Você está na página 1de 2

A Soberania e a Supranacionalidade nos Processos da integração Regional

Introdução

Este trabalho em apreço tem como objetivo geral debruçar sobre a soberania e a
supranacionalidade nos processos de integração

É relevante realçar que desde o século XIX um fenômeno político-econômico registou


desenvolvimentos significantes nas relações internacionais sendo que o período da globalização
culminou com a criação de blocos econômicos regionais.

Fundamentação teórica

A soberania e a supranacionalidade nos processos da integração regional

A soberania é um atributo político do Estado que justificaria o próprio poder estatal, outrora
nascido do povo, do exercício do poder político popular e não mais um atributo amorfo da
configuração do Estado, e é importante na formação do Estado nacional.

Após ao conceito acima ilustrado é relevante elucidar que para que os processos em si de
integração sejam concretizados há em desde modo, a obrigatoriedade de criação de órgãos
supranacionais que terão que regular as relações existentes entre vários Estados membros em
determinadas áreas ou seja matérias seja elas relativas a política externa da comunidade de países
com outros Estados não membros passando a ter políticas locais que visão adequar aos fins
pretendidos nessa integração.

Segundo CAMPOS (2004:261)” a supranacionalidade estaria focalizada entre dois períodos: o


individualismo internacional e a federação dos Estados, sendo que está última é a conformação
de um super Estado dotado de soberania caracterizado pela independência em relação aos
governos dos estados-membros, pela actuação em acordo com as limitações que lhe forma
impostas.

Entretanto, a criação de organismos supranacionais de integração, no caso em concreto dos


blocos econômicos reafirmam o poder soberano dos Estados que se integram em relação a uma
comunidade internacional. E há que realçar que na soberania compartilhada os Estados membros
não renunciam a sua soberania.
Sendo assim, na integração regional existe um fator componente do fenômeno econômico e
político que este último muitas vezes vai ao encontro e sobrepõe aos interesses econômicos em
prol de um objetivo comum.

Conclusão

Pode se concluir que a soberania seria um atributo político do Estado que justificaria o próprio
poder estatal.

Deste modo, para que os processos em si de integração sejam concretizados há em desde modo, a
obrigatoriedade de criação de órgãos supranacionais que terão que regular as relações existentes
entre vários Estados membros em determinadas áreas.

Contudo, a criação de organismos supranacionais de integração, no caso em concreto dos blocos


econômicos reafirmam o poder soberano dos Estados que se integram em relação a uma
comunidade internacional.

Bibliografia

1. MOTA DE CAMPOS, João. Manual de Direito Comunitário. 4ª ed. Lisboa: Fundação


Calouste Gulbenkian, 2004.
2. LUIGI, Ricardo; PENNAFORTE, Charles, Manual de Integração Regional: A
Integração Global do Continente Africano.

Você também pode gostar