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LUCAS TADEU DE OLIVEIRA MACIEL

TRÊS OLHARES SOB O ROMANCE HISTÓRICO

Trabalho monográfico apresentado


como requisito parcial para obtenção
de nota na disciplina de Literatura e
sociedade ministrada pela Professora
Dr. Ana Aparecida Arguelho de Souza
dentro do Programa de Pós-
Graduação Stricto Sensu - Mestrado
em Letras,  da Universidade Estadual
de Mato Grosso do Sul, oferecido na
Unidade Universitária de Campo
Grande.

Campo Grande/MS
2013
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1. INTRODUÇÃO

As discussões a respeito do gênero romance histórico em relação com a


historiografia levantam questões controversas. O termo foi cunhado por Georg
Lukács em 1930 em seu livro Teoria do Romance e ainda hoje o assunto provoca
discussões acirradas na academia. O romance histórico é um tipo de romance que
tenta reconstruir ficcionalmente acontecimentos, costumes e personagens históricos.
É no período do romantismo, início do séc XIX que ele surge, com as obras Ivanhoé,
de Walter Scott, Os três mosqueteiros, de Alexandre Dumas, Eurico, o Presbítero, de
Alexandre Herculano e Guerra e Paz, de Leon Tolstói.

Ivanhoé é um romance do escritor britânico Walter Scott, publicado em 1819.


Narra a luta entre saxões e normandos e as intrigas de João sem Terra para
destronar Ricardo Coração de Leão. As discursões que serão debatidas neste
trabalho perpassam por esta magnífica obra, que segundo Lukács inaugura o
romance histórico.

Por meio do simpósio Reconsiderando o Romance Histórico, que se realizou


na Universidade da Califórnia em 26 de maio de 2004, entre um historiador e um
crítico literário, se reabrem as discussões acerca do tema com o intuito de repensar
as características do romance histórico na contemporaneidade. O primeiro a expor-
se foi Fredric Jamenson com a indagação O romance histórico ainda é possível? O
historiador Perry Anderson conferenciou um dia após o crítico com Trajetos de uma
forma literária apresentando então uma conferência-resposta. Estas conferências
foram transcritas e publicadas em periódicos.

O objetivo desta monografia é estabelecer um paralelo entre as duas


conferências e o texto de George Lukács sobre o Romance Histórico, mais
precisamente do capítulo intitulado Walter Scott, em que o crítico defende ser este o
autor que mais representa o romance histórico e enquadra este estilo literário dentro
do romance realista do século XVIII. Serão apresentadas as principais ideias
constantes nos textos, bem como as aproximações e distanciamentos entre eles.

2. DESENVOLVIMENTO
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2.1 Lukács na defesa de Walter Scott

Para Lukács o romance histórico de Walter Scott é “continuação direta do


grande romance social realista do século XVIII” ( LUKÁCS, 2011, p.47), pois Scott
coloca profundidade em suas personagens, uma profundidade que é fruto “ do
domínio verdadeiramente realista do material, em conflito com suas visões e
preconceitos pessoais” ( LUKÁCS, 2011 p. 47)

Devido a uma certa estabilidade desenvolvimentista inglesa nesta época, foi


possível que uma condensação do sentimento histórico mais recente fosse descrito
de maneira objetiva por Walter Scott, que busca um “caminho do meio” na luta pelo
desenvolvimento do capitalismo. Para Lukács a grandeza de Scott reside
exatamente aí, neste seu limitado conservadorismo.

Seguindo por este viés, Lukács caracteriza o heroi de Scott que também
segue sua tendência mediadora:

O herói do romance scottiano é sempre um gentleman inglês, mais ou


menos medíocre. Em geral, este possui certa inteligência prática, porém não
excepcional, certa firmeza moral e honestidade que beiram o sacrifício, mas
jamais alcançam o nível de uma paixão humana arrebatadora, de uma
devoção entusiasmada a uma causa grandiosa. ( LUKÁCS, 2011 p. 49)

Assim, é nesta representação mediana que se encontra o talento de Scott,


que traz um heroi que não representa a excentricidade e superficialidade, pois ele
tenta trazer as lutas e contradições históricas através de homens que se mantém
como representantes de correntes sociais e potências históricas, levando em conta
os processos de marginalização em seu sentido social e não individual, uma vez que
o que entende do presente não o permite resolver estes processos, ele se afasta do
tema e deixa presente apenas sua objetividade histórica, o que o aproxima de um
épico legítimo. Segundo Lukács é por isso que não se pode enxergar Scott como um
autor romântico.

Walter Scott realiza uma reviravolta na história da literatura, trazendo algo


novo e de maneira certeira, pois:

A grandeza de Scott está em dar vida humana a tipos sociais históricos.


Antes de scott, os traços humanos típicos, em que se evidenciam as
grandes correntes históricas, jamais haviam sido figurados com tal
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grandiosidade, univocidade e concisão. E, acima de tudo, jamais essa


tendência da figuração havia sido trazida conscientemente para o centro da
representação da realidade. ( LUKÁCS, 2011, p. 51)

O escritor consegue criar personagens que expressam as várias faces da


classe média, tanto boas, como não tão boas de forma muito realista.

Lukács traz uma citação de Belinski, que analisou algumas obras de Scott ,
que diz, entre outras coisas que “o herói da epopeia é a própria vida, e não o
homem” (BELINSKI apud LUKÁCS Pp.52) como justificativa ao fato de Scott não
exaltar seu heroi, deixando quase que como pano de fundo para outras histórias e
personagens. Desta forma, ele apresenta as grandes crises da vida histórica por
meio de um heroi que precisa mediar os extremos da luta presente no romance que
representa uma sociedade de modo ficcional.

Outra característica do romancista é que ele traz a personagem pronta e não


revela como sua personalidade se formou, pois precisa cumprir o que Lukács
chamou de “função histórica” na crise que se apresenta. No dizer de Lukács: “ Scott
deixa que as personagens importantes surjam a partir do ser da época, jamais
explicando a época a partir de seus grandes representantes, como faziam os
adoradores românticos dos heróis.” ( LUKÁCS, 2011, p. 56). Assim, elas não
devem ser figuras centrais da história, pois para que se possa ter uma visão do ser
da época é preciso a representação do cotidiano dos homens medianos.

Lukács ainda discorre sobre Tostói, destacando que sua genialidade está em
selecionar e figurar episódios das campanhas de napoleônicas de modo que a
condição do exército, e por consequência do povo russo, fossem expressas de
maneira precisa. Contudo, Tolstói se perde quando tenta tratar dos problemas
políticos e estratégicos da guerra, atribuindo a Napoleão uma atitude historicamente
falsa e desta forma não o compreendendo historicamente e fazendo isso também
por razões literárias. Tolstói, na visão de Lukács, era grande demais para deixar um
sucessor, então, quando o seu material ultrapassa o que é passível de figuração
ficcional, ele “abandona” a literatura e lida com o tema por meio de conceitos.

Verifica-se que há alguns limites que não serão ultrapassados quando se


trata de representações da luta social, e o romance histórico ambienta-se nisso. Na
esteira de Lukács: “Portanto, o que importa para o romance histórico é evidenciar,
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por meios ficcionais, a existência, o ser-precisamente-assim das circunstâncias e


das personagens históricas.” ( LUKÁCS, 2011, p. 62)

Além disso, Scott é visto como um patriota que afirma e defende o


progresso dentro da contradição da história. George finaliza seu texto reafirmando o
enquadramento da obra de Scott entre os escritores realistas: “O caminho para a
verdadeira fidelidade histórico-ficcional é, em Walter Scott, uma continuação dos
princípios de figuração dos grandes escritores realistas ingleses do séc XVIII e sua
aplicação na história.” (LUKÁCS, 2011. p. 83)

2.2 Fredric Jameson e o romance histórico possível

Para Lukács, segundo Jamenson, o que havia de mais característico no


romance histórico clássico estava presente nos trabalhos de Walter Scott por
conterem a essência desta forma narrativa, que são, a existência de personagens
fictícios ao lado de figuras históricas reais, herois medianos, apresentação de senso
da vida popular e uma visão progressista da história do homem. Para Jameson, os
romances de Scott representam o melodrama ou drama de costumes, pois que sua
narrativa se faz na dicotomia bem e mal que não está nas características do
romance histórico.

Com Jameson, o romance histórico não é apenas um drama de costumes,


nem uma representação de eventos históricos grandiosos, nem a história de
indivíduos comuns em situações de crise extrema, nem a história provada de figuras
históricas (FREDRIC, 2007, p. 192). Segundo ele o que realmente importa é que o
romance apresente uma oposição entre os planos histórico e individual, onde a
atenção se volte para o coletivo e não para o protagonista. E salienta que:

A arte do romance histórico não consiste na vívida


representação de nenhum destes aspectos em um ou outro
plano, mas antes na habilidade e engenhosidade com que a
sua intersecção é configurada e exprimida; e isso não é uma
técnica nem uma forma, mas uma invenção singular, que
precisa ser produzida de modo novo e inesperado em cada
caso e que no mais das vezes não é passível de ser repetida.
( FREDRIC, 2007 ,p. 192)
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Assim, para ele, o representante mais eficaz deste estilo seria Tolstói, com
Guerra e Paz, obra que perpassa o realismo histórico novecentista. Jameson elenca
as características do romance histórico recorrendo a Paul Recoeur, que o define
como romance cujo fio condutor são os eventos históricos paradigmáticos e que
podem ser realizados em três planos distintos: o plano existencial, o plano histórico
e o plano do tempo cosmológico e do universo, sendo que o tempo aparece como
um conector entre os planos existencial( individual) e histórico( coletivo) que
polarizam o texto.

Respondendo a pergunta: é possível um romance histórico propriamente


modernista? Jameson se envereda num paradoxo dizendo que não poderia haver
semelhante forma devido ao compromisso do modernismo com o primado da
percepção pura, que o torna incapaz de discernir sobre o plano histórico que
perpassa a narrativa. Sugere então a possibilidade da argumentação de que: “O
subjetivismo intensificado no texto modernista torna cada vez mais difícil discernir a
objetividade da dimensão histórica, quanto mais a sua irreversibilidade, a sua
autonomia em relação a todas as subjetividades individuais.” ( FREDRIC, 2007, p.
200)

Finaliza seu texto atentando para as novas possibilidades de realização do


romance histórico:

[..] podemos estar certos de que, por mais longo que seja o curso
percorrido, o nosso tempo não é nem o do fim da história, nem o do fim da
política e nem mesmo o do fim da arte, e de que no que toca ao romance
histórico a necessidade irá produzir mais invenção, de modo que
insuspeitadas novas formas do gênero inevitavelmente irão abrir seus
caminhos.” ( FREDRIC, 2007, p.203)

2.3 Perry Anderson e o romance histórico pós-moderno

Em resposta ao texto de Jameson, Anderson tece suas considerações numa


conferência apresentando-as em contraponto ao texto de Lukács. Seu foco é a
questão levantada por Jamenson da possibilidade ou não de existência do romance
histórico na contemporaneidade. Porém, não faz como Jameson, que vai até o
modernismo para pautar sua posição, mas estende a discussão entendendo que
para cada época histórica há um tipo de romance histórico muito específico.
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Acerca de Guerra e Paz, Anderson apresenta aproximações e


distanciamentos a respeito das considerações Jamesonianas. Pois para ele, o livro
mantém a dicotomia bem e mal, que caracteriza o melodrama, porém de forma bem
mais elaborada, menos direta. De acordo com Anderson, Jameson cai na armadilha
de Tolstói, pois este não percebe a estratégia do autor, que é a de apequenar os
inimigos como se eles não tivessem capacidade de fazer o mal, por isso,
desaparecessem da narrativa.

Segundo Anderson, Guerra e Paz oferece um senso de história muito fraco,


não pela incapacidade de seu autor, mas pelo momento que era de
comprometimento com a apresentação de conflitos históricos marcantes como algo
desprovido de sentido.( ANDERSON, 2007, p.210) Elenca ainda que, Guerra e Paz
surpreende pela perspicácia de Tolstói em suas observações, pelo panorama que
ele constrói e pela análise psicológica dos personagens, que recebeu influências de
Rousseau e Stendhal, expondo que Tolstói foi”[...] Implacavelmente racionalista a
dissecação de motivações e sentimento”( ANDERSON, 2007,p210)

Quanto a possibilidade da existência de romances históricos modernistas,


Anderson se põe a favor, ainda que haja um pouco de ambiguidade neste tipo de
ficção. Ele entende que o romance histórico que alcançou expressivo público leitor
na segunda metade do século XIX não atendia às características delimitadas por
Lukács, não tinha mais a vocação de construtor da nação, porém, não ofendia o
sentimento patriótico ( ANDERSON, 2007, p. 212-3).

Seguindo em sua análise, nos conduz para a assertiva de que as guerras do


séc XX levaram a um grande descontentamento em relação ao ideal bélico que
predominava no romance histórico clássico e deste modo, o romance histórico
moderno apresentaria, em sua composição, o descrédito em relação às guerras e à
narrativa heroica que predominava em textos clássicos, um afastamento do
melodrama e a presença de um imediatismo perceptivo. Anderson destaca ainda
que este romance se distanciaria do clássico pois seus autores não mais se
ancoram no senso interpretativo dos fatos, próprio de um historiador e por
quebrarem regras estéticas do realismo (ANDERSON, 2007, p. 214). Sendo assim,
o romance histórico modernista é duas vezes histórico: uma pela questão do tema
abordado e outra por ser um objeto cultural de uma época.
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Para Lukács o romance histórico estava sustentado no progresso, contudo,


para a versão moderna deste tipo de romance isso não mais se sustenta. Verifica-se
a insurgência de um pessimismo histórico, em que a crítica ao Estado-nação se
torna um dos temas do romance, predomina também o colapso social e moral e o
romance histórico começa então, segundo Anderson, a entrar em decadência, não
fosse pela publicação em 1951, por Marguerite Yourcenar, de seu Memórias de
Adriano, que retoma o gênero em questão.

Se para Jameson, no dizer de Anderson, o pós-modernismo é um regime


estético de “ uma época que tinha se esquecido de como pensar historicamente”
( ANDERSON, 2007, p.216) para este último, é nesta etapa que ocorre a retomada
do romance histórico, porém, com uma reviravolta radical que despreza as regras
elaboradas por Lukács e as inverte. Cita então as características do romance
histórico pós-moderno, que seriam: “interconexões entre o tempo passado e o
presente, autor figurando dentro da própria ficção, figuras históricas ilustres
apresentadas como personagens centrais, criação de situações contrafactuais,
anacronismos e finais alternativos. ( ANDERSON, 2007, p. 217)

Perry Anderson lança uma indagação: será que as formas pós-modernas do


romance histórico são efetivamente universais hoje em dia? Lembra-nos aí que
nenhum período estético é homogêneo, e alega que prevalecem as diferenças,
ainda mais pelo fato deste gênero narrativo ter-se tornado global, da mesma forma
que o debate sobre o pós-modernismo. Em resumo, ainda que o romance histórico
possa figurar como um fenômeno global, são globais também suas diferenças.

O historiador finaliza seu texto expondo a Jameson um impulso possível


para a recriação do romance histórico lançando mão da imagem benjaminiana do
'anjo da história':

O anjo da história está se distanciando de algo em que fixa a vista. “onde


nós vemos uma cadeia de acontecimentos, ele vê uma catástrofe única, que
acumula incansavelmente ruína sobre ruína e as dispersa a nossos pés. Ele
gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar os fragmentos”. Parte
do impulso do romance histórico contemporâneo pode também estar aqui.
(ANDERSON, 2007, p. 219-20).
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a apresentação da ideias e propostas de cada autor para uma mesma


questões, tende-se a visualizar sempre novas questões que emergem quando se
lida com a história. Temos de um lado Lukács com sua teoria de um romance
histórico, cujo maior representante é Walter Scott, que segundo George Sand apud
Lukács “[...] é o escritor do camponês, do soldado, dos proscritos, do artesão.”
(2011,p. 67-8). Isso pode ser verificado em suas obras que tratam de uma certa
simplicidade no modo de contar, de forma que ao ler, o camponês pode se identificar
facilmente com os personagens, inclusive com o heroi, que não é dotado de forças
supremas, é mediano e terreno. Scott trabalha bem com a contradição, entendendo
que apesar das divergências entre saxões e normandos, o progresso era eminente e
ele defende este progresso. Lukács o enquadra como uma continuação do romance
realista, por retratar tão bem o curso da história e por trazer novos recursos de
atualização do romance.

Segue-se a conferência de Jameson que questiona o que é possível ao


romance histórico, colocando a obra de Scott num patamar de drama de costumes
que trabalha sobre a dicotomia de bem e mal, não devendo ser considerado um
representante fiel do romance histórico, em seu entendimento. Destaca que o que
realmente importa é que o romance apresente uma oposição entre os planos
histórico e individual e elenca Guerra e Paz, de Tolstói como representante mais
eficaz deste tipo de romance. Depois discorre sobre a impossibilidade de existência
de um romance histórico moderno pela incapacidade deste movimento de discernir
sobre o plano histórico tendo em vista seu alto grau de subjetividade.

Em resposta, o historiador Perry Anderson conferencia sobre a existência de


romance histórico na contemporaneidade em contraponto com a teoria de Lukáks.
defende que para cada época histórica há um tipo de romance histórico muito
específico. A repeito de Guerra e Paz, diz que este mantém a dicotomia bem x mal,
porém de maneira mais elaborada e que o livro oferece um senso de história muito
fraco. Elenca ainda pontos positivos de Tolstói pela construção dos panoramas da
época e pela análise psicológica das personagens.

Anderson é favorável a existência de um romance histórico modernista e


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arrisca possíveis característica para o que nomeia de romance histórico pós-


moderno, finalizando com uma visão benjaminiana de que possivelmente o escritor
de romances históricos contemporâneo teria que seguir o ' anjo da história' que se
fixa no todo, enxergando o grande conflito por trás das pequenas ruínas da história.

Os três autores apesar de possuir divergências quanto ao representante


mais certeiro para o romance histórico, contudo, se aproximam no que tange a
algumas características deste estilo literário, como a oposição entre os planos
histórico e individual e a atenção voltada mais ao coletivo e não ao protagonista.

Os dois conferencistas acreditam ser possível a continuação do romance


histórico em diferentes épocas, sofrendo uma espécie de atualização de acordo com
as necessidades da sociedade em que se enquadra, sendo assim, a forma definida
por Lukács sofre alterações.

O romance histórico chega então, ao que Anderson define como pós-


moderno, com características próprias, contudo, conservando o seu caráter
dinâmico e representativo da história, com suas lutas e contradições.
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4. REFERÊNCIAS

ANDERSON, Perry. Trajetos de uma forma literária. Trad. de Milton Ohata. Novos
estudos CEBRAP, São Paulo, nº 77, 205-220, 2007.

JAMESON, Fredric. O romance histórico ainda é possível? Novos Estudos -


CEBRAP, 2007, vol.n.77, p.185-203.

LUKÁCS, G. O romance histórico. Tradução Rubens Enderle. São Paulo:


Boitempo, 2011.

SCOTT, Walter. Ivanhoé. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

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