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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES

CURSO DE MEDICINA

IESC – INTEGRAÇÃO ENSINO SERVIÇO SAÚDE NA COMUNIDADE JOSÉ


ARAÚJO

MACEIÓ

2016
1

DIEGO SAMPAIO NASCIMENTO

IESC – INTEGRAÇÃO ENSINO SERVIÇO SAÚDE NA COMUNIDADE


JOSÉ ARAÚJO

Portfólio apresentado à disciplina de Integração


Ensino Serviço Saúde na Comunidades (IESC), sob
a orientação da Profa. Patrícia Monteiro, para
composição da nota da unidade 14.

MACEIÓ

2016
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SUMÁRIO

Atividade 05............................................................................................03

Atividade 06............................................................................................06

Atividade 07............................................................................................09

Atividade 08............................................................................................13

Referências ............................................................................................18
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IESC quinto encontro 26/08/2016

Neste dia acompanhamos as visitas domiciliares do médico Dr. Décio e


pudemos identificar as orientações e condutas neste tipo de atendimento tão
importante na Estratégia da Saúde da Família. Entre os principais
atendimentos realizei uma resumo dos procedimentos e orientações realizadas

Paciente R.B.C 82 anos em bom estado geral de saúde ex-tabagista,


pressão arterial 120x60, com ausculta cardíaca com bulhas hipofonéticas e
com ritmo irregular, com histórico de cardiomiopatia e 08 acidentes isquêmicos
no miocárdio (infarto do coração), histórico de internação em unidade de
terapia intensiva (UTI), histórico de câncer de próstata Este paciente foi uma
surpresa para o grupo tanto pelo seu histórico de internações e quanto pela
quantidade de medicamentos que o mesmo utilizava.

Tentamos anotar todos os medicamentos que foram citados pelo médico


caso conseguimos anotar todos foram estes e para aumentar meus
conhecimentos fiz uma tabela com as principais indicações de cada um
utilizando como referência o Farmacologia de Penildon (2008):

Medicamento Indicação Medicamento Indicação


1 Captopril antihipertensivo 9 Isordil vasodilatador

2 Digoxina insuficiência cardíaca 10 Acetil Antiagregante


congestiva Salicílico plaquetário
Ecasil 8

3 Clopidogrel dislipidemia 11 Paco Analgésico opióide

4 Vastarel dislipidemias 12 Bezentacil antibiótico

5 Omeprazol Inibidor da secreção 13 dislipidemia


gastrica Sinvastatina

6 Diosmin Insuficiência venosa 14 Diazepam ansiolítico

7 Atenolol antihipertensivo 15 Finasterida Postatite

8 Duomo antihipertensivo 16 Losartana antihipertensivo


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Outra visita também de grande relevância em termos de conhecimentos


adquiridos foi junto a paciente M.R.S 64 anos diagnosticada com diabetes
melitus tipo 2. No momento da consulta apresentava-se com bom esatdo geral
de saúde pressão arterial controlada medida em 130x60mmHg. A queixa
principal desta paciente foi uma dor de caráter constante em formigamento nas
extremidades típica de dor crônica oriunda de neuropatia diabética, associada
a fraqueza muscular e parestesia. Outra queixa associada foi a constipação
intestinal e dificuldade para dormir.

A minha atenção e também do grupo especialmente neste caso foi


justamente o tema que foi abordado tanto nas tutorias quanto nas habilidades
clínicas no diagnostico e manejo das dores crônicas e entre elas a dor da
neuropatia diabética. E, neste sentido foi uma grande satisfação de ver os
conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso serem aplicados de
maneira correta e digna para o paciente, como ocorreu nas condutas do Dr
Décio.

Foi prescrito amitriptilina e doses pequenas justamente para aliviar este


tipo de dor que não é solucionada com analgésicos comuns e exige um certo
conhecimento também dos seus efeitos adversos que incluem constipação e
por isso foi prescrito laxativos orais e uma alimentação rica em fibras
justamente para tentar alivias esses efeitos.

Para ampliar meus conhecimentos em relação às atividades


desenvolvidas neste dia realizei a leitura de um artigo Polifarmácia: interações
e reações adversas no uso de medicamentos por idosos em idosos, que
aborda justamente as percepções geradas pelo grupo e também pela
professora Patrícia durante esta visita.

A polifarmácia definida como o uso de cinco ou mais medicamentos,


aumentou de modo importante nos últimos anos, apesar de não ser uma
questão contemporânea. A magnitude deste fenômeno evidenciou-se nos
Estados Unidos, quando esta prática passou a configurar como um dos
problemas de segurança relacionado ao uso de medicamento(1,3). Sua
etiologia é multifatorial. Todavia, as doenças crônicas e as manifestações
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clínicas decorrentes do envelhecimento, apresentam-se como os principais


elementos (SECOLI, S. R. 2010).

O uso de medicamentos constitui-se hoje uma epidemia entre idosos,


cuja ocorrência tem como cenário o aumento exponencial da
prevalência de doenças crônicas e das seqüelas que acompanham o
avançar da idade, o poder da industria farmacêutica e do marketing
dos medicamentos e a medicalização presente na formação de parte
expressiva dos profissionais da saúde (SECOLI, S. R. 2010).

Em idosos as RAM representam um importante problema de saúde


pública, cuja relação de risco é bem estabelecida. Estima-se que o risco para
RAM e de hospitalização decorrente seja, respectivamente sete e quatro vezes
maior em idosos do que em jovens. Na Europa 20% dos idosos procuraram
serviço ambulatorial devido a RAM, e cerca de 10-20% das internações em
hospitais geriátricos foram relacionadas a elas. Em idosos que utilizaram
agentes impróprios, a prevalência foi de 30,4% (SECOLI, S. R. 2010).

Esta primeira visita do dia foi muito importante, pois a consulta foi bem
realizada, analisando um paciente poliqueixoso necessitando de cuidados
especiais e atenção constante e que mesmo assim apresentava-se com bom
estado geral e pressão arterial controlada e glicemia regular, e isto, é muito
gratificante. Outro ponto relevante foi o momento de interação do grupo com
paciente e seus familiares justamente pela importância desta relação médico-
paciente e especialmente nestes casos a relação médico família que também
faz parte do processo contribuindo para o sucesso do tratamento dos
pacientes.
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IESC sexto encontro data 02/09/2016.

Este dia de IESC aconteceu na unidade e com a articulação da


professora Patrícia acompanhamos as consultas realizadas pela médica Josefa
Silva, que atende na Estratégia de Saúde da Família. Foi um dia proveitoso
porque pudemos observar os atendimentos e condutas médicas realizadas.
Entre os atendimentos que tiveram destaque realizei uma tabela com um
resumo abaixo.

Paciente 01

Paciente K.C.L sexo femino


Queixa Paciente refere dor em flanco esquerdo há 2 semanas.
principal
Exame do Paciente em bom estado geral sinais vitais adequados pressão
paciente e arterial 140x90 mmHg, realizado exame físico, ausculta
Patologias palpação abdome e manobra de palpação do baço sem sinais
associadas doloroso ou inflamatórios
Condutas Solicitação de exames bioquímicos para função renal e
medicamento eletrólitos, para melhor esclarecimentos do caso.
se
orientações
Observações Aguardo de resultado de exames.

Paciente 02

Paciente E.M.S sexo feminino


Queixa Paciente em consulta de retorno, sem queixas no momento,
principal histórico de hipertensão arterial e colesterol elevado.
Exame do Exame físico sem alterações. Resultados de exames com
paciente e manutenção do colesterol elevado
Patologias
associadas
Condutas Prescrição de sinvastatina controle dieta e orientações de
medicamento medidas não farmacológicas
se
orientações
Observações

Paciente 03

Paciente C.S.S sexo masculino 65 anos


Queixa Paciente com queixa de disúria
principal
Exame do Paciente com histórico de diabetes melito tipo2 e prostatite
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paciente e como fator de risco para câncer de próstata (histórico familiar)


Patologias
associadas
Condutas Avaliou-se o risco do paciente para câncer de próstata
medicamento (prostatite e histórico familiar), por isso solicitado o exame
se bioquímico PSA e ultrassonografia de próstata além de
orientações glicemia em jejum e pós prandial e hemoglobina glicada.
Observações

Paciente 04

Paciente A.C.C sexo feminino 80 anos


Queixa Paciente idosa frágil poliqueixosa com histórico de
principal insuficiência cardíaca, fibrilação atrial, diabetes melito tipo 2, e
degeneração discal em vértrebas L5 e S1.
Exame do Paciente em acompanhamento apresentando no momento
paciente e edema em membros inferiores e dores articulares e dor
Patologias lombar.
associadas
Condutas Manutenção dos antidiabéticos orais metformina e
medicamento glibenclamida, orientações dietéticas e soliitação de radiografia
se de coluna vertebral.
orientações
Observações

Para ampliar meus conhecimentos relacionados à este dia de atividades


fiz uma pesquisa sobre os fatores de risco relacionados ao câncer de próstata
com o objetivo de relembrar este tema e fazer uma melhor fundamentação.

O câncer de próstata é o sexto tipo de câncer mais comum no mundo e


o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de câncer.
Mais do que qualquer outro tipo de câncer, este é considerado o câncer da
terceira idade, uma vez que cerca de três quartos dos casos no mundo
ocorrem a partir dos 65 anos (Medeiro, 2011).

Alguns fatores que determinam o risco de desenvolvimento do câncer


de próstata tem sido identificados. Dentre eles destacam-se a idade
avançada, origem étnica maior incidência em negros e origem
hereditária. Neste contexto, considera-se mais especificamente que
pai ou irmão com história de câncer de próstata antes dos 60 anos de
idade pode aumentar o risco de desenvolver a doença de 3 a 10
vezes em relação à população em geral (Medeiros, 2011, p 385).

Foi muito proveitoso este dia de IESC porque é muito gratificante


acompanhar as consultas com médicos, pois trabalhar com saúde da família
está nos meus planos quando me formar. Além disso, é muito importante as
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correlações que podemos trazer das atividades realizadas em sala de aula e


integrar ao IESC. Neste dia, por exemplo, o grupo, no caso eu e a colega
Juniely pudemos relembrar conhecimento adquiridos na tutoria sobre
investigação e fatores de risco para câncer de próstata em períodos passados
e também a questão da dor lombar relatada por uma paciente com histórico de
comprometimento dos discos das vértebras da coluna vertebral na
morfofuncional e a importância da radiografia da coluna nestes casos.
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IESC sétimo encontro data 09/09/2016.

Este encontro do IESC foi realizado no Hospital Escola Dr. Helvio Auto,
conhecido como HDT, onde realizamos uma visita técnica para conhecer sua
estrutura. Inicialmente o Drº Ângelo Rancalli que é diretor da Gerência
Docente e Assistência à Residência do hospital fez uma explicação sobre o
perfil do hospital e sobre os serviços oferecidos no hospital:

 Hospital possui atualmente 65 leitos ativos eram 104 antigamente.


 Hospital referência para doenças de notificação compulsória.
 Enfermaria com 11 leitos para HIV e 13 para tuberculose.
 Enfermaria de pediatria.
 Ala destina da para Zika em reforma.
 Pronto atendimento para doenças infecto-contagiosas
 Oficialmente ainda não é hospital escola devido alguns documentos que
faltam.
 Orgulho dos funcionários em trabalhar serem denominados de
“helvianos”.
 Possui residência médica e multiprofisional.
 Possui projetos de pesquisa em curso como o uso da propolis vermelha
em paciente imunodeprimidos.

Posteriormente o grupo foi divido em subgrupos de 10 alunos e foi visitar


as instalações do hospital. Fizemos uma visita por diversos setores como salas
de cirurgia, UTI, leitos de isolamento, reabilitação, setor de colonoscopia,
pronto atendimento, ala da pediatria entre outras. O grupo mostrou
entusiasmado e fez diversas perguntas sobre o hospital.

Para ampliar conhecimento fiz uma poesquisa no site institucional do


hospital para aumentar o conhecimento sobre este importante centro de
referência para o Estado de Alagoas.

Histórico:

O Hospital Escola Dr. Helvio Auto (HEHA) foi criado no final do século
XIX, destinado a isolar pacientes vindos de todo o Estado com hanseníase,
peste, cólera, malária entre outras. Após uma reforma estrutural na década de
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40, no Governo Silvestre Péricles de Góes Monteiro, passou a ser denominado


“Hospital Constança de Góes Monteiro” e ampliou o atendimento para doenças
infecto-contagiosas (HEHA, 2016).

Já na década de 80, o hospital mudou novamente de denominação e


passou a chamar-se “Hospital de Doenças Tropicais Constança de Góes
Monteiro” especializado em doenças infecciosas, vinculado à Secretaria
Estadual de Saúde e servindo de referência junto ao Ministério da Saúde
(HEHA, 2016).

No ano de 2000, após a reforma Administrativa do Estado passou a ser


vinculado à então Fundação Universitária de Ciências da Saúde – Uncisal (hoje
Universidade), mantendo suas características como referência no tratamento
de doenças infectocontagiosas e mantendo sua função de Hospital Escola,
atendendo exclusivamente aos usuários do Sistema Único de Saúde (HEHA,
2016).

Após a transformação da UNCISAL em Universidade Estadual de


Ciências da Saúde de Alagoas, no último dia 29 de dezembro de 2005, somos
uma de suas Unidades Complementares, sendo referência no tratamento de
doenças infectocontagiosas em todo o estado de Alagoas (HEHA, 2016).

Serviços:

Referências em serviços especializados na investigação e tratamento de


patologias infecto-contagiosas em geral e também no atendimento de
acidentes ocupacionais. Os casos mais comuns

atendidos no Helvio Auto são:

 Acidentes ocupacionais por material perfuro-cortante (Profissionais de


Saúde)
 Acidentes por animais peçonhentos
 AIDS
 Calazar
 Cólera
 Dengue
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 Difteria
 Febre Tifoide
 Hepatites virais
 Leptospirose
 Meningites
 Raiva
 Sarampo
 Tuberculose (com critérios de internação)
 Varicela (Catapora)
 Coqueluche
 Tétano
 Malária
 Zika
 Chikungunya
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Por ser um hospital de referência no tratamento de doenças


infectocontagiosas, é necessário que o paciente venha com um
encaminhamento por escrito feito pelo médico que realizou o primeiro
atendimento, seja nas unidades básicas de saúde (postos) ou em qualquer
outra instituição.

Casos que não necessitam de encaminhamento:

 Acidentes por mordidas de animais (soro)


 Acidentes por picadas de animais peçonhentos
 Acidentes Ocupacionais por material perfuro-cortante (Profissionais de
Saúde)
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IESC oitavo encontro 23/09/2016.

Atividade realizada: acompanhamento de visita médica domiciliar.

Neste dia foi possível acompanhar as consultas médicas domiciliares


agendadas para o dia juntamente com o médico Drº Décio a Agente
Comunitária de Saúde e nossa professora Patrícia. Foi um dia com um ótimo
aproveitamento, pois foi possível observar o fluxo deste tipo de atendimento tão
importante para comunidade. Para facilitar a descrição dos atendimentos
realizei um fichamento das principais consultas observadas pelo grupo no que
diz respeito à queixa principal exames condutas e medicamentos utilizados
pelo paciente.

Paciente 01

Paciente N.F.M, sexo feminino, 46 anos


Queixa Paciente refere dor região lombar; queda
principal
Exame do Paciente em bom estado geral de saúde pressão arterial
paciente e 140 x 90 mmHg, diagnosticada com Insuficiência Renal e
Patologias realizando hemodiálise e vezes por semana; Diabetes e
associadas hipertensão arterial há 18 anos.

Condutas Paciente em uso de insulina NPH, cálcio + vitamina D,


medicamento omeprazol complexo b, ácido fólico, ácido acetilsalicílico,
s e furosemida. Como condutas médicas foram manter as
orientações prescrições e orientações na dieta.
Uma observação importante realizada pelo médico foi o
utilização de eritropoietina pela paciente e este
medicamento por ser muito caro fica armazenado na
própria clínica de hemodiálise

Observações Esta foi a primeira consulta desta paciente e para o grupo


foi um caso interessante porque uma paciente com
insuficiência renal mesmo que acompanhada pelos
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nefrologistas que realizam a hemodiálise também é


preciso de uma atenção básica prestada pela médico e
equipe da saúde da família. Outro ponto que discuti com o
Dr Décio foi a aparência da paciente em ter uma idade
maior do que apresenta devido à insuficiência renal

Paciente 02

Paciente A.J.C, sexo feminino, 90 anos


Queixa Paciente refere dor na coluna há 03 semanas com piora
principal aos movimentos
Exame do Paciente em bom estado geral de saúde pressão arterial
paciente e 140 x 80 mmHg em uso de antihipertensivos.
Patologias
associadas

Condutas Exame físico geral e da coluna vertebral sem alterações


medicamento significantes visíveis. Solicitação de Radiografia da coluna
s e vertebral. Prescrição de analgésico e manutenção dos
orientações anti-hipertensivos, enalapril, hidroclorotiazida e também
omeprazol

Paciente 03

Paciente N.F.M, sexo feminino


Queixa Paciente com queixa de aumento de pressão.
principal

Exame do Paciente em bom estado geral de saúde pressão arterial


paciente e 140 x 70 mmHg, diagnosticada hipertensão porém a
Patologias mesma vinha com pressão arterial em menores valores e
associadas devido ao uso incorreto do medicamento apenas 01 vez ao
dia ao invés de 02 vezes por dia esta pressão estva um
pouco elevado para o seu padrão normal
15

Condutas Manutenção dos anti-hipertensivos Valsartana,


medicamento amiodarona e orientações para adesão terapêutica.
s e
orientações

Paciente 04

Paciente N.F.M, sexo masculino 89 anos


Queixa Paciente refere dor nas pernas e tonturas
principal
Exame do Paciente em estado geral regular idoso frágil pressão
paciente e arterial 160 x 60 mmHg, diagnosticada com Diabetes e
Patologias hipertensão arterial.
associadas

Condutas Paciente hipertenso com pressão arterial sistólica elevada


medicamento e a medida principal realizada foi a verificação do uso
s e correto dos medicamentos, que neste caso também não
orientações estava acontecendo já que o paciente não estava
utilizando o anlodipino prescrito anteriormente pelo
médico.
A conduta foi orientar e manter a prescrição para avaliar o
comportamento da pressão arterial mediante o uso correto.
Ou seja, mais uma caso de falta de adesão terapêitica

Para ampliar conhecimentos li o artigo sobre visitas domiciliares e transcrevi


uma citação importante deste trabalho par este portfólio, visto que, venho
observando assim como meus colegas do grupo que a consulta domiciliar é de
fundamental importância para a Estratégia da Saúde da Família tanto do ponto
de vista médico quanto da relação médico paciente.

A visita domiciliar caracteriza-se por utilizar uma tecnologia leve,


permitindo o cuidado à saúde de forma mais humana, acolhedora,
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estabelecendo laços de confiança entre os profissionais e os


usuários, a família e a comunidade, ampliando o acesso da
população às ações da Saúde em um dos pontos de sua rede de
atenção: o domicílio, a unidade residencial de determinada família.
Constitui um dos instrumentos mais indicados na prestação de
cuidados à saúde do indivíduo, sua família e comunidade. Ela deve
ser conduzida no bojo de um processo racional, orientada por
objetivos definidos e pautados nos princípios da eficiência, com a
finalidade de favorecer o restabelecimento da independência e a
preservação da autonomia do usuário. (ANDRADE, Ademilde
Machado et AL, 2004 p. 304)

Foi um dia bastante produtivo principalmente pela possibilidade de


acompanhar a consulta médica domiciliar e apreender as condutas e
orientações aplicadas ao pacientes atendidos permitiu interagir com os
pacientes e ao mesmo tempo retirar dúvidas.

Neste dia o caso que mais chamou atenção foi da paciente com
insuficiência renal e como esta patologia diminui a qualidade de vida da
paciente e traz sérias conseqûiencias. E segundo Ribeiro (2008), as causas da
IRC vão desde as doenças primárias dos rins, às doenças sistêmicas que
acometem os rins e as doenças do trato urinário. A nefropatia diabética,
hipertensão e glomerulonefrite primária são as causas mais comuns da
insuficiência renal terminal ao redor do mundo

Define-se insuficiência renal quando os rins não são capazes de


remover os produtos de degradação metabólica do corpo ou de
realizar as funções reguladoras. As substâncias normalmente
eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos corporais em
conseqüência da excreção renal comprometida, e levam a uma
ruptura nas funções endócrinas e metabólicas, bem como a distúrbios
hidroeletrolíticos e ácido-básicos. A insuficiência renal é uma doença
sistêmica e consiste na via final comum de muitas diferentes doenças
do rim e do trato urinário. Estima-se que, a cada ano, 50.000 norte-
americanos morrem em virtude da insuficiência renal (Ribeiro 2008, p.
172)

Outro ponto observo por mim e pelo grupo foi as orientações realizadas
pelo médico no sentido de conscientizá-la da necessidade do uso correto dos
medicamentos e as conseqüências para a saúde de uma pressão arterial
elevada como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral.
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18

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Ademilde Machado et al . Visita domiciliar: validação de um


instrumento para registro e acompanhamento dos indivíduos e das famílias.
Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 23, n. 1, p. 165-175, mar. 2014.

RIBEIRO, Rita de Cássia Helú Mendonça et al . Caracterização e etiologia da


insuficiência renal crônica em unidade de nefrologia do interior do Estado de
São Paulo. Acta paul. enferm., São Paulo , v. 21, n. spe, p. 207-211, 2008 .

http://heha.uncisal.edu.br/?pagename=historico

MEDEIROS, Adriane Pinto de; MENEZES, Maria de Fátima Batalha de;


NAPOLEAO, Anamaria Alves. Fatores de risco e medidas de prevenção do
câncer de próstata: subsídios para a enfermagem. Rev. bras. enferm.,
Brasília , v. 64, n. 2, p. 385-388, Apr. 2011.

SECOLI, Silvia Regina. Polifarmácia: interações e reações adversas no uso de


medicamentos por idosos. Rev. bras. enferm.,  Brasília ,  v. 63, n. 1, p. 136-
140,  Feb.  2010.

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