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Conhecimento, habilidade e atitude: entenda a técnica CHA

Para você entender melhor como funciona o tripé do conhecimento, habilidade e atitude, e
porque mais e mais empresas estão adotando essa técnica, é melhor saber em mais detalhes o
que significa cada um desses termos.

Conhecimento

Basicamente, conhecimento é você dominar um assunto ou uma determinada área.

É tudo o que você aprende ao longo da vida, seja através de leituras, curso, treinamentos e
formação acadêmica.

É o saber adquirido.

Habilidade

A habilidade é quando você coloca em prática tudo o que você sabe, ou seja, o seu
conhecimento. É o saber ou poder fazer.

Em uma empresa, é aquele profissional que tem habilidade em determinada área, ajudando-o
a desempenhar melhor sua função.

E com o tempo, a tendência é que todas as habilidades que a pessoa possua só se


aperfeiçoem.

Atitude

Aqui, você toma a iniciativa ou antevê o problema. Assim, você toma uma atitude para
resolver aquele problema.

É o ser ou querer fazer.

Por isso que conhecimento, habilidade e atitude têm que andar sempre de mãos dadas.

Pois um profissional só será verdadeiramente competente quando dominar bem o


conhecimento, for capaz de aplicar esse conhecimento para obter resultado e ter atitude para
fazer o resultado acontecer.

Descobrindo-se através das Mandalas


A palavra mandala vem do sânscrito que significa círculo ou círculo mágico. Na sua etimologia
encontramos manda= essência e la=conteúdo, essência do ser, ou do indivíduo, ou como Jung
dizia, mandalas são a representação do Self.

Carl Jung foi o primeiro psiquiatra a utilizar a arte como recurso terapêutico. Ele desenhava
mandalas diariamente e percebia como suas produções mudavam conforme seu humor, seu
estado de espírito; se estava nervoso, calmo ou ansioso.
Jung dizia que a mandala possui um duplo efeito: “conservar a ordem psíquica se ela já existe
ou de restabelecê-la se ela desapareceu.” Ele descobriu que desenhar, pintar e sonhar com
mandalas é parte natural do processo de individuação. (Fischer, Suzanne)

Mandala como linguagem da mente

As imagens estão além da linguagem e da mente racional, elas trazem um maior entendimento
da consciência humana. Nosso cérebro responde de maneira muito particular às imagens, que
têm um poder intenso, real e indiscutível.

O círculo é uma imagem universal, do presente, passado e futuro. Por isso as mandalas
fascinam pela magia de seus movimentos. São símbolos que exprimem as riquezas incontáveis
do subconsciente humano.

É muito difícil precisar a origem das mandalas, temos que admitir que é mais velha do que
todos nós. Assim, organizada em torno de um centro, a composição das formas e das cores em
uma mandala é muito importante.

Jung afirmava que, quando o self encontra expressão nesses desenhos, o inconsciente reage
reforçando uma atitude de direção à vida.

Tipos de mandalas

Como tipos de mandalas temos as Espontâneas, que nascem do nosso inconsciente e nos
trazem respostas ou caminhos a seguir, são as utilizadas no processo terapêutico.

Podem também ser Racionais, criadas com um objetivo preciso ou as Objetivas que são as
mandalas decorativas.

As mandalas de Origem têm foco religioso e as de Formação são utilizadas pelos esotéricos,
pois analisam a numerologia, as formas e as cores.

Mandalas Terapêuticas

A mandala terapêutica é um desenho livre dentro de um círculo, onde o individuo se expressa


da forma que se sente melhor, pintando ou desenhando. No momento da confecção da
mandala, a pessoa está concentrada e entrando em contato com seu mundo interior, está
concretizando, fazendo uma representação gráfica do seu próprio mundo.
Cada mandala é como se fosse um espelho, ou melhor, o reflexo da pessoa que você é naquele
momento. Assim, ao terminar sua mandala você a observa e analisa o feedback do seu
momento, trazendo para a consciência símbolos e cores do seu inconsciente. Dessa forma, elas
refletem ou expressam o nosso interior.

Quando desenhamos de forma livre dentro de um círculo, utilizando forma e cor


espontaneamente, estamos atraindo para nós a cura, a autodescoberta, o autoconhecimento
e uma evolução pessoal.

O processo de mandalas terapêuticas favorece o relaxamento e promove o conhecimento de si


mesmo, além da expansão da consciência. Traz ainda muitos benefícios que estimulam a
imaginação e a expressão da comunicação. Da mesma forma, desenvolvem a intuição e a
criatividade, além de ajudar na concentração e na prevenção do estresse, conservando a
ordem psíquica.

É um momento de entrega e de observação com o que temos por dentro, um momento de


ouvir o que a nossa voz interior tem a nos dizer.

Resultados do processo

Este processo traz resultados tanto no autoconhecimento, nas descobertas interiores para
tomada de decisões, quanto no tratamento de ansiedade, depressão, falta de foco ou
motivação. É um exercício individual que traz resultados únicos e particulares, um exercício de
cura de vários casos clínicos e de libertação.

Mas o uso da mandala terapêutica não precisa estar ligado a nenhuma doença ou problema
psicológico particular. Ela é um meio de se equilibrar, encontrar paz após um dia cansativo de
trabalho ou relaxar diante de situações perturbadoras.

No encontro do Ateliê de Mandalas Terapêuticas, após uma breve conversa, realiza-se uma
meditação que pode ser guiada ou não, dependendo do objetivo apresentado pelo paciente.

Após este exercício inicia-se o desenho que pode durar de 15 a 20 minutos, dependendo de
cada um. Com a mandala pronta inicia-se a análise da mesma.
Como resultado deste processo a pessoa vai descobrir mais sobre ela mesma, sentirá melhora
emocional e também na saúde, além de encontrar soluções criativas para os problemas do dia
a dia.

É um mundo fascinante de descobertas, um convite para conhecer o seu próprio interior


repleto de mensagens.

Entenda o que as formas e cores da sua


Mandala querem dizer sobre você e seu
momento de vida
Criar uma Mandala nos reequilibra emocionalmente e nos traz para o nosso
próprio centro. 

Esse círculo cheio de formas e cores concentra em si muita energia, servindo


como um símbolo do cosmos replicado em tantos quadros vivos à nossa volta:
flores, frutas, partes do corpo de diversos animais, imagens do céu, das
águas…

Por meio dela acessamos nosso inconsciente e então nossos pensamentos


e emoções vêm à tona, como já nos mostrou Carl Gustav Jung em tantos de
seus trabalhos envolvendo as Mandalas.

Com seu potencial terapêutico tão grandioso, muitas das nossas limitações e
bloqueios podem ser transformados conforme trabalhamos com elas,
fortalecendo cada vez mais nossa força interna. 

Desenhar Mandalas, portanto, é uma forma muito eficaz de Autoterapia e


Autoconhecimento, pois nelas se refletem conteúdos internos nossos, que
podem dizer muito do que somos e do que estamos vivenciando.

Neste artigo vou falar sobre o significado das Formas e Cores na sua
Mandala, mas antes quero deixar claro algo muito importante:

Para o seu desenvolvimento na Arte das Mandalas, é fundamental que você


entenda a base teórica por trás delas.

Digo isso pois, por mais que seja um trabalho intuitivo, é necessário ter noção
do potencial de mobilização interna das Mandalas – emoções, sensações,
pensamentos…
E que com elas vêm sempre muito AUTOCONHECIMENTO, que pode nos
ajudar a desenvolver cada vez mais a nós mesmos e ao nosso trabalho. 

Portanto, não deixe de ler este artigo que preparei com muito carinho para você
saber Tudo Sobre as Mandalas.

Depois de pronta, o que sua Mandala


pode transmitir?
As Mandalas nos causam um efeito imediato quando olhamos para elas.
Justamente por isso podem ser usadas para meditação por meio da
contemplação.

Ao olhá-las, à primeira vista podemos sentir agitação, calma, ternura, conforto,


estranhamento… Tudo vai depender da harmonia entre Formas e
Cores que são usadas nelas.

Cada forma e cor carrega consigo uma energia e vibração que transmite um
significado específico. Dessa forma, elas atuam sobre nós com uma medicina
que nos acessa em pontos que precisam ser tocados e curados.

Então, para te ajudar a entender um pouco mais o conteúdo das suas


próprias Mandalas, trago hoje o significado dos elementos que as
compõem.

Significado das Formas e Desenhos


✦ Círculo

Simboliza o todo, a eternidade e a vida. A união entre o corpo e o espírito, o ser


perfeito e completo, sem arestas. Por isso é visto como símbolo sagrado, sem
início nem fim, transmitindo a sensação de movimento e concentração de
energia. 

Em diversas culturas faz alusão ao sagrado, ao movimento cósmico, como a


volta ao Sol. 

Também é símbolo de proteção e força, união de todos os elementos em


perfeita harmonia.
✧✧✧

✦ Triângulo

Símbolo simples, porém que traz muito significado consigo. Em culturas


diferentes se refere à Santíssima Trindade, ao início, meio e fim, tudo o que
começa, tem uma certa duração e termina.

Representa também o Corpo, Alma e Espírito; pensar, sentir e agir. Por ser
equilátero, faz alusão ao equilíbrio entre duas partes opostas.

Na Alquimia, o triângulo com os três lados iguais representa os quatro


elementos:

▹  O triângulo que aponta para cima: simboliza o fogo;


▹  O triângulo que aponta pra cima e que é cortado por uma linha horizontal:
simboliza o ar;
▹  O triângulo que aponta para baixo: simboliza a água;▹  O triângulo que
aponta para baixo e que é cortado por uma linha horizontal: simboliza a terra.

✧✧✧

✦ Quadrado

Símbolo da matéria, a expressão em forma física do que um dia se foi pensado


e imaginado. Transmite a ideia de estabilidade, fundação, solidez, equilíbrio. 

Lembra as quatro direções, os quatro pontos cardeais. Animais que possuem


quatro patas e se estabilizam em contato com o chão, tendo seus quatro
apoios.

✧✧✧

✦ Pentágono ou Pentagrama

Símbolo de união e síntese tendo cinco elementos que são encontrados em


nossos sentidos – visão, audição, olfato, paladar e tato -, cinco dedos das
mãos, cinco elementos criadores do Universo – éter (ou espírito), ar, água, fogo
e terra.
Por ser síntese e união dos elementos, sempre foi associado à magia, à
transformação da matéria e das energias. Remete ao paganismo, sendo tão
antigo que sua origem é desconhecida. 

Já foi associado à saúde e ao conhecimento, à verdade suprema, aos estigmas


de Cristo, ao sistema de geração e controle de energias, 

Tem a função de unir todos os aspectos do ser humano, mostrando o ciclo de


todas as coisas.

✧✧✧

✦ Curvas

Têm relação com nossos aspectos emocionais, com fluidez, com o não seguir
uma lógica necessariamente. 

Mutável, descontraído, remete às oscilações, às ondas, flutuações de humor e


mudanças no ânimo. Suavidade, sensibilidade, essência feminina.

✧✧✧

✦ Retas

Remetem à racionalidade e à lógica. Mostram um caminho objetivo, uma


direção. A presença de muitas retas na Mandala simboliza que a pessoa tende
a racionalizar muito duas atitudes no dia a dia.

✧✧✧

✦ Cruz

Símbolo universal muito antigo, existe desde antes de se tornar ícone da fé


cristã e do cristianismo. Pode representar sacrifício e santidade, humildade e
redenção.

Em outras culturas como Maia, Egípcia e Celta, pode representar um símbolo


de proteção, totalidade, união dos opostos e fertilidade.
Por ter quatro pontas, se relaciona com a energia do quadrado, de solidez e
estabilidade. Também sugere diferentes direções, podendo simbolizar que no
momento ao desenhá-la se esteja vivendo um processo de tomada de
decisões.

✧✧✧

✦ Espiral

Representam a ascendência, a transformação progressiva. O aprendizado com


as situações da vida e o desenvolvimento para novas etapas mais elevadas,
outros ciclos, aprofundamento da transformação. 

Sem início nem fim, indica movimento assim como o círculo, porém sobe ou
desce de acordo com o nível de consciência envolvido nas situações onde a
espiral atua. 

Alternância entre diferentes energias, está vinculada às águas, ao feminino, à


sensibilidade, ao equilíbrio e a ordem presentes no equilíbrio dinâmico da vida.

✧✧✧

Significado das Cores


✦ Vermelho

Podemos relacioná-la aos aspectos físicos da vida, da individualização, das


conquistas, das paixões, da confiança e da força. Por ser uma cor intensa e
estimulante, traz vigor, calor e impulso. 

É ativa e altamente energética. Mas também pode representar uma energia


dominadora e/ou irada. Se relaciona ao primeiro chakra, o chakra básico
ou Muladhara.

✧✧✧

✦ Laranja

A cor laranja é o símbolo da alegria, do empenho. Traz coragem, remete ao


prazer e ao sucesso. Também está associada à organização, disciplina e à
responsabilidade. Representa a vitalidade, a saúde e seu potencial
restaurador. 

Fala sobre autocontrole, ponderação e equilíbrio. Mas em seu pólo negativo,


pode representar falta de ambição, orgulho e egoísmo.É a representação do
segundo chakra, o chakra sexual ou Svadhisthana.

✧✧✧

✦ Amarelo

É a cor da mente e do intelecto, facilita o raciocínio e a capacidade de


concentração. Traz a consciência da personalidade, da autonomia, estimula
a criatividade e a ação. Por ter uma vibração solar, é otimista, podendo
representar uma pessoa que cuida de si mesma, que é feliz e despreocupada. 

Porém também pode representar indecisão, fraqueza de caráter, falta de


praticidade, ciúme e suspeita.Está associada ao terceiro chakra, o plexo solar
ou Manipura.

✧✧✧

✦ Verde

Acalma, reequilibra e reenergiza. Está relacionado ao poder de cura, ao


crescimento, ao renascimento, à esperança, existência e propósito. Representa
a lealdade, a liberdade e a prosperidade. Fala sobre coração aberto, tolerância,
simpatia e adaptação. 

Já em oposição encontram-se o medo, a inveja, o engano, a traição e o


controle.Corresponde ao quarto chakra, o cardíaco ou Anahata.

✧✧✧

✦ Azul

Transmite serenidade, paciência, tranquiliza o corpo e a mente. Suaviza e


traz consciência da relação e da sociabilidade, é a cor da alma e da proteção
espiritual.
Fala sobre dedicação, perseverança e esforço para amadurecer. Sobre uma
pessoa realizada, autoconfiante, leal e bondosa. Seu polo negativo é ser
idealista, calada, silenciosa, sombria, soturna, aborrecida, melancólica e
tristonha. Essa é a cor representante do quinto chakra, o laríngeo,
ou Vishuddha.

✧✧✧

✦ Índigo

A cor índigo – é um equilibrador de energias. Ampara o processo intuitivo,


contribui para a limpeza e purificação de ambientes. É a cor da inspiração e
do sossego infinito. Denota integridade, devoção, honestidade, sinceridade,
espiritualidade e a vontade de ajudar os outros em um nível mais profundo da
existência. 

Vai em busca da cura e de significados mais profundos. É possível que ela


também se relacione com experiências dolorosas e sentimentos de depressão,
de perda ou de confusão.Simboliza o sexto chakra, o chakra frontal ou Ajna.

✧✧✧

✦ Violeta

É considerada uma cor espiritual e mística, contribui para a transmutação de


energia, para a integração e fortalece processos meditativos. É a cor
da transcendência e da sensibilidade. 

Pode representar também a inquietude, o sentimento de separação, de


perseguição ou paranóia, bem como a necessidade de apoio emocional.

Em desequilíbrio pode incentivar o egocentrismo, a arrogância, autoritarismo


ou fantasia excessiva. É a cor que corresponde ao sétimo chakra, o coronário,
ou Sahashara.

✧✧✧

✦ Rosa

A cor rosa remete ao afeto, ao amor e à união. É uma cor delicada que
simboliza o romantismo, a inocência, o carinho, a suavidade, o acolhimento e
a essência feminina. 
Desenvolve ternura e é sensível ao reconhecimento da própria vulnerabilidade.
Mas também pode representar o medo de expor-se, a necessidade de ser
cuidado, a preocupação com o corpo e a própria imagem.

✧✧✧

✦ Cinza

A cor cinza é uma cor extremamente neutra, considerada fria. Que remete à
reserva, seriedade, ao respeito, à obstinação e formalidade. Simboliza
o equilíbrio dos opostos, a neutralidade, o meio-termo. 

Em seu polo oposto espelha a ausência de emoção, a falta de imaginação,


apatia, o convencionalismo e anonimato, as dúvidas, a inércia e a indiferença.

✧✧✧

✦ Marrom

Está relacionada à terra, sugere estabilidade, solidez e segurança, além de


ressaltar aspectos naturais e saudáveis da vida terrena. Traz uma impressão
rústica que pode sugerir aconchego, fertilidade e renúncia. 

Também podemos ler como a importância dada às raízes, a família, ao lar e à


companhia. No aspecto negativo, pode ser interpretada como insegurança,
pouca auto-estima, sentimento de desvalorização e rejeição, ou um bloqueio de
energia.

✧✧✧

✦ Preto

Representa a tradição, a nobreza, o profissionalismo e a elegância. É uma


cor autoritária, que pode representar a superioridade. E assim como o preto em
trabalhos artísticos faz com que as outras cores pareçam mais vibrantes, ele
também pode representar a escuridão interior que enriquece e dá profundidade
à personalidade. 

Pode indicar a fonte de energia original que dá início a tudo, que é abundante e
inesgotável, ou pode estar ligada ao fim, onde tudo acaba, onde existe o
mistério e a morte.
Também faz referência à tristeza, ao medo, à negatividade e à perda do que
nos é familiar.

✧✧✧

✦ Branco

O branco é a cor que remete à pureza, à clareza e à paz. Costuma ser


associado à inocência e a simplicidade, trazendo a sensação de honestidade. 

Também podemos pensar nele como a integração de todas as cores do


espectro do arco-íris, fazendo com que o espírito torne-se integrado em perfeito
equilíbrio. Mas pode manifestar a perda de energia e um desafio à percepção
de si próprio. O branco nas Mandalas pode exprimir a idéia de luz.

Aprofundando na Interpretação das


Mandalas
Assim como cada um de nós é único, as Mandalas também são, e por isso
precisam de um olhar cuidadoso. 

Apesar do que indicam as formas e as cores, é recomendado que para uma


interpretação mais completa dos seus trabalhos você se consulte com um
Arteterapeuta.

Este profissional é capacitado para entender o conteúdo inconsciente que você


expressa na sua Mandala, junto do que você traz na sua fala, na sua forma de
viver, na sua história. 

Portanto, interprete a sua própria Mandala com leveza, sem pretensões de


compreender toda a sua vida por meio delas. Acredite que, para além do seu
entendimento, as mudanças internas sempre acontecem nesse trabalho
com as Mandalas. 

Confie que fazer um estudo diário de si mesmo é uma das formas mais
eficazes de compreender cada uma de suas obras, com paciência e dedicação.

Como interpretar mandalas


A mandala é um projeto que, segundo o psiquiatra suíço Carl Jung, é uma
representação do eu interior. Jung foi uma figura importante na interpretação
da mandala como um reflexo de estados psíquicos. Ele ajudou a provar a sua
tese básica de que ideias e experiências arquetípicas básicas existem em
todas as culturas, línguas e nações. Elas existem dentro do ser humano como
tal. A mandala é uma representação artística desses arquétipos. No entanto,
como esses arquétipos se manifestam varia de pessoa para pessoa. A
interpretação da mandala é feita em termos gerais, por exemplo, em número
e cor.

Step 1
Estude geometria primeiro. De acordo com Jung, todas as mandalas,
independentemente de onde vêm, mostram uma interação constante entre o
círculo e quadrado. O círculo é o símbolo da totalidade, enquanto o quadrado
é o símbolo de estabilidade no mundo. Em termos gerais, isso significa que
todos os seres humanos desejam um objetivo espiritual pleno que possa ser
transferido para o dia a dia. A matéria, em breve, deve se tornar
espiritualizada. A matéria é o caos. Nosso conhecimento é o princípio para
gerar a ordem.

Step 2
Concentre-se na utilização de números. Vários números se repetem em
mandalas através de culturas e continentes. O número 1, por exemplo,
representa a unidade e a masculino, enquanto 2 representa a divisão e o
feminino; 3 representa a conclusão e 4 representa sempre o mundo, o
quadrado. Outros números são derivados destes quatro primeiros números.
Números, de acordo com Jung, são arquétipos e sempre simbolizam as
mesmas funções sociais e as ideias éticas através de culturas.

Step 3
Olhe para as cores. Como tudo, a cor é simbólica. Nada na mandala é
puramente quantitativo, mas tudo é um símbolo para o eu mais profundo. As
cores são geralmente quatro: amarelo, vermelho, azul e verde.
Respectivamente, estas são o sol, paixão, relaxamento e vegetação. Os
significados reais aqui são muito mais profundos. Vermelho é muitas vezes o
caos e a transformação violenta, enquanto o azul frequentemente é
(re)nascimento e morte. Amarelo é o sol, tradicionalmente símbolo do
conhecimento e desenvolvimento. Verde é esperança, os ingredientes
necessários para a consciência pessoal.

Step 4
Considere a mandala como um todo. Enquanto os passos acima abstraem do
todo e se concentra nas partes, interpretar o simbolismo da mandala também
requer pensamento integral, considerando o objeto inteiro como uma única
imagem. De acordo com Jung, a mandala como um todo é sobre o retorno
constante a si. Enquanto nossas vidas poderiam vagar de caminho a
caminho, não há desenvolvimento real linear; há um retorno circular para o eu
e nossa própria autodefinição. A evolução é falsa como uma teoria científica
como qualquer conceito de progresso linear da história ou economia. Nosso
movimento como pessoas, sociedades e agentes históricos é circular,
retornando a si, não um progresso linear para o "fim da história", tornado
famoso por Karl Marx e liberais modernos.

Step 5
Tenha sempre em mente que a mandala, em última análise, é um símbolo da
luta humana. É parte de um constante esforço para dar ordem, muitas vezes
com força, em um mundo que parece caótico e incontrolável. Ciência, o
Estado e "a teoria econômica" só agravaram o problema. A solução para o
caos, se houver uma, está em si, seguro (quadrado) e na posse da verdade
(círculo).

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