de prāṇa, a energia vital, que interage com nossa luz
interior, abre nosso intelecto e nos faz ver a verdade da vida, criando uma
relação plenamente amorosa com o Criador do Céu e da Terra - a Suprema
Inteligência. Que possamos viver em constante sintonia com esta força, que
nos permeia e nos conduz para a Verdade Eterna.
20
MAṆḌALA DA VITALIDADE
Sermos uma pessoa vital é primordial para crescermos, tanto material como
espiritualmente. Quando dispomos de vitalidade nos tornamos altivos,
determinados e otimistas. A altivez nos estimula a termos satisfação conosco,
nos direcionando para aquilo que nos propomos a fazer nesta vida. A altivez se
traduz como o esforço de continuidade – vigor que mantém o brilho daquilo que
nós almejamos. Portanto, sejamos vibrantes! Manifestemos o nosso potencial
com naturalidade. Mas, saibamos que nós também somos Obra Divina e que
nada disso se manifestaria senão pela Vontade Divina. Somos meros atores no
Grande Cenário Divino, mas devemos representar nosso papel com brilho,
entusiasmo e convicto de que alcançaremos a Meta. Diga para si mesmo: “eu
me sinto forte, vital e digno de todas as escolhas que fiz”.
21
MAṆḌALA DO AMOR UNIVERSAL
Amar aos outros como a ti mesmo - aqui está a lei da reciprocidade identificada
no amor universal. Amar é magnético e atrativo. Todos nós temos este
potencial divino no mais íntimo de nossa Alma. O Amor Universal é o maior de
todos os potenciais divinos; ele é o único que nos abençoa com a bem-
aventurança. Através do Amor Universal nascemos como Almas
individualizadas, como inocentes fagulhas espirituais projetadas do Coração de
Deus Pai-Mãe do Universo. O Amor nos faculta a capacidade de agrupar
pensamentos, de raciocinar e discernir para que possamos captar a Ideia
Divina do Universo, organizando nosso mundo individual, conforme nossas
escolhas. O Amor nos faz registrar e acumular as experiências que temos,
porque é força de coesão e, deste modo, constrói nossa maestria. Portanto,
amemo-nos e quebremos nossos preconceitos e defesas amando aos outros
como a si mesmo. Por extensão, sejamos abençoados pela Suprema
Inteligência.
22
MAṆḌALA DA TEMPERANÇA
23
MAṆḌALA CAMINHO DO DHARMA
Dharma é uma palavra sânscrita complexa e que não há uma tradução direta e
simples para qualquer outra língua. Dharma é um conceito. Ela vem da raiz
sânscrita dhṛ, que quer dizer sustentar. Portanto, é aquilo que sustenta ou que
possibilita e, ainda, que regula – são as leis, os valores, um estilo de vida.
Nosso primeiro impulso é definir dharma como “o que é ético” ou “o que é
moralmente correto”. Mas isso seria um erro; dharma é muito mais do que isso.
24
MAṆḌALA AUSPICIOSA
25
MAṆḌALA ARCO-ÍRIS
26
CONTATOS
www.espiritualismo-yoga.wixsite.com/citara
www.facebook.com/citara.yoga
www.t.me/acordes_citara
www.citarayoga.blogspot.com
www.youtube.com/c/CitaraEspiritualismoEYoga
citarayoga@gmail.com
27